DIREITO PENAL PIETRO PONTO 1: CRIMES CONTRA A PESSOA PONTO 2: HOMÍCIDIO (CONTINUAÇÃO), MODOS OU FORMAS DE MATAR. PONTO 3: INFANTICÍDIO DIREITO PENAL

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1 1 DIREITO PENAL DIREITO PENAL PONTO 1: CRIMES CONTRA A PESSOA PONTO 2: HOMÍCIDIO (CONTINUAÇÃO), MODOS OU FORMAS DE MATAR. PONTO 3: INFANTICÍDIO Art. 121, 2º, inc. IV CP 1 MODOS OU FORMAS DE MATAR: 1º - EMBOSCADA: é a tocaia, espreita, ou seja, o agente se esconde para surpreender a vítima, agindo de forma premeditada, aguardando, sempre, de forma oculta a passagem dela, de forma a surpreendê-la com o ataque indefensável. É a espera dissimulada por um local onde a vítima, obrigatoriamente, irá passar. Na emboscada, o agente aguarda, obrigatoriamente, escondido, a passagem da vítima desprevenida, que é surpreendida. Trata-se de um ataque sempre premeditado, planejado com antecedência. É a forma mais covarde da ação humana criminosa. 2º - DISSIMULAÇÃO: a vítima é enganada, surpreendida. Rompe-se uma relação de intimidade que existia entre a vítima e o autor do fato. Utiliza um ardil dificultando a defesa do ofendido. retirada de uma capacidade da vítima. 3º - TRAIÇÃO: trata-se da quebra/rompimento de uma relação verdadeira de confiança. (a vítima não espera que determinada pessoa vá matá-la, exemplo, filho que mata mãe). HOMICÍDIO DE MULHER GRÁVIDA como tipifica o homicídio contra mulher grávida? Homicídio e aborto em concurso formal impróprio se o feto veio a falecer fora do ventre. 4º - OUTRO RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO: significa um tipo penal aberto, ou seja, uma analogia que deve guardar semelhança com as demais figuras do tipo penal a fim de dificultar ou tornar impossível a defesa do ofendido. Tiro nas costas não significa a mesma coisa que tiro pelas costas, este último é o que qualifica o crime. Superioridade de armas, por si só não qualifica o crime que tornou impossível ou dificultou a defesa da vítima. Matar uma pessoa embriagada, por si só, não qualifica o crime, tudo depende se o agente sabe que a vítima estava embriagada, provocou embriaguez na vítima para tanto, do contrário não vai haver essa qualificadora. Dificulta é uma coisa, impossibilitar é outra. V CONEXÃO HOMICÍDIO QUALIFICADO PELA CONEXÃO: a qualificadora do inc. V ocorre para assegurar a ocultação, execução, impunidade ou a vantagem de outro crime. Trata-se de um crime de homicídio praticado por conexão teleológica ou consequencial em relação a outro crime. Não confundir com a conexão ocasional em que o agente mata a vítima, no mesmo contexto temporal, com outro crime, apenas para cometê-lo, sem qualquer vínculo com o homicídio. É o caso do agente, que comete homicídio com dolo de matar e no mesmo contexto subtrai o relógio da vítima. 1 Art 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 2 Se o homicídio é cometido: IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

2 AIDS E TIPIFICAÇÃO: sujeito que, dolosamente, transmite HIV recente decisão do STJ entendeu que a transmissão consciente do vírus HIV caracteriza o delito previsto no art. 129, 2º, inc. II, CP 2, ou seja, lesão corporal, conforme a 5ª turma do STJ, HC nº PARTICIPAÇÃO EM SUICÍDIO: ART. 122 CP Induzir, instigar e auxiliar alguém ao suicídio: 1º - INDUZIR plantar, criar uma ideia até então inexistente. 2º - INSTIGAR reforçar uma vontade que já existe. Significa estimular. 3º - AUXILIAR colaborar, materialmente, com os atos de suicídio. Induzir e instigar são formas de participação moral, ao passo que auxiliar é forma de participação material. Trata-se de um crime de conduta múltipla alternativa ou também chamado de tipo misto alternativo, ou seja, praticadas mais do que uma conduta contra a mesma vítima e no mesmo contexto temporal haverá crime único. Essa pluralidade de condutas deverá ser sopesada no art. 59 do CP 3. Esse crime prevê, como sujeito passivo, uma vítima determinada. Somente haverá o crime do art. 122 CP, se for para vítima determinada. A conduta que visa ao suicídio coletivo, a vítimas indeterminadas não é crime é fato atípico. No crime quem precisa realizar a conduta homicida é a vítima. A conduta do sujeito ativo jamais poderá consistir em qualquer ato de matar. Se o sujeito reduza a capacidade de entendimento da vítima o autor não responderá por auxílio e sim pelo próprio homicídio AUTORIA MEDIATA por ausência de capacidade de culpa. Mas depende da prova que se fará. Cuidar... O tipo penal exige que a vítima tenha sofrido, pelo menos, lesão corporal de natureza grave. Se for menos do que isso o fato é atípico. DUAS POSIÇÕES A RESPEITO DO TEMA da possibilidade ou não de participação de suicídio na forma tentada: 1ª premissa lesão corporal de natureza grave e morte são condições objetivas de punibilidade no crime de participação em suicídio. 2ª lesões corporais de natureza grave e morte são elementares do crime do art. 122 CP, e por isso, há essa discrepância entre caber ou não participação. 3ª - A doutrina majoritária entende que não cabe tentativa de participação em suicídio. Não cabe porque a participação já está consumada com o apoio moral ou material. Se acontecer a conduta do sujeito ativo, mesmo quando houver lesão corporal de natureza grave a vítima, já 2 2Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. 2 Se resulta: II - enfermidade incurável; 3Art O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

3 estará consumada a participação em suicídio, pois o que se puni é a conduta do sujeito ativo que, ocorre, ou não ocorre. Se exige um resultado mínimo. César Roberto Bitencout posição minoritária - entende que cabe tentativa de participação em suicídio, quando houver lesão corporal de natureza grave, consumando-se o crime somente com o resultado morte. Trata-se de uma tentativa qualificada, pois o próprio tipo penal já prevê a pena do crime tentado. Trata-se de um crime de participação necessário, pois se exige duas condutas, uma do sujeito ativo e outra do sujeito passivo, obrigatoriamente. Trata-se de um crime de participação necessária. Existe participação em suicídio culposa se resulta de uma brincadeira? Fato atípico, mas Damásio entende que responderá o agente por homicídio culposo. NO CRIME DE PARTICIPAÇÃO DE HOMICÍDIO é preciso que o ofendido possua, ainda que pouca capacidade de discernimento, de entendimento. Do contrário, caracterizar-se-á homicídio por meio de autoria MEDIATA. EX: narcotização, embriaguez absoluta, criança de tenra idade. Art. 122, único, inc. I (motivo egoístico) e II CP 4 quando a pena é duplicada. I motivo egoístico esses casos são caracterizados, quando, por exemplo, um irmão mata o outro para ficar com herança, com seguro. Quando um sócio estimula o outro sócio a se matar para que fique com a empresa. Geralmente, ligado à vaidade, finanças. II se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa a sua capacidade de resistência: com relação à expressão menor, a doutrina diverge a respeito da idade. Damásio de Jesus, Fernando Capez e Cesar Bitencout entendem que a majorante vai incidir em relação à vítima com idade entre 14 e 18 anos. Abaixo de 14 anos será homicídio por autoria mediata. Outra corrente sustenta que não se deve tabelar pela idade. É imprescindível que se verifique o caso concreto. - CASOS CONCRETOS: é possível participação em suicídio, por omissão, quando a pessoa não tem obrigação de impedir o resultado? Prevalece o entendimento no sentido de que não é possível essa participação. Caberá a participação em suicídio, por omissão, quando a pessoa tem a obrigação de impedir o resultado. Nesse contexto, que a pessoa tem obrigação de impedir o resultado, o sujeito ativo poderá responder pelo crime de homicídio. 1º - greve de fome: sistema prisional, por exemplo, médico tem o dever de zelar pela saúde e pela vida dos grevistas podendo esse médico responder por homicídio. Se o médico agir, ele pratica constrangimento ilegal? Art. 146, 3º, CP 5. Não haverá crime. O mesmo se diga em 3 4Art Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Parágrafo único - A pena é duplicada: Aumento de pena I - se o crime é praticado por motivo egoístico; II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 5Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

4 relação às testemunhas de Jeová, que negam transfusão de sangue, cuja negativa decorre de motivos religiosos, e quando não houver outro meio de salvar o paciente, não há óbice que o médico haja, e nesse caso o médico não estará praticando ato ilícito. Os parentes que não admitirem a ação do médico responderão por omissão imprópria. Segue-se o princípio da proporcionalidade. GÊNERO SUICÍDIO A DOIS duelo americano ou conhecimento como roleta russa: o sobrevivente responde por participação em suicídio, pois instigou a vítima ao suicídio, se, no entanto, algum dos contendores foi coagido a participar do evento, sobrevivendo o coator, responderá por homicídio doloso. Pacto de morte ou suicídio a dois 1º: duplo suicídio o eventual sobrevivente responderá por homicídio quando tiver praticado ato executório. No entanto, o sobrevivente que apenas tiver praticado o ato de induzir, instigar ou auxiliar o seu parceiro responderá pelo crime do artigo 122 CP. Se nenhum deles morrer, aquele que realizou atividade executória contra o parceiro responderá por tentativa de homicídio e aquele que ficou somente na contribuição/colaboração, responderá pela tentativa qualificada, se tiver havido ao menos lesão corporal de natureza grave. A e B trancam-se em quarto, hermeticamente, fechado. A abre a torneira do gás, B sobrevive. Nesse caso, B responde por participação em suicídio. Caso 2 o sobrevivente é aquele que abriu a torneira de gás. O que sobreviveu responde por homicídio porque praticou ato executório abriu a torneira. Caso 3 os dois abrem a torneira de gás, não se produzindo qualquer lesão, em virtude da pronta intervenção de uma terceira pessoa. Ambos responderão por tentativa de homicídio, pois ambos praticaram o ato de abrir a torneira de gás. Caso 4 suponha-se que uma terceira pessoa abra a torneira de gás e que A e B acabe se salvando não se produzindo qualquer lesão de natureza grave, ou seja, para A e B a conduta é típica, esse terceiro que praticou o ato responderá por dupla tentativa de homicídio. Caso 5 A e B sofrem lesão de natureza grave, sendo que B não abriu a torneira de gás, A responde por tentativa de homicídio e B por participação em suicídio. INFANTICÍDIO: art CP o homem pode ou não ser coautor nesse crime? Sim. É crime próprio admitindo coautoria ou participação. Se a mulher erra a criança e mata outra, comete infanticídio igualmente. É homicídio privilegiado tornando esse crime um pouco mais brando. Trata-se de uma espécie de homicídio que por política criminal que o legislador tipificou separadamente e de forma mais benéfica. A elementar do tipo é influência do estado puerperal, sendo o fator que provoca o deslocamento da tipicidade. Estado puerperal significa um estado fisiológico e que de forma imprescindível acarrete uma modificação psíquica devendo ser significativa na mãe. Esse estado puerperal deve levar a mãe ao impulso de matar o próprio filho durante o parto ou logo após. É imprescindível, que 4 Aumento de pena 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida; II - a coação exercida para impedir suicídio. 6 Art Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.

5 haja nexo causal entre o Estado psíquico e a conduta praticada contra o próprio filho. O tempo de duração desse Estado é muito relativo e depende de perícia. Se a mãe, sob a influência do Estado puerperal, matar outra criança, recém-nascida haverá erro de tipo sobre a pessoa, respondendo a mãe por infanticídio putativo. A mãe, que sob a influência do Estado puerperal provoca a morte culposa do próprio filho recém-nascido, por qual crime responde? Duas correntes: como não existe infanticídio culposo o fato é atípico, e segunda corrente, que é majoritária, diz que a mãe responde por homicídio culposo. PRINCIPAL PROBLEMA DO INFANTICÍDIO diz respeito ao CONCURSO DE PESSOAS trata-se de um crime próprio, portanto cabe coautoria e participação, desde que tenha conhecimento da elementar. A) a mulher mata sob a influência do estado puerperal e o homem auxilia a mulher. B) o homem e a mulher executam o tipo penal, ambos serão coautores do crime de infanticídio. C) o homem mata e a mulher auxilia, ou seja, o homem é autor e a mulher participa, conforme teoria monista, na denúncia o MP narrará um homicídio e a participação seguirá a tipificação, mesmo que a mulher esteja no estado puerperal. Mas como fica a pena da mulher que está no estado puerperal? A mulher responde por homicídio, mas a pena será correspondente ao infanticídio. 5

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