Introdução. Metodologia
|
|
- Ana Luiza Guterres Canto
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Prevalência e caracterização da Hipertensão Arterial em Portugal. Implicações numa estratégia de Prevenção. Uma análise do Estudo AMALIA Carlos Perdigão Professor de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. João Sequeira Duarte Endocrinologista do Hospital Egas Moniz. Evangelista Rocha Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa. Ana Santos Coordenadora da Unidade de Sócio-Epidemiologia da Keypoint Consultoria Científica. Nota: O Estudo AMALIA teve o patrocínio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, o apoio logístico da KeyPoint e um apoio não restritivo da Pfizer. Resumo do artigo Introdução: Para uma implementação eficaz das alterações dos estilos de vida e do controlo dos factores de risco, é necessário um conhecimento da situação existente no país, de modo a estabelecer objectivos e metas adequadas que possam envolver autoridades de saúde, profissionais e população. Uma mais eficaz abordagem da hipertensão arterial, um dos principais factores de risco modificáveis, passará pela sua melhor caracterização. Objectivos: Através da análise dos dados do estudo AMALIA, avaliar a prevalência da hipertensão arterial, a sua distribuição geográfica e caracterização em Portugal e a sua associação aos principais factores de risco de doença cardiovascular. Metodologia: Um total de indivíduos, com idade igual ou superior a 40 anos, com uma distribuição por regiões e grupo etário semelhante à população Nacional, foi inquirida através de um questionário aplicado na comunidade através de uma abordagem domiciliária pelo método de random route, entre Outubro de 2006 e Fevereiro de Resultados: A prevalência de indivíduos que afirmaram ter hipertensão arterial foi de 23,5%, sendo máxima nas classes etárias de idade igual ou superior a 80 anos (34,6%) e de anos (34,1%). Se corrigirmos o valor de HTA referido pelos próprios para os do estudo piloto em que a pressão arterial foi medida, obtém-se uma prevalência estimada de 54,8%. A prevalência foi mais elevada nos indivíduos sem escolaridade (34,1%) e nos que têm apenas o 1º ciclo (28,3%), nos obesos (53,5% na obesidade mórbida e 45,6% na obesidade), nos indivíduos que nunca praticaram exercício físico (25,6%), nos que tinham história familiar de doença cardiovascular (30,4%) e nos que tinham antecedentes pessoais de enfarte do miocárdio ou de acidente vascular cerebral (52,8% e 57,3%, respectivamente). A prevalência é máxima na Região Autónoma dos Açores (35,6%) e na Região de Lisboa e Vale do Tejo (28,4%) e mínima na região do Algarve e na Região Norte (respectivamente 18,3% e 19,3%), apresentando valores intermédios que variam entre 23% e 25,7% nas restantes regiões. Conclusões: O AMALIA é o maior estudo sobe a prevalência percepcionada (referida pelo próprio) e caracterização dos principais factores de risco de doença cardiovascular realizado em Portugal Continental e Regiões Autónomas. A prevalência percepcionada da hipertensão arterial é significativamente inferior à do nosso estudo piloto e à de outros estudos que utilizaram a medição directa. Estes resultados e a caracterização e perfil encontrado na população hipertensa podem influenciar as estratégias de prevenção cardiovascular em Portugal. Palavras-chave: Prevalência; Hipertensão Arterial; Factores de Risco; Portugal 14
2 Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág Introdução O combate às doenças cardiovasculares passa pela prevenção e controle dos seus factores de risco, assente na implementação de medidas populacionais que promovam hábitos de vida saudáveis e identifiquem os indivíduos em risco. A promoção de hábitos de vida saudável deve fazer parte das políticas de saúde e estar na agenda dos seus responsáveis, competindo aos profissionais de saúde estar conscientes do papel que lhes cabe na sua implementação junto da comunidade, numa acção persistente e constante de formação e informação. Esta é a grande lição que aprendemos com o EUROACTION (1), um programa de prevenção das doenças cardiovasculares, multidisciplinar existe informação dispersa e parcial sobre a prevalência dos diversos factores de risco de doença cardiovascular aterotrombótica, nomeadamente em relação à hipertensão arterial e à sua relação com os outros factores de risco. Este aspecto é particularmente importante numa perspectiva de abordagem global do risco, já que este depende essencialmente do número e intensidade dos factores de risco em presença e que as estratégias de prevenção passam pela avaliação e actuação em todos eles (3). Neste trabalho apresentamos uma análise dos dados do estudo AMALIA no que respeita à prevalência, caracterização e distribuição geográfica da hipertensão arterial em Portugal. a prevalência da hipertensão arterial referida pelos inquiridos com idade igual ou superior a 40 anos foi de 23,5% (54,8% quando corrigida para os resultados do estudo piloto), sendo mais frequente no sexo feminino, aumentou progressivamente em cada classe etária, sendo máxima depois dos 70 anos. e coordenado por enfermeiros, levado a efeito em oito países europeus e envolvendo mais de doentes com doença coronária e de doentes de alto risco sem doença coronária manifesta, que verificou a eficácia de um programa de intervenção terapêutica específica levado a cabo por médicos e enfermeiros com formação para este efeito, comparado com a abordagem habitual. A identificação dos indivíduos em risco deve fazer parte da prática clínica diária, no sentido de profissionais de saúde e população entenderem esta necessidade e colaborarem em estreita sintonia de esforços. Este é o espírito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares, apresentado em 2006 pela Direcção Geral de Saúde (2). Daí que todas as oportunidades devam ser aproveitadas para fazer o despiste dos factores de risco e identificar os indivíduos em risco: consultas de rotina, observações ocasionais, rastreios populacionais. Importante para uma abordagem diferenciada e orientação eficaz dos recursos disponíveis é o conhecimento da prevalência, distribuição e caracterização dos diferentes factores de risco em cada País. Em Portugal Metodologia A metodologia do estudo AMALIA já foi apresentada e está publicada na Revista Portuguesa de Cardiologia (4). Faremos aqui uma breve apresentação da metodologia utilizada. Assim, foram recolhidos dados através de um questionário aplicado por entrevista directa feita por pessoal especializado e após consentimento informado, onde se solicitava informação socio-demográfica, dados clínicos, factores de risco cardiovascular, doença cardiovascular, utilização de recursos de saúde e qualidade de vida. Critérios de selecção Indivíduos de ambos os sexos, residentes em Portugal Continental ou nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo o recenseamento de 2001 a população global de indivíduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 40 anos em Portugal é de indivíduos. 15
3 Prevalência e caracterização da hipertensão arterial em portugal. Implicações numa estratégia de prevenção. Uma análise do estudo AMALIA. Com base na prevalência estimada dos principais factores de risco, do enfarte agudo do miocárdio (EAM) e de acidente vascular cerebral (AVC), e assumindo como valor limite o associado à probabilidade de enfarte do miocárdio na mulher como de 1,8%, considerando que um intervalo de confiança de 95% e um erro igual ou inferior a 0,5%, calculou-se uma amostra de indivíduos. A prevalência da HTA, no nosso estudo, é inversamente proporcional ao nível de escolaridade, encontra-se associada à obesidade e é maior nos indivíduos que não praticam exercício físico. A dimensão regional da amostra foi definida em função das áreas geográficas consolidadas em Nomenclatura das Unidades Territoriais (NUTs II): Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo, Algarve, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma dos Açores. As amostras regionais foram definidas com base na população residente com idade igual ou superior a 40 anos (recenseamento de 2001-INE). A distribuição por concelhos teve em linha de conta os índices de densidade demográfica e de envelhecimento da população, sendo a selecção final aleatória. Os dados socio-demográficos recolhidos foram o sexo, data de nascimento, estado civil, escolaridade, situação profissional e profissão. Os dados de observação clínica recolhidos foram o peso e a altura. Os factores de risco inquiridos foram o consumo de tabaco, a prática de exercício físico/actividade física (mais de 30 minutos pelo menos 2 x por semana), a história familiar de doença cardiovascular (familiares de 1º grau) e a presença de hipertensão arterial, hipercolesterolemia ou diabetes mellitus. Adicionalmente foi recolhida informação sobre o diagnóstico, tratamento e seguimento de cada uma destas situações, se presentes. O inquérito completo está publicado no artigo referente à metodologia do estudo AMALIA. O questionário foi aplicado na comunidade através de uma abordagem domiciliária estabelecida por metodologia de random route, tendo também sido contactadas entidades locais, profissionais, de lazer ou de caracter social (escolhidos de forma aleatória pela lista telefónica das várias regiões/concelhos e solicitada autorização para aplicação do questionário). Foi efectuado um estudo piloto onde, além da aplicação do questionário, foi feita uma avaliação directa do peso (em balança electrónica), da altura (craveira), perímetro da cintura e da anca (avaliados com fita métrica a meia distância entre o umbigo e as crista ilíacas, e a anca a nível dos trocanteres, respectivamente), da pressão arterial (esfigmomanómetro electrónico OMROM, média de duas medições em repouso, com intervalo de 5 minutos em posição sentada) e do colesterol (por determinação capilar e leitura em aparelho digital Accutrend da Roche Diagnósticos), que permitiu a validar o questionário e as respostas dadas pelos inquiridos. O período da recolha de dados do estudo teve a duração de cinco meses, entre Outubro de 2006 e Fevereiro de A taxa individual de recusa de participação foi inferior a 10%. Análise Estatística Foram calculadas frequências absolutas e relativas para as variáveis categoriais e a média, mediana, desvio padrão, quartis, máximos e mínimos para as variáveis contínuas. Calculou-se a proporção (e respectivos IC a 95%) de inquiridos que declarou ter hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia, EAM, AVC, e a sua estratificação por sexo, grupo etário e presença de outros factores de risco (tabagismo, obesidade, inactividade física). Nas análises comparativas foi realizado o teste do qui quadrado ou o teste exacto de Fisher, para comparação de frequências, e o teste T de student para amostras independentes (ou One-Way ANOVA sempre que se compararam mais do que 2 grupos), para comparação de médias. Todos os cálculos e teste de associação entre variáveis ou grupos de indivíduos foram realizados para um limiar de significância de 0,05. A análise estatística foi efectuada utilizando o software SPSS15.0. Valores preditivos calculados a partir do Estudo Piloto O estudo piloto foi realizado em Julho de 2006, tendo incluído 438 indivíduos, inquiridos nas áreas metropolitanas 16
4 Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág de Lisboa e do Porto e numa zona rural da região Centro (5). Este estudo tinha como objectivo validar o questionário utilizado no estudo global, nomeadamente no valor que deveria ser atribuído (fidedignidade) à informação relativa ao diagnóstico de HTA e hipercolesterolemia. Dada a dimensão do estudo global e as questões logísticas associadas, não estavam previstas medições directas da pressão arterial e nível de colesterol. Assim, pretendeu-se com o estudo piloto analisar a fidedignidade das respostas ao questionário versus medição objectiva da pressão arterial e de colesterol. Neste estudo, a resposta ao questionário foi cruzada com a determinação da pressão arterial e nível de colesterol total, tendo-se calculado os valores preditivos, sensibilidade e especificidade das respostas ao questionário. Na variável hipertensão arterial, determinada por medição directa, considerou-se como tendo HTA provável todos os indivíduos com pressão arterial sistólica igual ou superior a 140mmHg e/ou valores de pressão arterial diastólica igual ou superior a 90mmHg e/ou medicados e/ ou diagnosticados por um médico. Considerou-se que este grupo de indivíduos tinha grande probabilidade de ser hipertenso e cruzou-se estas variáveis com a resposta positiva à questão: Tem diagnóstico de hipertensão arterial?, efectuado no questionário. Assim obtiveram-se valores preditivos positivos da resposta afirmativa à questão Tem diagnóstico de Hipertensão Arterial?, o que permitiu aferir que tipo de situação existia em face de uma resposta positiva à questão anteriormente colocada. O resultado do valor preditivo positivo foi de 100%. O valor preditivo negativo foi de 59,1%. Estes valores foram aplicados, através de ponderações, às respostas obtidas no questionário global, sendo a prevalência de hipertensão arterial apresentada sob a designação de hipertensão ponderada ou corrigida pelos valores preditivos do estudo piloto. Resultados Caracterização global da população Foram incluídos no estudo indivíduos, com uma distribuição por Região e grupo etário semelhante à da população Nacional. No Quadro 1 apresenta-se a distribuição por região, classe etária e sexo. Quadro I Distribuição da amostra por Região, Classe Etária e Sexo Região Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Madeira Sexo Idade (anos) >=80 Total Masculino N (%) 2058 (16,1) 1498 (11,8) 1228 (9,6) 810 (6,4) 284 (2,2) 5878 (46,1) Feminino N (%) 2053 (16,1) 1643 (12,9) 1483 (11,6) 1133 (8,9) 557 (4,4) 6869 (53,9) Total N (%) 4111 (32,3) 3141 (24,6) 2711 (21,3) 1943 (15,2) 841 (6,6) (100,0) Masculino N (%) 1229 (13,2) 1037 (11,1) 970 (10,4) 766 (8,2) 288 (3,1) 4290 (45,9) Feminino N (%) 1290 (13,8) 1152 (12,3) 1131 (12,1) 965 (10,3) 518 (5,5) 5056 (54,1) Total N (%) 2519 (27) 2189 (23,4) 2101 (22,5) 1731 (18,5) 806 (8,6) 9346 (100,0) Masculino N (%) 1327 (12,9) 1334 (13,0) 1071 (10,4) 650 (6,3) 250 (2,4) 4632 (45,0) Feminino N (%) 1580 (15,4) 1512 (14,7) 1240 (12) 885 (8,6) 443 (4,3) 5660 (55,0) Total N (%) 2907 (28,2) 2846 (27,7) 2311 (22,5) 1535 (14,9) 693 (6,7) (100,0) Masculino N (%) 435 (12,7) 365 (10,7) 371 (10,9) 296 (8,7) 105 (3,1) 1572 (46,0) Feminino N (%) 435 (12,7) 427 (12,5) 415 (12,2) 371 (10,9) 194 (5,7) 1842 (54,0) Total N (%) 870 (25,5) 792 (23,2) 786 (23,0) 667 (19,5) 299 (8,8) 3414 (100,0) Masculino N (%) 218 (14,1) 187 (12,1) 164 (10,6) 118 (7,7) 56 (3,6) 743 (48,2) Feminino N (%) 212 (13,7) 186 (12,1) 180 (11,7) 142 (9,2) 79 (5,1) 799 (51,8) Total N (%) 430 (27,9) 373 (24,2) 344 (22,3) 260 (16,9) 135 (8,8) 1542 (100,0) Masculino N (%) 128 (17) 84 (11,2) 71 (9,4) 49 (6,5) 18 (2,4) 350 (46,5) Feminino N (%) 125 (16,6) 93 (12,4) 86 (11,4) 65 (8,6) 34 (4,5) 403 (53,5) Total N (%) 253 (33,6) 177 (23,5) 157 (20,8) 114 (15,1) 52 (6,9) 753 (100,0) Masculino N (%) 117 (14,6) 86 (10,8) 68 (8,5) 50 (6,3) 18 (2,3) 339 (42,4) Feminino N (%) 133 (16,6) 106 (13,3) 111 (13,9) 76(9,5) 34 (4,3) 460 (57,6) Total N (%) 250 (31,3) 192 (24) 179 (22,4) 126 (15,8) 52 (6,5) 799 (100,0) 17
5 Prevalência e caracterização da hipertensão arterial em portugal. Implicações numa estratégia de prevenção. Uma análise do estudo AMALIA. Hipertensão Arterial. Prevalência e Caracterização Quando inquiridos directamente sobre o diagnóstico de HTA, 23,5% dos inquiridos afirmaram ter este factor de risco. Corrigido este valor para o cenário do Estudo Piloto (PA sistólica igual ou superior a 140mmHg e/ou PA diastólica igual ou superior a 90mmHg, qualquer indivíduo medicado para a HTA ou com diagnóstico feito pelo médico), o valor preditivo positivo da resposta directa ao questionário é de 100% e o valor preditivo negativo é de 59,1%. Se corrigirmos o valor de HTA referido pelos próprios obtém-se uma prevalência estimada de 54,8%. A prevalência referida nos diversos subgrupos e comparações que a seguir se fazem é sempre apresentada com base nas respostas dos inquiridos ao questionário. Prevalência da HTA por Região No Quadro 2 verifica-se que a prevalência mais elevada se verificou na Região Autónoma dos Açores (35,6%) e na Região de Lisboa e Vale do Tejo (28,4%), a Região do Algarve e a Região Norte apresentaram as prevalências mais baixas (respectivamente 18,3% e 19.3%), apresentando as regiões da Madeira, do Centro e do Alentejo valores intermédios de respectivamente 25,7%, 23,7% e 23% (p<0,001). Quadro II Prevalência de HTA por Região Hipertensão Arterial N % Norte ,3 Centro ,7 LVT ,4 Alentejo ,0 Algarve ,3 Açores ,6 Madeira ,7 Total ,5 Figura 1 Prevalência da HTA por Regiões. Prevalência da HTA por sexo A prevalência da HTA por sexo mostrou que era superior no sexo feminino (24,9%) em comparação com o sexo masculino (21,8%) (p<0,001). Prevalência da HTA por classe etária Na análise da prevalência da HTA por classes etárias (Quadro 5), verifica-se que é máxima na década de anos (34,1%) e superior ou igual a 80 anos (34,6%), sendo mínima na década de anos (11,7%) e apresentado valores intermédios nas décadas de anos (28,5%) e dos 50 59% (22,6%) (p<0,001). Quadro V Prevalência de HTA por classe etária Na Figura 1 apresenta-se a prevalência de HTA por Região. Hipertensão Arterial N % anos , anos , anos , anos ,1 80 anos ,6 Total ,5 18
6 Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág Prevalência da HTA por nível de escolaridade Analisando a prevalência de HTA por nível de escolaridade, verifica-se uma elevada prevalência nos indivíduos sem escolaridade (34,1%) e nos que têm apenas o 1º ciclo de escolaridade (28,3%), apresentando o valor mais baixo no grupo com maior escolaridade (>12 anos 14%) e valores intermédios nos graus de escolaridade também intermédios (1º ciclo 28,3%; 2º ciclo 18,7%) (p<0,001). isolada em 4,4% do total de inquiridos e 18,8 % dos que responderam ter HTA, associada a outro factor de risco em respectivamente 9,9% e 42,1 %, a dois factores de risco em respectivamente 7% e 29,9%, a três factores de risco em respectivamente 2,1% e 8,8%, e a quatro factores de risco em 0,1% e 0,4% respectivamente. Quadro III Hipertensão Arterial e nº de Factores de Risco associados Prevalência da HTA por índice de massa corporal Analisando a prevalência da HTA por índice de massa corporal, e considerando cinco classes, verifica-se que a prevalência de HTA é máxima na obesidade mórbida (53,5%), muito elevada na obesidade 45,6%, baixa nos indivíduos com peso normal ou baixo peso (respectivamente 15,8 e 14,7%) e apresenta um valor intermédio nos indivíduos com excesso de peso (27,3%) (p<0,001). Prevalência da HTA por prática de exercício físico Em relação à prática de exercício físico, verificou-se que a prevalência de HTA é maior nos indivíduos que não praticam exercício físico (25,6%), é menor nos que praticam (18,3%) e apresenta valores intermédios nos indivíduos que deixaram de praticar (21,8%) (p<0,001). Prevalência da HTA por história familiar de doença cardiovascular Na análise da prevalência de HTA nos indivíduos que tinham ou não história familiar de doença coronária ou cerebrovascular, verificou-se que era mais elevadas nos que tinham história de DC ou DCV (30,4%) do que naqueles que não tinham (19,6%) (p<0,001). Prevalência da HTA por antecedentes de doença cardiovascular A prevalência de HTA nos indivíduos que tinham tido EAM foi de 52,8%, contra 22,8% nos que não tiveram EAM (p<0,001). A prevalência de HTA nos indivíduos que tinham tido AVC foi de 57,3%, contra 22,5% nos que não tiveram AVC (p<0,001). Dos indivíduos que sabiam ter HTA, 89% fazia terapêutica anti-hipertensiva. Associação com outros Factores de Risco No Quadro 3 apresentamos a frequência da associação de HTA com o número de outros factores de risco considerados no estudo. Assim, a HTA surge N % na HTA % na amostra HTA isolada ,8 4,4 HTA + 1 FR ,1 9,9 HTA + 2 FR ,9 7,0 HTA + 3 FR 805 8,8 2,1 HTA + 4 FR 41 0,4 0,1 Total ,0 23,5 No Quadro 4 apresentamos a frequência da associação de HTA com qualquer um dos outros factores de risco considerados. Verifica-se, assim, que a HTA surge associada ao excesso de peso/obesidade em 15,8% da população incluída no estudo e em 67,5% da população que referiu ser hipertensa; associada à hipercolesterolemia em respectivamente 8,4% e 36 %; ao consumo de tabaco em respectivamente 2,9% e 12,4%; e à diabetes em 3,7% e 15,6% respectivamente. Quadro IV Associação de HTA com outros factores de risco N na HTA na amostra % N % N HTA isolada , , HTA + Hipercolesterolemia , , HTA + Diabetes , , HTA + Exc. Peso/ Obesidade , , HTA + Tabagismo , , Discussão No nosso estudo, a prevalência da hipertensão arterial referida pelos inquiridos com idade igual ou superior a 40 anos foi de 23,5% (54,8% quando corrigida para os resultados do estudo piloto), sendo mais frequente no sexo feminino. Aumentou progressivamente em cada classe etária, sendo máxima depois dos 70 anos, foi mais 19
7 Prevalência e caracterização da hipertensão arterial em portugal. Implicações numa estratégia de prevenção. Uma análise do estudo AMALIA. elevada nos indivíduos de mais baixa escolaridade, nos obesos, nos que não praticavam exercício físico, nos que tinham história familiar de doença cardiovascular e nos que tinham tido enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral. A prevalência da hipertensão arterial verificada no Inquérito Nacional de Saúde de 2005/2006 (6) foi de 20% na população do Continente, mas aqui inquirida em indivíduos com mais de 18 anos. Quando corrigimos o valor encontrado de 23,5% para o cenário do estudo piloto (pressão arterial sistólica igual ou superior a 140mmHg e diastólica igual ou superior a 90mmHg, qualquer indivíduo medicado para a hipertensão arterial ou com diagnóstico feito pelo médico), verificamos uma prevalência estimada de 54,8%. Este valor é semelhante ao do estudo publicado em 2007 (7), que incluiu indivíduos com mais de 18 anos avaliados em 2003/2004 em Portugal Continental, em que a prevalência da hipertensão arterial medida foi de 37%, aumentando esta prevalência para 42% se incluídos os indivíduos com pressão arterial controlada a tomar fármacos anti-hipertensores. Neste último grupo a prevalência de hipertensão arterial foi de 50% nos homens e de 39% nas mulheres, o que não está de acordo com os nossos dados, que verificaram uma prevalência mais elevada nas mulheres do que nos homens (24,9% e 21,8% respectivamente). O significativo aumento da HTA que verificámos nas classes etárias mais elevadas (superior a 34% nos indivíduos com mais de 70 anos) confirma também o verificado no estudo em referência(4) (7), que encontrou valores de 84% nos indivíduos com mais de 74 anos. No estudo de Gorjão-Clara e col. (8), publicado em 2007, que avaliou a HTA sistólica isolada medida em indivíduos com mais de 55 anos, utentes de cuidados de saúde primários, verificou-se uma prevalência de HTA de 68%. Este valor reflecte o facto de ser avaliada uma população que frequenta os Centros de Saúde e portanto não ser comparável com a população geral avaliada num inquérito como o nosso ou o do Inquérito Nacional de Saúde. Já num rastreio efectuado no Centro do País em 2002 (9) em 2002, em indivíduos com idade média de 47±12 anos, a prevalência de HTA sistólica foi de 37,3%, o que se aproxima das características da população do nosso estudo e dos valores que encontrámos. Também num estudo realizado na região do Porto (10), em 870 indivíduos com idade média de 56±10 anos nos homens e de 55±10 anos nas mulheres, 56,2% apresentavam HTA, reflectindo a idade mais elevada dos indivíduos avaliados. Em relação à prevalência da HTA, podemos dizer que as variações encontradas nos diversos estudos, incluindo o nosso, poderão reflectir as diferentes condições em que foram realizados, o método utilizado e os diferentes grupos etários estudados. A diferença entre a prevalência da hipertensão referida pelos inquiridos (23,5%) e a prevalência estimada tendo por base o resultado do estudo piloto (54,8%), merece um comentário e permite algumas conclusões. Na verdade, a regra que há muito nos habituámos a verificar em múltiplos estudos populacionais, de que dos hipertensos existentes numa comunidade apenas metade estão identificados e têm conhecimento da sua condição de hipertensos, confirma-se neste nosso estudo. O que levanta o problema da necessidade de um rastreio permanente e sistemático da hipertensão arterial e de uma maior consciencialização da população para este problema e também da necessidade de divulgar, junto dos profissionais de saúde e na comunidade, os valores tensionais hoje aconselhados pelas recomendações nos diferentes subgrupos, pois continua a haver demasiada tolerância em relação aos valores elevados verificados em muitas medições. A elevada prevalência da HTA que verificámos nas classes etárias mais elevadas, justifica uma reflexão. O problema da hipertensão do idoso está na ordem do dia, continua a ser motivo de discussão sobre a melhor forma da abordar a situação e motivou tomada de posição das recentes recomendações. Na verdade, o envelhecimento da população faz com que o número de hipertensos idosos e muito idosos seja cada vez maior, tendo este factor de risco um elevado peso no risco cardiovascular dos indivíduos nesta classe etária. Alguma dúvida sobre o benefício de tratar a hipertensão arterial nesta população fez com que muitos doentes não recebessem tratamento adequado, por não se encontrar suficientemente esclarecido o risco/ benefício deste tratamento. Apesar da elevada incidência do acidente vascular cerebral e da insuficiência cardíaca nesta população aparecer ligada à cardiopatia hipertensiva e à hipertensão sistólica, aqui tão frequente, o estudo do Grupo INDANA (11), uma metanálise de diversos estudos na hipertensão arterial, deixou algumas dúvidas sobre o benefício do tratamento anti-hipertensivo que, diminuindo embora a ocorrência de eventos não fatais, apontava para um aumento da mortalidade. No entanto, o estudo HYVET (Hypertension in Very Elderly Trial) (12), especialmente desenhado para avaliar o impacto da terapêutica anti- -hipertensiva em doentes muito idosos, verificou uma significativa redução do acidente vascular cerebral, da insuficiência cardíaca e da mortalidade. Este estudo influenciou as recentes recomendações, que já incluem a terapêutica em doentes com idade igual ou superior a 80 anos (13). 20
8 Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág A prevalência da HTA, no nosso estudo, é inversamente proporcional ao nível de escolaridade, encontra-se associada à obesidade e é maior nos indivíduos que não praticam exercício físico. Em termos de abordagem populacional, estas constatações permitem definir ou apoiar medidas específicas de prevenção. Desde logo a necessidade de promover campanhas de esclarecimento e divulgação do problema da hipertensão arterial junto da população de mais baixa escolaridade. E sugere que, para além das acções junto dos meios de comunicação social e da divulgação em livros e revistas (sempre mais acessíveis aos grupos de escolaridade mais elevada), temos que encontrar outras formas de levar o problema da HTA a esta população que passarão certamente por uma medição sistemática da pressão arterial nos Centros de Saúde, por maior interacção dos profissionais de saúde com estes grupos populacionais e, obviamente, pelo aumento do nível de escolaridade. As recentes recomendações, ao proporem uma maior valorização da pressão arterial medida em casa pelos doentes/utentes, pretendem com isso uma maior divulgação do problema da hipertensão arterial junto da comunidade, tornando a sua medição uma rotina que não necessita, na maior parte dos casos, da presença de um profissional de saúde, centrando no doente e seus familiares a responsabilidade do seu controlo. A maior prevalência da hipertensão arterial nos indivíduos com excesso de peso/obesidade, é um dado há muito conhecido, actualmente expresso no conceito de risco cardiometabólico e muitas vezes integrado num cluster mais alargado de factores de risco que se reúnem na síndrome metabólica (14). Bem conhecido é também o facto de a redução do peso nestes indivíduos lhes reduzir igualmente a pressão arterial. No entanto, o problema assumiu maior importância nos últimos anos, pelo aumento do número de indivíduos com excesso de peso/ obesidade na comunidade, aumento este que não pára de crescer e que no nosso estudo atingiu 51,6% da população inquirida. Uma também maior prevalência da hipertensão arterial nos indivíduos que não praticavam exercício físico, vem chamar a atenção para a necessidade de encarar a hipertensão arterial como um problema de saúde pública, cuja prevenção passa por medidas populacionais: alimentação saudável com redução calórica e de sal, exercício físico regular e controlo do peso. A maior prevalência da HTA verificada nos indivíduos com antecedentes familiares de doença cardiovascular expressa certamente a base genética destas situações. Por outro lado, a maior prevalência da HTA nos indivíduos que já tiveram enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral confirma a importância deste factor de risco nas doenças cardiovasculares. Em relação à associação com outros factores de risco, verificamos que 4 em cada 5 hipertensos têm associados outros factores de risco, sendo que em quase metade destes estão presentes dois ou mais factores de risco. A associação mais frequente é com o excesso de peso/obesidade, seguindo-se a hipercolesterolemia. Esta constatação reforça a ideia, hoje bem expressa nas recomendações, da necessidade da abordagem global do risco no doente hipertenso, já que na maioria dos casos estão presentes outros factores de risco. Conclusões O Estudo AMALIA é o maior estudo de prevalência dos principais factores de risco de doença cardiovascular realizado em Portugal. Com base na percepção individual sobre a presença de cada um dos factores de risco inquiridos através de um questionário estruturado, foi possível determinar a prevalência percepcionada destes factores de risco, caracterizar a população por eles afectada bem como a sua distribuição pelas diversas regiões de Portugal Continental e Regiões Autónomas. Neste artigo é apresentada a prevalência e caracterização da hipertensão arterial. Na comparação com um estudo piloto da avaliação por medição da pressão arterial, verifica-se que a prevalência da hipertensão arterial referida pelo indivíduo é significativamente inferior à encontrada na avaliação por medição. Por outro lado, verificou-se que na maioria dos doentes hipertensos estão presentes outros factores de risco, o que expressa a necessidade de uma abordagem global do risco nestes doentes. A caracterização da população hipertensa expressa neste estudo fornece dados que poderão influenciar as estratégias de prevenção cardiovascular dos agentes e autoridades de saúde em Portugal, chamando ainda a atenção para a necessidade de uma maior sensibilização da população para o rastreio da hipertensão arterial 21
9 Prevalência e caracterização da hipertensão arterial em portugal. Implicações numa estratégia de prevenção. Uma análise do estudo AMALIA. Bibliografia 1 Wood DA, Kotseva K, Connolly S, et al; EUROACTION Study Group.Nurse-coordinated multidisciplinary, family-based cardiovascular disease prevention programme (EUROACTION) for patients with coronary heart disease and asymptomatic individuals at high risk of cardiovascular disease: a paired, clusterrandomised controlled trial. Lancet. 2008;371: Ministério da Saúde, Direcção Geral de Saúde; Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares; (Lisboa: Direcção Geral de Saúde 2006). 12 Beckett NS, Peters R, Fletcher AE, et al. Treatment of hypertension in patients aged 80 years and older. N Engl J Med 2008; DOI: /nejmoaO Fourth Joint Task Force of the European Society of Cardiology and Other Societies on Cardiovascular Disease Prevention in Clinical Practice. European guidelines on cardiovascular disease prevention in clinical practice: executive summary. Eur Heart J 2007; 28: Cortez-Dias N., Martins S. Fiuza M. Síndrome Metabólica: Um conceito em evolução. Rev. Port. Cardiol. 2007; 26: Abreu-Lima C. Avaliação do risco cardiovascular no indivíduo. Revista Factores de Risco 2007; 2 (4): Macedo A., Santos A., Rocha E., Perdigão C. Percepção da Doença Cardíaca e Cerebral e dos Factores de Risco Cardiovasculares em Portugal: Estudo AMALIA. Rev. Port. Cardiologia 2008; 27: Macedo A., Santos A., Rocha E., Perdigão C. AMALIA Estudo Piloto. Revista Factores de Risco 2008; nº8 (Jan-Mar): º Inquérito Nacional de Sáude 2005/2006. destaque - Informação à Comunicação Social. Instituto nacional de Estatística e Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. 3 de Agosto Macedo M. E., Lima M. J., et al. Prevalência, conhecimento, tratamento e controlo da hipertensão em Portugal. Estudo PAP. Rev Port Cardiol 2007; 26: Gorjão-Clara J., Macedo M. E., Pego M. Prevalence of Systolic Hypertension in the population over 55 years old: Results from a National study. Rev Port Cardiol 2007; 26: Santiago L.M., Serra e Silva P. Risco de doença coronária a prazo: Resultados dos rastreios da Fundação Portuguesa de Cardiologia Delegação Centro, em Rev Port Cardiol 2003; 22: Friões F., Azevedo A., Castro A. et al. Impacto dos factores de risco cardiovascular numa amostra da população do Porto de acordo com os Modelos de Predição de Risco de Framingham. Rev Port Cardiol 2003; 22: Gueyffier F, Bulpitt C, Boissel JP, et al. Antihypertensive drugs in very old people: a subgroup meta-analysis of randomised controlled trials. INDANA Group. 1: Lancet 1999; 353:
Introdução. Objectivos. Metodologia
A diabesidade em Portugal Uma análise do Estudo AMALIA João Sequeira Duarte Endocrinologista do Hospital Egas Moniz. Carlos Perdigão Professor de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Evangelista
Leia maisIMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL
CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana
Leia maisIII Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB
Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na
Leia maisRelevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos
CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana Belo*, Manuela Fiuza Serviço de Cardiologia - Hospital de
Leia maisAvaliação do Risco Cardiovascular
NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus
Leia maisCPL Tiago Joaquim Rodrigues Bernardes. Professora Doutora Patrícia Coelho. Mestre Alexandre Pereira
CPL Tiago Joaquim Rodrigues Bernardes Professora Doutora Patrícia Coelho Mestre Alexandre Pereira Vila Nova de Gaia março de 2015 Introdução A Hipertensão Arterial (HTA) define-se como uma doença multifatorial
Leia maisVerónica Gómez, Milene Fernandes, Violeta Alarcão, Cristiana Areias, Diana Souto, Elisa Lopes, Paulo Nicola, Evangelista Rocha
Controlo e Adesão à Terapêutica Anti-hipertensora em Hipertensos Adultos e Idosos nos Cuidados de Saúde Primários da Região de Lisboa resultados preliminares do estudo DIMATCH-HTA Verónica Gómez, Milene
Leia maisPrevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal.
Prevalência e caracterização da Hipercolesterolemia em Portugal. Estudo HIPÓCRATES Carlos Perdigão*, João Sequeira Duarte** e Ana Santos*** * Faculdade de Medicina de Lisboa; ** Hospital Egas Moniz; ***
Leia maisNUTRIÇÃO NOS HIPERTENSOS IMIGRANTES E RISCO CARDIOVASCULAR (NHIRC)
Faculdade de Medicina de Lisboa Instituto de Medicina Preventiva Unidade de Epidemiologia NUTRIÇÃO NOS HIPERTENSOS IMIGRANTES E RISCO CARDIOVASCULAR (NHIRC) Estarão os hipertensos imigrantes em maior risco
Leia mais1ª Conferência do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses. Estado de Saúde.
1ª Conferência do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses Estado de Saúde Ana Clara Silva 1 M Barreto 2, V Gaio 2, AP Rodrigues 2, I Kislaya 2, L Antunes 2,
Leia maisEstudo de prevalência da hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade no concelho de Vizela em
Estudo de prevalência da hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade no concelho de Vizela em 2007-2010 Guimarães A. Unidade de Saúde Familiar Physis, Vizela, Portugal Resumo Este estudo teve como
Leia maisEstudo transversal, efectuado por aplicação directa de um questionário. Foram
Ficha técnica Estudo transversal, efectuado por aplicação directa de um questionário. Foram analisados dados referentes a 2201 homens dum universo de 2.612.473, com idade igual ou superior a 35 anos, inquiridos
Leia maisI Inquérito Nacional sobre Asma INASma
I Inquérito Nacional sobre Asma INASma Sumário do Inquérito Nacional de Controlo da Asma Direcção Geral de Saúde Dezembro 2010 I Inquérito Nacional sobre Asma Direcção geral de saúde / Comissão de Acompanhamento
Leia maisIsabel Cardoso, Filipa Guerra, Ana Pinto, Violeta Alarcão, Milene Fernandes, Sofia Guiomar, Paulo Nicola, Evangelista Rocha
CONHECIMENTOS E HÁBITOS ALIMENTARES CONSIDERANDO AS RECOMENDAÇÕES PARA HIPERTENSOS MEDICADOS IMIGRANTES E NATIVOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DA REGIÃO DE LISBOA: DETERMINANTES DA ADESÃO ÀS
Leia mais8. DETERMINANTES DA SAÚDE
8. DETERMINANTES DA SAÚDE 8.1. Introdução Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as doenças crónicas não transmissíveis constituem hoje a principal causa de morbilidade e mortalidade calculando-se,
Leia maisPROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.
PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO
Leia maisESTUDO EPEPP III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRAFIA. ESDUDO do PERFIL de ENVELHECIMENTO da POPULAÇÃO PORTUGUESA. Metodologia
III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRAFIA ESTUDO EPEPP ESDUDO do PERFIL de ENVELHECIMENTO da POPULAÇÃO PORTUGUESA Metodologia Palavras-chave: envelhecimento; população portuguesa Botelho MA Oliveira C Aguiar
Leia maisRede Médicos Sentinela: instrumento de observação e investigação em saúde
Rede Médicos Sentinela: instrumento de observação e investigação em saúde Ana Paula Rodrigues 20 de Maio de 2015 Rede Médicos Sentinela Departamento de Epidemiologia Unidade de Observação e Vigilância
Leia maisAdesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?
REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact
Leia maisDIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013
DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 O que é a Hipertensão? * A leitura da Tensão Arterial acima de 140/90
Leia maisAtitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina de Lisboa Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários
Leia maisVelhas doenças, terapêuticas atuais
Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica
Leia maisRELATÓRIO 1: PATOLOGIAS
EDIÇÃO 2015 RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS Dezembro 2016 Gabinete de Estudos Sociais e Mutualistas Índice Introdução 3 Sumário executivo 4 Caracterização da amostra e procedimentos 5 Auto-perceção 7 Estado geral
Leia maisAssociação dos Bombeiros Voluntários de Aljezur. Junta de Freguesia de Aljezur. Centro de Saúde de Aljezur RELATÓRIO 2º SEMESTRE 2007
Bombeiros Voluntários de RELATÓRIO 2º SEMESTRE 2007 ALJEZUR, JUNHO DE 2008 INDICE INTRODUÇÃO 1 1. POPULAÇÃO OBSERVADA 2 1.1. POPULAÇÃO OBSERVADA / LOCALIDADE DE ALFAMBRAS 2 1.2. POPULAÇÃO OBSERVADA / LOCALIDADE
Leia maisConhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?
Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Sandra Soares Interna do 2º ano de Medicina Geral e Familiar Carla Mendes Interna do 3º ano de Medicina Geral e Familiar
Leia maisDeterminantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen
Ana Sofia Pereira Azevedo Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen Porto 2011 Resumo Introdução: A prevalência de obesidade tem vindo a aumentar,
Leia maisESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS
Leia maisFATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR NA POPULAÇÃO PORTUGUESA INVESTIGADORA RESPONSÁVEL Mafalda Bourbon, PhD Resp. Grupo Investigação Cardiovascular, Unid I&D Dept. Promoção Saúde e Doenças Crónicas
Leia maisda pressão arterial Estratificação do risco e controlo
Estratificação do risco e controlo da pressão arterial Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas
Leia maisEstudo PAOS (Estudo da Pressão Arterial em Oleiros e Sertã)
Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Estudo PAOS (Estudo da Pressão Arterial em
Leia maisPrevalência da Asma em Portugal:
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Prevalência da Asma em Portugal: Análise nacional, regional e comparação internacional
Leia maisRegistro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica
Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto
Leia maisPrevalência na população portuguesa entre os 20 e 79 anos, Portugal, 2015
Dia Mundial da Diabetes Mellitus - 14 de Novembro de 2017 Tema: Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável Prevalência na população portuguesa entre os 20 e 79 anos, Portugal, 2015 Fonte:
Leia maisImpacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental
Impacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental * Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto Direcção-Geral da Saúde com a colaboração do INSA Acompanhamento estatístico e epidemiológico
Leia maisMais vale prevenir...e reduzir o risco!
Mais vale prevenir......e reduzir o risco! Já ouviu falar sobre as doenças cardiovasculares? O seu médico já lhe disse qual o seu risco cardiovascular? Sabe o que significa esse risco? Que implicações
Leia maisMETODOLOGIA 1 ÂMBITO DO INQUÉRITO
METODOLOGIA 1 ÂMBITO DO INQUÉRITO O Inquérito à Ocupação do Tempo (IOT) abrange o território do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, tendo-se estabelecido que os resultados deveriam
Leia maisFACTORES ASSOCIADOS À DECISÃO TERAPÊUTICA NA HIPERTENSÃO
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina de Lisboa FACTORES ASSOCIADOS À DECISÃO TERAPÊUTICA NA HIPERTENSÃO UMA AVALIAÇÃO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Aluna: Joana
Leia maisRelatório de Estágio Mestrado Integrado em Medicina OBESIDADE NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. Marta Alexandra Araújo Oliveira da Silva
Relatório de Estágio Mestrado Integrado em Medicina OBESIDADE NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Marta Alexandra Araújo Oliveira da Silva Orientador Maria Helena Cardoso Pereira da Silva Co-Orientador Cecília
Leia maisDiagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017
Diagnóstico de Saúde Lourinhã Lourinhã 15 de Maio de 2017 A população do Concelho Homens Mulheres 2 Pirâmide etária da população residente em Lourinhã Fonte: INE, Últimos dados de 2013 A população do Concelho
Leia maisFonte: Diabetes Factos e Números o ano de 2014, Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes - Edição de 2015
Dia Mundial da Diabetes 2016: Olhos na Diabetes EPIDEMIOLOGIA E INTERVENÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DA RAM Prevalência, Portugal, 2014 Prevalência por Género, Portugal, 2014 Prevalência por Grupo Etário,
Leia maisABRANGÊNCIA METODOLOGIA
PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, Brasil, grandes regiões e unidades da federação Volume 1 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013
Leia maisPERFIL DOS HIPERTENSOS IDOSOS DA EQUIPE 1 DA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE
PERFIL DOS HIPERTENSOS IDOSOS DA EQUIPE 1 DA UNIDADE BÁSICA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE Felipe Matheus Neves Silva(1); Thiago Assis Ferreira Santiago (2) ; Larissa Nóbrega Rodrigues (3); Matheus
Leia maisComparação da Velocidade da Onda de Pulso em Indivíduos Normotensos vs Hipertensos Controlados
VI Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde Comparação da Velocidade da Onda de Pulso em Indivíduos Normotensos vs Hipertensos Controlados Filipe Fernandes Escola Superior de Tecnologia da
Leia maisA Hipertensão Arterial em Portugal 2013
A Hipertensão Arterial em Portugal 2013 Análise epidemiológica nos cui idados de Saúde Primários Mário Espiga Macedo Rui Cruz Ferreira A Hipertensão Arterial em Portugal 2013 Conflitos de interesse: Consultor
Leia maisEpidemiologia do Envelhecimento e da Dependência em Portugal
Epidemiologia do Envelhecimento e da Dependência em Portugal APDH Conversas de fim de tarde Viseu 2012 Carlos Matias Dias Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Departamento de Epidemiologia Universidade
Leia maisDirecção-Geral da Saúde Circular Normativa
Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Assunto: Risco Global Cardiovascular Nº: 06/DSPCS DATA: 18/04/07 Para: Contacto na DGS: Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde do Serviço Nacional de Saúde
Leia maisPressão Arterial e Factores de Risco Cardiovascular: Estudo de uma amostra do concelho de Coimbra
QCVC Autoridades Atividade Científica Hall Central Informação Geral FAC Areas Temáticas Arritmias e Eletrofisiologia Bioengenharia e Informática Médica Cardiologia do Exercício Cardiologia Nuclear Cardiologia
Leia maisPERFIL E ESTRATIFICAÇÃO DE USUÁRIOS HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAUDE DA FAMÍLIA
PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMILIA PERFIL E ESTRATIFICAÇÃO
Leia maisA Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem
A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem XXXII Congresso Português de Cardiologia Enf.ª Patrícia Alves UCIC CHVNGaia/Espinho,Epe Abril 2011 PATOLOGIA CARDIOVASCULAR Principal causa
Leia maisEfeito na perda de peso de uma intervenção alimentar e de estilos de vida em hipertensos medicados nativos e imigrantes africanos
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa Efeito na perda de peso de uma intervenção alimentar e de estilos de vida em hipertensos medicados
Leia maisRita Nicolau Ausenda Machado José Marinho Falcão. Departamento de Epidemiologia
Distribuição da Mortalidade e dos Internamentos Hospitalares por Doenças do Aparelho Circulatório em Portugal Continental: Agregação Geográfica e Determinantes Rita Nicolau Ausenda Machado José Marinho
Leia maisNa hipertensão arterial
Erros frequentes na prática clínica como evitá-los? Na hipertensão arterial - Novembro de 2013 - Liliana Marta Serviço de Cardiologia, Hospital de Santarém Hipertensão Arterial Importante problema de saúde
Leia maisMaio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial
Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas
Leia maisHAVERÁ DIFERENÇAS NO TIPO DE ALIMENTOS RICOS EM SÓDIO
HAVERÁ DIFERENÇAS NO TIPO DE ALIMENTOS RICOS EM SÓDIO E NO NÍVEL DE SÓDIO CONSUMIDO POR HIPERTENSOS MEDICADOS IMIGRANTES E NÃO IMIGRANTES, SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DA REGIÃO DE LISBOA?
Leia maisMETODOLOGIA DE AMOSTRAGEM
METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM 1. População Alvo: A população alvo para este estudo é constituída por indivíduos residentes em Portugal com idades iguais ou superiores a 18 anos, não institucionalizadas. Excluem-se
Leia maisCAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Ao longo deste capítulo, serão apresentados os resultados obtidos bem como a sua discussão, após o tratamento estatístico das variáveis envolvidas no
Leia mais2 de Maio Sábado Sessão televoter Hipertensão Curso de MAPA
2015 2 de Maio Sábado Sessão televoter Hipertensão Curso de MAPA Ramon C Hermida Carlos Rabaçal António Pedro Machado Chronobiology International, 30(3): 355 410, (2013) Reclassificação da Pressão Arterial
Leia maisEstudo da mortalidade por Diabetes Mellitus em Portugal
Estudo da mortalidade por Diabetes Mellitus em Portugal Study of mortality by Diabetes Mellitus in Portugal Andreia Costa Escola Superior de Saúde - IPP andreiasilva@essp.pt Carla Cardoso Judite Catarino
Leia maisCAPITULO III METODOLOGIA
CAPITULO III METODOLOGIA A metodologia seguida neste trabalho é referente a um estudo descritivo e quantitativo. Isto porque a natureza do trabalho desenvolve-se na correlação e comparação entre as diferentes
Leia maisCOMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?
COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
Leia maisSÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES
Síndrome de insulino-resistência, síndrome metabólica: definições 15 SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Sandra Paiva Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; Hospital
Leia maisDemografia e Educação em Portugal
Demografia e Educação em Portugal European Statistics Competition 218 2ª fase Equipa: Tatistica 3 Escola Amélia Rey Colaço Oeiras Categoria B Objetivos Densidade populacional N.º/km2 168,4 79,6 Este trabalho
Leia maisPROJECTO HIDIA HIPERTENSÃO DIA A DIA: CONTROLO DA HTA
PROJECTO HIDIA HIPERTENSÃO DIA A DIA: CONTROLO DA HTA Projecto Intervencional integrado no estudo DIATCH HTA Protocolo de Estudo Unidade de Epidemiologia Instituto de edicina Preventiva Faculdade de edicina
Leia maisPREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,
Leia maisENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é
Leia maisPOLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM HIPERTENSOS IDOSOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
POLIMEDICAÇÃO E PROBLEMAS DE SEGURANÇA RELACIONADOS COM OS MEDICAMENTOS EM HIPERTENSOS IDOSOS SEGUIDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Milene Fernandes, Diana Souto, Cristiana Areias, Verónica Gomez, Elisa
Leia maisA Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial
A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão
Leia maisAnexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo
Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento
Leia maisINSEF: Objetivos, métodos e implementação
1ª Conferência do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses INSEF: Objetivos, métodos e implementação Baltazar Nunes 1 M Barreto 1, AP Gil 1, I Kislaya 1, S
Leia maisHIPERTENSÃO ARTERIAL, PRINCIPAL FATOR DE RISCO EM DOENTES COM FIBRILHAÇÃO AURICULAR
HIPERTENSÃO ARTERIAL, PRINCIPAL FATOR DE RISCO EM DOENTES COM FIBRILHAÇÃO AURICULAR Patrícia Coelho, PhD Damián Sánchez Quintana, PhD Yolanda Gañán Presmanes, PhD S. Félix da Marinha, março 2015 Enquadramento
Leia mais1/13. período de tempo
NÚMERO: 05/2013 DATA: 19/03/2013 ATUALIZAÇÃO: 26/11/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) Risco Cardiovascular Médicos
Leia maisProtocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica
Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Regiane Maio Pesquisadora-visitante do CSEGSF Objetivos da Apresentação 1. Apresentar o protocolo que será trabalhado no Seminário
Leia maisASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG
ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas
Leia mais41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos
41 ANOS DE EXISTÊNCIA 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes 1ª Sede Praça Carlos de Campos UNIDADES DE NEGÓCIOS PROGRAMA DR. SAUDÁVEL EQUIPE MEDICINA PREVENTIVA 04 Cooperados Coordenador Médico Supervisor
Leia maisEpidemiologia dos internamentos por Diabetes Mellitus - DM José Giria Direcção-Geral da Saúde Carla Cardoso - Direcção-Geral da Saúde
Epidemiologia dos internamentos por Diabetes Mellitus - DM José Giria Direcção-Geral da Saúde Carla Cardoso - Direcção-Geral da Saúde Objectivo Analise descritiva e inferencial para caracterização dos
Leia maisPortugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente
RESUMO Portugal é caracterizado por uma alta prevalência de excesso de peso e obesidade nas mulheres, sendo que o aumento de peso acontece mais abruptamente no início da vida adulta. Comportamentos e características
Leia maisESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA.
1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE
Leia maisOs portugueses e o Colesterol Fundação Portuguesa de Cardiologia
Os portugueses e o Colesterol Fundação Portuguesa de Cardiologia Data: Abril 2018 Managing Director: António Gomes (antonio.gomes@gfk.com) 1 Índice 1 2 3 Enquadramento e Metodologia Resultados Principais
Leia maisO IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP.
O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP. Margareth Guimarães Lima (DMPS FCM-UNICAMP); Marilisa Berti de Azevedo
Leia maisGeoSaúde 2014 Violência contra as pessoas idosas em contexto familiar: Uma análise regional da prevalência nacional
Violência contra as pessoas idosas em contexto familiar: Uma análise regional da prevalência nacional 1309014 Rita Nicolau* Irina Kislaya** Ana P. Gil** Ana J. Santos** * Direção-Geral do Território, Portugal
Leia maisEPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS
EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS Daniela da Silva Garcia; Discente do curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS, e-mail:
Leia maisPrimeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF)
Primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) Sumário e Considerações Finais 27 de maio de 2016 Instituto Ricardo Jorge (INSA, IP), 27 de maio de 2016 1 Sumário Enquadramento: A importância
Leia maisCREF13/BA MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE ATIVIDADES FÍSICAS
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE ATIVIDADES FÍSICAS APRESENTAÇÃO O presente documento tem como principal objetivo criar rotina de procedimentos para avaliação pré-participação
Leia maisI V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira
I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira Medidas Simples Salvam Vidas Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 09 Outubro 2009 DEPARTAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE
Leia maisValor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição
Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Fevereiro de 2010 26 de Março 2010 Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no
Leia maisXXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç
XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais
Leia maisTÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA
TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM
Leia maisCONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa
CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa Andreia Leite Médica Interna de Saúde Pública Unidade de Saúde Pública António Luz - Agrupamento de Centro de Saúde Amadora Departamento de
Leia maisSÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA
44 Manual sobre Insulino-resistência SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA Helena Fonseca Unidade de Medicina do Adolescente, Clínica Universitária de Pediatria Hospital de Santa Maria A prevalência de obesidade
Leia maisPERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS
PERFIL LIPÍDICO E FATORES BIOLÓGICOS E AMBIENTAIS hjhjh O papel da atividade física Margarida Amorim Fernandes Rodrigues Siopa Orientador: Professor Pedro Manuel Vargues Aguiar Coorientadora: Doutora Mafalda
Leia maisO que há de novo na. Hipertensão Arterial?
O que há de novo na Hipertensão Arterial? Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas sociedades
Leia maisPERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO )
PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) Andreza Ferreira da Silva 1 andrezaaferreira1@hotmail.com Juliana Bittencourt Duarte dos Santos 1 julianabittencourt71@gmail.com Isadora Bianco
Leia maisdoenças coronárias Factores de Risco
doenças coronárias Factores de Risco Com vista a maximizar o diagnóstico clínico-laboratorial, o Centro de Medicina Laboratorial Dr. Germano de Sousa, coloca à disposição um painel de parâmetros bioquímicos
Leia maisControlo e Adesão à Terapêutica Antihipertensora em Hipertensos Adultos e Idosos nos Cuidados de Saúde Primários
Controlo e Adesão à Terapêutica Antihipertensora em Hipertensos Adultos e Idosos nos Cuidados de Saúde Primários Verónica Gómez, Violeta Alarcão, Milene Fernandes, Paulo Nicola, Evangelista Rocha Unidade
Leia maisDeclaração de possíveis conflitos de interesses
Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto
Leia maisRELATÓRIO ESTATISTICO DOS DADOS RECOLHIDOS NA CAMPANHA MÊS DA SAÚDE ORAL DA COLGATE E SPEMD EDIÇÃO 2011
RELATÓRIO ESTATISTICO DOS DADOS RECOLHIDOS NA CAMPANHA MÊS DA SAÚDE ORAL DA COLGATE E SPEMD EDIÇÃO 2011 Estudo realizado em Abril 2012 ÍNDICE 1 - Contexto. 5 2 - Objetivos da campanha... 5 3 - Metodologia
Leia maisEXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS
EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS Eduardo Emanuel Sátiro Vieira UFPI/eduardo-satiro@hotmail.com Profª Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva UFPI/robertavilarouca@yahoo.com.br
Leia maisCensos 2001: Resultados Provisórios
Censos 2001: Resultados Provisórios As expressões sublinhadas encontram-se explicadas no final do texto PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EVIDENCIADAS PELOS RESULTADOS PROVISÓRIOS DOS CENSOS 2001 Na População A 12
Leia maisESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Natália Ribeiro (PIBIC/CNPq/FA-UEM), Ana Paula Vilcinski
Leia mais