UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE XANXERÊ VINÍCIUS SILVEIRA INÁCIO

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1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE XANXERÊ VINÍCIUS SILVEIRA INÁCIO PROJETO DE POSTO DE SERVIÇO MÓVEL ABASTECIDO A ENERGIA SOLAR PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE SORVETES Xanxerê 2010

2 1 VINÍCIUS SILVEIRA INÁCIO PROJETO DE POSTO DE SERVIÇO MÓVEL ABASTECIDO A ENERGIA SOLAR PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE SORVETES Monografia de conclusão de curso, apresentada ao Curso de Design, como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Design pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Campus de Xanxerê. Orientador: Prof. Esp. Walter Strobel Neto Xanxerê 2010

3 2 VINÍCIUS SILVEIRA INÁCIO PROJETO DE POSTO DE SERVIÇO MÓVEL ABASTECIDO A ENERGIA SOLAR PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE SORVETES Monografia de conclusão de curso, apresentada ao Curso de Design, como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Design pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Campus de Xanxerê. Orientador: Prof. Esp. Walter Strobel Neto BANCA EXAMINADORA Prof. Esp. Walter Strobel Neto Orientador Prof. Me. Luiz Cláudio Mazolla Vieira Profa. Esp. Karina Tissiani

4 3 RESUMO Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um projeto de design para um posto de serviço móvel abastecido a energia solar para a comercialização de sorvetes. Dentro desse cenário primou-se pela diferenciação do produto em seus aspectos funcionais e ergonômicos. De um lado, através do uso da energia solar, objetivou-se atingir maiores mobilidade, autonomia e a capacidade de armazenar com qualidade sorvetes diversificados, para além do que já é vendido habitualmente. Por outro lado, buscou-se oferecer melhores condições de trabalho ao vendedor ambulante, o qual pela natureza de seu ofício está sujeito a inúmeras condições cansativas e estressantes. Para que esses objetivos fossem atingidos, inicialmente abordaram-se através de pesquisa bibliográfica os conceitos essenciais ao desenvolvimento do projeto como design, ergonomia, energia e mobilidade. Em seguida, através de metodologia e ferramentas próprias do design executou-se o projeto, o qual tem início com a realização de variadas análises, entre elas a de mercado, as quais geraram os fundamentos e os parâmetros para a geração de alternativas. Após selecionar a mais viável, a solução foi desenvolvida, aprimorada e transmitida através dos meios de que o design dispõe, ou seja, o desenho técnico, o rendering e o modelo em escala. O resultado é um produto inovador, que faz uso de tecnologias nunca aplicadas a esse tipo de equipamento e que, em razão disso, traz mais benefícios ao vendedor e seus clientes. Palavras-chave: Design, energia solar, ergonomia, vendedor ambulante.

5 4 ABSTRACT This paper presents the development of a design project for a mobile workstation supplied by solar energy to the selling of ice cream. Within this scenario the primary objective was the product differentiation on their functional and ergonomics aspects. On one side, through the use of solar energy, it was aimed to achieve greater mobility, autonomy and capacity to store ice cream with diversified quality comparing to what is already commonly sold. On the other hand, sought to provide better working conditions to the street vendor, which by the nature of its job is subject to numerous tiring and stressful conditions. To achieve these objectives, the essential project concepts as design, ergonomics, energy and mobility were initially approached by bibliographic research. Then, using proper design tools and methodology the project was started, which began with the development of several analysis, including benchmarking, which generated fundamentals and parameters for the brainstorming. After selecting the most viable solution, it was developed, refined and transmitted through design ways: technical drawing, rendering and scale model. The result is an innovative product that makes use of technologies never applied to equipments of this kind and because this fact brings more benefits to the street vendor and its customers. Keywords: Design, solar energy, ergonomics, street vendor.

6 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇAO TEMA E PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN E DE PESQUISA ESTRUTURA DO TRABALHO BASES DO CONHECIMENTO DESIGN Design Industrial ERGONOMIA Antropometria Conforto Postos de Trabalho ENERGIA MOBILIDADE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN PROJETO DE DESIGN Fase de Preparação Análise da Relação Social Análise da Relação com o Ambiente Análise do Mercado Análise da Tarefa Quadro de Requisitos Técnicos e Indicadores Fase da Geração Brainwriting Painel de Estilo Geração de Alternativas... 33

7 Fase da Avaliação RESULTADO DO PROJETO FASE DE REALIZAÇÃO Descrição Conceitual da Solução Desenvolvida Desenhos Técnicos Modelo em Escala CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A - ANÁLISE DA FUNÇÃO APÊNDICE B - ANÁLISE ESTRUTURAL APÊNDICE C - ANÁLISE PRÉVIA DE MATERIAIS E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO APÊNDICE D DESENHOS TÉCNICOS... 59

8 7 1 INTRODUÇÃO Em um momento em que muito se discute se a ocorrência das grandes catástrofes atuais é um dos efeitos da ação humana sobre o meio ambiente, tornase urgente uma profunda reflexão sobre o modelo de produção e de consumo da sociedade atual. O desperdício de energia, de materiais e a poluição gerados pela produção e utilização de bens produzidos pela indústria, que nem sempre é tão evidente ao usuário, chega a ser algo ilógico quando analisado racionalmente. Conforme explica Farret (1999, p. 234): Cada produto e cada serviço estão ligados, em todo seu ciclo vital, com a emissão de energia e materiais, que, em larga proporção, realmente não são utilizáveis e retornam inalterados ao ambiente natural, o qual deve reabsorvê-los. Assim, tem-se que durante a produção de um bem podem ocorrer, por exemplo, a emissão de gases poluentes na atmosfera, o consumo de combustíveis não-renováveis ou o descarte de dejetos sem prévio tratamento. Mas ocorre também que grande parte dos produtos necessita de alguma fonte de energia durante toda sua vida útil. Alternativas energéticas menos poluentes e renováveis vêm sendo estudadas e desenvolvidas por cientistas há décadas. Diante das perspectivas nada otimistas para o futuro da humanidade essas pesquisas ganharam um novo impulso. Dentre as diversas formas de geração de energia pesquisadas têm destaque as que se referem à energia solar, uma fonte limpa, segura e promissora. Isso tendo em vista que os sistemas fotovoltaicos, responsáveis por transformá-la em energia elétrica, segundo Castro (2008): [...] são já competitivos para alimentação de certos locais remotos onde as soluções alternativas convencionais gerador diesel ou rede elétrica são claramente inferiores do ponto de vista econômico e apresentam inconvenientes ambientais não negligenciáveis. 1.1 TEMA E PROBLEMA Diante desse cenário o tema que se propõe é o seguinte: posto de serviço móvel abastecido a energia solar para a comercialização de sorvetes".

9 8 Já o questionamento que se pretende resolver através dos instrumentos metodológicos do design é: como transportar, manter refrigerado e comercializar um produto alimentício que depende de resfriamento, em locais desprovidos de pontos fixos de energia? 1.2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Projetar um posto de serviço móvel abastecido a energia solar para a comercialização de sorvetes OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estudar os conceitos e a aplicação de temas como Design, Ergonomia, Mobilidade e Energias Renováveis; Desenvolver o projeto de design proposto com vistas a resolver a problemática envolvida em um posto de serviço móvel abastecido a energia solar para a comercialização de sorvetes. 1.3 JUSTIFICATIVA O design, atividade inter e multidisciplinar, organiza e sintetiza através de metodologias próprias o conhecimento proveniente de todas as fontes necessárias e pertinentes para a solução de um problema. Nas palavras de Niemeyer (2000 apud PEQUINI, 2005) design é uma [...] atividade científica de projetar, integrando várias áreas do conhecimento, estabelecendo relações múltiplas para a solução de produção de objetos que têm por alvo-final atender às necessidades do homem e da comunidade. Na presente problemática, por exemplo, haverá a necessidade de construir relações entre conhecimentos de áreas distintas de projeto: transportes, energia e ergonomia.

10 9 Do segmento de transportes, por exemplo, será necessária a busca de informações que garantam a mobilidade do equipamento com versatilidade, praticidade e eficiência em variados tipos de terrenos. Dos conhecimentos em energia solar, por sua vez, buscar-se-á o sistema elétrico que proverá a máquina em locais onde não seja possível conectar-se com a rede de distribuição como a praia, o centro de uma grande cidade, praças, parques, estádios e ginásios. Através da ergonomia serão prospectadas melhores condições de trabalho ao vendedor ambulante, o qual está sujeito a longas jornadas de trabalho a pé, muitas vezes sob condições extenuantes. Como resultado pretende-se chegar a um produto que possibilitará a venda de um produto em lugares onde essa não era viável devido a restrições tecnológicas. Além de satisfazer necessidades e desejos de variados sujeitos, a proposta trará a vantagem de divulgar e conscientizar o público sobre a urgência de se pensar no desenvolvimento sustentável da sociedade. 1.4 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN E DE PESQUISA A metodologia seguida para a construção das bases do conhecimento, os quais dão sustentação a esta pesquisa, baseou-se em revisão bibliográfica em livros e arquivos digitais disponibilizados por instituições de credibilidade reconhecida. Já a metodologia para o desenvolvimento do projeto de design será baseada nas quatro fases do processo de design descritas por Löbach (2001): fase de preparação, fase da geração, fase da avaliação e fase da realização. A fim de não se ater a uma única visão metodológica o projeto será enriquecido com ferramentas projetuais de outros autores. Durante a fase da geração, por exemplo, serão utilizadas variadas ferramentas criativas entre as quais estão os painéis de estilo (do usuário e do produto), o brainwriting e o brainstorming como recomenda Baxter (1998). 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO assuntos: O trabalho está estruturado em cinco capítulos, os quais tratam dos seguintes

11 10 - Capítulo 1: introduz o trabalho e apresenta seus tema e problema, objetivos geral, específicos e justificativa. - Capítulo 2: aborda as bases do conhecimento que darão embasamento e sustentação ao desenvolvimento do projeto de design. Apresenta os principais conceitos e aplicações dos temas: Design, Ergonomia, Mobilidade e Energia. - Capítulo 3: traz em um primeiro momento uma breve descrição de todas as etapas da metodologia adotada no projeto de design e porque cada uma delas foi utilizada. A seguir expõe os resultados obtidos em cada fase de execução na forma de painéis imagéticos, esboços, tabelas, quadros e conclusões. - Capítulo 4: demonstra o resultado final do projeto de design através de meios próprios como desenhos técnicos de conjunto e detalhado, ilustrações, especificações de materiais, componentes e processos produtivos. - Capítulo 5: apresenta as considerações finais.

12 11 2 BASES DO CONHECIMENTO 2.1 DESIGN Design arrojado, moderno ou contemporâneo. A palavra design é intensamente usada na publicidade como um atributo de qualidade, de diferencial de valor entre os produtos. (STRUNCK, 2004, p. 16). Há pouco tempo desconhecida entre os brasileiros, design virou palavra corriqueira, sinônimo de algo belo e sofisticado, usada para vender de automóveis a escovas de dente. No entanto, a percepção e o entendimento pelo público leigo são imperfeitos e incompletos, sobretudo porque o uso que se faz do termo design na maioria das vezes é para referir-se ao aspecto visual de um produto. Uma das causas para essa incompreensão deve-se em parte à adoção pela língua portuguesa do vocábulo original, em inglês, o qual segundo a versão eletrônica do dicionário Michaelis significa: de.sign n 1 projeto, intento, esquema, plano, escopo, fim, motivo, enredo, tenção. 2 desenho, bosquejo, esboço, debuxo, delineação, risco, modelo. 3 invenção artística, arranjamento, arte de desenho. vt+vi 1 projetar, planejar, ter em mira, propor-se, ter intenção. 2 designar, destinar, assinar. 3 desenhar, traçar, debuxar, esboçar, delinear, bosquejar. (DICIONÁRIO ONLINE MICHAELIS UOL, 2009) Analisando-se apenas sua tradução literal percebe-se que a palavra traz conotações mais amplas do que a mera preocupação com os aspectos formais de um objeto. Como visto, a origem do termo traz em si o conceito de projeto, o qual passa despercebido a quem desconhece a língua inglesa. Esse conceito amplo é o mesmo adotado por Fiell (2000 apud GOMES, 2006, p. 13) quando diz que design é [...] a concepção e planejamento de todos os produtos feitos pelo homem [...]. Como toda idéia transformada em projeto precisa ser transmitida àqueles que irão aprová-la e executá-la, o design adota meios adequados a esse fim como desenhos técnicos, ilustrações, modelos e protótipos. A partir daí, a definição pode ser ampliada conforme Löbach (2001, p. 16) : [...] que o design é uma idéia, um projeto ou um plano para a solução de um problema determinado. O design consistiria então na corporificação

13 12 desta idéia para, com a ajuda dos meios correspondentes, permitir a sua transmissão aos outros. No entanto, pode-se argumentar que a definição de Löbach poderia ser aplicada a muitas outras disciplinas que tem como atividade-fim o projeto e que faz uso das mesmas ferramentas para sua transmissão como a engenharia e a arquitetura. O que torna o design singular é o fato de ele ser, segundo o International Council of Societies of Industrial Design (ICSID, 2010): [...] uma atividade criativa cuja finalidade é estabelecer as qualidades multifacetadas de objetos, processos, serviços e seus sistemas, compreendendo todo seu ciclo de vida. Portanto, design é o fator central da humanização inovadora de tecnologias e o fator crucial para o intercâmbio econômico e cultural. Então, o que torna o design uma atividade projetual diferenciada das demais é que ele propõe soluções para problemas específicos através de projetos e seus meios de transmissão, em formatos materiais e imateriais, que visam primordialmente à melhoria da interface entre o homem e a tecnologia. Uma vez que design é o termo que engloba a complexa definição dessa atividade projetual, designer, seu derivado, é como se denomina aquele que exerce profissionalmente as atividades de design. Mais uma vez conforme o ICSID (2010): [...], o termo designer refere-se a um indivíduo que pratica uma profissão intelectual, e não apenas um serviço executado para empresas. Ainda a partir da definição de design chega-se a conclusão de que o designer é, em suma, um resolvedor de problemas. É o que deixa transparecer Strunck (2004, p. 18) quando afirma que [...], não vendemos idéias ou projetos. O que temos a oferecer são soluções para as necessidades de vida das pessoas. O que é corroborado por Löbach (2001, p.141): O trabalho do designer industrial consiste em encontrar uma solução do problema, concretizada em um projeto de produto industrial, incorporando as características que possam satisfazer as necessidades humanas, de forma duradoura. Ocorre que muitas dessas necessidades e desejos nem sempre são facilmente detectáveis. Daí a importância do profissional desenvolver plenamente sua capacidade de percepção, uma das competências pessoais do designer listada na Classificação Brasileira de Ocupações CBO (MTE, 2010).

14 13 Observar uma necessidade ou um desejo latente, elaborá-lo em forma de problema e propor os passos para a sua resolução. Embora todas sejam suas atribuições típicas, em grande parte das empresas apenas a última atividade é delegada a um designer. Conforme afirma Santos (2000, p. 25): [...] em muitas empresas o design participa de apenas algumas etapas do desenvolvimento, projeto e lançamento de um produto, geralmente quando já está tudo definido e especificado, sendo chamado apenas para dar uma cara, uma forma ao produto, ou desenvolver uma embalagem ou uma marca, terminando, assim, o produto e determinando sua curta existência. No ambiente universitário e em empresas com foco na inovação de seus produtos e serviços, ao contrário, o designer dispõe de maior autonomia e liberdade criativa, atua em todas as fases de criação de um produto, da identificação de um problema até a especificação de sua solução. São ambientes que proporcionam condições favoráveis para o surgimento de idéias inovadoras. Conforme a especialidade e a área de atuação do profissional sua denominação ganha complementações e o campo se restringe. De acordo com o ICSID (2010) [...] o design é uma atividade envolvendo uma ampla faixa de profissões, das quais produtos, serviços, comunicações gráficas, decoração e arquitetura fazem parte.. Dessa forma, o leque de habilitações em que o designer pode especializar-se é variável e ele poderá atuar como designer industrial, designer gráfico, designer de ambientes, designer de moda, entre outros Design Industrial As origens do Design Industrial remontam ao século XVIII, na Grã-Bretanha, no período que ficou conhecido como Revolução Industrial. Antes disso, a produção de bens de uso e de consumo eram de responsabilidade do artesão, profissional que concebia e produzia objetos através do uso de ferramentas manuais (FIELL, 2001). Como consequência da introdução da mecanização nos processos produtivos houve a separação entre a etapa criativa de concepção e planejamento da etapa de fabricação propriamente dita. O design, que antes era exercido por uma só pessoa, passou a ser executado, em um primeiro momento por técnicos da própria fábrica e,

15 14 posteriormente, por profissionais convidados, principalmente arquitetos (FIELL, 2001). A estruturação do Design Industrial como disciplina, possuindo metodologias e teorias próprias, tem início no século XX com o surgimento das primeiras escolas de design pois, segundo Fiell (2000, p. 6), foi só aí que...pessoas como Walter Gropius conseguiram integrar teoria do design e a prática através de novos meios de produção.... Nos dias de hoje, pode-se definir o Design Industrial, de acordo com Fiell (2001, p.6), como sendo: [...] um processo criativo e inventivo preocupado com a síntese de fatores instrumentais tais como a engenharia, tecnologia, materiais e estéticas para soluções para produção mecanizada que equilibrem todas as necessidades e desejos dos consumidores dentro de restrições técnicas e sociais. O que o distingue claramente das demais especialidades do design é o seu viés tecnológico, suas inter-relações com a engenharia e muitos dos produtos resultantes de sua aplicação: estruturas, máquinas, equipamentos, processos de manufatura (FIELL, 2001). De fato, design é uma atividade projetual complexa, multi e interdisciplinar, responsável por conciliar diversos, e muitas vezes conflitantes, interesses e necessidades como os listados por Baxter (1998, p.2): - Os consumidores desejam novidades, melhores produtos, a preços razoáveis; - Os vendedores desejam diferenciações e vantagens competitivas; - Os engenheiros de produção desejam simplicidade na fabricação e facilidade de montagem; - Os designers gostariam de experimentar novos materiais, processos e soluções formais; e - Os empresários querem poucos investimentos e retorno rápido do capital. É por isso que, quando aplicado de forma ampla, eficiente e eficaz, o design beneficia inúmeros integrantes da cadeia produtiva de um produto: o empresário e seus funcionários que o produzem, o lojista e seus vendedores que o comercializam, os consumidores que o compram, além de muitos outros profissionais envolvidos nesse ciclo.

16 ERGONOMIA A Ergonomia tem suas origens durante a II Guerra Mundial, quando o aprimoramento de máquinas militares tornou-se um elemento crítico diante das inúmeras falhas humanas que vinham ocorrendo durante combate (MORAES; MONT ALVÃO, 2003). Os conhecimentos, metodologias e práticas acumuladas durante esse período foram posteriormente aproveitados para fins pacíficos na indústria. A Ergonomia traduz-se em uma atividade multidisciplinar, voltada à adaptação do trabalho e suas ferramentas ao homem. Segundo a Ergonomics Research Society da Inglaterra (apud IIDA, 2001, p. 1): Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. O Design Industrial é uma atividade inerentemente voltada ao usuário de produtos e sistemas produzidos em série pela indústria. Em sua atuação como intermediário entre a empresa e o público, o designer traduz materialmente os desejos e necessidades deste frente aos interesses dos empresários. A aplicação dos conhecimentos advindos da Ergonomia é indispensável pois, segundo Pheasant (1997 apud MORAES; MONT ALVÃO, 2003, p. 12): Se um objeto, um sistema ou um ambiente é projetado para o uso humano, então seu design deve se basear nas características físicas e mentais do seu usuário humano. O objetivo é alcançar a melhor integração possível entre o produto e seus usuários, no contexto da tarefa (trabalho) que deve ser desempenhada. Em outras palavras: Ergonomia é a ciência que objetiva adaptar o trabalho ao trabalhador e o produto ao usuário. Como visto, a maior ou menor satisfação do cliente quando usufrui dos benefícios de um produto adquirido está ligada ao atendimento de requisitos ergonômicos em sua fase de concepção.

17 Antropometria Antropometria, segundo Panero e Zelnik (2002, p.23), é...a ciência que trata especificamente das medidas do corpo humano para determinar diferenças em indivíduos e grupos.... No conjunto de conceitos que formam o corpo teórico da ergonomia a antropometria contribui com informações decisivas para o dimensionamento dos objetos e dos espaços de trabalho pois se ocupa em estudar e quantificar as dimensões e alcances do corpo humano considerando inúmeras variáveis. Enquanto a antropometria estática é aquela em que as medidas se referem ao corpo parado ou com poucos movimentos a dinâmica mede os alcances dos movimentos (IIDA, 2001, p ). Assim, quando se trata de uma atividade dinâmica que, no entanto, não exija muitos movimentos, não há prejuízos em utilizar-se os dados da antropometria estática (IIDA, 2001). Desenho 1: Alcance manual frontal da pessoa em pé. Fonte: NBR 9050 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004) No desenho 1 é possível observar as dimensões máximas, mínimas e confortáveis, em metros, para o alcance manual frontal da pessoa em pé. Esses intervalos foram determinados levando-se em consideração as medidas entre os percentis 5% e 95% da população brasileira (ABNT, 2004).

18 Conforto Conforto está relacionado à sensação de bem-estar proporcionada durante a utilização de um produto. Sua percepção em maior ou menor grau está intimamente relacionada às condições físicas de seu usuário (GOMES FILHO, 2003). Os possíveis desconfortos advindos dessa interação, conforme Gomes Filho (2003), estariam relacionados às inadequações de postura corporal, alcance e percepção dos instrumentos de ação, controle e de leitura e também à percepção do entorno. Para que um produto ofereça conforto também ao público feminino ele deve atender às suas diferenças biológicas únicas em termos de antropometria, capacidade muscular e cardiopulmonar. De maneira geral, a mulher é 12 cm mais baixa que o homem, possui dois terços de sua capacidade muscular e 70% da capacidade pulmonar (IIDA, 2001). O limite para o levantamento manual de cargas por mulheres é fixado em 20 Kg (IIDA, 2001). É igualmente importante ter em mente durante o ato de projetar que o envelhecimento dos indivíduos traz consigo uma grande diversidade antropométrica e de aptidões físicas. Para que um produto esteja ergonomicamente adequado a um público adulto é preciso atender uma ampla faixa de pessoas e suas necessidades específicas. É preciso levar em consideração os seguintes fatos, conforme Iida (2001, p. 292 e 293): Há uma redução dos alcances e da flexibilidade, especialmente dos braços ; A força muscular, que no homem é máxima por volta dos 25 anos, cai para 95% aos 40, 80% aos 50 e 50% aos 60. Já as mulheres, aos 50 anos, exercem metade da força de um homem de mesma idade; O declínio da força muscular ocorre de forma desigual pelo corpo. Braços e mãos são menos afetados que os troncos e as pernas; Os movimentos tornam-se mais lentos com o passar da idade. Os tempos de reação de uma pessoa de 60 anos são 20% maiores do que o de uma pessoa de 20. A partir dos 20 anos há um decréscimo da acuidade visual, capacidade de acomodação, adaptação ao escuro e visão de cores.

19 Postos de Trabalho Inserido ou não em um sistema maior, um posto de trabalho seria o local onde o trabalhador exerce um conjunto de ações específicas com intuito de atingir determinado objetivo. Para Mucchielli (apud Gomes Filho, 2003, p. 108): Posto é uma palavra que vem da linguagem militar e que, desde suas origens, indica um lugar onde alguém é colocado para cumprir uma tarefa ou uma função definida, fazendo parte de um conjunto de ações determinado em si mesmo. O posto é, pois, uma posição situada num dispositivo geral. Corresponde a um papel fixado, comportando ordens, isto é, instruções sobre o que é necessário fazer, quando fazê-lo e como fazê-lo. Dessa forma, onde quer que existam pessoas exercendo atividades produtivas ocorre a configuração de um posto de trabalho. Cabe ressaltar a definição de postos móveis os quais [...], pela natureza de sua tarefa, estão de alguma forma condicionados a algum tipo de movimento ou de deslocamento, [...] (Gomes Filho, 2003, p. 108). Existem duas formas de se abordar o projeto de postos de trabalho: através do enfoque tradicional, influenciado pelas teorias de Taylor ( ), e do enfoque ergonômico, baseado nos conhecimentos da biomecânica (Iida, 2001). O enfoque tradicional, baseado no estudo de tempos e movimentos, procura aperfeiçoar as tarefas através de experimentos que determinam o método que demanda menor quantidade de movimentos e, portanto, menor tempo para sua execução. Embora esse enfoque traga mais eficiência ao trabalho em curto prazo, a redução da tarefa em seus gestos mais simples torna o trabalho repetitivo e monótono, o que pode ocasionar problemas em longo prazo como fadigas, monotonia, absenteísmos e doenças ocupacionais (Iida, 2001). O enfoque ergonômico, por outro lado, procura obter uma visão mais holística sobre o trabalhador e o espaço onde exerce suas atividades. Essa visão preocupase com as posturas adotadas, os esforços exigidos, os alcances dos objetos necessários para o trabalho e a percepção das informações que são úteis ao trabalhador (Iida, 2001).

20 ENERGIA A forma de se lidar com a energia revela como e com qual velocidade a sociedade chegou ao seu atual nível de desenvolvimento. Em seus diferentes estágios de evolução até os dias atuais a humanidade vem dirigindo seus esforços na tentativa de dominar e transformar em energia as forças da natureza sempre com o intuito de elevar sua qualidade de vida. Como exemplifica Bezerra (1990, p. 13): A força dos ventos e da água, a combustão da madeira e posteriormente do carvão foram as principais fontes de energia que a humanidade utilizou para alcançar o progresso dos dias atuais. A elas se acrescentam, neste século XX, o petróleo, o gás natural e a hidreletricidade. No entanto, o atual nível de desenvolvimento dos países industrializados, bem como o ingresso de novos países nesse cenário, elevaram o consumo e a demanda energética a níveis inéditos e alarmantes. A situação torna-se preocupante devido ao fato de que mais de 60% da energia gerada no mundo provém de usinas termelétricas e, apenas a China, constrói em média duas delas a cada semana para manter seu ritmo de desenvolvimento (NOGUEIRA; VERSIGNASSI, 2009). A queima do carvão nessas usinas é responsável pela liberação de grandes quantidades de CO 2 na atmosfera, um dos principais causadores do efeito estufa. Diante desse cenário cogita-se até mesmo a volta da exploração da energia nuclear no Brasil, que embora seja considerada uma alternativa limpa gera muitas controvérsias. Bezerra (1990, p. 13) resume essas preocupações: Inicialmente concebida para fins pacíficos, os rumos dessa forma de energia têm deixado a humanidade permanentemente apreensiva e amedrontada pela possibilidade de um conflito mundial suicida e incoerente, pois não apenas as potências mundiais, mas praticamente toda a humanidade sofreria o terror de um conflito atômico: a extinção da vida e da espécie humana. Existem, porém, alternativas disponíveis na natureza capazes de atender às necessidades de desenvolvimento do homem de formas menos impactantes. Segundo Bezerra (1990, p. 14) são as energias renováveis, seguras e naturais, como a energia solar, a de biomassa, a geotérmica, a energia dos ventos, das ondas dos oceanos, das marés e tantas outras [...].

21 20 Dentre todas as fontes renováveis de energia, a solar é a que se apresenta como alternativa mais promissora às não-renováveis no curto prazo. Isso porque ela é uma fonte abundante e inesgotável e, diferentemente das demais, está disponível em todos os locais da terra. Quanto à forma de sua utilização tem-se que pode ser direto ou indireto. O uso indireto está relacionado ao uso de todas as outras fontes que tem origem na energia do sol: a de biomassa, eólica, maremotriz, a fotossíntese e, em última análise, as não-renováveis. (BEZERRA, 1990) Já o uso direto da energia solar dá-se no aquecimento de água e habitações, resfriamento e condicionamento de ar, secagem de produtos agrícolas, destilação e geração de energia elétrica. (FARRET, 1999) O grande obstáculo para a adoção em larga escala dessa fonte de energia tem sido o alto custo dos componentes e materiais necessários para a construção dos painéis e coletores solares. Isso obviamente tende a ser refletido no custo final da energia: cada megawatt obtido com carvão custa metade do de uma usina solar. (NOGUEIRA; VERSIGNASSI, 2009, p. 52) Os sistemas fotovoltaicos são os dispositivos responsáveis por converter a luz proveniente do sol em energia elétrica. Os elementos básicos para o funcionamento desse sistema podem ser resumidos, segundo Farret (1999, p. 104), em: área aberta e sem sombras constantes para a luz solar, um ou mais módulos solares, estrutura ou suporte de alumínio, controlador de carga, banco ou conjunto de baterias, indicador do nível de carga das baterias (opcional) e pontos de consumo de carga. Uma noção geral acerca da função de cada um desses elementos pode ser obtida através do quadro 1.

22 21 Área de Iluminação Módulos Solares Estrutura de Alumínio Controlador de Carga Banco de Baterias COMPONENTES DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO A captação de energia se dá em razão da luz e não do calor. Por isso é importante evitar sombras durante lon- gos períodos. Em dias nublados o sistema também fun- ciona, porém com menor intensidade. Convertem a energia luminosa em energia elétrica de corrente contínua (12V). O número de módulos varia de acordo com as necessidades de consumo. Dão sustentação e movimentação aos módulos. Otimiza e conforma o uso da energia. Também é respon- sável por proteger as baterias contra sobrecargas e so- bredescargas. São responsáveis pelo armazenamento de energia. Devem possuir tensão de 12V. Indicador de Nível Monitora a degradação das baterias. Quadro 1: Função dos componentes de um sistema fotovoltaico. Fonte: adaptado de Farret (1999). Quando o sistema fotovoltaico é aplicado à refrigeração têm-se os refrigeradores fotovoltaicos, os quais obedecem ao mesmo princípio de funcionamento dos refrigeradores tradicionais. A diferença reside no fato de que possuem consumo de energia reduzido e são alimentados por baterias carregadas por módulos solares. 2.4 MOBILIDADE Mobilidade, segundo Larica (2003, contracapa),...é a capacidade do homem se movimentar e de fazer movimentar as coisas de que ele precisa. Mas, essencialmente, mobilidade significa facilidade de mudança.. Em suma, deslocar objetos ou pessoas de um ponto a outro é o que dá a um produto sua qualidade móvel. Um maior ou menor grau de mobilidade é atingido equilibrando diversas variáveis de projeto que influirão diretamente no uso do objeto como morfologia do terreno, características da região atendida, clima, interesse social, resultados de projetos de engenharia, competição, entre outros (LARICA, 2003)

23 22 3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN 3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN Como visto anteriormente, o design industrial oferece através do projeto de produtos industriais a solução para problemas específicos. O encadeamento das etapas do projeto e suas respectivas ferramentas, ou seja, a metodologia, que levará o designer de um problema bem delimitado à sua resposta em forma de produto pode ser escolhida conforme as necessidades e complexidades de cada caso. A metodologia adotada para esse projeto baseia-se na divisão do processo de design nas quatro etapas descritas por Löbach (2001): fase de preparação, fase da geração, fase da avaliação e fase de realização. Fase de Preparação Análise da Relação Social Análise da Relação com o Ambiente Análise do Mercado (Concorrentes e Similares) - Análise da Função - Análise Estrutural - Análise prévia de Materiais e Processos de Fabricação Análise da Tarefa Quadro de Requisitos Técnicos e Indicadores Quadro 2: Ferramentas definidas para a fase de preparação. Fonte: adaptado de Löbach (2001). Na fase de preparação são realizadas todas as análises necessárias para um completo entendimento do problema. Quanto mais ampla for essa abordagem, isto é, quanto mais informações pertinentes forem reunidas e analisadas, tem-se mais combinações possíveis entre as variáveis e maiores chances de inovação (LÖBACH, 2001). Dada a abrangência desse projeto, a fase de preparação compreende as ferramentas listadas no Quadro 2. Com a análise da relação social busca-se compreender quais relações o produto terá com as pessoas, as quais nem sempre são suas usuárias diretas. Na análise da relação com o ambiente faz-se por um lado, uma previsão acerca dos

24 23 ambientes pelos quais o produto circulará e quais suas influências sobre ele, e de outro, os impactos que o produto gerará sobre o ambiente. A análise do mercado volta sua atenção aos produtos que poderão competir com o produto em desenvolvimento e, segundo Baxter (1998), deve atender a três objetivos gerais: saber como os produtos existentes concorrem com o produto previsto, descobrir possibilidades de inovação e fixar metas para o novo produto. Essa análise é subdividida em outras três. Na análise da função os parâmetros de uso dos produtos são julgados a partir de suas características técnicas. Durante a análise estrutural eles são decompostos em seus elementos mais básicos para um melhor entendimento. Por fim, é realizada uma análise de seus materiais e elementos constitutivos, descrevendo suas características, propriedades e processos de fabricação. Por sua vez, a análise da tarefa visa descrever todos os passos necessários que o sistema usuário-produto, com especial atenção aos aspectos ergonômicos, deverá executar para atingir seu objetivo. Finalizando a fase de preparação é elaborado o quadro de requisitos técnicos e indicadores, no qual serão estabelecidas metas para o produto a partir das análises desenvolvidas. Fase da Geração Brainwriting - Escolha das palavras-chave para o projeto Painéis de Estilo - Painel de estilo do produto Geração de Alternativas (Brainstorming) - Analogias Modelos de Estudo Quadro 3: Ferramentas definidas para a fase da geração. Fonte: adaptado de Löbach (2001). A fase da geração (quadro 3) é a etapa criativa do processo de design onde são geradas o maior número possível de alternativas com vistas a resolver a problemática projetual. Utilizando-se as ferramentas de criatividade adequadas é

25 24 possível chegar em um curto espaço de tempo a uma resposta satisfatória para o problema (LÖBACH, 2001). O brainwriting é uma derivação do brainstorming que, em vez de desenhos, utiliza palavras para expressar idéias (BAXTER, 1998). Essa ferramenta será aqui utilizada para a geração e seleção das palavras-chave do projeto, ou seja, conceitos que sintetizem aspectos essenciais do produto com base nas pesquisas realizadas na fase anterior. Uma vez definidos os conceitos do produto em desenvolvimento parte-se para a elaboração dos painéis de estilo (BAXTER, 1998), que são painéis formados por imagens que remetem aos conceitos e que visam auxiliar na elaboração dos aspectos formais, semânticos e simbólicos das possíveis soluções. A geração de alternativas através de esboços e modelos preliminares é a etapa seguinte dessa fase, na qual segundo Löbach (2001, p. 150)...a mente precisa trabalhar livremente, sem restrições, para gerar a maior quantidade possível de alternativas. Os painéis imagéticos são usados nesse momento para facilitar a livre associação de idéias através de analogias (BAXTER, 1998). Fase da Avaliação Avaliação das Alternativas - Escolha da melhor solução - Descrição conceitual da solução desenvolvida Quadro 4: Ferramentas definidas para a fase da avaliação. Fonte: adaptado de Löbach (2001). É durante a fase da avaliação (quadro 4) que será definida a melhor solução dentre todas as geradas com base em critérios objetivos. Verificando as qualidades de cada alternativa com as metas traçadas na fase de preparação é possível decidir com mais segurança entre elas ou, até mesmo, segundo Löbach (2001) por nenhuma em específico mas por uma que reúna todas as boas características delas. Definida a solução, faz-se uma descrição em linhas gerais de seu funcionamento, materiais, componentes, bem como de seu aspecto formal e estético.

26 25 Fase de Realização - Desenhos técnicos de conjunto e detalhados com especificação de componentes - Especificações de materiais e processos - Quantitativo dos componentes principais do projeto - Renderings - Modelo em escala Quadro 5: Ferramentas definidas para a fase de realização. Fonte: adaptado de Löbach (2001). Encerrando o processo de design encontra-se a fase de realização (quadro 5) na qual a idéia será detalhada e traduzida em linguagens que possibilitem o entendimento de outras pessoas envolvidas no processo produtivo. Em um âmbito empresarial a documentação gerada nessa etapa...é levada ao mais alto nível hierárquico da empresa industrial para uma avaliação definitiva e ali se decide se o projeto elaborado será colocado ou não na linha de produção. (LÖBACH, 2001, p. 155) 3.2 PROJETO DE DESIGN Fase de Preparação Análise da Relação Social Durante o transcorrer de sua vida útil o produto irá relacionar-se com variados tipos de público, seja de uma forma mais direta, como o vendedor no exercício de suas atividades, ou indiretamente, como o cliente que usufrui de seus serviços. Pode-se citar ainda o técnico que fará a manutenção periódica do equipamento como sujeito indispensável nessa relação. A fim de caracterizar o vendedor ambulante, usuário direto do produto em desenvolvimento, recorreu-se a dois trabalhos de pesquisas recentemente realizados: uma análise acerca dos dados do IBGE sobre comércio ambulante na capital do Rio de Janeiro compreendendo os anos de 1986 a 1996 e um trabalho em Salvador, Bahia, onde foram entrevistados 142 vendedores.

27 26 A compilação e a análise de dados do IBGE feitas por Melo e Teles (2000) mostram que o sexo masculino sempre predominou no comércio ambulante do Rio de Janeiro com uma participação constante na casa dos 60%. Em Salvador, a pesquisa de Guimarães (2002), constatou a mesma predominância com 58,5% de homens no exercício desse tipo de ocupação. No quesito idade, duas faixas etárias segundo Melo e Teles (2000) ocupam mais da metade do total de trabalhadores durante a década de 86 a 96: a que vai dos 26 aos 35 e aquela que vai dos 36 aos 45 anos. Guimarães (2002), usando outra escala, chegou a resultados similares com 29,4% na faixa dos 30 aos 39 e 24,5% na faixa dos 40 aos 49 anos. Quanto à escolaridade, Melo e Teles (2000) constataram que ao fim do período analisado, 1996, o nível de instrução predominante era o que ia de 5 a 8 anos de estudo (ensino fundamental incompleto ou completo) com 37,7%, seguido do grupo com 9 a 11 anos de estudo (ensino médio incompleto ou completo) com 25% do total. Guimarães (2002) chegou aos seguintes resultados em Salvador: 43,3% com ensino fundamental incompleto e 19% completo, 16,3% com ensino médio incompleto e 15,6% completo. A síntese dos três fatores analisados nas pesquisas acima permitem descrever de forma aproximada que a maioria dos usuários serão adultos jovens, do sexo masculino e com até 11 anos de estudos formais. O outro grupo com o qual o produto está relacionado, embora de uma forma mais indireta, é o público consumidor de picolés e sorvetes. Para descrevê-lo recorreu-se aos dados da pesquisa realizada por Oliveira et al (2007) em seis municípios do estado de São Paulo acerca do consumidor de alimentos na rua. A pesquisa abrangeu 350 pessoas, sendo 48% do sexo masculino, na faixa dos 11 aos 75 anos, e 52% do sexo feminino, entre os 14 e os 71 anos. Quanto ao grau de escolarização dessas pessoas destaca-se que 40% tinham o ensino médio completo e 24% o ensino superior (Oliveira et al, 2007). Outro dado relevante extraído dessa pesquisa é o de que 59% dos entrevistados disseram preocupar-se com a segurança de sua alimentação habitual e 34% mencionaram preocupar-se às vezes. Observou-se que quanto maior é o nível de escolaridade maior é a preocupação com a segurança alimentar (Oliveira et al, 2007).

28 27 Com base nesses dados pode-se descrever o público consumidor de picolés e sorvetes como sendo composto por homens e mulheres de todas as idades com elevados níveis de escolaridade. Esse último fator torna-o um público exigente quanto às condições higiênico-sanitárias do alimento que consome Análise da Relação com o Ambiente O carrinho em desenvolvimento é um produto destinado a venda em ambientes externos, ou seja, ao ar livre, de produtos alimentícios que, por sua natureza, devem permanecer congelados a fim de que sua integridade seja mantida inalterada. Em virtude dessas características, o interior do produto deve manter-se em baixas temperaturas (próximas a zero graus Celsius) ao mesmo tempo em que está sujeito ao aumento elevado da temperatura do ambiente, a qual pode chegar em torno de 40 graus em dias ensolarados. Além do calor que incide diretamente através dos raios solares, o produto está sujeito também à incidência do calor refletido em diferentes tipos de solo, dentre os quais estão o concreto e a areia de praia. Isso ocasiona o aquecimento dos materiais que compõe o equipamento, podendo resultar em superfícies quentes demais ao toque e na deterioração gradativa de componentes, como os feitos em plástico ou borracha. Durante sua utilização diária o carrinho fará percursos por terrenos nem sempre regulares, compostos, por exemplo, de asfalto, concreto, terra, areia ou brita. Deverá transpor também aclives, declives e obstáculos tais como buracos, pedras e paralelepípedos. Todos esses elementos sujeitam o equipamento a vibrações, assim como está sujeito a elas durante seu transporte até o ponto de venda no interior de automóveis. Quando utilizado em praias, o carrinho desloca-se na maior parte do tempo próximo à água, onde a areia está mais compacta e úmida. No entanto, o deslocamento sobre a areia seca e fofa se faz necessário em alguns momentos a fim de aproximar-se dos clientes. Nesse ambiente, ou mesmo em regiões litorâneas próximas ao mar, existe a ocorrência da maresia, o que provoca a oxidação em materiais ferrosos.

29 28 O acúmulo de areia, pó, poeira e fios ao qual as rodas do carrinho estão sujeitas durante o uso e o armazenamento podem ocasionar travamentos sobre determinados tipos de rolamento Análise do Mercado Para a aplicação desta ferramenta fez-se necessário primeiramente definir quais produtos disponíveis no mercado poderiam vir a fazer concorrência com o produto em desenvolvimento. Na ausência de produtos com funções idênticas ao que está sendo desenvolvido a seleção foi feita entre similares, através de pesquisas em catálogos eletrônicos, dando preferência àqueles mais bem descritos em suas características técnicas. As análises da função e estrutural foram elaboradas em planilhas nas quais foram dispostas imagem, marca modelo e análises propriamente ditas dos produtos (Apêndices A e B). Segundo Löbach (2001, p. 146 e 144), a análise da função é um método para estruturar as características técnicas funcionais de um produto, que podem ser observadas através de suas qualidades funcionais. Diz ainda que com ela se compreende a forma de trabalhar de um produto, baseada em leis físicas ou químicas que se fazem presentes durante o processo de uso de suas funções práticas. Seguindo esses preceitos, todos os dados técnicos dos produtos foram relacionados em uma coluna e, analisados em conjunto com suas imagens, extraiuse de cada um deles os parâmetros positivos e negativos de seus funcionamentos conforme pode ser visto no apêndice A. Já o propósito da análise estrutural, conforme Löbach (2001, p. 147), [...] é tornar transparente a estrutura de um produto, mostrar sua complexidade estrutural. Para essa análise, constante do apêndice B, os componentes básicos, comuns a maioria dos produtos em questão, foram listados e descritos brevemente. Através dessa análise, de acordo com Löbach (2001), pode-se decidir pela redução do número de peças de um produto, ou seja, pela racionalização estrutural de um produto. A análise prévia de materiais e processos de fabricação consistiu na compilação dos dados mais relevantes dentre os materiais comumente utilizados em produtos dessa natureza. Obteve-se como resultado o quadro comparativo de

30 29 materiais constante do apêndice C, o qual contém informações acerca de suas características, propriedades, principais aplicações e processos de fabricação conforme Lima (2006) Análise da Tarefa Conforme Iida (2001, p.151) uma tarefa pode ser definida como sendo um conjunto de ações humanas que torna possível um sistema atingir um objetivo. Ou, em outras palavras, é o que faz funcionar o sistema, para se atingir um resultado pretendido. Assim sendo, a partir da observação de vendedores ambulantes de picolés, pôde-se verificar que são necessários basicamente quatro tipos de ações distintas para que a venda do produto se concretize: carregar e descarregar o carrinho do automóvel, empurrá-lo e alcançar os produtos em seu interior. Carregar e descarregar: o ponto de venda de picolés e sorvetes pode estar distante do local onde o vendedor abastece de mercadorias o seu carrinho. Nesses casos, depois de abastecido, o equipamento deverá ser carregado em um automóvel que fará o trajeto até o local. Tendo chegado ao seu destino ele deverá ser descarregado. O levantamento de cargas nesses casos pode causar sérios problemas à coluna vertebral quando feitos de forma incorreta. Isso ocorre devido a coluna ser formada por discos superpostos, o que oferece pouca resistência a forças que não coincidam com a direção de seu eixo (Iida, 2001). A capacidade de carga máxima de uma pessoa, quando realiza o movimento de forma esporádica e não repetitiva, depende de fatores como: uso das pernas, braços ou dorso, localização do objeto em relação ao corpo, suas dimensões e facilidades de manuseio da carga (Iida, 2001). Empurrar: é a ação exercida durante a maior parte do tempo de trabalho pelo vendedor ambulante e aquela que consome maior esforço e mais de sua energia. Segundo Passmore e Durnin (apud Iida, 2001) o gasto energético de uma pessoa, empurrando um peso de 50Kg a 4 Km/h, fica em torno de 5,0 Kcal/min. Supondo que o vendedor empurrasse esse mesmo peso durante 8 horas (480 minutos) ininterruptas por dia seu gasto diário de energia ficaria em torno de 2400 Kcal.

31 30 Apenas para se manter vivo, realizando os mínimos de movimentos possíveis, um homem adulto necessita de aproximadamente 2000 Kcal (Iida, 2001). A maior ou menor dificuldade para essa ação também está relacionada ao tipo de terreno por onde o equipamento será deslocado. Em ambientes urbanos o vendedor guiará o carrinho através de diversos tipos de terrenos, como asfalto, concreto, terra ou brita. Precisará, também, transpor obstáculos como aclives, declives, buracos e pedras. Movimentos para a esquerda e para direita se fazem necessários. Já na praia, o carrinho circula na maior parte do tempo onde a areia está mais úmida e compacta e o ato de empurrar se faz com menos esforço. No entanto, a fim de se aproximar do cliente, pode ser necessário o deslocamento pela areia seca e fofa, o que torna o trabalho mais penoso. O controle exercido pelo usuário sobre o carrinho através de suas pegas caracteriza-se por ser um manejo do tipo grosseiro. Segundo Iida (2001) esse tipo de manejo transmite forças maiores, é exercido pelos punhos e braços enquanto os dedos têm apenas a função de prender. Em determinados momentos, o equipamento estará sujeito a vibrações, o que exigirá atenção e controle por parte do usuário. Pegar (o picolé ou sorvete): o cliente não vê o produto até adquiri-lo, o carrinho mantém-se fechado enquanto ele faz sua escolha através de um cartaz que contém os itens disponíveis e seus preços. Após a escolha, o vendedor abre a caixa e pega o produto. Durante essa ação ele inclina tronco e cabeça para frente e estica um dos braços para alcançar o objeto. Movimentos do braço para os lados podem ser necessários para a procura de algum item que não esteja visível Quadro de Requisitos Técnicos e Indicadores A realização de todas as análises durante a fase de preparação possibilitou a obtenção de uma visão mais aprofundada sobre o problema. A delimitação obtida permitiu que se traçassem metas a serem atingidas na fase da geração através de ferramentas criativas.

32 31 QUADRO DE REQUISITOS TÉCNICOS E INDICADORES 1 - Utilização de materiais resistentes à oxidação. 2 - Caixas fabricadas com materiais leves. 3 - Caixas fabricadas com materiais isolantes de temperatura. 4 - Pega geométrica e com revestimento agradável ao toque. 5 - Diâmetro da roda determinado de forma a facilitar o deslocamento. 6 - Utilização de no mínimo 3 rodas de forma a proporcionar: - Uma boa resposta na mudança de direção; - Distribuir o peso e reduzir o esforço para empurrar. 7 - Pneus e rodas fabricados com materiais leves. 8 - Utilização de pneus largos. 9 - Boa absorção de impactos pelos pneus e rodas. PARÂMETRO A SER APRIMORADO Pega e chassi fabricados em material de peso elevado. Quadro 6: Quadro de requisitos técnicos e indicadores. Fonte: o autor. O quadro 6 traduz em requisitos técnicos algumas das necessidades do futuro usuário do produto. Ele permite que tanto a geração quanto a seleção de alternativas seja realizada com maior clareza e objetividade. Ainda que ao fim da geração de idéias nenhuma atenda completamente as necessidades do usuário elas podem ser aprimoradas através da consulta a essa lista de requisitos Fase da Geração Brainwriting O primeiro momento da fase da geração consistiu na realização de um brainwriting. Ele foi realizado a fim de facilitar e guiar o trabalho nos momentos posteriores de elaboração do painel de estilo e geração de alternativas. Foram listados primeiramente os verbos que mais se adequavam ao uso do equipamento, ou seja, ligados ao que o produto faz. A palavra transportar foi escolhida por ser a mais adequada para expressar a função de um equipamento para o transporte de produtos. Escolhido o verbo, partiu-se para a listagem das palavras que expressariam os aspectos qualitativos do produto, ou seja, de que forma o produto proposto iria

33 32 realizar sua função de transportar. Essas palavras poderiam ser substantivos, adjetivos e advérbios. Com base nas conclusões da fase de preparação e nos requisitos para o produto foi definido que as palavras mais relacionadas às características do equipamento seriam: ecológico, divertido e hi-tech. Ao fim do brainwriting chega-se ao estilo visual do produto: um objeto destinado ao transporte de mercadorias de forma ecológica onde se destacam seus aspectos formais divertidos e hi-tech Painel de Estilo O painel de estilo do produto foi elaborado a partir das palavras selecionadas durante o brainwriting. Para cada uma das palavras, as quais expressam aspectos qualitativos do produto (divertido, ecológico, hi-tech e transportar), foram escolhidas imagens relacionadas. DIVERTIDO ECOLÓGICO Quadro 7: Painel de estilo expressando os conceitos divertido e ecológico. Fonte: HIGHLIGHT (2010); LISTA PERFEITA (2008); SECMA (2010); BITNERVOSO (2008); MUNDO DO MARKETING (2007); DFORCESOLAR (2010); SWITCHED ON SET (2009); RAKEL POSSI (2010); GADGET MAIS (2010).

34 33 HI-TECH TRANSPORTAR Quadro 8: Painel de estilo expressando os conceitos hi-tech e transportar. Fonte: UPTODATEDESIGN.COM (2009); LANGLEYS (2010); TECHZINE (2008); DEVICEDAILY.COM (2008); AUTOBLOG (2007); JALOPNIK (2010); QUEBARATO (2010); GAIA BIODICAS (2009); FAYERWAYER (2009); RIZOBACTER (2004) Geração de Alternativas Desenho 2: Primeira alternativa gerada. Fonte: o autor

35 34 A primeira alternativa gerada (desenho 2) foi uma proposta de um estilo visual mais próximo do conceito hi-tech. Esse estilo baseou-se livremente no aspecto formal de muitos carros-conceito presentes no painel de estilo. Além disso, buscouse inspiração na natureza, através da analogia com a aranha da espécie viúva negra, para propor um mecanismo de rodas retráteis que facilitariam o transporte do produto em automóveis. Essa alternativa apresenta ainda características relevantes como o painel solar côncavo que, além de captar a luz do sol, protege a mercadoria contra o aquecimento excessivo, três rodas largas e o uso de amortecedores para reduzir as vibrações transmitidas à carga e ao usuário. Desenho 3: Alternativa inspirada no automóvel buggy. Fonte: o autor A alternativa seguinte (desenho 3) teve como foco o conceito da diversão e, para isso, foi baseada nas linhas de um automóvel especialmente desenhado para o deslocamento em terrenos arenosos e utilizado em momentos de lazer: o buggy. O resultado é a utilização de formas curvas e arredondadas, cores vivas e rodas largas com pára-lamas. O painel solar côncavo é usado novamente com os mesmos objetivos da alternativa anterior.

36 35 Desenho 4: Alternativa baseada no navio solar. Fonte: o autor Ainda explorando o conceito da diversão, a alternativa apresentada no desenho 4 teve suas linhas diretamente baseadas em um navio movido a energia solar, idéia conveniente ao ambiente da praia e regiões litorâneas. Desenho 5: Alternativa com uso de rodas sem aros. Fonte: o autor. Nas propostas seguintes o foco voltou-se aos aspectos funcionais do produto. Na alternativa acima (desenho 5) procurou-se formas de fornecer maior proteção tanto ao usuário quanto à mercadoria.

37 36 Aqui o carrinho possui a forma cilíndrica, é inteiramente fechado, protegido por uma placa solar curva que também se abre para proteger o vendedor. Foram também pensados os espaços destinados a divulgação dos sorvetes e da marca. O aspecto visual dessa solução tende ao hi-tech em virtude de sua inspiração em carros-conceito e na utilização das rodas sem aros, elemento já utilizado em alguns veículos. Desenho 6: Alternativa com foco ecológico. Fonte: o autor. No desenho 6 (acima) vê-se a alternativa na qual o conceito ecológico começou a ser abordado sem descuidar-se dos aspectos funcionais. Fazendo-se uma analogia com os vegetais, as placas solares em formato de folha são dispostas nos quatro cantos do carrinho e, além de captarem a luz, fazem sombra para o vendedor e para os sorvetes. A proposta contempla também que as placas sejam móveis e retráteis, para facilitar o transporte em automóveis, textura de madeira nas laterais e três rodas sem aros.

38 37 Desenho 7: Alternativa sintética. Fonte: o autor. Ainda buscando explorar o conceito ecológico e conciliá-lo com os demais foi desenvolvida a alternativa que pode ser vista no desenho 7. Ela traz soluções já apresentadas em alternativas anteriores dispostas em uma nova configuração. Dessa forma são utilizados novamente as três rodas e os amortecedores do desenho 2, os pneus largos, as formas curvas e arredondadas do desenho 3, a placa solar que se abre para proteger o usuário como no desenho 5 e o teto retrátil em forma de folhas do desenho 6. A alternativa traz pela primeira vez o uso das calotas afuniladas, as quais evitam o acúmulo de areia. Desenho 8: Alternativa inspirada no inseto tatu-bola. Fonte: o autor.

39 38 Uma das últimas alternativas geradas, a alternativa apresentada no desenho 8 procura ser uma síntese de todos os conceitos (ecológico, divertido, hi-tech, transportar). As placas solares curvas e móveis são baseadas no conceito de uma tenda solar ecológica. O formato oval da caixa de sorvetes, a utilização e a disposição de retalhos de neoprene foram inspirados no inseto conhecido como tatu-bola. O neoprene é utilizado como proteção adicional, evitando que os raios refletidos pelo solo aqueçam o carrinho demasiadamente. Para o deslocamento do equipamento pensou-se na utilização de rodas de bicicletas adaptadas com calotas especialmente desenhadas para moverem-se na areia. Elas foram pensadas fazendo-se uma analogia com as rodas dos pedalinhos, que para moverem-se deslocam uma pequena quantidade de água para trás Fase da Avaliação Confrontando-se cada alternativa gerada, suas características e adequação aos conceitos de estilo, com as análises e requisitos previamente realizados na fase de preparação definiu-se previamente como solução mais viável a última alternativa gerada (desenho 8). Por tratar-se apenas de um esboço, maiores detalhamentos e definições foram necessários. Decidiu-se modificar o formato oval de seu corpo para uma forma cilíndrica, fechada, com o objetivo de maximizar o espaço interno. Essa decisão foi tomada tendo em vista que o uso da energia solar para a refrigeração permite tal possibilidade e seria mais um dos diferenciais em relação aos produtos similares. Definiu-se também a disposição de duas rodas de maior diâmetro, para locomoção na areia, e de uma terceira roda de menores dimensões, móvel, a fim de melhorar a dirigibilidade do equipamento. Pensou-se na localização da pega para o usuário, assim como em uma tampa em acrílico transparente, para permitir a escolha do sorvete antes da abertura do carrinho e evitar a troca excessiva de calor. Todas essas alterações podem ser vistas no desenho a seguir.

40 39 Desenho 9: Aprimoramentos realizados sobre a alternativa previamente definida. Fonte: o autor. Com os aspectos exteriores parcialmente definidos passou-se elaborar a estrutura interna, de forma que aproveitasse ao máximo o espaço interno disponível para o armazenamento de picolés e sorvetes. A primeira alternativa gerada foi baseada na estrutura dos antigos dispensers de doces e balas, os baleiros, encontrados em mercearias. Seria uma estrutura de material plástico, em formato hexagonal, giratória e dividida em compartimentos (desenho 10). Desenho 10: Primeira alternativa para a estrutura de armazenamento de sorvetes. Fonte: o autor.

41 40 Nesse momento verificou-se que uma estrutura cilíndrica apresentaria complicações quanto ao seu aproveitamento interno, além de apresentar um volume reduzido. A partir desse ponto foi necessário um retorno às alternativas geradas em busca de novas soluções. Ao final dessa revisão, a solução escolhida (desenho 11) configurou-se como uma junção de todas as características boas surgidas durante a geração de alternativas. Desenho 11: Solução escolhida. Fonte: o autor. Portanto, a proposta final apresenta como características a disposição e o formato das três rodas da primeira alternativa (desenho 2), o corpo de formato cilíndrico do desenho 5 e o teto solar adaptado do desenho 8 em um formato mais viável funcionalmente. Para o mecanismo interno foram geradas mais duas alternativas. Uma delas consistia em um mecanismo giratório composto por um eixo hexagonal onde se encaixavam tubos de PVC transparente. No interior dos tubos seriam armazenados os picolés e sorvetes. Essa alternativa foi descartada pois, na medida em que os

42 41 produtos fossem vendidos, os restantes movimentar-se-iam no espaço vazio e poderiam danificar-se quando a estrutura fosse girada. A estrutura interna final tem seu funcionamento similar ao de uma roda gigante. Ela é composta por cestos plásticos que giram em torno de um eixo e, assim como no brinquedo, mantêm certa horizontalidade sem virar. Nos cestos, os picolés e sorvetes podem ser armazenados nas caixas em que são fornecidos.

43 42 4 RESULTADO DO PROJETO 4.1 FASE DE REALIZAÇÃO Descrição Conceitual da Solução Desenvolvida A alternativa escolhida (desenho 11) está dividida estruturalmente em três subconjuntos: chassi, caixa térmica e teto solar. O chassi (desenho 12) é fabricado em estrutura tubular de alumínio dobrada e soldada no qual são dispostas as três rodas, uma móvel e duas fixas. Essas rodas, disponíveis no mercado, são especialmente desenhadas para uso em terrenos arenosos, mas servem para todo tipo de terreno com boa absorção de impacto. São leves, com pneus fabricados em poliuretano, possuem 18 cm de largura e 30 cm de diâmetro. Desenho 12: Chassi em estrutura tubular de alumínio. Fonte: o autor. A especificação do número de três rodas foi determinada objetivando uma melhor distribuição do peso do equipamento. A opção por uma roda móvel, por sua vez, tem a finalidade de proporcionar melhor dirigibilidade ao equipamento. Essas

44 43 soluções, aliadas a escolha de rodas largas e de maior diâmetro, foram definidas com vistas a tornar menos penosa e desgastante a ação de empurrar o equipamento. A caixa térmica (desenho 13) encaixa-se no chassi através dos vincos que possui em sua superfície. As partes externa e interna que a compõem possuem formato cilíndrico, fabricadas em poliestireno por rotomoldagem. Entre as duas há o preenchimento com espuma de poliuretano, material que fará o isolamento térmico. Desenho 13: Caixa térmica. Fonte: o autor. Na parte externa da caixa térmica são acondicionados alguns dos componentes necessários ao sistema de refrigeração: baterias, termostato, relé, cooler e dissipador de alumínio. Esses elementos localizam-se na parte superior da caixa, abrigados por uma tampa removível (desenho 14) fixada por parafusos. O resfriamento desses elementos também é auxiliado por entradas de ar.

45 44 Desenho 14: Entradas de ar. Fonte: o autor. Ficam também fixadas na parte externa da caixa as pegas (desenho 15), pelas quais o usuário empurrará o carrinho e, eventualmente, as usará para carregálo ou descarregá-lo de um automóvel. O dimensionamento e a localização dessas pegas possibilitam que diferentes usuários, com estaturas variadas, utilizem o mesmo equipamento sem que sintam qualquer desconforto. Desenho 15: Localização das pegas e tampa. Fonte: o autor.

46 45 Já na parte interna da caixa está localizado o mecanismo giratório composto por cestos plásticos onde serão armazenados os picolés e sorvetes. O usuário tem acesso a eles através de uma tampa (desenho 15) posicionada em uma altura na qual se evitam posturas inadequadas e repetitivas como a que ocorre em carrinhos tradicionais. O teto solar (desenho 16) é composto por três placas solares flexíveis de 50W. Elas são dispostas em uma estrutura tubular de PVC retrátil e giratória, características que permitem seu armazenamento para transporte e para a utilização em momentos de ventos fortes. Além de captar e transformar a luz do sol em energia elétrica o teto solar fornece proteção ao vendedor contra os raios solares. Desenho 16: Teto solar. Fonte: o autor Desenhos Técnicos Os desenhos técnicos de conjunto e subconjuntos, com suas dimensões básicas, podem ser visualizados no APÊNDICE D Modelo em Escala O modelo foi confeccionado em MDF e aço inox na escala de 1:5. O resultado pode ser visto nas fotografias 1 e 2.

47 46 Fotografia 1: Modelo em escala (perspectiva). Fonte: o autor. Fotografia 2: Modelo em escala (detalhe). Fonte: o autor.

48 47 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o desenvolvimento deste projeto de produto, fundamentado nos conceitos, metodologias e ferramentas utilizados pelo design industrial, foi possível a identificação de possibilidades de melhorias e oportunidades a serem exploradas para esse segmento de mercado. A análise de mercado realizada mostrou a pouca diferenciação entre os modelos a disposição do público consumidor, embora alguns deles possuam características funcionais positivas que não podem ser ignoradas. O conjunto das análises como um todo, demonstra que o projeto desse tipo de equipamento está voltado principalmente aos aspectos técnicos, deixando em segundo plano aspectos ergonômicos relevantes. A proposta resultante buscou aliar de forma viável esses dois fatores, técnico e ergonômico, através da inserção de novas tecnologias para esse nicho de mercado (refrigeração abastecida a energia solar) e de soluções que minimizem o desconforto e o desgaste físico do usuário. Embora possua elementos constitutivos que elevem seu custo final, a solução proposta oferece custo-benefício superior aos similares vendidos atualmente. Isso porque, em razão das tecnologias que usa, o produto: - oferece maior capacidade de carga, evitando o constante deslocamento do ponto-de-venda para recarga e, por conseqüência, o uso de automóvel e o consumo de combustível, - dispensa o gasto com o uso de outras formas auxiliares de refrigeração como gelo, gelo-seco, placa-eutética, - devido à sua refrigeração contínua e uniforme permite a venda de produtos diferenciados e com maior valor agregado como sundaes e sorvetes, além dos picolés, - pela sua adequação ergonômica, traz mais eficiência ao trabalho do vendedor ambulante. Cabe ressaltar, no entanto, que maiores estudos são necessários a fim de se definir quais são os formatos mais práticos e viáveis de se vender o sorvete de massa com esse novo tipo de equipamento. Uma vez definidos, novas necessidades de uso precisarão ser atendidas através do projeto de acessórios, como por exemplo, um compartimento específico para o armazenamento de utensílios.

49 48 Tendo em vista os resultados obtidos, ressalta-se a importância de um cuidadoso planejamento, calcado em referenciais metodológicos, antes do desenvolvimento de um produto. Agindo dessa forma torna-se possível atender de forma mais efetiva os desejos e as necessidades de todos os envolvidos em sua cadeia produtiva.

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54 53 APÊNDICE A - ANÁLISE DA FUNÇÃO ANÁLISE DE CONCORRENTES E SIMILARES ANÁLISE DA FUNÇÃO IMAGEM MARCA MODELO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Tampa grande em PS com vedação em borracha REAR REAR Duca Máquinas REAR REAR REAR T350 Triciclo Ice Ball T2001 T500 L400 Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Armação de ferro com suporte para guarda-sol e cesto de lixo 5 placas eutéticas para congelamento / Tratamento antiferrugem Pneus maciços / Rodas aro 20, com buchas plásticas 6 opções de cores: branco, amarelo, azul, verde, vermelho, laranja com Listras na cor da tampa. / Capacidade: 200 a 300 picolés. Tampa grande em PS com vedação em borracha Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Cabo com buzina / Rodas de alumínio com câmaras de ar Armação de ferro com suporte para guarda-sol e cesto de lixo 10 placas eutéticas de PE de auto-impacto 6 opções de cores: branco, amarelo, azul, verde, vermelho, laranja com Listras na cor da tampa. / Capacidade: 300 a 400 picolés. Caixas em fibra de vidro com pintura em gel coat Isolamento em PU / Chassis em tubo de 1" e eixo de 7/8" Suporte para guarda-sol / Rodas de 8" com pneu e câmara 325/8 Acabamento do chassi com pintura eletrostática Medidas internas = A: 48cm L: 43cm C: 50cm Medidas externas = A: 84cm L: 74cm C:118cm / Peso = 28Kg Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Rodas aro 16, com rolamentos / Pneus maciços Cabo espumado / Tratamento antiferrugem Armação de ferro com suporte para guarda-sol e cesto de lixo 5 placas eutéticas para congelamento Capacidade: 250 a 300 picolés / Peso = 22Kg 3 opções de cores: branco, amarelo e azul Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Tampa grande em PS com vedação em borracha Cabo espumado / Tratamento antiferrugem Rodas de alumínio e pneus com câmaras de ar Armação de ferro com suporte para guarda-sol e cesto de lixo 13 placas eutéticas em PE de alto impacto / Peso: 45Kg Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Rodas de alumínio e pneus com câmaras de ar Armação de ferro com suporte para guarda-sol / Cabo espumado 10 placas eutéticas de PE de auto-impacto / Tratamento antiferrugem Capacidade: 400 picolés / Peso: 37Kg REAR S/ 737 Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Rodas de alumínio e pneus com câmaras de ar / Rodízio auxiliar Armação de ferro com suporte regulável para guarda-sol Dimensões externas: 850 x 600 x 920 Capacidade: 500 picolés / Tratamento antiferrugem REAR S / 403 Caixas (internas e externas) em PS / Isolamento em PU Pneus maciços / Rodas aro 16, com rolamentos Armação de ferro com suporte para guarda-sol e cesto de lixo Tratamento antiferrugem Capacidade: 250 a 300 picolés / Dimensões externas: 590 x 480 x 500

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