RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR SIMILARIDADE DE FONEMAS ADAPTADA À LINGUA PORTUGUESA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR SIMILARIDADE DE FONEMAS ADAPTADA À LINGUA PORTUGUESA"

Transcrição

1 RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR SIMILARIDADE DE FONEMAS ADAPTADA À LINGUA PORTUGUESA RONI RUI RUBEN FRANTZ Porto Alegre 2009

2 2 RONI RUI RUBEN FRANTZ RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR SIMILARIDADE DE FONEMAS ADAPTADA À LINGUA PORTUGUESA Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado à Faculdade de Informática, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação. Orientador: Prof. Fábio Zschornack Porto Alegre 2009

3 3 RESUMO A recuperação de informação por similaridade em textos envolve o uso de várias técnicas ainda não padronizadas (quando disponíveis) nos SGBDs (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) que são obsoletas ou inadequadas para textos na Língua Portuguesa. Duas técnicas são utilizadas para este fim, funções que retornam um código fonético de uma cadeia de caracteres e ferramentas adicionais que criam um índice invertido de um determinado campo texto do banco de dados. Ambas as soluções apresentam limitações, uma por ser inapropriada para o Português e a outra por não considerar termos similares. Com o objetivo de resolver este problema, é proposta uma nova função que produz um código fonético mais preciso e adequado para a Língua Portuguesa, e também implementar uma solução completa para a pesquisa em grandes bases de dados. Palavras-Chave: Recuperação de Informação, RI, Full-Text, Text-Mining, Pesquisa Fonética em português, AFI, Fulltext, Soundex, Difference, Match Against, Similaridade.

4 4 ABSTRACT The recovery of information in texts by similarity involves the use of several techniques not yet standardized (when available) in DBMS (Database Management System) that are obsolete or inadequate to texts in Portuguese. Two techniques are used for this purpose, functions that return a code of phonetic a string and additional tools that create an invert index of a particular text field of the database. Both solutions have limitations, one being inappropriate for Portuguese and the other by not considering similar terms. With aim to solve this problem, it is proposed a new function that produces a phonetic code more accurate and appropriate for the Portuguese language, and also implement a complete solution for search in large databases. Keywords: Information Retrieval, IR, Full-Text, Text-Mining, Portuguese Phonetic Search, AFI, Fulltext, Soundex, Difference, Match Against, Similarity.

5 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - A língua Portuguesa no mundo (WIKIPEDIA, 2008)... 7 Figura 2 - Distribuição das vogais conforme a freqüência sonora (SILVA, 2007) 21 Figura 3 - Distribuição de vogais portuguesas (SILVA, 2007) Figura 4 - Interação do usuário com a recuperação de informação. YATES / NETO (1999) Figura 5 - Visão Lógica do Documento em "full-text" intermediário. (YATES, RIBEIRO-NETO, 1999) Figura 6 - O processo de Recuperação de Informação. (YATES, NETO, 1999).. 40 Figura 7 - Pesquisa Booleana Figura 8 - Esquema do Full-Text Search do SQL Server (MICROSOFT, 2008).. 59 Figura 9 - Trecho de um cabeçalho em uma página HTML Figura 10 - Advance search interface do Google (2008) Figura 11 - PageRank. Patente US (Page Lawrence, 2001) Figura 12 - Diagrama da Solução Proposta Figura 13 - Cenário de Transação Figura 14 Interface Visual Figura 15 Interface Visual - Resultados Figura 16 - Diagrama da classe Phonex Figura 17 - Tela do programa Indexa.exe (grawer) Figura 18 - Tela principal do protótipo com pesquisa por "focos" Figura 19 - Tela do sistema com resultados de pesquisa por "focus" em todos os campos Figura 20 - Tela do cadastro de Empresas Figura 21 - Tela do cadastro de Contatos (Nomes) Figura 22 - Diagrama das classes do protótipo desenvolvido... 93

6 6 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Classificação das vogais da língua Portuguesa (SILVA, 2007) Quadro 2 - Ditongos da Língua Portuguesa. (CEGALLA, 2005) Quadro 3 - Classificação das Consoantes (CEGALLA, 2005) Quadro 4 - Diferenças na pronúncia de algumas consoantes no Brasil (CEGALLA, 2005) Quadro 5 - Principais dígrafos da língua Portuguesa (SILVA, 2007) Quadro 6 - Codificação das consoantes do algoritmo Soundex Quadro 7 - Exemplos dos códigos Soundex Quadro 8 - Códigos fonéticos de Phonix Quadro 9 - Regras do algoritmo Metaphone (Gálvez, 2006) Quadro 10 - Exemplo de nomes com Soundex e Difference do SQL Server Quadro 11 - Recursos básicos dos buscadores Quadro 12 - Regras de transformação do método WordToPhonex() Quadro 13 - Comparativo Full-Text X Protótipo Phonex Quadro 14 - Como você considerou a facilidade de acesso às opções do sistema? Quadro 15 - "Como você considerou a clareza e qualidade das informações obtidas?" Quadro 16 - "Como você classificaria a utilidade desta ferramenta?" Quadro 17 - Precisão dos resultados segundo os avaliadores

7 7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Como você considerou a facilidade de acesso às opções do sistema? Gráfico 2 - "Como você considerou a clareza e qualidade das informações obtidas?" Gráfico 3 - "Como você classificaria a utilidade desta ferramenta?" Gráfico 4 - Precisão dos resultados segundo os avaliadores

8 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACM AFI API CSS DBMS DOC ERP FTP FTS GPL HTML HTTP ID IDF IPL IR IIS NARA NLP NNTP NYSIIS NGB PDF RI Association for Computing Machinery Alfabeto Fonético Internacional Application Programming Interface Cascading Style Sheets Database Management System Arquivo de Documento do Microsoft Word Enterprise Resource Manager File Transfer Protocol Full-Text Search Generic Public License Hypertext Markup Language HyperText Transfer Protocol Identificador Inverse Document Frequency Interbase Public License Information Retrieval Internet Information Server National Archives and Records Administration Natural Language Processing Network News Transfer Protocol New York State Identification and Intelligence Systems Nomenclatura Gramatical Brasileira Portable Document Format Recuperação de Informação

9 9 SGBD SMTP SQL TF-IDF URL UTF-8 XLS XML Sistema Gerenciador de Banco de Dados Simple Mail Transfer Protocol Structered Query Language Term Frequency-Inverse Document Frequency Uniform Resource Locator Unicode Transformation Format Arquivo de Planilha Eletrônica do Microsoft Excel Extensible Markup Language

10 10 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO OBJETIVOS ESTRUTURA DO TRABALHO REFERENCIAL TEÓRICO FONÉTICA A Língua Portuguesa Fonemas Vogais Semivogais Ditongo Tritongo Hiato Consoantes Encontros Consonantais Dígrafos Separação Silábica RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO Visão Lógica dos Documentos Processo de Recuperação Modelos Modelo Booleano Modelo Vetorial Modelo Probabilístico Análise dos Dados Avaliação de Resultados ESTADO DA ARTE E TRABALHOS RELACIONADOS ALGORITMOS FONÉTICOS Soundex Phonix Metaphone NYSIIS Full-Text MySQL Microsoft SQL Server Outros SGBD RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO NA WEB Google... 66

11 4 - IMPLEMENTAÇÃO PROPOSTA DESCRIÇÃO RECURSOS MODELAGEM DO SOFTWARE Cenário de Transação Módulos/Processos Especificação de Casos de Uso SOLUÇÃO IMPLEMENTADA AMBIENTE DE IMPLEMENTAÇÃO Microsoft IIS Microsoft Visual Studio Lucene.NET CLASSE PHONEX PROTÓTIPO DESENVOLVIDO Indexa (Grawer) Protótipo do Buscador TestePhonex TESTES E VALIDAÇÕES COMPARATIVO FULL-TEXT SQL-SERVER X PROTÓTIPO VALIDAÇÃO - QUESTIONÁRIO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

12 12 1 INTRODUÇÃO 1.1 MOTIVAÇÃO Por mais que a Informática tenha avançado e com sistemas cada vez mais completos, chega a ser um paradoxo que os sistemas em geral não tenham acompanhado essa evolução com técnicas mais apropriadas de recuperação das informações armazenadas, uma vez que esta característica é o meio ou mesmo o objetivo final de muitas aplicações. Em muitos ambientes essa tarefa tem uma importância crítica e deve ser tratada com mais ênfase pelos analistas de sistemas, posto que, usando apenas os mecanismos tradicionais de pesquisa de dados, leva a resultados inconsistentes a longo prazo no que é um dos principais objetivos dos sistemas: precisão e qualidade das informações armazenadas. A redundância é um entrave para a qualidade das informações. No entanto, mesmo em um sistema normatizado, não são fornecidas as ferramentas adequadas para que o usuário não introduza registros duplicados onde o entendimento é ambíguo, pois os sistemas costumam fazer apenas uma pesquisa básica (com o método de comparação booleana caractere a caractere) para evitar a duplicidade de cadastros. Um exemplo básico é um usuário, ora digitar um nome com a acentuação, ora omitindo-a, é claro que na maioria dos sistemas estas diferenças não são tratadas, muito menos a utilização de abreviaturas. Não é difícil imaginar a confusão e problemas causados em cadastros de um sistema depois de alguns anos. Muitas vezes, leva a situações de difícil reparação. Entenda-

13 13 se por cadastro não apenas os de pessoa física ou jurídica, mas qualquer registro que tenha um campo de descrição ou nome como elemento chave para pesquisa. Os mecanismos que deveriam ou provêem alguma facilidade neste sentido são os SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados). No entanto, as ferramentas disponíveis nesses sistemas são muito insatisfatórias para a necessidade atual ou totalmente inadequadas aos textos que não são da língua inglesa. Cabe ressaltar que a função disponível e mais utilizada na linguagem de consulta SQL (Structured Query Language) é a soundex, patenteada nos Estados Unidos em Na Internet, foram criadas soluções de busca de grande sucesso, como o Google, Altavista, Windows Live Search, entre outros. Esses serviços são muito apreciados por todos os usuários de computador e seu uso já está intrinsecamente ligado de como o usuário leigo entende a própria Internet. Portanto, o raciocínio é óbvio, os sistemas ERP (Enterprise Resource Manager) também devem possuir essa funcionalidade equivalente. É inegável a facilidade de operação e o resultado propiciado em um ambiente com esse recurso. Embora alguns SGBD forneçam um recurso denominado fulltext, este se mostra incompleto, pois é específico por campo, além de não permitir fazer a procura por similaridade de fonemas, muito menos para a língua portuguesa. O ideal seria que o sistema fizesse a procura em TODOS os campos e em TODAS as tabelas e apresentasse uma lista com os resultados. O presente trabalho não tem a pretensão em enveredar na área de mineração de textos, pois envolve a Análise Semântica (seria necessário o estudo de técnicas que avaliam a sequência dos termos no contexto da frase, o que foge do escopo deste trabalho). No entanto, a RI (Recuperação de Informação) é pertinente neste trabalho, que por sua vez é considerado o primeiro passo de um processo de mineração de textos (EBECKEN, 2003). 1.2 OBJETIVOS

14 14 A proposta desse trabalho é criar um algoritmo e um protótipo para que a busca de informações se aproxime ao universo humano em textos da língua portuguesa e não na matemática exata de comparação dos computadores, ou seja, tornar o resultado da busca de informações mais inteligente, especialmente com informações referentes a nomes, embora possa ser aplicado na pesquisa de qualquer tipo de campo. Tendo em vista o alto poder computacional disponível hoje em dia, imagina-se viável a criação de um Índice com a decomposição em palavras-fonemas de todos os campos e tabelas de um determinado banco de dados. Essa metodologia poderia atender às pesquisas genéricas ou específicas por campo/tabela, além das próprias customizações pertinentes a cada sistema. A aplicação desse trabalho é muito vasta, abrangendo desde os sistemas ERP em geral, Sites de Internet, Sistemas de Call-Centers, Sistemas Hospitalares, Órgãos Públicos, Dicionários Eletrônicos, etc. Com as iniciativas de projetos de código aberto (open source), já existe um projeto denominado Apache Lucene, que é um software de busca e um conjunto de API (Application Programming Interface) de indexação, inicialmente escrito na linguagem Java. Este projeto não contempla a análise sintática, muito menos pesquisas com base na fonética da língua portuguesa, sendo basicamente um motor de busca, mas que serve perfeitamente ao propósito desse trabalho como motor de indexação, ao invés de se criar uma outra tabela no próprio banco de dados para armazenar os códigos fonéticos. 1.3 ESTRUTURAS DO TRABALHO Este trabalho encontra-se dividido como descrito a seguir: No Capítulo 2 é apresentado o estudo da fonética da Língua Portuguesa. A compreensão dos fonemas é de suma importância para a formulação de uma função de similaridade de termos e palavras de um texto. O estudo da teoria de Recuperação de Informação (RI) também faz parte deste capítulo, completando o referencial teórico do trabalho.

15 15 No Capítulo 3 descrevem-se os algoritmos fonéticos existentes e algumas soluções comerciais que possuem correlação com o assunto, como a funcionalidade Full-Text presente nos SGBDs, além de uma análise do site de busca de Internet Google. No Capítulo 4 é descrita a proposta de implementação dos algoritmos e do protótipo com os diagramas de caso de uso. No Capítulo 5 é descrito o ambiente e ferramentas utilizadas e a descrição das classes implementadas e funcionamento do protótipo. No Capítulo 6 são descritos os testes e validações realizados, bem como os métodos de aferição destes resultados. Na Conclusão obtida sobre toda a experiência realizada, destacam-se algumas observações importantes sobre os processos, indicando as implicações e sugestões para trabalhos futuros.

16 16 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo é apresentado um referencial teórico sobre as diversas áreas envolvidas no desenvolvimento desse trabalho e na implementação das bibliotecas e do protótipo, incluindo a conceituação sobre o estudo da Fonética do Português e teoria da Recuperação de Informação. 2.1 FONÉTICA Fonética é o ramo da lingüística que estuda a produção e percepção dos sons produzidos pela fala humana (SILVA, 2007). A unidade básica no estudo da fonética é o fone. A forma mais comum de representar os fones pelos lingüistas é através do Alfabeto Fonético Internacional (AFI). Neste trabalho pretende-se aprimorar e/ou propor um algoritmo de busca pela similaridade da pronúncia tratando-se especificamente da Língua Portuguesa, portanto é necessário entender as particularidades da formação de fonemas A Língua Portuguesa O Português é a língua oficial de sete países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, além de dialetos com raízes no português falados por parte da população de países como Timor Leste, Índia (Diu, Damão, Goa) e China (Macau), conforme mapa apresentado na Figura 1. Com mais de 215 milhões de falantes nativos, é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental.

17 17 Figura 1: A língua Portuguesa no mundo (WIKIPEDIA, 2008). Atualmente existem pelo menos línguas distintas sendo faladas em todo o planeta, de acordo com um cálculo efetuado pela Academia Francesa (BERLITZ, 1982). Desses, os 14 mais importantes quanto ao número de falantes são, em ordem aproximada (BERLITZ, 1982): - chinês - inglês - dindustani (a forma falada do hindi e do urdu) - russo - espanhol - japonês - alemão - iondonésio - português - francês - árabe - bengali - malaio - italiano.

18 Fonemas Para que se possa propor e construir a tabela de códigos fonéticos por similaridade, que é um dos objetivos deste trabalho, de maneira que a quebra de um texto em seus fonemas correspondentes traga os resultados desejados, faz-se necessário o estudo da Fonética da Língua Portuguesa, por exemplo: Para que se possa chegar a uma conclusão fundamentada que a sílaba se tem um valor aproximado com si e mais distante de su, pois seria interessante que fosse apresentado em uma pesquisa, um texto com a palavra próximo mesmo que o usuário tenha informado proxemo, mas não convém apresentar textos que possuem palavra presumo. Embora a pronúncia pode, a princípio, não ter importância em um sistema que não trata de reconhecimento de fala, acaba por mostrar muito antes o contrário, uma vez que o usuário deseja achar registros com base na pronúncia de termos ou palavras, em que não sabe justamente, a grafia correta destas palavra- chave, ou seja, pretende-se achar para o usuário, registros com base pela similaridade pela pronúncia comum, independentemente dos erros ortográficos. Quando se escreve, está se representando a fala através de sinais gráficos chamados letras. No entanto, ao falar produzem-se sons articulados ou fonemas. As letras são percebidas pela visão ou tato, os fonemas são percebidos pela audição humana. O conjunto de letras (símbolos) de uma língua denomina-se alfabeto 1. Fonemas são as menores unidades sonoras da fala. São os sons elementares e distintivos que, articulados e combinados, formam as sílabas, os vocábulos e a teia da frase, na comunicação oral (CEGALLA, 2005). Para distinguir os fonemas dos sons de fato produzidos, estes são representados entre barras oblíquas (/ /), enquanto que os sons são representados entre colchetes ([ ]). Por exemplo, a palavra mesa tem 4 letras: m (éme), e (e), s (esse), a (á) e 4 fonemas: emê, e, zê, a, que são representados com /m/, /e/, /z/, /a/. 1 A palavra alfabeto origina-se do nome das duas primeiras letras do alfabeto grego: alfa + beta.

19 19 A transcrição da representação entre barras é fonológica e na representação entre colchetes é fonética. Os fonemas são comuns a todos os indivíduos que falam a mesma língua, enquanto que os sons que o representam são distintos para cada indivíduo. Existem alguns fonemas que são produzidos com mais de um som, que recebem a denominação variantes ou alofones. Por exemplo, a palavra tia é representada pelos fonemas /tia/ e pode ser pronunciada como [tjia] ou [tia] de acordo com o sotaque pertinente à região de naturalidade do indivíduo. Os fonemas consonantais são lidos com um ê: bê, cê, dê, efê, etc. O sistema fonético do português do Brasil possui aproximadamente 33 fonemas. Ainda segundo Cegalla (2005), o ideal seria que a cada fonema correspondesse a uma só letra, e vice-versa, infelizmente não é isso o que acontece. E é por este motivo que se torna necessário resolver de uma forma mais adequada a pesquisa de textos em sistemas de informação. Segundo Callou e Leite (2003), a Língua Portuguesa tem 26 fonemas segmentais (19 consoantes e 7 vogais) e um fonema supra-segmental, o acento, que não é um segmente e sim uma qualidade que se superpõe a certos segmentes. O maior desafio para a criação de um algoritmo de pesquisa fonética 100% preciso é conseguir reproduzir a pronúncia de todas as palavras, uma vez que o sistema ortográfico português não é rigorosamente fonético, está atrelado à origem das palavras, ou seja, está ligado à etimologia, como por exemplo, a palavra exame, que é escrita com x (ao invés de ezame), pois vem da palavra latina examen. Por fim, nota-se que uma letra pode representar mais de um fonema, como fixo [fikso], próximo [prosimo], enquanto existem letras que não têm som, como o h em hora. Um mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra, como em casa, exílio, cozinha (todas com /z/) ou ainda ser representado por um grupo de duas letras (dígrafos), como nas palavras mulher, machado e carro. Portanto, para conseguir representar TODAS as palavras da língua portuguesa em fonemas, provavelmente, teria que se fazer uso de um dicionário fonético, o que deveria incluir, naturalmente, os nomes próprios. O presente projeto pretende resolver a construção fonética através de um algoritmo e através de tabelas de artigos, pronomes e radicais dos verbos, além de tabelas de sinônimos para pesquisas combinadas e aperfeiçoadas.

20 20 Ainda segundo Callou e Leite (2003), freqüentemente tem-se discutido a possibilidade de uma reforma ortográfica onde se levasse em consideração as relações entre a pronúncia e a ortografia portuguesa do Brasil e de Portugal e também procurasse aproximar o sistema de fonemas ao sistema de letras, como a substituição da letra s por z em palavras nas quais a letra s representa o som [z] (casa, mesa) e de ss, c, ç, e x por s para representarem o som [s] como em posso assado, cinderela, faço, próximo. Entretanto, esse sistema integrado letra-fonema é inviável, posto que teriam de ser levados em consideração todas as diferenças regionais, sócio-culturais e até mesmo individuais. Citam também que, quanto mais um idioma desenvolve-se, mais o sistema ortográfico afasta-se do sistema fonológico, como ocorre com os idiomas Inglês e Francês. Além disso, a simplificação abordada esbarra na questão das palavras homófonas como coser/cozer e cessão/sessão/seção, além de palavras como aterrisar e subsídios, para as quais existem duas pronúncias aceitáveis: ateri[s]ar e aterri[z]ar, sub[s]ídios e subs[z]ídios Vogais A classificação dos sons da língua Portuguesa é dividida em duas classes de sons: as vogais e as consoantes, que serão destacadas a seguir. As vogais são os fonemas possíveis de se obter em que a boca fica entreaberta e o som chegando ao exterior sem fazer ruído audível: a, é, ê, i, ô, ó, u. Na maioria das línguas (e no Português), qualquer sílaba tem que ter uma vogal, sendo essa vogal o segmento fonético pronunciado com maior força (CEGALLA, 2005). A vogal i possui um timbre claro ou agudo, enquanto u possui um timbre sombrio ou grave. O tipo compacto (a) ocupa, sob este aspecto, um lugar intermediário e neutro. Todos os sistemas vocálicos do mundo estão construídos sobre uma dupla oposição entre, por um lado, o agudo e grave (i u), e, por outro lado, o difuso e compactado (i-a, u-a), que podem ser simbolizados pelo triângulo apresentado na Figura 2, o que permite definir futuramente pesos apropriados em uma função de similaridade.

21 21 Figura 2: distribuição das vogais conforme a freqüência sonora (SILVA, 2007). Nas vogais, a zona de articulação (ponto onde se dá o contato dos órgãos) para a produção dos fonemas é a língua e o palato. Produz-se a vogal média a mantendo a língua baixa, quase em posição de descanso, e a boca entreaberta. Para passar da vogal a para as anteriores (é, ê, i), levanta-se gradualmente a parte anterior da língua em direção ao palato duro, ao mesmo tempo em que diminui-se a abertura da boca. Para produzir as vogais posteriores (ó, ô, u), eleva-se a parte posterior da língua em direção ao véu do palato, arredondando os lábios e mantendo a boca entreaberta (SILVA, 2007). Para a produção das vogais orais ([a], [e], [é], [i], [o], [ó], [u]), a corrente sonora é impedida de chegar às cavidades nasais pela úvula (campainha) levantada, então ressoa apenas na boca. Na emissão das vogais nasais dá-se o abaixamento da úvula, e a corrente sonora chega, em parte, às fossas nasais e nelas ressoa ([ã], [ẽ], [ῖ], [õ], [ũ]). O timbre das vogais resulta da maior ou menor abertura da boca. Para as vogais abertas (a, é, ó) a abertura é máxima e no caso das vogais fechadas (ê, ô, i, u) é mínima. As vogais átonas e e o são na maior parte das vezes proferidas como i e u, respectivamente: noite (nôitchi), tribo (tríbu). Na figura 3 pode-se ver a distribuição das vogais na língua Portuguesa.

22 22 Figura 3: Distribuição de vogais portuguesas (SILVA, 2007) De acordo com a NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), as vogais são classificadas em: Zona de articulação - média: a (ave) - anteriores: é, ê, i (pé, vê, ri) - posteriores: ó, ô, u (nó, avô, tatu) Papel das cavidades bucal e nasal - orais: a, é, ê, i, ó, u (ato, sé, vê, vi, só, fogo, uva) - nasais: ã, õ - tônicas: pá, até, tupi, dó, luz Intensidade - subtônicas: arvorezinha, cafezinho, esplendidamente, somente - átonas: ela, mole, lição, lado, lugar, órfã, lençol Timbre - abertas: a, é, ó (lá, pé, cipó) - fechadas: ê, ô, i, u e todas as nasais (vê, amor, vi, cru, sã, lenda) - reduzidas: as vogais átonas orais ou nasais (vela, vale, vital, sapo) No quadro 1, pode-se ver um resumo da classificação das vogais da Língua Portuguesa, segundo o consenso entre os diversos autores e lingüistas.

23 23 Intensidade Tônicas Átonas Papel das Cavidades Bucal e Nasal Orais Nasais Orais Timbre Anteriores ou Palatais Região de Articulação Médias Centrais ou Posteriores ou Velares Fechadas I U Abertas e é Fechadas ῖ Ũ a O Ó ẽ ã Õ Fechadas i U Semifechadas Semiabertas Semifechadas Semifechadas Abertas Quadro 1: Classificação das vogais da língua Portuguesa (SILVA, 2007). e a O Chbane (1994) coloca que, do ponto de vista da fonética acústica, não há razão para considerar com til, exceto ã, como fonemas distintos, uma vez que seus espectros apresentam uma parte inicial idêntica ao das vogais que o iniciam, seguidos de uma parte muito semelhante a todos eles, que caracteriza o [m] final desses sons, deste modo podem ser tratados como o encontro de dois fonemas, com transições suaves entre duas configurações do trato vocálico. Ainda segundo Chbane, no Brasil, nas sílabas átonas ocorre a chamada neutralização, na qual as vogais anteriores e e i, quando em posição final, são reduzidas a uma única vogal [i], como na palavra tarde ([tardi]) e as vogais posteriores o e u, que são reduzidas a uma única vogal [u], como por exemplo: fomos ([fomus]) Semivogais Semivogais são fonemas vocálicos que se agrupam com a vogal em uma sílaba. Existem duas semivogais: /y/ e /w/. A semivogal palatal (representada por /j/ ou por /i / no AFI) é formada quando o pré-dorso da língua aproxima-se do palato

24 24 anterior, sem no entanto existir fricção de ar. Encontra-se essa semivogal, por exemplo em: leite /lej.ʧi/, cai /kaj/, dói /dɔj/, foi /foj/, cuidado /kuj.da.du/. A semivogal lábio-velar (representada por /w/ ou por /u / no AFI) é formada quando o pós-dorso da língua aproxima-se do palato posterior, ao mesmo tempo que existe um arredondamento dos lábios, sem no entanto existir fricção de ar. Encontra-se essa semivogal, por exemplo em: viu /viw/, meu /mew/, céu /sɛw/, mau /maw/, água /a. ɡwa/. Existe uma confusão entre semivogal e vogal devido ao fato da pronúncia das semivogais /j/ e /w/ ser parecida com a pronúncia das vogais /i/ e /u/, mas sobretudo devido ao se usar as letras vogais i e u para representar os sons semivocálicos /j/ e /w/. Uma semivogal nunca constitui um cume silábico. Apesar de acusticamente se aproximar de uma vogal, em nível funcional da fonologia uma semivogal aproximase de uma consoante. (CEGALLA, 2005) Ditongo Ditongo é a combinação de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba. Exemplos: pai, rei, sou pão, sério. Existem 30 ditongos segundo, conforme dados do quadro 2. ae ai ai ao au ei ei ẽi eu eu iu mãe, pães Pai, vaidade Cãibra, paina pão, mãos, falam (fálão) mau, degrau fiéis, papéis rei, leite, rejeito vivem, têm (tẽi) véu, céu meu, bebeu viu, partiu

25 25 oe oi oi ou ui ui ea eo ia ie io ao ua uã eu uẽ ui uῖ uo põe, limões, ações dói, herói, constrói coitado, foi dou, louco fui, ruivo, gratuito muito (mũito) área, orquídea róseo, níveo várias, sábia série, espécie lírio, curioso nódoa, mágoa água, quadra quando, enquanto tênue, eqüestre agüento, freqüente sangüinário, tranqüilo qüinquagésimo, pingüim aquoso, vácuo Quadro 2: Ditongos da Língua Portuguesa. (CEGALLA, 2005) Tritongo Tritongo é o conjunto de uma semivogal com uma vogal e mais uma semivogal, formando uma sílaba. Exemplos: iguais, averiguou, delinqüiu, Uruguai, saguões, deságuam, etc Hiato

26 26 Um hiato é o encontro de duas vogais pronunciadas em impulsos distintos, formando sílabas distintas. Exemplos: Saara (Sa-a-ra), faísca (fa-ís-ca), saúde (sa-úde), ciúme (ci-ú-me), lagoa (la-go-a), etc. (CEGALLA, 2005) Consoantes As consoantes são fonemas produzidos com obstáculos da passagem da corrente expiratória, ou seja, são fonemas que resultam da interferência de um ou mais órgãos da boca na passagem do ar que vem dos pulmões para a boca ou para as fossas nasais. Por exemplo: para produzir o fonema /b/ é preciso que os lábios se unam de forma a interromper a passagem do ar, e em seguida soltá-lo de modo abrupto e explosivo. As consoantes são fonemas dependentes, ou seja, só podem formar sílabas com o auxílio das vogais (CEGALLA, 2005). As consoantes são classificadas de acordo com o modo de articulação, ponto de articulação, função das cordas vocais e em função das cavidades bucal e nasal. O quadro 3 demonstra melhor a classificação de todas as consoantes. Quadro 3: Classificação das Consoantes (CEGALLA, 2005). Algumas características do modo de articulação das letras segundo Campagnaro (2008) são descritas a seguir.

27 27 - O "B" é a letra correspondente sonora efetuando com menos explosão aérea, sendo assim a pronúncia mais suave. - O "M" é a letra sonora (soando pelas vibrações das cordas vocais), nasal, bilabial, onde o lábio inferior e o superior tocam-se em toda sua extensão), sem pressão; a língua está deitada com a ponta atrás dos dentes inferiores, a úvula (campainha) abaixa-se deixando passar o ar pela cavidade nasal. - O "P" é uma letra surda (sem vibração das cordas vocais), oclusivas, bilabial, em que o lábio inferior e o superior se tocam em toda sua extensão. A pronúncia do "P" realiza-se por uma pressão aérea contra os lábios fechados. Parece que o ar explode na ponta dos lábios. - O "T" é uma letra surda (sem vibração das cordas vocais), oclusivas linguodental. A ponta da língua toca nos dentes superiores e na parte anterior do palato, de modo que nitidamente sente-se uma oclusão. O ar assim trancado "explode" com o súbito abaixamento do maxilar inferior e da língua. - O "D" é a letra correspondente sonora, efetuado com menos explosão aérea sendo assim a pronúncia mais suave. - O "N" é um fonema sonora (com vibrações das cordas vocais), nasal linguodental, onde a ponta da língua bate nos dentes superiores, levemente aberta úvula pendurada que deixa passar o ar pelo nariz com uma formação do "M". - O "Q" é uma letra surda (sem vibração das cordas vocais), oclusivas, velar, onde o dorso da língua se apóia contra a parte posterior do palato, fechando, assim a passagem do ar. A pronúncia do "Q" realiza-se por uma pressão aérea contra o dorso da língua, que cai subitamente, junto com o maxilar inferior. Pronúncia igual ao "Q" tem o "C" antes de "A", "O", "U". E a letra correspondente sonora é o "G" antes de "A", "O", "U", sendo assim a pronúncia mais suave. - O "F" é uma letra surda (formada sem som ou vibração da corda vocal), fricativa, labiodental por estar em contato o lábio inferior e dentes incisivos superiores, passando o ar expirado, por uma fenda assim formada. A Letra "V" é a correspondente sonora formada da mesma maneira com vibração das cordas vocais.

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula anterior Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Modelo vetorial- Definição Para o modelo vetorial, o

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

Programando em PHP. Conceitos Básicos

Programando em PHP. Conceitos Básicos Programando em PHP www.guilhermepontes.eti.br lgapontes@gmail.com Conceitos Básicos Todo o escopo deste estudo estará voltado para a criação de sites com o uso dos diversos recursos de programação web

Leia mais

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Introdução O computador como ferramenta indispensável: Faz parte das nossas vidas; Por si só não faz nada de útil; Grande capacidade de resolução

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas

Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas 1 de 5 21-08-2011 22:15 Lição 1 - Criação de campos calculados em consultas Adição de Colunas com Valores Calculados: Vamos, inicialmente, relembrar, rapidamente alguns conceitos básicos sobre Consultas

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá.

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá. INTRODUÇÃO A lógica de programação é extremamente necessária para as pessoas que queiram trabalhar na área de programação, seja em qualquer linguagem de programação, como por exemplo: Pascal, Visual Basic,

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

EDITORA FERREIRA MP/RJ_EXERCÍCIOS 01

EDITORA FERREIRA MP/RJ_EXERCÍCIOS 01 EDITORA FERREIRA MP/RJ NCE EXERCÍCIOS 01 GABARITO COMENTADO 01 Ao se arrastar um arquivo da pasta C:\DADOS para a pasta D:\TEXTOS utilizando se o botão esquerdo do mouse no Windows Explorer: (A) o arquivo

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

5. Links de bibliotecas (off-line) Localiza bibliotecas que tenham uma cópia imp 6. Como entender um resultado de pesquisa. Sobre o Google Acadêmico

5. Links de bibliotecas (off-line) Localiza bibliotecas que tenham uma cópia imp 6. Como entender um resultado de pesquisa. Sobre o Google Acadêmico Sobre o Google Acadêmico Ajuda do Google Acadêmico Dicas de pesquisa avançada Suporte para bibliotecas Suporte para editoras Coloque o Google Acadêmico no seu site Como entender um resultado de pesquisa

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA DISCIPLINA: INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 1º MÓDULO SUBSEQUENTE MOTORES

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

Sons Vocais do Inglês Americano

Sons Vocais do Inglês Americano Sons Vocais do Inglês Americano Existem mais de 40 sons vocais no inglês americano que podem ser classificados de acordo com a forma básica em que são produzidos. Classe quanto á forma Vogais Fricativas

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4

ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4 Mic crosoft Excel 201 0 ÍNDICE ÍNDICE... 2 INTRODUÇÃO... 4 Interface... 4 Guias de Planilha... 5 Movimentação na planilha... 6 Entrada de textos e números... 7 Congelando painéis... 8 Comentários nas Células...

Leia mais

Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados)

Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados) 1 UNIVERSIDADE DO CONTESTADO / UnC CAMPUS CONCÓRDIA/SC CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados) (Apostila da disciplina elaborada pelo

Leia mais

CAPÍTULO 2. Este capítulo tratará :

CAPÍTULO 2. Este capítulo tratará : 1ª PARTE CAPÍTULO 2 Este capítulo tratará : 1. O que é necessário para se criar páginas para a Web. 2. A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web 3. Navegadores 4. O que é site, Host,

Leia mais

Aplicação Prática de Lua para Web

Aplicação Prática de Lua para Web Aplicação Prática de Lua para Web Aluno: Diego Malone Orientador: Sérgio Lifschitz Introdução A linguagem Lua vem sendo desenvolvida desde 1993 por pesquisadores do Departamento de Informática da PUC-Rio

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperação de Informação GSI521 Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Introdução Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Tópicos Recuperação de informação (RI); Breve histórico; O

Leia mais

Guia Rápido para iniciantes. Buscar e recuperar. Busca principal

Guia Rápido para iniciantes. Buscar e recuperar. Busca principal Guia Rápido para iniciantes Bem-vindo à nova experiência de busca da ProQuest. A All-New ProQuest Platform, poderosa, abrangente e fácil de navegar, reúne recursos da ProQuest, Cambridge Scientific Abstracts

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Letras Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Estruturas fonológicas da língua portuguesa Objetivo Entrar em contato com as características da análise fonológica. Conhecer os fonemas consonantais e vocálicos

Leia mais

Curso: Ciência da Computação Disciplina: Construção de Compiladores Período: 2010-1 Prof. Dr. Raimundo Moura

Curso: Ciência da Computação Disciplina: Construção de Compiladores Período: 2010-1 Prof. Dr. Raimundo Moura UFPI CCN DIE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Construção de Compiladores Período: 2010-1 Prof. Dr. Raimundo Moura O projeto Desenvolver um compilador de um subconjunto básico da linguagem PORTUGOL.

Leia mais

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária 1- Apresentação Binária Os computadores funcionam e armazenam dados mediante a utilização de chaves eletrônicas que são LIGADAS ou DESLIGADAS. Os computadores só entendem e utilizam dados existentes neste

Leia mais

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões. Prof. MSc. Hugo Souza

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões. Prof. MSc. Hugo Souza Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões Prof. MSc. Hugo Souza Se você precisar manter informações sobre seus usuários enquanto eles navegam pelo seu site, ou até quando eles saem

Leia mais

Introdução aos critérios de consulta. Um critério é semelhante a uma fórmula é uma cadeia de caracteres que pode consistir em

Introdução aos critérios de consulta. Um critério é semelhante a uma fórmula é uma cadeia de caracteres que pode consistir em Material retirado do site Office online. Introdução aos critérios de consulta Um critério é semelhante a uma fórmula é uma cadeia de caracteres que pode consistir em referências de campo, operadores e

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE BLOG COM O BLOGGER

CONSTRUÇÃO DE BLOG COM O BLOGGER CONSTRUÇÃO DE BLOG COM O BLOGGER Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro frequênte de informações pode ser considerado um blog (últimas notícias de um jornal online por exemplo). A maioria das

Leia mais

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados:

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Protocolo TCP/IP Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Número IP Máscara de sub-rede O Número IP é um número no seguinte formato: x.y.z.w Não podem existir

Leia mais

Manual de Integração

Manual de Integração Manual de Integração Versão 3.10 Conteúdo 1 Obtendo e Instalando o Emissor... 4 1.1 Obtendo o instalador... 4 1.2 Instalando o JAVA e o Framework.NET 2.0... 4 1.3 Instalando o Emissor... 5 2 Padrões de

Leia mais

Aula 4 Pseudocódigo Tipos de Dados, Expressões e Variáveis

Aula 4 Pseudocódigo Tipos de Dados, Expressões e Variáveis 1. TIPOS DE DADOS Todo o trabalho realizado por um computador é baseado na manipulação das informações contidas em sua memória. Estas informações podem ser classificadas em dois tipos: As instruções, que

Leia mais

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição?

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição? Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor remoto esteja associado. 2. Estabelecer

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS VINICIUS DA SILVEIRA SEGALIN FLORIANÓPOLIS OUTUBRO/2013 Sumário

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

Microsoft Access XP Módulo Um

Microsoft Access XP Módulo Um Microsoft Access XP Módulo Um Neste primeiro módulo de aula do curso completo de Access XP vamos nos dedicar ao estudo de alguns termos relacionados com banco de dados e as principais novidades do novo

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS

UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS Priscila Hanako Ishy 1 ; Gláucia Vieira Cândido 2 ; Lincoln Almir Amarante Ribeiro3 1 Bolsista PBIC /CNPq, graduanda

Leia mais

Unidade 7: Panes no Excel

Unidade 7: Panes no Excel Unidade 7: Panes no Excel 7.0 Introdução A maioria das pessoas que usam o Excel já deve ter passado por redução no desempenho, congelamento e aquelas temidas palavras "O Microsoft Excel encontrou um problema

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA DISCIPLINA: INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 1º MÓDULO SUBSEQUENTE MECANISMOS

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 8º Edição / Ian Sommerville 2007 Slide 1 Engenharia de Requisitos Exemplo 1 Reserva de Hotel 1. INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Atalhos da Web. Krishna Tateneni Yves Arrouye Tradução: Lisiane Sztoltz

Atalhos da Web. Krishna Tateneni Yves Arrouye Tradução: Lisiane Sztoltz Krishna Tateneni Yves Arrouye Tradução: Lisiane Sztoltz 2 Conteúdo 1 Atalhos da Web 4 1.1 Introdução.......................................... 4 1.2 Atalhos da Web.......................................

Leia mais

Guia de Especificação de Caso de Uso Metodologia CELEPAR

Guia de Especificação de Caso de Uso Metodologia CELEPAR Guia de Especificação de Caso de Uso Metodologia CELEPAR Agosto 2009 Sumário de Informações do Documento Documento: guiaespecificacaocasouso.odt Número de páginas: 10 Versão Data Mudanças Autor 1.0 09/10/2007

Leia mais

Criando um script simples

Criando um script simples Criando um script simples As ferramentas de script Diferente de muitas linguagens de programação, você não precisará de quaisquer softwares especiais para criar scripts de JavaScript. A primeira coisa

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS

PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS 1 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM LADDER LINGUAGEM DE RELÉS INTRODUÇÃO O processamento interno do CLP é digital e pode-se, assim, aplicar os conceitos de lógica digital para compreen8 der as técnicas e as linguagens

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Astra. Introdução e conceitos básicos do sistema

Astra. Introdução e conceitos básicos do sistema 2011 www.astralab.com.br Astra Introdução e conceitos básicos do sistema Este documento permite entender melhor como funciona o sistema Astra e algumas funções básicas de seus softwares. Equipe de Documentação

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD Introdução 1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações.

Leia mais

Excel Planilhas Eletrônicas

Excel Planilhas Eletrônicas Excel Planilhas Eletrônicas Capitulo 1 O Excel é um programa de cálculos muito utilizado em empresas para controle administrativo, será utilizado também por pessoas que gostam de organizar suas contas

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Altos e Baixos da Função Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Altos e Baixos da Função Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Altos e Baixos da Função Guia do Professor Página 1 de 7 Guia do Professor Caro(a) professor(a) A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

Controle do Arquivo Técnico

Controle do Arquivo Técnico Controle do Arquivo Técnico Os documentos existentes de forma física (papel) no escritório devem ser guardados em pastas (normalmente pastas suspensas) localizadas no Arquivo Técnico. Este Arquivo pode

Leia mais

O uso correto do texto alternativo

O uso correto do texto alternativo O uso correto do texto alternativo Tradução livre do texto Appropriate Use of Alternative Text [http://webaim.org/techniques/alttext/] O texto alternativo é, como o nome diz, uma alternativa aos elementos

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Página 1 de 7 Caro(a) professor(a) Guia do Professor A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

Metodologia e Gerenciamento do Projeto na Fábrica de Software v.2

Metodologia e Gerenciamento do Projeto na Fábrica de Software v.2 .:: Universidade Estadual de Maringá Bacharelado em Informática Eng. de Software III :. Sistema de Gerenciamento de Eventos - Equipe 09 EPSI Event Programming System Interface Metodologia e Gerenciamento

Leia mais

Manual do Visualizador NF e KEY BEST

Manual do Visualizador NF e KEY BEST Manual do Visualizador NF e KEY BEST Versão 1.0 Maio/2011 INDICE SOBRE O VISUALIZADOR...................................................... 02 RISCOS POSSÍVEIS PARA O EMITENTE DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA.................

Leia mais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva Especialista em Engenharia de Software Jogos Digitais - Computação Gráfica 1 Agenda Vantagens de usar a abordagem

Leia mais

AMBIENTE PARA AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS MONOLÍTICOS

AMBIENTE PARA AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS MONOLÍTICOS UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO AMBIENTE PARA AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS MONOLÍTICOS Orientando: Oliver Mário

Leia mais

Conteúdos: Fonemas e letras Encontros vocálicos Encontro consonantal Dígrafo

Conteúdos: Fonemas e letras Encontros vocálicos Encontro consonantal Dígrafo Conteúdos: Fonemas e letras Encontros vocálicos Encontro consonantal Dígrafo Habilidades: Reconhecer fonemas e letras Identificar encontros consonantais nas palavras Saber diferenciar dígrafo e encontro

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?

Leia mais

Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software

Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software Técnicas de Caixa Preta de Teste de Software Na maioria de projetos de teste, o tempo para a realização dos mesmos sempre é curto e os números de testes a serem realizados nas aplicações são inúmeros.

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I:

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I: Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I Unidade I: 0 OS NÍVEIS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA I Níveis de análise da língua Análise significa partição em segmentos menores para melhor compreensão do tema.

Leia mais

1 Inicie um novo. Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007. projeto

1 Inicie um novo. Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007. projeto Guia de Referência Rápida de Gerenciamento de Projeto para o Project 2007 1 Inicie um novo Antes de começar um novo, uma organização deve determinar se ele se enquadra em suas metas estratégicas. Os executivos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CMP1132 Processo e qualidade de software II Prof. Me. Elias Ferreira Sala: 402 E Quarta-Feira:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Curso de Informática Básica

Curso de Informática Básica Curso de Informática Básica O e-mail Primeiros Cliques 1 Curso de Informática Básica Índice Introdução...3 Receber, enviar e responder mensagens...3 Anexando arquivos...9 Cuidado com vírus...11 2 Outlook

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

Portal Sindical. Manual Operacional Empresas/Escritórios

Portal Sindical. Manual Operacional Empresas/Escritórios Portal Sindical Manual Operacional Empresas/Escritórios Acesso ao Portal Inicialmente, para conseguir acesso ao Portal Sindical, nos controles administrativos, é necessário acessar a página principal da

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Manual de configuração do sistema

Manual de configuração do sistema Manual de configuração do sistema (v.1.5.x Beta) Rua México, 119 Sala 2004 Centro Rio de Janeiro, RJ www.doctors-solution.com.br www.simdoctor.com.br contato@simdoctor.com.br Sumário 1. Fazendo seu primeiro

Leia mais

Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB

Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB Disciplina: Programação Orientada a Objetos II Professor: Cheli dos S. Mendes da Costa Modelo Cliente- Servidor Modelo de Aplicação Cliente-servidor Os

Leia mais

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive Google Drive um sistema de armazenagem de arquivos ligado à sua conta Google e acessível via Internet, desta forma você pode acessar seus arquivos a partir de qualquer dispositivo que tenha acesso à Internet.

Leia mais

Especificação do 3º Trabalho

Especificação do 3º Trabalho Especificação do 3º Trabalho I. Introdução O objetivo deste trabalho é abordar a prática da programação orientada a objetos usando a linguagem Java envolvendo os conceitos de classe, objeto, associação,

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais