Constrangimento Ilegal

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1 Constrangimento Ilegal Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Elementos do tipo - O crime de constrangimento ilegal é a proteção do Direito Penal ao Princípio da legalidade (art. 5, II, da CF). - Constranger significar impedir ou limitar a liberdade de alguém; - Mediante violência ou grave ameaça ou depois de lhe haver reduzido por qualquer outro meio a capacidade de resistência da vítima o último meio é a chamada violência imprópria. Ex. Embriagar outra pessoa para fazê-la tirar a roupa. - fazer algo que a lei não manda ou deixar de fazer algo que a lei permite. - Ex. Obrigar a pessoa a fumar, a cuidar de um cachorro, deixar de ir à escola. - A extorsão difere do constrangimento ilegal porque pressupõe intenção de lucro indevido. - Estupro e atentado violento ao pudor. Quando a mulher obriga o homem a ter com ela conjunção carnal, pratica constrangimento ilegal, porque o sujeito ativo do crime de estupro é somente o homem. - Trata-se de tipo subsidiário que se configura se não for verificado crime mais grave. Ex.: artigos 158; 161, inciso II; 213, todos do Código Penal. - A competência é do JECrim. - Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. - Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. - Objeto Jurídico: A liberdade individual - Objeto Material: A pessoa que sofreu o constrangimento. - Elemento subjetivo : é o dolo - Classificação: Comum, material, de dano.

2 - Momento Consumativo: Ocorre quando a vítima deixar de fazer algo que a lei permite ou a faz aquilo que ela não manda. Tentativa: é admissível Causas de Aumento de Pena: O 1.º do artigo 146 dispõe que as penas serão aplicadas cumulativamente e em dobro nas seguintes hipóteses: Se para a execução do crime reúnem-se mais de 3 pessoas; -No roubo são apenas 2 ou mais agentes. Se há emprego de armas: própria ou imprópria. Próprias são todos os instrumentos normalmente usados para ataque e defesa; impróprias são todos os instrumentos que, embora não utilizados para esse fins, têm aptidão ofensiva. Em caso de arma de brinquedo, não configura. Em 2001 o STJ revogou a súmula 174. Segundo o STF, a perícia técnica não é imprescindível. (HC 96099). Foram vencidos Gilmar Mendes, Cézar Peluso e Eros Grau, para quem a perícia deveria ser indispensável. Segundo o STF, a pena aumenta ainda que a arma esteja desmuniciada, pois a arma de fogo pode ser instrumento contundente, podendo gerar lesões graves. - O 2.º do artigo 146 traz uma hipótese de concurso material se da violência resultarem lesões corporais em que o agente responderá pelos dois crimes. Na realidade, há concurso formal, mas a lei manda somar as penas. Caso haja apenas vias de fato, este estará absorvida pelo constrangimento. Causas especiais de exclusão da tipicidade O 3.º do artigo 146 diz que não haverá crime: I - na realização de intervenção médica ou cirúrgica, ainda que contra a vontade do paciente ou seu representante, se justificada por iminente risco de vida; II na coação empregada para impedir suicídio. Destaques:

3 A utilização de violência ou de grave ameaça, para obtenção de confissão ou declaração, constitui crime de tortura (artigo 1.º, inciso I, a, da Lei n /97) e não constrangimento ilegal. Quem empregar violência ou grave ameaça para obrigar a vítima a cometer um crime,responderá pelo crime (autoria mediata) e pelo constrangimento ilegal em concurso formal impróprio.

4 Ameaça Artigo 147 do Código Penal Art Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio, de causar-lhe mal injusto e grave. Pena: detenção de 1 a 6 meses ou multa Elementos do tipo O crime de ameaça pode ser praticado por palavra, escrito, gesto ou qualquer outro meio simbólico. Ex. de qualquer outro meio, vizinho que manda o passarinho morto para o desfeto. Nucci e Grecco entendem que o mal tem que ser futuro, se for atual, é início de execução de um crime. Já para Damásio, pode ser atual ou futuro. Se o mal for atual, pode configurar constrangimento ilegal. Ex. cale a boca senão eu os mato. O mal a ser provocado tem de ser injusto, grave e verossímil. Mal grave é aquele que atinge um bem jurídico relevante. Se a vítima não teme, não haverá crime. O mal injusto configura elemento normativo, dependendo da análise do juiz, caso a caso. Caso o agente ameace de executar dívida, não haverá crime porque a ameaça é justa. Verossímil é a promessa de mal capaz de ser cumprida. Ex. espero que o céu caia sobre sua cabeça Não é necessário que o agente queira concretizar o mal prometido à vítima, porque a intenção é de amedrontá-la; no entanto, deve ser possível cumprir a ameça, caso contrário, ela deixa de ser verossímil. A ameaça condicional pode representar um constrangimento ilegal. Ex. se você voltar para escola, eu o mato P.: Se o agente estiver embriagado ou tomado por ira, há crime? R.: Existem 2 correntes: Não há crime, pois a ameaça deve causar fundado temor à vítima;

5 Há crime, pois o artigo 28 do Código Penal estabelece que a embriaguez e a emoção não excluem o crime. Posição do TJDFT. Segundo Grecco, depende do teor da ameaça, se for capaz de causar temor na vítima, há o crime. Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa - Sujeito Passivo: Qualquer pessoa, desde que tenha capacidade de entendimento do anúncio do mal injusto e grave que lhe será feito. - Objeto jurídico: A liberdade individual; - Objeto material: A pessoa que sofreu a ameaça. - Elemento subjetivo: é o dolo. O animus jocandi exclui o dolo. Não é preciso a intenção de cumprir a ameaça, apenas o de incutir medo à vítima. - Momento Consumativo: Ocorre com a realização do ato ameaçador, independentemente de a vítima se sentir receosa. - Classificação: Comum, formal, de dano. - Tentativa: É admissível apenas na forma plussubsistente. Destaques: É crime de ação penal pública condicionada à representação. Trata-se de tipo subsidiário fica sempre absorvido quando o fato constituir crime mais grave. Ex. Estupro, roubo. Segue o rito da Lei n /95 JECrim.

6 Seqüestro ou Cárcere Privado Privar alguém de sua liberdade mediante seqüestro ou cárcere privado. Pena: reclusão de 1 a 3 anos. Elementos do tipo Privar alguém de sua liberdade retirar liberdade de alguém. Diferença entre seqüestro e cárcere privado: No seqüestro, a vítima tem a possibilidade de andar. Está, por exemplo, em um galpão, em uma casa ou quarto. No cárcere privado, não há possibilidade de a pessoa se movimentar. Exemplos: é amarrada em uma árvore, colocada no porta-malas de um carro etc. Trata-se de tipo subsidiário, será aplicado sempre que a infração não constituir crime mais grave. Importa na privação da liberdade de ir e vir de alguém. Difere da extorsão mediante seqüestro porque, nessa, a privação da liberdade tem como finalidade a obtenção de uma vantagem econômica, não prevista no delito do artigo 148do Código Penal. O delito descrito no artigo 148 do Código Penal é crime permanente, o que possibilita a prisão em flagrante a qualquer momento. Não é requisito que a vítima seja levada a um local; pode não haver deslocamento, mas mera retenção. Sujeito Ativo: Qualquer pessoa - Sujeito Passivo: Qualquer pessoa - Objeto Jurídico: A liberdade individual - Objeto Material: A pessoa que sofreu a privação da liberdade - Elemento subjetivo: é o dolo - Momento Consumativo: Ocorre com a privação da liberdade da vítima. Não há necessidade de que a vítima seja removida, ela pode ser encarcerada em sua própria residência. - Classificação: Comum, material, permanente. - Tentativa: A tentativa é possível, desde que o sujeito não consiga privar a vítima da liberdade - Qualificadoras:

7 - O 1.º do artigo 148 dispõe que a pena é de 2 a 5 anos de reclusão se: - I - o agente é cônjuge ou companheira, ascendente ou descendente da vítima ou maior de 60 anos; - II - o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital, podendo ser cometido por qualquer pessoa, inclusive o médico; - III a privação da liberdade dura mais de 15 dias; - IV se o crime é cometido contra menor de 18 anos; - V se o delito é praticado com fins libidinosos. (substituiu o antigo crime de rapto). - Caso haja atos libidinosos, o autor responderá por seqüestro em concurso material com o crime sexual. - Pelo 2.º do artigo em exame, a pena será de reclusão de 2 a 8 anos se: - resultar à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral. Exemplo: ficar privada de comida, água, condições mínimas de higiene etc. - Se a vítima sofrer lesão grave ou morrer em razão dos maus-tratos, o agente responderá por lesão corporal grave ou homicídio em concurso material com o crime de seqüestro (simples). Serão aplicadas as penas dos dois crimes autônomos, mas sem a qualificadora do parágrafo em questão para não haver bis in idem. - Destaques: - Caso haja o consentimento da vítima, exclui a antijuridicidade. Ex. BBB, desde que tenha a vítima capacidade para consentir e que o consentimento seja prévio. A liberdade é um bem disponível. - Se o sequestro por um curto período para garantir o objeto do roubo ou para a fuga é utilizado para fins de roubo, é roubo qualificado art. 157, 2, V do CP. Se o sequestro perdurar por um longo tempo, haverá concurso material de roubo com sequestro. - Se durante o sequestro, houver um lei aumentando as penas, aplica-se a nova lei. Súmula 711 do STF.

8 Redução a condição análoga à de escravo Art Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 1 o Nas mesmas penas incorre quem: I cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; II mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. -Elementos do tipo: - Para a sua configuração precisa: a) Submeter o trabalhador a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva; b) Sujeitar o trabalhador a condições degradantes de trabalho; c) Restringir, por qualquer meio, a locomoção do trabalhador em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto; d) Cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; e) Manutenção de vigilância ostensiva no local de trabalho ou apoderamento de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho - Sujeito Ativo: o empregador e seus prepostos. - Sujeito Passivo: Empregado em qualquer relação de trabalho. - Elemento subjetivo : É o dolo - Elemento subjetivo específico do tipo: só há no 1 com o fim de retê-lo no local de trabalho - Objeto Jurídico: A liberdade individual - Objeto Material: A pessoa que sofreu a privação da liberdade

9 - Classificação: Bipróprio, material, de dano, permanente. - Momento Consumativo: Ocorre com a perda de liberdade de ir e vir - Tentativa: é possível, mas de difícil configuração.

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