pupila Íris ESCLERA CORPO CILIAR COROIDE ÍRIS HUMOR VÍTREO LENTE RETINA CÓRNEA NERVO ÓPTICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "pupila Íris ESCLERA CORPO CILIAR COROIDE ÍRIS HUMOR VÍTREO LENTE RETINA CÓRNEA NERVO ÓPTICO"

Transcrição

1 ANÁTOMO-FISIOLOGIA Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan - VCI/FMVZ/USP REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO OLHO BULBO DO OLHO TÚNICAS ou CAMADAS Pupila Íris Fibrosa (externa) córnea e esclera Vascular (média) úvea ou trato uveal Anterior íris e corpo ciliar Posterior coroide Nervosa (interna) retina REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO OLHO BULBO DO OLHO CORPO CILIAR ÍRIS CÓRNEA HA LENTE HUMOR VÍTREO ESCLERA COROIDE RETINA COMPARTIMENTOS Anterior câmaras anterior e posterior Câmara anterior córnea e íris Câmara posterior íris e cristalino pupila NERVO ÓPTICO Posterior câmara vítrea cristalino e retina 1

2 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO OLHO Retina Córnea MÚSCULOS EXTRAOCULARES Câmara posterior Câmara anterior Íris Lente ANEXOS OCULARES PÁLPEBRAS Cílios Pálpebras superior e inferior Terceira pálpebra Conjuntiva palpebral e bulbar Sistema lacrimal secretório e excretório (GELATT; GELATT, 2011) PÁLPEBRAS TERCEIRA PÁLPEBRA FUNÇÕES Efeitos sensoriais protetores dos cílios Barreira física trauma e evaporação da lágrima tecido glandular Bombeamento da lágrima drenagem Manutenção de película lacrimal uniforme Presença de glândulas formação da lágrima terceira pálpebra cartilagem (DYCE et al., 1990) 2

3 CONJUNTIVA SISTEMA NASOLACRIMAL conjuntiva palpebral córnea fórnice superior conjuntiva bulbar Pontos lacrimais Canalículos lacrimais Glândula lacrimal Ductos lacrimais Glândulas tarsais fórnice inferior terceira pálpebra Glândula superficial da TP Ducto nasolacrimal (SLATTER, 2013) Ponto nasal FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO (FLPC) Porção lipídica (externa ( externa) glândulas de Meibômio (tarsais) Porção aquosa (média ( média) glândulas lacrimal e superficial da TP Porção mucosa (interna ( interna) células caliciformes conjuntivais FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO (FLPC) CÓRNEA epitélio estratificado escamoso FUNÇÕES Superfície óptica lisa e uniforme refração Proteção à superfície ocular Nutrição e oxigenação da córnea estroma ceratócitos membrana de Descemet endotélio 3

4 CRISTALINO FUNDO DE OLHO 1. Cápsula anterior 2. Epitélio 3. Zona de mitoses 4. Zona de crescimento 5. Cápsula posterior 6. Córtex 7. Núcleo adulto 8. Núcleo embrionário 9. Núcleo fetal arteríolas vênulas (SLATTER, 1990) área tapetal disco óptico área não-tapetal RETINA 10. Membrana limitante interna 9. Fibras nervosas 8. Células ganglionares 7. Membrana plexiforme interna 6. Membrana nuclear interna 5. Membrana plexiforme externa 4. Membrana nuclear externa 3. Membrana limitante externa 2. Fotorreceptores (cones e bastonetes) 1. Epitélio pigmentado 1. Anamnese 2. Contenção Mecânica Química Sedação Anestesia geral Anestesia regional bloqueios Anestesia tópica colírios 3. Exame clínico criterioso e sequencial Visão testes: Obstáculos Resposta à ameaça Bolas de algodão Olho sadio ou menos afetado 4

5 RESPOSTA À AMEAÇA BOLAS DE ALGODÃO OBSTÁCULOS Avaliação neurológica Resposta à ameaça (II, VI, VII) Resposta pupilar à luz (retina, II, mesencéfalo, III) Reflexo palpebral (V, VII) Reflexo corneano (V, VI, VII) NERVO FUNÇÃO N. óptico (II) S Visão Resposta pupilar à luz N. oculomotor (III) M Movimentação do bulbo Contração pupilar (m. constritor da pupila PS ) Acomodação (m. ciliar PS ) Elevação da pálpebra superior (m. elevador palpebral superior) N. troclear (IV) M Movimentação do bulbo N. trigêmeo (V) M,S Sensibilidade corneana e palpebral/tp S Produção lacrimal (via sensorial aferente) N. abducente (VI) M Movimentação do bulbo / retração N. facial (VII) M,S Movimentação da pálpebra / m. orbicular Produção lacrimal PS (via eferente) 3. Exame clínico criterioso e sequencial Luz ambiente ou fonte de luz Sem magnificação (aumento) Região periocular Órbita Bulbo do olho alterações grosseiras 5

6 Alterações grosseiras 3. Exame clínico criterioso e sequencial Assimetrias Lacerações Edema Secreção Hiperemia Alopecia Desvios de eixo visual Descarga ressecamento nasal ou Fonte de luz Magnificação (aumento) Sequência Estruturas mais externas internas Estruturas sequência: 1) Pálpebras 2) Cílios 3) Terceira pálpebra 4) Conjuntiva 5) Esclera 6) Córnea 7) Câmara anterior 8) Íris 9) Pupila 10) Cristalino 11) Vítreo 12) Fundo midríase Teste da lágrima de Schirmer Produção lacrimal em mm/minuto porção aquosa da lágrima Tiras de papel filtro com 5,0 x 0,5 cm Tipos I e II TESTE DA LÁGRIMA DE SCHIRMER TESTE DE SCHIRMER CCS Suspeita - CCS Normal INTERPRETAÇÃO: 15 mm/min normal 14 a 10 mm/min suspeito 10 mm/min CCS Fonte de luz Luz ambiente Lanterna Transiluminador Lâmpada em fenda Oftalmoscópio 6

7 RESPOSTA PUPILAR À LUZ Magnificação (aumento) Lupa de pala 2 a 4 vezes Biomicroscópio com lâmpada em fenda 40 vezes DIRETA CONSENSUAL Tonometria medida da pressão intraocular em mmhg Aplanação 17 a 21 mmhg Rebote aplanação Oftalmoscopia (fundoscopia) exame do fundo do olho Midriático tropicamida Oftalmoscópios direto e indireto Teste da fluoresceína Corante hidrossolúvel Em forma de bastão ou colírio* Detecção de úlceras corneanas estroma corneano cor verde * Colírio contaminação por Pseudomonas! Testes auxiliares Citologia e histologia Cultura e antibiograma Ultrassonografia Eletrorretinografia 7

Órgão da visão (olho e acessórios)

Órgão da visão (olho e acessórios) Órgão da visão (olho e acessórios) Órgão da visão (olho e acessórios) Túnicas do Olho 1) Túnica fibrosa= córnea+esclera 2) Túnica vascular (úvea)= coróide+corpo ciliar +íris) 3) Túnica Neural = retina

Leia mais

- BASES BIOLÓGICAS PARA O CUIDADO I - Prof. Mateus Cruz Loss. Programa de Pós Graduação em Biologia Animal

- BASES BIOLÓGICAS PARA O CUIDADO I - Prof. Mateus Cruz Loss. Programa de Pós Graduação em Biologia Animal UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - BASES BIOLÓGICAS PARA O CUIDADO I - Prof. Mateus Cruz Loss Programa de Pós Graduação

Leia mais

Segunda-feira, 20 de março de 2017

Segunda-feira, 20 de março de 2017 Segunda-feira, 20 de março de 2017 07h30-08h00 08h00-09h00 Registro e recepção OLHO: UMA VISÃO EVOLUTIVA Anatomia: Osteologia do crânio e face - dr. Pedro Ronaldo Anatomia: Osteologia do crânio e face

Leia mais

OLHO PRÁTICA 01: CÓRNEA

OLHO PRÁTICA 01: CÓRNEA OLHO PRÁTICA 01: CÓRNEA LÂMINA: GLOBO OCULAR (HE) PROCEDIMENTO 1) Na objetiva 04 identificar, na córnea, o epitélio corneal, o estroma corneal e o endotélio corneal. 2) Na objetiva 10 identificar, na córnea,

Leia mais

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS. Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura Médico Veterinário

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS. Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura Médico Veterinário UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária I ÓRGÃOS DOS SENTIDOS Médico Veterinário

Leia mais

CIRURGIAS OFTÁLMICAS ENUCLEAÇÃO 10/8/2018 CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS

CIRURGIAS OFTÁLMICAS ENUCLEAÇÃO 10/8/2018 CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan Conhecimento anatomia, fisiologia e afecções nas diferentes espécies Fundamentos cirúrgicos básicos Materiais e equipamentos apropriados Anestesia

Leia mais

VISÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental.

VISÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental. SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Sunol Alvar A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental. 1 OLHOS Os olhos são órgãos complexos dos sentidos. Cada

Leia mais

Semiologia do Sistema Visual dos Animais Domésticos

Semiologia do Sistema Visual dos Animais Domésticos 14 Semiologia do Sistema Visual dos Animais Domésticos ALEXANDRE LIMA DE ANDRADE "NlJM GRÃO DE AREIA ENXERGAR O MUNDO E, NUMA FLOR SILVESTRE, TODO O CÉU." (Willian Blake) INTRODUÇÃO Em oftalmologia veterinária,

Leia mais

MAGNETISMO e ESPIRITISMO

MAGNETISMO e ESPIRITISMO Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO 3 2016 AULA 30 NOVO SITE SEMP INTEGRA INFORMAÇÕES DO MAGNETISMO *Todas palestras - Incluído

Leia mais

Apontamentos de Oftalmologia Veterinária

Apontamentos de Oftalmologia Veterinária 1 Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - Semiologia Médica I - Apontamentos de Oftalmologia Veterinária Estes apontamentos são um resumo de pontos revelantes em oftalmologia veterinária e devem

Leia mais

Anatomia & fisiologia. Parte externa do olho

Anatomia & fisiologia. Parte externa do olho Parte externa do olho cap. 01 Parte externa do olho Pálpebras As pálpebras (Figura 1) desempenham duas principais funções: Proteção do globo ocular; Secreção, distribuição e drenagem da lágrima. Dinâmica

Leia mais

OLHO INDICAÇÃO DE LEITURA VISÃO GERAL DO OLHO CAMADAS DO OLHO Túnica Corneoescleral Túnica Vascular ou Úvea

OLHO INDICAÇÃO DE LEITURA VISÃO GERAL DO OLHO CAMADAS DO OLHO Túnica Corneoescleral Túnica Vascular ou Úvea 1 OLHO INDICAÇÃO DE LEITURA 1) GARTNER, L. P. ; HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2007. Capítulo 22, páginas 517-532. 2) JUNQUEIRA, L. C. U. ; CARNEIRO, J. Histologia

Leia mais

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular.

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular. ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa Túnica Vascular Túnica Fibrosa ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa:

Leia mais

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A A U L A 8 O F T A L M O L O G I A PORTO, Celmo Celeno. Semiologia

Leia mais

Nervos Cranianos. Prof. Gerardo Cristino. Nervios Craneanos - Anatomía y clínica - Pauwels, Akesson, Stewart

Nervos Cranianos. Prof. Gerardo Cristino.  Nervios Craneanos - Anatomía y clínica - Pauwels, Akesson, Stewart Nervos Cranianos Prof. Gerardo Cristino www.gerardocristino.com.br Classificação das fibras dos Nervos Cranianos AFERENTES Fibras aferentes somáticas Dor, temperatura, tato, pressão, propriocepção Fibras

Leia mais

A GIC IRUR A C IC CLÍN

A GIC IRUR A C IC CLÍN SIC CLÍNICA CIRURGICA OFTALMOLOGIA OFTALMOLOGIA Autoria e colaboração Daniel Cruz Nogueira Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Oftalmologia pela

Leia mais

Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais):

Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais): Nervos Cranianos: Função: Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais): Axônios motores viscerais (eferentes viscerais gerais): Fibras

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1 9. A visão Estrutura do olho Numa visão frontal, a porção mais central do olho é a pupila, que pode regular a entrada da luz ao se contrair ou ao dilatar-se. A pupila nos parece preta, pois ela é um orifício

Leia mais

O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz.

O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz. O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz. Como ele faz? Células quimiorreceptoras do epitélio olfatório; As moléculas de odor são dissolvidas no

Leia mais

PREVENÇÃO OCULAR E TRATAMENTO CIRÚRGICO

PREVENÇÃO OCULAR E TRATAMENTO CIRÚRGICO PREVENÇÃO OCULAR E TRATAMENTO CIRÚRGICO Selma Regina Axcar Salotti Michela Cristina Gavioli Pinto Sergio Passerotti 1. INTRODUÇÃO A maior parte das incapacidades na hanseníase esta relacionada ao comprometimento

Leia mais

Audição. Profa. Dra. Eliane Comoli Departamento de Fisiologia da FMRP

Audição. Profa. Dra. Eliane Comoli Departamento de Fisiologia da FMRP Audição Profa. Dra. Eliane Comoli Departamento de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: AUDIÇÃO 1. O que é o som? Características da onda sonora: a. Comprimento da onda; b. Velocidade da onda e c.

Leia mais

OLHO SECO ou CERATOCONJUNTIVITE SECA CERATOCONJUNTIVITE SECA FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO VCI/FMVZ/USP FLPC. Córnea. lipídica. aquosa. mucosa.

OLHO SECO ou CERATOCONJUNTIVITE SECA CERATOCONJUNTIVITE SECA FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO VCI/FMVZ/USP FLPC. Córnea. lipídica. aquosa. mucosa. OLHO SECO ou Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan VCI/FMVZ/USP FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO Porção lipídica (externa) glândulas de Meibômio (tarsais) lipídica Porção aquosa (média)

Leia mais

Anatomia e Histologia do Limbo

Anatomia e Histologia do Limbo Anatomia e Histologia do Limbo Introdução: O limbo é a zona intermediária anular com cerca de 1,5mm de largura que fica entre a córnea transparente e a esclera opaca. Sua relativa opacidade se explica

Leia mais

Nomes: Guilherme José, Gustavo Nishimura, Jonas, Nicholas e Vinícius Carvalho

Nomes: Guilherme José, Gustavo Nishimura, Jonas, Nicholas e Vinícius Carvalho Nomes: Guilherme José, Gustavo Nishimura, Jonas, Nicholas e Vinícius Carvalho O olho humano é o órgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros,

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2018 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2018 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2018 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA: PRÉ-REQUISITO: Oftalmologia GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Comissão de Residência

Leia mais

NERVOS CRANIANOS. Prof. João M. Bernardes

NERVOS CRANIANOS. Prof. João M. Bernardes NERVOS CRANIANOS Prof. João M. Bernardes Doze pares de nervos se originam no cérebro, eles são denominados nervos cranianos; A maioria dos nervos cranianos são mistos, compostos por fibras sensitivas e

Leia mais

AFECÇÕES OFTÁLMICAS CIRÚRGICAS

AFECÇÕES OFTÁLMICAS CIRÚRGICAS AFECÇÕES OFTÁLMICAS CIRÚRGICAS OFTALMOLOGIA CIRÚRGICA Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan - VCI/FMVZ/USP CIRURGIAS OFTÁLMICAS CIRURGIAS OFTÁLMICAS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS Conhecimento anatomia, fisiologia e

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM CÃES

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM CÃES Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE PAPEL DE FILTRO MELLITA COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHIRMER EM

Leia mais

DESCEMETOCELE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DESCEMETOCELE IN A CANINE

DESCEMETOCELE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DESCEMETOCELE IN A CANINE DESCEMETOCELE EM UM CANINO - RELATO DE CASO 1 DESCEMETOCELE IN A CANINE Luiza Kommers 2, Emanuelli Tres Bernicker 3, Jéssica Andressa Lorenset 4, Cristiane Elise Teichmann 5 1 Relato Supervisionado da

Leia mais

Sistema Óptico do Olho

Sistema Óptico do Olho Sistema Óptico do Olho Óptica Visual Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2018 / 19 1 refractivos do 2 O como sistema óptico do Profundidade de foco e profundidade de campo 3 esquemáticos

Leia mais

RESULTADOS Apresentamos as pesquisas bibliográficas realizadas para compreender as partes e funcionamento do olho humano.

RESULTADOS Apresentamos as pesquisas bibliográficas realizadas para compreender as partes e funcionamento do olho humano. DEFEITOS DE VISÃO 1 VEIGA, João Gabriel 2 ; SEIDLER, Mardhjorie 3 ; ROSA, Juliana Aozane da 4 ; GELATI, Sandra 5. 1 Instituição: EFA Centro de Educação Básica Francisco de Assis, Categoria: Educação nas

Leia mais

Ciências da Natureza Física Prof.: Luiz Felipe

Ciências da Natureza Física Prof.: Luiz Felipe Óptica da visão Esclera (esclerótica): constituída por um tecido conjuntivo resistente, mantém a forma esférica do bulbo do olho. Apresenta uma área transparente à luz e com maior curvatura chamada de

Leia mais

1º ano 2º ano 3º ano

1º ano 2º ano 3º ano Paginas: 1/5 Revisão: 02 PROGRAMA MÍNIMO DE RESIDÊNCIA EM 1. Número mínimo de procedimentos a serem realizados pelo Aluno a cada ano de treinamento: PROCEDIMENTOS Atendimento Cirúrgico Número Mínimo 30

Leia mais

Wilma Kempinas_IBB UNESP Embriologia Humana 2013

Wilma Kempinas_IBB UNESP Embriologia Humana 2013 Embriologia Humana Curso de C. Biomédicas 2013 Dep.. de Morfologia IBB/UNESP Profa.. Dra. Wilma De Grava Kempinas Material para fins didáticos e de uso exclusivo dos alunos do 2º. ano do curso de C. Biomédicas

Leia mais

Teoria tricromática de Young-Helmholtz

Teoria tricromática de Young-Helmholtz ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Teoria tricromática de Young-Helmholtz Prof. Nelson Luiz Reyes Marques É um agente físico capaz de sensibilizar os nossos órgãos visuais. Dispersão

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 26

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 26 8 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 26 QUESTÃO 17 O Soalho da Órbita consiste de: a) um osso. b) dois ossos. c) três ossos. d) quatro ossos. QUESTÃO 18 A linha cinzenta divide a pálpebra em duas

Leia mais

Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 11 de Outubro de 2007

Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 11 de Outubro de 2007 Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 11 de Outubro de 2007 Disciplina: Oftalmologia Prof.: António Castanheira Dinis Tema da Aula Teórica: Semiologia em Oftalmologia Autores: Alexandra Faustino Equipa Revisora:

Leia mais

Aulas 23 e 24 Página 91

Aulas 23 e 24 Página 91 Óptica da Visão Aulas 23 e 24 Página 91 O Olho esfera com diâmetro de cerca de 20 mm. sua primeira função é focalizar a luz. os raios de luz penetram pela córnea. a íris regula a quantidade de luz que

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster. ramal Sala 121 IEC

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster. ramal Sala 121 IEC CCI-36 Computação Gráfica Cores e Sistema Visual Instituto Tecnológico de Aeronáutica Prof. Carlos Henrique Q. Forster ramal 5981 - Sala 121 IEC Tópicos da aula Olho humano Teoria de cor Ajustes de pixel

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano IX Número 17 Julho de 2011 Periódicos Semestral

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano IX Número 17 Julho de 2011 Periódicos Semestral ESTUDO COMPARATIVO DE RETINAS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS E SERES HUMANOS REVISÃO DE LITERATURA. COMPARATIVE STUDY OF RETINA OF DOMESTIC ANIMALS AND HUMAN - LITERATURE REVIEW. FREITAS, Elaine Bernardino Acadêmica

Leia mais

Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem.

Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem. Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem. 8 ano/profªelisete No ser humano O tato reside nos terminais nervosos

Leia mais

OLHO SECO ou CERATOCONJUNTIVITE SECA

OLHO SECO ou CERATOCONJUNTIVITE SECA OLHO SECO ou Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan VCI/FMVZ/USP FILME LACRIMAL PRÉ-CORNEANO Porção lipídica (externa) glândulas de Meibômio (tarsais) Porção aquosa (média) glândulas lacrimal e superficial da TP

Leia mais

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA

FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA FACULDADE DE EXCELÊNCIA EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A HISTOLOGIA Histologia Estuda os tecidos do corpo e como estes tecidos se organizam para constituir órgãos. Introdução

Leia mais

BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO

BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciência Biológicas Matéria Biofísica BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO -Bianca Mendes Maciel - Objetivo da aula Compreender os fenômenos biofísicos necessários

Leia mais

COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR

COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil COMPARAÇÃO CLÍNICA DA PRODUÇÃO LACRIMAL, EM CÃES COM CERATOCONJUNTIVITE SECA, UTILIZADO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PELA VIA TÓPICA E PERIGLANDULAR

Leia mais

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente.

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Sistema Nervoso Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Muitas funções dependem da vontade e muitas são inconscientes. Divisão Sistema Nervoso Central constituído

Leia mais

SISTEMA NERVOSO NOS INVERTEBRADOS

SISTEMA NERVOSO NOS INVERTEBRADOS COORDENAÇÃO NERVOSA GARANTE A CORRESPONDÊNCIA E HARMONIA ENTRE OS DIVERSOS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM AS ATIVIDADES ORGÂNICAS E ESTABELECE UM ADEQUADO RELACIONAMENTO DO ORGANISMO E O MEIO AMBIENTE. SISTEMA

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS OFTALMOLOGIA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS OFTALMOLOGIA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS OFTALMOLOGIA Questão nº: 21 Dentro das opções não cirúrgicas para tratamento da triquíase a que é mais eficaz para tratar muitos cílios é? a) Crioterapia b) Eletrólise

Leia mais

ANÁTOMO-HISTOLOGIA FUNCIONAL DO OLHO

ANÁTOMO-HISTOLOGIA FUNCIONAL DO OLHO PRINCÍPIOS DA OFTALMOLOGIA ANÁTOMO-HISTOLOGIA FUNCIONAL DO OLHO Jailton Vieira Silva 1 Bruno Fortaleza de Aquino Ferreira 2 Hugo Siquera Robert Pinto 2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Conhecer as estrutura s

Leia mais

Órgãos dos Sentidos. Profª Fernanda Jacobus de Moraes

Órgãos dos Sentidos. Profª Fernanda Jacobus de Moraes Órgãos dos Sentidos Profª Fernanda Jacobus de Moraes Introdução Sentidos: Meio pelo qual o corpo recebe a informação do ambiente: Externo: exterocepção -> detectam estímulos próximos a superfície externa

Leia mais

Trata-se de consulta encaminhada pelo Ministério Público Federal questionando o uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recémnascidos.

Trata-se de consulta encaminhada pelo Ministério Público Federal questionando o uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recémnascidos. PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 9/13 PARECER CFM Nº 7/13 INTERESSADO: Ministério Público Federal ASSUNTO: Uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recém-nascidos RELATOR: Cons. José Fernando Maia

Leia mais

Dr. Marcelo Palis Ventura. Coleção Glaucoma Coordenador: Dr. Carlos Akira Omi. Volume 1. Conceito e Diagnóstico. Volume 2. Exames complementares

Dr. Marcelo Palis Ventura. Coleção Glaucoma Coordenador: Dr. Carlos Akira Omi. Volume 1. Conceito e Diagnóstico. Volume 2. Exames complementares Introdução Glaucoma pode ser definido como um grupo complexo de doenças caracterizadas pela degeneração progressiva das células ganglionares da retina e perda progressiva da visão, sendo a pressão ocular

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 5 Disfunções dos nervos cranianos e tronco encefálico Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP EXAME NEUROLÓGICO

Leia mais

TE073 PDS II Programa de Graduação em Engenharia Elétrica

TE073 PDS II Programa de Graduação em Engenharia Elétrica TE073 PDS II Programa de Graduação em Engenharia Elétrica Prof. Alessandro Zimmer zimmer@eletrica.ufpr.br www.eletrica.ufpr.br/~zimmer/te073 Processamento Digital de Imagens Metodologia - Apresentação:

Leia mais

- CAPÍTULO 9 - SISTEMA SENSORIAL

- CAPÍTULO 9 - SISTEMA SENSORIAL - CAPÍTULO 9 - SISTEMA SENSORIAL GABARITO 1. LETRA ESTRUTURA LETRA ESTRUTURA A córnea G humor aquoso B retina H nervo óptico C fóvea I coróide D íris J esclerótica E cristalino K corpo vítreo F ponto cego

Leia mais

Técnica cirúrgica para facoemulsificação com implante de lente intraocular (LIO) dobrável em cães

Técnica cirúrgica para facoemulsificação com implante de lente intraocular (LIO) dobrável em cães Técnica cirúrgica para facoemulsificação com implante de lente intraocular (LIO) dobrável em cães Dr. João Alfredo Kleiner MV, MSc www.vetweb.com.br Os animais selecionados para a cirurgia de catarata

Leia mais

OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS OS SENTIDOS OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. IMPORTÂNCIA DOS SENTIDOS

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso Central

Fisiologia do Sistema Nervoso Central Fisiologia do Sistema Nervoso Central ELYZABETH DA CRUZ CARDOSO. PROFA TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO. DISCIPLINAS DE FISIOLOGIA HUMANA CURSOS DE ODONTOLOGIA

Leia mais

Biofísica da Visão. Fotorrecepção. Formação da imagem

Biofísica da Visão. Fotorrecepção. Formação da imagem Biofísica da Visão Fotorrecepção Formação da imagem Biofísica Vet. 2019 - FCAV/UNESP Vias de comunicação do sistema nervoso Processamento Transmissão Via aferente SNC Receptores Sistemas sensoriais Estímulos

Leia mais

Moreno-Carmona, FM. Francisco M. Moreno-Carmona NEUROFTALMOLOGIA

Moreno-Carmona, FM. Francisco M. Moreno-Carmona NEUROFTALMOLOGIA Francisco M. Moreno-Carmona NEUROFTALMOLOGIA NEUROFTALMOLOGIA RETINA E NERVO ÓPTICO A PARTE ACESSÍVEL DO CÉREBRO NEUROFTALMOLOGIA VETERINÁRIA Transição entre neuro e oftalmo Componente importante do exame

Leia mais

SENTIDOS ESPECIAIS: VISÃO. - Metade de todo o córtex cerebral esta de alguma forma envolvido com a visão.

SENTIDOS ESPECIAIS: VISÃO. - Metade de todo o córtex cerebral esta de alguma forma envolvido com a visão. SENTIDOS ESPECIAIS: VISÃO - Metade de todo o córtex cerebral esta de alguma forma envolvido com a visão. - O fundo do olho contém a retina que, por sua vez, possui fotorreceptores com capacidade de converter

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 PÁLPEBRAS - 1 Pálpebras Formações musculomembranosas -finas -móveis -adaptadas à parte anterior dos olhos Função protecção contra agressões externas,

Leia mais

1

1 1 2 3 4 5 6 Tuba auditiva: quando você está em um avião ascendendo ou em um carro seguindo para o alto de uma montanha, a pressão do ar circundante diminui. Enquanto a válvula da tuba auditiva estiver

Leia mais

Anatomia e embriologia do olho

Anatomia e embriologia do olho Anatomia e embriologia do olho 1 Paul Riordan-Eva, FRCS, FRCOphth O entendimento abrangente da anatomia do olho, da órbita, das vias visuais, dos nervos cranianos superiores e das vias centrais para o

Leia mais

Projeto CAPAZ Básico O Olho Humano

Projeto CAPAZ Básico O Olho Humano 1 Introdução Ao assistir à aula, você teve acesso ao olho humano e ao funcionamento deste órgão que nos permite enxergar. O que mais nos surpreende é capacidade que ele tem de transformar qualquer imagem

Leia mais

SENTIDO DA VISÃO. Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia

SENTIDO DA VISÃO. Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO DA VISÃO Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Caso 1: Protanopia Para nós Para Van Gogh Será que VanGoh tinha de fato alguma deficiência visual? Protanopia (cegueira para o verde-vermelho)

Leia mais

FISIOLOGIA DA VISÃO PERCEPÇÃO VISUAL. Le2cia Veras Costa- Lotufo

FISIOLOGIA DA VISÃO PERCEPÇÃO VISUAL. Le2cia Veras Costa- Lotufo FISIOLOGIA DA VISÃO Le2cia Veras Costa- Lotufo PERCEPÇÃO VISUAL Localização Espacial Medida de Intensidade Discriminação das Formas Detecção do Movimento Visão a Cores 1 9/22/10 FUNÇÃO RECEPTORA E NEURAL

Leia mais

PROTOCOLO PARA REQUISIÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES EM OFTALMOLOGIA:

PROTOCOLO PARA REQUISIÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES EM OFTALMOLOGIA: PROTOCOLO PARA REQUISIÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES EM OFTALMOLOGIA: PROCEDIMENTO INDICAÇÕES ABSOLUTAS 1. Curva tensional diária Confirmação diagnóstica nos glaucomas borderline Avaliação da adequação terapêutica

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens CONVERGÊNCIA

Leia mais

Esquema simplificado do olho humano

Esquema simplificado do olho humano O Olho Humano Esquema simplificado do olho humano A estrutura do olho humano comporta-se como uma lente convergente, comumente distante de 5 mm da Córnea e a 15 mm da retina. Funcionamento do Olho A luz

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Ciências 8 o ano Unidade 4 5 Unidade 4 Nome: Data: 1. Apesar de ser um órgão duro e resistente, o osso é relativamente flexível e capaz de ser remodelado em resposta a forças,

Leia mais

Mini Glossário. B Blefarite Inflamação das pálpebras.

Mini Glossário. B Blefarite Inflamação das pálpebras. A Acomodação Capacidade do olho em focar a várias distâncias, desde o perto ao longe, por alteração da potência dióptrica do cristalino. Acuidade Visual Capacidade de discriminar dois pontos próximos como

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br Prof. Dulcidio Braz Jr Óptica da V i s ã o Esclerótica Cristalino (lente transparente) Córnea (lente transparente) Anatomia Coróide Humor Vítreo (líquido) Pálpebra Íris Pupila Humor

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA GUSTAVO DE OLIVEIRA FULGÊNCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA GUSTAVO DE OLIVEIRA FULGÊNCIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA GUSTAVO DE OLIVEIRA FULGÊNCIO DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE IMPLANTES MUCOCONJUNTIVAIS BIODEGRADÁVEIS CONSTITUÍDOS DE QUITOSANA PARA TRATAMENTO

Leia mais

RELATO DE CASO OFTALMOLÓGICO CIRÚRGICO DE UM PORQUINHO DA ÍNDIA Cavia porcellus. Introdução

RELATO DE CASO OFTALMOLÓGICO CIRÚRGICO DE UM PORQUINHO DA ÍNDIA Cavia porcellus. Introdução 277 RELATO DE CASO OFTALMOLÓGICO CIRÚRGICO DE UM PORQUINHO DA ÍNDIA Cavia porcellus Carlos Henrique Oliveira Silva¹, Janaíne Adriana Felipe¹, José Daniel de Assis Junior¹, Luís Eugênio Franklin Augusto²,

Leia mais

6/18/2015 ANATOMIA DO OLHO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO

6/18/2015 ANATOMIA DO OLHO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO CÂMARA ANTERIOR IRIS CORPO CILIAR ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO CÂMARA ANTERIOR IRIS

Leia mais

Postura e Equilíbrio. Ms. Roberpaulo Anacleto

Postura e Equilíbrio. Ms. Roberpaulo Anacleto Postura e Equilíbrio Ms. Roberpaulo Anacleto NÚCLEOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO Núcleos do III e IV Áreas integrativas visuais, auditivas e pupilares PONTE Núcleos do V, VI e VII Áreas de

Leia mais

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS A pele ou tegumento cutâneo reveste externamente o corpo variando em cor e espessura nas diferentes regiões, assim como também na presença de pêlos, glândulas e unhas.

Leia mais

FISIOLOGIA DA VISÃO E SEUS DISTÚRBIOS

FISIOLOGIA DA VISÃO E SEUS DISTÚRBIOS FISIOLOGIA DA VISÃO E SEUS DISTÚRBIOS SENTIDO DA VISÃO Tudo que vemos é de fato o que parece ser? Luz Radiação Eletromagnética Essas ondas são constituídas por campos elétricos e magnéticos que se alternam,

Leia mais

Realidade Virtual e Interfaces Modernas

Realidade Virtual e Interfaces Modernas Realidade Virtual e Interfaces Modernas Prof. Carlos Henrique Q. Forster IEC-ITA ITA Julho/2005 Percepção Visual Tópicos Introdução Fisiologia do olho Índices de profundidade Visão binocular Movimento

Leia mais

Biofísica da Visão. Fotorrecepção. Formação da imagem

Biofísica da Visão. Fotorrecepção. Formação da imagem Biofísica da Visão Fotorrecepção Formação da imagem Visão - Sistema sensorial Estímulo energia Receptor Sistema nervoso interpreta LUZ maioria dos seres vivos respondem a ela FOTORRECEPÇÃO Visão - transdução

Leia mais

REPERCUSSÕES OCULARES DA DIABETES MELLITUS E DO HIPERADRENOCORTICISMO 1

REPERCUSSÕES OCULARES DA DIABETES MELLITUS E DO HIPERADRENOCORTICISMO 1 REPERCUSSÕES OCULARES DA DIABETES MELLITUS E DO HIPERADRENOCORTICISMO 1 Diabetes mellitus É uma desordem do pâncreas endócrino muito comum em cães, resultando em deficiência absoluta ou relativa de insulina

Leia mais

SUDDEN LOSS OF VISUAL ACUITY PERDA SÚBITA DA ACUIDADE VISUAL

SUDDEN LOSS OF VISUAL ACUITY PERDA SÚBITA DA ACUIDADE VISUAL SUDDEN LOSS OF VISUAL ACUITY PERDA SÚBITA DA ACUIDADE VISUAL Mariana Cogo Furquim Licio Eiji Kamogari de Araújo José Amadeu de Almeida Vargas unitermos PERDA VISUAL SÚBITA, DOR OCULAR, EMERGÊNCIA OFTALMOLÓGICA

Leia mais

NOSSA PERCEPÇÃO DO AMBIENTE

NOSSA PERCEPÇÃO DO AMBIENTE NOSSA PERCEPÇÃO DO AMBIENTE NOSSA PERCEPÇÃO DO AMBIENTE Os órgãos dos sentidos possibilitam a recepção de estímulos, os quais são interpretados pelo sistema nervoso, que elabora uma resposta; Todas as

Leia mais

PRODUÇÃO LACRIMAL E PRESSÃO INTRAOCULAR EM GATOS DO PERÍODO NEONATAL À FASE DE SOCIALIZAÇÃO

PRODUÇÃO LACRIMAL E PRESSÃO INTRAOCULAR EM GATOS DO PERÍODO NEONATAL À FASE DE SOCIALIZAÇÃO 1 PRODUÇÃO LACRIMAL E PRESSÃO INTRAOCULAR EM GATOS DO PERÍODO NEONATAL À FASE DE SOCIALIZAÇÃO TEAR PRODUCTION AND INTRAOCULAR PRESSURE IN CATS THE NEONATAL PERIOD TO SOCIALIZATION PHASE. MARCELO MANOEL

Leia mais

AULA: URGÊNCIAS OCULARES PROFESSOR: Eduardo Melani Rocha

AULA: URGÊNCIAS OCULARES PROFESSOR: Eduardo Melani Rocha AULA: URGÊNCIAS OCULARES PROFESSOR: Eduardo Melani Rocha TRANSCRIÇÃO: Luís Felipe Visconde EDIÇÃO: Sara Caixeta OBJETIVOS DA AULA: Diagnosticar e caracterizar as urgências oculares; Identificar as gravidades

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES 1 ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES Palavras-chave: Ceratoplastia, cães, deiscência PEREIRA. A. C.

Leia mais

DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS

DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS DISTÚRBIO DAS PÁLPEBRAS SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS As pálpebras são particularmente vulneráveis a infecções por estarem constantemente expostas aos objetos no ambiente,

Leia mais

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br)

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (www.apcbio.com.br) Tipos de tecidos Tecido Epitelial TECIDO EPITELIAL Características: avascular, formado por células justapostas, com pouca

Leia mais

FORMA elíptica de grande eixo horizontal (11-12,5 mm) eixo vertical menor (10-11,5 mm ).

FORMA elíptica de grande eixo horizontal (11-12,5 mm) eixo vertical menor (10-11,5 mm ). CÓRNEA A córnea surge na 5ª semana gravidez. Ao 4º mês, as membranas Bowman e Descemet individualizam-se. Ao nascimento, as dimensões córnea são 80% do adulto. FORMA elíptica de grande eixo horizontal

Leia mais

Roteiro de Estudo de Aulas Práticas Segunda Avaliação Medicina Disciplina de Embriologia

Roteiro de Estudo de Aulas Práticas Segunda Avaliação Medicina Disciplina de Embriologia Roteiro de Estudo de Aulas Práticas Segunda Avaliação Medicina Disciplina de Embriologia Produzido por: Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Embrião de galinha com 33 horas de incubação Desenvolvimento

Leia mais

Anatomia & fisiologia. Parte externa do olho

Anatomia & fisiologia. Parte externa do olho Parte externa do olho cap. 01 Parte externa do olho Pálpebras As pálpebras (Figura 1) desempenham duas principais funções: Proteção do globo ocular; Secreção, distribuição e drenagem da lágrima. Dinâmica

Leia mais

Nervos Cranianos 24/04/2018

Nervos Cranianos 24/04/2018 Nervos Cranianos M.Sc. Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico,

Leia mais

Sentidos especiais Visão, olfacto, paladar, audição e equilíbrio

Sentidos especiais Visão, olfacto, paladar, audição e equilíbrio Funções sensoriais 5 sentidos?? Há especialistas que propõe a existência de pelo menos 20, talvez 40 sentidos diferentes!! Sentidos gerais Tacto Possuem receptores gerais distribuídos amplamente por todo

Leia mais

O ser Humano e o Ecossistema

O ser Humano e o Ecossistema SISTEMA SENSORIAL O ser Humano e o Ecossistema Assistir a prática esportiva Ouvir o canto de um pássaro Sentir o vento no rosto Sabor de uma fruta gostosa Sentir o perfume de uma flor Isso ocorre graças

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 2 técnica de exame 2

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 2 técnica de exame 2 SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 2 técnica de exame 2 Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP TÉCNICA DO EXAME NEUROLÓGICO NERVOS CRANIANOS ESTADO

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP PROGRAMA DE PG EM MEDICINA MESTRADO PROFISSIONAL ASSOCIADO À RESIDÊNCIA MÉDICA MEPAREM PROJETO

Leia mais

Aquisição e Representação de Imagens. 35M56 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227

Aquisição e Representação de Imagens. 35M56 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 Aquisição e Representação de Imagens 35M56 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 Sistema Visual Humano Sistema visual humano é constituído dos olhos, nervos óticos e cérebro Formado

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PARTICULARIDADES OFTÁLMICAS EM AVES

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PARTICULARIDADES OFTÁLMICAS EM AVES UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PARTICULARIDADES OFTÁLMICAS EM AVES Fernanda Chateaubriand Duarte Gargiulo Orientador(a): Prof. Dr. Paula Diniz Galera BRASÍLIA -

Leia mais

Projeto Olhar Brasil. Ministério da Saúde / Ministério da Educação

Projeto Olhar Brasil. Ministério da Saúde / Ministério da Educação Projeto Olhar Brasil Ministério da Saúde / Ministério da Educação Fevereiro 2007 Projeto Olhar Brasil Justificativa 30% das crianças em idade escolar e 100% dos adultos com mais de 40 anos apresentam problemas

Leia mais