O ATENEU, DE GIORGIO AGAMBEN: DESTRUIÇÃO DO PASSADO E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA EM RAUL POMPÉIA
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- Luciana Brás Coelho
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1 153 O ATENEU, DE GIORGIO AGAMBEN: DESTRUIÇÃO DO PASSADO E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA EM RAUL POMPÉIA Franco Baptista Sandanello 1 Como podemos narrativizar a experiência se, no momento em que a vivemos, não a verbalizamos de imediato, o que faz de todo discurso ficcional uma interpretação pontuada e posterior do passado? Ou seja, como compreender o diálogo entre a narrativa e a experiência se, entre ambas, interpõe-se a mediação opressiva do tempo e da memória? Enquanto um exame direto do problema faria relativizar um dos termos em detrimento dos outros, um caminho alternativo poderia ser descoberto na inversão da proposição inicial: e se, na impossibilidade de uma narrativização integral da experiência, buscássemos o limite de toda verbalização, o momento de mudez original da experiência, a infância da experiência? É esta a alternativa de estudo proposta por Giorgio Agamben (2005) no capítulo inicial de Infância e História, Infância e História: ensaio sobre a destruição da experiência, onde realiza uma série de glosas a partir da análise de obras como as de Charles Baudelaire e Marcel Proust. Neste caminho, propomos, dentro dos limites dessa breve apresentação, avaliar, após um breve comentário inicial à proposta de Agamben, a aplicação de sua discussão a um romance como O Ateneu, de Raul Pompéia (1981), em que a verbalização das primeiras experiências do protagonista pelo narrador já adulto, no mundo corrompido de um internato brasileiro do século XIX, corresponde tanto ao material do texto ( Crônica de Saudades ) quanto à motivação de sua narração (narrador-memorialista). MOTE Etimologicamente, infância designa tanto a dificuldade ou incapacidade de falar, mudez quanto a infância, meninice, primeira idade dos animais (HOUAISS, 2001, p.1612), o que atesta a imbricação enganosa entre o desenvolvimento dos seres e dos discursos. Este estado original da experiência, sua infância, por assim dizer, não remete a um antes da vida adulta, dado que não dispõe os termos em ordem de 1 Doutorando em Letras pela UNESP. Bolsista FAPESP. <lonesomevulture@gmail.com>.
2 154 igualdade linear: da mudez à fala, não indica uma distância espacial ou temporal, tal qual no modelo das ciências naturais e exatas, que lidam com a experimentação e não com a experiência ( ex-per-ientia, um provir de e um ir-através de (AGAMBEN, 2005, p. 43)); ao contrário, aponta para a importância do testemunho pessoal e do relato da subjetividade como forma de refletir na vida os discursos alheios e, no discurso, as vidas daqueles que contribuíram para sua constituição. Neste sentido, buscar pela infância da experiência, átimo e início do discurso, não equivale a relatar uma soma de conhecimentos, mas expor uma visão pontuada de mundo, e, ao expô-la, reconstitui-la enquanto ficção: a experiência é algo que se tem, ao invés de algo que se faz, e suscita uma revisão do conceito de autoridade narrativa. Autoridade, por sua vez, designa etimologicamente o conhecimento, execução, conselho, parecer, testemunho, atestação (HOUAISS, 2001, p. 352), colocando lado a lado a qualidade de conhecer e a ação de dar a conhecer: autor de sua obra, como de sua vida, é ego aquele que diz ego. É este o fundamento da subjetividade que se determina através do estatuto linguístico da pessoa... A linguagem é organizada de modo a permitir a cada locutor apropriar-se da inteira língua designando-se como eu. (AGAMBEN, 2005, p. 56, grifos do autor) Ou seja, trata-se de uma condição fundamental da enunciação, atualizada, nos termos de ego / eu a cada contexto particular de fala, distinção ampla que inclui, obviamente, todos aqueles narradores ficcionais que dizem eu, e que, ao incluírem-se em seu universo narrativo, como instâncias produtoras e receptoras de influências as mais diversas, expõem sua visão de mundo imediatamente a par de sua existência discursiva. Detentores, pois, de um conhecimento não partilhado por seus interlocutores, e assim autorizados em seus testemunhos pessoais, estes narradores, pelo mesmo pressuposto, têm de lidar com a parcialidade de seus relatos, ou ainda, com a verdade apenas subjetiva de suas verdades. Como definir, então, esta subjetividade essencial da narração? Em certo sentido, a subjetividade nada mais é que a capacidade do locutor de pôr-se como um ego, que não pode ser de modo algum definida por meio de um sentimento mudo, que cada qual experimentaria da existência de si mesmo, nem mediante a alusão a qualquer experiência psíquica inefável do ego, mas apenas através da transcendência do eu linguístico relativamente a toda possível experiência. (AGAMBEN, 2005, p. 56, grifos do autor)
3 155 Distanciado no / pelo próprio discurso da experiência original, este pressuposto de uma transcendência linguística faz com que toda busca pela infância da experiência, seja do narrador, seja do leitor, torne-se uma busca pelas motivações mais recônditas da narração, início e término de toda revisitação ficcional do passado: perguntar por Onde está a origem de minha vida, de minha visão de mundo? equivale, assim, a perguntar Por que busco explicar-me a mim mesmo, e a outrem, por essa via, e não por outra?. A narração, sob tal perspectiva, não descobre sob uma sequência de eventos aquele que rememora; a origem de tal ente não pode ser historicizada, porque é ela mesma historicizante, é ela mesma a fundar a possibilidade de que exista algo como uma história pessoal ou coletiva (AGAMBEN, 2005, p. 60, grifos do autor); a consciência daquele que rememora é o vértice de responsabilidade e de criação do que se lhe segue na forma de memórias. Na estrutura do conhecimento histórico, isto é, da narrativização do passado como forma de extrair-lhe um saber atual(izado), imbricam-se os termos de infância, linguagem e verdade. Sendo a infância o ponto de origem da experiência e o que autoriza a fala de seu detentor, é ela que constitui a verdade como destino da experiência. A verdade não é, por isso, algo que possa ser definido no interior da linguagem, mas nem mesmo fora dela, como um estado de fato ou uma adequação (AGAMBEN, 2005, p. 63) à linguagem: trata-se de uma circularidade da narrativa sobre si, enquanto matriz de um posicionamento individual e historicamente válido, dentro de termos ficcionais. Disto deriva a descontinuidade e o intervalo essencial desses narradores que dizem eu e que, ao dizê-lo, instituem uma distância para consigo mesmo. Pois, ao contrário de um olhar paralisado sobre si, o passado, aquilo que tem na infância a sua pátria originária, rumo à infância e através da infância, deve manter-se em viagem. (AGAMBEN, 2005, p. 65) O fluxo da mudez à narração, da infância à experiência, deve assim, para Agamben (2005), completar-se enquanto decisão consciente, passagem da ignorância para o conhecimento por meio da confissão dos próprios limites discursivos-existenciais e do reconhecimento de sua atuação no plano coletivo. O que equivale a dizer que toda literatura seja, de certa forma, uma espécie de memorialismo em que o presente da fruição estética não possa desvencilhar-se da trama passada dos eventos, ou seja, em que o presente da leitura não ofusque a reflexão histórica subjacente à narração, mas entenda-se também como reflexão histórica segunda, individual e coletiva, no átimo de uma tomada de decisão.
4 156 GLOSA Os primeiros parágrafos de O Ateneu, de Raul Pompéia, incidem justamente sobre o impacto das primeiras experiências sobre a sensibilidade do jovem Sérgio, que se põe a relatar, já adulto, a partir dos termos de uma luta, sua Crônica de Saudades : Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, dum gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico; diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos, como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora, e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam. Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo a paisagem é a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida. (POMPÉIA, 1983, p. 29, 31) À infância, período dourado das reminiscências do narrador, correspondem as ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho do amor doméstico, contraponto para a rudeza da vida no mundo exterior do internato (microcosmo) e da sociedade (macrocosmo), da luta comum pela existência em um clima rigoroso e praticamente isento de sentimentalismos. Na transição da infância das primeiras experiências à vida adulta, perde-se não apenas a inocência, mas a própria noção de altruísmo e de bondade, inerente às sugestões do poema dos cuidados maternos, para quem a prosa da vida cotidiana figura como desdobramento e legitimação amarga. Afinal, a infância é diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece [...] um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro ensinamento, tornando a própria evocação do passado um eufemismo ingênuo ou incipiente, desprovido de sentido: a atualidade é a mesma em todas as datas. Em suma, as decepções definem o grau zero da vida em sociedade, e, feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam e
5 157 que, concluímos parcialmente, devam constituir o material do romance, sucessão de enganos e desavenças escolares, nada se altera perante a máxima do pai, em que o mundo é definido como luta, simplesmente. E que outro destino seria o do protagonista senão perder, nos termos de uma luta desigual entre um mundo já constituído e um indivíduo que desconhece suas regras, fragilizado pela experiência anterior de uma redoma de afeto alienante e cruel, dado que ciente do fracasso inevitável daquela criança? Neste sentido, a vida infantil de Sérgio, apesar da ingenuidade que encerra, aponta para algo absolutamente obsceno no palco dos conflitos humanos a que corresponde o mundo. Ela está fora do mundo, encerrando um mundo isolado o útero que nada auxilia o indivíduo em sua vida posterior. De fato, a narração desse período de sua vida em um romance de mais de 200 páginas não ultrapassa duas, com algumas poucas observações sobre uma fase de estudos numa escola familiar do Caminho Novo e com um professor particular, mais algumas palavras sobre velhos seus brinquedos e sobre os peixinhos do lago do jardim... O resto da narrativa, que trata dos 11 aos 13 anos do jovem Sérgio, não se pode incluir no que ele próprio concebe, já adulto, como infância, mas como destruição da infância, sua e de todos seus colegas, num movimento coletivo que bem pode figurar como o nascimento da experiência histórica particular vivida pelos meninos-homens do final do Segundo Reinado. Voltando um pouco atrás, observemos alguns trechos dessas duas páginas que discorrem sobre o período placentário de sua primeira infância: Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direção do pai, distribuíam educação à infância como melhor lhes parecia. Entrava às nove horas, timidamente, ignorando as lições com a maior regularidade, e bocejava até às duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colégio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de não sei quantas gerações de pequenos. Ao meio-dia, davam-nos pão com manteiga. Esta recordação gulosa é o que mais pronunciadamente me ficou dos meses de externato; com a lembrança de alguns companheiros um que gostava de fazer rir à aula, espécie interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mão esquerda, uma protuberância calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha à escola de branco, engomadinho e radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro à cinta por botões de madrepérola. [...] Lecionou-me depois um professor em domicílio. (POMPÉIA, 1983, p. 31)
6 158 As primeiras experiências escolares de Sérgio, posto que intimamente ligadas à vivência doméstica, não constituem, como na vida adulta, um espaço de competição e de luta : a primeira escola frequentada é uma escola familiar, cujo diretor era o pai de algumas mestras inglesas que distribuíam educação à infância como melhor lhes parecia. Portanto, além de não constituir um mundo definido, trata-se de um ambiente sem critérios pedagógicos, em que se somam as brincadeiras dos meninos umas às outras sob a recordação pronunciada do pão com manteiga, símbolo da generalizada ausência de arrojo estético e intelectual daquele meio. Não obstante, o narrador tece algumas observações que parecem pouco ajustadas a um menino que ignorava as lições com a maior pontualidade e que se torcia de insipidez : como a descrição dos bancos, que o colégio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de não sei quantas gerações de pequenos, que insere uma nota crítica e adulta ao traduzir o critério pedagógico insuficiente do colégio em termos financeiros, deduzindo na falta de cuidado e preparo intelectual uma preocupação financeira subjacente (o que viria a ser uma constante posteriormente no Ateneu e em Aristarco); ademais, a descrição dos colegas em termos negativos e até pejorativos, como no mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mão esquerda, uma protuberância calosa que tinha, ou então no adamado [...] que vinha à escola de branco, engomadinho e radioso, indica, quando não uma nova interferência do adulto (e que em tudo se assemelha à descrição dos colegas de internato no segundo capítulo), uma hostilidade do menino em seu convívio interpessoal, um comportamento destrutivo e com laivos de superioridade que talvez busque desculpar, num plano mais imediato, sua falta de adaptabilidade à escola. Além dessa recordação, e de uma injúria crespa ouvida dos colegas, que talvez assinale por inversão a ingenuidade do menino, Sérgio relembra apenas uma segunda experiência escolar, de que não tece comentário. Pois, apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a família, antes da verdadeira provação, eu estava perfeitamente virgem para as sensações novas da nova fase. (POMPÉIA, 1983, p. 31) O narrador adulto comenta o término desse período nesses termos: Destacada do conchego placentário da dieta caseira, vinha próximo o momento de se definir a minha individualidade. Amarguei por antecipação o adeus às primeiras alegrias; olhei triste os meus brinquedos, antigos já! os meus queridos pelotões de chumbo! espécie de museu militar de todas as fardas, de todas as bandeiras, escolhida
7 159 amostra da força dos estados, em proporções de microscópio, que eu fazia formar a combate como uma ameaça tenebrosa ao equilíbrio do mundo; que eu fazia guerrear em desordenado aperto, - massa tempestuosa das antipatias geográficas, encontro definitivo e ebulição dos seculares ódios de fronteira e de raça; que eu pacificava por fim, com uma facilidade de Providência Divina, intervindo sabiamente, resolvendo as pendências pela concórdia promíscua das caixas de pau. Força era deixar a ferrugem do abandono o elegante vapor da linha circular do lago, no jardim, onde talvez não mais tornasse a perturbar com a palpitação das rodas a sonolência morosa dos peixinhos, rubros, dourados, argentados, pensativos à sombra dos tinhorões, na transparência adamantina da água... (POMPÉIA, 1983, p ) A individualidade é assim conquistada a custo da própria infância, exposta em termos de idílio e de ingenuidade: as primeiras alegrias, os soldados de chumbo, o vapor do lago, a sonolência dos peixes... Tudo é natural, e praticamente exclui a atividade humana exterior, deixando o menino no conforto de suas próprias ilusões. Todavia, é interessante notarmos que os únicos brinquedos de que ele recorda são aqueles mesmos soldados de chumbo, que, apesar de encerrados dentro de uma mesma caixa, representavam então seculares ódios de fronteira e de raça, resolvidos apenas pela facilidade de Providência Divina do menino, que ignorava essas questões e os obrigava a uma concórdia promíscua, possível apenas naquela situação. Mas, tendo notado isso, podemos começar a desconfiar da narração de Sérgio: e se, tal como o menino, o narrador, já adulto, estiver dispondo de seu passado tal como uma Providência Divina, evocando seus colegas e mestres o menino da mão calosa, o menino adamado, as senhoras inglesas tal como dispunha seus soldados, na concórdia promíscua da caixa de pau, ou de papel, de suas memórias? Pois o menino, nas representações dos adultos de que dispunha, já tinha debaixo dos olhos o signo da luta e do conflito, ou melhor, o museu militar de todas as fardas, de todas as bandeiras, [...] da força dos estados, em proporção de microscópio. E, diga-se de passagem, os personagens de sua Crônica de Saudades, do ponto de vista do presente da narração, são tão indefesos e inanimados como soldados de chumbo, aguardando apenas alguém (Sérgio) que os disponha conforme seus próprios motivos. Não obstante, observemos ainda o parágrafo seguinte, que encerra as recordações anteriores à entrada no Ateneu (observe-se a ênfase conferida à partida para o Colégio, com o destaque de sua partida numa linha separada): Mas um movimento animou-me, primeiro estímulo sério da vaidade:
8 160 distanciava-me da comunhão da família, como um homem! ia por minha conta empenhar a luta dos merecimentos; e a confiança nas próprias forças sobrava. Quando me disseram que estava a escolha feita da casa de educação que me devia receber, a notícia veio acharme em armas para a conquista audaciosa do desconhecido. Um dia meu pai tomou-me pela mão, minha mãe beijou-me a testa, molhando-me de lágrimas os cabelos e eu parti. (POMPÉIA, 1983, p. 32) Apesar da luta que diz esperá-lo fora do ambiente doméstico, e do vazio da desumanidade que a acompanha, o menino logo se anima com o distanciamento da comunhão da família e com a oportunidade de tornar-se um homem, primeiro estímulo sério da vaidade. Confiante na própria capacidade, pouco se importa com a escolha do colégio, contanto que se lhe contraponha alguma coisa. O final do trecho, todavia, seguindo e ampliando essa lógica intempestiva, contraria toda a argumentação dos demais, declarando: a notícia veio achar-me em armas para a conquista audaciosa do desconhecido. Sérgio, menino ingênuo e supostamente despreparado para a luta desigual da vida, está em armas para o primeiro contato, ou melhor, para a conquista do mundo. Assim, o mundo, que era uma luta, e o lar, que era um conchego, embaralham-se, o que relativiza a posição defendida pelo narrador desde as primeiras linhas do texto. Se a infância de Sérgio correspondia ao período anterior à luta, fora esse mesmo período que o preparara (ao contrário do que o diz) para a luta, dando-lhe forças e armas para o combate. Como, então, avaliarmos n O Ateneu o momento de passagem da infância para a experiência, se é ele mesmo que assinala o enviesamento da narração ao indeferir os próprios termos de que depende? E se a infância, no romance de Pompéia (1981), não for o momento de passagem para a experiência e para a enunciação, como deseja Agamben (2005), mas for o álibi, a desculpa da experiência, e o mote da enunciação? Em outras palavras, e se a infância for um argumento de que se utiliza o narrador, ciente de seu estado intermediário de algo em vias de constituir-se, para legitimar sua fala já madura (e nada in-fantil) no presente? Neste sentido, Raul Pompéia (1981) faz algo que não previa Giorgio Agamben (2005) em sua discussão teórica: e se o átimo de decisão individual, de passagem da percepção para o conhecimento (ato historicizante), for transformado em sua própria essência pelo interesse particular infenso ao valor e relevo coletivos? Ou seja, e se, por meio de uma inflação do pressuposto básico da subjetividade da / na linguagem, essa última tornar-se uma ferramenta para fins anti-historicizantes, de imposição de valores
9 161 característicos de um grupo ou de uma classe? Inversamente, talvez aí resida a marca histórica do romance de Pompéia, i.e., o caráter impositivo e peremptório da elite brasileira do Segundo Reinado, representada por Sérgio, ex-interno do colégio mais aclamado da época. Ou não, visto que, em se tratando de um texto de caráter memorialístico, não há experiência, não há fala, que não seja, em seu revés, infância e silêncio. BIBLIOGRAFIA AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: ensaio sobre a destruição da experiência. In:. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Grande dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, POMPÉIA, Raul. Obras: O Ateneu. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; INL, 1981.
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