Geração Distribuída Diesel na Ponta (GDDP)
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- Carmem Cabral Peixoto
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1 Geração Distribuída Diesel na Ponta (GDDP) Palestra apresentada a Diretoria do INEE em 25 de janeiro de 2012 Péricles Pinheiro Filho Atualizada em
2 Considerações Iniciais
3 Péricles Pinheiro Filho Representante do fabricante de medidores de Tarifas Horosazonais de 1992 à 1996 Estudioso de Geração Distribuída Diesel na Ponta (GDDP) desde Colaborador do INEE desde 1996 Assessor da SDMO em Consultor da GERASTAR Geradores em 2005 e 2010.
4 Objetivos Motivar a discussão sobre um assunto ainda não estudado. Contribuir com os agentes do setor elétrico. Influenciar no sentido da eficiência energética / cogeração. Propor o início de um estudo mais aprofundado.
5 Não é Objetivo Não é nosso propósito incentivar qualquer polêmica. Não é uma crítica, tão somente uma análise da questão GDDP. Não estamos nos posicionando a favor ou contra. Não estamos afirmando que é fácil ou difícil investigar este fenômeno. Queremos apenas acusar a existência da questão e analisá-la.
6 Documentos do Setor Não existe nenhuma informação nos documentos publicados pelos órgãos responsáveis pelo setor elétrico brasileiro Anuário estatístico de energia elétrica 2011 Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 Atlas de Energia Elétrica do Brasil 3ª edição Plano Anual da Operação Energética - PEN 2011 Balanço Energético Nacional Projeção da demanda de energia elétrica
7 Perguntas Qual a potência instalada da GDDP? Qual a quantidade de energia elétrica gerada? Qual a contribuição da GDDP na expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN? O SIN ou a rede de distribuição suportariam a carga sem GDDP? É necessário regulamentar? Qual o impacto ambiental? Quanto se consome de diesel na GDDP? Existem alternativas?
8 Apresentação da Questão
9 Questão Central A demanda máxima diária do SIN tem se deslocado para o horário de 14:00hs às 16:00hs durante os dias mais quentes. Quais são as causas do deslocamento da Demanda Máxima Instantânea Diária (DMID)? Quais as implicações deste fenômeno?
10 Curva de Demanda Diária Típica Histórica até 2010 A Demanda máxima sempre ocorria no horário de ponta
11 Curva de Demanda Máxima Diária após 2010 A Demanda Máxima Instantânea Diária, está ocorrendo no SIN em todos os dias úteis mais quentes, fora do horário de ponta, deste OUT 2010 Diversas razões: desligamentos, deslocamentos de carga, e GDDP
12 A Causa Ponta Seca* = Fora Ponta Seca* = Geração Diesel = 2029,23 R$/MWh 249,60 R$/MWh ,00 R$/MWh * Tarifa com impostos - Fonte: Light S.A.
13 O Negócio GDDP Ref : R$ ,21 - R$ ,44 = R$ ,91 Fonte : VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE UM GERADOR A DIESEL OPERANDO NO HORÁRIO DE PONTA DO IFTO CAMPUS- PALMAS Autores : Reginaldo ROCHA, Wellington SILVA; Fabio ALBUQUERQUE; Sergio SILVA, IFTO-Campus Palmas, END.: 310 SUL, Avenida LO 05, S/N, regis_n.rocha@hotmail.com; wellington@ifto.edu.br; fabiolima@ifto.edu.br; sergio@ifto.edu.br
14 Fornecedores Fonte : site da empresa
15 Fornecedores - CUMMINS Fonte : site da empresa
16 Fornecedores - CUMMINS kva = kw Standby Prime Grupo Gerador Horário de Ponta Energia Gerada Consumo comb. Média l/kwe litros / Mês litros / Ano Mês Ano kva kwe (l/h) (100% carga) 0, horas por dia útil, 18 dias úteis por mês Hipotético kw ,92 0, MWh 31 GWh Fonte : site da empresa
17 Fornecedores - CUMMINS 1 empresa 37 negócios 48 MW potência instalada 31 GWh de energia por ano litros de diesel por ano Fonte : site da empresa
18 Fornecedor - STEMAC Mais de grupos geradores comercializados. Mais de empresas operando com grupos geradores em horário de ponta. Fonte : site da empresa
19 Fornecedor BR PETROBRAS Fonte : site da empresa
20 Fornecedor CPFL Fonte : site da empresa
21 Demanda Máxima Instantânea em ONS
22 Demanda Máxima Instantânea em ONS
23 Demanda Máxima Instantânea FEV 2012 ONS Diferença SIN SE/CO SUL NORDESTE 354 NORTE 43
24 Curva de Demanda Diária Verão 2012 Fonte : ONS
25 Curva de Demanda Diária Inverno 2011 Fonte : ONS
26 Curva de Demanda Diária Fonte : ONS
27 Curva de Demanda Diária Fonte : ONS
28 Curva de Demanda Diária Fonte : ONS
29 Curva de Demanda Diária Fonte : ONS
30 Curva de Demanda Diária - Verão A C A queda entre 16h00 e o momento da demanda mínima durante o HP atinge MW já a retomada atinge MW e a diferença entre 16h00 e 22h00 chega a ,67. Por outro lado, no domingo, os GERADORES não funcionam e o aumento de demanda entre 16h00 e 22h00 tem a mesma magnitude da queda durante a semana MW. B Fonte : ONS
31 Curva de Demanda Diária - Inverno A B C No Inverno, durante os dia úteis da semana, a diferença entre FP e HP atinge no máximo 530 MW na 4ª feira ocorre até uma pequena queda. Quanto à diferença da demanda entre 16h00 e 22h00, mesmo após o expediente, quando considerável quantidade de carga já foi desligada, verifica-se um acréscimo de demanda de até MW. No domingo, entretanto, observa-se um acréscimo da demanda entre 16h00 e 22h00 da mesma ordem de grandeza observada no VERÃO MW. Fonte : ONS
32 Grupo Gerador Diesel de Referência Standby Prime Grupo Gerador Horário de Ponta Energia Gerada Consumo comb. Média l/kwe litros / Mês litros / Ano Mês Ano kva kwe (l/h) (100% carga) 0, horas por dia útil. 20 dias uteis por mês Hipotético 100 kw 25,71 0, kwh 0,065 GWh kw 87,20 0, kwh 0,225 GWh kw 91,50 0, kwh 0,236 GWh kw 126,20 0, kwh 0,311 GWh kw 131,90 0, kwh 0,329 GWh kw 139,00 0, kwh 0,356 GWh kw 243,60 0, kwh 0,591 GWh kw 284,50 0, kwh 0,705 GWh kw 373,60 0, kwh 0,959 GWh kw 463,30 0, kwh 1,179 GWh
33 Grupo Gerador Diesel de Referência Horário de Ponta Grupo Energia Gerada por UNIDADE: 10³ Potência Instalada Litros por Ano Gerador Ano m³ ano 1 0,1 MW litros 0,06 GWh 0, ,0 MW litros 64,80 GWh 16, ,0 MW litros 648,00 GWh 166, ,0 MW litros 1.296,00 GWh 333, ,0 MW litros 1.944,00 GWh 499, ,0 MW litros 2.592,00 GWh 666, ,0 MW litros 3.240,00 GWh 832, ,0 MW litros 3.888,00 GWh 999, ,0 MW litros 4.536,00 GWh 1.166, ,0 MW litros 5.184,00 GWh 1.332, ,0 MW litros 5.832,00 GWh 1.499, ,0 MW litros 6.480,00 GWh 1.665,75 Estimativa Conservadora Estimativa Moderada Estimativa Agressiva
34 Grupo Gerador Diesel de Referência
35 Brasil Energia Claudia Costa crescimento da ordem de 220% na importação de grupos geradores nos primeiros sete meses de 2001, as importações chegaram a US$ 230 milhões, US$ 160 milhões superior ao mesmo período do ano passado. Leon Heimer e Stemac, nos primeiros meses de crise apresentaram um aumento de 300% a 400% nas vendas. Segundo João Luís Buneder, vice-presidente da Stemac, o faturamento neste ano deverá fechar em torno de R$ 300 milhões. De maio até o mês de julho, durante o pico do racionamento, a empresa vendeu grupos geradores, e deve manter, nos próximos meses, uma média de 500 unidades por mês. Comparando com o ano de 2000, a média mensal de vendas era de 200 unidades. Jayme Queiroz, da Cummins, está investindo no biênio US$ 5 milhões no país. Sotreq, principal revendedora da Caterpillar, apresentou também um crescimento de 300% no ano de 2001.
36 Implicações
37 Implicações Planejamento do setor energético Segurança e expansão do SIN Deterioração financeira das distribuidoras Política tarifária da energia elétrica e do diesel Produção de petróleo x demanda de diesel x importação Uso eficiente do gás natural na cogeração x despacho de térmicas Competitividade do setor industrial brasileiro x dólar x custo Brasil Emissões
38 Informações Diversas Informações diversas sobre os diversos aspectos relacionados à questão em discussão.
39 Tarifa e Encargos SÉRGIO KINYA FUGIMOTO ESTRUTURA DE TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA - ANÁLISE CRÍTICA E PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Doutor em Engenharia. Área de concentração: Engenharia Elétrica. Orientador: Prof. Dr. Carlos Márcio Vieira Tahan São Paulo A tarifa horo-sazonal azul, em tese aplicada aos consumidores com maior fator de carga, possui dois valores de tarifa para demanda (ponta e fora de ponta) e quatro para energia (ponta e fora de ponta nos períodos úmido e seco). Já a tarifa horo-sazonal verde possui apenas um valor de tarifa de demanda que independe do posto tarifário e quatro valores de tarifa de energia. Essa modalidade é aplicável somente para os consumidores do Grupo A até 69 kv.
40 Desconto na Tarifa
41 Desconto na Tarifa
42 Desconto na Tarifa
43 Saúde Financeira das Distribuídoras
44 Preços Relativos
45 Capacidade de Armazenamento dos Reservatórios
46 Desconto anunciado em Com a redução de 10% nas tarifas de energia, anunciado pelo Governo, cerca de R$ 10 bilhões serão, nos próximos anos, realocados para consumo e/ou investimento, o que, provavelmente, provocará um aumento da demanda de energia.
47
48 Risco do Sistema
49 Energia Eólica Complementaridade entre a geração Hidráulica e a Eólica Prof. Dr. Dorel Soares Ramos dorelram@usp.br
50 Energia Eólica A energia eólica é uma forma de economizar água nos reservatórios no período seco. MWméd Entretanto no período úmido, VERÃO, o SIN necessita de potência, o que esta fonte não fornece.
51 Energia Eólica
52 Energia Eólica
53 Capacidade de Geração do Brasil Diversas obras estão atrasadas, algumas térmicas têm sido canceladas, a energia eólica tem ocupado um espaço na matriz, o setor sucroalcooleiro não está em um bom momento, ou seja tudo isso cria uma insegurança de oferta e energia nos próximos anos. Empreendimentos em Operação Empreendimentos em Construção Empreendimentos em Construção Tipo Quant. Potência (MW) Tipo Quant. Potência (MW) Tipo Quant. Potência (MW) CGH ,86 EOL ,23 PCH ,82 UFV 8 1,49 UHE ,64 UTE ,27 UTN ,00 Total ,33 CGH 1 0,84 EOL ,50 PCH 52 0,56 UFV - - UHE ,40 UTE ,11 UTN ,00 Total ,44 CGH 58 39,14 EOL ,00 PCH ,90 UFV - - UHE ,04 UTE ,70 UTN - - Total ,34
54 O Governo neste ano de 2012 tem adotado diversas medidas para estimular a economia, principalmente para o setor industrial. Os efeitos certamente devem pressionar o aumento de demanda por energia a partir do próximo ano. Estimulos para a Economia
55 Obrigado Péricles Pinheiro Filho
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