PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS HUMANOS DE INTOXICAÇÕES POR AGROTÓXICOS NO BRASIL, ENTRE 2007 A 2012.

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1 2º Simpósio Brasileiro de Saúde & Ambiente. Desenvolvimento, Conflitos Territoriais e Saúde. Ciências e Movimentos Sociais para a Justiça ambiental nas Políticas Públicas 19 a 22 de outubro de 2014, Minascentro, Belo Horizonte MG Eixo 3. Direitos justiça ambiental e política públicas PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS HUMANOS DE INTOXICAÇÕES POR AGROTÓXICOS NO BRASIL, ENTRE 2007 A Autoria(s) Antonio da Silva Matos I I Graduado em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília, Brasil (2013). Membro de pesquisa da equipe do Observatório da Política das populações do Campo e da Floresta, pela a Universidade de Brasília - UnB/NESP, Brasil. amatosunb33@gmail.com Marcos Takashi Obara II II Doutor em Ciência da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Brasil (2010) e Professor Adjunto da Universidade de Brasília, Brasil. marcos.obara@gmail.com Fernando Ferreira Carneiro III III Doutorado em Ciência Animal - Med. Vet. Prev. e Epidemiologia pela Escola de Veterinária da UFMG, Brasil (2007) e Professor Adjunto da Universidade de Brasília, Brasil. fernandocarneiro.brasilia@gmail.com O presente artigo tem origem na monografia apresentada por Antônio da Silva Matos a Faculdade de Ceilândia UnB/FCE, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Saúde Coletiva na Universidade de Brasília no segundo semestre de Resumo: Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. O aumento do número das intoxicações exógenas por agrotóxicos traz a necessidade de estudos a respeito da especificidade deste importante fenômeno na população brasileira. Objetivos: Descrever e analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de intoxicações exógenas por agrotóxicos no Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo com dados secundários do SINAN, no período de 2007 a Resultados e Discussão: Entre 2007 e 2012 foram totalizados notificações por intoxicações exógenas por agrotóxicos, sendo que foram confirmadas e evoluíram para óbito. A faixa etária em que houve maior notificação foi a de 20 a 39 anos. Com relação aos óbitos por zana, o tempo de exposição maior aos agrotóxicos, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e o menor nível de escolaridade pode ter contribuído para o aumento da taxa de letalidade na zona rural. Conclusão: De modo geral, os resultados obtidos trazem evidências claras do impacto na saúde humana produzidos por essas substâncias. O fortalecimento da vigilância em Saúde pode ser um caminho para o desenvolvimento das ações de promoção e prevenção nas populações expostas ao potencial risco de intoxicações por agrotóxicos, em diversas áreas do mundo, incluindo o Brasil. Palavras-chave: Agrotóxicos, agroquímicos, intoxicações exógenas, praguicida.

2 Introdução Históricos da utilização de agrotóxicos no Brasil Nos anos 20, pouco se conhecia a respeito dos efeitos toxicológicos dos agrotóxicos para a saúde humana. Apesar disso, os agrotóxicos foram utilizados como armas químicas durante a Segunda Guerra Mundial, sendo sua produção expandida mundialmente pelas indústrias que produziam cerca de duas mil toneladas por ano. No Brasil, o uso inicial de agrotóxico foi em programas de saúde pública, visando o combate de insetos transmissores de agente patogênicos, conforme os registros da Organização Pan- Americana de Saúde (OPAS, 1997). A partir de 1960, a utilização de agrotóxico aumentou devido à implantação de políticas governamentais voltadas para o desenvolvimento agrícola do país. Esse aumento da utilização de agrotóxicos na agricultura contribuiu significativamente para o crescente número de intoxicações exógenas em humanos em diversas regiões do Brasil (SILVA et al. 2005). O termo agrotóxico só foi introduzido no Brasil depois de muitas críticas e negociações políticas das organizações sociais e grupos como sindicatos e representantes gerais dos trabalhadores rurais e da sociedade civil organizada, que discordavam do termo defensivos agrícolas. Esse termo maquiava o real perigo que ofereciam para quem mantivesse contatos esporádicos ou intermitentes com esses produtos, uma vez que podem causar riscos para a saúde humana e o meio ambiente. Diante dessa questão, e depois de muitas negociações entre representantes industriais, governo e sociedade civil, o termo defensivos agrícolas foi substituído para agrotóxico - termo considerado menos agressivo e ameaçador para saúde (PERES et al. 2003). A utilização de agrotóxico é regulamentada pela Lei nº 7.802/89, que julga a importância do seu uso racional e de forma sustentável, ou seja, que não cause danos ao meio ambiente e a saúde humana. Segundo MALASPINA et al. (2011) fiscalizar quais produtos e os locais em que são usados trata-se de um fator desafiador para um país como o Brasil que possui dimensões continentais e é um dos principais consumidores mundiais de agrotóxicos. A questão relacionada ao uso de agrotóxico no país é bastante complexa, principalmente ao envolver grande parte da produção agrícola de alimentos para o consumo interno do Brasil e de exportação para diversos países. Hoje, o mercado agroexportador brasileiro é um dos maiores do mundo, sendo responsável pelas principais mercadorias de exportação que se distribuem para várias partes do mundo (AUGUSTO et al. 2012). Para manter esse parque agroindustrial em pleno vapor de funcionamento, grandes quantidades de agrotóxicos são utilizadas anualmente na produção agrícola do país. Esse 2

3 uso intensivo é um dos grandes problemas relacionados à contaminação ambiental e danos à saúde pública. Para o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (SINDAG), nem com a crescente inovação tecnológica de desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas que substitui o uso de agrotóxicos no cultivo das lavouras conseguirá evitar, nos últimos anos, o crescente aumento na utilização desses produtos químicos pelos agricultores brasileiros, haja vista que, o crescimento nas vendas de agrotóxicos aumentou mais de 72% entre 2006 e 2012, passando de 480 toneladas em 2006 para mais de 826 toneladas em 2012 (SINDAG, 2012). Quanto maior o uso desses contaminantes maior será os riscos e danos aos trabalhadores rurais e ao meio ambiente, foco direto e indireto de contato dos agrotóxicos. A partir daí, a contaminação por agrotóxicos atinge os consumidores de alimentos, já que a contaminação das verduras, frutas e legumes é superficial e sistêmica, não sendo possível eliminar ou retirar todos os resíduos químicos inseridos na casca dos produtos e na sua estrutura interna. É importante ressaltar que esses consumidores estão espalhados por diversas regiões do país e do mundo. Atualmente, a maioria das plantas cultivadas que utilizam agrotóxicos em sua produção são mercadorias para exportação, ou seja, são as monoculturas destinadas ao abastecimento do mercado externo (AUGUSTO et al. 2012). A contaminação do lençol freático, superficial ou subterrâneo e do ar por resíduos químicos usados nas lavouras representa um fator de perigo para o meio ambiente e para a saúde das populações expostas a esses contaminantes, principalmente aquelas que estão diretamente envolvidas com tais produtos ou que fazem uso de águas da região com forte processo de produção agrícola convencional. Os agrotóxicos são fabricados para potencializar a produção agrícola, destruindo plantas, insetos, fungos e animais que ofereçam riscos a uma determinada lavoura ou cultura (PIGNATI et al. 2007). Para SOARES e PORTO (2012) a alta produtividade agrícola brasileira se deve ao grande uso de insumos químicos na cadeia produtiva do país. Esses autores citam que a utilização desenfreada de agrotóxicos na agricultura gera um alto custo para o país, principalmente por não serem contabilizados os gastos e danos ambientais, assim como os da área da saúde, com inúmeros casos de intoxicações por esses produtos em todo o país. Mesmo gerando uma série de problemas para o meio ambiente e principalmente para os agricultores brasileiros, o uso de agrotóxicos no Brasil vem aumentando cada vez mais nos últimos anos. Mesmo havendo uma legislação que regulamenta o uso de agrotóxicos no país, ainda há muitas falhas principalmente no contexto que envolve a fiscalização, a comercialização e o uso desses compostos com o mínimo de segurança possível (PERES 2009). 3

4 As intoxicações exógenas por agrotóxicos é um grande problema de saúde pública que ocorre principalmente em países subdesenvolvidos, como por exemplo, o Brasil. O aumento da utilização de agrotóxicos nos países em desenvolvimento está relacionado à maior flexibilidade da legislação e regulamentação nesses países, conforme destaca REBELO et al. (2011). De um modo geral, os países desenvolvidos possuem uma legislação mais rigorosa e punitiva, em relação ao manejo e circulação dos agrotóxicos em seus territórios. Por outro lado, em países em desenvolvimento as atividades de fiscalização são ainda precárias e necessitam de maior incentivo por parte dos governantes (MIRANDA et al. 2007). No Brasil, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) é composto por um conjunto de instituições da Administração Pública direta e indireta das três esferas de governo que exercem atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária e epidemiológica (ANVISA, 2010). Fazem parte desse Sistema a Anvisa, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), os Conselhos Nacional de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (CONASS e CONASEMS), os Centros de Vigilância Sanitária Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios (VISAs), os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN), a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e os Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, partícipes das ações de vigilância sanitária, as quais incluem o monitoramento e controle de substâncias e resíduos que representem perigo para a vida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) são os executores das normas e registros dos agrotóxicos popularmente conhecidos como, pesticidas, praguicidas, venenos, defensivos agrícolas ou remédios de planta usados no país (PERES et al. 2003). O Ministério da Saúde conjuntamente com suas agências regulamentadoras são órgãos responsáveis pela fiscalização e a autorização de todo e qualquer produto químico usado no país, seja para fins medicamentosos, saúde pública, domésticos, agrícolas e de uso veterinário. Também é desse órgão a responsabilidade de executar a vigilância epidemiológica por intoxicações exógenas (FARIA et al. 2007). Objetivos Descrever e analisar o perfil das notificações confirmadas de intoxicações exógenas em indivíduos expostos a agrotóxicos no Brasil entre 2007 a Calcular a taxa de incidência, mortalidade e de letalidade de intoxicações por agrotóxicos para identificar padrões e tendências desse importante agravo no país no período de seis anos. Identificar potenciais grupos de risco para intoxicações por agrotóxicos e analisar a suas circunstâncias e evolução dos casos em áreas urbanas e rurais. 4

5 Recomendar medidas de prevenção e controle e potencias pesquisas para diminuir o risco de intoxicação exógena por agrotóxicos. Metodologia Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter descritivo de série temporal, na qual foi analisada a tendência das intoxicações exógenas por agrotóxicos no período de 2007 a 2012, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). O SINAN é um sistema de informação do Ministério da Saúde implantado em todo território nacional para o registro dos agravos de notificação compulsória. A escolha do período deste estudo foi determinada pela continuidade dos dados já publicados entre 1999 a 2007 por MALASPINA et al. (2011). Dessa forma, o levantamento dos dados publicados no SINAN foi entre 2007 a 2012, a fim de atualizar e tornar disponível uma análise epidemiológica mais precisa dos casos conformados de intoxicações exógenas no país. Para essa pesquisa foi utilizado um banco de dados secundários, informações de domínio público, o que isenta a necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados O estudo representa uma análise epidemiológica descritiva dos casos notificados e confirmados de intoxicações em humanos por agrotóxicos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2007 a No Brasil, foi possível verificar que houve um crescimento significativo de casos de notificações por intoxicações exógenas, conforme mostra a Tabela 1. Em 2007 foram registrados notificações, enquanto que em 2012 o número de notificações foi de casos. Entre 2007 e 2012 foram totalizados notificações, das quais, foram confirmadas como sendo intoxicações exógenas por agrotóxicos (Tabela 1). Dentre os casos confirmados de intoxicações exógenas por agrotóxicos obteve-se um crescente registro de casos confirmados, no ano de 2007 para casos confirmados em 2012 (Tabela 1). Em relação ao número de óbitos, também foi detectado um aumento entre os anos de 2007 a 2012, que passaram de 218 para 307 mortes, respectivamente. Observa-se também que, em 2011, houve um aumento na quantidade de óbitos entre os seis anos analisados, o qual apresentou um valor de 373 óbitos. No período de 2007 a 2012 foram totalizados óbitos por intoxicação exógena, no Brasil. A taxa média de incidência foi de 0,459 casos novos por habitantes, enquanto que a taxa de mortalidade apresentou uma média de 0,144 por habitantes. Por fim, a taxa de letalidade por 5

6 agrotóxico foi de 5,7%, em 2007 e em 2010, atingindo menor valor, em 2012 com 4% e a média da taxa de letalidade foi de 5,2% no período analisado (Tabela 1). Tabela 1 Distribuição de casos notificados, confirmados e óbitos de intoxicações por agrotóxicos e coeficientes de incidência, mortalidade e letalidade, no período de 2007 a Anos População Casos Casos Taxa de Taxa de Taxa de Óbitos notificados confirmado Incidência a Mortalidade Letalidade ,682 0,119 5, ,112 0,111 5, ,438 0,129 5, ,137 0,153 5, ,953 0,194 5, ,429 0,158 4,0 Total Média b ,44 0,144 5,2 a Valores correspondentes a grupos de habitantes b Média aritmética Fonte: MS/DATASUS/SINAN - 18/08/2013 Tabela 2 observa-se que dos casos confirmados evoluíram ao óbito, equivalendo a 67% (1.106) dos óbitos em pessoas do sexo masculino e 33% (541) no sexo feminino. A taxa de letalidade foi de 6,14% para homens e 3,74% nas mulheres. A faixa etária em que houve maior notificação foi a de 20 a 39 anos com , representando 46% das notificações no SINAN. A faixa etária que corresponde à idade de 40 a 59 anos apresentou (20%) notificações. Entre 10 a 19 anos foi observado um total de (16%) notificações. Para as idades entre <1 a 09 anos registrou-se (13%) notificações e para > de 60 anos o valor foi de (4%) das notificações (Tabela 2). Em relação à variável raça/cor nota-se que ocorreu maior número de notificação na cor branca com um valor de (42%) e na raça parda que apresentou um valor de , representando (31%) e preta com (6%) dos casos notificados. A amarela com 322 (1%) e a indígena com menos de um por cento, 152 notificações (0%) obtiveram menor valores. É importante ressaltar que (20%) notificações foram ignoradas (Tabela 2). O nível de escolaridade que apresentou maior número de notificações foi a de 5ª a 8ª série com (18%) casos, seguida pela 1ª e 4ª série com (13%). No 2º grau incompleto e completo registraram-se valores de (6%) e (7%), respectivamente. Para os analfabetos os registros foram de 589 (1%), enquanto que o nível superior incompleto e completo foi observado valores de 341 (1%) e 417 (1%), respectivamente. Na soma total das notificações (52%) dos casos foram ignorados, o que deixa uma margem significativa de enviesamento nos resultados encontrados (Tabela 2). 6

7 Para a zona de exposição foi observado que a área urbana contribuiu para o maior número de notificações com 74% (33.271), em relação à zona rural que obteve um valor de (22%). Nota-se que houve cerca 3% de ignorados. Quanto ao tipo de agrotóxico, o que mais gerou notificações foi o raticida com 43% (19.292) dos casos, seguido do inseticida agrícola com (37%) para o período estudado. O de uso doméstico foi de 11% (4.803), enquanto que o de utilização veterinária foi de 7% (3.358). Entretanto, o utilizado na saúde pública causou 2% (864) casos de intoxicações (Tabela 2). Uma limitação no estudo é determinar qual foi o tipo de raticida, pois os dados registrados no SINAN não faz uma divisão especifica entre chumbinho e os raticidas desenvolvidos para a finalidade de eliminação de ratos. Nessa mesma tabela é possível observar que o tipo de intoxicação de caráter aguda-única foi a que mais apresentou notificação 79% (35.535) registros, enquanto que a aguda-repetida respondeu por 7% (3.071) casos. As notificações de caráter crônico foram cerca de 1% (404) casos. Observa-se que o número de ignorados foi de 12% (5.592) notificações (Tabela 2). Quanto à taxa de mortalidade e de letalidade segundo faixa etária. A >1 a 9 anos foi de 3% (47) óbitos e taxa de letalidade de 1,26%. Já a faixa etária entre 10 e 19 anos apresentou taxas de mortalidade de 11% (177) casos e letalidade de 3,31% respectivamente. A maioria das mortes atingiu indivíduos entre 20 e 39 anos, o que correspondeu a 42% (690) dos casos, com taxa de letalidade de (4,55%), seguida pela faixa etária de 40 a 59 anos com 32% (530) dos registros e taxa de letalidade de 7,84%. A faixa etária que apresentou maior taxa de letalidade (13,88%) foi de 60 anos ou mais (Tabela 2). A raça/cor que apresentou maior número de óbitos foi à parda com 39% (650) dos registros obtidos. A maior quantidade de óbitos foi registrada no grupo de indivíduos com escolaridade de 1ª a 4ª série com 18% (302) casos, porém a maior taxa de letalidade foi detectada em indivíduos com baixa escolaridade, particularmente os analfabetos com taxa de letalidade de 12,83% (Tabela 2). Quanto aos resultados referentes à zona de exposição nota-se que a zona urbana foi o local, na qual mais se registrou casos de intoxicação com 64% (1.046), em relação à zona rural com 33% (541). Porém, quanto a taxa de letalidade de (4,25%) da zona urbana foi menor quando comparada a área rural, cuja taxa de letalidade foi de 7,92 %, conforme verifica-se na Tabela 2. O tipo de agrotóxico que apresentou maior número de registros de casos notificados e confirmados foi o grupo dos raticidas (43%) e de utilização agrícola (37%). Esse último grupo foi o responsável por cerca de 51% (836) dos óbitos confirmados neste estudo. 7

8 A intoxicação aguda-única foi a que apresentou maior número de casos notificados e confirmados, assim como elevado potencial para evolução a óbitos de indivíduos intoxicados, uma vez que dentre mortes registradas, cerca de (81%) foi por exposição aguda-única, como pode ser visualizado na Tabela 2. Tabela 2 Perfil epidemiológico dos casos humanos de intoxicações exógenas por agrotóxicos, no Brasil, entre 2007 a Características Casos notificados Casos confirmados óbitos nº % nº % nº % Sexo Masculino ,14 Feminino ,74 ING* Faixa etária <1 a ,26 10 a ,31 20 a ,55 40 a ,84 > ,88 IGN* Raça/cor Branca ,81 Preta ,61 Amarela ,75 Parda ,38 Indígena ,21 ING* Nível de Escolaridade Analfabeto ,83 1º a 4º série ,43 5º a 8º série ,85 2º grau incompleto ,00 2º grau completo ,13 Superior incompleto ,19 Superior completo ,91 IGN* Zona de Exposição Urbana ,25 Rural ,92 Periurbana ,42 IGN* Tipo de agrotóxico Agrícola ,25 Doméstico ,28 Saúde Pública ,38 Raticida ,46 Produto Veterinário ,19 IGN* Tipo de intoxicação Aguda única ,06 Aguda repetida ,71 Crônica ,72 Aguda sobre crônica ,19 IGN* Fonte: MS/DATASUS/SINAN - 18/08/2013 Taxa de Letalidade (%) 8

9 Conclusão Os resultados obtidos permitem concluir que os casos de intoxicações e de óbitos por agrotóxicos têm aumentado nos últimos anos, no Brasil. A média da taxa de incidência foi de 0,44 e a taxa de letalidade de 5,2 por hab. Os valores indicam uma situação preocupante, haja vista que muitas pessoas ainda se encontram sob risco de contaminação e morte por esses produtos. O principal grupo de risco é composto por indivíduos do gênero masculino entre 20 a 59 anos de idades, com baixa escolaridade. Enquanto que o maior número de notificações ocorre na zona urbana, no entanto, a zona rural apresenta maior taxa de letalidade. Na zona urbana o uso de raticidas pode estar contribuindo para o aumento dos registros, enquanto suspeita-se que na zona rural os principais fatores envolvidos podem ser a maior freqüência e tempo de exposição aos agrotóxicos, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e menor nível de escolaridade e ausência de uso de EPIs. Sugere-se a realização de novas pesquisas para avaliar as condições em que está se utilizando os agrotóxicos, pois esses vêm causando bastantes casos de intoxicações em humanos, tanto na zona rural quanto meio urbano. Recomenda-se, não só a capacitação de profissionais de saúde no diagnóstico, tratamento clínico e no processo de notificação compulsória, assim como no desenvolvimento de políticas públicas para reduzir o uso indiscriminado de agrotóxicos, no Brasil. Referência bibliográfica AUGUSTO, L. G. S.; CARNEIRO, F. F.; PIGNATI, W.; RIGOTTO, R. M.; FRIEDRIC H, K.; FARIA, N. M. X.; BÚRIGO, A. C.; FREITAS, V. M. T.; GUIDUCCI FILHO, E. Dossiê ABRASCO Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Parte 2 - Agrotóxicos, Saúde, Ambiente e Sustentabilidade. Rio de Janeiro, p , Jun BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde. Brasília, BRASIL. Agência Nacional de Vigilâncias Sanitárias ANVISA. Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos, relatório de atividades 2010 PARA. Brasília, Disponível em: < C3%B3rio+PARA Vers%C3%A3o+Final.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 04 jun BRASIL. Presidência da República, Casa Civil. Lei Nº 7.802, de 11 De Julho de Disponível em: < Acesso em: 06 jun

10 BRASIL. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, Disponível em: < f>. Acesso em: 18 jun FARIA, N. M. X.; FASSA, A. G.; FACCHINI, L. A. Intoxicação por agrotóxicos no Brasil: os sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.12, n.1, p , mar MALASPINA, F. G.; ZINILISE, M. L.; BUENO, P. C. Perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos no Brasil, no período de 1995 a Caderno de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.19 n.4, p , MIRANDA, A. C.; MOREIRA, J. C.; CARVALHO, R.; PERES, F. Neoliberalismo, uso de agrotóxicos e a crise da soberania alimentar no Brasil. Ciência e Saúde coletiva, v.12, n.1, p. 7-14, PERES, F.; MOREIRA, J. C.; DUBOIS, G. S. In: É veneno ou é remédio: agrotóxicos, saúde e ambiente: uma introdução ao tema Dissertação de mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz, p Disponívelem: < &sid=5>. Acesso em: 06 jun PERES, F. Saúde, trabalho e ambiente no meio rural brasileiro. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.14, n.6, p , PIGNATI, W. A.; MACHADO, J. M. H.; CABRAL, J. F. Acidente rural ampliado: o caso das "chuvas" de agrotóxicos sobre a cidade de Lucas do Rio Verde - MT. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.12 n.1, p , mai REBELO, F. M.; CALDAS, E. D.; HELIODORO, V. O.; REBELO, R. M. Intoxicação por agrotóxicos no Distrito Federal, Brasil, de 2004 a análise da notificação ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.16, n.8, p , SILVA, J. M.; NOVATO-SILVA, E.; FARIA, H. P.; PINHEIRO, T. M. M. Agrotóxico e trabalho: uma combinação perigosa para a saúde do trabalhador rural. Ciência e Saúde Coletiva, Minas Gerais, v.10. n. 4. p , jun SOARES, W. L.; PORTO, M. F. S. Uso de agrotóxicos e impactos econômicos sobre a saúde. Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.46, n.2, p , ago SINDAG. Sindicato Nacional da Indústria de produtos para defesa Agrícola. Uso de defensivos é intensificado no Brasil. Brasil, Disponível em: < Acesso em: 16 mai

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