LUIZ EDUARDO CARVALHO BUQUERA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DAS AFECÇÕES COMPRESSIVAS DA MEDULA ESPINHAL CERVICAL E LOMBOSSACRA

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1 LUIZ EDUARDO CARVALHO BUQUERA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DAS AFECÇÕES COMPRESSIVAS DA MEDULA ESPINHAL CERVICAL E LOMBOSSACRA Botucatu 2003

2 LUIZ EDUARDO CARVALHO BUQUERA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DAS AFECÇÕES COMPRESSIVAS DA MEDULA ESPINHAL CERVICAL E LOMBOSSACRA Monografia apresentada à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Botucatu, como parte integrante do Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária. Orientadores: Prof. Dr. Stélio Pacca L. Luna. Prof. Jean G. F. Joaquim. Botucatu 2003

3 Dados curriculares do autor LUIZ EDUARDO CARVALHO BUQUERA NASCIMENTO: CURITIBA/PR FILIAÇÃO: Luiz Affonso de Loyola Buquera Maria Helena Carvalho Buquera 1992/1997: Curso de graduação em Medicina Veterinária Universidade Federal do Paraná (UFPR). 1998/2000: Curso de Pós-graduação em Cirurgia Veterinária Nível: Mestrado Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias / Universidade Estadual 2000/2003: Curso de Pós-graduação em Cirurgia Veterinária Nível: Doutorado Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias / Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP) em andamento.

4 À Ivia pelo amor, companheirismo e sonhos compartilhados que serviram de estímulo para que eu persistisse, mesmo diante de dificuldades. Aos meus pais, Luiz Affonso e Maria Helena, pelo amor, educação, esforço e sacrifício, que foram decisivos em todas as etapas que superei em minha vida. Aos animais que contribuíram para minha formação profissional, me ensinaram a valorizar ainda mais o prazer de sua companhia e me estimularam a lutar pelo seu bem-estar. Dedico.

5 Agradecimentos Aos meus irmãos, avós, tios, primos, cunhados, sogros e sobrinhos pelo convívio e apoio. Ao Professores Stelio, Jean e Diniz pela orientação, pelos ensinamentos e pela disponibilidade ao atender os alunos. Á professora Lílian pelos ensinamentos. Aos amigos Cássia, Daniel e Malú, pela amizade e hospitalidade com que me receberam em suas casas durante o período de realização do curso. Ao Eduardo, companheiro de trabalho e das viagens à Botucatu. Aos colegas do Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária pelo convívio harmonioso. À funcionária Roberta pela atenção dispensada quando solicitada. À bibliotecária Cássia pelo auxílio com a pesquisa na internet. Aos meus amigos caninos (Ardley, Thor, Tobi, Alpha, Diana, Beta, Fred, Negão, Branquinho e Feiosa) e felinos

6 (Cookie e Let It Be), pela amizade e muitos momentos felizes que proporcionaram. À Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Botucatu, em particular ao Curso de Especialização em Acupuntura Veterinária, por ter me acolhido.

7 Os cães são nosso elo com o paraíso. Eles não sabem o que é maldade, inveja ou insatisfação. Sentar numa colina ao lado de um cão, numa tarde maravilhosa, é estar de volta ao Éden, onde não fazer nada não era tédio era paz. Milan Kundera

8 Sumário LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Afecções Compressivas da Medula Espinhal Cervical Medicina Ocidental Doença do Disco Intervertebral Cervical Espondilomielopatia Cervical Caudal Afecções Compressivas da Medula Espinhal Lombossacra Medicina Ocidental Afecções Compressivas da Medula Espinhal Cervical Medicina Tradicional Chinesa Doença do Disco Intervertebral Cervical Espondilomielopatia Cervical Caudal Afecções Compressivas da Medula Espinhal Lombossacra Medicina Tradicional Chinesa Síndrome da cauda eqüina Dor lombar CONCLUSÕES REFERÊNCIAS...40

9 Lista de Abreviaturas B - meridiano bexiga BP - meridiano baço-pâncreas C - meridiano coração C - vértebra cervical DDIC - doença do disco intervertebral cervical DDITL doença do disco intervertebral toracolombar DIV - disco intervertebral E - meridiano estômago ECC - espondilopatia cervical caudal EMCC - espondilomielopatia cervical caudal Hz hertz ID - meridiano intestino delgado IG - meridiano intestino grosso L - vértebra lombar MTC medicina tradicional chinesa mv milivolt NMI - neurônio motor inferior Pc - meridiano pericárdio R - meridiano rim S - vértebra sacral SNC - sistema nervoso central TA - meridiano triplo aquecedor VB - meridiano vesícula biliar VC - meridiano vaso concepção VG - meridiano vaso governador

10 1 - Introdução A doença do disco intervertebral toracolombar (DDITL) e a doença do disco intervertebral cervical (DDIC) ocorrem com importante freqüência na prática veterinária de pequenos animais, afetando, predominantemente, cães de raças condrodistróficas, principalmente entre 5 a 6 anos de idade. Ambas são responsáveis por aproximadamente 15% e 85% das hérnias de disco. O tratamento pode consistir de cirurgia, de medicação ou de ambos. A acupuntura também tem sido utilizada como tratamento para DDIC e DDITL. Com poucas exceções, os resultados do tratamento com acupuntura para DDITL e DDIC são favoráveis e comparáveis aos dos tratamentos cirúrgicos (JANSSENS, 1992). O mecanismo de ação da acupuntura para doença do disco intervertebral ainda não é completamente entendido (JANSSENS, 2001). Existem muitas evidências de que os efeitos da acupuntura, incluindo seus efeitos analgésicos, são mediados pelo sistema nervoso central. A liberação de fatores humorais específicos e não-específicos está envolvida (STILL, 1989). Os seguintes mecanismos podem ocorrer. A acupuntura pode destruir trigger points (pontos dolorosos) e assim abolir a dor muscular, o encurtamento muscular, a rigidez, e a dor referida. Também pode atuar ativando a recuperação dos axônios destruídos na medula espinhal e diminuindo a inflamação espinhal local, o edema, a vasodilatação ou a vasoconstrição e a liberação de cininas ou de histamina. Isto diminui a formação de tecido cicatricial, a compressão da medula espinhal e a dor (JANSSENS, 2001). Os resultados clínicos do tratamento com acupuntura e o prognóstico para a completa recuperação funcional decrescem proporcionalmente à severidade dos danos morfológicos à medula espinhal (STILL, 1989).

11 A despeito dos diversos casos relatados de tratamentos bem sucedidos com acupuntura, em cães com doença do disco intervertebral, somente dois autores executaram estudos detalhados em grandes grupos de cães com DDITL, e somente um em cães com DDIC (JANSSENS, 2001). O presente estudo tem como finalidade abordar as principais afecções compressivas dos segmentos cervical e lombosacral da medula espinhal sob os aspectos da medicina ocidental e da medicina tradicional chinesa e de suas adaptações realizadas no ocidente. No capítulo referente à medicina tradicional chinesa, alguns trechos do texto adotam abordagens miscigenadas com a visão ocidental da medicina, uma vez que os artigos consultados foram redigidos por clínicos, cujo raciocínio apresenta-se, de alguma forma, vinculado à medicina ocidental.

12 2 - Revisão de Literatura Afecções Compressivas da Medula Espinhal Cervical Medicina Ocidental Doença do Disco Intervertebral Cervical (DDIC) As discopatias intervertebrais constituem os distúrbios neurológicos mais comuns diagnosticados em pacientes veterinários (SEIM III, 2001). A DDIC representa cerca de 14% a 16% das doenças que afetam o disco intervertebral (DIV), sendo a segunda forma de doença mais comum nesta estrutura (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). Animais de raças de pequeno porte, particularmente aqueles com características condrodistróficas, são mais comumente afetados (PADILHA FILHO & SELMI, 1999; WHEELER & SHARP, 1999; SEIM III, 2001). As raças Dachshund, Poodle miniatura e Beagle representam aproximadamente 80% dos casos observados mais freqüentemente nos animais entre quatro e oito anos de idade (PADILHA FILHO & SELMI, 1999; SEIM III, 2001). Não existe preponderância da afecção com relação do sexo do animal (WHEELER & SHARP, 1999; SEIM III, 2001). Afecções dos DIV são muito raras em cães com menos de um ano de idade, portanto, outras condições devem ser primeiramente consideradas, tais como, afecção inflamatória do sistema nervoso central, subluxação atlanto-axial ou discoespondilite (WHEELER & SHARP, 1999). Cães da raça Dobermann sofrem de DDIC como parte da síndrome de espondilomielopatia cervical caudal (WHEELER & SHARP, 1999). A degeneração discal é dividida em duas categorias distintas, referidas como Hansen de Tipo I e Hansen de Tipo II. A degeneração

13 contínua e protrusão (Hansen de Tipo II) ou extrusão (Hansen de Tipo I) subseqüentes dos fragmentos discais, ocorrem espontânea ou secundariamente a traumatismos (SEIM III, 2001). A maioria das ocorrências é do tipo I de Hansen (extrusão). Hérnias do tipo II de Hansen (protrusões) ocorrem geralmente em cães de raças de grande porte (WHEELER & SHARP, 1999; SEIM III, 2001). O espaço intervertebral C2/C3 é atingido com maior freqüência, com a incidência diminuindo caudalmente (PADILHA FILHO & SELMI, 1999; WHEELER & SHARP, 1999; SEIM III, 2001). O acometimento dos três primeiros discos intervertebrais cervicais representa cerca de 90% da localização da doença (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). O DIV C6/C7 raramente é afetado, com exceção dos Dobermanns e de outras raças de grande porte, como parte da espondilomielopatia cervical caudal (WHEELER & SHARP, 1999). Segundo Padilha Filho & Selmi (1999), as freqüências de acometimento dos discos intervertebrais são C2/C3 (40%), C3/C4 (25%), C4/C5 (15%), C5/C6 (10%) e C6/C7 (10%). Os sinais clínicos podem variar desde dor cervical a ataxia, hemiparesia, tetraparesia ou plegia. Não é rara a presença de dor cervical associada à claudicação em membro torácico (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). O sinal clínico predominante é dor acentuada no pescoço, que pode ser aguda ou crônica. Freqüentemente, a dor é constante e nãoresponsiva à medicação. Esta é uma das poucas condições que produzem vocalização espontânea por dor em cães (PADILHA FILHO & SELMI, 1999; WHEELER & SHARP, 1999). Cães afetados podem ser relutantes para se alimentar, a menos que o alimento esteja elevado em relação ao piso. Ao examinar o paciente, geralmente não é necessário flexionar e estender o pescoço para se ter demonstração de dor (WHEELER & SHARP, 1999). Normalmente, observa-se espasticidade da musculatura cervical e exacerbação da dor durante a palpação da região (PADILHA FILHO & SELMI, 1999; WHEELER & SHARP, 1999).

14 Se o material discal extruir na direção dorsolateral (entre o ligamento longitudinal dorsal e o seio venoso vertebral), ocorrerão compressão da raiz nervosa e dor. Esta é a localização mais comum de extrusão discal cervical em cães. Se o material discal extruir diretamente na linha média (entre as fibras do ligamento longitudinal dorsal), causará uma compressão do cordão espinhal e tetraparesia subseqüente. Esses pacientes também podem exibir dor cervical como resultado do aprisionamento das raízes nervosas nos forames intervertebrais (SEIM III, 2001). Ocasionalmente, os pacientes sofrem dor cervical e claudicação do membro torácico (monoparesia) como resultado de uma extrusão discal dorsolateral na espinha cervical inferior (C4-C7), aprisionando uma raiz nervosa que supre o plexo braquial (SEIM III, 2001). Deficiências neurológicas relacionadas à compressão do segmento cervical da medula espinhal podem ser notadas: paresia ou claudicação em membro torácico são mais freqüentes. Contudo, qualquer sinal relacionado com a compressão do segmento cervical da medula espinhal pode ocorrer, incluindo hemiparesia e tetraparesia (WHEELER & SHARP, 1999). Radiografias laterais e ventrodorsais bem posicionadas da espinha cervical podem ser diagnósticas, quanto à presença de discopatias cervicais. Os achados clássicos em radiografias simples incluem estreitamento do espaço intervertebral, colapso das facetas articulares, opacificação do forame intervertebral e trilha de material discal calcificado no canal espinhal. Os pacientes com herniação de disco cervical exibem sinais compatíveis com uma massa extradural (SEIM III, 2001). Radiografias cervicais oblíquas são indicadas quando se deseja observar extrusão de disco intraforaminal ou lateral. O paciente deve ser colocado em decúbito dorsal, com a espinha cervical posicionada em ângulo de 45 a 60 o em relação à mesa. Os forames intervertebrais

15 esquerdos devem ser vistos quando a espinha ficar em posição oblíqua direita e vice-versa. A opacificação do forame é diagnóstica de extrusão de disco intraforaminal (SEIM III, 2001). O diagnóstico é confirmado através de exame radiográfico simples em 60% dos casos, sendo necessária a mielografia nos outros 40%, que deverá ser realizada após exclusão de outras afecções que podem apresentar a mesma sintomatologia como: discoespondilite, meningite, subluxação atlanto-axial, entre outras (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). Não obstante, SEIM III (2001) indica a mielografia em 90 a 95% dos pacientes com alteração em disco cervical. O diagnóstico diferencial varia conforme a idade do animal e a presença de dor: - Cão jovem com dor na região cervical: subluxação atlanto-axial, afecção inflamatória do sistema nervoso central, discospondilite, distúrbio congênito, traumatismo e neoplasia; - Cão adulto com dor na região cervical: discospondilite, neoplasia, traumatismo e afecção do sistema nervoso central; - Cão sem dor na região cervical: mielopatia isquêmica e neoplasia (WHEELER & SHARP, 1999). Os tratamentos variam desde restrição ao exercício e administração de corticosteróides a procedimentos cirúrgicos como fenestração ventral, descompressão ventral, hemilaminectomia e facetectomia por acesso lateral e laminectomia dorsal (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. O tratamento conservador requer repouso em gaiola e uso de medicação antiinflamatória. É apropriado experimentar este método em qualquer paciente, a menos que marcantes deficiências neurológicas estejam presentes. Geralmente, drogas antiinflamatórias não-esteróides são utilizadas. A dor observada na discopatia cervical parece ser menos responsiva ao tratamento não cirúrgico do que a produzida por discopatia

16 toracolombar. A progressão dos sinais ou a falta de resposta em uma ou duas semanas indica falha no tratamento. Recidiva dos sinais clínicos depois deste tipo de tratamento ocorre em 36% dos pacientes (WHEELER & SHARP, 1999). O tratamento cirúrgico é indicado no caso de falha do tratamento anteriormente descrito, da presença de deficiências neurológicas marcantes ou progressivas e de dor incessante. Os procedimentos mais freqüentemente praticados são fenestração ventral ou descompressão ventral. Raramente são requeridas laminectomia dorsal ou hemilaminectomia (WHEELER & SHARP, 1999). Atualmente, acredita-se que a descompressão ventral seja o melhor tratamento. Uma acurada identificação do disco envolvido é necessária antes de se praticar a descompressão ventral. A remoção do material do disco do canal vertebral fornece a mais rápida resolução dos sinais clínicos. Cães que tenham dor de longa duração e deficiências neurológicas, geralmente responderão bem à descompressão (WHEELER & SHARP, 1999). A fenestração é procedimento profilático útil e pode ser praticada em outros discos cervicais por ocasião da descompressão (WHEELER & SHARP, 1999). A fenestração ventral produz bons resultados com taxa de recidiva nula, apresentando-se como excelente alternativa no tratamento das hérnias do disco intervertebral cervical, desde que bem selecionados os pacientes, principalmente quanto aos diagnósticos diferenciais. A fenestração ventral é uma técnica relativamente simples, que não requer instrumental específico ou oneroso, sendo, portanto, passível de utilização pela maioria dos cirurgiões veterinários (PADILHA FILHO & SELMI, 1999). Os resultados obtidos no estudo de Padilha Filho & Selmi (1999) mostraram que a fenestração ventral foi excelente alternativa para o tratamento das hérnias de disco cervicais, uma vez que produziu resultados satisfatórios, sem que fosse necessário maior trauma tecidual,

17 como é o caso dos procedimentos descompressivos. O tempo de recuperação completa dos pacientes, porém, foi mais demorado quando comparado à descompressão ventral, realizada por outros autores Espondilomielopatia Cervical Caudal Espondilomielopatia cervical caudal (EMCC) é uma síndrome de cães de raças de grande porte ou gigantes, também conhecida como síndrome de Wobbler (WHEELER & SHARP, 1999). Os Dogues Alemães e os Dobermanns são afetados com maior freqüência (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). A EMCC é uma doença multifatorial, caracterizada pela presença de estenose do canal vertebral ocasionada por má formação da lâmina vertebral, hipertrofia do ligamento amarelo, alargamento das facetas articulares, produção de osteófito ou hipertrofia dos tecidos periarticulares (proliferação da cápsula articular, por exemplo) (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). Estenose é observada na porção cranial das vértebras cervicais e ocorre com maior freqüência nas vértebras C4 a C6 em Dogues Alemães e C5 a C7 em Dobermanns (WHEELER & SHARP, 1999). Alterações secundárias à má formação dos corpos e das placas terminais vertebrais causam instabilidade e subseqüente falência do disco intervertebral e protrusão dentro do canal vertebral. Protrusões de disco do tipo II de Hansen são vistas predominantemente em Dobermanns adultos, possivelmente como resultado de má formação dos corpos vertebrais de C6 ou C7 (LINCOLN, 1992). A compressão afeta principalmente a porção caudal da medula espinhal cervical, resultando em ruptura dos tratos motores e sensoriais e, conseqüentemente, disfunção neurológica (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). Os sinais clínicos refletem lesão da medula espinal (mielopatia) ou lesão das raízes nervosas espinais (radiculopatia), ou

18 ambas. A radiculopatia é, provavelmente, importante fator contribuinte para a dor, claudicação e atrofia da musculatura do ombro (WHEELER & SHARP, 1999). A apresentação mais comum é de distúrbio na locomoção, mais grave nos membros pélvicos, variando desde ligeira ataxia e paresia, até marcante hipermetria dos membros pélvicos e marcha de passo curto nos membros torácicos. Hiperestesia cervical, proteção do pescoço e baixa sustentação da cabeça podem ser notadas. Claudicação e atrofia muscular em um membro torácico, e dor quando tração é aplicada ao membro, sugerem que está ocorrendo compressão de raiz nervosa (WHEELER & SHARP, 1999). Os sinais clínicos podem ser observados em cães jovens, particularmente Dogues Alemães com estenose grave do canal vertebral. Entretanto, a maioria dos cães de outras raças demonstra sinais a partir da meia idade (WHEELER & SHARP, 1999). Atenção especial deve ser dada ao exame físico, evitando ignorar a presença de outras afecções tais como displasia coxofemoral, ruptura dos ligamentos cruzados bilateralmente, ou poliartropatia como a causas de fraqueza nos membros pélvicos (LINCOLN, 1992). Hipotireoidismo, moléstia de Von Willebrand, cardiomiopatia e hepatite crônica são afecções importantes que podem coexistir com a EMCC e devem ser pesquisadas (WHEELER & SHARP, 1999). O exame neurológico demonstra reflexos normais ou exagerados nos membros pélvicos. Deficiências proprioceptivas conscientes são mais pronunciadas nos membros pélvicos. Nos membros torácicos, a atrofia dos músculos espinosos geralmente constitui-se na única manifestação de acometimento do neurônio motor inferior (NMI) (WHEELER & SHARP, 1999). Radiografias de triagem devem ser obtidas sob anestesia geral e são úteis para excluir outras afecções, embora não indiquem a localização

19 exata do ponto de compressão da medula espinal (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). O auxílio diagnóstico mais importante para definir a natureza e a localização da compressão da medula espinhal é a mielografia. Projeções radiográficas em dois planos (látero-lateral e ventro-dorsal) devem ser realizadas para avaliação adequada (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). Devido à possibilidade de ocorrer convulsão após mielografia, drogas pré-anestésicas tais como derivados fenotiazínicos e neurolépticos deverão ser evitadas, pois elas diminuem o limiar convulsivo. O pré-tratamento com diazepam é recomendado. É realizada punção na cisterna magna, seguida por colheita de líquido cerebroespinhal para análise, e infusão cuidadosa de agente de contraste no espaço subaracnóide. Os modernos agentes de contraste solúveis em água são seguros (LINCOLN, 1992). Quando a compressão da medula espinhal está presente devido à estenose do canal vertebral observada em cães jovens, perda circunferencial da coluna de contraste e estreitamento da medula espinhal serão notados. Se estiver presente protrusão de disco intervertebral, haverá compressão do aspecto ventral da medula espinhal. Em lesões mais crônicas, a compressão será vista associada com alterações proliferativas e degenerativas circundando as facetas articulares e com espessamento das cápsulas articulares e ligamento amarelo (LINCOLN, 1992). A tração a e flexão do pescoço geralmente resultam em redução marcante na compressão da medula espinal causada por anel fibroso ou tecido ligamentar redundantes. Uma lesão que melhora desta maneira é denominada dinâmica. Se o pescoço for estendido, a compressão se tornará mais severa. A extensão do pescoço de um cão com lesão dinâmica e sob anestesia geral é desaconselhável devido à possibilidade de ocorrer compressão e lesão adicional da medula espinhal. Não obstante, a herniação do núcleo pulposo não melhora significativamente

20 pela tração e é denominada estática (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). Afecção degenerativa da medula espinal, mielopatia isquêmica, anomalias congênitas, discospondilite, afecção inflamatória do SNC, neoplasia espinal, tumor do plexo braquial, cisto aracnóide, traumatismo e lesão tóraco-lombar (se os sinais estiverem limitados aos membros pélvicos) devem ser considerados no diagnóstico diferencial (WHEELER & SHARP, 1999). O tratamento conservador pode ser recomendado para cães que estão andando e apresentam déficits neurológicos leves. Contudo, a cirurgia deve ser considerada, visto que a maioria dos cães sofrerá lenta, porém, progressiva deterioração (LINCOLN, 1992; WHEELER & SHARP, 1999). O tratamento conservador inclui restrição a exercícios, restrição da mobilidade da coluna cervical, e terapia com corticosteróides. Quando uma lesão dinâmica está presente, exercício restrito ou repouso em gaiola ajudarão a diminuir a mobilidade na lesão, desse modo retardando significativamente sua natureza progressiva. O uso de colar cervical tem sido sugerido, embora os cães freqüentemente não o tolerem. Quando os proprietários de cães com lesões dinâmicas selecionam o tratamento conservador, eles deverão ser alertados que a doença é progressiva e que atividades de esforço podem rapidamente resultar em exacerbação aguda dos sinais clínicos (LINCOLN, 1992). Diferentes técnicas cirúrgicas têm sido propostas para o tratamento de EMCC, com muitos dos autores alegando taxas entre 70 e 80% de sucesso. O meio para se obter os melhores resultados é considerar os três tipos básicos de cirurgia, e para praticá-los estar seguro de suas indicações. As indicações básicas para cada um dos procedimentos cirúrgicos estão resumidas no quadro 1 (WHEELER & SHARP, 1999).

21 Quadro 1 Indicações gerais para o procedimento cirúrgico na Espondilomielopatia Cervical Caudal. PROCEDIMENTO INDICAÇÃO LESÃO Descompressão Lesão estática (ventral) Hérnia de disco ventral Distração (afastamento) /fusão vertebral Metal e cimento ósseo Lesão dinâmica (ou parafuso e arruela) simples Parafusos e arruela Lesões dinâmicas múltiplas Anel fibroso protuberante ou ligamento amarelo Anel fibroso protuberante ou ligamento amarelo Descompressão dorsal Lesão estática (dorsal) Estenose óssea do canal vertebral, osteofitose do processo articular Múltiplos locais de Todos os tipos de compressão lesão A localização exata da lesão compressiva deverá ser conhecida antes de se iniciar o tratamento cirúrgico. Corticosteróides deverão ser administrados antes da cirurgia para reduzir a inflamação causada pela manipulação da medula espinhal. Succinato sódico de metilprednisolona é atualmente o corticosteróide de escolha. A terapia pode ser mantida após a cirurgia com dexametasona (LINCOLN, 1992). A deterioração pós-operatória ocorre freqüentemente em cães portadores de EMCC. As razões potenciais para tal deterioração incluem as seguintes:

22 Remoção inadequada do material do disco durante a descompressão ventral; Exacerbação da instabilidade devido a procedimentos descompressivos; Lesão isquêmica ou de reperfusão da medula espinhal; Traumatismo auto-induzido; Falha no implante (quantidade excessiva de cimento ósseo, por exemplo); Efeito dominó (tensão anormal imposta a um espaço intervertebral pela fusão do espaço imediatamente cranial ou caudal) (WHEELER & SHARP, 1999). Devido às variações das lesões da medula espinhal, o prognóstico não é previsível (LINCOLN, 1992). Dos cães que estavam caminhando antes da cirurgia e apresentavam lesões simples, em torno de 80%, terão resultados favoráveis. Contudo apenas cerca de 40% daqueles que não podiam andar, se recuperarão. Estas taxas de sucesso são aproximadamente 20% menores para cães com duas lesões (WHEELER & SHARP, 1999). 2.2 Afecções Compressivas da Medula Espinhal Lombossacra Medicina Ocidental. As doenças que acometem as articulações lombosacrais são importantes causas de disfunções neurológicas e diferem das outras afecções da coluna vertebral devido à anatomia singular desta região (SELMI & PEREIRA, 1998; WHEELER & SHARP, 1999). O canal vertebral da porção caudal da coluna vertebral lombar não contém medula espinhal, sendo ocupado porém, pela cauda eqüina. Esta é o conjunto de nervos periféricos que constituem a porção terminal da medula espinhal. A medula espinhal termina no nível da vértebra L6 na maioria dos cães e em L7 nos gatos (WHEELER & SHARP, 1999).

23 Crê-se que a degeneração do disco intervertebral entre L7 e S1, seguida da formação de osteófitos, sejam os agentes causadores desta patologia. Associado à perda da função do disco intervertebral ocorre estreitamento do forame intervertebral e subluxação das facetas articulares. Tal fato pode levar a espessamento e invaginação do ligamento amarelo. A asssociação de tais processos causaria então a compressão da cauda eqüina (SELMI & PEREIRA, 1998). A articulação lombossacra é local de considerável transferência de forças, estando sujeita a alterações degenerativas. O principal movimento desempenhado por esta articulação é a flexão, embora possa ocorrer algum movimento rotacional. A movimentação é limitada por várias estruturas ligamentares e pelo disco intervertebral. Alterações degenerativas nestas estruturas, particularmente a degeneração de disco do tipo II de Hansen, podem alterar a mobilidade, conduzindo freqüentemente a alterações esqueléticas compensatórias, tais como espondilose deformante, proliferação de osteófitos e crescimento de tecidos moles das cápsulas articulares. Estas alterações, por si só, podem levar a problemas clínicos derivados da compressão de estruturas neurais do canal vertebral e forame intervertebral (WHEELER & SHARP, 1999). O termo patologia lombossacral indica qualquer disfunção destas articulações, enquanto que compressão da cauda eqüina implica no déficit neurológico localizado à medula espinhal terminal e raízes nervosas adjacentes. A patogênese da compressão e seu tratamento variam de acordo com a alteração presente (SELMI & PEREIRA, 1998). Doenças da articulação lombosacra provavelmente envolvem os nervos de L7, sacrais e caudais. Estes nervos contribuem para a inervação dos membros pélvicos, cauda, períneo, bexiga e esfíncter anal (WHEELER, 1992). Cães de raças de grande porte são mais freqüentemente envolvidos, principalmente entre os 5 e 6 anos de idade. Contudo, ocasionalmente cães de raças de pequeno porte são afetados (SELMI &

24 PEREIRA, 1998; WHEELER & SHARP, 1999). Pastores Alemães, Border Collies e Retrievers do Labrador são acometidos com maior freqüência. Os machos são mais predispostos do que as fêmeas, particularmente entre os Pastores Alemães (WHEELER, 1992; SELMI & PEREIRA, 1998). A condição é vista em grande variação de idade de cães, mas é rara em gatos. Cães jovens muito ativos, submetidos anteriormente a treinamento para trabalho são particularmente propensos a apresentar este distúrbio (SELMI & PEREIRA, 1998; WHEELER & SHARP, 1999). A etiologia da síndrome da cauda eqüina é amplamente descrita, incluindo extrusão aguda de disco intervertebral, espondilose, estenose do canal vertebral, proliferação dos tecidos moles (cápsula articular ou estruturas ligamentares), discoespondilite, neoplasia primária ou secundária, trauma e embolia fibrocartilaginosa (SELMI & PEREIRA, 1998; WHEELER & SHARP, 1999). A estenose lombossacral degenerativa é a forma mais comum de patologia lombossacral (SELMI & PEREIRA, 1998). As articulações lombossacrais são freqüentemente acometidas por processos patológicos que podem levar a sintomas como dor ou déficits neurológicos do neurônio motor inferior. Os sinais clínicos associados à dor lombosacral incluem anormalidade postural, ataxia, tolerância reduzida a exercícios, relutância a subir e descer degraus, enrijecimento dos membros pélvicos, porte alterado da cauda e dor à sua elevação. Os achados clínicos mais freqüentes são: déficits proprioceptivos dos membros pélvicos, paraparesia, diminuição dos reflexos flexores, ciático e anal, incontinências urinária e fecal, hiperreflexia patelar e atonia da cauda (WHEELER, 1992, SELMI & PEREIRA, 1998, WHEELER & SHARP, 1999). Se existe um déficit marcante do nervo ciático, pode ser aparente exacerbação do reflexo patelar. Este fenômeno de pseudohiperreflexia deve ser diferenciado do aumento de reflexo visto em lesões típicas de neurônio motor superior craniais ao segmento L4 (WHEELER, 1992;

25 SELMI & PEREIRA, 1998). O reflexo anal que indica a integridade do nervo pudendo poderá estar normal ou diminuído. O tônus anal poderá estar diminuído apesar da presença de reflexo anal, então palpação retal e observação da região perineal quanto à presença de matéria fecal auxiliam no diagnóstico. A incontinência urinária, com uma bexiga facilmente esvaziada por palpação abdominal, indica lesão do nervo pudendo. Atonia da cauda e auto-mutilação secundária à disestesia também são observadas em alguns animais, sendo a primeira, indicativa de comprometimento dos nervos caudais (SELMI & PEREIRA, 1998). O sinal clínico mais consistente é a dor à palpação da articulação lombossacral. O teste de lordose, apesar da dificuldade de realização, geralmente elicita dor nos animais mais estóicos. O teste consiste da extensão dos membros pélvicos e compressão dos processos espinhosos de L7 e S1 com o animal em estação quadrupedal, porém é desnecessário naqueles animais que apresentarem dor à simples palpação da referida região (SELMI & PEREIRA, 1998). Em Pastores Alemães com claudicação ou paresia de membros pélvicos, pode haver uma combinação de osteoartrite coxofemoral, mielopatia degenerativa, e doença lombossacra. Diferenciação da lesão significativa pode ser difícil, e avaliação clínica cuidadosa é requerida para alcançar o diagnóstico correto (WHEELER, 1992). Tumores, fraturas e discospondilite devem ser considerados no diagnóstico diferencial (WHEELER & SHARP, 1999). Indica-se a realização de exame radiográfico simples, contrastado e em posição de estresse. As prováveis alterações incluem: redução do espaço intervertebral, esclerose ou lise das bordas articulares vertebrais, espondilose, estenose do canal vertebral, desalinhamento lombossacro e vértebras transicionais. Entretanto, a presença destas alterações não é patognomônica de compressão da cauda eqüina, podendo ser indicativas de outros processos. O estresse radiográfico em flexão e extensão é

26 bastante útil no diagnóstico de instabilidade das articulações lombossacrais (SELMI & PEREIRA, 1998). O diagnóstico da afecção nem sempre é fácil, e em várias ocasiões, o uso de exames radiográficos não evidencia alterações que podem estar envolvidas no desencadeamento do processo (SELMI & PEREIRA, 1998). A mielografia é um método criticado por alguns autores, porque o saco dural e o espaço subaracnóideo terminam cranialmente ao espaço vertebral de interesse em alguns animais (SELMI & PEREIRA, 1998). A despeito dessas opiniões, a mielografia tem se mostrado extremamente útil nas investigações da região lombossacra (WHEELER, 1992). A discografia é uma técnica que permite demonstrar a direção e a extensão da protrusão do disco intervertebral, sendo considerada diagnóstica em 67% dos casos. A epidurografia é uma técnica radiográfica de fácil aplicação, que identifica a compressão ou a estenose do canal vertebral em 78% dos casos de suspeita de síndrome da cauda eqüina (SELMI & PEREIRA, 1998). A maioria dos cães acometidos por afecções lombossacrais é tratada inicialmente de forma não-cirúrgica. O tratamento conservador inclui o uso de analgésicos, antiinflamatórios não-esteróides, repouso e perda de peso, porém não produz resultados uniformes. Se a dor for o principal sinal clínico, pode-se obter sucesso com esta forma de tratamento (SELMI & PEREIRA, 1998; WHEELER & SHARP, 1999). O tratamento cirúrgico é indicado para cães com deficiências motoras ou no caso de falha do tratamento não-cirúrgico. A descompressão da cauda eqüina e nervos espinais é obtida pela prática da laminectomia dorsal e foramenotomia. A descompressão fornece alívio rápido da dor, com melhoria das anormalidades da locomoção e deficiências neurológicas menos severas. Isto não é dirigido para os problemas de instabilidade, onde esta é um fator contribuinte (WHEELER & SHARP, 1999).

27 O prognóstico dos animais acometidos por patologias lombossacras dependerá da causa, da gravidade dos sinais neurológicos e da duração da doença. Normalmente espera-se êxito no tratamento de aproximadamente 70% dos animais com compressão da cauda eqüina, embora indivíduos com lesões neurológicas crônicas possam apresentar recuperação incompleta. Pacientes com discoespondilite apresentam prognóstico bom, com 80% de resultados satisfatórios nos animais tratados exclusivamente por terapia conservadora (SELMI & PEREIRA, 1998) Afecções Compressivas da Medula Espinhal Cervical Medicina Tradicional Chinesa Doença do Disco Intervertebral Cervical (DDIC) Na medicina tradicional chinesa (MTC), todos os casos de dor cervical são enquadrados no padrão de síndrome bi (síndrome de obstrução dolorosa) (MURATA et al., 2003a). Por definição, a síndrome bi é causada pela invasão do organismo por vento, frio e umidade, que interferem com o fluxo apropriado de Qi e de sangue (Xue) no meridiano, ocasionando estagnação e resultando em um quadro de dor (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003; MURATA et al., 2003a; MURATA et al., 2003b). Esta invasão pode ser facilitada por diversos fatores, entre os quais, a exposição a fatores patogênicos externos, trabalho ou exercícios repetitivos, deficiência de Xue ou de Yin, traumas, além de alterações emocionais e mentais (HOEDTKE, 2003; MURATA et al., 2003a; MURATA et al., 2003b). Para que esta síndrome se desenvolva é necessário que ocorra um enfraquecimento das defesas do organismo (Wei-Qi) (HOEDTKE, 2003). Diversos outros padrões de energia podem facilitar esta evolução, principalmente padrões de Shen (rim) e Gan (fígado) (MURATA et al., 2003b).

28 A condição patológica de órgão mais comum é deficiência de yang do rim. Os animais podem ter uma história de doença articular degenerativa, doença renal crônica e surdez geriátrica (SCHOEN, 2001). Na medicina ocidental, reumatismo, artrite, osteoartrite, bursite, mialgia, lombalgia, disfunção ciática, espondilite e espondilose são referidos como síndrome bi (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). Esta se manifesta como dor, inflamação, dormência, ou edema das articulações, ossos, músculos, e tendões (SCHOEN, 2001). A síndrome bi pode manifestar-se nas formas de vento, frio, umidade, calor e doenças ósseas. Pode ocorrer manifestação de mais do que uma forma ao mesmo tempo (HOEDTKE, 2003). A síndrome bi pode ser dividida em bi errante, bi dolorosa, bi fixa, bi febril e bi óssea (SCHOEN, 2001). A síndrome bi dolorosa é caracterizada por dor severa em uma determinada área muscular que piora com o clima frio e melhora com o aquecimento e pela capacidade reduzida de movimento. O tratamento principal é eliminar frio e aquecer o corpo. Os acupunturistas freqüentemente utilizam moxibustão para tratar esta condição (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). De acordo com a MTC, a síndrome bi errante é causada pelo vento. Ela tem início rápido e dor errante que parece mover-se de uma articulação para outra. É caracterizada por dor fraca e capacidade limitada de movimentos. O tratamento principal é selecionar pontos para eliminar vento (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). Na síndrome bi fixa a umidade é o agente patogênico, causando edema articular e muscular. A dor é localizada em uma determinada área. Rigidez é mais evidente que dor. Alterações climáticas intensificam os sintomas (piora no clima úmido). O tratamento principal é eliminar umidade (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). Na síndrome bi febril, o calor predomina. Esta pode surgir como resultado de vento, umidade e frio invadindo o interior do organismo e

29 transformando-se em calor. Portanto, deficiência de Yin é necessária. Há dor severa, vermelhidão, e edema das articulações. O tratamento principal é eliminar umidade-calor (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). A síndrome bi óssea é a condição mais avançada e pode ser resultado dos quatro tipos descritos acima, sendo observada em casos crônicos. Desta maneira, resultam em atrofia muscular e deformação do esqueleto (SCHOEN, 2001; HOEDTKE, 2003). Hoedtke (2003) enfatiza que em primeiro lugar, os agentes patogênicos têm que ser dispersados. Pontos relacionados ao shu-riacho (pontos de transporte) e jing-rio desempenham importante papel na dispersão dos agentes patogênicos porque os mesmos podem ser transportados para o interior do organismo através dos pontos shu-riacho. De outro modo, a defesa Qi reúne-se nos pontos shu-riacho. Os pontos jing-rio têm um efeito particular nas articulações e ossos. Os agentes patogênicos estão seguindo os pontos jing-rio para as articulações. Outro tratamento possível consiste da utilização de pontos do meridiano pareado yin-yang (ponto Luo) (HOEDTKE, 2003). Num segundo momento, o tratamento dos órgãos internos, fígado, rim e baço está implicado no tratamento dos fatores patogênicos. Isso significa que para tratar vento o fígado tem que ser tratado, para tratar frio o fogo do yang do rim tem que ser intensificado e com o objetivo de tratar umidade o baço tem que ser fortalecido. Além disso, estes órgãos têm uma função essencial, como as funções do rim no osso, as funções do baço nos músculos, e as funções do fígado nos ligamentos e tendões (HOEDTKE, 2003). Em terceiro lugar, as obstruções têm que ser removidas dos meridianos afetados pelo tratamento de pontos distais ou locais. Pontos distais ao cotovelo e ao joelho (pontos distais) têm forte influência nas articulações proximais e nas áreas afetadas. Pontos em áreas dolorosas são conhecidos como pontos locais (HOEDTKE, 2003).

30 A deficiência de yang do rim é a causa subjacente e deverá ser tratada em adição ao tratamento com pontos locais ao redor da articulação afetada. Baseado nos princípios da MTC, os objetivos do tratamento são os seguintes: eliminar obstruções dolorosas, tonificar Qi, promover a circulação de Qi e sangue, desbloquear canais, fornecer Qi original, dispersar vento e expelir umidade (SCHOEN, 2001). Os pontos distais não necessariamente precisam localizar-se no mesmo meridiano. Eles podem ser localizados em meridianos do mesmo eixo como ID e B (Tay-Yang), TA e VB (Shao-Yang) e IG e E (Yang- Ming). Os meridianos pareados yang-yang são usados mais freqüentemente no tratamento da síndrome bi do que os meridianos pareados yin-yin. Isto se deve ao fato de que eles estão mais estreitamente relacionados entre si do que os meridianos pareados yin-yin (HOEDTKE, 2003). A utilização isolada de pontos locais, não associados a pontos distais, não conduz a efeitos terapêuticos prolongados (HOEDTKE, 2003). Uma grande variedade de pontos, métodos de estimulação e intervalos de tratamento têm sido utilizados no tratamento de DDIC por acupuntura. Somente um estudo descreve resultados de um protocolo de tratamento padronizado. Pontos locais e distais são utilizados para tratar DDIC. Os pontos locais são VG13, VG16, VB20, VB21, TA16, ID15, ID16, IG15, IG16, B8, B9, B10, B11, B20, B21, B23, B25, B28 e trigger points locais (dolorosos ou ah shi). Pontos distantes utilizados para tratar DDIC são IG4, IG11, ID3 E TA5 (JANSSENS, 2001). Neste estudo, aproximadamente 80% dos cães com DDIC grau I (dor cervical) recuperam-se após 3 ou 4 tratamentos num período de 1 a 2 semanas. Aproximadamente 67% dos cães com DDIC grau II (dor cervical e paresia) recuperam-se após 5 ou 6 tratamentos num período de 3 a 4 semanas. Poucos casos de grau III (dor cervical, paralisia e sensibilidade profunda preservada) têm sido descritos para oferecer resultados fidedignos. Cerca de 33% dos cães tratados com sucesso apresentaram

31 recorrência dentro de três anos. Esta percentagem é mais alta do que para DDITL e a mesma que para outros tratamentos conservadores. Cães que não responderem à acupuntura podem beneficiar-se de fenestração de disco cervical e de descompressão ventral (JANSSENS, 2001). Altman (1995) preconizou as seguintes combinações de pontos para o tratamento de DDIC com acupuntura: Para uso primário VG20, B10, B11, VG14 e VG16; Para uso secundário VB21, ID3, TA5, IG4, IG11. Indicou ainda a permanência das agulhas por 15 a 20 minutos em dores severas e agudas e por 8 a 12 minutos em dores leves a moderadas e crônicas. O mesmo autor afirma que existem diversos protocolos recomendados para o tratamento de DDIC, diferentes do listado acima e que somente um estudo em grande escala foi publicado utilizando um protocolo fixo. Janssens apud Altman (1995) utilizou a inserção de agulha nos pontos VB20, Ah Shi (pontos locais dolorosos), TA15, IG11, ID3 e VB34 por 15 a 20 minutos, sem manipulação ou estimulação das agulhas em um ou dois tratamentos semanais. Dos 35 cães estudados, 69% apresentaram recuperação completa (alguns tratados previamente sem sucesso com métodos médicos ou cirúrgicos) e 10 apresentaram recorrência. O número médio de tratamentos foi de 2 a 5 e o tempo médio de recuperação foi de aproximadamente 2 semanas. Tais resultados demonstraram que a terapia por acupuntura apresentou taxa de recorrência similar a dos cães submetidos ao tratamento médico conservador e resultados favoráveis comparativamente à fenestração. Concluiu-se que a acupuntura parece ser um tratamento efetivo em cerca de 70% das protrusões de disco cervicais e que a acupuntura não tem efeito profilático quanto à recorrência. Se as recorrências forem comuns, a cirurgia pode ser indicada. Na opinião do mesmo autor, o tratamento com acupuntura não

32 deverá ser mantido por mais de 2 a 3 semanas se resultados favoráveis não forem notados. Em pacientes com doença do DDIC, os resultados da acupuntura são menos favoráveis do que em doença do disco intervertebral toracolombar (DDITL). Aproximadamente 80% dos pacientes com dor cervical e dois terços dos que têm dor cervical associada à paresia são curados dentro de 2 a 4 semanas. Na maioria das situações o tratamento é realizado uma vez por semana, embora em casos agudos severos, tratamentos mais freqüentes sejam benéficos. É extremamente importante, nos pacientes com DDIC, tratar eficientemente todos os trigger points na região cervical. O tratamento de animais tetraparéticos com acupuntura não é recomendado. Embora cães nesta situação tenham sido tratados com sucesso, o tempo de recuperação é muito longo, a taxa de complicações muito alta e a dor excessiva. Bons cuidados gerais em animais com DDIC consistem de repouso em gaiola, sedativos, laxativos, analgésicos potentes e drogas antiinflamatórias nãoesteróides ou baixas doses de corticosteróides. Em cães com DDIC, a dor pode ser torturante, duradoura, exaustiva e não responsiva à medicação, sugerindo-se a realização de cirurgia descompressiva se os animais não responderem à acupuntura em 21 dias, se a dor for excessiva ou se existir recorrência freqüente. Cães que sofrem de dor após a cirurgia são rotineiramente tratados com acupuntura com ênfase nos trigger points (JANSSENS, 2000). O mesmo autor obteve taxas de recorrência de aproximadamente 25% num período acima de 5 anos na DDITL e de 33% num período acima de 3 anos na DDIC. Murata et al. (2003a) relataram tratamento bem sucedido com apenas duas sessões de acupuntura em três animais com quadro clínico de dor cervical, devido à estagnação local de Qi e Xue, embora provocados por diferentes fatores etiológicos. Os mesmos autores escolheram pontos de acupuntura que têm como função energética

33 normalizar a circulação de Qi e Xue da área cervical. ID3, VB34, VB39 e B60 foram os principais, sendo empregados em todos os tratamentos. ID3, que é o principal ponto distal a ser utilizado quando a dor é localizada no occipital e na região cervical, ao longo do meridiano da bexiga (Pangguang), expele o vento. Este ponto é ainda conhecido por abrir o vaso extraordinário Du (vaso governador), cujo trajeto, em parte, está na linha média sagital, na coluna. O ponto VB34 foi prescrito por tratar-se do ponto mestre dos tendões e articulações. O ponto VB39, além de ser um ponto à distância utilizado no tratamento de dor cervical localizada na lateral do pescoço, ainda tem a característica energética de ser o ponto mestre da medula, ajudando na produção de sangue (Xue) que muitas vezes apresenta-se em deficiência em quadros de dor. O ponto B60 foi prescrito devido à sua potente ação analgésica, além ter influência na área cervical (MURATA et al., 2003a). Na dor cervical aguda, a acupuntura e a moxibustão são muito efetivas como técnicas terapêuticas, enquanto na dor cervical crônica, a terapia herbal chinesa é mais eficiente. Para síndrome bi, muitas fórmulas podem ser usadas, na dependência do tipo e do padrão de Zang Fu previamente diagnosticado: Xiao Huo Luo Dan, Da Huo Luo Dan, Du Huo Ji Shen Tang and Rhizoma Corydalidis, podendo ser combinadas entre si ou com outras fórmulas chinesas (MURATA et al., 2003b). Dos animais com sintomas de dor cervical crônica, e que foram tratados com terapia herbal chinesa, associados ou não à acupuntura ou à moxibustão, 65% apresentaram resolução total dos sintomas (sem qualquer medicação para o controle da dor), 20% resolução parcial com redução significativa na intensidade e na freqüência de episódios de dor (necessidade de medicação para controle da dor, esporadicamente) e 15% de falhas (MURATA et al., 2003b).

34 2.3.2 Espondilomielopatia Cervical Caudal O diagnóstico da MTC para a espondilomielopatia cervical caudal (ECC) é multifatorial e pode ser representado por uma combinação de estagnação (bloqueio) de Qi e de sangue nos meridianos do vaso governador (VG) e da bexiga e uma deficiência subjacente de sangue do coração e de Qi do rim. O rim é incapaz de segurar o Qi e há deficiência de Yang do rim, resultando em fraqueza, manifestações cardíacas, incontinência urinária e hipotireoidismo (KLINE et al., 2001). O tratamento da ECC com acupuntura depende do tipo de compressão observada, das complicações subjacentes aos processos patológicos e da sintomatologia do paciente. Este pode ser benéfico quando o uso de antiinflamatórios não-esteróides e a realização de cirurgia não são opções exeqüíveis (KLINE et al., 2001). Os pontos de acupuntura deverão ser utilizados craniais e caudais à lesão (aqueles utilizados para DDIC), associados à técnica de tonificação com pontos mestre e de comando. A tonificação destes pontos por meio de agulha ou aquapuntura deverá ser utilizada nos casos envolvendo hipertrofia ligamentar isolada ou uma combinação desta e de DDIC do tipo II (geralmente animais mais jovens). As técnicas de sedação deverão ser utilizadas para animais idosos com DDIC primária isolada. São indicados pontos locais tais como B10, B11, B13, VG14, VG16, VG20 por 10 minutos e pontos distais que incluem IG4, IG11, E36, VB34 e ID3 para ajudar a mover Qi e sangue, clarear vento e fortalecer os tendões e ligamentos. Em acréscimo, pontos utilizados para tonificar o Qi do rim, o sangue do coração, e Yang do rim podem ser utilizados (E36, VC6, VC17, R3, R7, BP6, B23, VC4,VG4, P7, R6 [Ren Mai], Pc5, Pc6, Pc7, C5, C6, C7, B14, B15, B17 e B20). Eletroacupuntura pode ser utilizada nos pontos B10 e B13 para sedação. Pontos dos oito meridianos extra, tais como ID3 e B62 [Du Mai] também podem ser adicionados aos

35 pontos cervicais locais por 5 minutos para ajudar a tonificar o VG e a medula espinhal (KLINE et al., 2001). Joaquim et al. (2003) referiu um período de 11 semanas de tratamento com acupuntura em casos de síndrome de Wobbler. O mesmo autor relatou que casos de síndrome de Wobbler e de doença de disco intervertebral com ausência de sensibilidade à dor profunda, apresentaram resultados pobres ou melhora tardia quando tratados com acupuntura. Sumano et al. (2000) realizaram estudo comparativo entre eletroacupuntura e intervenções médicas e cirúrgicas ortodoxas para o tratamento de 40 cães com síndrome de Wobbler. Os tratamentos de acupuntura foram feitos em dias alternados, fornecendo 150 a 300mV a 125Hz, equivalentes a aproximadamente 20 microamperes, em 10 pontos de acupuntura por tratamento, com inserção profunda das agulhas. O número de tratamentos de acupuntura requeridos para recuperação completa dependeu da severidade do caso, variando de 16 a 40 sessões nos casos mais leves e severos, respectivamente. O percentual de sucesso obtido com métodos ortodoxos foi de 20%, ao passo que com a eletroacupuntura correspondeu a 85% Afecções Compressivas da Medula Espinhal Lombossacra Medicina Tradicional Chinesa Síndrome da cauda eqüina O diagnóstico da Síndrome da Cauda Eqüina na MTC enquadra-se na categoria de obstrução dolorosa. Esta é causada pela estagnação localizada de Qi e estase de sangue e pela obstrução do fluxo de Qi e sangue, resultando em dor. Este é um padrão de excesso, porque a dor nestes animais aumenta com a palpação. Os meridianos da bexiga e vesícula biliar estão envolvidos neste processo patológico porque seus trajetos viajam ao longo do caminho da medula espinhal e nervo

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