MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO"

Transcrição

1 Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal de Alagoas MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO Joana Maria Santos Ferreira Pesquisadora. Embrapa Tabuleiros Costeiros. Aracaju, SE. O coqueiro, Cocos nucifera (Arecaceae), é uma cultura de grande importância para a região Nordeste do Brasil pelo seu elevado potencial socioeconômico. É uma planta perene, de grande versatilidade e cultivada, em sua grande maioria, por pequenos produtores. Cerca de 96% da produção mundial vem de propriedades de 0,5 a 4 hectares, o que mostra sua importância relativa para aqueles produtores, que têm nesta cultura sua principal fonte de renda (Pershly, 1992). Trata-se de uma planta bastante adaptada as condições adversas de clima e de solo nas quais é cultivada no Brasil, onde resiste bem a longos períodos de estiagem e cresce satisfatoriamente em regiões de solos pobres e de solos salinos. Os cultivos geram em torno de empregos diretos e indiretos, além de ser fator decisivo de fixação do homem no meio rural. Apesar da baixa produtividade registrada no Brasil (20 a 35 frutos/planta/ano) a cultura do coqueiro é uma atividade agrícola que atraiu, nos últimos anos, grandes investidores em virtude do seu potencial produtivo, podendo atingir 120 ou mais frutos/planta/ano com material genético melhorado e técnicas adequadas de cultivo, e pela diversificação de uso de seus produtos e subprodutos, na indústria química e de alimentos, na construção civil, na forma de artesanatos diversos e também como fonte de energia. Por seus múltiplos usos o coqueiro é considerado a Arvore da Vida (Ohler, 1986). PRAGAS As pragas são responsáveis por perdas consideráveis na plantação e podem afetar a planta nas diversas fases de seu desenvolvimento, crescimento e produção. Bondar (1940) relatou 75 espécies associadas ao coqueiro no Brasil, sendo que destas, somente cerca de 15% podem causar danos econômicos suficientes para serem consideradas pragas. A capacidade reprodutiva da maioria das espécies pode constituir ameaça à plantação de coco, principalmente, quando se registra na região, a ausência de fatores naturais de mortalidade provocada ou pela intervenção desastrosa do homem ou pelas condições adversas do clima. Na planta, os insetos se alimentam em partes específicos, seja, da folhagem, das flores, dos frutos, do estipe ou das raízes causando atraso no desenvolvimento da planta, perda ou atraso na produção e morte. Algumas dessas espécies têm preferência pela planta jovem, por seus tecidos mais tenros, enquanto outras preferem as mais velhas e em produção. Surtos são em geral favorecidos por diversos fatores, dentre os quais: (1) a produção contínua e mensal de folhas e a permanência prolongada dessas estruturas vegetais na planta, fazendo com que a copa seja formada por folhas jovens, folhas em estágio de maturação (intermediárias) e folhas em senescência (mais velhas); (2) a emissão contínua e mensal de inflorescências que dão origem aos cachos dos frutos, cachos estes presentes na planta em diferentes graus de maturação; e (3) o não-sincronismo das emissões florais dentro da plantação (Ferreira & Michereff, 2002). Dentre as pragas mais daninhas à cultura destacam-se os ácaros Aceria guerreronis e Amrineus cocofolius, a traça Hyalospila ptychis, as brocas Rhinostomus barbirostris, Rhynchophorus palmarum, e o Homalinotus coriaceus a lagarta desfolhadora Brassolis sophorae, além de sugadores, raspadores, e outras espécies presentes em toda sua zona de cultivo. Também podem ser incluídos como pragas importantes para plantios novos Opsiphanes invirae (Lepidoptera), cupins e formigas cortadeiras Strategus aloeus. Ácaros Os ácaros, Ac. guerreronis e Am.cocofolius, provocam: (1) necroses marrom-escuras na superfície dos frutos; (2) deformações que depreciam seu valor no mercado de coco verde e

2 22 J.M.S. FERREIRA reduzem o peso no albúmen sólido e o volume de água do fruto destinado à industria; (4) além da queda. A ação conjunta dos dois ácaros-praga sobre os frutos pode resultar em grandes perdas na produção. Traça A traça H. ptychis ataca principalmente as flores femininas recém-abertas causando abortamento e os frutos novos que caem prematuramente. As larvas completam seu ciclo no interior dos tecidos danificados e os adultos, após emergirem, voltam para realizar novas posturas nas inflorescências que se abrem. Flores e frutos que secam e permanecem presos nas inflorescências também servem de abrigo para várias espécies de traças. Frutos atacados que atingem a maturação ficam deformados, perdem peso e seu valor comercial. Brocas As brocas são bastante prejudiciais. A broca-doolho, Rhy. palmarum, tem como hospedeiro principal diversas espécies de palmeiras nativas; por isso, encontra-se largamente distribuída no Brasil. Atraída para dentro de uma plantação de coqueiro, coloniza a planta que se encontra atrativa (plantas com ferimentos ou doentes) onde se procria e se multiplica. Ao emergir, o adulto pode permanecer na plantação, se for atraído para outra planta que tenha ferimentos ou esteja doente, ou então seguir seu rumo em busca de novos hospedeiros. Ambos os sexos apresentam rápida dispersão havendo registro de velocidades de vôo em torno de 6,1m/s (Hagley, 1965) e taxa de migração (movimento espacial) em plantações de coqueiro de 1,6km em 24 horas (Parra et al., 2003). O dano no coqueiro é causado tanto pela larva quanto pelo adulto, principal vetor da doença letal anel-vermelho, transmitida pelo nematóide Bursaphelenchus cocophilus. Em geral, nas áreas epidêmicas, o período de surto da doença sempre coincide com o de alta população do vetor. A espécie Rhi. barbirostris vive abrigada nas axilas das folhas mais velhas do coqueiro. A postura é feita no estipe da planta onde a larva penetra e passa todo seu ciclo biológico até a emergência dos novos adultos. Forma inúmeras galerias internas que enfraquecem o estipe da planta causando a quebra ou a morte da planta. A broca-do-pedúnculo-floral-do-coqueiro, H.coriaceus aparece a partir do período que antecede a floração. A larva, ao eclodir, penetra no pedúnculo do cacho pelas laterais e danifica os vasos liberiano-lenhosos dessa região. Esse dano interrompe a passagem da seiva para o cacho, provocando abortamento de flores femininas, queda prematura de frutos e, até, queda do cacho inteiro. Fazendo-se dissecação folha a folha de uma planta atacada encontram-se todas as fases de desenvolvimento do inseto na planta hospedeira. Lagartas As larvas de B. sophorae se alimentam das folhas do coqueiro causando redução na área foliar da planta o que provoca atraso no desenvolvimento e retardo na produção em até 18 meses. As lagartas se refugiam durante o dia dentro de ninhos (bolsas) revestidos por vários folíolos, unidos por fios de seda, Esses ninhos ficam pendurados nas folhas e, no início da noite, as larvas saem para se alimentar nas folhas. MANEJO FITOSSANITÁRIO DA PLANTAÇÃO Nos plantios tradicionais de coco, o baixo rendimento obtido com a cultura faz com que o pequeno produtor aceite naturalmente as perdas ocasionadas pelas pragas sem investir em medidas de controle. Como conseqüência, estas propriedades tornam-se focos de multiplicação desses organismos. Nos plantios comerciais esta atitude não prevalece, pois a meta é atingir grandes colheitas. Neste caso, o recurso utilizado de imediato é a pulverização com produtos químicos, apesar dos riscos de poder acarretar sérios problemas, como ressurgência em pragas-chaves, surtos de novas pragas, devido à eliminação de seus inimigos naturais, além do surgimento de resistência aos produtos rotineiramente utilizados, intoxicações dos operários e animais, danos ambientais e risco à saúde dos consumidores. A simples presença da praga na plantação não é fator determinante para se pulverizar uma lavoura.

3 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO 23 Antes, é necessário dimensionar-se a extensão do dano e, assim, estabelecer o nível que previne a praga de provocar dano econômico (nível de controle). A atual tendência nos modernos sistemas agrícolas é buscar soluções que sejam práticas, viáveis e de menor agressão ao meio ambiente, o que tem sinalizado para a adoção de métodos alternativos de controle de pragas, sem, contudo, excluir a utilização dos produtos químicos, desde que, utilizados de forma racional. O importante é assegurar-se a produção agrícola de forma sustentável e competitiva. Os produtores precisam considerar o manejo fitossanitário de sua plantação como uma operação agrícola tão importante quanto as demais voltadas à obtenção de grandes colheitas. É nesse contexto, que se considera a adoção do Manejo Integrado de Pragas MIP, que nada mais é do que, uma forma mais abrangente e inteligente de se controlar a praga dentro de uma visão multidisciplinar, envolvendo ou integrando, de forma harmoniosa, o uso do químico com outros métodos de controle, para que as populações das pragas sejam mantidas nas plantações, em níveis sub-econômicos. Tecnologias mais apropriadas para cada caso e ocasião devem ser empregadas respeitando (1) o meio ambiente, (2) o aplicador de agroquímicos, (3) o consumidor, (4) os organismos benéficos, e, acima de tudo, racionalizando o uso de agrotóxicos na lavoura. MONITORAMENTO O monitoramento é um instrumento eficaz utilizado no MIP para registrar a ocorrência de pragas e determinar o nível de dano que causam à planta e à plantação. Tem como objetivos principais: (1) prevenir que o nível da infestação supere o nível de controle pré-estabelecido e (2) auxiliar na tomada de decisão da medida de controle a ser adotada. Essa operação requer a realização de amostragens criteriosas, específicas e freqüentes para cada espécie-praga, de forma a prever qualquer ataque de pragas e prevenir que os focos de infestação existentes possam evoluir e causar prejuízos à produção. Um bom monitoramento deve ter as seguintes características: (1) abranger diversos pontos do pomar; (2) avaliar um número menor de plantas, mas que, no todo, retrate as condições fitossanitárias do ponto amostrado e/ou da plantação; (3) considerar os diferentes estágios fenológicos da planta; e (4) ser realizado, de preferência, por pessoas treinadas para a identificar as pragas, os danos por elas provocados e os inimigos naturais. EQUIPE ENCARREGADA DA INSPEÇÃO E DA TOMADA DE DECISÃO Os sinais deixados pelas espécies-praga nos diversos órgãos da planta são bem característicos. Por isso, é de fundamental importância que as pessoas encarregadas da plantação saibam identificar corretamente durante as inspeções de rotina ou especiais, as principais pragas da cultura e seus respectivos danos para poder diferenciá-los das doenças e de outros distúrbios de natureza fisiológica ou nutricional que a planta possa apresentar (Ferreira & Michereff, 2002). Monitor de campo Empregado de campo com o 1 grau completo, tem como função principal na equipe percorrer as fileiras de plantas, predeterminadas, anotando nas fichas de campo a presença/ausência de pragas ou doenças, de acordo com o método de fiscalização utilizado e com a natureza do problema. No caso de não saber identificar uma anomalia, deve assinalar a provável causa com um ponto de interrogação e levar no final do dia de trabalho ao conhecimento do coordenador do serviço de fiscalização. É sua função também, a cada período de fiscalização, totalizar os dados das parcelas sob sua responsabilidade. Manejador Técnico de nível médio encarregado da coordenação do serviço de fiscalização da propriedade seja, as atividades do monitor de campo e da equipe de controle. É de fundamental importância que o manejador examine diariamente, durante a fiscalização, as fichas de campo e confira com o monitor de campo os registros de ocorrência de todas as parcelas monitoradas, para tomar conhecimento a tempo dos problemas que foram

4 24 J.M.S. FERREIRA assinalados em campo. Deve também, dirigir-se à área para verificar os casos indicados como mais preocupantes ou indefinidos, cabendo a ele fazer o diagnóstico do problema e junto com o gerente da plantação decidir sobre a medida a adotar, como: (1) pulverizar ou não; (2) erradicar queimando imediatamente o material suspeito; (3) realizar inspeções especiais para observar com mais critério a evolução do problema; (4) estabelecer o momento apropriado para a intervenção; ou (5) chamar um especialista. Gerente técnico da plantação Técnico de nível superior responsável pela parte agrícola da plantação e que deve conhecer bem todas as ocorrências de pragas, doenças, ou, outras causas que venham a se manifestar na propriedade, como: seca, queda de raio, deficiência nutricional, etc, para saber corrigi-las na hora exata, adotando medidas de controle apropriadas, e que, ao mesmo tempo, não agridam o meio ambiente, mas, que também protejam o patrimônio vegetal sob sua responsabilidade. Para que isto aconteça, é necessário que tenha conhecimento do problema em tempo hábil. Trata-se de um elemento-chave no momento da tomada de decisão sobre o problema que ameaça a plantação. TOMADA DE DECISÃO NO MANEJO FITOSSANITÁRIO DA PLANTAÇÃO Cabe ao gerente técnico da plantação decidir sobre a medida mais adequada para solucionar um problema surgido na propriedade, que, simultaneamente, reduza custos e maximize benefícios. De forma simplista, a tomada de decisão apresenta três estágios: (1) identificação e definição do problema com base no monitoramento da plantação; (2) geração de alternativas de solução de acordo com o conhecimento da relação entre fatores bióticos e abióticos e o meio ambiente; e (3) seleção e implementação da solução, representada pela adoção ou adaptação das medidas de controle disponíveis (Ferreira, 2006). Em determinadas situações, pode-se não dispor de solução para o problema identificado (novas pragas e doenças). Nesse caso, o gerente precisa ser ágil o suficiente para encontrar uma solução adequada ou para adaptar uma solução disponível às mudanças de ambiente, ou seja, lidar a tempo com situações imprevistas. Esse processo não deve nunca basear-se em regras e normas, mas no julgamento, na intuição, na criatividade, na liderança e no poder dado ao gerente para resolver problemas freqüentes, esporádicos e/ou novos. A ocorrência de uma espécie-praga pode ser tolerada na plantação até determinado nível de dano sem resultar em prejuízos econômicos. Por isso, no manejo da plantação, é importante que os gerentes, ou os técnicos encarregados de assegurar a produção, tenham um bom conhecimento dos problemas fitossanitários, afins à cultura, do grau de tolerância da plantação à presença das espécies e suas respectivas injúrias e do conjunto de medidas de controle que podem ser utilizadas de forma integrada, com vistas a preservar a sanidade das plantas, proteger o meio ambiente, reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade do produtor (Ferreira, 2006). As principais medidas são apresentadas no tópico a seguir. Medidas profiláticas São aquelas tomadas de forma preventiva, destacando-se entre elas: O uso de mudas vigorosas, isentas de pragas, adquiridas de viveirista idôneo e com legitimidade visando assegurar uma maior taxa de pegamento após o plantio, bem como o pleno desenvolvimento da planta no campo e sua entrada mais cedo em produção. O controle de formigueiros e de cupinzeiros existentes durante o preparo da área do plantio, pois esses insetos podem comprometer o cultivo do coqueiro. O não encoivaramento de materiais vegetais nas entrelinhas do plantio ou em locais vizinhos pois propicia a atração do adulto da broca-do-coleto Strategus aloeus, ao iniciar o processo de decomposição. As fêmeas atraídas fazem postura no material em decomposição, onde as larvas se desenvolvem; os adultos, ao emergirem, entram na plantação de coqueiro para se alimentar do coleto das plantas jovens, causando-lhes a morte. O uso de casca de coco no fundo da cova de plantio deve ser evitado uma vez que pode ocasionar severas

5 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO 25 perdas na plantação se praticado em áreas com histórico de cupinzeiros. O abandono de plantas mortas ou doentes dentro do plantio deve ser evitado pois favorece a multiplicação de pragas e/ou de doenças e representa uma ameaça inclusive para as plantações vizinhas, podendo transformar-se em sério problema de âmbito municipal, estadual ou regional. A coleta e a queima de todo material abortado ou caído prematuramente evitam que se transforme em focos de multiplicação das traças. Medida física Armadilha luminosa é um instrumento que pode ser utilizado na plantação para monitorar ou para controlar populações de pragas que demonstram atração pela luz. No coqueiro, a broca-do-coleto Strategus aloeus tem esse comportamento e por isso o uso dessa armadilha pode auxiliar na redução da infestação dessa praga. Medidas mecânicas A Rede entomológica e armadilhas atrativas permitem a captura e a eliminação direta de adultos, larvas e pupas ou crisálidas de pragas presentes na plantação. Esses equipamentos servem tanto para monitorar a presença da praga quanto para reduzir sua população, no campo. Operações como catação manual e poda de folhas secas infestadas também podem ser utilizadas visando à redução da população de pragas na plantação. O fogo e o enterramento de tecidos broqueados (troncos, pedúnculos, ráquis, frutos e flores caídos e abortados) impedem a formação de focos de multiplicação de pragas. são atraídas por substâncias voláteis liberadas por palmeiras com ferimentos ou doentes e por outras fontes vegetais em processo de fermentação. Os mecanismos de comunicação envolvem os componentes químicos presentes na planta (cairomonios) e no inseto (feromônios). O feromônio produzido pelas espécies desse gênero, liberado pelos machos, é de agregação; provoca estímulo no comportamento de machos e de fêmeas. Sozinho, exerce pouca atratividade no inseto, no entanto, associado a pedaços de tecidos vegetais com poder de fermentação provoca um aumento significativo no número de insetos atraídos, comprovando a estreita interação entre os componentes químicos da planta e o produzido pelo inseto. Uma vez identificado esse feromônio passou a ser sintetizado em laboratório feromônio sintético Rincoforol - e hoje se encontra largamente utilizado em programas de manejo integrado da espécie R. palmarum na América do Sul, e de outras espécies desse gênero, na África, Ásia, Oriente Médio e Oceania. Armadilhas atrativas contendo o feromônio sintético + fontes vegetais (cana-de-açúcar, abacaxi, mamão, casca de cocoverde, inhame) são distribuídas na plantação para atrair e aprisionar os adultos de R. palmarum. Uma vez capturados nas armadilhas, os adultos são eliminados mecanicamente. A utilização de iscas atrativas impregnadas com inseticidas é outra tática que pode ser utilizada em programas de controle da broca-do-olho do coqueiro, R. palmarum, com base no comportamento dessa espécie (Moura et al., 1990, 1998). Os adultos são atraídos pelos odores emanados das iscas e morrem ao pousar ou ao penetrar nas iscas quimicamente tratadas. A utilização de iscas com solução de melaço na proporção de 1:1 são utilizadas no monitoramento dos adultos de B. sophorae e O. invirae (borboletas crepusculares). Medidas comportamentais A utilização de armadilhas atrativas tornou-se a medida mais eficiente de monitoramento e de redução da população de várias espécies do gênero Rhynchophorus nas diversas regiões produtoras de coco no mundo. Em geral, as espécies desse gênero Medidas químicas O conhecimento do hábito da praga é importante para a aplicação adequada do produto e garantia de maior eficiência. O mesmo é válido para o uso do equipamento adequado, que pode variar de um simples pulverizador costal, um costal motorizado, um

6 26 J.M.S. FERREIRA tanque tratorizado com pistolas de alta pressão e plataforma até um sofisticado avião, cuja escolha é condicionada pelo tamanho e pelo relevo da propriedade, pelo porte das plantas e pela natureza e nível de infestação da praga. O melhor horário para fazer as pulverizações é pela manhã e no final da tarde, sempre nas horas amenas do dia; as pulverizações devem ser feitas a favor do vento para evitar casos de intoxicação; e, é obrigatório o uso dos equipamentos de proteção individual (E.P.I.) antes, durante e após o manuseio e a aplicação de produtos químicos. A pulverização química deve ser realizada de forma localizada, ou seja, dirigida para a parte da planta preferida pela praga em questão (raiz, caule, folhas inferiores, intermediárias ou superiores, face superior ou inferior dos folíolos, frutos e flores) e para as áreas de maior infestação da praga. A grande questão está na seleção do inseticida adequado e na definição de como e quando aplicá-lo. Deve-se dar preferência a inseticida de baixo poder residual, seletivo e eficiente. Poucos são os produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para uso na cultura do coqueiro. Produtos que agem por contato e ingestão são aplicados via pulverização terrestre ou aérea. Produtos de ação sistêmica podem ser aplicados via pulverização ou via injeção no caule ou na raiz. A grande vantagem da técnica de injeção é a proteção que oferece ao meio ambiente, por preservar inimigos naturais e evitar contaminação no lençol freático, lagoas e rios, pelo fato do produto não ser depositado diretamente no solo. A grande desvantagem do uso de produtos sistêmicos em coqueiro relaciona-se aos resíduos que deixam nos frutos (no albúmen sólido e na água de coco). Por isso, uma carência mínima de 90 dias é necessária após o tratamento da planta via raiz e de 30 dias após a última pulverização aérea, como garantia de que os componentes do fruto estejam livres de resíduos químicos. Medidas biológicas Indica-se a preservação de plantas silvestres nas entrelinhas de plantio do coqueiro, pois estas, por sua diversidade, oferecem massa vegetal, néctar e pólen em quantidade suficiente para atrair, manter e alimentar os insetos entomófagos (predadores e parasitóides) que regulam, no ambiente, a população dos insetos fitófagos e ajudam a manter essas populações em equilíbrio. O uso constante de tratos culturais na plantação, como a aplicação de herbicidas e a realização de capinas, concorre para a eliminação da fonte de forrageamento natural dessas espécies, levando muitos parasitóides e predadores a procurar outros sítios para se alimentar e multiplicar. Deve ser evitado, o uso indiscriminado e inadequado de agrotóxicos pois provoca a redução/eliminação da população da fauna benéfica, favorecendo o aumento da população da praga. É importante o reconhecimento dos inimigos naturais (predadores, parasitóides e patógenos) das pragas que causam danos econômicos à plantação. A entomofauna da cultura do coqueiro é bastante rica e deve ser preservada. A produção em grande quantidade e a um custo reduzido de inimigos naturais, com potencial de uso e de mercado, deve ser incentivada. Medidas legislativas Para evitar o risco de introdução de pragas e de doenças em áreas novas de cultivo pelo transporte de mudas, qualquer trânsito de material vegetal entre Estados, regiões ou países deve ser rigorosamente fiscalizado, principalmente quando procedente de áreas de comprovada ocorrência de uma praga-chave e/ou doença. Para isso, é fundamental a atuação de barreiras fitossanitárias e a exigência, pelo adquirente, do certificado fitossanitário no ato de recebimento do material, emitido pelo Serviço de Defesa Fitossanitária do exportador. No ato do recebimento das mudas na plantação e/ou no porto de entrada do país, é válido proceder à aplicação de tratamento químico com produto de largo espectro, para evitar possível introdução de pragas ou de insetos vetores de doenças, nos estágios de ovo, larva, pupa e/ou adulto. Uma espécie introduzida em novo ambiente tem capacidade de se propagar gradativa ou rapidamente e vir a causar sérios prejuízos à lavoura, em virtude de estar livre da pressão exercida por seus inimigos naturais.

7 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO 27 Medidas proibitivas Deve ser evitado o corte de folhas verdes em coqueiro Durante o processo de senescência da folha, os nutrientes são naturalmente carreados para as folhas mais novas. Cortar a folha ainda verde é interferir no processo de translocação e de reaproveitamento dos nutrientes pela planta, e em sua produção, em virtude da redução da área foliar. Vale ressaltar que, pela lesão feita nos tecidos da base da folha são liberados constituintes químicos (cairomônios) que atraem pragas, como a broca-do-olho Rhy. palmarum, cujo adulto é responsável por perdas na plantação por transmitir o nematóide causador da doença letal anelvermelho (B. cocophilus). MANEJO INTEGRADO DAS PRAGAS DO COQUEIRO O manejo integrado de pragas está previsto para os ácaros, a traça, as brocas e para a lagarta Brassolis sophorae. MIP para os ácaros (Aceria guerreronis e Amrineus cocofolius) O MIP para os ácaros que atacam o coqueiro inclui a associação de cinco formas de controle: cultural, mecânico, biológico, químico e alternativo Controle cultural e mecânico Nessas formas de controle recomenda-se (1) a identificação das plantas em produção severamente infestadas das quais devem ser retirados todos os cachos com frutos danificados e deformados, as palhas e panículas secas, procedendo-se em seguida à queima ou enterrio desses materiais; (2) adubação conforme análise de solo ou foliar, evitando-se excesso de nitrogênio (Alencar et al., 2000). Controle biológico - O fungo Hirsutella thompsonii é um agente patogênico com potencial de controle contra os ácaros A. guerreronis e A. cocofolius (Ferreira et al., 2001). O jato da suspensão deve ser direcionado para os cachos das folhas n o 10 à 16. Controle químico - Para plantas de viveiro e plantas jovens no campo recomenda-se pulverizar todos os coqueiros com acaricida quando forem detectados os primeiros sinais de ataque de A. guerreronis, dirigindose o jato para as folhas centrais da planta. Para controle dos dois ácaros em coqueiros em produção, não há necessidade de se pulverizar toda a planta. Recomendam-se três pulverizações a intervalos de 20 dias e com alternância de produtos (acaricida de contato ou sistêmico), dirigindo-se o jato da pistola para as inflorescências e cachos dos frutos mais novos (referentes às folhas n o 10 a 16), a nova seqüência de pulverizações deve iniciar-se somente três meses após o ultimo tratamento e quando forem detectados novos sinais de ataque da praga, utilizando-se 1 litro de solução por planta. No uso de acaricidas sistêmicos, a colheita dos frutos para consumo in natura deve ser realizada no mínimo 30 dias após a última aplicação do produto. Controle alternativo - As áreas infestadas devem ser pulverizadas com a mistura óleo de algodão (1,5%) + detergente neutro (1%) para 100 litros de água (CHAGAS et al. 2002). O jato do pulverizador deve ser dirigido para as inflorescências recém-abertas e para os cachos novos (referentes às folhas n o 10 a 16), molhando-se bem as regiões dos cachos e axilas das folhas. MIP para a traça (Hyalospila ptychis) O MIP para a traça inclui a associação de quatro formas de controle: cultural, mecânico, biológico, químico e alternativo Controle cultural - Deve-se proceder à limpeza da copa das plantas e ao coroamento do solo ao redor do caule. Controle mecânico - Semanalmente deve ser feita a coleta e destruição, por queima ou enterrio, de todos os frutos imaturos caídos no chão e daqueles que secam e ficam presos nas inflorescências. Controle químico - As áreas infestadas devem ser pulverizadas com inseticidas de contato ou de profundidade, dirigindo-se o jato do pulverizador para as inflorescências recém-abertas e para os cachos novos (referentes às folhas n o 10 a 16), molhando-se bem as regiões dos cachos e axilas das folhas. Controle alternativo - As áreas infestadas devem ser pulverizadas com a mistura óleo de algodão (1,5%) + detergente neutro (1%) para 100 litros de água (Chagas et al., 2002), dirigindo-se o jato do

8 28 J.M.S. FERREIRA pulverizador para as inflorescências recém-abertas e os cachos novos (referentes às folhas n o 10 a 16), molhando-se bem as regiões dos cachos e axilas das folhas. MIP para Rhynchophorus palmarum O MIP para a broca-do-olho-do-coqueiro também inclui a associaçao de quatro formas de controle: cultural, mecânico, comportamental e biológico. Controle cultural Consiste na eliminação de todas as plantas mortas pela ação da praga ou da doença anelvermelho, utilizando-se como técnica a queima ou o enterrio os coqueiros erradicados, visando evitar a atração dos besouros ao local. Ferimentos nas plantas sadias durante os tratos culturais e a colheita devem ser evitados, tomando-se o cuidado de pincelar os ferimentos da planta com piche ou inseticida. Controle mecânico - Neste tipo de controle é feita a Coleta e destruição de larvas, pupas e adultos encontrados nas plantas mortas. Controle comportamental Neste caso, utiliza-se o mesmo tipo de armadilha atrativa destinada ao monitoramento para capturar os besouros e depois eliminá-los. Para promover o controle da praga, recomenda-se aumentar a quantidade de armadilhas usadas no monitoramento, proporcionalmente ao incremento obtido na captura mensal da praga, a partir de um aumento de 20% da população. Deve-se manter uma distância mínima de 100 m entre armadilhas. Controle biológico - Vários inimigos naturais contribuem para o controle natural da praga, sendo necessário a adoção de medidas que favoreçam a multiplicação e permanência desses agentes na plantação. Para aumentar a ação dos insetos parasitóides sobre a broca recomenda-se que, durante a eliminação dos coqueiros mortos ou doentes, as pupas dessa praga sejam coletadas, colocadas em pequenas gaiolas com tela de arame e distribuídas no coqueiral. A tela utilizada deve reter a broca e permitir a saída dos inimigos naturais. Como exemplo, tem-se o uso de iscas vegetais contaminadas com esporos do fungo Beauveria bassiana é uma alternativa de controle de R. palmarum que a Embrapa Tabuleiros Costeiros vem testando com sucesso (Ferreira, 2002). Esta prática permite aumentar a infecção do agente microbiano sobre a broca-do-olho dentro do coqueiral. Após imersão na suspensão de conídios, as iscas são acondicionadas em armadilhas de autocontaminação, que consistem em baldes plásticos com orifícios laterais que permitem a entrada e a saída dos besouros, contendo o feromônio da praga,. Estes recipientes são distribuídos em pontos estratégicos fora da plantação e de preferência sob arbustos. Com a distribuição quinzenal de seis armadilhas de autocontaminação em uma área de 10 ha obteve-se uma redução de 72% e 76% na população da praga, respectivamente, no 1 o e 2 o ano de liberação do fungo, MIP para Rhinostomus barbirostris O MIP para esta broca prevê a associaçao de quatro formas de controle: cultural, mecânico, químico e biológico. Controle cultural - Recomenda-se a erradicação das plantas quebradas pela ação do vento (o estipe que restou em pé e a coroa foliar caída ao solo) ou plantas severamente infestadas pela praga, queimando-se ou enterrando-se os coqueiros erradicados (partes infestadas), visando reduzirem-se os focos de multiplicação da praga. Controle mecânico - Inicialmente devem ser detectados os locais de posturas, para, em seguida, destruí-las mediante raspagem com facão. Larvas, pupas e insetos adultos encontrados nas plantas mortas também devem ser coletados e destruídos. Controle químico Indica-se injetar solução concentrada de inseticida de contato nos orifícios de entrada das larvas ou de saída dos adultos. Para minimizar a ação dos insetos adultos recomenda-se a pulverização da copa do coqueiro infestado com inseticida de contato (3 a 5 litros de solução/planta), dirigindo-se o jato para a região dos cachos e das axilas foliares. Controle Biológico - O fungo Beauveria bassiana é um agente patogênico com potencial de controle contra o R. barbirostris (Ferreira et al., 2001). MIP para Homalinotus coriaceus O MIP para esta broca prevê a associaçao de quatro formas de controle: cultural, mecânico, químico e biológico.

9 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO COQUEIRO 29 Controle cultural Indica-se a limpeza da copa do coqueiro por ocasião da colheita, procedendo-se a remoção e queima das folhas e dos cachos secos, dos pedúnculos dos cachos colhidos, das espatas florais velhas e do ingaço. Controle mecânico Deve ser feita a coleta e destruição de larvas, pupas e insetos adultos encontrados nos resíduos orgânicos retirados da planta. Quando possível, recomenda-se a coleta manual e a eliminação dos besouros normalmente encontrados nas axilas das folhas intermediárias da planta (entre as de n o 8 e 12), e principalmente na folha da inflorescência aberta. Controle químico - Recomenda-se efetuar, apenas nas plantas atacadas, pulverizações trimestrais com inseticidas de contato; utilizando-se de três a cinco litros de solução/planta; dirigindo-se o jato para a região das inflorescências abertas, dos cachos e das axilas foliares. Controle biológico - O fungo B.bassiana é um agente patogênico com potencial de controle contra o H. coriaceus. MIP para Brassolis sophorae O MIP para esta broca prevê a associaçao de três formas de controle: mecânico, biológico e químico. Controle mecânico - Enquanto a altura da planta assim o permitir, recomenda-se a coleta dos ninhos e a destruição das lagartas abrigadas no seu interior. Controle biológico - Os ninhos que tiverem lagartas parasitadas pelo fungo B.bassiana devem ser no campo. Pulverizar a copa dos coqueiros infestados com uma formulação comercial de Bacillus thuringiensis ou com uma suspensão de esporos do fungo Beauveria spp. (Ferreira et al., 2001) Controle químico - Considerando a alta eficiência de controle conferida pelos entomopatógenos mencionados acima, recomenda-se que os inseticidas químicos sejam utilizados somente em casos de elevada infestação, dando-se preferência para produtos seletivos aos inimigos naturais da praga. REFERÊNCIAS BONDAR, G. Insetos nocivos e moléstias do coqueiro (Cocos nucifera L.) no Brasil. Salvador: Tipografia Naval, p. CHAGAS, M.C.M.; BARRETO, M.F.P.; SOBRINHO, J.F.S.; GUERRA, A.G. Controle de pragas associadas à queda de frutos do coqueiro (Cocos nucifera L.). In: Congresso Brasileiro de Fruticultura, 17. Belém, PA, Anais.CD- Rom, 27p. FERREIRA, J. M. S.; ARAÚJO, R. P. C. de; SARRO, F. B. Perspectivas para o uso de fungos entomopatogênicos no controle microbiano das pragas do coqueiro. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, p (Embrapa Tabuleiros Costeiros. Circular Técnica, 26). FERREIRA, J.M.S; MICHEREFF FILHO, M. Produção integrada de coco: Práticas fitossanitárias. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, p. FERREIRA, J.M.S.; ARAÚJO, R.P.C; MICHEREFF FILHO, M.; SARRO, F.B.; MICHEREFF, M.F.F. Controle químico do ácaro da mancha anelar do fruto do coqueiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, Florianópolis, SC. Resumo expandido. CD-ROM. FERREIRA, J.M.S. Controle biológico do Rhynchophorus palmarum, agente transmissor do nematóide causador do anel-vermelho-docoqueiro. Congresso Brasileiro de Fruticultura, 17, 2002, Belém, PA, Anais. CD-ROM, 27p. FERREIRA, J.M.S. Produção integrada de coco: Pragas do coqueiro no Brasil de A a Z. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros CD-Rom. HAGLEY, E. On the life history and habits of the palm weevil Rhynchophorus palmarum l. Ann Entomol Soc Am, v.58, n.1, p22-28, OHLER, J.G. Coconut, tree of life. Roma : FAO, p. MOURA, J.I.L.; RESENDE, M.L.V. de; SGRILLO, R.B.; NASCIMENTO, L. A.; ROMANO, R. Diferentes tipos de armadilhas e iscas no controle de Rhynchophorus palmarum L. (Coleoptera: Curculionidae) Bahia. Agrotrópica, Itabuna, v.2, n. 3, p , MOURA, J.I.L.; VILELA, E.F; FERREIRA, J.M.S. Una trampa com feromona para el control de Rhynchophorus palmarum en palma africana.

10 30 J.M.S. FERREIRA Manejo Integrado de Plagas, Costa Rica, v.50, p 55-59, PARRA, D.; MORILLO, F.; SÁNCHEZ, P.; PINEDA, J.; GUERRA, J. Presencia de Thielaviopsis paradoxa De Seynes Höhn en el tubo digestivo de Rhynchophorus palmarum Linneo (Coleoptera:Curculionidae). Entomotrópica, Maracay, v.18, n.1, p49-55, PERSLEY, G. J. Replanting the tree of life; towards an international agenda for coconut palm research. CAB International 1992, UK: Redwood Press Ltd, Melksham, p.

Manejo. Broca. Rizoma. Manejo. Bananeira. da broca do rizoma da

Manejo. Broca. Rizoma. Manejo. Bananeira. da broca do rizoma da Manejo Manejo da broca do rizoma da Bananeira Broca Rizoma Broca-do-rizoma Adulto e Larvas Broca-do-rizoma Cosmopolites sordidus (Germ.) (Coleoptera: Curculionidae) Foto: Nilton F. Sanches Adulto: besouro

Leia mais

MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis.

MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis. MONITORAMENTO E CONTROLE DO BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR, Sphenophorus levis. Eng.Agrº. Luiz Carlos de Almeida Eng.Agrº. Luís Gustavo de Almeida almeida.entomologia@hotmail.com Especialista em Tecnologia Agroindustrial

Leia mais

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana Tecnologias para Produção de Citros na Propriedade de Base Familiar 63 7. Manejo de pragas Dori Edson Nava A cultura dos citros possui no Brasil mais de 50 espécies de artrópodes-praga, das quais pelo

Leia mais

PREVALÊNCIA DE Bursaphelenchus cocophilus EM NÚCLEOS DE IRRIGAÇÃO DE PETROLINA-PE

PREVALÊNCIA DE Bursaphelenchus cocophilus EM NÚCLEOS DE IRRIGAÇÃO DE PETROLINA-PE PREVALÊNCIA DE Bursaphelenchus cocophilus EM NÚCLEOS DE IRRIGAÇÃO DE PETROLINA-PE M.A.R. Moura 1 ; A.M.G.B. Silva 1 ; J.M.C. Castro 2 ; L.A.B. Silva 1 ; A.S. Capucho 1. 1 Universidade Federal do Vale do

Leia mais

Manejo integrado de Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae) Thaís Carolina Silva Cirino (1) ; Aloísio Costa Sampaio (2)

Manejo integrado de Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae) Thaís Carolina Silva Cirino (1) ; Aloísio Costa Sampaio (2) Manejo integrado de Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae) Thaís Carolina Silva Cirino (1) ; Aloísio Costa Sampaio (2) (1) Bióloga, Mestre em Horticultura pela FCA-Unesp/Botucatu e doutoranda

Leia mais

5.9 Controle de Pragas e Doenças

5.9 Controle de Pragas e Doenças 5.9 Controle de Pragas e Doenças 1 5.9.1 Medidas gerais de controle de pragas 2 a) Métodos Legislativos -Realizado pelo serviço de vigilância sanitária; - Consiste na fiscalização de portos, aeroportos,

Leia mais

BROCA DA CANA DE AÇÚCAR DIATRAEA SACCHARALIS

BROCA DA CANA DE AÇÚCAR DIATRAEA SACCHARALIS BROCA DA CANA DE AÇÚCAR DIATRAEA SACCHARALIS 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA A broca-da-cana é uma mariposa em que a fêmea coloca os ovos nas folhas da cana, de preferência na parte debaixo da folha. O número de

Leia mais

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Álvaro Figueredo dos Santos Dauri José Tessmann João Batista Vida Rudimar Mafacioli A pupunha é cultura de introdução recente no Estado do Paraná e tem sido cultivada

Leia mais

PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E. José Adalberto de Alencar Pesquisador da Embrapa Semi-Árido

PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E. José Adalberto de Alencar Pesquisador da Embrapa Semi-Árido rol.-. 1383c/ I PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE José Adalberto de Alencar Pesquisador da Embrapa Semi-Árido Petrolina - PE Outubro - 2000 índice Página 1. Pragas de importância

Leia mais

ESTRATÉGIA DE CONTROLE DO ÁCARO DA NECROSE DO COQUEIRO, Aceria guerreronis, NO ESTADO DO CEARÁ.

ESTRATÉGIA DE CONTROLE DO ÁCARO DA NECROSE DO COQUEIRO, Aceria guerreronis, NO ESTADO DO CEARÁ. ESTRATÉGIA DE CONTROLE DO ÁCARO DA NECROSE DO COQUEIRO, Aceria guerreronis, NO ESTADO DO CEARÁ. Raimundo Braga Sobrinho 1, Márcio José Alves Peixoto 2, Raimundo Nonato Lima 1, Antônio Lindemberg M. Mesquita

Leia mais

MONITORAMENTO DE ADULTOS DE Spodoptera frugiperda e Diatraea saccharalis EM ÁREAS DE MILHO E SORGO 1

MONITORAMENTO DE ADULTOS DE Spodoptera frugiperda e Diatraea saccharalis EM ÁREAS DE MILHO E SORGO 1 MONITORAMENTO DE ADULTOS DE Spodoptera frugiperda e Diatraea saccharalis EM ÁREAS DE MILHO E SORGO 1 Guilherme Souza de Avellar 2 e Ivan Cruz 3 1 Trabalho financiado pelo CNPq/Fapemig 2 Estudante do Curso

Leia mais

CONTROLE INTEGRADO DA BROCA DA HASTE DA MANDIOCA Sternocoelus spp.

CONTROLE INTEGRADO DA BROCA DA HASTE DA MANDIOCA Sternocoelus spp. CONTROLE INTEGRADO DA BROCA DA HASTE DA MANDIOCA Sternocoelus spp. Rafaela Shaiane Marques Garcia 1 ; Luiz Henrique dos Santos¹; Romulo da Silva Carvalho 2 1 Graduandos Curso de Tecnologia em Agroecologia

Leia mais

Monitoramento e controle do bicudo da cana-de-açúcar, Sphenophorus levis Luiz Carlos de Almeida Erich Stingel Enrico De Beni Arrigoni

Monitoramento e controle do bicudo da cana-de-açúcar, Sphenophorus levis Luiz Carlos de Almeida Erich Stingel Enrico De Beni Arrigoni Monitoramento e controle do bicudo da cana-de-açúcar, Sphenophorus levis Luiz Carlos de Almeida Erich Stingel Enrico De Beni Arrigoni Introdução - Sphenophorus levis, conhecido como bicudo da cana, é uma

Leia mais

MANEJO BIOLÓGICO DE PRAGAS DE SOLO

MANEJO BIOLÓGICO DE PRAGAS DE SOLO 4º TECNOBIO PRAGAS MANEJO BIOLÓGICO DE PRAGAS DE SOLO Enrico De Beni Arrigoni ENRICO ARRIGONI SOLUÇÕES EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA. (019) 97128-6262 17 DE AGOSTO DE 2016 Importância econômica das

Leia mais

AMOSTRAGEM DE PRAGAS EM SOJA. Beatriz S. Corrêa Ferreira Entomologia

AMOSTRAGEM DE PRAGAS EM SOJA. Beatriz S. Corrêa Ferreira Entomologia AMOSTRAGEM DE PRAGAS EM SOJA Beatriz S. Corrêa Ferreira Entomologia INSETICIDAS CONTROLE BIOLÓGICO FEROMÔNIOS MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente)

Leia mais

VARIEDADES DE MANDIOCA

VARIEDADES DE MANDIOCA VARIEDADES DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) COMO ISCA NA ARMADILHA CNPMF E PROPOSIÇÃO DE ÍNDICE BAD PARA MONITORAMENTO DA BROCA DA HASTE DA MANDIOCA Sternocoelus spp. Romulo da Silva Carvalho 1,

Leia mais

Portfólio Floresta FMC

Portfólio Floresta FMC Portfólio Floresta FMC INSETICIDAS PRAGAS PARTE AÉREA IMERSÃO DE MUDAS PRAGAS PARTE AÉREA HERBICIDAS o Inseticida Biológico mais vendido no mundo o Proteção em mais de 200 culturas o Controle em mais

Leia mais

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS Principais doenças da Melancia CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXÍLIO COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DOENÇAS FÚNGICAS QUE ATINGEM A MELANCIA INTRODUÇÃO Condições

Leia mais

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos:

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: Motivos para se utilizar o nitrato de potássio em aplicações foliares Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: - Para evitar a ocorrência de deficiência nutricional

Leia mais

Desenvolvimento do Coqueiro-Anão- Verde em Cultivo Consorciado com Laranjeira, Limoeiro e Mamoeiro

Desenvolvimento do Coqueiro-Anão- Verde em Cultivo Consorciado com Laranjeira, Limoeiro e Mamoeiro Desenvolvimento do Coqueiro-Anão- Verde em Cultivo Consorciado com Laranjeira, Limoeiro e Mamoeiro Edson Eduardo Melo Passos Joana Maria Santos Ferreira Humberto Rollemberg Fontes IV Seminário de Intensificação

Leia mais

Comunicado 184 Técnico

Comunicado 184 Técnico Comunicado 184 Técnico ISSN 1678-1937 Dezembro, 2015 Desenvolvimento de Coqueiros Híbridos em Sistema Consorciado Humberto Rollemberg Fontes 1 Durante a fase que antecede ao início da produção do coqueiral

Leia mais

Monitoramento das Pragas da Videira no Sistema de Produção Integrada de Frutas

Monitoramento das Pragas da Videira no Sistema de Produção Integrada de Frutas Monitoramento das Pragas da Videira no Sistema de Produção Integrada de Frutas Francisca Nemaura Pedrosa Haji Marco Antonio de Azevedo Mattos Andréa Nunes Moreira José Adalberto de Alencar Flávia Rabelo

Leia mais

Cigarrinha das raízes Mahanarva fimbriolata Monitoramento e manejo

Cigarrinha das raízes Mahanarva fimbriolata Monitoramento e manejo Cigarrinha das raízes Mahanarva fimbriolata Monitoramento e manejo Rafael Divino Alves da Silva Entomologia/Biotecnologia/Melhoramento Genético Entomotestes materiais Bt / Manejo de pragas CTC Email: rafael.silva@ctc.com.br

Leia mais

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA

SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA SAFRA 2014/15 ORIENTAÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA Revisão de 16/06/2014 Programa baseado no Manejo Integrado de Pragas MIP 1. Controle Cultural Delimitação do vazio sanitário, calendário de

Leia mais

SAFRA 2014/15 DEFINIÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA

SAFRA 2014/15 DEFINIÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA SAFRA 2014/15 DEFINIÇÕES DO PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DA BAHIA Programa baseado no Manejo Integrado de Pragas MIP 1. Controle Cultural Delimitação do vazio sanitário, calendário de plantio definido e monitoramento

Leia mais

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR:

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR: Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM Ano: Ciclo: POMAR: em 14/09/2006 Válido para o Cíclo 2007 2007 Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã - PIM Identificação: Nome do Produtor/Empresa:...

Leia mais

PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE

PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE Semi-Árido PRINCIPAIS PRAGAS DO COQUEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE JOSÉADALBERTODEALENCAR FRANCISCA NEMAURA PEDROSA HAJI r FLA VIA RABELO BARBOSA Pesquisadores - Embrapa Semi-Árido Petrolina - PE, novembro/2002

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO PROTECÇÃO DAS PLANTAS Para se proteger é necessário ter inimigos. No caso das culturas agrícolas são as Pragas e as Doenças que ameaçam a qualidade e a quantidade das produções.

Leia mais

Controle Químico de Pragas

Controle Químico de Pragas Técnicas de manejo Controle Químico Controle Biológico Semioquímicos (Feromônios/Atraentes) Manipulação Genética de Pragas Variedades Resistentes a Insetos (plantas modificadas geneticamente) Manipulação

Leia mais

Comunicado 183 Técnico

Comunicado 183 Técnico Comunicado 183 Técnico ISSN 1678-1937 Dezembro, 2015 Recomendações Técnicas para Revitalização das Áreas Cultivadas com Coqueiros Gigantes no Nordeste do Brasil Humberto Rollemberg Fontes 1 Joana Maria

Leia mais

A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS

A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS Integração da Pesquisa Pública, com Cana-de-açúcar, no Brasil A FITOSSANIDADE E OS NOVOS DESAFIOS Enrico De Beni Arrigoni ENRICO ARRIGONI SOLUÇÕES EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA. (019) 97128-6262 15

Leia mais

Comunicado Técnico. Novas formas de manejo integrado da Traça-do-Tomateiro. Geni Litvin Villas Bôas Marina Castelo Branco Maria Alice de Medeiros

Comunicado Técnico. Novas formas de manejo integrado da Traça-do-Tomateiro. Geni Litvin Villas Bôas Marina Castelo Branco Maria Alice de Medeiros Comunicado Técnico 29 ISSN 1414-9850 Dezembro, 2005 Brasília, DF Novas formas de manejo integrado da Traça-do-Tomateiro Geni Litvin Villas Bôas Marina Castelo Branco Maria Alice de Medeiros A traça-do-tomateiro

Leia mais

O que é o Bicho-Furão. Prejuízos

O que é o Bicho-Furão. Prejuízos O que é o Bicho-Furão Uma praga cuja lagarta ataca os frutos das plantas cítricas, provocando queda e apodrecimento, tornando-os impróprios tanto para o consumo in natura quanto para o processamento pela

Leia mais

Monitoramento e controle da

Monitoramento e controle da Monitoramento e controle da broca-do-rizoma-da-bananeira pelo uso de armadilhas atrativas de pseudocaule Broca-do-rizoma Cosmopolites sordidus O ataque de pragas é um dos fatores responsáveis pela baixa

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL (CAP) N.º 17/0005 PG ANEXO III. MEMORIAL DE MANUTENÇÃO DE JARDIM Centro de Atividades de Poconé (CAP)

PREGÃO PRESENCIAL (CAP) N.º 17/0005 PG ANEXO III. MEMORIAL DE MANUTENÇÃO DE JARDIM Centro de Atividades de Poconé (CAP) PREGÃO PRESENCIAL (CAP) N.º 17/0005 PG ANEXO III MEMORIAL DE MANUTENÇÃO DE JARDIM Centro de Atividades de Poconé (CAP) Este memorial é parte integrante do Projeto de Paisagismo para auxiliar nos serviços

Leia mais

Avaliação da solução a base de gengibre no controle da traça do tomateiro

Avaliação da solução a base de gengibre no controle da traça do tomateiro Avaliação da solução a base de gengibre no controle da traça do tomateiro Anderson Mendes ARAUJO¹; Arthur Felipe de OLIVEIRA²; Roberta FONSECA³; Luciano Donizete GONÇALVES 4. 1.Estudante de Agronomia bolsista

Leia mais

GESTÃO AVANÇADA DO CONTROLE DE PRAGAS EM GRANDES LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR

GESTÃO AVANÇADA DO CONTROLE DE PRAGAS EM GRANDES LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR INSECTSHOW - IDEA GESTÃO AVANÇADA DO CONTROLE DE PRAGAS EM GRANDES LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR Enrico De Beni Arrigoni ENRICO ARRIGONI SOLUÇÕES EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA. (019) 97128-6262 14 DE

Leia mais

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho.

Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Efeito do inseticida Lorsban na supressão de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS

Leia mais

e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra

e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra 1 Clima e ecofisiologia Edson Eduardo Melo Passos Bruno Trindade Cardoso Fernando Luis Dultra Cintra 1 As variedades de coqueiro se adaptam a todos os climas em que são cultivadas no Brasil? Há diferenças

Leia mais

Manejo dos ácaros do gênero Brevipalpus em citros e cafeeiro

Manejo dos ácaros do gênero Brevipalpus em citros e cafeeiro Manejo dos ácaros do gênero Brevipalpus em citros e cafeeiro Brevipalpus phoenicis era uma espécie associada com a transmissão de viroses em citros, café, maracujá e plantas ornamentais. Pesquisas recentes

Leia mais

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNA:

Leia mais

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Estação Agrária de Viseu DSDARL/DAAP /EADão/Vanda Batista 20 janeiro 2017 Correto diagnóstico das doenças, bem

Leia mais

Abra e descubra a mais nova tecnologia contra a broca de cana.

Abra e descubra a mais nova tecnologia contra a broca de cana. Abra e descubra a mais nova tecnologia contra a broca de cana. 10/2017 Bula Técnica CTC 20 BT Índice Variedade CTC 20 BT OGM e Tecnologia BT Benefícios da CTC 20 BT Posicionamento da Tecnologia Refúgio

Leia mais

13/08/2012. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno. A Doença. até metade dos anos 60

13/08/2012. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno. A Doença. até metade dos anos 60 Patossistema Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno A Doença 1. Eliminação de plantas doentes Manejo do Greening % de Talhões Contaminados 60,0 50,0

Leia mais

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto O que é Manejo Integrado? Desafio do Manejo O que é Resistência de Insetos? 01 02 06 07 CONTEXTO No Brasil, as culturas estão

Leia mais

Pragas da cultura da erva-mate. ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae

Pragas da cultura da erva-mate. ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae Pragas da cultura da erva-mate ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae ÁREA DE OCORRÊNCIA NO BRASIL Mato Grosso do Sul,Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO José Roberto Postali Parra Alexandre de Sene Pinto

CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO José Roberto Postali Parra Alexandre de Sene Pinto CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO José Roberto Postali Parra Alexandre de Sene Pinto 45 CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 PRIMEIROS REGISTROS DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIP.,TEPHRITIDAE)

Leia mais

PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS

PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS PRAGAS DE FRUTÍFERAS PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS 1 Pragas polífagas mosca-das-frutas DIPTERA, TEPHRITIDAE MOSCA-DAS-FRUTAS Anastrepha spp. Ceratitis capitata Bactrocera carambolae Rhagoletis sp. 2 CICLO DE

Leia mais

Diaphorina citri. Os ovos são colocados em brotações novas Apresentam forma alongada e afilada na extremidade e coloração amarelo-alaranjado.

Diaphorina citri. Os ovos são colocados em brotações novas Apresentam forma alongada e afilada na extremidade e coloração amarelo-alaranjado. Diaphorina citri O psilídeo Diaphorina citri é o inseto vetor das bactérias que causam o grenning (Huanglongbing/HLB), a principal doença que afeta a citricultura do estado de São Paulo. Ele vive em plantas

Leia mais

MANEJO DE PRAGAS. Leila L. Dinardo-Miranda

MANEJO DE PRAGAS. Leila L. Dinardo-Miranda MANEJO DE PRAGAS Leila L. Dinardo-Miranda Manejo integrado de pragas Kogan (1998) Sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladas ou associadas harmoniosamente, numa estratégia de manejo baseada

Leia mais

Manejo Integrado do HLB Engº Agrº MSc. Rodrigo Sousa Sassi

Manejo Integrado do HLB Engº Agrº MSc. Rodrigo Sousa Sassi Inserir Imagem da Fazenda Manejo Integrado do HLB Engº Agrº MSc. Rodrigo Sousa Sassi HLB Manejo 5) Controle Biológico 1) Inspeção de Plantas e Armadilhas 2) Pulverização Terrestre e Aérea 4) Monitoramento

Leia mais

BROCA GIGANTE. Como controlar esta praga? Telchin licus licus (Lepidoptera, Castniidae) José de Souza Santos Consultor

BROCA GIGANTE. Como controlar esta praga? Telchin licus licus (Lepidoptera, Castniidae) José de Souza Santos Consultor BROCA GIGANTE Telchin licus licus (Lepidoptera, Castniidae) Como controlar esta praga? José de Souza Santos Consultor IMPORTÂNCIA ECONÔMICA CONSIDERADA UMA DAS MAIS IMPORTANTES PRAGAS DA CANA NO NORDESTE

Leia mais

Guilherme dos Reis Vasconcelos Engenheiro Agrônomo Professor; Consultor em MIP e Agricultura Sustentável; Horticultor.

Guilherme dos Reis Vasconcelos Engenheiro Agrônomo Professor; Consultor em MIP e Agricultura Sustentável; Horticultor. em pequenas culturas Guilherme dos Reis Vasconcelos Engenheiro Agrônomo Professor; Consultor em MIP e Agricultura Sustentável; Horticultor. Hortaliça Hortaliça é a planta herbácea da qual uma ou mais

Leia mais

A Cultura do Algodoeiro

A Cultura do Algodoeiro A Cultura do Algodoeiro Saul Carvalho Complexo significativo de pragas Raízes, folhas, caule, botões florais, flores, maçãs e capulhos Principais pragas bicudo, lagarta-das-maçãs, curuquerê, pulgão, lagarta

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas - MIP. Eng. Agr. Luiz Paulo

Manejo Integrado de Pragas - MIP. Eng. Agr. Luiz Paulo Manejo Integrado de Pragas - MIP Eng. Agr. Luiz Paulo Introdução AC/DC Introdução O conceito de controle de pragas mudou nas últimas décadas, deixando de ser feito a aplicação de produtos químicos com

Leia mais

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fundamentos em Agronomia Curso de Agronegócio Prof. Etiane Skrebsky Quadros Entomologia: combate de insetos INSETICIDA Fitopatologia: combate de doenças FUNGICIDA Plantas Daninhas: combate de plantas

Leia mais

BIOLOGIA DE Dirphia rosacordis WALKER, 1855 (LEPIDOPTERA - SATURNIIDAE) EM PEQUIZEI- RO (Caryiocar brasiliensis CAMBESS)

BIOLOGIA DE Dirphia rosacordis WALKER, 1855 (LEPIDOPTERA - SATURNIIDAE) EM PEQUIZEI- RO (Caryiocar brasiliensis CAMBESS) 153 BIOLOGIA DE Dirphia rosacordis WALKER, 1855 (LEPIDOPTERA - SATURNIIDAE) EM PEQUIZEI- RO (Caryiocar brasiliensis CAMBESS) ANTONIO HENRIQUE GARCIA * INTRODUÇÃO Quanto ao valor econômico, a espécie C.

Leia mais

Índice BAD (broca/armadilha/dia) para monitoramento das brocas da haste da mandioca (Sternocoelus spp.) utilizando a armadilha CNPMF

Índice BAD (broca/armadilha/dia) para monitoramento das brocas da haste da mandioca (Sternocoelus spp.) utilizando a armadilha CNPMF ISSN 1809-5011 115 Índice BAD (broca/armadilha/dia) para monitoramento das brocas da haste da mandioca (Sternocoelus spp.) utilizando a armadilha CNPMF Introdução As brocas da haste da mandioca Sternocoelus

Leia mais

Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP

Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP Coord. Grupo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP Estrutura da Apresentação 1. Considerações sobre o MIP 1.1. Histórico 1.2. Conceitos 1.3. Principais métodos de controle 2. Aplicação 2.1.

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.

Leia mais

7 Consórcio. Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes

7 Consórcio. Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes 7 Consórcio Dino Magalhães Soares Tomás de Aquino Portes 153 Desde quando o consórcio é utilizado no Brasil? O cultivo em consórcio é empregado, na prática, no Brasil, há muito tempo, mas, só a partir

Leia mais

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL A podridão floral, também conhecida como estrelinha é uma doença de ocorrência esporádica que pode se tornar uma epidemia severa em anos de

Leia mais

Caro Munícipe, Escaravelho da Palmeira Rhynchophorus ferrugineus

Caro Munícipe, Escaravelho da Palmeira Rhynchophorus ferrugineus Caro Munícipe, Certamente já ouviu falar do escaravelho da palmeira Rhynchophorus ferrugineus (Oliver), que ataca diversas espécies de palmeiras, provocando a sua morte. Trata-se de um insecto originário

Leia mais

Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho.

Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho. Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho. Previous Top Next 1MARIA DE L. C. FIGUEIREDO, 2 ANGÉLICA M. PENTEADO-DIAS e 3

Leia mais

Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Métodos de Controle de Plantas Daninhas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas

Leia mais

A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra

A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra INFORMATIVO Nº 162 MAIO/JUNHO 2018 A região dos Chapadões inicia a colheita do algodão safra BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS DO ALGODÃO www.ampasul.org.br Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis Na região

Leia mais

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido Planta Daninha Cultivos Protegidos Controle de plantas daninhas em cultivos protegidos Pombal PB Conceitos: Planta daninha é aquela que ocorre onde não é desejada Plantas que interferem direta ou indiretamente

Leia mais

passos para a produtividade

passos para a produtividade MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 5 passos para a produtividade Campanha Nacional para o Aumento da Produtividade de Milho Sumário 1. Época de plantio... 5 2. Sementes... 7 3. Densidade

Leia mais

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas Como identificar o Cancro europeu das pomáceas O cancro europeu das pomáceas, também conhecido como cancro de néctria, é uma importante doença da macieira na maioria dos países onde ela ocorre. É causada

Leia mais

LÍRIO DE CORTE GÊNEROS / VARIEDADES.

LÍRIO DE CORTE GÊNEROS / VARIEDADES. LÍRIO DE CORTE Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre

Leia mais

SUPRESSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO (ANTHONOMUS GRANDIS) NO ESTADO DE GOIÁS

SUPRESSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO (ANTHONOMUS GRANDIS) NO ESTADO DE GOIÁS Página 266 SUPRESSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO (ANTHONOMUS GRANDIS) NO ESTADO DE GOIÁS Carlos Henrique Alves de Oliveira 1 ; José Ednilson Miranda 2 ; Davi Laboissière Egidio Garcia 3. 1 Fundação Goiás,

Leia mais

Monitoramento e controle do ácaro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora do citros

Monitoramento e controle do ácaro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora do citros Monitoramento e controle do ácaro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora do citros Vanessa Ferreira da Silva¹, Bruna Alves Dominato¹ Beatriz Amanda Honorato de Oliveira¹ Aline A. de O. Montanha² 1 Graduanda

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS José Ednilson Miranda Situação atual da cultura do algodoeiro no Nordeste Dois modelos distintos de produção

Leia mais

Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção

Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção Manejo de pragas da cana-de-açúcar ao longo do ciclo de produção Eng. Agr. Jesus Carmo Desenvolvimento Tecnico de Mercado Cana-de-Açúcar Syngenta jesus.carmo@syngenta.com O atual cenário Os desafios no

Leia mais

AS CINCO PRINCIPAIS LAGARTAS DA CULTURA DO MILHO NO BRASIL.

AS CINCO PRINCIPAIS LAGARTAS DA CULTURA DO MILHO NO BRASIL. INFORMATIVO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ANO 2 NÚMERO 1 ABRIL 2013 AS CINCO PRINCIPAIS LAGARTAS DA CULTURA DO MILHO NO BRASIL. A cultura do milho é uma das mais importantes na agricultura brasileira,

Leia mais

QUEREMOS NÃO TER PRAGA??

QUEREMOS NÃO TER PRAGA?? 07/11/2017 Perspectivas no Manejo integrado de Pragas de Olericolas Profa Dra Maria Aparecida Cassilha Zawadneak UFPR Mosca-branca Bemisia tabaci O que é Praga-chave? São aqueles organismos que frequentemente

Leia mais

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO

MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO MANEJO DAS PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIOS DE ABACAXI EM PRESIDENTE TANCREDO NEVES, MESORREGIÃO DO SUL BAIANO Aristoteles Pires de Matos 1 ; Quionei Silva Araújo 2 ; Fábio José Pereira Galvão 3 ; Antônio

Leia mais

A CULTURA DO COQUEIRO DAIANE MALASPINA; GABRIEL CATO; LAISY BERTANHA; PEDRO MUNTE

A CULTURA DO COQUEIRO DAIANE MALASPINA; GABRIEL CATO; LAISY BERTANHA; PEDRO MUNTE A CULTURA DO COQUEIRO DAIANE MALASPINA; GABRIEL CATO; LAISY BERTANHA; PEDRO MUNTE SUMÁRIO Introdução Exigências climáticas Práticas de conservação de solo e plantio Correção do solo e adubação Controle

Leia mais

TRATAMENTO DE SEMENTES

TRATAMENTO DE SEMENTES INTRODUÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES LPV 638 - PRODUÇÃO DE SEMENTES Ana D. L. Coelho Novembre PARÂMETROS DE QUALIDADE DA SEMENTE GENÉTICO FÍSICO FISIOLÓGICO SANITÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO SEMENTE ALVO DAS PRAGAS

Leia mais

Fundamentos da Agricultura de Precisão

Fundamentos da Agricultura de Precisão Fundamentos da Agricultura de Precisão O que é Agricultura de Precisão (AP)? Consideração da variabilidade espacial e temporal dos atributos relativos à cultura (solo, sanidade, ataque de pragas, produtividade,

Leia mais

O Inseto de corpo achatado e mede 3 mm de comprimento.

O Inseto de corpo achatado e mede 3 mm de comprimento. Percevejo Bronzeado Espécie: Thaumastocoris peregrinus O Inseto de corpo achatado e mede 3 mm de comprimento. Ciclo de vida aproximadamente 35 dias (ovo adulto) Potencial reprodutivo: 60 0v0s/fêmea Alta

Leia mais

PRÁTICAS AGRONÔMICAS PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE CAJU: ESTUDO DE CASO DO GANA

PRÁTICAS AGRONÔMICAS PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE CAJU: ESTUDO DE CASO DO GANA PRÁTICAS AGRONÔMICAS PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO DE CAJU: ESTUDO DE CASO DO GANA SETH OSEI-AKOTO DIRETÓRIO DE SERVIÇOS DA COLHEITA MINISTÉRIO DOS ALIMENTOS E DA AGRICULTURA GANA E-mail: oakoto2012@gmail.com

Leia mais

ESPÉCIES DE CURCULIONIDAE (INSECTA, COLEOPTERA) EM CULTURA DE COQUEIRO ANÃO VERDE, EM LINHARES, ES, BRASIL

ESPÉCIES DE CURCULIONIDAE (INSECTA, COLEOPTERA) EM CULTURA DE COQUEIRO ANÃO VERDE, EM LINHARES, ES, BRASIL Revista de Agricultura v.87, n.1, p. 54 58, 2012 ESPÉCIES DE CURCULIONIDAE (INSECTA, COLEOPTERA) EM CULTURA DE COQUEIRO ANÃO VERDE, EM LINHARES, ES, BRASIL Emerson Fraga Comério 1 & Vera Lúcia Rodrigues

Leia mais

VANTAGENS DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA AGRICULTURA FAMILIAR COM ÊNFASE À COTONICULTURA

VANTAGENS DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA AGRICULTURA FAMILIAR COM ÊNFASE À COTONICULTURA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento VANTAGENS DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA AGRICULTURA FAMILIAR COM ÊNFASE À COTONICULTURA José Janduí Soares Embrapa Algodão soares@cnpa.embrapa.br

Leia mais

CONTROLE DE PRAGAS E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS OPORTUNISTAS

CONTROLE DE PRAGAS E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS OPORTUNISTAS CONTROLE DE PRAGAS E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS OPORTUNISTAS USINA DIANA STAB 5 DE OUTUBRO DE 2017 ENRICO ARRIGONI SOLUÇÕES EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS LTDA PIRACICABA - SP (19) 97128-6262 enricomip@gmail.com

Leia mais

OS TRANSGÊNICOS E OS IMPACTOS À MICROBIOTA DO SOLO

OS TRANSGÊNICOS E OS IMPACTOS À MICROBIOTA DO SOLO OS TRANSGÊNICOS E OS IMPACTOS À MICROBIOTA DO SOLO Adolf Hitler Cardoso de Araújo (1) Universidade Estadual da Paraíba, adolf_araujo@hotmail.com INTRODUÇÃO A engenharia genética é uma das inovações da

Leia mais

Série Tecnológica Cafeicultura Defeitos do café

Série Tecnológica Cafeicultura Defeitos do café Série Tecnológica Cafeicultura Defeitos do café SÉRIE TECNOLÓGICA CAFEICULTURA DEFEITOS DO CAFÉ De acordo com a sua natureza, os defeitos em um lote de café podem ser atribuídos tanto às imperfeições do

Leia mais

Legislação e registro de fungicidas no Brasil

Legislação e registro de fungicidas no Brasil Legislação e registro de fungicidas no Brasil Marcella Alves Teixeira Auditora Fiscal Federal Agropecuário Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Definição de agrotóxicos e afins Produtos

Leia mais

Laudo de Praticabilidade e Eficiência Agronômica

Laudo de Praticabilidade e Eficiência Agronômica A GRAVENA-Manejo Ecológico de Pragas Ltda., como entidade de pesquisa, é credenciada pelo Ministério da Agricultura para pesquisa e ensaios experimentais com agrotóxicos, conforme PORTARIA 61, publicada

Leia mais

PRODUTIVIDADE FATORES QUE AFETAM A MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO

PRODUTIVIDADE FATORES QUE AFETAM A MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO FATORES QUE AFETAM A PRODUTIVIDADE MANEJO INADEQUADO DE NEMATOIDES PROBLEMAS NUTRICIONAIS NO SOLO CONTROLE FITOSSANITÁRIO INEFICIENTE QUALIDADE NAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS POSICIONAMENTO INADEQUADO DAS CULTIVARES

Leia mais

LEGISLAÇÃO DA LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO DA LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO DA LEGISLAÇÃO Apesar de ser um dos maiores produtores mundiais de banana, o Brasil exporta pouco, muito inferior a países como o Equador, cuja produção é menor que a brasileira e, no entanto

Leia mais

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS MODULO - I.2 Meios de proteção das culturas Fevereiro 2015 1. Luta Biológica 2. Luta Cultural 3. Luta Genética 4. Luta Biotécnica

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados. Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados

Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados. Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados Viabilidade do Biocontrole de Pragas em Sistemas Integrados Sergio Abud Biólogo Embrapa Cerrados Ameaças Fitossanitárias Segundo a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), 150 Pragas Quarentenárias

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera Grupo Gestor Grupos Técnicos PROPOSTAS 1. Calendário de Plantio e Vazio Sanitário Safra 2013/2014 Cultura / Sistema 2013 agosto

Leia mais