PROJECTO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

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1 ANO LECTIVO: 2004/05 DOCENTE: DISCIPLINA: CURSO ANO: REGIME: HORÁRIO SEMANAL: Avelino Oliveira PROJECTO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ESPECIAIS Arquitectura e Urbanismo 4º ano Semestral Quatro Horas ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS DA DISCIPLINA: A disciplina de Projecto de Equipamentos e Instalações Especiais divide-se em duas vertentes: Uma concepção projectual que visa desenvolver uma análise e desenho de elementos arquitectónicos de utilização pública, enquadrado na densidade de um espaço urbano de utilização colectiva intensiva, a proposta desenvolvida pelo discente deverá realizar-se na forma de projecto completo de arquitectura. Partindo da abordagem e dos estudos necessários será desenvolvida até à escala indispensável para a virtual execução de uma obra. A exigência do estudo implica que a proposta/projecto deverá incidir sobre um programa corrente e uma construção de média dimensão. As aulas práticas, procuram disponibilizar um acompanhamento crítico individual dos trabalhos, e, deverão ser complementadas, com sessões de análise e crítica colectiva. A segunda vertente visa desenvolver uma análise, de ordem teórica, no âmbito da disciplina, de modo à apreensão da multiplicidade de campos que o tema aborda nas diversas componentes das cidades e dos aglomerados urbanos, infocando obviamente sobre o projecto desenvolvido. Através das aulas teórico/práticas serão fornecidos exemplos concretos e soluções construtivas adoptadas realizando a necessária conexão entre a vertente de desenvolvimento projectual e a conscencialização dos conceitos teóricos apresentados, onde a informação fornecida deverá auxiliar a evolução e fundamentação do desenho produzido. SISTEMA DE AVALIAÇÃO: AVALIAÇÃO CONTÍNUA COMPONENTE PRÁTICA (PRANL) A avaliação será contínua e incidirá fundamentalmente sobre o desenvolvimento de 2 trabalhos práticos, nomeadamente no que concerne à pesquisa funcional efectuada pelo aluno no desenvolvimento do programa, abordagem metodológica, conceitos de construção da forma, qualidade e domínio do projecto, fundamentação teórica do projecto, evolução do trabalho ao longo do semestre e rigor na apresentação do trabalho em termos de comunicação oral, escrita e gráfica. Serão efectuados ao longo do semestre dois a três pontos de situação para apresentação, debate e reflexão colectiva sobre o trabalho desenvolvido. A falta a um momento de avaliação será convertida numa nota 0 (zero) para efeitos de cálculo da média final. O resultado da avaliação correspondente à componente prática será dado pela ponderação das notas de todos os trabalhos elaborados, tendo em consideração factores como a evolução do desempenho do aluno ao longo do semestre, interesse e participação nas aulas bem como a pontualidade na entrega dos trabalhos. Assim os trabalhos obterão uma ponderação de 30 %e 70% respectivamente (CLF = 0.3 x trab x trab 2) Os alunos com classificação inferior a 10 valores na componente prática são declarados não aprovados à disciplina, independentemente do resultado da avaliação da componente teórica. A classificação final e as diversas classificações de outros elementos, traduzidas numa escala de 0 a 20 valores, deverão ser publicadas em pauta elaborada pelo docente e afixada no placar do curso, até ao encerramento do período lectivo da disciplina. A assiduidade mínima exigida será de 70% das aulas PRANL dadas.

2 COMPONENTE TEÓRICA (TEO): A avaliação da componente teórica da disciplina incide sobre a investigação e fundamentação teórica do projecto documentada nas peças escritas que, invariavelmente, devem acompanhar as peças desenhadas a apresentar em cada ponto de situação. Assim os trabalhos obterão uma ponderação de 50 cada (CLF = 0.5 x trab x trab 2) É exigida uma classificação mínima que seja, pelo menos, igual ao valor inferior da classificação, que num exame, dá acesso à oral. A avaliação da componente prática da disciplina corresponde a 80% da nota final ALUNOS COM ESTATUTO DE ESTUDANTE-TRABALHADOR COMPONENTE PRÁTICA (PRANL) No caso de alunos com o estatuto de trabalhador-estudante, com impossibilidade de presença num número significativo de aulas práticas não laboratoriais, a avaliação será periódica, fazendo-se coincidir os respectivos momentos de avaliação com os pontos de situação da restante turma. No sentido de salvaguardar um acompanhamento mínimo do desenvolvimento dos trabalhos, 2 semanas antes de cada ponto de situação, o aluno terá de procurar o docente no sentido de combinar uma apresentação prévia do trabalho. Cumprido o atrás estipulado, a nota da componente prática será a média aritmética das notas obtidas nestes momentos de avaliação. Os alunos com classificação inferior a 10 valores na componente prática são declarados não aprovados à disciplina, independentemente do resultado da avaliação da componente teórica. Os alunos com estatuto de trabalhador-estudante que optem por esta última modalidade de avaliação da componente prática devem comunicar isso ao docente, por escrito, até ao prazo máximo de 3 semanas depois do início das aulas. No caso de não haver qualquer comunicação em contrário, todos os alunos estão sujeitos a avaliação contínua. COMPONENTE TEÓRICA (TEO): É constituída por uma prova de avaliação realizada no decorrer das aulas, versando toda a matéria leccionada. É exigida uma classificação mínima que seja, pelo menos, igual ao valor inferior da classificação, que num exame, dá acesso à oral, para que se possa ponderar com a nota da componente prática para efeitos do cálculo da Em caso de não aprovação, o aluno será remetido para exame de recurso ou especial (seja trabalhador ou finalista), desta componente e desde que o aluno tenho sido aprovado na componente prática da disciplina. A avaliação da componente prática da disciplina corresponde a 80% da nota final ÉPOCA DE RECURSO/ÉPOCA ESPECIAL COMPONENTE TEÓRICA (TEO): É constituída por um exame versando toda a matéria leccionada na disciplina, com a duração máxima, incluindo tolerância, de 1h30min. O aluno só se poderá submeter a este exame se tiver sido aprovado na componente prática desta disciplina e tenha cumprido as assiduidades mínimas estabelecidas (70% das aulas dadas). É exigida uma nota mínima de 8 valores nesta componente teórica da avaliação para que se possa ponderar com a nota da componente prática para efeitos do cálculo da COMPONENTE PRÁTICA Não está prevista nenhuma avaliação de recurso para a componente prática da disciplina.

3 A avaliação da componente prática da disciplina corresponde a 80% da nota final PROGRAMA DA DISCIPLINA: 1. Introdução à disciplina 1.1. Descrição da disciplina Introdução sobre a abordagem da disciplina e campo de análise Descrição do método de avaliação e da bibliografia de apoio Preparação do trabalho de projecto de arquitectura a desenvolver no âmbito do tema da disciplina. 2. O conceito de equipamento e instalação 2.1. Equipamento e Instalação origem e evolução dos conceitos O equipamento como designação na linguagem arquitectónica O equipamento como classificação programática A Instalação como designação construtiva. 3. Abordagem histórica 3.1. Equipamentos e Instalações evolução histórica nos primeiros aglomerados urbanos As grandes obras da antiguidade como elementos arquitectónicos de excepção Origem e desenvolvimento de equipamentos urbanos na evolução das cidades (da Idade Média até ao século XIX) Edificações e construções especiais de carácter militar, civil e religioso O século XIX, a revolução industrial e a sua implicação na transformação nas infraestruturas e equipamentos urbanos A cidade moderna e a evolução dos conceitos na arquitectura do espaço público. 4. Evolução e adequação actual de equipamentos urbanos à vida colectiva Elementos e mobiliário urbano - conceitos actuais e novas tendências Análise formal de espaços de uso público Elementos urbanos no espaço público Mobiliário urbano Instalações no espaço urbano Conceitos ergonómicos e sua aplicação prática no âmbito da temática urbana Noções de aplicação de materiais e suas características em elementos urbanos ou equipamentos edificados para uso público. 5. Equipamentos especiais urbanos e novas tecnologias As grandes exposições mundiais - história e evolução As grandes superfícies das metrópoles actuais - abordagem a programas complexos Equipamentos e infra-estruturas especiais de uso colectivo Infraestruturas de meios de transporte colectivo - as pontes, os Portos marítimos e fluviais, os Aeroportos e as redes de metropolitano e seus componentes Edifícios de utilização pública - os museus, teatros, salas de espectáculos e recintos desportivos, grandes superfícies comerciais, complexos lúdicos Equipamentos e infraestruturas de serviço colectivo urbano Parques Urbanos, Parques Industriais e Tecnológicos, Estações de Tratamento de Resíduos Sólidos. 6. Concepção e projecto de equipamentos urbanos 6.1. Apresentação de programa de projecto Programa da proposta, local e abordagem Apresentação colectiva de programa e local de projecto.

4 6.4. Pesquisa funcional do programa Desenho do lugar, da concepção da forma e da apreensão do contexto construído Materiais, opções construtivas e regulamentos aplicáveis Apresentação e comunicação do trabalho teórico/prático Discussão colectiva e crítica individual sobre os trabalhos Apresentação e comunicações das propostas de projecto desenvolvidas Discussão colectiva e crítica individual sobre os projectos. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL: [1] CARO, Carlos Martinez e RIVAS, Juan Luís De Las - Arquitectura Urbana - Elementos de Teoria y Diseño, Ed. Editorial Bellisco, Madrid, [2] LITTLEWOOD, Michel - Diseño Urbano, tomo I,II e III, Ed. Gustavo Gili México, Barcelona, [3] BARNES, Luis Jesus - Instalaciones Urbanas - Infraestructuras y Planeamiento, tomo I e II, Ed. Libreria Editorial Bellisco, Madrid, [4] GOSLING, david e MAITLAND, Barry - Concepts of Urban Design, Ed. St Martins Press, Londres, [5] COLIN, Rowe e KOETER, Fred - Ciudad Collage, col. Arquitectura y Crítica, Ed. Gustavo Gili (reprints), Barcelona, [6] FRAMPTON, Keneth - Modern Architecture - a critical history, Ed Thames and Hudson, Londres, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: [7] WINES, James - De-Architecture, Ed Rizzoli International Publications, Nova Yorque, [8] ALTET, Xavier Barral i - Alta Idade Média - da antiguidade tardia ao ano mil, WILDUNG, Dietrich - O Egipto - da pré-história aos romanos, STIERLIN, Henri - Os Maias (Palácos e pirámides da floresta virgem, STIERLIN, Henri - A Grécia - de Micenas ao Partenón, STIERLIN, Henri - O Imperio Romano - dos Etruscos ao declinio do Imperios Romano, col. Arquitectura Universal, Ed. Taschen, Lisboa, [9] O.M.A. e KOOLHAAS, Rem com MAU, Bruce - S, M, L, XL, Ed. Monacelli Press Editor, Alemanha, [10] MVRDV (MAAS, Winy e VAN RIJS, Jacob e KOEK, Richard) - Farmax Excursions on Density, Ed. 010 Publishers, Roterdão, [11] FRIEBE, Wolfgang - Buildings of The World Exhibitions, Ed Leipzig Editions, Alemanha, DISTRIBUIÇÃO DOS TEMPOS LECTIVOS: 1. Introdução à disciplina Horas previstas: 2 Horas Bibliografia: [-] 2. O conceito de equipamento e instalação Horas previstas: 4 horas Bibliografia: [2, 3,6] 3. Abordagem histórica

5 Horas previstas: 8 horas Bibliografia: [1,2,3,4,5,6,8] 4. Evolução e adequação actual de equipamentos urbanos à vida colectiva Horas previstas 6 horas Bibliografia: [5,7,9,10] 5. Equipamentos especiais urbanos e novas tecnologias Horas previstas: 8 horas Bibliografia: [1,4,6,9,10,11] 6. Concepção e projecto de equipamentos urbanos Horas previstas: 30horas Bibliografia: [1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11] HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: Será definido oportunamente, no ínicio do ano lectivo. RESUMO: Introdução à disciplina; O conceito de equipamento e instalação; Abordagem histórica; Evolução e adequação actual de equipamentos urbanos à vida colectiva; Equipamentos especiais urbanos e novas tecnologias; Concepção e projecto de equipamentos urbanos. ABSTRACT: Introduction to the discipline; The concept of equipment and installation; Historical analysis; Evolution and adjustment of urban facilities to collective life; Special urban equipments and new technology; Conception and project of urban equipment.