Instrumentação em Imagiologia Médica
|
|
- Aurélio Cipriano Gabeira
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 4. Imagiologia com radioisótopos Parte I. Cintigrafia, SPECT Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra Ano lectivo
2 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera Sumário IIM V. Chepel 2
3 Imagiologia com Raios-X e com Radioisótopos Fonte externa A sua localização é conhecida Sinal: atenuação no corpo Fonte interna É preciso localizar a fonte Sinal: distribuição das fontes no corpo IIM V. Chepel 5
4 Imagem com radioisótopos: a ideia A primeira utilização de um traçador radioactivo (radioactive tracer) para estudo do movimento dos elementos estáveis num sistema biológico atribui-se ao George de Hevesy nos anos A ideia: Injectar uma quantidade muito pequena de uma substância em cujas moléculas um dos átomos, normalmente estável, é substituído pelo um isótopo radioactivo Medir a distribuição espacial dessa substância através da detecção de raios gama emitidos pelo traçador A distribuição obtida reflecte o comportamento fisiológico dessa substância e o funcionamento do sistema biológico no que toca fluxo sanguíneo, metabolismo, transporte celular, função de neurotransmissores etc. Para isso é suficiente uma quantidade muito pequena de um elemento radioactivo muito menos do que pode ser detectada pelos métodos químicos Fornece informação valiosa para a diagnóstica, terapia e investigação médica, biológica e farmacéutica IIM V. Chepel 6
5 Imagem com radioisótopos: 3 passos 1. Injecção de uma substância marcada com um isótopo radioactivo emissor de raios gama (também pode ser introduzido por inalação) 2. A substância é absorvida pelo organismo e distribui-se no corpo consoante a sua função fisiológica 2D image 3D image 3. A distribução é medida com um ou vários detectores de raios gama Detector γ γ Scintigraphy γ SPECT IIM V. Chepel 7
6 Raios-X e Raios γ (lembrete) Ambos são ondas electromagnéticas (fotões) A escala de energias: Raios-X: de ~1 kev até ~200 kev Raios γ: de ~100 kev até ~1 MeV (em medicina) ou até (em física) A diferença principal não está na energia dos fotões mas sim nos processos físicos que estão na origem desses: Os raios X são de origem atómica; são emitidos: ou pelas partículas carregadas sujeitas a aceleração ou em resultado de transições entre os níveis de um átomo (em semelhança com transições ópticas a diferença está apenas no valor da energia) Os raios γ são de origem nuclear: são emitidas em resultado de transições entre diferentes níveis de energia de um núcleo i.e. em resultado de um decaimento radioactivo IIM V. Chepel 8
7 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera Sumário IIM V. Chepel 11
8 Radioactividade α, β e γ É um processo nuclear α Decaimento α (emissão do núcleo de átomo de hélio) Ex: Am 93Np He partícula α β γ Decaimento β (emissão de um electrão ou positrão) Ex: ~ Sr Y e ν ( p + e + ν ) F 18 8 Decaimento γ (de-excitação ( do núcleo com emissão de um fotão) Ex: Tc O + + e 99m Tc +ν + γ n β - + ( p n + e + ν ) β + IIM V. Chepel 12
9 Radioisótopos requisitos (1) Radiação emitida partícular carregadas são absorvidas no tecido biológico numa distância de ordem de ~mm não podem ser usadas para fins diagnósticos dos órgãos interiores (com excepção de positrões cuja anuquilação resulta em emissão de um par de fotões gama ver lição sobre PET) raios gama a atenuação segue uma lei exponencial com o comprimento de atenuação 1/µ ~1 a 10 cm podem ser usadas é altamente desejável que o fotão gama não seja acompanhado pelas partículas carregadas assim evita-se a irradiação desnecessária do paciente Partículas carregadas Radiação electromagnética N 0 N(x) N(x) N 0 N(x) N(x) N 0 N( t) = N 0 e µ x N 0 x 0 R x x 0 x IIM V. Chepel 13
10 Radioisótopos requisitos (2) Tempo de vida Idealmente, devia ser comparável com o tempo necessário para o exame, i.e. ~10 min a ~1 hora decaimentos/s λt N( t) = N0e = N0 2 t T 1 2 (a) T 1/2 é demasiado curto uma grande parte do isótopo decai antes da medição (b) T 1/2 óptimo (c) T 1/2 muito longo o paciente continua a ser irradiado depois do exame terminar (a) (b) (c) Eliminação fisiológica tempo de vida de uma substância no organismo pode ser mais curto do que T 1/2 : λ eff = λ + λ fisiol. injecção medição t 1 T eff = 1 T T fisiol. IIM V. Chepel 14
11 Energia Radioisótopos requisitos (3) Deve ser suficientemente alta para que os fotões sairem do corpo do paciente com uma probabilidade elevada, sem interagirem com o corpo Mas não muito alta para facilitar a detecção Lembra-se: atenuação detector corpo N( x) Z ρ = N 0 e µ x µ(z,ρ) Boas energias: entre ~80 kev e ~300 kev BOM acontecimento é apenas este (em PET 511 kev) IIM V. Chepel 15
12 99m Tc o radioisótopo mais utilizado Níveis de energia do núcleo 99 Tc (tecnécio) 99m 6 h Tc Tc + γ N ( t) = N e t / τ = N 2 t / T 0 0 1/ 2 m nível metaestável,a transição para o nível mais baixo é lenta (T 1/2 >> dos tempos típicos para os processos nucleares que são ~10-12 s) IIM V. Chepel 16
13 Outros radioisótopos utilizados em SPECT Isótopo 99m Tc 123 I 201 Tl 67 Ga 111m In 133 Xe 131 I T 1/2 6.0 h 13.2 h 73 h 78.3 h 2.83 d 5.3 d 8 d Energia 140 kev 159, 529 kev 71 & 80 kev RX Hg, 135, 167 kev, 93, 185, 300 kev 171, 245 kev 81 kev 364, 627 kev O radioisótopo está incorporado numa substância química específica para certa actividade metabólica (cancro, actividade cerebral, perfusão do miocardo etc.) É sabido, por exemplo, que o iódo acumula-se no tiróide ao usar isótopos radioactivos de iódo 131 I e 125 I pode ser investigado o funcionamento do tiróide IIM 2011/2012
14 Radiofármacos - exemplos H 3 C O O N S O Tc S NH O Technetium ( 99m Tc) Bicisate Perfusão do cérebro HO HO O P P O O Tc O OH O O OH P O O H 3 C H 3 C Technetium ( 99m Tc) Medronate P OH OH CH 3 H N O CH 3 O CH 3 O O O Tc O O 0 O O O H 3 C CH 3 O N H H 3 C Technetium ( 99m Tc) Disofenin CH 3-1 Fígado, hepatite Ossos, câncro da próstata H 2 O H 2 O O O O Ga H 2 O O O O OH Gallium ( 67 Ga) Citrate Inflamação, infecções 131 I N H NH 2 NH Iobenguane sulfate ( 131 I) Neuroblastoma Na 131 I - tiróide IIM V. Chepel 18
15 Radioisótopos - origem Os radioisótopos de origem natural não podem ser usados para a diagnóstica médica principalmente devido ao seu longo período de semidesintegração Os isótopos artificiais são produzidos ou em reactores nucleares (através de captura de neutrões pelos núcleos estáveis) ou em aceleradores de partículas Produção do 99m Tc num reactor nuclear por bombardeamento com neutrões ( 99m Tc é usado em SPECT) Produção do 18 F num sinchrotrão por bombardeamento com protões ( 18 F é usado em PET) IIM V. Chepel 19
16 1º passo num reactor nuclear: n + γ γ d 99m 42 Mo 43Tc + e + Produção do 99m Tc Mo 42Mo ν ~... Isótopo estável (abundância natural 24%) 2º passo armazenamento num gerador de tecnécio (em hospital): 3º passo injecção ao paciente e medição: Tc 6 h 99m Tc + γ Gerador de tecnécio Na 99m TcO 4 IIM V. Chepel 20
17 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera IIM V. Chepel 21
18 Interacção de raios γ com a materia Absorção fotoeléctrica Disperção de Compton E γ ϑ E γ E e γ + E e + X X + e = E γ B B energia de ligação do electrão no átomo (depende da camada electrónica) γ + e γ + e E γ = 1+ E γ E e = E γ E γ E m c e γ 2 ( 1 cosϑ) IIM V. Chepel 22
19 Interacção de raios γ com a materia A probabilidae de interacção com um alvo (por um ou outro processo) quantifica-se com secção eficáz (cross section) σ (mede-se em cm 2 ): fotão dp = nσ dx (n número de átomos por cm 3 ) dx N fotões Variação do número de fotões no feixe: dn = N dp = N nσ dx dx dn N = nσ dx N( x) = N 0 e nσ x nσ frequentamente designa-se por µ coefficiente linear de atenuação (cm -1 ) N( x) = N 0 e µ x IIM V. Chepel 23
20 Interacção de raios γ com a materia Quando há dois processos: fotão dp = dp + dp = n( σ + σ ) dx foto Compton f c dx σ = σ f + σ c (i.e. ) N fotões N( x) = N 0 e ( µ +µ ) x f c µ = µ f + µ c (i.e. ) dx Designação frequente: τ para µ f σ para µ c IIM V. Chepel 24
21 Interacção de raios γ com a materia N 0 N( x) = N 0 e µ x µ coeficiente linear de atenuação (cm -1 ) x µ é uma função de: 1) número atómico do elemento Z, 2) densidade do meio, ρ Z ρ µ(z,ρ) Para desacoplar a dependência da densidade, µ é frequentamente expresso em unidades de cm 2 /g e designado por µ (coeficiente de atenuação mássico): = em que µ = f (Z) µ µ ρ IIM V. Chepel 25
22 Attenuação em água µ é uma função da energia do fotão E (de Z e ρ, também) H 2 O cm 2 /g 10 µ µ = τ + σ σ τ Gamma ray energy, kev τ descreve atenuação por absorção fotoeléctrica σ descreve atenuação por dispersão de Compton Os raios γ de energias ~ kev interagem com o corpo humano principalmente por efeito de Compton IIM V. Chepel 26
23 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera IIM V. Chepel 28
24 Os primeiros scanners Rectilinear scanner (obsoleto) Uma posição do detector N contagens Um ponto marcado no papel cuja cor depende do N Imagem - scintigrama 1977 O detector funciona no modo de impulsos: os raios gama são detectados um a um IIM V. Chepel 29
25 Linear scanner (obsoleto) Primeiros scanners Uma posição do detector contagens N(x) Atenuação da luz no cristal A ( x) = A e A ( x) = A e 0 x / λ ( L x)/ λ Imagem em 2D - scintigrama Partilha da luz entre os fotomultiplicadores A i = f(x) IIM V. Chepel 30
26 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera IIM V. Chepel 32
27 Câmara gama (Anger camera) Vista de cima Fotomultiplicadores Guia da luz Cristal cintilador Colimador absorção no colimador Acontecimentos bons Acontecimentos maus scattered absorção no objecto Objecto penetração através do colimador Localização através da partilha da luz entre os fotomultiplicadores IIM V. Chepel 33
28 A p rimeira câmara de Anger 7 fotomultiplicadores Guia de luz (plástico) Cristal cintilador NaI(Tl) 100 mm x 6 mm Colimador pinhole (chumbo) Hal O. Anger Objecto Hal O. Anger, Scintillation Camera - Review of Scientific Instruments, 1958, v.29, pp IIM V. Chepel 34
29 Algoritmo de Anger de reconstrução de coordenadas A ideia: U 1 U 2 U i U N PM i U i sinais de fotomultiplicadores (amplituda de impulso, por exemplo) X N i= 1 = N i= 1 U x i U x i coordenada do PM i N número de PMs i i x 1 x 2 x i x N X A coordenada x da cintilação pode ser reconstruida através do cálculo da média das coordenadas dos fotomultiplicadores x i com os pesos iguais a amplitude do sinal do respectivo fotomultiplicador U i (média pesada) x (também é conhecido como - método de centroid ou - centre-of-gravity method ) IIM V. Chepel 35
30 = = = = = = = = N i i N i i N i i i N i i N i i i U E U y U Y U x U X ,, Algoritmo de Anger em 2D Energia depositada no cristal IIM V. Chepel
31 Algoritmo de Anger a realização A corrente do cada fotomultiplicador (U i ) é dividida entre 4 saídas (X +, X -, Y + e Y - ). X = X Y = Y + + X Y As resistências são escolhidas de tal modo para que a contribuição de cada fotomultiplicador para os sinais X e Y seja proporcional à respectiva coordinada do seu centro H.O. Anger, Scintillation Camera Rev. Sci. Instr., 1958, v.29, pp IIM V. Chepel 37
32 Câmara de Anger O cristal Normalmente NaI(Tl): Z = 54, ρ = 3.67 g/cm3 comprimento de atenuação para 140 kev 1/µ 0.4 cm 84% dos fotões de 140 kev interagem através do efeito fotoeléctrico alta luminosidade, 5,600 fotões para 140 kev Dimensões: Diâmetro de 20 cm a 60 cm ou rectangular 50 x 40 cm Espessura 6 a 12 mm (1/4 a ½, o mais comum é 3/8 ) Compromisso entre a) Eficiência de absorção de raios gama mais espesso b) Erro de paralaxe mais fino possível Desvantagens do NaI(Tl): Higroscópico tem que ser selado hermeticamente num contentor sensivel àos gradientes da temperatura facilmente parte-se 38
33 Câmara de Anger Guia de luz Tem um papel fundamental para reconstrução de coordenadas distribuir a luz emitida numa cintilação entre vários fotomultiplicadores Espessura um compromisso entre dois extremos: Guia muito fina apenas um fotomultiplicador vê a luz só um PMT dá o sinal resolução espacial diâmetro do fotomultipicador (~50 mm); Demasiado espessa a distribuição da luz entre os PMTs quase uniforme resolução é ~ do diâmetro do cristal Material: Plástico transparente com índice de refracção próximo ao do cristal (para minimizar as perdas da luz devido à reflexão) 39
34 Câmara de Anger fotomultiplicadores Requisitos Eficiência quântica mais alta possível (tipicamente ~30% para a luz do NaI(Tl) λ = 415 nm) Boa uniformidade do fotocátodo Os ganhos tão próximos quanto possível Cobertura máxima da superfície do cristal forma hexagonal ou rectangular Cristal redondo: 19, 37, 61 ou 91 fotomultiplicador Cristal rectangular: ~100 fotomultiplicadores IIM V. Chepel 40
35 Câmara de Anger fotomultiplicadores fotomultiplicadores Guia da luz vaselina para melhor contacto óptico Cristal cintilador IIM V. Chepel 41
36 Câmara de Anger detalhes do desenho fotomultiplicadores NaI(Tl) Janela de vidro Guia de luz 42
37 Câmara de Anger detalhes do desenho Protecção de chumbo fotomultiplicadores Guia de luz Janela de vidro NaI(Tl) Colimador 43
38 Câmara de Anger colimadores funçao projectar a imagem do objecto (em raios gama) ao detector Tipos de colimadores (M factor de magnificação) material número atómico Z e densidade elevadas (normalmente Pb, as vezes Ta, W) como a atenuação de raios gama é exponencial com espessura, a colimação nunca é perfeita: a probabilidade de um fotão atravessar o colimador na direcção errada não é nula para minimizar este efeito as paredes entre os orifícios (septa) devem ser suficientemente espessas 45
39 Parallel hole collimator c l d t b usado com maior frequência conserve as dimensões do objecto (M=1) milhares orifícios de forma hexagonal material Pb; espessura ~ 25 mm as câmaras são equipadas com vários colimadores de dimensões diferentes um exemplo de dimensões: cada orifício é de d=2.5 mm de diâmetro com as paredes (septa) de t=0.3 mm entre eles, ~25 orifícios/cm 2 (General-purpose lowenergy collimator para E γ <150 kev) t (septa) d (abertura) 46
40 Collimador: eficiência vs resolução Resolução Eficiência = Nº de fotões passantes Nº de fotões emitidos Fonte pontual Canais mais estreitos Melhor resolução Pior eficiência escolha do colimador é um compromisso entre a resolução e a eficiência eficiência típica ~ é o maior problema do Single Photon Imaging a resolução é tanto melhor quanto mais perto for o objecto 47
41 Parallel hole collimator (III) Resolução le + b + c R d l e d b l e ( b l, c) coll >> l e 2 = l µ espessura efectiva e d t b c l Eficiência ε coll K 2 d l e 2 2 d ( d + t) K = uma constante, (depende da forma dos orifícios) 2 ε coll d l e 2 R 2 col a resolução é tanto melhor quanto mais perto for o objecto (b pequeno) eficiência típica ~10-5 Melhor a resolução pior a eficiência - é o maior problema do Single Photon Imaging escolha do colimador - compromisso entre a resolução e a eficiência 48
42 Pinhole collimator d α f Resolução espacial R Eficiência (geometrica) coll ε coll d e f d e + b f 3 cos θ 2 16b b onde 2 α d e = d d + tan abertura efectiva, µ 2 µ - coeficiente de atenuação θ Resolução eficiência: tendências opostas: a grande desvantagem ângulo sólido (eficiência geométrica) muito pequeno apenas uma pequena fracção de fotões gama emitidos pelo objecto participam na formação da imagem IIM V. Chepel 49
43 Utilização do colimador pinhole Normal thyroid Thyroid with a cold nodule 51
44 Colimador divergente 52
45 Performance das câmaras gama Parâmetros importantes resolução em posição resolução em energia eficiência/sensibilidade uniformidade linearidade taxa de contagem máxima Controlo da qualidade controlo da qualidade das câmaras gama consiste em testes periódicos desses parâmetros de acordo com os normativos definidos em publcações do NEMA (National Electrical Manufacturers Assocation) 54
46 Medida instrumental : Resolução em posição (I) fonte δ (x) 1 imagem e ( x m x m ) 2 2σ 2 FWHM FWTM x (x m é x medido) FWHM full width at half maximum FWTM full width at tenth of maximum para a distribuição gaussiana, FWHM 2.35σ as vezes (em física em especial) sob a resolução entende-se σ x m (medido) se a distribuição de x m não for gaussiana, o σ deixa de fazer sentido, mas os FWHM e FWTM continuam 55
47 Medida visual : Resolução em posição (II) x x = 3σ resolvidos x = 2.35σ x = 2σ não-resolvidos FWHM (=2.35σ) é uma boa medida para a resolução 56
48 Resolução em posição (III) Controlo rápido (semanal, diário): bar-phantom resolution = a Bar Phantom Imagem Standard bar phantom a = 4, 4.8, 6.4 e 9.5 mm (largura das faixas de Pb) High Resolution phantom a = 3.2, 4, 4.8 e 6.4 mm Extra High Resolution a = 2, 2.5, 3 e 3.5 mm FWHM 1.7a (a largura da faixa mais estreita resolvida) coloca-se em contacto com o cristal (para avaliar a resolução intrínseca) ou com o colimador (para medir a resolução do sistema) e irradia-se de uma distância grande com uma fonte pontual de 99m Tc 57
49 Resolução intrínseca e do sistema Como o mesmo detector pode ser usado com vários colimadores diferentes, definam-se: parâmetros intrínsecos i.e. só da câmara sem colimador parâmetros do sistema (ou extrínsecos) do sistema inteiro com o colimador Resolução em posição do sistema: R = R + s 2 i R 2 c R i resolução intrínseca do detector, R c resolução do colimador (depende das dimensões desse mas também da distância entre o colimador e objecto) 58
50 E = N i= U i Espectro de energia 1 Absorção fotoeléctrica Compton Janela do discriminador (permite reduzir contagens das gamas dispersos pelo corpo do paciente por efeito de Compton) cristal cristal foto Compton corpo IIM V. Chepel 59
51 Resolução em energia Energia depositada no cristal calcula-se somando as amplitudes de sinais de todos os fotomultiplicadores 1 ( E E ) E = N i= 1 U i E O pico descreve-se com a função de Gauss exp 2πσ 0 2 2σ 2 E 0 = FWHM 2.35σ medição A resolução em energia caracteriza-se normalmente com FWHM full width at half maximum Resolução típica das câmaras com cristal de NaI(Tl) para 140 kev 12% FWHM IIM V. Chepel 60
52 Máscara de chumbo Linearidade Resposta linear: X measured = k X true Resposta não linear: X measured k X true x medido x medido a origem está no algoritmo da reconstrução das coordenadas uma vez conhecida, pode ser corrigida x verdadeiro X = x verdadeiro N i= 1 x i U i 61
53 Uniformidade: medição Idealmente, uma irradiação uniforme do sistema devia resultar numa imagem uniforme Teste da uniformidade do sistema (com colimador) Teste da uniformidade intrínseca (só a câmara, sem colimador) Uma fonte líquida uniforme de 57 Co (122 kev, T 1/2 =270 d) Flood source Fonte pontual de 99m Tc (140 kev, T 1/2 =6 h) 62
54 Não uniformidade a origem Exemplo de não uniformidade Número de contagens por unidade de área (pixel, por exemplo) N image const(x,y) apesar de actividade da fonte ser constante A source = const Origem: a amplitude do sinal E depende da posição Espectro de energia N E Janela do discriminador N E medida = U i i= 1 E medida 63
55 Câmara Gama: os sinais E = N i= 1 U i - sinal de soma (energia) em função do x X + U i - sinais de cada fotomultiplicador em função do x x i U i X x Sinais de posição (em função do x) X = N i= 1 x i U i X = X + + X x - posição de uma fonte pontual E varia ligeiramente com x isto dá origem a não-uniformidade oscilações de X reconstruido em função do X verdadeiro dão origem à não-linearidade 64
56 Taxa de contagem máxima detector ideal e t τ Origem sobreposição dos impulsos (pile-up) non-paralyzable a taxa de contagem satura paralyzable a taxa de contagem atinge um máximo e depois decresce Medição: Decaying source method com uma fonte com T 1/2 curto R=R 0 exp(-t/t 1/2 ) durante a medição Graded source method com várias fontes de actividade calibrada 65
57 Taxa de contagem máxima Exemplo - câmara gama ADAC Genesys NaI(Tl): constante de scintilação τ 250 ns; para que as perdas sejam <10%, o intervalo médio entre os impulsos deve ser ~ 20 τ a 30 τ, i.e. ~5 7 ms R max ~10 5 cps Journal of Nuclear Medicine Technology Vol. 28 (2002) Valores típicos para as câmaras de Anger até kcps (kilo counts per second) Algumas câmaras especiais com compensação do pile-up conseguem até R max ~10 6 cps (por exemplo, Journal of Nuclear Medicine Vol. 42 No. 4 (2001) ) 66
58 Taxa de contagem máxima Efeito de pile-up na imagem 4 fontes pontuais, baixa taxa de contagem (não há pile-up) pile-up de 2 impulsos pile-up de 3 impulsos Efeito de pile-up no espectro do 99m Tc A 1 2A 1 Journal of Nuclear Medicine Vol. 42 No. 4 (2001)
59 Câmaras gama: as primeiras câmaras Hal O. Anger A câmara 69
60 Câmaras gama: exemplos dos anos 80 70
61 Câmaras gama: Exemplos Duas câmaras para imagens cardíacas 71
62 Eu também quero 72
63 Parâmetros típicos das câmaras Anger espessura do cristal NaI(Tl) de 0.6 cm a 1.3 cm FOV (field-of-view) 40 cm de diâmetro ou um rectângulo 40 cm x 50 cm número de fotomultiplicadores - 61 a 100 eficiência de detecção (intrínseca) ~90% para 140 kev resolução espacial intrínseca cerca de 3.5 mm resolução em energia 9.5% para 140 kev taxa de contagens máxima ~300 k gama de energias 50 kev a 400 kev não linearidade 1 mm (em CFOV central field-of-view 75% do FOV) não uniformidade corrigida ~4.5% (não corrigida pode atingir de 10 a 30%) 73
64 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera 75
65 De 2 a 3 dimensões SPECT Single Photon Emission Computer Tomography Single Photon a imagem é obtida com fotões únicas (um decaimento um fotão emitido) Emission o fotão é emitido do dentro do corpo ao contrário da imagiologia com raios X em que os fotões são emitidos por uma fonte externa (transmission imaging) Computer Tomography imagens em 3D são reconstruídas com as técnicas computacionais 76
66 SPECT A ideia é medir várias projecções e reconstruir a imagem a partir delas (semelhantemente à CT) Realização: rodar uma ou várias câmaras gama configuração mais comum No limite (difícil de realizar por causa do colimador) 77
67 Câmaras SPECT aaa bbb 79
68 GE Healthcare Infinia General purpose dual-detector system (2013) IIM V. Chepel 80
69 Imagiologia do corpo inteiro (em 2D) GE Infinia IIM V. Chepel 81
70 SPECT/CT scanner GE Infinia Hawkeye 4 SPECT/CT scanner IIM V. Chepel 82
71 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera 84
72 Algumas imagens com câmaras gama Imagens planos (cintigrafias) Estáticos Dinâmicos Sincronizados com ECG Do corpo inteiro (wholebody scanning) Imagens em 3D (SPECT) Imagens tomográficos Tomografia sincronizada com ECG Tomografia do corpo inteiro 85
73 Imagem estática: pulmões 86
74 Imagem dinâmica A evolução da concentração do radioisótopo num órgão em função do tempo A capacidade de funcionar às taxas altas é fundamental 87
75 Frames sincronizados com o ritmo cardíaco durante um cíclo são adquiridas várias imagens as imagens correspondentes à mesma fase do ciclo somam-se durante muitos ciclos 88
76 Corpo inteiro Screening: a eficiência e rapidéz são mais importantes do que a resolução 89
77 Imagem tomográfica: por fatias 90 90
78 Imagem tomográfica: reconstrução em 3D aaa bbb 91
79 A ideia Os Radioisótopos Os Detectores Sumário interacção da radiação com a matéria (um lembrete) scanners (história) câmara de Anger SPECT Exemplos de imagens Novos desenvolvimentos Compton camera CZT camera 94
80 E γ p γ e Compton camera p e E e p γ θ E γ E γ = E γ γ 1+ 2 m c E E + γ = γ e E e E cosθ = 1 E γ ( 1 cosθ ) E e ( E + E ) γ e m e c 2 Mede-se a energia transferida ao electrão determina-se o ângulo da dispersão detecção E e, x,y x,y reconstrução E e, x,y x,y θ Det.1 Det.2 96
81 Compton camera (em desenvolvimento) E e, x,y x,y θ Colimação electrónica o colimador não é preciso ganha-se logo um factor de ~ em eficiência para conseguir uma resolução de ~3 mm é necessária uma resolução em energia muito boa no 1º detector (~1.5% a 140 kev) semicondutor semicondutor área limitada perde-se a eficiência geométrica o material do 1º detector deve ser com Z baixo para maximizar a probabilidade do Compton a espessura: fina poucas interacções; grossa alta probabilidade de interacções múltiplos 97 97
82 Câmara CZT - CdZnTe Leitura em 2D e h TFT CZT CZT 2.5 mm x 2.5 mm x 5 mm (já existe 1.6 mm x 1.6 mm x 5 mm) g Resolução em posição = tamanho do pixel um semicondutor em vez do cristal cintilador sitema pixelizado e modular em vez do monocristal sinal impulso da corrente resultante da ionização E γ ( N + N ) e 2 e q = I( t) dt = e h = mais informações na apresentação de?? W
83 Câmara CZT - CdZnTe 4% g CZT e h TFT CZT é um semicondutor sinal impulso da corrente resultante da ionização q = E γ ( N + N ) e 2 e I( t) dt = = e h W 2.5 mm x 2.5 mm x 5 mm (já existe 1.6 mm x 1.6 mm x 5 mm) 102
84 Câmara CZT comercial 20cm x 20 cm IMARAD Evolução: 16 x 16 pixeis
85 CZT vs câmara de Anger com NaI(Tl) Vantagens das câmaras com CZT: Boa resolução em energia permite melhor discriminação do Compton Boa resolução em posição (1.6 a 2.5 mm contra 3-4 mm para câmaras de Anger) O tempo de recolha de carga é ~100 vezes mais curto do que o tempo de cintilação do NaI(Tl) maior taxa de contagem é possível Desvantagem: CZT ainda é muito caro câmaras pequenas CZT NaI(Tl) Anger camera Aplicação principal cintigrafia da mama
86 Imagem combinada: CZT + CT Alta resolução do CZT em energia permite distinguir raios gama provenientes de isótopos diferentes Alta resolução do CT em posição permite reconstruir o esqueleto com grande precisão e também localizar os órgãos 140 kev 159 kev 71 kev, 80 kev GAMMA MEDICA-IDEAS CZT
87 CZT mammography system GE Discovery NM750b (2013) IIM V. Chepel 108
88 Para concluir: radioisótopos versus Raios-X Fonte Energias Origem da radiação Papel da atenuação (i.e. interacção com o corpo) O que mostra a magem Poder diagnóstico Resolução espacial Externa Bremsstrahlung, fluorescência É o que produz o sinal Atenuação da radiação nos tecidos, i.e. ρ, Z Anomalias morfológicas ~0.3 mm Raios-X (Radiologia, TAC) 80 kev a 140 kev Interna 80 kev a 511 kev Decaimento dos núcleos Estraga a imagem Distribuição dos isótopos radioactivos no corpo Anomalias funcionais ~3-5 mm Radioisótopos (cintigafia, SPECT, PET) (até ~1 mm em alguns sistemas avançadas de pequenas dimensões) 109
Performance das câmaras gama
Performance das câmaras gama Parâmetros importantes resolução em posição resolução em energia eficiência/sensibilidade uniformidade linearidade taxa de contagem máxima Controlo da qualidade controlo da
Leia maisPerformance das câmaras gama
Performance das câmaras gama Parâmetros importantes resolução em posição resolução em energia eficiência/sensibilidade uniformidade linearidade taxa de contagem máxima Controlo da qualidade controlo da
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 4. Imagiologia com radioisótopos Parte I. Cintigrafia, SPECT Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra vitaly@fis.uc.pt Ano
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 4. Imagiologia com radioisótopos Parte I. Cintigrafia, SPECT Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra vitaly@fis.uc.pt Ano
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 4. Imagiologia com radioisótopos Parte II. Tomografia com emissão de positrões (PET Positron Emission Tomography) Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 4. Imagiologia com radioisótopos Parte II. Tomografia com emissão de positrões (PET Positron Emission Tomography) Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento
Leia maisMas, se tem uma meia vida tão curta, de onde vem o 99 Tc usado nos hospitais?
99 Tc : o radionuclídeo mais usado em medicina nuclear RADIAÇÃO γ NA IMAGIOLOGIA MÉDICA SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography) - Com raios gama emitidos de dentro do corpo humano pode obter-se
Leia maisImagens de medicina nuclear
Imagens de medicina nuclear Imagens Funcionais - planas, dinâmicas e 3D Imagens de Medicina Nuclear Baseadas na radioactividade de radioisótopos introduzidos no corpo As potencialidades são (i)limitadas
Leia maisRadioactividade. Instabilidade dos núcleos:
Radioactividade Instabilidade dos núcleos: Radioactividade Carácter aleatório do decaimento: N ( t) = N 0 e t/τ τ é o tempo de vida média. O período de semidesintegração T1/2 (ou seja o tempo que leva
Leia maisRevisão de Conceitos e Fundamentos de Física das Radiações (B)
Revisão de Conceitos e Fundamentos de Física das Radiações (B) Augusto Oliveira adoliv@ctn.ist.utl.pt PSR WP4 ARIAS 2014 Resumo 1. A radiação 2. Energia 3. O jogo do lego da natureza 4. O átomo 5. Níveis
Leia maisCaracterísticas Gerais dos Detectores de Radiação
Características Gerais dos Detectores de Radiação Princípio básico: transferência da energia da radiação incidente para o material do detector Transferência de energia: excitação ou ionização dos átomos
Leia mais18/Maio/2016 Aula 21. Introdução à Física Nuclear. Estrutura e propriedades do núcleo. 20/Maio/2016 Aula 22
18/Maio/2016 Aula 21 Introdução à Física Nuclear Estrutura e propriedades do núcleo 20/Maio/2016 Aula 22 Radioactividade: Poder de penetração. Regras de conservação. Actividade radioactiva. Tempo de meia
Leia maisInstrumentação em Medicina Nuclear
Instrumentação em Medicina Nuclear Prof. Osvaldo Sampaio UCB - Medicina Objetivo Detectar a radiatividade emitida pelo paciente de forma a permitir uma localização espacial e temporal, necessária para
Leia maisOndas Mecânicas. Exemplos de interferência construtiva, genérica e destrutiva.
Ondas Mecânicas A soma de ondas é vectorial. Por isso, quando duas ou mais ondas se propagam no mesmo meio observam se fenómenos de interferência. resultantes Exemplos de interferência construtiva, genérica
Leia maisFLUORESCÊNCIA DE RAIOS X
FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X A análise por fluorescência de raios X é um método de análise elementar qualitativo e quantitativo que se aplica à identificação de praticamente todos os elementos (Z > 13). O
Leia maisESPECTROMETRIA DE RAIOS X
ESPECTROMETRIA DE RAIOS X 1. Resumo Neste trabalho pretende se estudar o espectro de baixa energia essencialmente constituído por raios X de vários isótopos recorrendo a um detector para baixas energias
Leia mais8 Radioactividade. Equação 1. Equação 2. Figura 1 Ilustração do decaimento radioactivo, λ, tempo de vida media e T tempo de semi-vida.
8 Radioactividade 8.1. Núcleos instáveis e lei do decaimento radioactivo Os núcleos de alguns isótopos são instáveis, transformando-se noutros isótopos por emissão de partículas e radiações electromagnéticas.
Leia maisFÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS
FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS DETERMINAÇÃO DA ABUNDÂNCIA NATURAL DO 40 K O potássio natural é fracamente radioactivo, contendo uma parte em 10 4 de 40 K, um isótopo de potássio emissor de electrões. Conhecendo
Leia maisPROCESSOS DE DECAIMENTO
PROCESSOS DE DECAIMENTO (Transformações Radioactivas) M Filomena Botelho Objectivos Compreender o que são transformações radioactivas Saber distinguir os diversos tipos de transformações radioactivas Transformações
Leia maisVida Média. Grupo 4E: Emanuel Ricardo, nº65677 Luís Cebola, nº65701 Tomás Cruz, nº65725
Mestrado em Engenharia Física Tecnológica L.F.E.A. - Laboratório de Física Experimental Avançada Professor responsável: João Mendanha Dias Vida Média Grupo 4E: Emanuel Ricardo, nº65677 Luís Cebola, nº65701
Leia maisTÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRONICA PARA CARCATERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858
TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRONICA PARA CARCATERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858 5ª AULA Detectores de Raios-X Prof. Dr. Antonio Ramirez Londoño (LNLS) Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT) 1. REVISÃO --
Leia maisDecaimento radioativo
Decaimento radioativo Processo pelo qual um nuclídeo instável transforma-se em outro, tendendo a uma configuração energeticamente mais favorável. Tipos de decaimento: (Z, A) * (Z, A) (Z, A) (Z, A)! γ!
Leia maisDetectores de partículas e radiação
Detectores de partículas e radiação The Standard Model Sergio Bertolucci Weak 2 Courtesy of Mário Pimenta Detecção de partículas As propriedades da interacção das partículas com as matéria são utilizadas
Leia maisINSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti
INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Claudio C. Conti 1 Interação da Radiação com a Matéria A operação de qualquer tipo de detector é baseada no tipo da interação da radiação com
Leia maisOrigens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes
Origens históricas dos raios-x Tubos de Crookes http://www.answers.com/topic/crookes-tube Origens históricas dos raios-x Tubo de Raios-X http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energianuclear/imagens/energia-nuclear99.jpg
Leia maisAs transformações de Lorenz fazem com que certas expressões percam validade. -Uma massa efectiva que depende da velocidade (via factor γ)
Relatividade: Relações a reter As transformações de Lorenz fazem com que certas expressões percam validade. Ex.: Energia cinética: num contexto relativista, E k ½ mv 2 embora tenda para ½ mv 2 se for v
Leia maisContextualização. O aparecimento da Física Atómica teve o contributo de diversas descobertas. Contam-se: 1) Os espectros de absorção e de emissão.
Contextualização histórica No século XIX existiam as seguintes áreas da Física bem definidas: Mecânica Clássica Electromagnetismo Termodinâmica Física Estatística (tentava compreender a termodinâmica à
Leia mais1 Estrutura do átomo. c Leonor Cruzeiro
1 Radiações c Leonor Cruzeiro 1 Estrutura do átomo Um físico famoso, chamado Richard Feynman, disse que se tivesse de condensar os conhecimentos que tinha da física numa frase diria que a matéria é constituída
Leia maisESTUDO EVOLUTIVO E COMPARATIVO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR
ESTUDO EVOLUTIVO E COMPARATIVO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR MARIZ, B. M.¹; LOPES FILHO, F. J. ¹ ²; SILVA, I. C. S.¹; CAVALCANTI, B. B.¹; OLIVEIRA, P. R. B.¹ 1 Instituto Federal de Educação, Ciência
Leia maisDetectores de Radiação
Detectores de Radiação Paulo R. Costa Instituto de Física da Universidade de São Paulo Laboratório de Física Moderna 2010 O que vamos aprender? Aula 1 Contadores Geiger-Mueller Fontes de radiação gama
Leia maisOrigens históricas dos raios-x. Tubos de Crookes
Origens históricas dos raios-x Tubos de Crookes http://www.answers.com/topic/crookes-tube Origens históricas dos raios-x Tubo de Raios-X http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/energianuclear/imagens/energia-nuclear99.jpg
Leia maisGrandezas e Unidades
Seja a fluência de um feixe definida pelo número de partículas, N, (incluindo fotões) por unidade de área perpendicular ao feixe, A: Φ= N A Se o feixe for uniforme, a sua fluência é independente da área
Leia mais4. Estudo da dispersão estatística do número de contagens.
O DETECTOR DE GEIGER-MÜLLER Introdução Neste trabalho estudam-se as características do detector: seu princípio de detecção e modo de operação, tipo de partículas que detecta, taxas de contagem que suporta
Leia maisCapítulo 3 Atenuação Exponencial
Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 3 Atenuação Exponencial Dra. uciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Atenuação Exponencial Introdução Atenuação exponencial simples
Leia maisFÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS
FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS ESPECTROSCOPIA DA RADIAÇÃO GAMA OBJECTIVO : Estudo das propriedades dos espectros da radiação gama quando observados com um detector de cintilação, o NaI(Tl), acoplado a um
Leia maisDeterminação da meia-vida do nuclídeos
Determinação da meia-vida do nuclídeos 116m In, 108 Ag e 110 Ag O objectivo deste trabalho é medir a meia-vida (ou período de semi-desintegração) dos nuclídeos 116m In, 108 Ag e 110 Ag. Estes radionuclídeos
Leia maisCURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS
CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes DIVISÃO DE HIGIENE, SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SETOR DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 3. Imagiologia com Raios-X Parte II. Tomografia Axial Computorizada Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra vitaly@fis.uc.pt
Leia maisDetetores de Neutrons
Detetores de Neutrons Marcelo G Munhoz Técnicas Experimentais em Física de Partículas Elementares Detetores de Nêutrons Princípio básico de funcionamento: Conversão da energia do nêutron para uma partícula
Leia maisTÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858
TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO PMT-5858 3ª AULA Interação entre elétrons e amostra Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) 1. INTERAÇÃO ELÉTRONS AMOSTRA O QUE
Leia maisPrincípio de radiotraçador Observação não invasiva de processos fisiológicos
Exame de diagnóstico II: Técnicas Cintilográficas Princípio de radiotraçador Observação não invasiva de processos fisiológicos Algumas datas marcantes na história da Medicina Nuclear 1896 - Descobrimento
Leia mais-Ciclotrão -Gerador. Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear. - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear
RadioFármacos Produção de Radionuclídeos -Reactor - Fissão Nuclear - Bombardeamento de núcleos estáveis com neutrões - Activação Nuclear - Transmutação Nuclear -Ciclotrão -Gerador Principais Radionuclídeos
Leia maisDecaimentos radioativos. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa
Decaimentos radioativos FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Atividade de uma amostra radioativa Crescimento radioativo Decaimentos sucessivos Tipos de decaimento Radioisótopos na Medicina Radioproteção
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 3. Imagiologia com Raios-X Parte II. Tomografia Axial Computorizada Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra vitaly@fis.uc.pt
Leia maisFontes Ópticas - Tipos e principais características -
Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio
Leia maisTrabalho prático: Espectrometria gama com detectores de cintilação
Trabalho prático: Espectrometria gama com detectores de cintilação O detector de NaI(Tl) Durante a década de 1950 começaram a ser desenvolvidos detectores de cintilação de elevada eficiência, grande rapidez
Leia maisDetectores de radiação
Detectores de radiação Para quê? Para medir as propriedades de partículas (carregadas ou neutras) originadas num determinado processo Energia, momento, posição, trajectoria, tempo, velocidade, massa, carga...
Leia mais6/Maio/2013 Aula 21. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 29/Abr/2013 Aula 20
29/Abr/2013 Aula 20 Equação de Schrödinger. Aplicações: 1º partícula numa caixa de potencial 2º partícula num poço de potencial finito 3º oscilador harmónico simples 4º barreira de potencial, probabilidade
Leia maisLei do inverso do quadrado da distância
Lei do inverso do quadrado da distância 1. Resumo O objectivo deste trabalho consiste no estudo da variação da intensidade da radiação X e gama com a distância fonte radioactiva detector. 2. Tópicos Teóricos
Leia maisNoções básicas sobre o núcleo e o declínio radioactivo
Noções básicas sobre o núcleo e o declínio radioactivo 20 de Abril de 2005 1 Constituição do núcleo O átomo é uma nuvem de Z electrões que rodeia um núcleo constituído por Z protões e N neutrões. Figura
Leia maisTeoria da ligação química
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E FARMÁCIA Caderno de problemas para as aulas teórico-práticas e tutoriais Teoria da ligação química 2009/2010 Radiação Electromagnética. Teoria
Leia maisProdução e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa
Produção e qualidade dos raios X - Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA E como os raios X podem ser gerados? Radiação diretamente ionizante
Leia maisReferências bibliográficas 4 PROCESSOS DE DECAIMENTO RADIOACTIVO 4.1 Introdução 4.2 Decaimento alfa Condição necessária para o processo ser
ÍNDICE PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE DATAÇÃO 2.1 Arte pré-histórica 2.2 Os tempos geológicos 2.3 A antiguidade do Homem 2.4 As alterações climáticas no passado 2.4.1 Modelos
Leia maisRadioatividade: efeitos e aplicações
Radioatividade: efeitos e aplicações Miguel Neta, junho de 2019 [Imagem: www.vanderbilthealth.com] Fontes de radioatividade Naturais Artificiais Nuclídeos primários existem desde a formação da Terra (tório-232,
Leia maisC isótopos de carbono 14
Radiação Ionizante - Origem Neutrões Protões Electrões Slide 01 12 C isótopos de carbono 14 C Radiação Ionizante - Origem Slide 02 Repulsão Eléctrica Radiação Ionizante - Origem Repulsão Eléctrica Slide
Leia maisEdital lfsc-07/2013 Concurso Público Especialista em Laboratório
Edital lfsc-07/2013 Concurso Público Especialista em Laboratório RESPOSTAS DA PROVA DISSERTATIVA Questão 1 a) O photobleaching é a destruição do fotossensibilizador para terapia fotodinâmica por processos
Leia maisNome: Assinatura:...
Nome: RG: Assinatura: Código do Candidato: M01... Código do Candidato: M01 Leia com atenção antes de iniciar a Prova A duração da prova será de 3 horas. O candidato somente poderá ausentar-se da sala após
Leia maisAnálise comparativa do efeito Compton com raios-γ e raios-x. Cristine Kores e Jessica Niide Professora Elisabeth Yoshimura
Análise comparativa do efeito Compton com raios-γ e raios-x Cristine Kores e Jessica Niide Professora Elisabeth Yoshimura Estrutura da apresentação Introdução ao Efeito Compton Objetivos Experimento com
Leia maisDetectores de Radiação. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo
Detectores de Radiação Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo DETECTOR DE RADIAÇÃO Conceito o Dispositivo que indica a presença da radiação. Constituição o o Material sensível à radiação; Sistema
Leia maisExpansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:
23/Mar/2018 Aula 8 Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos Coeficiente de expansão térmica Expansão Volumétrica Expansão da água Mecanismos de transferência de calor Condução; convecção; radiação 1 Expansão
Leia mais!"#$%&'()*+,-'#&*'!-./0+-+*'11! '728'9/:/*.0/;!
!"#$%&'()*+,-'#&*'!-./0+-+*'11! 234252346'728'9/:/*.0/;! A'CD9'!AEBF1A19'11! Programa! "#!$%&'(%)*+'&%&,!-%./%!01!23!!!!!!! 4,5)(6,78%!&%!$%&'(%)*+'&%&,! 97(:7',&%&,5!&(!;5?8(:(5=!
Leia maisFísica Experimental C. Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama
Carlos Ramos (Poli USP)-2016/Andrius Poškus (Vilnius University) - 2012 4323301 Física Experimental C Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama Grupo: Nome No. USP No. Turma OBJETIVOS - Medir curvas de atenuação
Leia mais8/Maio/2015 Aula 19. Aplicações: - nanotecnologias; - microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. 6/Maio/2015 Aula 18
6/Maio/2015 Aula 18 Conclusão da aula anterior 3º oscilador harmónico simples 4º barreira de potencial, probabilidade de transmissão. Efeito de túnel quântico: decaimento alfa. 8/Maio/2015 Aula 19 Aplicações:
Leia maisFluorescênciaderaios-X
4 Fluorescênciaderaios-X XRF, TXRF http://en.wikipedia.org/wiki/x-ray_fluorescence Possível analisar materiais sólidos directamente sem preparação Existe equipamento portátil Permite analisar componentes
Leia maisFontes Ópticas - Tipos e principais características -
Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio
Leia mais18/Maio/2016 Aula 21. Introdução à Física Nuclear. Estrutura e propriedades do núcleo. 13Maio/2016 Aula 20
13Maio/2016 Aula 20 Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 18/Maio/2016 Aula 21 Introdução à Física Nuclear Estrutura e propriedades do núcleo 1 Aula anterior Átomos modelo
Leia maisFísica Nuclear 1: O núcleo atómico
Física Nuclear 1: O núcleo atómico L. Peralta Experiência de Geiger-Marsden-Rutherford As partículas a podiam ser deflectidas com ângulos superiores a 90º Átomo de Rutherford Os electrões orbitam em torno
Leia maisInteração da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa
Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E < 1,4 ev - UV A, B e C - Visível - Infra-vermelho - Microondas - Ondas de
Leia maisCapítulo 11 Fundamentos de Dosimetria
Física das Radiações e osimetria Capítulo 11 Fundamentos de osimetria ra. Luciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Introdução O que é dosimetria? O que é um dosímetro? Modelo
Leia maisCONTROLE DE QUALIDADE DE ACEITAÇÃO DE GAMA CÂMARA
X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN
Leia mais2 Conceitos preliminares
2 Conceitos preliminares As redes de ragg atraíram um considerável interesse ao longo dos últimos anos. Isso se deve a sua característica de refletir uma faixa estreita de comprimentos de onda. As redes
Leia maisULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA
ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA Em aplicações médicas, são usados ultra-sons de alta frequência no diagnóstico e tratamento de pacientes. A gama de frequências usada em imagem médica varia de 2-15 MHz. EFEITO
Leia maisSumário. Espectros, Radiação e Energia
Sumário Das Estrelas ao átomo Unidade temática 1 Radiação ionizante e radiação não ionizante.. E suas aplicações. APSA 5 Espectro eletromagnético.. Radiação não ionizante São radiações não ionizantes as
Leia maisProjeto Neutrinos Angra I Workshop RENAFAE
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) Projeto Neutrinos Angra I Workshop RENAFAE Laudo Barbosa (01 de Dezembro, 2008) Plano de apresentação Histórico Proposta de projeto Desenho inicial para o
Leia maisDetecção e Medida de Radiações Ionizantes
Detecção e Medida de Radiações Ionizantes Luis Portugal portugal@ctn.ist.utl.pt 1 Resumo Dosimetros individuais Monitores de radiação Espectrometria gama Cintilação líquida Espectrometria alfa RPM s Técnicas
Leia maisECOGRAFIAS. Ecografias. Imagens estruturais, baseadas na reflexão dos ultra-sons nas paredes dos tecidos.
ECOGRAFIAS Ecografias Imagens estruturais, baseadas na reflexão dos ultra-sons nas paredes dos tecidos. Imagens dinâmicas baseadas no efeito de Doppler aplicado ao movimento sanguíneo. ULTRA-SONS, ECOS
Leia maisDetectores de Radiação
Detectores de Radiação Paulo R. Costa Instituto de Física da Universidade de São Paulo Laboratório de Física Moderna 2010 CINTILADORES Detectores Cintiladores Convertem a energia depositada em um pulso
Leia maisNOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA
NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 4 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 4 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 4.1- Postulados de
Leia maisReabilitação e Reforço de Estruturas
Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.3. Termografia de infra-vermelho. Eduardo S. Júlio 1/22 João Ramos ESTG Leiria
Leia maisDosimetria e Proteção Radiológica
Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade
Leia maisCINTILOGRAFIA COMO TESTE COMPLEMENTAR PARA A AVALIAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Biociências Departamento de Biofísica Disciplina Bio10016 Biofísica Biomédica III Profº.. Edulfo Eduardo Diaz Rios CINTILOGRAFIA COMO TESTE COMPLEMENTAR
Leia maisConcurso Público Medicina Nuclear Caderno de Questões Prova Objetiva 2015
Medicina Nuclear Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Na realização de estudos de cintilografia renal dinâmica com Tc-99m DTPA em pacientes com malformações renais ou rins transplantados, as aquisições
Leia maisAES/XPS ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES X. Doutora M. F. Montemor Instituto Superior Técnico Julho de 2002
ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES X Doutora M. F. Montemor Instituto Superior Técnico Julho de 2002 ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER (AES) ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES
Leia maisDefinições de Estabilidade
Radioquímica Definições de Estabilidade 1. Não se deteta radioatividade. Não há transformação em outro nuclídeo.. Sistema nuclear é estável em relação a outro quando a diferença de energia é negativa:
Leia maisPrincípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica
Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas
Leia maisa) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão.
A PET permite obter imagens com maiores detalhes, e menor exposição à radiação do que outras técnicas tomográficas. A técnica de PET pode utilizar compostos marcados com 6 C 11. Este isótopo emite um positrão,
Leia maisTecnicas analiticas para Joias
Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes
Leia maisTransferência de Calor: Origens Físicas F Equações de Taxas de Transferência
Transferência de Calor: Origens Físicas F e Euações de Taxas de Transferência Transferência de Calor e Energia Térmica O ue é a transferência de calor? A transferência de calor éo trânsito de energia térmica
Leia maisLista elaborado por coletânea de exercícios, traduzida e organizado por Emerson Itikawa sob supervisão do Prof. Eder R. Moraes
Física Nuclear e Decaimento 1) (HOBBIE, R.K.; Interm Phys Med Bio) Calcular a energia de ligação, e a energia de ligação por núcleon, a partir das massas dadas, para os nuclídeos (a) 6 Li, (b) 12 C, (c)
Leia maisFundamentos de Transferência Radiativa. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I
Fundamentos de Transferência Radiativa Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 O espectro eletromagnético Sabemos que a luz pode ser estudada, a partir de suas características ondulatórias
Leia maisO espectro eletromagnético
Difração de Raios X O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo
Leia maisTécnicas de Imagiologia. Raios X. Patrícia Figueiredo IST, 1 o Semestre
Técnicas de Imagiologia Raios X Patrícia Figueiredo IST, 1 o Semestre 2007-2008 Sinopse Produção de raios X Bremsstrahlung e radiação característica Espectro de raios X Tubos de raios X Interacção de raios
Leia maisInstrumentação em Imagiologia Médica
Instrumentação em Imagiologia Médica Módulo 3. Imagiologia com Raios-X Parte I. Radiografia Leccionado por Vitaly Chepel, Departamento de Física, Universidade de Coimbra vitaly@fis.uc.pt Ano lectivo 2010-2011
Leia maisProposta da área Científica para Laboratórios de Física Experimental Avançada
Proposta da área Científica para Laboratórios de Física Experimental Avançada Área Científica Físca de Partículas Módulos experimentais em laboratório de investigação: 4 tardes por grupo (8 h de contacto).
Leia mais13/Maio/2016 Aula 20. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 11/Maio/2016 Aula 19
11/Maio/2016 Aula 19 Aplicações: - nanotecnologias; - microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. 13/Maio/2016 Aula 20 Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números
Leia maisEstudo da Fluorescência de Raios-X em um aparelho de raios X ( ) com detector semicondutor ( ) da LD-Didactic.
Estudo da Fluorescência de Raios-X em um aparelho de raios X (554 811) com detector semicondutor (559 938) da LD-Didactic. Gabriel Frones, Rafael R. de Campos Instituto de Física - Universidade de São
Leia mais1. Qual das seguintes grandezas NÃO é vectorial? A Aceleração B Força C Temperatura D Velocidade
República de Moçambique Física Ministério da Educação Exame Extraordinário 12ª Classe / 2013 Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências 120 Minutos Esta prova contém 40 perguntas com 4 alternativas
Leia maisDo Fotão à Imagem O que é preciso saber
Cadernos da ARP, Nº 7, pág. 5-8, Nov., 2008 Do Fotão à Imagem O que é preciso saber Carlos Marcelino Eng. Físico, Medical Consult, Lisboa A. Origem da Radiação Face aos aspectos da sua origem, a radiação
Leia mais