Figura 1: Crenças dos respondedores e suporte da literatura quanto às medidas de biocompatibilidade no contexto de LC e soluções de manutenção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Figura 1: Crenças dos respondedores e suporte da literatura quanto às medidas de biocompatibilidade no contexto de LC e soluções de manutenção"

Transcrição

1 O que significa biocompatibilidade no contexto das lentes de contacto e soluções para lentes e como a medimos? Sub-cabeçalho proposto: Primeira de uma série de três partes que explora a concordância e as discrepâncias entre as crenças dos profissionais de cuidados dos olhos e as provas na literatura científica sobre a coloração da córnea, Hiperfluorescência Transitória Associada a Conservação (PATH) e complicações com lentes de contacto Ao longo da última década, houve um debate sobre o significado clínico da coloração assintomática da córnea com a aplicação de corante de fluoresceína sódica em utilizadores de lentes de contacto (LC); especialmente, em utilizadores de solução única de manutenção, em que os elevados níveis de hiperfluorescência são observados aproximadamente 2 horas depois da inserção da LC. 1 Vários investigadores sugerem que esta hiperfluorescência transitória ou "coloração corneal induzida por solução (PATH)" se deve à incompatibilidade da LC/solução para lentes de contacto, é uma medida de biocompatibilidade 2,3 e é capaz de prever eventos futuros. 4,5 Investigações recentes sugerem que a hiperfluorescência transitória observada em utilizadores de soluções de manutenção é um fenómeno benigno que é etiologicamente diferente de coloração da córnea observada em situações fisiológicas e patológicas. 6,7 Este novo entendimento suporta a crença de que a hiperfluorescência corneal em utilizadores de soluções únicas - aquilo a que os meus colegas e eu chamamos hiperfluorescência transitória associada a conservação (PATH)-, é um artefacto sem sequelas conhecidas. Enquanto muitos dos meus colegas e eu acreditamos que PATH não significa um processo patológico, parece que muitos profissionais de óptica ainda acreditam que PATH é um sinal de incompatibilidade de LC/solução de manutenção para lentes. Seria interessante determinar a prevalência da crença de que a coloração assintomática da córnea e/ou PATH são marcadores de incompatibilidade de LC/solução e se esta crença se baseia em provas científicas na literatura. Para avaliar a coerência entre as crenças dos profissionais de cuidados da visão e as provas científicas disponíveis relativas à biocompatibilidade de LCs e soluções de manutenção, foi realizado um inquérito e uma análise Figura 1: Crenças dos respondedores e suporte da literatura quanto às medidas de biocompatibilidade no contexto de LC e soluções de manutenção Integridade das células da córnea Humectabilidade Interações LC/solução de manutenção Permeabilidade ao oxigénio Coloração da córnea Toxicidade celular Inflamação/infiltrados corneais Fluorescência da córnea associada a soluções de manutenção para lentes de contato Mantém a saúde ocular ou é compatível com a mesma Confortável/Não irrita Mantém a saúde das lágrimas/ película lacrimal É compatível/mimetiza o olho/superfície ocular saudável Alteração mínima Mantém (ou produz) uma boa visão ou função Sem lesão tecidular Lentes limpas/sem depósitos/desinfeção eficaz É compatível/mimetiza as lágrimas ou película lacrimal saudável É compatível/mantém o ph Ausência de reação de hipersensibilidade Inseguro sobre o que significa sistemática da literatura. A primeira parte desta série de três partes explora as descobertas relativamente à biocompatibilidade de LC e soluções para lentes; as partes dois e três da série exploram os conceitos de fluoresceína sódica, coloração da córnea, PATH e os factores de risco que podem levar a complicações inflamatórias associadas ao uso de LC. Métodos: Foi efectuado um inquérito global pela Internet entre os profissionais de cuidados da visão com o objetivo de avaliar o grau de conhecimento e crenças relativamente à biocompatibilidade, coloração da córnea e factores de risco de complicações associadas ao uso de LC. Foram realizadas análises estatísticas para determinar a associação entre diferentes crenças, quando adequado. O coeficiente estatístico de Kapa de Cohen (κ) 8,9 foi utilizado para determinar a concordância das crenças entre duas medidas de biocompatibilidade. Foi realizada uma 13,6 % 13,4 % 30,1 % 60,6 % 60,5 % 59,8 56,5 % 50,7 % 45,8 % 39,9 % 6,2 % 5,9 % 5,1 % 4,8 % 4,6 % Medida de biocompatibilidade 3,8 % 3,3 % Não é uma medida de biocompatibilidade na ausência de outros sinais e sintomas 2,4 % Não é uma medida de biocompatibilidade 2 % 4,9 % Inseguro sobre o que significa biocompatibilidade Percentagem análise sistemática da literatura (revistas cientificas, revistas especializada e resumos de congressos profissionais) sobre coloração da córnea e biocompatibilidade durante a utilização de LC, que incluía todas a bibliografia básica até 31 de Fevereiro de As referências sobre o tratamento, nas pessoas com doença ocular/sistémica grave, etiologia cirúrgica/traumática, ou que não continham informações suficientes para determinar a relevância foram excluídas. Os resultados da análise foram comparados com as crenças dos participantes no inquérito para determinar até que ponto essas crenças são baseadas em marketing das empresas ou investigação de apoio. Resultados e Discussão Demografia do inquérito Um total de 1229 profissionais de cuidados da visão respondeu aos inquéritos demográficos básicos e, pelo menos, a uma questão adicional. Dos participantes, 4,9% têm clínica na

2 Tabela 1 Concordância entre as medidas de biocompatibilidade Humectabilidade - Permeabilidade ao oxigénio Humectabilidade 0,969 ± 0,0071 (0,9552, 0,9828) Permeabilidade ao oxigénio - Coloração da córnea PATH Infiltrados corneais Interações LC/ solução Integridade das células da córnea Coloração da córnea 0,0763 ± 0,0285 0,043 ± 0, PATH 0,0761 ± 0,0263 0,0683 ± 0,0244 0,4307 ± 0, IC 0,0805 ± 0,0259 0,1437 ± 0,0265 0,5537 ± 0,0232 0,3785 ± 0, Interações LC/ 0,0607 ± 0,0286 NC 0,3634 ± 0,026 0,2847 ± 0,0214 0,2421 ± 0, solução Integridade das 0,1145 ± 0,0286 0,1784 ± 0,0282 0,2427 ± 0,0271 0,1612 ± 0,0226 0,2932 ± 0,0245 0,0839 ± 0, células da córnea Toxicidade celular 0,027 ± 0,0273 0,0449 ± 0,0278 0,4376 ± 0,0255 0,3426 ± 0,0257 0,5219 ± 0,0243 0,2552 ± 0,0261 0,3952 ± 0,249 - NC = a concordância observada é inferior à concordância da probabilidade média K concordância: NC = não melhor do que a probabilidade, 0 a 0,2 = concordância ligeira, 0,21 a 0,4 = concordância relativa, 0,41 a 0,60 = concordância moderada, 0,61 a 0,80 = concordância substancial e 0,81 a 1 = concordância quase total ou total Toxicidade celular Austrália, Nova Zelândia ou na região da Ásia Pacífico, 1,5% em África ou no Médio Oriente, 32,4% no Reino Unido ou na UE e 61,2% nos Estados Unidos. Por semana, 36,3% dos participantes consultam <15 doentes com LC, 33,8% consultam 15 a 30, 25% consultam 25 a 64 e 5% consultam 65 doentes. Biocompatibilidade no Contexto de LC e Produtos de Cuidados de LC Significa Com base no conceito da biocompatibilidade dos participantes, as medidas escolhidas mais frequentemente foram a integridade das células da córnea, humidificação e/ou interacções LC/solução para as lentes, por aproximadamente 60% dos participantes, ao passo que menos (30%) escolheram a fluorescência da córnea associada a soluções para lentes (PATH) (Figura 1). As respostas mais comuns sobre o significado da biocompatibilidade (não incluídas nas respostas de múltipla escolha) foram mantém a saúde ocular ou é compatível com a mesma (13,6%), é confortável e não irrita (13,4%). Só 4,9% admitiram que "não têm a certeza do significado de biocompatibilidade." Menos de 10% dos participantes escolheram apenas 1 resposta e 72% escolheram 3 ou mais opções das 8 possíveis (Figura 2). As crenças relativamente às medidas de biocompatibilidade enquadram-se em 2 categorias distintas. A primeira continha a humectabilidade e permeabilidade ao oxigénio, que foram escolhidas simultaneamente 97% (κ = 0,969; 95% CI = 0,9552, 0,9828) por 70,1% dos participantes. Só foi notada uma ligeira concordância entre qualquer uma destas respostas e qualquer uma das outras escolhas (Tabela 1). A segunda categoria, descrita como "respostas celulares", inclui coloração da córnea, PATH, inflamação/infiltrados corneais (ICs), interações lente/solução, integridade das células da córnea e toxicidade da corneal, e obteve-se uma concordância satisfatória a moderada (κ = 0,2421-0,5537) de que se uma é medida de biocompatibilidade, uma das outras também o é. Mais de 88% dos participantes acredita que as respostas celulares a LC são medidas de biocompatibilidade. Entre os participantes que acreditam que coloração da córnea é uma medida de biocompatibilidade, 67,3%, 67,6%, e 51,5%, também acreditam que ICs, toxicidade das células da córnea e PATH, respectivamente, medem a biocompatibilidade (κ = 0,4307-0,5537). Dos profissionais de óptica que acreditam que PATH é uma medida de biocompatibilidade, 86,8%, 68,9%, 87,0% e 73,5%, também acreditam que coloração da córnea, EICs, interacções lente/solução e a toxicidade das células medem a biocompatibilidade (concordância satisfatória a moderada; κ = 0,2847-0,4307). Embora 75% (278/370) dos participantes que acreditam que PATH é uma medida de biocompatibilidade também acreditam que a integridade das células da córnea o é, mostram apenas uma ligeira concordância (κ = 0,1612), pois 62,8% (468/745) dos participantes que acreditam que a integridade das células da córnea é uma medida de biocompatibilidade não acreditam que PATH o seja. Análise sistemática Foram identificadas no total 1198 referências bibliográficas básicas, das quais 161 tinham informações pertinentes relativas à biocompatibilidade e LC e/ou soluções manutenção para lentes. Inquérito versus a Literatura Ao contrário de outros tipos de biomateriais, em que a propriedade de ser inerte é alcançável, isto não é possível com LC pelo simples facto que ao usar uma lente de contacto, independentemente do material, esta afeta negativamente a película lacrimal e o olho Através de uma intensa pesquisa da literatura e livros sobre biomateriais, a biocompatibilidade de LC e das soluções de manutenção pode ser considerada em geral como "a capacidade de um material/solução de manutenção interagir com células vivas/tecido vivo não sendo tóxico, prejudicial, nem causando reacções imunológicas, realizado a sua função adequadamente". 16 Além disso, é a capacidade de um material realizar a sua função com uma reação adequada do hóspede numa aplicação e local de aplicação específicos. 17 Com base nesta definição, não existe nenhum teste isolado que possa prever completamente como as LC irão afectar o olho e são necessários vários testes para criar uma "imagem" da "biocompatibilidade" do material da lente, das

3 Tabela 2 Associação dos sinais e sintomas com CC em utilizadores de LC saudáveis que não usam soluções de manutenção para lentes Sinal ou sintoma Sem associação ou correlação* Associação ou correlação com significado estatístico SINAIS Infiltrados corneais Chalmers Lakkis 2005 (RGP) 91 Szczotka-Flynn 2010 (SiH) 92 Szczotka-Flynn 2007 (recolhido) 109 Neovascularização do limbo-corneal Aakre 2004 (SiH) 20 Chalmers 2005 (SiH) 28 Fonn 1995 (RGP&SCL) 93 Kuo 2008 (SiH) 94 Microcistos epiteliais Kuo 2008 (SiH) 94 Edema corneal Kuo 2008 (SiH) 94 Efron Fisher Blefarite Kuo 2008 (SiH) 94 MGD Arita Kuo 2008 (SiH) 94 Hiperemia bulbar e do limbo-corneal Chalmers 2005 (SiH) 28 Doughty 2005 (SiH) 33 Fahmy Fletcher Fonn 1995 (RGP&SCL) 93 Kuo 2008 (SiH) 94 Young 1992 (RGP) 110 Schnider 1996 (RGP) 111 Michaud 2009 (SiH) 97 Paugh Hiperemia palpebral Du Toit Alterações tarsais Fonn 1995 (RGP&SCL) 93 Coloração conjuntival Fahmy Kuo 2008 (SiH) 94 Morgan 2009 (SiH) 49 Infeção Lakkis 2005 (RGP) 91 Depósitos nas lentes Fahmy Maldonado-Codina SINTOMAS Conforto Bickel 1997 (RGP) 24 Brennan 2007 (SiH) 26 Du Toit Fahmy Fisher Fletcher Li Lipson Maldonado-Codina 2005 (RGP&SCL) 103 Orsborn Paugh Walker 2007 (dependente das lentes) 112 Truong 2008 (SiH); (proporção da CC inferior, CC apenas espessura central) 113 Stahl van der Worp 2009 (RGP) 106 Secura/olho seco Chalmers 2005(SiH) 28 Fahmy Pult Pult Du Toit 2001 (tipo, não proporção da CC) 101 Lundgrin 2008 (proporção da CC, não tipo ou espessura) 116 Truong 2008 (SiH apenas CC inferior) 113 Visão desfocada Du Toit Fahmy NEGRITO = publicado na literatura científica MGD = disfunção das glândulas de Meibomius; RGP = rígidas permeáveis aos gases; SCL = lentes de contato macias; SiH = silicone hidrogel *Lentes de contato do estudo indicadas entre parenteses se RGP ou SiH. Todos os outros estudos testaram LC macias não de SiH. Outros resultados pertinentes também indicados entre parenteses soluções para lentes e dos respectivos conservantes. 18,19 Mais de 87% dos participantes concordou que é necessária mais do que uma medida para avaliar a biocompatibilidade (Figura 2). Figura 2: Número de medidas de biocompatibilidade escolhidas pelos respondedores Percentagem de respondedores 20 % 18,6 % 18 % 16 % 15,6 % 14 % 13,8 % 12 % 11,9 % 11,1 % 10 % 9,8 % 8 % 8,3 % 6,9 % 6 % 4,1 %* 4 % 2 % 0 % Todo (8) Número de escolhas selecionadas *Embora 4,9% tenha escolhido não compreende o que significa biocompatibilidade, 0,8% escolheu também uma das opções Quando as medidas de biocompatibilidade são avaliadas isoladamente ou medirem apenas um aspecto da biocompatibilidade, todas as lentes de contacto actualmente no mercado, soluções para lentes (e respectivos conservantes) e combinações de lentes/solução mostram bons níveis de biocompatibilidade se se utilizam de forma adequada Contudo, são prevalentes exemplos da necessidade de mais do que uma medida para avaliar a biocompatibilidade na literatura, em que um produto mostrou uma biocompatibilidade melhorada conforme a definição acima com base na medida estudada 33,40,64,65 mas se descobriu posteriormente que estava associado a fracos resultados. 66,67 Um exemplo é a humectabilidade, uma medida em que acreditam mais de 60% dos participantes e que é suportada pela definição como sendo um indicador de biocompatibilidade, que se demonstrou ser superior com certas soluções para lentes 64 ; contudo, também se demonstrou que as soluções únicas com maior humectabilidade estão associadas a níveis mais elevados de ICs, como a queratite infiltrativa Com base na definição de biocompatibilidade, tendo em conta que nenhuma medida isoladamente pode avaliar exactamente a biocompatibilidade, de acordo com os participantes, todas as medidas detalhadas na Figura 1 são medidas adequadas, excepto PATH e coloração da córnea que dependerão do contexto. A adequação de coloração da córnea como uma medida de biocompatibilidade A ausência ou presença de coloração da córnea pode ou não ser um sinal de biocompatibilidade, pois é observada numa elevada proporção em não utilizadores de LC saudáveis (até 80%) e utilizadores de LC saudáveis e com sucesso. 20,79-81 Além disso, a frequência com que coloração da córnea é observada é muitas vezes ditada pela frequência com que o profissional dos cuidados da visão efetua o teste (os que acreditam que coloração da córnea só é

4 Tabela 3 Associação de sinais e sintomas com PATH em utilizadores de LC saudáveis que usam soluções de manutenção para lentes Sinal ou sintoma Sem associação ou correlação* Associação ou correlação com significado estatístico SINAIS Infiltrados corneais Carnt 2007 (ARVO) 116 Carnt Willcox Zigler Carnt Mediadores inflamatórios Merchea Neovascularização corneal Zigler Edema corneal Zigler Hiperemia bulbar e do limbo-corneal Duench Dumbleton Lipener Maldinado-Codina Diec Michaud Zigler Hiperemia da pálpebra superior Michaud Hiperemia/resposta palpebral Michaud Young Alterações tarsais Zigler Young Coloração conjuntival Maldinado-Codina 2004 (FL) 120 Zigler 2007 (LG) 118 Young 2010 (corante NR) 135 Young 2009 (significativo Grado 3) 122 Infeção Sweeney Depósitos/limpeza de lentes Maldinado-Codina Michaud Zigler Young Diec Humectabilidade Maldinado-Codina Young SINTOMAS Sintomas (gerais) Dumbleton Garofalo Jones Keir Lipener Martin Paugh Pritchard Riley Situ Willcox Conforto Cho Dumbleton Jones Lipener Martin Santodomingo-Rubido Situ Sorbara Tilia Townsend Varikooty Secura/olho seco Dumbleton Lipener Martin Riley Situ Santodomingo-Rubido Varikooty CWT Lebow 2006 Townsend Visão desfocada Lipener NEGRITO = publicado na literatura científica ARVO = Association for Research in Vision and Ophthalmology; CWT = tempo de uso contínuo; FL = fluoresceína; LG = lissamina verde B; NR = não reportado * Outros resultados pertinentes também indicados entre parenteses observada em situações patológicas não realizam o teste frequentemente.) 82 Isto pode causar a interpretação incorreta no sentido em que, se coloração da córnea está presente, devem estar presentes danos epiteliais mesmo que tudo o resto indique o contrário. Por outra parte, o grau de coloração varia significativamente de pessoa para pessoa e de dia para dia no mesmo doente. 74 É interessante, que mesmo em populações com distúrbios comuns, como a diabetes 83 e ceratocone, que frequentemente têm olho seco e coloração da córnea (total e > Grau 3), 89 respetivamente, não foi encontrada qualquer correlação entre a coloração corneal e os resultados de qualidade de vida relativos ao conforto ou à visão Como mostra a Tabela 2, a maioria da literatura não admite a coloração da córnea em si como uma medida de biocompatibilidade, conforme acreditam 51% dos participantes no inquérito, pois frequentemente a coloração da córnea não está correlacionada com outros sinais 10,20,28,30,33,35,36,49, ou sintomas 24,26,28,35,36,43,96,98, que são verdadeiras medidas de biocompatibilidade. Entre os estudos que mostraram uma associação entre coloração da córnea e sinais ou sintomas, apenas a coloração entre as 3/9 horas e a vermelhidão conjuntival 110,111 parecem mostrar alguma coerência, o que se pode dever à etiologia da coloração da córnea em vez da própria coloração em si. O estudo de Szczotka-Flynn e colegas 109, é usado para confirmar que a coloração da córnea é uma previsão ICs, o qual foi desestimado já que, num estudo recente e mais rigoroso (LASH), demonstrou que não existe qualquer associação. 92 Existe outro estudo que implica a uma associação entre coloração da córnea e queratite infeciosa, mas não foi reportada qualquer corroboração estatística. 115 Outros estudos mostraram resultados incoerentes sobre se a extensão, profundidade ou tipo, ou a localização de coloração da córnea estão associados a sintomas, o que torna estas descobertas discutíveis. PATH é uma medida de biocompatibilidade de LC e soluções para lentes? Conforme indicado em detalhe na Tabela 3, PATH não é uma medida de biocompatibilidade. 1,34,44,46,47,53,57,60, Em toda a literatura, só alguns estudos encontraram uma associação entre PATH e sinais, sintomas e/ou "medidas de toxicidade". 5,55, Contudo, alguns grupos que realizaram estes estudos publicaram estudos semelhantes que não mostravam qualquer associação (global ou em graus clinicamente significativos), 56,122 ou realizaram uma re-análise dos dados que mostrou que PATH não é um factor de causa de complicações de LC (por exemplo, ICs). 116,117 Embora a grande maioria dos estudos não tenha reportado qualquer associação significativa entre PATH e outras medidas clínicas, 34,44,46,47,53,57,60, alguns estudos encontraram uma associação de PATH com alguns sinais O único estudo publicado

5 na literatura cientifica, que informava de uma associação entre PATH e a alteração ocular encontrou uma correlação inversa fraca entre PATH (mas não a coloração conjuntival com verde lissamina) e os limiares químicos conjuntivais. 116 Pelo contrário, não se registou qualquer correlação para os limiares químicos na córnea ou os limiares pneumáticos, mecânicos ou tácteis na córnea e conjuntivais e PATH ou coloração conjuntival. Só um estudo demonstrou uma associação estatisticamente significativa de PATH com conforto reduzido ou secura, 55 embora vários estudos tenham implicado o mesmo sem suporte estatístico para essa afirmação. 3, Nesses estudos, grupos que usam uma solução única com níveis médios mais baixos de PATH mostraram níveis favoráveis de algumas medidas de conforto, ou sintomas, do que os que usam uma solução única com níveis de PATH mais elevados; embora não se tenha registado nenhuma correlação entre níveis e conforto não tenham sido reportados. 3, A falta de associação entre o conforto e PATH não é surpreendente mesmo que coloração da córnea seja grave, 29 não prevê conforto e quando as queixas maiores (final do dia) 144 é geralmente quando PATH está ausente. Embora 60,6% dos participantes acredite que a integridade das células da córnea é uma medida de biocompatibilidade, os estudos demonstram que PATH não é indicativa de citotoxicidade 142 nem de danos na superfície da córnea avaliados por microscopia electrónica 21, e os dados de citotoxicidade in vitro correlacionam-se melhor com os sintomas irritantes do que PATH. 146 Outros estudos que analisam a PATH usam métodos inapropriados para medir o fenómeno. A investigação de um grupo utilizando fluorofotometria sugere que a solução única associada a elevados níveis de PATH às 2 horas causa uma maior difusão do corante de fluoresceína na córnea quando existem níveis mais elevados de PATH Contudo, esta metodologia é problemática, já que a investigação demonstrou que não é possível obter medidas precisas da permeabilidade corneal com este método em olhos que apresentam coloração da córnea maior que grau 1 (coloração ponteada 5) em algumas regiões devido a efeitos confusos nas medições fluorométricas. 150 Um investigador encontrou um alto nível de descamação celular em olhos que usam solução única (demonstrando PATH) versus aos que usam um sistema de peróxido 151, mas não se conhece ainda o seu significado e importância já que se trata de um preliminar com apenas 5 sujeitos e ainda não repetível por outros. Além disso, se PATH é uma medida de biocompatibilidade, as soluções que apresentam níveis baixos de PATH às 2 e 4 horas, deviam apresentar taxas mais baixas de inflamação/ infiltrados corneais, menor toxicidade celular e maior integridade das células da córnea, conforme reportado por 39,9%, 45,8% e 60,6% dos participantes, respectivamente. Não obstante, a solução única com baixos níveis às 2 horas foram associadas a ICs e em todos os estudos, excepto um, 152 demonstraram uma maior capacidade de ter um impacto negativo na fisiologia epitelial normal 153,154 e causar níveis mais elevados de toxicidade celular em comparação com a solução única com níveis mais elevados entre a 1 e 4 horas , Além disso, a solução única que mostra níveis mais elevados de PATH entre a 1 e 4 horas apresenta uma toxicidade celular baixa ou ausente, 23,25, , ,164 em quase todos os estudos, 151,165,166, salvo algum em que utilizaram pontos no tempo irrelevantes para a utilização real. Ainda, quando se avalia a coloração corneal assintomática real (sem um ponto de tempo especifico após a inserção da lente) em utilizadores de LC com sucesso, não houve uma associação entre a extensão da coloração, independentemente do grau, da solução única 81,167 ou do desinfetante/conservante na solução de manutenção. 167 As descobertas foram similares quando se avaliou a coloração da córnea após 6 a 8 horas de utilização das lentes. 38 Isto sugere que a medição da fluorescência da córnea com fluoresceína às 2 horas em utilizadores de solução única pode dar um sinal errado ao profissional dos cuidados da visão, que pode ser mal interpretado como coloração da córnea. Uma nota sobre as limitações Como este estudo foi baseado na Web e em revistas especializadas em optometria de todo o mundo, aqueles que não lêem estas revistas específicas, ou revistas especializadas em geral, podem não ter sido abrangidos. Se tivessem sido abrangidos os profissionais de cuidados da visão que predominantemente leem a literatura científica, os resultados do inquérito poderiam ser diferentes. Por outro lado, os autores fizeram o melhor esforço para garantir que os participantes podiam responder às questões com base nas suas crenças, em vez de serem com base nos autores, e a dar várias opções e questões abertas; contudo, alguns participantes podem não ter entendido o que se pretendia dizer com "fluorescência da córnea associada a soluções de manutenção" e provavelmente o número é baixo. Finalmente, uma elevada proporção de participantes escolheu a humidificação e a permeabilidade ao oxigénio, o que pode ser artificialmente elevado, pois estas foram as primeiras duas de 9 respostas possíveis (sendo que a 9 a era não tenho a certeza ). Conclusão Com base nos resultados do inquérito, uma proporção substancial dos profissionais de cuidados da visão acredita que a coloração assintomática da córnea e PATH são medidas de biocompatibilidade. Estas crenças não são suportadas pelo grande corpo de literatura científica rigorosa e, assim, devem-se provavelmente ao marketing do sector. Embora ninguém afirme que coloração da córnea é "boa" em si, é essencial saber se está presente e o que significa no contexto do estado geral do doente. Para um profissional de saúde responsável, é essencial basear as decisões clínicas em medicina baseada em provas sólidas. Referências Lista de referências disponível no editor clínico (william.harvey@rbi.co.uk) Paul Karpecki trabalha para o Koffler Vision Group, Eagle Creek Medical Plaza, Kentucky, EUA. O apoio editorial e científico para o inquérito e análise da literatura científica foi dado pela BioScience Communications, Nova Iorque, EUA

Factores de risco de acontecimentos inflamatórios não infecciosos da córnea

Factores de risco de acontecimentos inflamatórios não infecciosos da córnea Factores de risco de acontecimentos inflamatórios não infecciosos da córnea Na parte 2 de uma série de 3 partes, o Dr. Paul Karpecki analisa a concordância e as discrepâncias entre as convicções dos profissionais

Leia mais

SABER MAIS SOBRE ASTIGMATISMO

SABER MAIS SOBRE ASTIGMATISMO SABER MAIS SOBRE ASTIGMATISMO FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 ASTIGMATISMO O que é o astigmatismo? É uma alteração

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

SABER MAIS SOBRE HIGIENE E TRATAMENTO DAS PÁLPEBRAS

SABER MAIS SOBRE HIGIENE E TRATAMENTO DAS PÁLPEBRAS SABER MAIS SOBRE HIGIENE E TRATAMENTO DAS PÁLPEBRAS FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 HIGIENE E TRATAMENTO DAS

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO Tirocular, colírio, solução Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento Conserve este Folheto Informativo. Pode ter necessidade de o reler. Caso tenha dúvidas, consulte

Leia mais

SABER MAIS SOBRE OLHO SECO

SABER MAIS SOBRE OLHO SECO SABER MAIS SOBRE OLHO SECO FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 OLHO SECO O que é o olho seco? O olho seco é uma

Leia mais

INQUÉRITO REALIZADO A DOCENTES E INVESTIGADORES LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo

INQUÉRITO REALIZADO A DOCENTES E INVESTIGADORES LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo INQUÉRITO REALIZADO A DOCENTES E INVESTIGADORES LABORATÓRIO DE CÁLCULO 2010 Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. METODOLOGIA... 3 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS...

Leia mais

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1 ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1. Introdução A compreensão do comportamento humano tanto a

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR APROVADO EM Vidisic monodose, 2mg/g, Gel oftálmico Carbómero 980NF Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. Este medicamento

Leia mais

Óculos poderão detectar glaucoma antes do surgimento dos sintomas

Óculos poderão detectar glaucoma antes do surgimento dos sintomas Pesquisadores da Universidade Duke e da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e da National Chiao Tung, na China, desenvolveram uma tecnologia inédita de realidade virtual capaz de realizar o

Leia mais

resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2).

resposta papular anormal para uma única ou 3 exposições consecutivas às radiação de UVB acima da DEM (90 mj/cm2) (Fig. 2). Luz ultravioleta é um fator ambiental que agrava lesões faciais de dermatite atópica do adulto. H. Deguchi, N. Umemoto, H. Sugiura, K. Danno e M. Uehara Dermatology Online Journal 4(1): 10 Traduzido para

Leia mais

em outros instrumentos (CORDERY e SEVASTOS, 1993; SCHMITT e STULTS, 1985).

em outros instrumentos (CORDERY e SEVASTOS, 1993; SCHMITT e STULTS, 1985). 5 Conclusão Esta dissertação representa a primeira avaliação das propriedades psicométricas da tradução, realizada no âmbito deste trabalho, para o português do PSWQ em brasileiros. Os resultados obtidos

Leia mais

NEO FRESH. (carmelose sódica)

NEO FRESH. (carmelose sódica) NEO FRESH (carmelose sódica) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Solução Gotas 5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEO FRESH carmelose sódica APRESENTAÇÃO Solução Gotas Embalagem contendo

Leia mais

LACRIFILM (carmelose sódica)

LACRIFILM (carmelose sódica) LACRIFILM (carmelose sódica) União Química Farmacêutica Nacional S.A. solução oftálmica 5 mg/ml Lacrifilm carmelose sódica Solução oftálmica estéril FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Solução oftálmica

Leia mais

Disciplina de Oftalmologia

Disciplina de Oftalmologia Disciplina de Oftalmologia Estéticas Alternativa para o uso de óculos na correção de miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia. Maioria dos usuários são míopes Evita restrição do campo visual, grande

Leia mais

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS GDH GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação

Leia mais

MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE TRANSMISSÃO: DIAGNOSTICAR COM CONTROLO DE QUALIDADE

MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE TRANSMISSÃO: DIAGNOSTICAR COM CONTROLO DE QUALIDADE XIII Congresso Técnico de Anatomia Patológica 26 de Maio de 2012 Figueira da Foz MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE TRANSMISSÃO: DIAGNOSTICAR COM CONTROLO DE QUALIDADE Ana Silva; Samuel Aparício Introdução Microscopia

Leia mais

SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS

SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA FRESH TEARS ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 0,5% BULA PARA O PACIENTE Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas

Leia mais

nº 4 Dezembro 2009 A VINHA E O VINHO CONJUNTURA MUNDIAL

nº 4 Dezembro 2009 A VINHA E O VINHO CONJUNTURA MUNDIAL nº 4 Dezembro 2009 A VINHA E O VINHO CONJUNTURA MUNDIAL 2005 A 2008 A VINHA E O VINHO CONJUNTURA MUNDIAL Índice 1. INTRODUÇÃO 2 2. ÁREA DE VINHA 3 3. PRODUÇÃO 5 4. CONSUMO GLOBAL 8 5. CONSUMO PER CAPITA

Leia mais

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação

Leia mais

O PREDNIOCIL pomada oftálmica, possui na sua composição como única substância activa o Acetato de Prednisolona na concentração de 5 mg/g.

O PREDNIOCIL pomada oftálmica, possui na sua composição como única substância activa o Acetato de Prednisolona na concentração de 5 mg/g. PROJECTO DE FOLHETO INFORMATIVO PREDNIOCIL ACETATO DE PREDNISOLONA POMADA OFTÁLMICA Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

Leia mais

Atrabeculoplastia laser é uma forma terapêutica. A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up. Introdução

Atrabeculoplastia laser é uma forma terapêutica. A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up. Introdução Oftalmologia - Vol. 33: pp. 63-67 A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up Tiago Silva, José Dias, José Fernandes, Arabela Coelho, A. Castanheira Dinis Instituto de Oftalmologia

Leia mais

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016)

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Relatório da Health Quality & Safety Commission New Zealand Sumário executivo Introdução: A atenção dedicada recentemente

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA INSTRUÇÕES DE USO OPTIVE ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril NOVA FÓRMULA DUPLA AÇÃO: Maior hidratação e lubrificação da superfície ocular Lubrificante Ocular Solução Oftálmica

Leia mais

LACRILAX. (carmelose sódica)

LACRILAX. (carmelose sódica) LACRILAX (carmelose sódica) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Solução Gotas 5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LACRILAX carmelose sódica APRESENTAÇÕES Solução Gotas. Embalagens contendo

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA FRESH TEARS ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 0,5% BULA PARA O PACIENTE Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO, colírio, solução Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento Conserve este Folheto Informativo. Pode ter necessidade de o reler. Caso ainda tenha dúvidas, consulte o

Leia mais

PULPOPATIAS 30/08/2011

PULPOPATIAS 30/08/2011 Funções da polpa PULPOPATIAS Produtora Nutrição Sensorial Protetora Biologicamente, é a dentina que forma a maior parte do dente e mantém íntima relação com a polpa dental, da qual depende para sua formação

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial Resolução Prova Época Normal 15 de Junho de 2015 Duração: 2h30m (150 minutos)

Análise de Informação Económica e Empresarial Resolução Prova Época Normal 15 de Junho de 2015 Duração: 2h30m (150 minutos) Licenciaturas Economia/Finanças/Gestão º Ano Ano letivo de 204-205 Análise de Informação Económica e Empresarial Resolução Prova Época Normal 5 de Junho de 205 Duração: 2h0m (50 minutos) RESPONDA AOS GRUPOS

Leia mais

Dr. Rodrigo Salustiano - CRM-GO 9449 / RQE 4595

Dr. Rodrigo Salustiano - CRM-GO 9449 / RQE 4595 A lágrima que seus olhos produzem são necessárias para uma visão saudável e de qualidade. O olho seco ocorre quando os olhos não produz lágrima suficiente ou produz lágrima que não possui a composição

Leia mais

5 Comparações entre resultados teóricos e experimentais e previsões do modelo

5 Comparações entre resultados teóricos e experimentais e previsões do modelo 5 Comparações entre resultados teóricos e experimentais e previsões do modelo Neste capítulo, são comparados, numa mesma figura, resultados obtidos por intermédio do modelo e resultados experimentais.

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

ECOFILM. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PACIENTE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA

ECOFILM. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PACIENTE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA ECOFILM LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PACIENTE COLÍRIO ECOFILM carmelose sódica 0,5% Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução

Leia mais

Questionário sobre a importância da informação financeira e da auditoria externa para as comissões de trabalhadores do sector bancário português

Questionário sobre a importância da informação financeira e da auditoria externa para as comissões de trabalhadores do sector bancário português Questionário sobre a importância da informação financeira e da auditoria externa para as comissões de trabalhadores do sector bancário português Este inquérito está a ser desenvolvido no âmbito da preparação

Leia mais

pupila Íris ESCLERA CORPO CILIAR COROIDE ÍRIS HUMOR VÍTREO LENTE RETINA CÓRNEA NERVO ÓPTICO

pupila Íris ESCLERA CORPO CILIAR COROIDE ÍRIS HUMOR VÍTREO LENTE RETINA CÓRNEA NERVO ÓPTICO ANÁTOMO-FISIOLOGIA Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan - VCI/FMVZ/USP REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO OLHO BULBO DO OLHO TÚNICAS ou CAMADAS Pupila Íris Fibrosa (externa) córnea e esclera Vascular (média) úvea ou

Leia mais

ECOFILM LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5 mg/ml

ECOFILM LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5 mg/ml ECOFILM LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA. Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 5 mg/ml COLÍRIO ECOFILM carmelose sódica 0,5% Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE EM CARDIOLOGIA DE INTERVENÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO AJUSTAMENTO PELO RISCO NA ANÁLISE DE RESULTADOS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE EM CARDIOLOGIA DE INTERVENÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO AJUSTAMENTO PELO RISCO NA ANÁLISE DE RESULTADOS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE EM CARDIOLOGIA DE INTERVENÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO AJUSTAMENTO PELO RISCO NA ANÁLISE DE RESULTADOS Paulo Sousa, António Sousa Uva; Fausto Pinto, em nome dos Investigadores do Registo

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Tilavist 20 mg/ml colírio, solução Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler.

Leia mais

Estatística Computacional (Licenciatura em Matemática) Duração: 2h Frequência NOME:

Estatística Computacional (Licenciatura em Matemática) Duração: 2h Frequência NOME: DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Estatística Computacional (Licenciatura em Matemática) Duração: 2h Frequência 24-05-2011 NOME: Observação: A resolução completa das perguntas inclui

Leia mais

Peso (mg) Número de cigarros [760,780[ 3 [780,800[ 7 [800,820[ 19 [820,840[ 25 [840,860[ 17 [860,880[ 12 [880,900[ 8

Peso (mg) Número de cigarros [760,780[ 3 [780,800[ 7 [800,820[ 19 [820,840[ 25 [840,860[ 17 [860,880[ 12 [880,900[ 8 Escola Superior de Tecnologia de Viseu Tratamento Estatístico de Dados 2008/2009 Ficha Revisões 1. A Tabaqueira SA faz um apertado controlo da qualidade dos cigarros que produz; o peso é uma das características

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada mililitro contém 0,345 mg de fumarato de cetotifeno, correspondente a 0,25 mg de cetotifeno.

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada mililitro contém 0,345 mg de fumarato de cetotifeno, correspondente a 0,25 mg de cetotifeno. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO ZADITEN 0,25 mg/ml, colírio, solução 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada mililitro contém 0,345 mg de fumarato de cetotifeno,

Leia mais

COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR

COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR

Leia mais

Introdução a patologia

Introdução a patologia Introdução a patologia SAÚDE Organização Mundial da Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. A percepção de saúde varia muito entre as

Leia mais

Imunologia Aplicada. Sorologia

Imunologia Aplicada. Sorologia Imunologia Aplicada Sorologia Importância da pesquisa de Anticorpos no diagnóstico individual 1. Elucidar processos patológicos 2. Diferenciar a fase da doença 3. Diagnosticar doença congênita 4. Selecionar

Leia mais

Reunião Bibliográfica

Reunião Bibliográfica Reunião Bibliográfica Nuno Pereira da Silva - 17 Janeiro de 2018 Diretor de Serviço: Prof. Doutor Filipe Caseiro Alves Objetivos Determinar, num estudo multicêntrico alargado, a interreader reliablity

Leia mais

FRESH TEARS LIQUIGEL

FRESH TEARS LIQUIGEL FRESH TEARS LIQUIGEL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 1% BULA PARA O PACIENTE Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA FRESH TEARS ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 0,5% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução

Leia mais

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde 1 saúde Investigação descritiva da experiência da doença e percepção da saúde e da doença serviços de saúde Avaliação dos serviços de saúde em relação à sua adequação, eficácia e custo 2 1 saúde serviços

Leia mais

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida?

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 4/10/2012 O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 1. Introdução O movimento global de mercadorias registado nos portos portugueses cresceu 24% entre 1999

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIAVETERINÁRIA

INTRODUÇÃO À PATOLOGIAVETERINÁRIA INTRODUÇÃO À PATOLOGIAVETERINÁRIA Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa

Leia mais

Métodos de medição psicofísica

Métodos de medição psicofísica Métodos de medição psicofísica Percepção I Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2013 / 14 Outline 1 Observador real X ideal 2 Técnicas de determinação do limiar Método dos limites ascendentes

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

Norma Portuguesa. Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho Requisitos NP

Norma Portuguesa. Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho Requisitos NP Norma Portuguesa NP 4397 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho Requisitos Systèmes de gestion de la sécurité et santé du travail Exigences Occupational health and safety management systems

Leia mais

Metodologia de Investigação Educacional

Metodologia de Investigação Educacional Metodologia de Investigação Educacional Estilos de Investigação Isabel Chagas, DEFCUL Estilos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudo de Caso História de

Leia mais

Curso Técnico em Zootecnia

Curso Técnico em Zootecnia Curso Técnico em Zootecnia Aula: 01/01 SUB TEMA: INTRODUÇÃO À Professor: Vitor Hugo SUB TEMA: HISTÓRIA DA HÁ MUITO TEMPO MAIS DE 5 MIL ANOS PROCURAM-SE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM O OBJETIVO DE CURAR AS MAIS

Leia mais

Celebrar com confiança Estudo de Natal Retail & Consumer Products

Celebrar com confiança Estudo de Natal Retail & Consumer Products Celebrar com confiança Estudo de Natal 2017 Retail & Consumer Products Estado atual da economia Como classifica o atual estado da economia? Os europeus sentem-se globalmente mais confiantes relativamente

Leia mais

VISION IN EVOLUTION A

VISION IN EVOLUTION A VISION IN EVOLUTION A A Lente de Contato para Ceratocone e Córnea irregular mais utilizada no mundo. A MEDIPHACOS, dentro de sua filosofia de ética, pioneirismo e vanguarda, disponibiliza exclusivamente

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LACRIL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril álcool polivinílico 1,4% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO Solução

Leia mais

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique

Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Nota de Política 36401 Março 2018 Mariapia Mendola, Luigi Minale, Ines Raimundo Expectativas Subjectivas e Escolhas Ocupacionais de Estudantes Universitários em Moçambique Em suma A transição da educação

Leia mais

Azyter contém azitromicina, um antibiótico pertencente à classe dos macrólidos.

Azyter contém azitromicina, um antibiótico pertencente à classe dos macrólidos. Folheto informativo: Informação para o utilizador Azyter 15 mg/g colírio, solução em recipiente unidose Azitromicina di-hidratada Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento,

Leia mais

Colírio, solução. Solução oleosa, amarelo claro com aspeto límpido e cheiro característico.

Colírio, solução. Solução oleosa, amarelo claro com aspeto límpido e cheiro característico. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Diomicete 10 mg/ml colírio, solução 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Um ml de solução contém 10 mg de clotrimazol. Excipientes com

Leia mais

Sumário MIOPIA LENTES DE CONTATO DESCARTÁVEIS

Sumário MIOPIA LENTES DE CONTATO DESCARTÁVEIS Sumário MIOPIA LENTES DE CONTATO DESCARTÁVEIS Método de coleta de evidências:... 4 Dúvida Clínca:... 5 Grau de recomendação e força de evidência:... 5 Objetivo:... 6 Conflito de interesse:... 6 INTRODUÇÃO...

Leia mais

Avaliação do potencial de irritação ocular Realizado pela Invitrocell

Avaliação do potencial de irritação ocular Realizado pela Invitrocell Avaliação do potencial de irritação ocular Realizado pela Invitrocell Este teste visa avaliar o potencial de irritação ocular de uma determinada substância ou produto. Trata-se de um teste in vitro, ou

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Matemática Curso Engenharia do Ambiente 2º Semestre 1º Folha Nº 7: Testes Não Paramétricos Probabilidades e Estatística 1. A temperatura do rio Verde a montante (A) e a jusante (B), são medidas

Leia mais

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Serviço de Radioterapia Directora de Serviço: Dra. Gabriela Pinto ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico Rita da Costa Lago / Darlene Rodrigues / Joana Pinheiro / Lurdes

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

V. Resultados 2012 FIGURA 3- DISTRIBUIÇÃO DA AMOSTRA SEGUNDO O TIPO DE EXTRAÇÃO

V. Resultados 2012 FIGURA 3- DISTRIBUIÇÃO DA AMOSTRA SEGUNDO O TIPO DE EXTRAÇÃO De acordo com o tipo de extração, das 2380 extrações avaliadas, 98,45% foram extrações simples e os restantes 1,55% foram extrações complicadas. A distribuição segundo o tipo de extração encontra-se ilustrada

Leia mais

Ótima cobertura e lubrificação do globo ocular com apenas uma gota

Ótima cobertura e lubrificação do globo ocular com apenas uma gota Ótima cobertura e lubrificação do globo ocular com apenas uma gota LINHA OFTÁLMICA A LINHA OFTÁLMICA da Labyes se destaca por: Distribuição homogênea e maior tempo de permanência dos princípios ativos.

Leia mais

2. A evolução e o consumo de serviços de comunicações electrónicas perspectiva integrada

2. A evolução e o consumo de serviços de comunicações electrónicas perspectiva integrada 010 2. A evolução e o consumo de serviços de comunicações perspectiva integrada Nos capítulos seguintes apresentar-se-á a situação dos serviços de comunicações em 2006. A estrutura do relatório baseia-se

Leia mais

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham Henrique Andrade Maria João Alcoforado Sandra Oliveira Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa Tarefa II - Percepção das condições atmosféricas e do conforto bioclimático nos espaços públicos

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 14 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Demyrin 2 mg/g pomada oftálmica 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama (g) de pomada contém:

Leia mais

Anexo IV. Conclusões científicas

Anexo IV. Conclusões científicas Anexo IV Conclusões científicas 1 Conclusões científicas Foram relatados quatro casos de lesão hepática grave que conduziram a transplantes hepáticos desde a autorização de introdução no mercado do Esmya.

Leia mais

Reunião bibliográfica

Reunião bibliográfica Reunião bibliográfica António Pedro Pissarra Standard-, reduced-, and no- Dose Thin-section radiologic examinations: Comparison of Capability for Nodule Detection and Nodule Type Assessment in Patients

Leia mais

LACRILAX. (carmelose sódica)

LACRILAX. (carmelose sódica) LACRILAX (carmelose sódica) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Solução Gotas 5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LACRILAX carmelose sódica APRESENTAÇÕES Solução Gotas. Embalagens contendo

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

MODELO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE FAILURE INFORMA D&B

MODELO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE FAILURE INFORMA D&B MODELO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE FAILURE INFORMA D&B BROCHURA TÉCNICA WORLDWIDE NETWORK INTRODUÇÃO O Failure Score da Informa D&B consiste na pontuação gerada por um modelo desenvolvido pela Informa D&B

Leia mais

0,4 mililitros contêm 0,138 mg de fumarato de cetotifeno, correspondente a 0,1 mg de cetotifeno.

0,4 mililitros contêm 0,138 mg de fumarato de cetotifeno, correspondente a 0,1 mg de cetotifeno. 1. NOME DO MEDICAMENTO ZADITEN 0,25 mg/ml, colírio, solução em recipiente unidose 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA 0,4 mililitros contêm 0,138 mg de fumarato de cetotifeno, correspondente a 0,1

Leia mais

A intensidade de imunocoloração predominante nesta fase mostrou-se. moderada e de forma homogênea nas células epiteliais alveolares e ductais que

A intensidade de imunocoloração predominante nesta fase mostrou-se. moderada e de forma homogênea nas células epiteliais alveolares e ductais que 4. Resultados 4.1 Localização da cadeia βa Ativina/Inibina 4.1.1 Não gestantes A intensidade de imunocoloração predominante nesta fase mostrou-se moderada e de forma homogênea nas células epiteliais alveolares

Leia mais

Mario de Andrade Lira Junior

Mario de Andrade Lira Junior Mario de Andrade Lira Junior www.lira.pro.br 1 Apenas uma breve apresentação Para não dizerem que nunca viram Um conjunto de técnicas de análise que usa diversas variáveis dependentes simultaneamente Mais

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR DICLOABAK 1 mg/ml colírio, solução Diclofenac sódico APROVADO EM Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. - Conserve este folheto.

Leia mais

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho 1 Desenho da investigação 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho Definição: Plano e estrutura do trabalho de investigação; Conjunto de directivas associadas ao tipo de estudo escolhido Objectivos:

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Distribuição Conjunta Suponha que se queira analisar o comportamento conjunto das variáveis X = Grau de Instrução e Y = Região de

Leia mais

VIDISIC. BL Indústria Ótica Ltda. Gel líquido oftálmico. 2 mg/g

VIDISIC. BL Indústria Ótica Ltda. Gel líquido oftálmico. 2 mg/g VIDISIC BL Indústria Ótica Ltda Gel líquido oftálmico 2 mg/g VIDISIC Gel carbômer Lágrima artificial APRESENTAÇÕES Gel líquido oftálmico 2 mg/g: tubo de 10 g. VIA TÓPICA OCULAR USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada

Leia mais

CAPITULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CAPITULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CAPITULO IV APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Ao longo deste capítulo, serão apresentados os resultados obtidos bem como a sua discussão, após o tratamento estatístico das variáveis envolvidas no

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA REFRESH GEL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Gel Oftálmico Estéril ácido poliacrílico 0,3% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE APRESENTAÇÃO Gel Oftálmico Estéril Tubo contendo 10g de gel oftálmico estéril

Leia mais

PESQUISA CAUSAL: Experimentação

PESQUISA CAUSAL: Experimentação RAD 1404 Pesquisa de Marketing PESQUISA CAUSAL: Experimentação Cap. 7 Pesquisa de Marketing Naresh K. Malhotra Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho Qual o Conceito de Causalidade? Pesquisa Causal Quando a

Leia mais

D ISCUSSÃO C APÍTULO 7

D ISCUSSÃO C APÍTULO 7 229 Nunca a pesquisa cessa e todavia há um momento em que não cuidamos como se nada antes houvesse sido e é fim sem fim e é princípio ANTÓNIO RAMOS ROSA (1988). C APÍTULO 7 D ISCUSSÃO 230 ESTUDO AUXOLÓGICO

Leia mais

ECOFILM. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA

ECOFILM. Solução Oftálmica Estéril. carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA ECOFILM LATINOFARMA INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS LTDA Solução Oftálmica Estéril carmelose sódica 5,0 mg/ml BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE COLÍRIO ECOFILM carmelose sódica 0,5% Lubrificante Ocular APRESENTAÇÃO

Leia mais

VEJA O SEU MUNDO PERFEITO

VEJA O SEU MUNDO PERFEITO VEJA O SEU MUNDO PERFEITO Parceria comercial Exclusiva a todos os funcionários da Câmara Municipal de Sintra e Serviços Municipalizados - SMAS Horários Segunda a Sexta 10h00 às 13h00 15h00 às 20h00 Sábados

Leia mais

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos A compreensão do comportamento

Leia mais