Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos no Brasil, no período de 1995 a 2010

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1 Artigo Original Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos no Brasil, no período de 1995 a 2010 Epidemiologic profile of the pesticides intoxication in Brazil, in the period 1995 to 2010 Fabiana Godoy Malaspina 1, Michael Laurence ZiniLise 2, Priscila Campos Bueno 3 Resumo O presente artigo objetivou descrever o perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos no Brasil notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em dois períodos: e Trata-se de estudo descritivo retrospectivo. No primeiro período foram avaliados e, no segundo, registros. A maioria, do sexo masculino, faixa etária de 15 a 49 anos, teve atendimento hospitalar e a via de exposição principal foi a digestiva. No primeiro período, a circunstância de exposição dos homens foi acidente de trabalho (42%), sendo 72% durante a pulverização; já no segundo período a maioria foi por tentativa de suicídio (46%). Para mulheres, nos dois períodos a circunstância foi por tentativa de suicídio. Diante dos resultados, verificou-se a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde e ações integradas envolvendo a saúde mental no atendimento a esses indivíduos. Palavras-chave: envenenamento; praguicidas; suicídio. Abstract This article aimed to describe the epidemiological profile of pesticide poisoning reported in Brazil in the Information System for Notification Diseases in two periods: and These are two cross-sectional descriptive studies. In the first bank records were assessed, and, in the second, 23,430. Most were male, aged 15 to 49 years-old, had hospital care and primary route of exposure was the digestive tract. In the first bank, the fact that exposure of 42% of men work accident was 72% during spraying, since the second bank in the majority (46%) was for suicide attempt. For women, the two banks was the fact for attempted suicide. Considering the results, there was the need for training of health professionals and integrated actions involving mental health care to these individuals. Keywords: poisoning; pesticides; suicide. Trabalho realizado na Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Brasília (DF), Brasil. 1 Médica Veterinária; Especialista em Toxicologia Aplicada a Vigilância Sanitária (ENSP-Fiocruz) Rio de Janeiro (RJ), Brasil; Consultora técnica da Coordenação Geral de vigilância em Saúde Ambiental, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Brasília (DF), Brasil. 2 Médico Veterinário. Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Consultor técnico da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. 3 Especialista em Vigilância em Saúde Ambiental; Consultora técnica da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Brasília (DF), Brasil. Endereço para correspondência: Fabiana Godoy Malaspina SCS Quadra 4 Bloco A 5º Andar Ed. Principal CEP: Brasília (DF), Brasil fabiana.malaspina@saude.gov.br Fonte de financiamento: nenhuma. Conflito de interesse: nada a declarar. Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

2 Fabiana Godoy Malaspina, Michael Laurence ZiniLise, Priscila Campos Bueno INTRODUÇÃO Os agrotóxicos estão entre os mais importantes fatores de risco para a saúde da população geral, especialmente para saúde dos trabalhadores e para o meio ambiente. O Brasil se destaca no cenário mundial como o maior consumidor de agrotóxicos, respondendo na América Latina por 86% dos produtos. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (SINDAG), do total de agrotóxicos consumidos no país, 58% são herbicidas, 21% inseticidas, 12%, fungicidas, 3% acaricidas e 7% outros 1. O termo agrotóxico, segundo o Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002, engloba os produtos para uso agrícola, produtos para uso não agrícola e desinfestantes para uso profissional, uso em jardinagem amadora e em campanhas de saúde pública, discriminados no item IV do artigo 1º: Agrotóxicos e afins produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento (Lei Federal nº 7.802/1989 e Decreto nº 4.074/2002). A intoxicação por agrotóxicos é um sério problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento e emergentes. Em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que ocorressem no mundo cerca de três milhões de intoxicações por agrotóxicos, com mortes por ano 2. Apenas 1/6 dos acidentes com agrotóxicos são oficialmente registrados e cerca de 70% ocorrem em países em desenvolvimento, sendo que os inseticidas organofosforados são os responsáveis por 70% das intoxicações agudas 2. Estimativas mundiais mais recentes demonstram valores anuais entre e suicídios por agrotóxicos, o que contribui com cerca de um terço de todos os suicídios globalmente 3. A Organização Internacional do Trabalho estima que agrotóxicos causem anualmente cerca de intoxicações agudas e crônicas fatais entre os trabalhadores rurais e um número muito maior de intoxicações não fatais 4. Além da intoxicação de trabalhadores que têm contato direto ou indireto com esses produtos, a contaminação de alimentos tem levado um grande número de intoxicações ao óbito 5. A despeito da importância das intoxicações por agrotóxicos, a avaliação acurada de seu impacto se vê bastante comprometida pelos elevados índices de sub-registro. Segundo a OMS, citada por Trapé (1993), para cada caso notificado de intoxicação ter-seia outros 50 não notificados 5. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sistema oficial do Ministério da Saúde, tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo desta forma para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. No período de 1994 a 2006, o SINAN fez uso de ficha de notificação/investigação especificamente para intoxicações por agrotóxicos 6. No ano de 2005, com a implementação de nova plataforma do sistema, Sinan Net, foi elaborada nova ficha de intoxicação exógena incluindo todas as substâncias químicas, além do agrotóxico. Contudo, a notificação não era compulsória. Em 26 de janeiro de 2011 foi publicada a Portaria GM/MS nº 104, que define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme disposto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional, tornando obrigatória a notificação das intoxicações exógenas, incluindo as intoxicações por agrotóxicos 7. A notificação é ferramenta imprescindível à vigilância epidemiológica, por constituir fator desencadeador do processo informação/decisão/ação, tríade que sintetiza a dinâmica de suas atividades, propiciando o monitoramento constante da saúde da população local. Além disto, deve disponibilizar o suporte necessário para que o planejamento, decisões e ações dos gestores, em determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), baseiem-se em dados concretos 8. O objetivo deste estudo é descrever e analisar o perfil epidemiológico dos indivíduos com exposição/intoxicação por agrotóxicos no Brasil, tomando como fonte os dados secundários notificados no Sinan, em suas duas versões Windows e Net, no período de 1995 a METODOLOGIA Realizou-se um estudo descritivo e retrospectivo de dados secundários referente aos registros provenientes das fichas de investigação dos casos de intoxicação por agrotóxico, notificadas no SINAN, em dois períodos: de 1995 a 2007 e de 2006 a Fontes de dados Os dados foram obtidos da base nacional do SINAN, que é alimentada pelos municípios e seguem um fluxo ascendente, com a unificação dos dados municipais pelo nível estadual e que, posteriormente, são consolidados em um banco nacional pela Unidade Técnica do SINAN, sediada no Ministério da 426 Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

3 Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos Saúde. As fontes de dados foram: o banco das Intoxicações por Agrotóxicos do SINAN versão Windows no período de 1995 a 2007 e o banco das Intoxicações Exógenas do SINAN versão Net no período de 2006 a A ficha do Sinan apresenta duas partes: a primeira, de notificação, comum a todos os agravos contendo dados do paciente (nome, sexo, raça, idade, escolaridade, data dos primeiros sintomas, endereço etc.) e que possui pouca alteração entre as versões, e uma segunda, de investigação, que é específica para cada agravo e apresenta variáveis e/ou categorias distintas entre as duas versões do Sinan. A ficha das intoxicações na versão Windows do Sinan, não mais utilizada, era específica para agrotóxicos e possuía as seguintes variáveis distintas: sinais e sintomas, exames laboratoriais, tipo de contato, número de intoxicações anteriores (com e sem internação), tempo de exposição, compra do produto, orientação de uso, receituário agronômico, tempo de carência, equipamento de proteção individual, destino das embalagens vazias, lavagem de equipamento. A ficha de intoxicações na versão Net do Sinan, utilizada atualmente, substituiu a ficha de intoxicações por agrotóxicos da versão Windows e incluiu todas as outras substâncias químicas [medicamento, agrotóxico agrícola, agrotóxico/uso doméstico (desinfestantes), agrotóxico/uso saúde pública (Inseticidas), raticida, produto Veterinário, produto de uso domiciliar, cosmético / higiene pessoal, produto químico de uso industrial, metal (mercúrio, chumbo etc.), drogas de abuso, planta tóxica, alimento e bebida contaminados por substância química, outros]. Possui variáveis distintas, tais como: local da exposição, tipo de exposição, grupo de agente tóxico, finalidade de uso de agrotóxico, tempo decorrido entre exposição e atendimento, se houve internação hospitalar, classificação final. Algumas variáveis permaneceram nas duas fichas; contudo, houve acréscimos de categorias na versão atual. Como exemplo existem as circunstâncias de exposição: Variável Circunstância de Exposição Categorias SINAN W Ficha de Intoxicação por Agrotóxico 1. Acidente de Trabalho 2. Ambiental 3. Tentativa de Suicídio 4. Acidental 5. Alimentos Contaminados 6. Criminosa SINAN Net Ficha de Intoxicações Exógenas 01. Uso habitual 02. Acidental 03. Ambiental 04. Uso terapêutico 05. Prescrição médica inadequada 06. Erro de administração 07. Automedicação 08. Abuso 09. Ingestão de alimento ou bebida 10. Tentativa de suicídio 11. Tentativa de aborto 12. Violência / homicídio 13. Outra 99. Ignorado Além desta, há as variáveis: relação de trabalho, função, via de exposição, atividade exercida durante a exposição, diagnóstico, critério de confirmação, evolução do caso, comunicação de acidente de trabalho (CAT). Seleção necessária para avaliação dos bancos Para os dados da versão Windows do Sinan foram selecionados apenas os casos confirmados de intoxicação por agrotóxico, desconsiderando os pendentes, ignorados e inconclusivos. Para os dados da versão Net do Sinan foram selecionadas dentro da variável Classificação final as subvariáveis intoxicação confirmada e só exposição que compõem a definição de caso confirmado estipulada pelo nível federal e pactuada com estados e municípios para cumprimento da meta PAVS (Programação das Ações de Vigilância em Saúde), além da seleção das subvariáveis de agente tóxico: agrotóxico de uso agrícola, agrotóxico de uso domiciliar, agrotóxico usado em saúde pública, raticida e produto veterinário, entendendo que na produção destes produtos são utilizados os mesmos princípios ativos. Análise dos dados Os dados foram analisados de acordo com as características individuais e sociodemográficas, exposição e desfecho. Os dados foram tabulados e analisados com o uso do Tabwin versão 3.2 e Microsoft Office Definição de caso confirmado Período de 1995 a 2007 (Sinan Windows): Indivíduo com intoxicação confirmada por agrotóxico. Período de 2006 a 2010 (Sinan Net): Indivíduo com intoxicação confirmada ou só exposição por agrotóxico (agrotóxico de uso agrícola, agrotóxico de uso domiciliar, agrotóxico usado em saúde pública, raticida e produto veterinário). Aspectos éticos Este estudo utilizou um banco de dados secundários com a garantia do sigilo e anonimato dos casos notificados, sendo a identificação do perfil epidemiológico dos casos de intoxicações exógenas uma atividade de rotina, e apresenta-se de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde 9. RESULTADOS Estudo Descritivo período de 1999 a 2007 (Tabelas 1a, 1b e 2) O banco de dados total contém pacientes confirmados de intoxicação ou exposição por agrotóxicos, sendo registros na versão Windows e na versão Net. Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

4 Fabiana Godoy Malaspina, Michael Laurence ZiniLise, Priscila Campos Bueno Tabela 1a. Características dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Sinan, 1995 a 2007, Brasil Característica nº de Indivíduos IGN* Masculino Feminino Sexo nº % nº % nº % Total Faixa Etária (anos) <1 a a a > IGN* Zona de Exposição Urbana Rural Urbana/Rural IGN* Circunstância Acidente de Trabalho Ambiental Tentativa de Suicídio Acidental Alimentos Contaminados Criminosa IGN* Atividade Diluição Tratamento de semente Armazenamento Colheita Pulverização Transporte Outros Não se aplica IGN* Tipo de Contato Direto Indireto Sem contato IGN* Via de exposição Cutânea Digestiva Respiratória Outra Em Branco Tipo de Atendimento Hospitalar Ambulatorial Domiciliar Nenhum IGN* Critério de Confirmação Clínico-Laboratorial Clínico-Epidemiológico IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. * IGN: Ignorado/em branco 428 Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

5 Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos Tabela 1b. Características dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Sinan, 1995 a 2007, Brasil (continuação) Característica nº de Indivíduos Sexo Masculino Feminino nº % nº % nº % IGN* Total Compra do Produto Representante Comércio local Outros Municípios Cooperativa Fumageira Não se aplica IGN* Orientação de Uso Sem orientação Profissional Vendedor Outros Não se aplica IGN* Utiliza Receituário Sim Não Não se aplica IGN* Utiliza EPI Sim Não Não se aplica IGN* Evolução do Caso Cura Cura C/ Sequela Óbito Em andamento IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. * IGN: Ignorado/em branco Tabela 2. Circunstâncias de exposição dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos por faixa etária, notificados no Sinan, 1995 a 2007, Brasil Circunstância <1 a 9 10 a a 49 > 50 anos Acidente de Trabalho Ambiental Tentativa de Suicídio Acidental Alimentos Contaminados Criminosa IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011.* IGN: Ignorado/em branco Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

6 Fabiana Godoy Malaspina, Michael Laurence ZiniLise, Priscila Campos Bueno O banco de dados versão Windows contém registros de pacientes suspeitos de intoxicação por agrotóxicos, sendo a classificação final: confirmados, 780 descartados, 537 pendentes, 49 inconclusivos e ignorados. A análise dos dados discriminados na Tabela 1a demonstrou que do total de casos confirmados, 66% (9.225) são do sexo masculino e 34% (4.655) são do sexo feminino. A faixa etária predominante é de 20 a 49 anos de idade (66% dos homens, 55% das mulheres), ou seja, a população ativa, seguida pela faixa de adolescentes e adultos jovens (18%). Quanto à zona de exposição, 57% dos homens (H) foram a zona rural e 43% das mulheres (M) foram a zona urbana. A maioria dos indivíduos foi atendida no hospital (67% H e 73% M). Em relação ao tipo de contato, o mais prevalente foi o contato direto (76% H e 75% M) e a via de intoxicação principal foi a digestiva para as mulheres (66%) e para os homens foram a digestiva (40%), seguida pela respiratória (38%). Quanto à circunstância de exposição, 42% dos homens foram devido a acidente de trabalho, sendo que desses 72% foi durante a atividade de pulverização. Para as mulheres, 48% foram por tentativa de suicídio. O critério de confirmação da maioria dos casos foi clinico epidemiológico (76% H e 73% M). Conforme consta na Tabela 1b, a maioria comprou no comércio local (33% H e 30% M), sem orientação de uso (23% H e 19% M), sem receituário (27% H e 21% M) e não usou EPI durante a manipulação e utilização do produto (40% H e 25% M). A maioria dos casos (84% H e 83% M) evoluiu para cura sem sequela, mas 6% dos homens e 6% das mulheres evoluíram para óbito, sendo que do total de 854 óbitos, 80% foram advindos de tentativa de suicídio. Em relação à faixa etária, conforme Tabela 2, observa-se que em menores de 10 anos a circunstância principal é a acidental (67%). Dos 10 aos 19 anos, a principal é a tentativa de suicídio (40%), seguida de acidente de trabalho (30%). Dos 20 aos 49 anos ocorre uma inversão, a principal passa a ser acidente de trabalho (38%), seguido de tentativa de suicídio (34%). Para os casos acima de 50 anos, continua sendo acidente de trabalho (34%) seguido de tentativa de suicídio (31%), além de crescer os casos acidentais (16%). Conforme Figura 1, os sintomas mais freqüentes foram: náusea (60% H e 56% M), vômito (53% H e 54% M), cefaléia (54% Sinais/Sintomas % Náusea Vômito Cefaléia Vertigem Dim. força muscular Epigastralgia Tremores Visão turva Cólicas Dispneia Diarreia Formigamento Irritação ocular Tosse Irritação nasal Incoord. motora Hipotensão arterial Câimbra Secreção Arritmia Urina escura/hemat Hipertensão arterial Dim. fluxo/oligúria Coma Convulsão DC irritativa Edema pulmonar Queimadura DC sensubilizante Insuficiência renal Homens Mulheres Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. Figura 1. Frequência de sinais e sintomas dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Sinan, 1995 a 2007, Brasil 430 Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

7 Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos Tabela 3a. Características dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Sinan, 2006 a 2010, Brasil Característica nº de Indivíduos Sexo Faixa Etária (anos) Masculino Feminino IGN* Total nº % nº % nº % <1 a a a > IGN* Zona de Exposição Urbana Rural Urbana/Rural IGN* Local da Exposição Residência Ambiente de trabalho Trajeto do trabalho Serviços de saúde Escola/creche Ambiente externo Outro IGN* Circunstância Uso Habitual Acidental Ambiental Erro de administração Ingestão de alimento Tentativa de suicídio Tentativa de aborto Violência/homicídio Outra IGN* Inconsistência Atividade Diluição Pulverização Trat. sementes Armazenagem Colheita Transporte Desinsetização Produção Outros Não se aplica IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. * IGN: Ignorado/em branco Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

8 Fabiana Godoy Malaspina, Michael Laurence ZiniLise, Priscila Campos Bueno Tabela 3b. Características dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Sinan, 2006 a 2010, Brasil (continuação) Característica nº de Indivíduos Sexo Via de Exposição Masculino Feminino IGN* Total nº % nº % nº % Digestiva Cutânea Respiratória Ocular Parenteral Transplacentária Outra IGN* Exposição Ocupacional Sim Não IGN* Tipo de Atendimento Hospitalar Ambulatorial Domiciliar Nenhum IGN* Tipo de Exposição Aguda única Aguda repetida Crônica Aguda sobre crônica IGN* Critério Confirm./Descarte Clínico-Laboratorial Clínico-epidemiológico Clínico IGN* Evolução Cura sem sequela Cura com sequela Óbito por intoxicação Óbito por outra causa Perda de Seguimento IGN* Utilização do agrotóxico Inseticida Herbicida Carrapaticida Raticida Fungicida Outro IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. * IGN: Ignorado/em branco 432 Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

9 Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos Tabela 4. Circunstâncias de exposição dos casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos por faixa etária, notificados no Sinan, 1995 a 2007, Brasil Circunstância <1 a 9 10 a a 49 > 50 anos Uso Habitual Acidental Ambiental Erro de administração Ingestão de alimento Tentativa de suicídio Tentativa de aborto Violência/homicídio Outra Inconsistência IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN 18/06/2011. * IGN: Ignorado/em branco H e 47% M), vertigem (53% H e 46% M), diminuição da força muscular (35% H e 33% M), epigastralgia (34% H e 32% M), tremores (32% H e 30% M), visão turva (31% H e 27% M). Estudo Descritivo período 2006 a 2010 (Tabelas 3a, 3b e 4) A análise dos dados, conforme Tabela 3a, demonstrou que do total de , 53% (13.554) dos casos são do sexo masculino e 39% (9.870) são do sexo feminino. A faixa etária predominante é de 20 a 49 anos de idade, 63% dos homens e 45% das mulheres, ou seja, a população ativa, seguida pela faixa de adolescentes e adultos jovens (16%). Quanto à zona de exposição, 49% dos homens foi a zona urbana e 33% zona rural. Para as mulheres 69% foi zona urbana e 15% zona rural. Quanto à circunstância de exposição, 46% dos homens foram por tentativa de suicídio e 32% acidental sendo que a maioria (24%) ocorreu durante a atividade de pulverização. Para as mulheres, 64% foram por tentativa de suicídio e 23% acidental. Conforme a Tabela 3b, as vias de exposição predominantes foram: a digestiva (61% H e 80% M), seguida da respiratória (19% H e 8% M) e cutânea (10% H e 5% M). Para a maioria dos indivíduos a exposição não foi ocupacional (62% H e 91% M), a maioria teve atendimento hospitalar (74% H e 76% M) e o tipo de exposição foi aguda única (80% H e 83% M). O critério de confirmação principal foi clinico (57% H e 58% M) seguido de clínico-epidemiológico (32% H e 31% M). A maioria dos casos (83% H e 85% M) evoluiu para cura sem sequela, mas 4% (1.020) evoluíram para óbito sendo 86% advindos de tentativa de suicídio. A classe de agrotóxicos por finalidade de uso mais envolvidos foram os inseticidas (22% H e 16% M) e herbicidas (17% H e 7% M). Em relação à faixa etária, observa-se que em menores de 10 anos a circunstância principal é a acidental (83%). Dos 10 aos 19 anos, dos 20 aos 49 anos e acima de 50 anos, a principal foi tentativa de suicídio (66%; 61%; 49%) seguido de acidental (17%; 20%; 27%). CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo deixa claro que as intoxicações por agrotóxico constituem um problema sério de saúde pública. O aumento de casos na área urbana, na maioria das vezes, está ligado ao desvio de uso de produtos agrícolas da classe inseticida como raticidas, vendidos ilegalmente sob diversos nomes, como chumbinho, mata ratos etc. As intoxicações agudas por agrotóxicos no país já ocupam a segunda posição dentre as intoxicações exógenas notificadas no Sistema de Informação de Agravos de notificação (SINAN) do Ministério da Saúde (MS). Com a publicação da Portaria Ministerial nº 104, de 26 de janeiro de 2011, as intoxicações exógenas por substâncias químicas, incluindo os agrotóxicos, tornaram-se de notificação compulsória, e isto poderá influenciar no aumento progressivo na detecção e notificação em todo o país 10. Um dos grandes desafios para a regulamentação do uso e aplicação dos agrotóxicos no Brasil é a ausência de uma avaliação efetiva sobre os riscos toxicológicos dessas substâncias para a população inclusive sobre intoxicações crônicas provocadas por uma ou mais substâncias simultaneamente, com pequenas doses em longo prazo, associadas a uma série de doenças. Segundo Faria, a imensa dificuldade de estudar os efeitos relacionados à exposição crônica ocorre tanto pela dificuldade de caracterizar a exposição propriamente dita, quanto pela dificuldade de captar informações sobre o efeito crônico, uma vez que os serviços de saúde somente conseguem captar os casos agudos e mais graves que chegam até eles. Mas o registro desses casos pode ser bem heterogêneo conforme a Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

10 Fabiana Godoy Malaspina, Michael Laurence ZiniLise, Priscila Campos Bueno facilidade de acesso aos serviços de saúde ou mesmo conforme a formação dos profissionais de saúde que atendem estas populações 11. A estratégia de busca ativa desses casos deve ser reforçada para que se possa ampliar o conhecimento sobre os efeitos crônicos à saúde das populações expostas a esses produtos, gerando subsídios para ações de prevenção de novos casos e de redução de sua gravidade. Mediante o conhecimento dos principais agentes químicos usados e das circunstâncias da intoxicação, pode-se, assim, ajudar na prevenção dessas ocorrências. Além disso, faz-se necessário: Promover ações integradas de proteção e promoção a saúde, prevenção e assistência numa perspectiva ampla de atenção integral à saúde das populações expostas a agrotóxicos; Harmonizar as informações sobre exposição e intoxicação por agrotóxico, disponíveis nos sistemas de informação oficiais; Implementar a Vigilância e Atenção Integral de Populações Expostas a Agrotóxicos, considerando todos os componentes de Vigilância em Saúde; Incluir o componente de saúde mental para acompanhamento especializado dos casos de tentativa de suicídio; Fortalecer a atenção básica para diagnóstico, acompanhamento e monitoramento da população exposta a agrotóxicos; Fortalecer a atenção especializada no SUS para diagnóstico e tratamento; Promover o reconhecimento da população sob risco de exposição e intoxicação por agrotóxicos promoção à saúde; Mobilizar a sociedade e o Estado para a importância da temática e informar sobre a magnitude dos impactos na saúde e no meio ambiente; Proporcionar a educação e a comunicação para promoção de ambientes saudáveis e práticas alternativas que reduzam os riscos para a exposição e intoxicação por agrotóxicos, visando uma melhor qualidade de vida para as populações; Promover a educação e comunicação em Saúde e fortalecer a participação e o controle social de forma a contribuir para a sustentabilidade das ações e atividades do plano. Essas ações, para terem sucesso, devem ter a articulação dos diferentes Ministérios (Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, dentre outros) além de permear os níveis federal, estadual e municipal, conforme a descentralização das ações de saúde do SUS, incluindo a saúde do trabalhador. Referências 1. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estudos e Pesquisas. Informação Geográfica número 7. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Brasil Rio de Janeiro; Jeyaratman, J. Occupational health issues in developing countries. In: Organização Mundial da Saúde. Public health impact of pesticides used in agriculture. Geneva; p Gunnell D, Eddleston M, Phillips MR, Konradsen F. The global distribution of fatal pesticide self-poisoning: systematic review. BMC Public Health 2007; 7: International Labor Organization (ILO). World Day for Safety and Health at Work: A Background Paper. In: Focus Programme on SafeWork. International Labour Office, The World Health Organization, Geneva; Trapé AZ. O caso dos agrotóxicos. In: Isto é Trabalho de Gente? Vida, Doença e Trabalho no Brasil (Rocha LE, Rigotto RM & Buschinelli JTP, org.), São Paulo: Editora Vozes; p Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan: normas e rotinas/ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; p.: il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). 7. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 104 de 26 de janeiro de DOU Nº 18, seção I, pg. 37 e 38, quarta-feira, 26 de janeiro de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância Epidemiológica/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 7. Ed. Brasília: Ministério da Saúde; p Brasil. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF); Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 104 de 26 de janeiro de DOU Nº 18, seção I, pg. 37 e 38, quarta-feira, 26 de janeiro de Faria NM, Fassa AG, Facchini LA. Intoxicação por agrotóxicos no Brasil: os sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos. Ciência e Saúde Coletiva vol.12 nº 1, p.25-38, jan./mar, Recebido em: 10/08/2011 Aprovado em: 24/11/ Cad. Saúde Colet., 2011, Rio de Janeiro, 19 (4):

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