UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ADESTRAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES POLICIAIS: UM ESTUDO DE CASO ELBER VICTOR GOMES DA COSTA AREIA PB JUNHO 2016

2 ELBER VICTOR GOMES DA COSTA ADESTRAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES POLICIAIS: UM ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Zootecnia Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Zootecnia Orientador: Professor MSc. Vinícius de França Carvalho Fonsêca AREIA PB JUNHO 2016

3 ELBER VICTOR GOMES DA COSTA ADESTRAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES POLICIAIS: UM ESTUDO DE CASO Banca examinadora Professor MSc. Vinícius de França Carvalho Fonsêca - CCA UFPB Orientador Professor Dr. Edílson Paes Saraiva - CCA UFPB Examinador MSc. Severino Guilherme Caetano Gonçalves dos Santos - CCA UFPB Examinador LOCAL, / / AREIA PB JUNHO 2016

4 DEDICATÓRIA Dedico esta vitória primeiramente ao Pai Celestial que não me esquece nem por um segundo e está sempre abençoando minha vida. Sou grato ao Senhor por nunca desistir de mim.... em espírito e em verdade; que vivais rendendo graças diariamente pelas muitas misericórdias e bênçãos que Ele vos concede. Alma 34:38. À minha querida mãe Maria Vanusia Gomes Leite, dedico esta conquista, pelo seu carinho, pelos puxões de orelha, por sempre me ensinar a andar no caminho certo e por seu amor. Tudo aquilo que sou, ou pretendo ser, devo a um anjo: minha mãe. Te amo. Ao meu velho coroa Elenildo Pessoa da Costa, muito obrigado pai por tudo e por estar sempre ao meu lado. Te amo. À minha namorada Kivya Marcionilla Palmeira Damasceno, dedico esta conquista, por sempre estar comigo, me ajudando a levantar quando caio, por aguentar minhas chatices, por me dar conselhos, pelas conversas, beijos e abraços. Escolha o seu amor e ame sua escolha. Amo você. Aos meus amigos Danillo Marte, Yasmim Santos, Cazuza Moura e Yohana Corrêa. Vocês não são apenas meus amigos, são meus irmãos, não são de sangue mas de coração. Ao meu orientador e amigo cumpade Vinícius Fonsêca, dedico a você. Não teria conseguido sem sua ajuda. Esta conquista não é só minha, esta conquista é nossa.

5 AGRADECIMENTOS Este trabalho representa o culminar de alguns anos até minha formação e, simultaneamente, o início de uma nova e importante etapa de minha vida. Estou feliz e tenho muito a agradecer ao contemplar este ciclo. Peço licença para ser um tanto sentimental. Ao Pai Celestial, sou grato por todo seu amor por mim, por me fazer vivenciar momentos de conquista como este e por sempre me ajudar nos momentos de dificuldades, tornando sempre meu jugo suave e meu fardo leve. À minha mãe Maria Vanusia pelo apoio, esforço, algumas pisas e por seu amor, sem você eu não chegaria até aqui, muito obrigado. Ao meu pai Elenildo, por todo seu amor e dedicação, e por sempre mostrar o caminho certo, obrigado coroa. À minha melhor amiga e namorada Kivya Marcionilla, muito obrigado por tudo, por seu grande amor, apoio, por sempre me ajudar, pelos momentos felizes juntos e por ser o meu porto seguro, principalmente nos momentos difíceis. À minha grande amiga e cunhada Carol Diniz rirri rsrs, pelos momentos engraçados, boas conversas e risadas compartilhadas. Ao meu orientador e amigo professor Vinícius Fonsêca, por ter apoiado e acreditado na ideia do trabalho, por ter confiado e me ajudado a realizá-lo, pela paciência, injeções de ânimo e troca de ideias, meus sinceros agradecimentos. Também aos meus amigos, professor Edilson Paes Saraiva e Guilherme Caetano, muito obrigado pela participação e excelente contribuição na minha banca de defesa. Minha gratidão aos meus companheiros e grandes amigos Danillo Marte, Yasmim Santos, Yohana Corrêa e Cazuza Moura, por termos vivenciados muitas lutas e vitórias juntos nesses cinco anos de curso, esta é apenas mais uma das diversas que ainda estão por vir. Um dia vamos olhar para trás e lembraremos desses momentos que passamos juntos; que nunca esqueçamos deles. Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito. A todos da minha turma , por cada momento feliz e pelas ajudas de cada um nos momentos de sufoco, a todos meu muito obrigado.

6 Aos meus amigos do bloco 3 favela, sou grato pelos bons e felizes momentos que passamos juntos, as bagunças, leseiras e as boas conversas. A todos vocês Rafael Luã, Natan Guerra, Ricardo Medeiros, Davi Oliveira, Vital Henrique, André Spinosa, José Luiz Carneiro, meus sinceros agradecimentos. Ao meu amigo Wellyson Magno, meu amigo cumpade de longa data e aos meus amigos Filipe Barbosa, Rosil Rodrigues, Luender Lima, meus agradecimentos. Minha gratidão a todos os professores que durante esta minha jornada tive a honra de conhecer, ser aluno e amigo, se não fosse por vocês eu não conseguiria chegar tão longe. Minha sincera gratidão por tudo. Quero aproveitar e agradecer também a toda a equipe da 2º Cia., Bope canil da Polícia Militar. Agradecer em especial ao Capitão Deuslânio e Tenente Sobral por abrir as portas e permitir que eu realizasse o trabalho, ao Sargento Barbosa pela sua grande ajuda, dedicação, atenção e por sempre tirar minhas dúvidas, ao Sargento Ricardo por me ajudar no trabalho. À todos vocês, meu muito obrigado.

7 Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. 2 Timóteo 4:7

8 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... 9 LISTA DE FIGURAS RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Evolução e domesticação dos cães (Canis familiaris) O comportamento animal: Experiência, aprendizagem e cognição Capacidade de aprendizagem Base teórica para o adestramento: Como os cães aprendem? Reforço positivo e negativo Punição positiva e negativa Adestramento de cães: Técnicas e métodos utilizados Ferramentas utilizadas no treinamento de cães Frequência e duração dos treinos Principais raças de cães utilizadas em atividades policiais Pastor Alemão Pastor Alemão (linhagem de trabalho) Pastor Belga Rottweiler Labrador Retriever Os cães e a atividade policial Detecção de drogas e explosivos Guarda, proteção e patrulhamento Bem-Estar de cães MATERIAL E MÉTODOS Local e período de realização do estudo Instalações e manejo Avaliação do bem-estar dos cães Adestramento e relação adestrador X animal RESULTADOS E DISCUSSÃO Avaliação subjetiva das condições de bem-estar dos cães Adestramento e relação adestrador x animal CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 49

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Efetivo canino, raças e suas respectivas funções...35 Tabela 2. Composição nutricional das rações utilizadas no canil para cães adultos e filhotes...37 Tabela 3. Questionário aplicado ao treinador...39

10 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Diagrama exemplificando o aprendizado pelo condicionamento clássico...19 Figura 2. Diagrama sobre as diferenças pontuais entre reforço (positivo e negativo) e punição (positiva e negativa)...23 Figura 3. Cão da raça Pastor Alemão...26 Figura 4. Cão da raça Pastor Alemão linhagem de Trabalho...27 Figura 5. Cão da raça Pastor Belga Malinóis...27 Figura 6. Cão da raça Rottweiler...28 Figura 7. Cão da raça Labrador Retriever...29 Figura 8. Planta baixa simples das principais instalações do canil...36

11 11 RESUMO DA COSTA, ELBER VICTOR GOMES. ADESTRAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES POLICIAIS: UM ESTUDO DE CASO. UFPB, 2016, 51 p, Monografia (Graduação em Zootecnia) Universidade Federal da Paraíba, Areia. Resumo: A avaliação do Bem-Estar de cães de atividade policial é um ponto importante, no entanto, pouco discutido na literatura. Com base nisso, objetivou-se com este trabalho discutir os aspectos gerais que envolvem o adestramento de cães e por meio de critérios subjetivos avaliar o estado de bem-estar dos cães pertencentes ao Canil da Polícia Militar do Estado da Paraíba (2ª Cia. BOPE). O trabalho foi conduzido no canil da polícia militar, situado no município de Cabedelo PB. Colheita de informações foram realizadas por meio de visitas semanais nos meses de março e abril de Tomando por base as condições físicas das instalações, sanitárias, manejo nutricional, sociabilidade e funcionamento biológico dos cães, foi feito um diagnóstico subjetivo do estado de bem-estar dos animais. Para entender a rotina no treinamento dos cães, aplicou-se um questionário de vinte perguntas relacionadas à esta rotina e perguntas de caráter pessoal a um adestrador do canil. Foi possível constatar que um dos pontos que mais limitam uma boa condição de bem-estar dos cães é a estrutura física das instalações, principalmente, no que se refere a baixa disponibilidade de espaço oferecido. Além disso, o isolamento social dos animais também aparece como fator limitante na garantia de bons níveis de bem-estar dos cães dessa unidade policial. Conforme informações de um dos adestradores, a rotina diária de treinamento dos cães segue padrões definidos pelas Normas Técnicas de Padronização para Canis de Segurança Pública. Todos os adestradores do canil possuem curso de adestramento e gostam dos cães que trabalham. Em síntese, existe a necessidade de mais trabalhos com foco na adequação de instalações para cães de atividade policial e uma maior preocupação por parte dos adestradores na procura por métodos de adestramento e manejo mais compatíveis com as necessidades de bem-estar dos cães. Palavras chave: ambiente, comportamento animal, condicionamento, habituação, isolamento social, necessidade dos animais

12 12 ABSTRACT DA COSTA, ELBER VICTOR GOMES. TRAINING AND POLICE WELFARE DOGS: A INVESTIGATIGATORY STUDY. UFPB, 2016, 51 p, Monograph (Animal Science Graduation) Federal Universityof Paraíba, Areia. Abstract: Evaluation of policing dogs welfare is an important point, however, little discussed in the literature. Thus, the aim of this study was to discuss general aspects involving the training of dogs and using subjective criteria to evaluate the state of well-being of dogs belonging to the kennel of the Military Police of the State of Paraiba (2 nd Cia. BOPE). The work was conducted in the shelter of the military police, in the municipality of Cabedelo - PB. Harvest information was made through weekly visits in March and April Based on the physical conditions of the facilities, health, nutritional management, sociability and biological functioning of the dogs, it was made a subjective diagnosis of well- state animal welfare. To understand the routine training of dogs, we applied a questionnaire of twenty questions related to this routine and personal questions to one trainer kennel. It was found that most of the points bordering a good health condition of the dogs is the physical structure of the premises, particularly in regard to low availability of space provided. In addition, the social isolation of animals also appears as a limiting factor in ensuring good levels of well-being of dogs that police unit. According to information from one of the trainers, the daily routine of training dogs follows standards set by the Standardization Technical for House Dogs Public Safety (2011). All trainers had a training course and like the dogs working. In summary, there is a need for further work focused on the improve of facilities for policing dogs and a greater concern on the part of trainers in demand for training methods and management more compatible with the needs of dogs welfare. Key words: environment, behaviour, habituation, conditioning, loneliness, animals need

13 13 1 INTRODUÇÃO Os cães foram submetidos a um longo processo de domesticação, passando por alterações genéticas permanentes, dando origem as diversas raças distribuídas por todo o planeta. A domesticação envolve a adaptação de uma certa população ao ambiente de cativeiro e o homem. O sucesso dessa relação é a causa da utilização, cada vez mais frequente, dos cães em serviços de Segurança Pública com atividades relacionadas à faro de entorpecentes, artefatos explosivos, salvamento de humanos, possuindo ainda funções de caráter preventivo e de enfrentamento (Machado, 2013). Assim, estudos têm sido feitos para selecionar cães na área de segurança e companhia. Um dos principais parâmetros utilizados na seleção desses cães é o seu comportamento, sendo importante o conhecimento de sua base teórica, respeitando os limites dentro dos padrões de bem-estar da espécie (Machado, 2013; Pereira, 2013). Para este propósito, algumas características como o temperamento e capacidade cognitiva do animal são levadas em consideração no momento da seleção. O comportamento é qualquer reação do animal, perceptível ou não ao universo sensorial humano, sendo determinado por fatores genéticos e ambientais; os animais são seres integrados ao meio, capazes de aprender a partir de suas experiências. Processos mentais como percepção, consciência, aprendizado, memória e tomada de decisões em resposta aos estímulos do meio ambiente fazem parte dos mecanismos da cognição (Heckler, 2011). As funções realizadas pelos cães de Segurança Pública não são atividades de sua própria natureza, elas precisam ser aprendidas (Parizotto, 2013). O ato de adestrar um animal exige tempo, paciência e noções básicas dos princípios de aprendizagem. Neste sentido, a base do treinamento canino resume-se em três formas de aprendizagem: habituação, sensibilização e o condicionamento clássico e operante (Broom e Fraser, 2010). Em associações com estes princípios, ferramentas são utilizadas para aumentar ou diminuir a frequência de determinado comportamento por parte do cão, sendo estas, o reforço e a punição, ambas, em caráter positivo e negativo (Agostini, 2012). Anormalidades no comportamento canino como agressividade em excesso são indícios fortes de condições pobres de bem-estar. Broom e Fraser (2010) definem o bem-estar como o estado de um animal em relação às suas tentativas de se adaptar ao meio em que vive. Neste sentido, na avaliação do estado de bem-estar de um animal, questões relacionadas à liberdade nutricional, sanitária, comportamental, psicológica e ambiental devem ser levadas em

14 14 consideração; em resumo, quando necessidades básicas como alimento, água, abrigo e cuidados não são oferecidas, o grau de bem-estar dos animais é pobre, afetando negativamente seu funcionamento biológico e estado emotivo. Modelos de instalações, rotinas de treinamento e manejo de cães utilizados na atividade policial são fatores que podem limitar a garantia de bons níveis de bem-estar aos animais. Assim, estudos que possam identificar tais fatores podem ser úteis no direcionamento de ajustes no ambiente dos cães de polícia, sugerindo melhores métodos de treinamento e sistemas de manejo. São poucos os trabalhos que discutem a relação do bem-estar e adestramento de cães na atividade policial. Com base nisso, a partir deste trabalho, objetivou-se discutir os aspectos gerais que envolvem o adestramento de cães e por meio de critérios subjetivos avaliar o estado de bem-estar dos cães pertencentes ao Canil da Polícia Militar do Estado da Paraíba (2º Cia., Bope).

15 15 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Evolução e domesticação dos cães (Canis familiaris) Segundo Cruz (2007), várias são as hipóteses sobre como ocorreu os primeiros contatos do homem e o cão primitivo. Numa delas, supõe-se que o lobo se aproximava dos acampamentos humanos em busca de sobras de alimentos. A partir dessa aproximação, os cães primitivos começaram a reduzir distância de fuga ao homem, comportamentos agonísticos e manter relações sociais, facilitando a introdução e o manejo desses animais em cativeiro. Em contrapartida, Silva (2011) deduziu que matilhas de lobos sempre ameaçaram populações humanas e os homens para se defenderem dos ataques, eliminavam os lobos adultos, deixando inúmeros filhotes órfãos. Esses filhotes eram atraídos principalmente pelos odores produzidos pelas atividades humanas e acabavam se aproximando, dando origem aos primeiros indícios de domesticação e convivência harmoniosa com os humanos. A relação de cães e seres humanos existe há pelo menos de anos e durante esse período, esses animais foram submetidos a um longo processo de domesticação, marcado por alterações permanentes na base genética, dando origem a inúmeras raças em todas as regiões do planeta. As consequências desta seleção (natural e artificial) foram o surgimento de indivíduos biologicamente modificados na morfologia, fisiologia e comportamento (Machado, 2013). Por definição, domesticação é um processo pelo qual uma população de animais se torna adaptada ao ser humano e ao ambiente de cativeiro (Broom & Fraser, 2010). Nos primórdios da domesticação, os cães eram utilizados principalmente com propósitos de segurança, caça, companhia e transporte. Contudo, ao longo do tempo, outras funções foram acrescidas, fortalecendo ainda mais a ligação com os seres humanos. O uso dos cães com finalidade militar é muito antigo; há relatos de sua utilização pelos egípcios, gregos, persas e romanos. Por exemplo, os cães Molossos de Epyrus, é o ascendente da raça Mastim Napolitano, sendo esta utilizada pelos romanos nas guerras (Machado, 2013). Neste sentido, a seleção de raças para determinadas funções, como por exemplo, para propósitos de segurança ou relações sociais (companhia, cinoterapia, cães guias, detectores de doenças), têm impulsionado investimentos na área para melhoria e eficácia dessas funções (Machado, 2013; Pereira, 2013).

16 O comportamento animal: Experiência, aprendizagem e cognição Comportamento pode ser definido como sendo as reações de um animal em um determinado ambiente; é tudo aquilo que o animal é capaz de fazer, sendo também, ações que os animais deixam de realizar, como as que envolvem atos imperceptíveis aos olhos humanos (Del-Claro,2004); de maneira geral, são modificações fisiológicas e comportamentais dos animais, perceptíveis ou não ao universo sensorial humano. O comportamento de um animal é determinado por influência de fatores genéticos e ambientais. Assim como em outras espécies, o desenvolvimento no comportamento de um cão envolve processos contínuos de experiência e aprendizagem, as quais ocorrem com maior intensidade em uma fase "sensível" da vida, sendo fundamentais no aperfeiçoamento dos sistemas sensoriais e motores (Carmo, 2013). Os animais são seres integrados ao meio, capazes de aprender a partir de suas experiências. De acordo com Broom e Fraser (2010), uma experiência pode ser definida como uma alteração no cérebro que resulta de informação adquirida fora dele; quando o animal modifica o seu comportamento como resultado de uma experiência, ocorre um processo de aprendizagem. Portanto, cada interação de um animal e seu meio ambiente apresenta um potencial para modificar o seu comportamento. No cão, esses constructos mentais acontecem continuamente, sendo específicos para cada fase de crescimento. Carmo (2013) descreve o período neonatal (0-15 dias), de transição (15-21 dias), socialização ( dias) e o período juvenil (100 dias até a maturidade sexual) como as principais fases na vida do cão; entretanto, a duração dessas fases pode apresentar variações significativas em função do ambiente de criação e precocidade de cada raça. Durante o período neonatal, o cão é surdo e cego, procurando a mãe por meio de pistas olfativas e do tato; para se locomoverem, se arrastam, utilizando principalmente os membros anteriores. Assim, o ritmo de atividades resume-se a alimentação, descanso, defecação e micção, sendo estas últimas, estimuladas pela mãe (Coelho, 2013; Carmo, 2013). No período de transição, os olhos abrem, porém, a capacidade visual neste momento não é tão desenvolvida, sendo dependente dos estímulos ambientais. De acordo com Broom e Fraser (2010), animais criados no escuro durante essa fase, têm menos células e sinapses entre neurônios no caminho do estímulo visual. Além da visão, a capacidade auditiva começa a ser expressiva, aumentando a percepção dos estímulos à sua volta; a defecação e micção tornam-se espontâneas e os dentes começam a surgir. Em síntese, o desenvolvimento da visão, audição e capacidade motora

17 17 torna o cachorro mais ativo aos estímulos ambientais, conferindo-lhes maior habilidade para identificar perigos potenciais (Coelho, 2013; Carmo, 2013). No período de 3 as 14 semanas de idade (socialização), a mãe começa a passar mais tempo fora do ninho (progressivamente) até proibir a aproximação dos cachorros ocasionando o desmame; há um desacordo entre mãe e cria em torno da quantidade de cuidado parental a ser oferecido, sendo caracterizado por um período curto de conflito (Paul et al., 2013). Os cães aprendem a se afastar e passam de um apego exclusivo apenas à mãe para um apego ao grupo social, apresentando o comportamento de viver em matilhas; a ninhada já interage de forma lúdica como brincadeiras de luta, movimento de cabeça, rosnar, ladrar e começa a estabelecimento de hierarquia. É importante ressaltar que cães retirados das mães e dos irmãos durante este período, terão dificuldades de socialização, manifestando medo ou agressividade com outros cães na fase adulta (Coelho, 2013; Carmo, 2013). Por fim, durante o período juvenil, o cão começa a mostrar interesse sexual e atingem maturidade aos 8 meses de idade aproximadamente. O final desse período coincide com o primeiro estro da fêmea e com o alcance de características viáveis do sêmen à fecundação para os machos. A partir deste ponto, o cão desenvolve de forma mais aparente, relações de dominância-subordinação, demonstrando padrões comportamentais típicos de um cão adulto (Coelho, 2013; Carmo, 2013). Processos mentais como percepção, consciência, aprendizado, memória e tomada de decisões em resposta aos estímulos do meio ambiente fazem parte dos mecanismos psicobiológicos da cognição (Heckler, 2011). Em seres humanos e animais, a capacidade cognitiva é modificada ao longo da vida. Por exemplo, animais idosos podem demonstrar dificuldades de aprendizagem e queda no desempenho de atividades que exigem a memória (Heckler, 2011). Para Piaget (1983), a cognição é uma forma de adaptação biológica, na qual o conhecimento é construído aos poucos por meio do desenvolvimento das estruturas cognitivas. Muitos conceitos importantes estão vinculados ao mecanismo de aprendizagem dos animais, especialmente os de cognição e consciência. As funções realizadas pelos cães de faro, busca, resgate, guarda e patrulha não são atividades naturais da espécie, elas precisam ser aprendidas por eles (Parizotto, 2013). Assim, a compreensão dos processos cognitivos é fundamental para o êxito no adestramento de cães.

18 Capacidade de aprendizagem A partir de estudos experimentais sobre aprendizagem, é possível constatar que os animais podem aprender a circular em seu meio ambiente, distinguir qualidades dos alimentos, retornar a fontes de alimentos, evitar perigos físicos, evitar predação e responder outros animais individualmente de forma diferente (Broom & Fraser, 2010). Outras pesquisas sugerem que os animais podem aprender tarefas simples e complexas com grande rapidez (Demant, et al., 2011). Neste sentido, observações de aprendizagem no mundo real dos animais domésticos, oferecem as evidências mais impressionantes de sua capacidade. A aprendizagem é um processo de aquisição de conhecimentos resultantes da interação social dos cães com outros cães ou seres humanos; se dá pela observação e pela facilitação social (Morais, 2014). As tarefas mais complexas na vida dos animais são aquelas associadas ao estabelecimento e manutenção das relações sociais. Assim, cães e lobos que vivem em matilhas e animais de produção que vivem em rebanhos ou bandos devem ter um intelecto considerável somente para esse propósito (Broom & Fraser, 2010) Base teórica para o adestramento: Como os cães aprendem? O aprendizado dos cães está associado à capacidade do mesmo em recordar-se de eventos passados (Parizotto, 2013). As técnicas de modificação comportamental utilizam os princípios da aprendizagem por meio da habituação, sensibilização e os condicionamentos clássico e operante. O condicionamento clássico, também conhecido por aprendizagem de Pavlov, consiste na resposta do animal a um estímulo condicionado quando este é pareado com um estímulo incondicionado. De forma geral, o condicionamento clássico significa a substituição de estímulos; um estímulo, antes neutro, provoca uma resposta condicionada (Exército Brasileiro, 2014). Para que haja o aprendizado pelo condicionamento clássico, é importante que o estímulo condicionado preceda o estímulo não condicionado num intervalo de tempo muito curto (latência), pois se forem apresentados simultaneamente, a aprendizagem será mais lenta (Pereira, 2013). Os testes de Pavlov com cães podem exemplificar bem a teoria do condicionamento clássico. A) Comida = Salivação - A comida é o estímulo não condicionado - Salivação é a resposta não condicionada.

19 19 B) Comida + Som dos passos do tratador = Salivação (Condicionamento) onde, o som dos passos é o estímulo neutro, pois a princípio não tinha nenhum significado para o cão. Depois de repetir diversas vezes o condicionamento do item B, este som passa a produzir a resposta de salivação. Assim, o som dos passos do tratador transforma-se em estímulo condicionado, pois agora produz a resposta que antes era produzida apenas pela comida. Em um outro exemplo, brinquedo + palavra = excitação (figura 1); o cão ficará excitado não pela palavra, mas pelo brinquedo. Assim, após o condicionamento, a palavra será o estímulo condicionado e a excitação, a resposta condicionada; o brinquedo passa a ser um "reforçador" na manutenção do condicionamento, devendo ser apresentado todas as vezes que o estímulo condicionado (palavra) for executado, reforçando o comportamento desejado. Quanto maior o número de vezes que o exercício de condicionamento for repetido, melhor sua eficiência. O instrumento ou reforço aumenta a probabilidade da resposta de excitação ocorrer, sendo este o princípio do condicionamento operante. Antes do condicionamento Brinquedo Excitação Durante o condicionamento Brinquedo Excitação Palavra Condicionamento/Aprendizado Palavra Excitação Figura 1: Diagrama exemplificando o aprendizado pelo condicionamento clássico. O condicionamento operante ou instrumental trata-se de oferecer uma recompensa ao animal com intuito de aumentar a probabilidade de um determinado comportamento acontecer. Se a recompensa for boa, o cão terá maior motivação para repetir o comportamento. Caso o estímulo ou recompensa não seja boa, a motivação do animal para realizar o comportamento tende a diminuir, podendo haver extinção do aprendizado (Carmo, 2013). Se o comportamento tiver um resultado agradável ele tende a ser repetido, se for desagradável, a tendência é que este seja extinto (Pereira, 2013).

20 20 Um pesquisador da escola do behaviorismo americano (Frederick Skinner, 1964) introduziu pela primeira vez os conceitos de reforço, punição e extinção do aprendizado. Quando um animal não realiza um comportamento desejado e isso lhe traz uma consequência negativa; numa próxima tentativa de comando, a probabilidade deste comportamento ser executado corretamente aumenta. Neste caso, para produzir aprendizagem por condicionamento operante, o reforço negativo deve ser apresentado imediatamente à resposta não desejada (Manteca, 2003). Por exemplo, a associação da palavra senta com o ato de sentar do animal; após o comando dado, caso o animal não execute a ação de sentar, será punido com algo negativo; após a apresentação do reforço negativo, o animal realiza o comportamento de sentar; imediatamente pode ser oferecido um estímulo positivo pelo comportamento sentar. Assim, o cão aprende a associar o seu comportamento com um determinado resultado que ele lhe traz; neste exemplo, quando o estímulo é dado pela palavra senta, o ato de ficar imóvel ao comando lhe trouxe consequências negativas, enquanto que a realização do comportamento, resultados positivos. A frequência com que a recompensa é oferecida, o grau de motivação do animal pelo reforço e a latência na apresentação, são os principais fatores que influenciam na probabilidade de haver o aprendizado pelo condicionamento (Manteca, 2003). Na base do adestramento canino, o condicionamento clássico é utilizado para manipular o estado de ânimo do cão e o condicionamento operante está associado com o ensino da técnica. Em resumo, o processo de aprendizagem envolve estímulo, comportamento e consequência. O estímulo pode ser o comando de voz do condutor ou o movimento do figurante. Esse estímulo provoca um comportamento no cão (desejado ou não), seguido de uma consequência (reforçadora ou inibidora) do comportamento apresentado. O reforço ou inibição deve ser apresentado ao cão imediatamente após o comportamento apresentado. Se um petisco for dado ao cão vários segundos depois dele ter executado um exercício corretamente, não existirá associação para o cão entre o exercício executado e a recompensa. Portanto, a ação tende a reforçar o comportamento desejado do cão. Em contrapartida, uma ação inibidora tende a extinguir um comportamento indesejado (Exército Brasileiro, 2014). Habituação é uma forma de aprendizagem que ocorre durante toda a vida do animal. As respostas aos estímulos são diminuídas pela apresentação repetitiva desses estímulos, caso este seja percebido pelo animal como trivial (Morais, 2014). O processo de habituação é importante para o cão de polícia em atividades conduzidas em ambiente aberto, uma vez que a diminuição da resposta à estímulos como bicicletas, pessoas e outros animais é benéfica; dessa forma, o animal responderá de formar mais eficiente nas tarefas dadas pelo condutor

21 21 (Morais, 2014). A habituação é desvantajosa para o condutor quando ocorre a diminuição da resposta aos estímulos dados por ele durante o adestramento (Morais, 2014). Um cão de patrulha aprende a habituar-se aos barulhos dos tiros após inúmeras repetições Broom e Fraser (2010) descrevem que a habituação pode ocorrer como uma consequência de fadiga dos receptores ou de adaptação neuronal no percurso cerebral; neste exemplo, a exposição repetida dos cães aos tiros pode representar bem essas suposições. Ademais, é importante que o processo de habituação aconteça durante o crescimento do cão, pois ao habituar-se com determinados objetos, pessoas e animais, diminui-se a resposta de medo e ansiedade do animal (Carmo, 2013). A sensibilização é um mecanismo de aprendizagem contrário ao da habituação, onde o animal se torna mais reativo sempre que exposto a um estímulo não trivial. É importante ter consciência deste processo, pois pode está na origem de problemas como hiper-excitabilidade e respostas de medo. Existem alguns estímulos que aumentam a probabilidade de um animal ser sensibilizado em vez de habituado como a duração e o tipo do estímulo; acredita-se que a sensibilização está na origem de algumas fobias como trovoadas e fogos de artifício, as quais na maioria dos casos, surgem em intervalos irregulares (Pereira, 2013). A probabilidade de haver habituação é dependente da natureza do estímulo, frequência, regularidade e estado do animal (Broom e Fraser, 2010) Reforço positivo e negativo Um reforço é qualquer estímulo que aumente a probabilidade de um comportamento ocorrer. Reforço positivo não deve ser entendido como bom. Em vez disso, deve ser entendido por um sinal de + (positivo); é um reforço, pois o animal está aumentando a motivação para repetir (frequência) o comportamento. É positivo, pois está adicionando (+) alguma coisa boa ao animal. Por exemplo, ao ensinar um cão vir até você quando chamado, oferecendo-lhe um petisco, você estará utilizando um reforço positivo. O ato de recompensálo (adicionar) com alguma coisa que ele tem motivação irá aumentar a probabilidade dele atender ao seu chamado da próxima vez (Agostini, 2012). Os estímulos ou reforços que normalmente estão relacionados com a sobrevivência do animal e que naturalmente o animal tem um alto grau de motivação como um alimento, são chamados reforços positivos primários, enquanto que outros como elogios e carinhos, são secundários; podem ser divididos em consumíveis (alimento); atividades (passear, brincar); posse (brinquedos); reforço social (dar atenção ao animal, como carinho por exemplo). É

22 22 importante escolher a forma adequada na apresentação do reforço, a qual pode ser variável de animal para animal. O acesso ao reforço escolhido deve ser restrito fora dos treinos (para evitar a saciedade e assim diminuir a motivação do animal), devendo ocorrer na ocasião e lugares corretos (Carmo, 2013). Por exemplo, um cão que acabara de ingerir ração pode não responder de forma eficiente quando, durante o treinamento, for apresentado como reforço positivo essa mesma ração, uma vez que seu estado motivacional estará diminuído. Como no reforço positivo, o reforço negativo não deve ser entendido como algo ruim, sendo representado um sinal de (negativo). É um reforço, pois o animal está aumentando a vontade de repetir (frequência) um comportamento. É negativo pois se está retirando (subtraindo) alguma coisa que o animal não gosta, aumentando a vontade dele em repetir uma ação; ao ensinar o comando sentar a um cão com uma guia de puxador ou enforcador, no momento que o cão sentar, imediatamente a guia irá afrouxar, subtraindo este reforço negativo. Na remoção da pressão do enforcador, aumenta-se a motivação do animal para (frequência) repetir o comportamento (Agostini, 2012). Um reforço negativo sempre será associado com situações de desagrado ou prejudiciais ao cão; assim, na tentativa de conseguir alívio, a resposta do cão irá modificar-se. Um ponto interessante é que neste momento, não existam comportamentos alternativos que o cão possa escolher; utilizando o exemplo anterior, ou o cão senta ou o enforcador continuará pressionando o seu pescoço. Esse tipo de reforço pode variar desde um beliscão até um colar eletrônico, sendo este último muito utilizado (Rossi, 2002) Punição positiva e negativa Uma punição é qualquer ação que diminua a motivação do animal em executar (frequência) um comportamento, podendo ser positiva ou negativa, não devendo ser utilizada isoladamente, sendo preferível associá-la a um reforço. A punição deve ser aplicada no momento da manifestação do comportamento indesejado. Na punição do tipo positiva, é punição, pois está diminuindo a probabilidade de um comportamento se repetir; além disso, adiciona-se algo aversivo ao animal com o intuito de diminuir a frequência deste comportamento. O objetivo da punição positiva é fazer com que o animal crie uma aversão a determinado comportamento; por exemplo, algo que seja desagradável ao cão (punição) como um berro ou um trancão. Há técnicas menos aversivas, como por exemplo, o uso de um colar de spray com citronela que pulveriza água com citronela quando o cão ladra, sendo-lhe desagradável (Carmo, 2013). Semelhante ao tipo de castigo positivo, o negativo diminui a

23 23 motivação do animal em executar um comportamento, passando a ser negativo quando lhe é retirado algum estímulo que tenha motivação. Reforço e punição podem diferenciar-se conforme o diagrama: Reforço Aumenta a vontade (frequência) de um comportamento Punição Diminui a vontade (frequência) de um comportamento POSITIVO Adiciona algo agradável ao animal NEGATIVO Subtrai algo agradável ao animal POSITIVO Adiciona algo aversivo ao animal NEGATIVO Subtrai algo agradável ao animal Figura 2: Diagrama sobre as diferenças pontuais de reforço (positivo e negativo) e punição (positiva e negativa). 2.3 Adestramento de cães: Técnicas e métodos utilizados A teoria do condicionamento clássico e instrumental é a base para o treinamento de cães. Por definição, o ato de adestrar ou instruir um animal, mesmo que para realizar comportamentos simples, demanda tempo, paciência e noções básicas dos princípios de aprendizagem. Existem diversos métodos e técnicas de adestramento e treinamento canino, desde os mais simples aos mais complexos, os quais são diferenciados pelo nível de complexidade das funções a serem exercidas pelo cão. O engodo, do inglês luring (atrair), é um exemplo de técnica simples e tem como objetivo captar a atenção do animal de forma que este realize o comportamento desejado. (Pereira, 2013). A técnica do luring guia o cão para uma determinada posição por meio do alimento, recompensando-o com a isca (reforço) quando o comportamento desejado for executado. O engodo pode ser utilizado no adestramento para realizar funções simples como comandos de sentar-se, deitar ou subir para o carro. Por exemplo, para o exercício de sentar, o adestrador coloca um pedaço de comida à frente do focinho do cão e levanta a mão acima da cabeça dele; para não perder o contato com o alimento o cão levanta a cabeça, baixa a parte posterior do corpo e por fim, senta-se. Na realização do comportamento desejado, o cão é imediatamente recompensado com o engodo ou outro pedaço de comida. A ajuda do engodo para guiar o animal utiliza-se apenas na primeira fase do treino. Em um segundo momento,

24 24 com o êxito do comportamento desejado, é importante retirar as ajudas (engodo e reforço) e repetir o movimento da mão sem o engodo. Em suma, a técnica do "luring" é relativamente fácil de ser utilizada e produz resultados satisfatórios. Contudo, pode ser limitada na instrução de comportamentos mais complexos. Independente de qual seja o tipo de treinamento e dos equipamentos utilizados, os treinadores sempre enfrentam um problema que é conseguir o timming ou latência correta na hora de aplicar uma recompensa ou um castigo ao cão, pois, dependendo do treinamento, estão distantes do dono, impossibilitando que este possa punir ou premiá-lo imediatamente o animal. O timming das recompensas ou dos castigos é muito importante no treino. O atraso da recompensa ou castigo podem prejudicar o condicionamento, causando confusão de associação nos cães (Yamamoto et al., 2009; Pereira, 2013). Para isso, o uso de materiais que possam auxiliar o adestrador, principalmente quando estão distante do cão é uma boa alternativa para atingir um timming próximo do ideal. O clicker nada mais é do que uma maneira de dizer ao cão muito bem (Rossi, 2002); é um dispositivo que produz um som e pode ser feito de materiais simples como madeira. É um marcador de comportamentos, uma forma de informar o cão que ele fez uma coisa certa, atuando como uma ponte entre a realização da tarefa solicitada ao cão e a obtenção da sua recompensa. O treinamento com o clicker é totalmente baseado no adestramento positivo, ou seja, recompensar bons comportamentos. Essa rapidez de resposta ao comportamento desejado é necessária para criar as conexões cognitivas de associação da recompensa com o comportamento desejado, essenciais para a aprendizagem. O clicker deve ser associado a recompensa. Chama-se a atenção do pet, clica o aparelho e dá um petisco; repetindo isso várias vezes, o cão associa o "barulhinho" à recompensa. O clicker é um reforço secundário associado a um reforço primário. As vantagens do clicker é sua maior eficiência em comparação com um elogio falado, rapidez de associação, funcionando bem a distância, além de reduzir a necessidade de recompensas primárias (Rossi, 2002) Ferramentas utilizadas no treinamento de cães Para um adestramento eficiente e seguro, são necessários algumas ferramentas de treino. Os cães estão sujeitos a inúmeras distrações, movimentos, ruídos, cheiros, entre outras coisas que podem perturbar a atenção do cão. É importante também que o adestrador saiba utilizar os equipamentos de forma correta, sendo estes brinquedos, coleiras (peitorais, guias,

25 25 estranguladores, coleiras eletrônicas e de spray de citronela); caixas de contenção/transporte; petiscos; e objetos para punição sem machucar o cão (Rossi, 2002). Alguns equipamentos utilizados no treino de animais de guarda e proteção são: manga de proteção; macacão de proteção; colete treinador (fotógrafo); manguim (para filhotes); focinheira; bastão flexível; manga oculta; avental para treino; chicote de estalo; obstáculo regulável; halter de madeira; protetor escrotal (para o condutor e figurante); entre diversos outros equipamentos (Rossi, 2002). O figurante é de fundamental importância no treinamento de cães de guarda e proteção, ele é um estímulo para o cão morder e deve ser feito por alguém capacitado tanto para prevenir acidente como para o desenvolvimento do treino. Para cães de faro, outros equipamentos importantes são: caixa e painel de odor Frequência e duração dos treinos Demant et al. (2011) observaram que a frequência e duração do treinamento influenciaram diretamente na aprendizagem e memória dos cães. Estes autores constataram que cães treinados uma a duas vezes por semana tinham um melhor desempenho do que quando treinados diariamente; ademais, cães treinados somente uma sessão por dia tinham uma melhor aquisição do que quando treinados em três sessões. Demant et al. (2011) também constataram que intervalos de até quatro semanas nos treinos não prejudicaram o processo de aprendizagem dos animais, concluindo que a combinação de um ou mais treinamentos semanais em sessão diária única é a mais efetiva.

26 Principais raças de cães utilizadas em atividades policiais Pastor Alemão Figura 3: Cão da raça Pastor Alemão (Fonte: País de origem: Alemanha Aptidão: companhia, pastoreio, guarda e proteção. Classificação da Federação Cinológica Internacional: Grupo 1 Cães pastores e boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços); Seção 1 Cães Pastores. Nome no país de origem: Deutscher Schäferhund. O Pastor Alemão é de tamanho médio, levemente alongado (em relação à altura), vigoroso, bem musculoso e com ossatura seca. Caracteriza-se por ser um cão seguro, atento e disposto a agradar. Possui um temperamento flexível e autoconfiante, bem equilibrado, inofensivo (salvo quando provocado), vigilante e dócil. Os machos têm em média de 30 a 40 kg e as fêmeas de 25 a 30 kg (Confederação Brasileira de Cinofilia, 2015).

27 Pastor Alemão (linhagem de trabalho) Figura 4: Cão da raça Pastor Alemão Linhagem de trabalho (Fonte: São a mesma raça, controlada pelo mesmo órgão de registro, mas pertencem a uma linhagem genética específica para trabalho. Seu único critério de escolha de reprodutores é o desempenho em trabalho, que é consequência natural e obrigatória de sua saúde, inteligência e disposição para trabalhar. São cães mais robustos e rústicos, com estrutura física mais atlética, não apresentando a garupa rebaixada Pastor Belga Figura 5: Cão da raça Pastor Belga Malinóis (Fonte: País de origem: Bélgica. Aptidão: guarda, defesa e pastoreio.

28 28 Classificação da Federação Cinológica Internacional: Grupo 1 Cães pastores e Boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços). Seção 1 Cães Pastores. Nome no país de origem: Chien de Berger Belge. É um cão de tamanho médio, forte e robusto. Possui aptidão para atividades com rebanho, sendo considerado um dos melhores cães de guarda de propriedades com animais. É um obstinado defensor do seu dono (Confederação Brasileira de Cinofilia, 2015) Rottweiler Figura 6: Cão da raça Rottweiler (Fonte: País de origem: Alemanha Utilização: Tração, guarda e boiadeiro. Classificação da Federação Cinológica Internacional: Grupo 2 Pinscher e Schnauzer e Molossóides Cães Montanheses Suíços e Boiadeiros. Seção 2.1 Raças Molossóides Tipo Mastife. O Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda boiadeiro. É um cão extraordinariamente adequado para tarefas de serviço policial. É caracterizado por ser um animal forte, resistente e ágil (Confederação Brasileira de Cinofilia, 2015).

29 Labrador Retriever Figura 7: Cão da raça Labrador Retriever (Fonte: Retriever). País de origem: Grã-Bretanha. Aptidão: atividades de caça e faro. Classificação da Federação Cinológica Internacional: Grupo 8 Retrievers, Levantadores e Cães d Água. Seção 1 Retrievers. É um excelente cão de água, pelo resistente às intempéries e cauda singular. Fortemente constituído, curto, muito ativo (o que se opõe a excesso de peso). Possui bom temperamento, muito ágil e com excelente faro, cuidadoso ao recolher a caça, além de gostar muito de água. Capaz de se adaptar em qualquer lugar, não possuindo traço de agressividade ou timidez (Confederação Brasileira de Cinofilia, 2015). 2.5 Os cães e a atividade policial O tempo fez que os cães chegassem ao trabalho policial fazendo com que essa força evoluísse a forma de aplicação do cão policial. O cão é utilizado como um meio de emprego de força ou um instrumento de menor potencial lesivo. Na Europa, em meados do século XVIII, a polícia já utilizava sabujos (cães de faro). A partir da Primeira Guerra Mundial, países como Bélgica e Alemanha começaram a utilizar os cães para função de guarda. Logo, programas de cão policial foram iniciados em Londres. Nos Estados Unidos (anos setenta), começou-se a desenvolver técnicas para atividades de polícia com cães e atualmente são

30 30 reconhecidos como parte vital da força da lei e seu uso tem crescido rapidamente (Arcuri, 2015). No Brasil, os cães da área de Segurança Pública são vinculados à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Civil e Militar e Guardas Municipais, realizando funções que envolvem faro de entorpecentes, artefatos explosivos, salvamento de humanos, entre outras (Normas Técnicas de Padronização para Canis de Segurança Pública, 2011). O primeiro canil de Segurança Pública foi inaugurado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo em 9 de setembro de Os cães são utilizados nas seguintes funções: policiamento ostensivo; operações de busca, resgate e salvamento; demonstrações de cunho educacional/recreativo; policiamento de praças desportivas; controle de distúrbios civis; guerrilha rural e urbana; provas oficiais de trabalho e estrutura; controle de rebeliões e/ou fuga de preso; formaturas e desfiles de caráter cívico-militar; e detecção de entorpecentes (Normas Técnicas de Padronização para Canis de Segurança Pública, 2011). Os animais geralmente nascem no canil de polícia e a partir daí, já começam o processo de seleção dos animais da ninhada e o treinamento inicial para escolher os melhores cães para funções trabalhadas no canil. Os cães são designados a um policial que será responsável pelo seu cuidado, adestramento, treinamento e mais tarde, quando estiver preparado, utilizado no policiamento. Os cães são aposentados aos oito anos de idade ou quando ficam incapacitados de trabalhar devido alguma lesão. A maioria dos cães, após aposentadoria, são adotados pelo policial que o treinou ou doado para pessoas interessadas como é estabelecido pela Instrução Normativa I 19 PM, Os cães iniciam com o adestramento básico de obediência para que saibam responder a comandos que serão essenciais no futuro, além do estabelecimento de regras e horários. Os treinamentos de ataque, perseguição, faro e resgate têm a mesma estrutura, ou seja, quando os cães realizam o comportamento desejado, ele é recompensado. Os cães farejadores são treinados para reconhecer as substâncias, assim como os cães de guarda e proteção treinam repetidas vezes o exercício e a obediência, pois quando imobilizar algum suspeito, eles precisam ter sua agressividade inflamada e precisam responder bem aos comandos do adestrador (Instrução Normativa I 19 PM, 1988). Antes do cão ser reconhecido como policial, ele passa por um período de teste para ver como se comporta nas situações para as quais foi treinado, pois, o mesmo cão que está na linha de frente e perseguirá o infrator da lei, deve poder ser acariciado por uma criança e entender que seu papel é responder aos comandos do treinador. Para que isso ocorra, os

31 31 animais participam de projetos sociais apoiados pela polícia que visam justamente a aproximação de comunidades com a força policial (Instrução Normativa I 19 PM, 1988) Detecção de drogas e explosivos Essencialmente farejador, o olfato do cão é considerado o seu sentido de maior destaque. Para se ter uma ideia, seres humanos podem discriminar odores diferentes; quando comparados cães são um milhão de vezes mais sensíveis. A membrana olfatória humana tem superfície de aproximadamente 2,5 cm 2, enquanto que no cão pode chegar a 150 cm 2. Em humanos, existem cerca de 5 milhões de células olfatórias (sensoriais) cada uma com 4 a 25 cílios ou pelos olfatórios; cães possuem mais de 200 milhões de células sensoriais, cada uma com pelo menos 100 pelos sensoriais (Lourenço et al., 2007). A utilização de cães policias têm crescido muito nos últimos anos, principalmente para função de busca e detecção de odores, sendo hoje, a tecnologia mais utilizada e precisa na detecção de odores. A Alemanha obteve muito sucesso utilizando cães em atividades militares e resolveu aplicar os cães na área policial. Por meio de experimentos, cruzamentos raciais, criações, comportamentos caninos, treinamento e uso de algumas raças, os alemães concluíram que o Pastor Alemão era o mais adequado para trabalhos em multidões e obediência. Em 1899 passaram a ser treinados para a atividade policial na busca de drogas, explosivos e corpos (Machado, 2013) Guarda, proteção e patrulhamento O cão é considerado (juridicamente) como uma arma, sendo assim, cabe a figura do portador/condutor a utilização correta, bem como a responsabilidade em caso de acidentes envolvendo o cão. O cão, assim como para qualquer outra função policial, deve apresentar características como sobriedade (moderação), robustez, agilidade, memória, fidelidade e lealdade para com seu condutor (Exército Brasileiro, 2014). O cão de guarda é treinado para dar o alerta ou impedir que algum elemento estranho invada seu local e/ou agrida determinada pessoa. O cão também é empregado no policiamento ostensivo, com o intuído de impacto moral ou agente direto, sendo adestrado para defender o seu condutor (Exército Brasileiro, 2014).

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