POLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM HIPERTENSOS IDOSOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

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1 POLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM HIPERTENSOS IDOSOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Milene Fernandes, Diana Souto, Cristiana Areias, Verónica Gomez, Elisa Lopes, Violeta Alarcão, Paulo Nicola, Evangelista Rocha Unidade de Epidemiologia (Coordenador: Prof. Doutor Evangelista Rocha) Instituto de Medicina Preventiva (Director: Prof. Doutor José Pereira Miguel) Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 9 de fevereiro de 2012

2 Identificar a frequência de: Polimedicação; Uso de medicamentos inapropriados no idoso; Efeitos Adversos (EA) com antihipertensores (aht). Avaliar a associação entre estes factores e a adesão à terapêutica e controlo da pressão arterial (PA) no idoso.

3 DIMATCH-HTA Informação recolhida CSP de LVT Hipertensos medicados anos PALOP s : Nativos (1:1) n=784 Dados sócio-demográficos Adesão à Terapêutica (MAT validada para Portugal) Medicamentos Controlo PA ( 140/90 mmhg) Utilizados no último mês EA com antihipertensores IDOSO 65 anos n=308 Medicamentos inapropriados - Critérios de Beers

4 Resultados Idade média (n=308) 71,7± 4,4 anos Sexo masculino 46,4% Naturalidade PA Sistólica média 73,4% naturais de Portugal 142±21,2 mmhg PA controlada 46,3% Aderentes 52,6% Polimedicação 57,8% 1-17 medicamentos Uso de medicamentos inapropriados 23,7% Eventos Adversos (pelo menos 1 aht) 7,8% 26 EA em 568 aht

5 POLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM Resultados Idade média (n=308) 71,7± 4,4 anos Sexo masculino 46,4% Naturalidade PA Sistólica média 73,4% naturais de Portugal 142±21,2 mmhg PA controlada 46,3% EA mais frequentes: dores de estômago (15,4%), azia (11,5%), e poliúria (11,5%) Aderentes 52,6% Polimedicação 57,8% Uso de medicamentos inapropriados 23,7% Eventos Adversos (pelo menos 1 aht) 7,8%

6 POLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM Resultados Idade média (n=308) 71,7± 4,4 anos Sexo masculino 46,4% Naturalidade PA Sistólica média 73,4% naturais de Portugal 142±21,2 mmhg PA controlada 46,3% Aderentes 52,6% Polimedicação 57,8% Uso de medicamentos inapropriados 23,7% Sem diferenças significativas entre controlo ou adesão PA e polimedicação/ reporte de EA. Eventos Adversos (pelo menos 1 aht) 7,8% Proporção de indivíduos controlados maior em polimedicados (p=0,125)

7 FÁRMACO OU GRUPOS n (%) PREOCUPAÇÃO GRAU Benzodiazepinas 52 (66,7) AINEs de longa ação, não seletivos das COX2 12 (15,4) Possuem uma longa semi-vida, particularmente no idoso (frequentemente de vários dias), induzindo sedação prolongada e risco aumentado de quedas e fraturas. Quando for necessária a utilização de uma BDZ são de preferir as de semi-vida curta e intermédia Podem ocasionar hemorragia gastrintestinal, insuficiência renal, HTA e insuficiência cardíaca. Elevado Elevado Amiodarona 8 (10,3) Associada a problemas com o intervalo QT e risco de indução de Torsades Pointes. Falta de eficácia no idoso Elevado Operacionalização para Portugal Critérios de Beers de Medicamentos Inapropriados nos Doentes Idosos. Maria Augusta SOARES, Fernando FERNANDEZ-LLIMÓS, Carmen LANÇA, José CABRITA, José A. MORAIS. Acta Med Port 2008; 21:

8 A soma das percentagens de idosos a utilizar medicamentos potencialmente inapropriados é superior a 100% já que a mesma pessoa pode estar a utilizar simultaneamente mais do que um medicamento incluído nos Critérios de Beers.

9 Conclusões Polimedicação é frequente mas parece não estar associada à adesão à terapêutica mais de um terço (35%) dos idosos hipertensos medicados faz pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado Próximas Análises Verificar associação do número de antiht no controlo da pressão arterial, e de acordo com diferentes níveis da adesão à terapêutica. Avaliar determinantes do controlo da pressão arterial no idoso. Obrigada pela atenção! mccf@fm.ul.pt

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