Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas"

Transcrição

1 Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 3: O mercado de câmbio Cristina Terra

2 Roteiro 1 Taxa de câmbio nominal Denições Condição de não-arbitragem 2 Taxa de câmbio real Denições Paridade do poder de compra 3 Paridade da taxa de juros Denições Paridade da taxa de juros

3 Outline 1 Taxa de câmbio nominal Denições Condição de não-arbitragem 2 Taxa de câmbio real Denições Paridade do poder de compra 3 Paridade da taxa de juros Denições Paridade da taxa de juros

4 Introdução A taxa nominal de câmbio é um dos preços mais importantes de uma economia, pois serve de referência para todas as transações comerciais e nanceiras com o resto do mundo. O câmbio é uma variável de interesse para um amplo conjunto de agentes, tais como importadores, exportadores, investidores internacionais, turistas, entre outros. Uma das primeiras relações que aprendemos em um curso de economia é que o preço de um produto afeta os incentivos individuais dos produtores e consumidores. No capítulo 2 estudamos o balanço de pagamentos, que nada mais é do que um registro contábil das relações comerciais/nanceiras de um país com o resto do mundo, e portanto, um registro das ofertas e demandas por moeda estrangeira. Neste capítulo, veremos como a taxa de cambio e outras variáveis relevantes interagem para determinar a oferta e demanda por moeda estrangeira.

5 Taxa de câmbio nominal Taxa de câmbio nominal: É o preço relativo de duas moedas. Ao longo de todo o curso, a taxa nominal de câmbio será denotada por S. A taxa de câmbio nominal pode ser cotada de duas formas: 1 Preço da moeda estrangeira em termos de unidades da moeda doméstica. Ex: O câmbio real/dólar de 1,8 signica que são necessários R$1,80 para comprar US$1. Denotamos essa taxa como S BRL/USD. 2 Preço da moeda doméstica em termos de unidades da moeda estrangeira. Ex. O câmbio dólar/real de 0,56 signica que são necessários US$0,560 para comprar R$1. Denotamos essa taxa como S USD/BRL. Claramente, as duas denições devem estabelecer a mesma taxa de troca entre as duas moedas, ou seja: S BRL/USD = 1 S USD/BRL.

6 Taxa de câmbio nominal Por convenção, o câmbio é sempre cotado como o preço da moeda estrangeira em termos da moeda doméstica. Desvalorização do câmbio: Ocorre quando a moeda doméstica passa a valer menos, isto é, quando a taxa de câmbio, que é o preço da moeda estrangeira, S sobe. Valorização do câmbio: Acontece quando a moeda doméstica passa a valer mais, ou seja, quando a taxa de câmbio S cai. A taxa de câmbio é o preço que equilibra as ofertas e demandas por moeda estrangeira no mercado de divisas internacionais. Quando há excesso de moeda estrangeira no mercado, seu preço cai, isto é, a moeda doméstica se valoriza. A desvalorização da moeda doméstica acontece quando há escassez de moeda estrangeira no mercado.

7 Taxa de câmbio nominal

8 Política cambial O governo pode intervir diretamente no mercado de câmbio comprando ou vendendo moeda estrangeira, e com isso afetar o seu preço. As transações em moeda estrangeira do governo são resumidas na conta de reservas internacionais. O governo pode sustentar a taxa de câmbio em nível sobreapreciado vendendo (ofertando) moeda estrangeira no mercado, o que representa uma redução do volume de reservas internacionais. O governo pode sustentar a taxa de câmbio em nível subvalorizado, comprando (demandando) moeda estrangeira no mercado, o que representa um aumento do volume de reservas internacionais. Em geral, o período no qual o governo pode inuenciar a taxa de câmbio é limitado, pois no longo prazo a moeda tende a voltar para o equilíbrio compatível com a restrição externa intertemporal da economia.

9 Múltiplas taxas de câmbio Existem cerca de 164 moedas no mundo, no entanto, cada país transaciona com um número restrito de moedas, o que por sua vez, implica na existência de um elevado número de taxas de câmbio (uma para cada moeda). Em geral, operacionalizar a conversão física de moeda doméstica em moeda estrangeira pode ser algo difícil de se fazer, na prática. Isso ocorre, pois os países costumam transacionar as moedas dos principais parceiros comerciais e moedas comumente usadas em todo o mundo. Moeda-veículo: É uma moeda de grande circulação internacional que serve como meio intermediário para transações entre duas moedas distintas. As principais moedas-veículo são o dólar, o euro, o iene e a libra esterlina.

10 Condição de não-arbitragem Arbitragem: É é uma operação que aproveita distorções de preços entre ativos para aferir lucros. Suponha a taxa de de troca entre o euro e o dólar seja diferente na França e nos Estados Unidos. Mais especicamente, tomemos S FR EUR/USD > 1. S US USD/EUR Operação de arbitragem: 1 Um banco com agências nos dois países poderia transferir US$1 para a França, com esse dólar comprar S FR EUR/USD euros. 2 Em seguida transferir os euros para os Estados Unidos e trocá-los por S FR EUR/USD SUS USD/EUR dólares. 3 Dada a desigualdade acima, temos que S FR EUR/USD SUS USD/EUR > 1, ou seja, o banco terminaria a transação com mais dólares do que começou.

11 Condição de não-arbitragem Essa arbitragem feita por vários agentes provoca um aumento da oferta de dólares na França, o que pressiona o seu preço para baixo, valorizando o euro na França. Tal operação provoca ao mesmo tempo um aumento da oferta de euros nos Estados Unidos, pressionando também para baixo o seu preço, o que valoriza o dólar nos Estados Unidos. Em equilíbrio, as taxas se igualam, ou seja, S FR EUR/USD = 1. S US USD/EUR Essa é a condição de não-arbitragem que deve valer entre as taxas de câmbio. A condição de não-arbitragem deve também valer envolvendo três ou mais moedas, para que não seja possível obter lucros transacionando moedas de forma indireta. Exemplo: S BRL/ARS = S BRL/USD S USD/ARS = S BRL/USD S ARS/USD. (1)

12 Outline 1 Taxa de câmbio nominal Denições Condição de não-arbitragem 2 Taxa de câmbio real Denições Paridade do poder de compra 3 Paridade da taxa de juros Denições Paridade da taxa de juros

13 Câmbio real: introdução A taxa nominal de câmbio estabelece uma relação de troca entre duas moedas distintas, no entanto, ela nada nos diz sobre o poder de compra da moeda de cada país. Do ponto de vista do comércio internacional, a taxa nominal de câmbio oferece uma informação parcial sobre a competitividade de um determinado país. Nesse sentido, o que determina de forma fundamental a relação de trocas comerciais é o preço do bem na economia doméstica e no resto do mundo. Um país pode ter uma taxa de câmbio bastante elevada (depreciada, no sentido do que vimos nos slides anteriores), no entanto, caso o preço do produto i seja sucientemente elevado, será mais interessante para os habitantes desse país importá-lo do que consumir o produto doméstico. Dessa forma, percebemos que o nível dos preços doméstico e externo são determinantes para denir o uxo de comércio.

14 Taxa de câmbio real Taxa de câmbio real: Denida pela letra, Q, mede o preço relativo da cesta de bens entre os dois países e é denida formalmente como: Q SP P, (2) onde P é o índice de preços no país doméstico e P o índice de preços no país estrangeiro. Desvalorização da taxa de câmbio real: Caracterizado por um aumento da taxa de câmbio real Q, signica que os bens estrangeiros cam mais caros em relação aos bens domésticos, isto é, o poder de compra da moeda doméstica diminui. Valorização da taxa de câmbio real: Caracterizado por uma redução da taxa de câmbio real Q, signica que os bens estrangeiros cam mais baratos em relação aos bens domésticos, isto é, o poder de compra da moeda doméstica aumenta.

15 Taxa de câmbio real efetiva A taxa de câmbio real é uma medida do incentivo para o indivíduo de determinado país comprar bens locais ou importá-los. Taxa de câmbio real efetiva: É uma média ponderada das taxas de câmbio reais bilaterais, levando em consideração a participação do comércio de cada parceiro no comércio total do país. É denida como: Q F i I ( ) SP i w i, (3) P onde Q F é a taxa de câmbio real efetiva, P i é o índice de preços no país i e I é o conjunto de países com que o país doméstico comercializa. w i é a participação do comércio com o país i no X i +M i comércio total do país doméstico, denida como w i j I (X j +M j ), onde X i e M i são as exportações e importações do país doméstico com o país i.

16 Paridade do poder de compra Lei de um só preço: Quando não há custo de transporte nem impedimento algum ao comércio, a condição de não-arbitragem deve valer, isto é, o preço de um bem deve ser o mesmo nos dois países, quando medido na mesma moeda. Esta condição é representada por: SP b = P b, (4) onde P b e P b é o preço do bem b no país doméstico e estrangeiro, respectivamente. Paridade Absoluta do Poder de Compra (PPC): Se o índice de preços for calculado de forma idêntica nos países, e se não houver custos envolvidos com o comércio internacional para nenhum bem, o poder de compra da moeda nos dois países deve ser idêntico. Esta relação é denida como: SP P = 1 = Q = QF, (5) Nesse caso, os indivíduos estariam sempre indiferentes entre comprar bens domésticos e bens estrangeiros.

17 Paridade do poder de compra Mais uma vez, a taxa real de câmbio igual a 1 faz com que não existam oportunidades de arbitragem, em termos de bens. Um motivo sempre levantado para a violação da PPC absoluta é o fato de haver custos de transporte não nulos e, muitas vezes, barreiras comerciais. Caso exista um custo de transporte (τ > 0) podemos dizer que, para um bem b deve valer: τ SP b P b 1 + τ, (6) De uma forma geral, podemos então dizer que: τ QF 1 + τ. (7) É importante ressaltar, que as relações de não-arbitragem apresentadas acima só são válidas para bens comercializáveis, isto é, aqueles para os quais existe um mercado internacional.

18 Paridade do poder de compra Bens não-comercializáveis: São bens para os quais o custo de transporte é tão alto em relação ao seu preço que não vale a pena comercializá-los. Bens diferenciados: São produtos sujeitos ao comércio, mas que possuem características especícas para cada fabricante que os diferenciam. Por isso, o preço desses bens pode ser diferente do preço de seus concorrentes, o que afeta a sua demanda relativa. Parte das diculdades empíricas de validar a PPC estão associadas à diferença na forma como os índices de preços são computados, o que depende de características peculiares da cesta de bens de cada país. Em suma, a existência de bens não-comercializáveis e de bens diferenciados faz com que os preços dos bens e serviços não sejam idênticos entre países, quando medidos na mesma moeda. Além disso, possíveis diferenças na composição dos índices de preços provocam diferenças no poder de compra agregado entre países.

19 Paridade do poder de compra Paridade Relativa do Poder de Compra (PPC relativa): Segundo essa versão da PPC, variações da taxa de câmbio nominal devem seguir variações dos preços relativos entre os bens. Computando o logaritmo neperiano da equação (2), para em seguida diferenciar totalmente a equação, chegamos a: onde ṡ t d ln S dt = ds t/dt S t nominal no período t, π t dp t/dt P t ṡ t = π t π t, (8) é a taxa de variação da taxa de câmbio e π t dp t /dt P t são as taxas de inação doméstica e estrangeira, medidas como a taxa de variação no índice de preços, e o valor da TCR é tomado como constante. A PPC absoluta (5) implica a paridade relativa (8), mas o contrário não é necessariamente verdade.

20 Paridade do poder de compra Figura : Relação P/S em Economias Emergentes Fonte: Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial

21 Paridade do poder de compra Figure : Relação P/S em Economias Desenvolvidas Fonte: Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial

22 Outline 1 Taxa de câmbio nominal Denições Condição de não-arbitragem 2 Taxa de câmbio real Denições Paridade do poder de compra 3 Paridade da taxa de juros Denições Paridade da taxa de juros

23 Paridade da taxa de juros: introdução Na seção anterior vimos como a taxa de câmbio afeta a oferta e demanda por moeda estrangeira, no que se refere às transações de bens e serviços entre os países. Agora estudaremos o impacto do câmbio sobre as transações de títulos entre os países. Nas economias de mercado as decisões de investimento e poupança podem extrapolar as fronteiras territoriais de um determinado país. Dessa forma, um investidor brasileiro pode, eventualmente, avaliar a possibilidade de comprar títulos americanos ou europeus, ao invés de adquirir ativos domésticos. Em geral, as escolhas de alocação de poupança levam em consideração o retorno do ativo, sua liquidez e o risco a ele associado.

24 Diferencial de rendimento Um investidor brasileiro analisa a possibilidade de adquirir títulos soberanos do Chile. Comparemos o rendimento dos dois títulos. Título brasileiro: Ao investir R$1 no título brasileiro em t obtém-se R$(1 + i t ) em t + 1. Título chileno: Com R$1, compra-se $ 1 em títulos chilenos. S t Em t + 1 o título rende a taxa de juros chilena, it, obtendo-se um total de $ 1 (1 S t + i t ). Para se precaver contra o risco cambial, o investidor deve, em t, contratar o câmbio no mercado futuro para o período t + 1, à taxa tf t+1. Em t + 1 o indivíduo terá R$ t F t+1 S t (1 + i t ). Em resumo: R$1 converte $ 1 S t aplica $ 1 (1 + i ) converte de volta t S t R$ F t t+1 (1 + i ) t S t

25 Diferencial de rendimento A diferença de rendimento entre os dois título, DIFF, que é tomada como base na escolha de qual título comprar, é dada por: DIFF (1 + i t ) t F t+1 S t (1 + i t ). (9) Outros critérios utilizados são diferenças em relação à liquidez ou ao risco associado a eles. Quanto maior o rendimento relativo do título brasileiro, maior será a sua atratividade em relação ao titulo chileno, e, consequentemente, maior será a sua demanda. Se, no entanto, os títulos chileno e brasileiro em questão não diferem nem relação ao seu risco nem à sua liquidez, a única diferença entre eles passa a ser o seu retorno.

26 Paridade coberta da taxa de juros Carry trade: É uma operação através da qual investidores exploram oportunidades de arbitragem ao tomarem recursos emprestados em países cuja taxa de juros é mais baixa e aplicá-los em ativos cujos retorno são mais elevados. Operações de arbitragem tendem a ter caráter transitório, pois o mercado nanceiro corrige gradativamente os desequilíbrios. Paridade coberta da taxa de juros: Acontece quando os retornos em aplicações nanceiras em ativos domésticos são iguais ao retorno da aplicação em ativos estrangeiros, corrigido pelo risco cambial. É uma condição de acordo com a qual não é possível obter ganhos de arbitragem através de operações de carry trade. tf t+1 S t = 1 + i t 1 + i. (10) t Sua representação em termos de logaritmo é dada por: onde s ln(s), f ln(f )e i ln(1 + i). tf t+1 s t = i t i t, (11)

27 Prêmio de risco Mesmo com perfeita mobilidade de capital, pode haver diferenças de rendimentos entre os títulos se eles não forem substitutos perfeitos. Prêmio de risco: É um acréscimo de rendimento associado à capacidade de pagamento do emissor do título. A paridade coberta de juros, levando em conta o risco soberano, pode ser escrita como: onde φ s t i t i t [ t f t+1 s t ] = φ s t, (12) representa o prêmio de risco soberano. O lado esquerdo da equação (12) corresponde ao diferencial coberto de juros da equação (9) (em log), que deve ser igual ao risco soberano no caso em que há mobilidade de capital e a única diferença entre os títulos é o risco soberano a eles associado.

28 Paridade descoberta da taxa de juros Paridade descoberta de juros: É análoga a denição da paridade coberta para a taxa de juros, mas agora a transação não está isenta do risco cambial. E (S t+1 ) S t = 1 + i t 1 + i t, (13) onde E (S t+1 ) é a taxa de câmbio esperada para o período t + 1 no período t. Em termos de logaritmo, temos: onde E (s t+1 ) ln E (S t+1 ). E (s t+1 ) s t = i t i t, (14)

29 Risco cambial e risco soberano Quando há incerteza em relação ao câmbio futuro e os agentes não são neutros ao risco cambial, vale: Assim, tf t+1 s t = E (s t+1 ) s t + φ c t, (15) i t i t [E (s t+1 ) s t ] = φ c t, (16) Como é difícil medir o termo E (s t+1 ), em geral, é usado o próprio valor do câmbio realizado como proxy para a expectativa do câmbio, ajustado por um fator que mede o erro. E (s t+1 ) = s t+1 + µ t+1, (17) i t i t [s t+1 s t ] = φ c t + µ t+1. (18)

30 Desvios da Paridade Coberta de Juros

31 Problema do peso Problema do peso: Ocorre quando os agentes incorrem em erros persistentes em suas projeções para o câmbio, apesar das expectativas racionais, devido a uma probabilidade não nula de mudança no regime cambial. Em linhas gerais, sob um regime de câmbio xo (s) na economia doméstica, as taxas de juros interna e externa devem ser iguais. Se existe uma probabilidade 1 λ de que o regime seja abandonado, com o cambio passando para ŝ > s, podemos, então, escrever a expectativa de câmbio como: E (s t+1 ) = λ s + (1 λ)ŝ. (19) Substituindo a equação acima em (17), para um período em que o regime é mantido, o erro de projeção será: µ t+1 = (1 λ)(ŝ-s) > 0.

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 6 Moeda e câmbio no longo prazo Roteiro 1 Mercados de moeda, títulos e bens Introdução Mercado de moeda Mercado de

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 5 A taxa de câmbio real de equilíbrio Roteiro 1 Câmbio real e preço dos não-comercializáveis Introdução Hipóteses

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Mauro Rodrigues Departamento de Economia, FEA/USP 1. Considere o modelo IS/LM/BP com as seguintes funções consumo, investimento, exportações líquidas e demanda

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Teoria Econômica II: Macroeconomia Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Registro de transações entre residentes e não-residentes. Contas do Balanço de Pagamentos Transações Correntes:

Leia mais

CAPÍTULO 18. Abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 18. Abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros CAPÍTULO 18 Capítulo 18: Abertura dos mercados de Abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros A

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 8: Diversicação de carteira e uxos de capitais Cristina Terra Roteiro 1 Ativos substitutos imperfeitos Motivação

Leia mais

TAXAS DE CÂMBIO E O MERCADO DE CÂMBIO: ENFOQUE DE ATIVOS

TAXAS DE CÂMBIO E O MERCADO DE CÂMBIO: ENFOQUE DE ATIVOS TAXAS DE CÂMBIO E O MERCADO DE CÂMBIO: ENFOQUE DE ATIVOS R e f e r ê n c i a : Cap. 1 4 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 10ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u

Leia mais

Ajustando o Balanço de Pagamentos

Ajustando o Balanço de Pagamentos Alicia Ruiz Olalde Ajustando o Balanço de Pagamentos Desvalorização cambial Elevação das tarifas de importação Estabelecimento de cotas de importação Concessão de subsídios às exportações Controle de capitais

Leia mais

Economias Aberta e Fechada. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos. Economia Aberta. O Fluxo de Bens. O Fluxo de Bens.

Economias Aberta e Fechada. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos. Economia Aberta. O Fluxo de Bens. O Fluxo de Bens. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos Economias Aberta e Fechada Economia Fechada: Não há comércio com outros países Economia Aberta: Uma economia que comercializa livremente com outros países Economia

Leia mais

Câmbio: Conceitos básicos. Reinaldo Gonçalves

Câmbio: Conceitos básicos. Reinaldo Gonçalves Câmbio: Conceitos básicos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Mercado de câmbio e taxa de câmbio nominal 2. Taxa de câmbio de equilíbrio e desequilíbrio 3. Agentes 4. Regime cambial

Leia mais

Taxas de câmbio e o mercado de câmbio: enfoque de ativos

Taxas de câmbio e o mercado de câmbio: enfoque de ativos Taxas de câmbio e o mercado de câmbio: enfoque de ativos Referência: Cap 14 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material

Leia mais

Índices ponderados: Laspeyres. ! Para um índice de preços, é: Σ Pn Qo Σ Po Qo. Ln, 0 = A ponderação é feita pela época inicial 0

Índices ponderados: Laspeyres. ! Para um índice de preços, é: Σ Pn Qo Σ Po Qo. Ln, 0 = A ponderação é feita pela época inicial 0 Aula de hoje! Revisão: Índices Laspeyres e Paasche! Números-índices de valor! Relações entre Números-Índices! O índice Gini! Conceito de Taxa de Câmbio Nominal! Variações Cambiais! Lei do Preço Único!

Leia mais

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre. países

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre. países Métodos Empíricos de Pesquisa I } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre países 1 Aula de hoje } Revisão: Índices Laspeyres e Paasche } Números-índices de valor } Relações entre Números-Índices

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Maio de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 10 A taxa de câmbio no longo prazo 10.1 Duas versões da PPP No curto prazo, a taxa real de câmbio é determinada pelos fluxos de capitais

Leia mais

2 Referencial teórico

2 Referencial teórico 2 Referencial teórico 2.1. Paridade das taxas de juros A teoria da paridade da taxa de juros liga os mercados cambiais aos mercados financeiros internacionais. A teoria afirma que a diferença nas taxas

Leia mais

FEARP-USP Determinantes da Taxa de Câmbio. Prof. Dra. Roseli da Silva.

FEARP-USP Determinantes da Taxa de Câmbio. Prof. Dra. Roseli da Silva. FEARP-USP Determinantes da Taxa de Câmbio Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Taxas de Câmbio Material preparado tendo por base o livro-texto: Mishkin, 2013,10 th Ed, capítulos 17 e 18

Leia mais

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante Aula 13 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 30/04/2009 1 Professores:

Leia mais

Câmbio Conceitos básicos. Prof. Reinaldo Gonçalves IE - UFRJ

Câmbio Conceitos básicos. Prof. Reinaldo Gonçalves IE - UFRJ Câmbio Conceitos básicos Prof. Reinaldo Gonçalves IE - UFRJ 1 Sumário 1. Mercado de câmbio e taxa de câmbio nominal 2. Taxa de câmbio de equilíbrio e desequilíbrio 3. Agentes 4. Regime cambial e política

Leia mais

NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO

NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO R e f e r ê n c i a : C a p. 1 6 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 6 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA Versão: 2015/2 2 PARIDADE DE JUROS E CÂMBIO Uma análise mais completa deste tópico está disponível no capítulo 6 de Eun e Resnick (2011). 2.1 Preliminares Seja n o

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Economia Aberta

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Economia Aberta Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Economia Aberta 1 Comércio Internacional (2004) (Importação + Exportação)/GDP Luxembourg 275.5% Ireland 150.9 Czech Republic 143.0 Hungary 134.5

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 2: Como medir as transações internacionais Cristina Terra Roteiro 1 O balanço de pagamentos Estrutura Descrição das

Leia mais

A taxa de câmbio ajusta-se automaticamente a movimentos na oferta e demanda de divisas

A taxa de câmbio ajusta-se automaticamente a movimentos na oferta e demanda de divisas )81'$d 2*(78/,29$5*$6 (6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$ 5(*,0(6&$0%,$,6 Bibliografia: Krugman,

Leia mais

Mercado Cambial: Uma Abordagem de Ativos Financeiros

Mercado Cambial: Uma Abordagem de Ativos Financeiros Mercado Cambial: Uma Abordagem de Ativos Financeiros Taxas de Câmbio e Transações Internacionais A taxa de câmbio pode ser definida de duas maneiras: Em termos diretos O preço de uma unidade de moeda estrangeira

Leia mais

Política Cambial Modelo IS LM BP. Prof. Waldery Rodrigues Jr.

Política Cambial Modelo IS LM BP. Prof. Waldery Rodrigues Jr. Política Cambial Modelo IS LM BP Modelo Mundell Fleming (Dornbush) Prof. Waldery Rodrigues Jr. Teoria: Macro IS LM BP Prof. Waldery Rodrigues Jr. 2 Macro IS LM BP Prof. Waldery Rodrigues Jr. 3 Macro IS

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Aula Teórica nº 11 Sumário:

Aula Teórica nº 11 Sumário: Aula Teórica nº 11 Sumário: Macroeconomia em Economia Aberta Conceitos Básicos Exportações e importações Exportações líquidas e fluxos financeiros líquidos Taxa de câmbio nominal e taxa de câmbio real

Leia mais

Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo

Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo Referência: Cap. 16 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material para

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 01 Prof. Alex Mendes O modelo IS-LM-BP (também conhecido como modelo IS- LM-BP ou Mundell-Fleming) é uma extensão do modelo IS-LM, formulado pelos economistas Robert Mundell

Leia mais

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6. Moeda, reços e Taxa de Câmbio no Longo razo 6. Moeda, reços e Taxa de Câmbio no Longo razo 6.1. Introdução 6.2. O rincípio da Neutralidade da Moeda 6.4. O rincípio da aridade dos oderes de Compra Burda

Leia mais

Aula Teórica nº 11 Sumário:

Aula Teórica nº 11 Sumário: Aula Teórica nº 11 Sumário: Macroeconomia em Economia Aberta Conceitos Básicos Exportações e importações Exportações líquidas e fluxos financeiros líquidos Taxa de câmbio nominal e taxa de câmbio real

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

Cap. 8,9,11 Carvalho & Silva (1999) Salvatore, D. Economia Internacional Capitulo 14 e 15

Cap. 8,9,11 Carvalho & Silva (1999) Salvatore, D. Economia Internacional Capitulo 14 e 15 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Cap. 8,9,11 Carvalho & Silva (1999) Salvatore, D. Economia Internacional. 1998. Capitulo 14 e 15 COMPLEMENTARES: Gonçalves et al (1999). Capitulo 10. A Taxa de câmbio Sayad, J. Comércio

Leia mais

05/06/2017. Câmbio. Agenda da Aula Mercado Cambial. Câmbio. Mercado Cambial. Mercado Cambial

05/06/2017. Câmbio. Agenda da Aula Mercado Cambial. Câmbio. Mercado Cambial. Mercado Cambial Carlos R. Godoy 1 Mercado Financeiro I RCC 0407 Agenda da Aula - 09 Carlos R. Godoy 2 1. Política Cambial e Reservas 2. Intermediação Bancária 3. Operações a Vista e Futuras 4. Arbitragem de Câmbio Câmbio

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

ECONOMIA TEORIA MONETÁRIA DEFINIÇÃO DE CONCEITOS: FUNÇÕES DA MOEDA: Meio de Troca Unidade de Conta Reserva de Valor 1 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS: BANCO CENTRAL: SIGLA = BACEN Possui a PRIMAZIA (MONOPÓLIO)

Leia mais

P2 de Teoria Macroeconômica II Gabarito

P2 de Teoria Macroeconômica II Gabarito P2 de Teoria Macroeconômica II - 2015.2 - Gabarito Márcio G. P. Garcia Monitor: Rafael Fonseca 22 de Outubro de 2015 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerada; (ii) A prova tem duração de 1

Leia mais

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas)

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas) 1 Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia Soluções 1 Grupo I (Teóricas) Pergunta 1. Pontos que a resposta deverá conter: A chave da resposta é a compreensão da taxa de câmbio real: E r = (P x /P

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA Este documento consiste em notas de aula para o capítulo 15 de Krugman & Obstfeld (Economia Internacional. 8 ā edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010). 5 NÍVEIS

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Eloi Martins Senhoras

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

Macro aberta: coceitos básicos

Macro aberta: coceitos básicos Macro aberta: coceitos básicos Chapter 29 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part of the work should be mailed to: Permissions Department,

Leia mais

ECONOMIA. Sistema Monetário. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Sistema Monetário. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Sistema Monetário Prof. Alex Mendes POLÍTICA CAMBIAL Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio. A política

Leia mais

Taxa de câmbio Tipologia. Antony P. Mueller

Taxa de câmbio Tipologia. Antony P. Mueller Taxa de câmbio Tipologia Antony P. Mueller www.continentaleconomics.com antonymueller@yahoo.com Tipologia Taxa de câmbio bilateral multilateral (efetivo) nominal real nominal real Taxa de câmbio é uma

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Variáveis Macroeconômicas nas Economia Aberta. 30. Teoria Macroeconômica das Economia Abertas. Mercado de Fundos. Mercado de Fundos.

Variáveis Macroeconômicas nas Economia Aberta. 30. Teoria Macroeconômica das Economia Abertas. Mercado de Fundos. Mercado de Fundos. 30. Teoria Macroeconômica das Economia Abertas Variáveis Macroeconômicas nas Economia Aberta As mais importantes variáveis macroeconômicas em uma economia aberta são: poupança nacional, investimento doméstico,

Leia mais

Taxa de Câmbio Efetiva Real

Taxa de Câmbio Efetiva Real Taxa de Câmbio Efetiva Real Andréia C. O. Adami Outubro/2015 Bibliografia Cap. 8 Carvalho & Silva (1999) Cap. 10 - Gonçalves et al.(1998) Sayad, J. Comércio Internacional. In:Pinho & Vasconcellos (1996).

Leia mais

Relações Econômicas Internacionais

Relações Econômicas Internacionais Relações Econômicas Internacionais 1 Edição atualizada, 2016 Capítulo 4 2 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política Internacional:

Leia mais

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta Modelos macroeconômicos para uma economia aberta 1 O modelo IS/LM/BP (também chamado de modelo Mundell-Fleming) Desde o capítulo 5 está sendo considerada uma economia fechada, isto é, sem exportações,

Leia mais

Márcio G. P. Garcia PUC-Rio

Márcio G. P. Garcia PUC-Rio IX Seminário Anual de Metas para Inflação do Banco Central do Brasil 24/8/2007 Taxa de Câmbio e Inflação Márcio G. P. Garcia PUC-Rio Política Taxa Nominal de Taxa Real de Monetária Câmbio Câmbio Paridade

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G2

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G2 Teoria Macroeconômica II - 2012.2 - PUC-Rio Prova G2 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de 1 hora e 45 minutos; (iii) Escreva seu nome em todas as folhas utilizadas;

Leia mais

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 23 ECONOMIA ABERTA: REGIMES CAMBIAIS, DETERMINAÇÃO DA RENDA E IMPACTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA Pinho, Diva Benevides & Vasconcellos, Marco Antonio S.(Org.), Manual de Economia,

Leia mais

A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real

A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real MFEE FGV 2009 Finanças Internacionais A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real Prof. Marcio Janot Aula 5 165 Taxa de Câmbio Real no Brasil Índice (Média 2000=100) 160 155 150 145 140 135 130

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Abril de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 6 Variedades de política monetária 6.1 Âncoras nominais A determinação do nível de preços exige que haja uma âncora nominal na economia,

Leia mais

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Introdução Nesta aula, enfatizaremos, com modelos de ações de política econômica, nas áreas fiscal e monetária, e

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO

MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO R e f e r ê n c i a : C a p. 15 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 1 0 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a n e M a

Leia mais

Referencial para Análise do Produto

Referencial para Análise do Produto Parte II: Determinantes do Produto Capítulo 11: Referencial para Análise do Produto Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 OBJETIVOS avaliar o impacto das políticas econômicas usando

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 308 Macroeconomia II 2º Semestre de 2017 Período Noturno Professor Fernando Rugitsky Primeira

Leia mais

Macroeconomia aberta: conceitos básicos

Macroeconomia aberta: conceitos básicos Macroeconomia aberta: conceitos básicos Roberto Guena de Oliveira USP 22 de outubro de 2012 Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 1 / 25 Sumário 1 Fluxos

Leia mais

Economia. Macroeconomia das economias abertas: conceitos básicos. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. Edição norte-americana

Economia. Macroeconomia das economias abertas: conceitos básicos. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. Edição norte-americana N. Gregory Mankiw Economia Introdução à Tradução da 6a. Edição norte-americana Macroeconomia das economias abertas: conceitos básicos 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned,

Leia mais

Determinação da Taxa de Câmbio de Longo Prazo

Determinação da Taxa de Câmbio de Longo Prazo Determinação da Taxa de Câmbio de Longo Prazo Introdução Os modelos do comportamento da taxa de câmbio no longo prazo permitem uma série de previsões para as taxas de câmbio. As previsões sobre os movimentos

Leia mais

SÍNTESE DO MODELO DE THIRLWALL E CONDIÇÕES EXTERNAS BRASIL. Maria Isabel Busato

SÍNTESE DO MODELO DE THIRLWALL E CONDIÇÕES EXTERNAS BRASIL. Maria Isabel Busato SÍNTESE DO MODELO DE THIRLWALL E CONDIÇÕES EXTERNAS BRASIL Maria Isabel Busato CRESCIMENTO LIDERADO PELA DEMANDA E RESTRITO PELO BP CRESCIMENTO LIDERADO PELA DEMANDA E RESTRITO PELO BP Expressando a condição

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Liquidez internacional e prêmios de risco A semana encerrada em 05 de agosto continuou a mostrar os reflexos do elevado grau de liquidez no mercado financeiro internacional com efeitos nos mercados de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 308 Macroeconomia II º Semestre de 07 Prof. Fernando Rugitsky Gabarito da Lista de Exercícios

Leia mais

8.2 Equilíbrio Macroeconómico de uma Pequena Economia Aberta

8.2 Equilíbrio Macroeconómico de uma Pequena Economia Aberta 8.2 Equilíbrio Macroeconómico de uma equena Economia Aberta Vamos agora considerar o caso de uma pequena economia aberta com pereita mobilidade de capitais. Relativamente ao regime cambial, vamos assumir

Leia mais

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio

Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio Referência: Cap. 15 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material para aulas (3)

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Lista de Exercícios 3 - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Lista de Exercícios 3 - Gabarito Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios 3 - Gabarito 1. Liste os quatro componentes do PIB e dê um exemplo de cada um. R:

Leia mais

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Introdução As mudanças macroeconômicas que afetam a taxa de câmbio, taxas de juros e nível de preços também afetam a produção. A determinação da produção será feita

Leia mais

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Demanda Individual e Demanda de Mercado Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos para serem Discutidos Demanda Individual Curvas de preço-consumo, renda-consumo e Engel Efeito Renda e Efeito

Leia mais

Expectativas Racionais

Expectativas Racionais Expectativas Racionais Economia Monetária e Financeira Fernando Antônio de Barros Júnior EPGE - FGV August 21, 2013 Fernando Antônio de Barros Júnior Monitoria 3 1 / 10 E. Racionais & E. Adaptativas Expectativas

Leia mais

Prof. Maria Antonieta Del Tedesco Lins IRI-USP. O que nós temos a ver com isso?

Prof. Maria Antonieta Del Tedesco Lins IRI-USP. O que nós temos a ver com isso? AULA 1 REVISÃO DE CONCEITOS TEÓRICOS: BALANÇO DE PAGAMENTOS E MERCADO DE CÂMBIO Fevereiro 2017 Prof. Maria Antonieta Del Tedesco Lins IRI-USP Plano da aula 2 Estrutura do BP Contas nacionais e o BP Equilíbrio

Leia mais

Setor Externo: Otimismo Incipiente

Setor Externo: Otimismo Incipiente 7 Setor Externo: Otimismo Incipiente Vera Martins da Silva (*) Apesar do enorme desemprego e nível de atividade ainda com péssimos indicadores há no ar um conjunto de informações e percepções sobre a existência

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P2 19 de outubro de 2006 Professor:

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

Regulação Econômica em Macroeconomia Aberta. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

Regulação Econômica em Macroeconomia Aberta. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Regulação Econômica em Macroeconomia Aberta Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Estrutura da apresentação Modelo IS-LM-BP Ajuste econômico com

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

Capítulo 5 Incerteza e comportamento do consumidor

Capítulo 5 Incerteza e comportamento do consumidor Capítulo 5 Incerteza e comportamento do consumidor slide 1 2014 Pearson. Todos os direitos reservados. Probabilidade A probabilidade refere-se à chance de que determinado resultado venha a ocorrer. Quando

Leia mais

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7 O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178 1 Setor externo e modelos econômicos O setor externo é um dos quatro agentes que compõem os modelos macroeconômicos.

Leia mais

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves Câmbio: Problemas, risco e hedge Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Principais problemas e hipóteses 2. Hedge cambial 2 Sumário: Principais problemas e hipóteses a. Inflação b.

Leia mais

Fundamentos Determinantes da Taxa de Câmbio e do Balanço de Pagamentos

Fundamentos Determinantes da Taxa de Câmbio e do Balanço de Pagamentos Fundamentos Determinantes da Taxa de Câmbio e do Balanço de Pagamentos Troca de bens e serviços Paridade de poder de compra Paridade das taxas de juros Abordagem pela Absorção http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Leia mais

3. Sistema Financeiro

3. Sistema Financeiro 3. Sistema Financeiro 3.1 Mercados e Instrumentos Financeiros Brasil Mercado de Câmbio Bibliografia Feijó, C. et al. (2011), caps. 7 e 8 PMF 6 e 11 1 Câmbio Câmbio é a operação de troca de moeda de um

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 9: Crises cambiais Cristina Terra Roteiro 1 Crises cambiais 2 Modelos de primeira geração Ataque especulativo e arbitragem

Leia mais

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Ano Lectivo 2005/2006 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas.

Leia mais

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial 25 10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial Com o superávit da balança comercial em março, o déficit acumulado no primeiro trimestre deste ano (-US$ 5,5 bilhões) foi inferior ao

Leia mais

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf Sumário CAPÍTULO 1 BALANÇO DE PAGAMENTOS... 1 1.1 Conceitos Introdutórios... 1 1.1.1 Definição... 1 1.1.2 Meios (formas) Internacionais de Pagamento... 3 1.1.3 Apresentação da Estrutura Antiga do Balanço

Leia mais

Teoria Macroeconômica I

Teoria Macroeconômica I Teoria Macroeconômica I rof. Anderson Litaiff rof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo rogramático 2ª Avaliação Macroeconomia aberta Regimes cambiais Câmbio Flexível O modelo de Análise Conjuntural Teoria Macroeconômica

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo 2006/2007

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo 2006/2007 Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo 2006/2007 LEC 201 Macroeconomia I A Macroeconomia no Curto Prazo: Economia Aberta: Comércio Internacional, Taxas de Câmbio e Taxas de Juro Introdução Comércio

Leia mais

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160 Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Macroeconomia I Professor: Carlos Alberto Período: 2/2013 Segunda Prova Questões 1. Assuma um país pequeno, com taxa de câmbio flexível e perfeita

Leia mais

Economia. Funções do governo. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.com

Economia. Funções do governo. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.com Economia Funções do governo 1 Microeconomia Trata Da economia como um todo Níveis gerais de preço (inflação) Políticas de emprego de recursos Crescimento Desenvolvimento 2 Governo tem grande importância

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 2 Mercado Definição: É o conjunto de agentes, compradores e vendedores, que negociam

Leia mais

Crises cambiais e ataques especulativos. Reinaldo Gonçalves

Crises cambiais e ataques especulativos. Reinaldo Gonçalves Crises cambiais e ataques especulativos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com Sumário 1. Crise cambial 2. Expectativas, juros e fluxos internacionais de capitais 3. Especulação cambial 4. Especulação

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

- Como anda...? - Turbulento, Câmbio.

- Como anda...? - Turbulento, Câmbio. - Como anda...? - Turbulento, Câmbio. Carlos Alberto Belchior e Mateus Lima PET-Economia UnB 30 de agosto de 2013 Câmbio nominal Quantidade de moeda doméstica necessária para se adquirir uma unidade de

Leia mais

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio Introdução Os fatores que afetam a oferta ou a demanda de moeda de um país estão entre os principais determinantes da taxa de câmbio. O modelo integra

Leia mais

Questões Teóricas e Exercícios Numéricos. Equipa de Macroeconomia e Economia II ISCTE

Questões Teóricas e Exercícios Numéricos. Equipa de Macroeconomia e Economia II ISCTE Questões Teóricas e Exercícios Numéricos Equipa de Macroeconomia e Economia II ISCTE 2 de Novembro de 2000 Capítulo 4 O mercado cambial e a função BP 4.1 Questões Teóricas Exercício 47 Caracterize de forma

Leia mais

Fundamentos de Macroeconomia. Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo

Fundamentos de Macroeconomia. Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo ECONOMIA Economia e Micro Mercados e Macro Fundamentos de Macroeconomia Aula Introdutória Profa Fabiana Bispo Economia e Mercados Para estudar a Macroeconomia, antes é necessário defini-la. Afinal, do

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Final da flexibilização monetária Apesar das preocupações com a recente apreciação do dólar em relação ao real, as frustações com o dinamismo da atividade econômica, as surpresas positivas nos indicadores

Leia mais