Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata

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1 Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 MÉTODO CRIMINOLÓGICO: EMPIRISMO Método utilizado pela criminologia + Empírico: análise baseada na observação dos fatos. + Criminologia: ciência do ser > método indutivo. - Observação, análise e indução. + Direito: ciência do dever ser > método dedutivo. + Generalização do método empírico pela Escola Positiva. - Principal contribuição de Lombroso. + Não é achismo. - Método árduo e pouco íntimo dos profissionais do meio jurídico. - Opiniões sem nenhum rigor científico carregadas de achismos. - Limitações do Poder público diante formas modernas de criminalidade. - Jurista: parte de premissas corretas para deduzir delas oportunas consequências. - Criminólogo: analisa alguns dados e induz às correspondentes conclusões. Dificuldades metodológicas + Acesso ao material de investigação + Existência de ideias preconcebidas na pessoa do investigador. + Necessidade de resultados práticos imediatos. + A de se ter um perfeito trabalho organizado em torno de uma equipe. Prof. Robson Mata 2

3 Principais métodos e técnicas de investigação criminológica + Entrevistas. + Inquéritos sociais. + Discussão em grupo. + Estudos biográficos de casos individuais. + Observação participante. + Reconhecimentos médicos. + Testes Psicológicos. + Estatísticas Criminais - Obs 1: Cifras Negras = Criminalidade oculta. - Quantidade de crimes que não chegam ao conhecimento do Sistema Penal. - Roubo e furto (70% não aciona a polícia). - Agressão Sexual (85% não aciona a polícia). - Obs 2: Cifras Douradas. SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CRIMINOLÓGICO Aportes iniciais + Curta história e longo passado. + No final do Império Romano e o início da idade média, a Criminologia existia de uma forma inorgânica (Raúl Zaffaroni). - Não havia um corpo doutrinário ou teoria. + Santo Agostinho (Século IV): Síntese Maniqueísta (Estava com Deus ou com Diabo. + Martelo das feiticeiras, primeiro modelo integrado de Criminologia Prof. Robson Mata 3

4 - Jacob Sprenger e Heinrich Kramer (1847): estabelecia parâmetros estruturados para a maximização da ameaça criminal. - Estudo emergencial de combate ao crime e com a identificação dos piores inimigos. - Caráter misógino: identificava a mulher como um ser inferior. Momentos da Criminologia Período pré-científico (Começa na antiguidade). Hipócrates: - Relacionava a aparência dos enfermos com a doenças. - Os indivíduos que têm a cabeça grande, os olhos negros e grandes, o nariz grosso e achatados são bons. Platão: - Via o crime como sintoma duma doença cuja causa seria tríplice: as paixões (inveja, ciúme, ambição, cólera), a procura do prazer e a ignorância. - Pena: (...) remédio destinado a liberar o delinquente do mal e que poderia chegar à sua eliminação se aquele se mostrasse refratário ao tratamento (As Leis). Aristóteles: - Considerava o criminoso um inimigo da sociedade, que deveria ser castigado tal qual se bate num animal bruto preso ao jugo (Ética a Nicómano, IV a. C.). - Atribuía grande relevo à miséria como causa do crime e fator de revolta (Política, 1252a). Thomas Morus - Considerava o crime como reflexo da própria sociedade (Utopia, 1530). Prof. Robson Mata 4

5 Giovanni Batista Della Porta - Defendia a correspondência entre os aspectos interiores e a forma externa da natureza humana (Fisionomia Humana, 1536) - Influenciou as teorias craneoscópicas ou frenológicas. Frans Joseph Gall - Através de medições externas da cabeça classificava a personalidade e o desenvolvimento das faculdades mentais (Frenologia). - Crime: resultado de um desenvolvimento parcial e não compensado do cérebro. Escola Clássica + A Escola Clássica como a Escola Positivista são produtos da cultura iluminista. + Caracteriza-se por ter projetado sobre o crime os ideais filosóficos e o ethos político do humanismo racionalista. + Busca do conhecimento racional e fundamentado pautado em três circunstancias: - 1) A colocação em dúvida das ideias antes dominantes; -2) A crítica dos sistemas processuais; -3) A necessidade crescente de comprovação do surgimento do novo paradigma da ciência: a racionalidade. + Dos Delitos e das Penas (1764) de Cessare Beccaria inaugura este período. - Assume a política de querer limitar o arbítrio e a opressão de um poder centralizado baseado em ideias filosóficas do jusnaturalismo de Grócio e do contratualismo de Rousseau. - Ideias transpostas ao Direito Penal, mas que também influenciaram a Criminologia. - Concepção que se tornou a maior expressão da hegemonia da burguesia no planos das ideias penais. - Método dedutivo (Método lógico-abstrato). - Livre arbítrio. Prof. Robson Mata 5

6 Cesare Beccaria, italiano, jurista e filósofo ( ). + Fundamento da legitimidade do Direito de Punir. + Contrato Social. + Leis simples e conhecidas por todos. + Penas fixadas por leis. + Proporcionalidade das penas. + Certeza da punição. Francesco Carrara, italiano, jurista e político liberal ( ). + O crime não é um ente de fato, é um ente jurídico; não é uma ação, é uma infração. + Pena: é uma retribuição jurídica com o propósito de restabelecer a ordem violada. + Programa de Direito Criminal (1859). Adolphe Quetelet, belga, matemático e estatístico ( ). + Um dos precursor da Sociologia Moderna e da Criminologia de perspectiva sociológica. + Desenvolveu as ideias de homem médio : tipo ideal e abstrato, padrão para análises. + Ponte entre a Criminologia Clássica e Positivista. + Método estatístico: único método adequado para investigação do crime, como fenômeno macrossocial. + Lei da saturação criminal : ambiente físico e social, associado às tendências individuais, hereditárias e adquiridas, e aos impulsos ocasionais, determina, necessariamente, relativo contingente de crimes. + Ensaio da física social (1835). Prof. Robson Mata 6

7 Limitações e críticas ao pensamento clássico. - Certa incapacidade explicativa de alguns fenômenos da época. - Postulado da racionalidade pura: homogeneidade absoluta de todos os homens. - Ineficiência do efeito dissuasório da pena. - Impossibilidade de aplicação rigorosamente igual da lei. Período científico + Inaugurado com a publicação do livro O homem delinquente de Cesare Lombroso (1876). + Positivismo Criminológico (Fim do séc. XIX). - Escola Positiva (Representantes: Lombroso, Garofalo e Ferri). + Crítica a Criminologia Clássica: aplicação do método empírico. + Condições históricas do surgimento da Escola. + Duas direções opostas: antropológica de Lombroso e Sociológica de Ferri. Cesare Lombroso, italiano e médico ( ). + Foi produto do seu tempo. Não foi criador de uma novíssima teoria. + Incorporou ideias dos fisionomistas para fazer seu próprio retrato do homem delinquente. + Analisava as característica fisionômicas e produzia dados estatísticos. + Pesquisas craniométricas de criminosos (fatores anatômicos, fisiológicos e mentais). + Atavismo. + Método empírico-indutivo ou indutivo-experimental. - Ajustava-se ao modelo causal explicativo. + Crime: um fenômeno biológico e não um ente jurídico. Prof. Robson Mata 7

8 + Epilepsia: causa da degeneração que conduz ao nascimento do criminoso. + Não nega os fatores exógenos: servem apenas como desencadeadores do fatores endógenos. + Influência no Brasil: Raimundo Nina Rodrigues ( ). - Lombroso dos trópicos. + Grande equívoco positivista: causa biológica para o fenômeno criminal. Enrico Ferri, italiano, advogado e político socialista ( ). + Sucessor e continuador do pensamento de Lombroso, seu sogro. + Criador da Sociologia Criminal. - Compreensão mais larga da criminalidade. - Decorria de fatores antropológicos, físicos e sociais. - Menos justiça penal, mais justiça social. + Crítica ao livre arbítrio ( mera ficção ). + Fundamento da punição: defesa social. - Que se promove mais pela prevenção do que pela repressão. + Nova classificação dos criminosos: 1) O nato: impulsividade inerente; precoces e incorrigíveis. 2) O louco: atrofia do senso moral. 3) O habitual: perfil mais urbano; grave periculosidade e fraca readaptabilidade. 4) O ocasional: condicionado por uma forte influência de circunstâncias ambientais. 5) O passional: impelidos por paixões pessoais, como também políticas e sociais. Prof. Robson Mata 8

9 Raffaele Garofalo, italiano e jurista ( ). + O crime sempre está no indivíduo. É a revelação de uma natureza degenerada. + Introduz o conceito de temibilidade: - Perversidade constante e ativa e a quantidade de mal previsto. - Formulação importante para à intervenção penal: medida de segurança. + Conceito de delito natural: - Saber se haviam delitos puníveis em diferentes tempos e espaços. - Violação daquela parte do sentido moral que consiste nos sentimentos altruístas (...) Gabriel Tarde, francês, jurista ( ): + Escola de Lyon. + Agudo crítico das teorias de Lombroso. - Refuta a ideia de atavismo: remeteria para um ser envolvido. - Selvagem: menor peso e estatura. - Criminoso: Anatomicamente é, em geral, grande e pesado. + Contribuiu para o desenvolvimento da perspectiva sociológico criminal. - Condicionamentos sociais e imitação. - A escola do crime é a praça, a rua onde crescem as crianças. + Discordava das ideias de Émile Durkheim ( ): normalidade do crime. + Leis da imitação : - 1ª) O indivíduo, em contato próximo com outros, imita-os na proporção direta do contato que mantêm entre si. (Ex: moda e costume). Prof. Robson Mata 9

10 - 2ª) O inferior imita o superior. (Ex: os jovens imitam os mais velhos; os pobres imitam os ricos etc). - 3ª) Inserção. Sempre que existir um contato deletério haverá uma criminalidade potencializada. (Ex: o assassino a facadas é substituído pelo executado com armas de fogo; as drogas substituem o papel estimulador desempenhado, no passado, pelo álcool). Alexandre Lacassagne, francês, médico ( ). + Escola de Lyon. + Ferrenho opositor das teorias italianas da escola antropológica de Lombroso. + A predisposição pessoal e meio social fazem o criminoso: - Fatores: a) predisponentes (Ex: caráter somático); b) determinantes (Ex: sociais). + Cada sociedade tem o criminoso que merece : maior desorganização = maior criminalidade. - A miséria produz um maior número de criminosos. - O criminoso é como o micróbio ou um vírus, algo inócuo, até que o adequado ambiente o faz eclodir. Ideias comuns entre os autores do positivismo criminológico + O Crime passa a ser reconhecido como um fenômeno natural e social. - Exigindo o método experimental. + A responsabilidade penal é responsabilidade social. - Tendo como base a periculosidade. + A pena será uma medida de defesa social - Visando à recuperação do criminoso. Prof. Robson Mata 10

11 Criminologia Socialista (séc. XIX) + Explicação do crime a partir da natureza da sociedade capitalista. - Influência das contribuições teóricas de Marx e Engels. Criminologia Americana (1920/1930) + Chicago. + Razões históricas (formação de gangues) e pensamento pragmático. Prof. Robson Mata 11

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