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1 Boletim Manual de Procedimentos IR/CSL/Cofins/PIS-Pasep Variações cambiais - Reconhecimento pelo regime de caixa para efeitos tributários SUMÁRIO 1. Reconhecimento pelo regime de competência ou de caixa 2. Aplicação do regime de caixa exclusivamente para efeitos tributários 3. Controle individualizado das variações cambiais para cada operação 4. Ajustes na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL 5. Controle na Parte B do Lalur 6. Base de cálculo da Cofins e do PIS-Pasep 7. Cálculo do lucro da exploração 1. RECONHECIMENTO PELO REGIME DE COMPETÊNCIA OU DE CAIXA Desde 1 o , para efeitos de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, bem como do lucro da exploração, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações da pessoa jurídica, em função da taxa de câmbio, podem ser consideradas, à opção da pessoa jurídica (MP n o /2001, art. 30): I - por ocasião da liquidação da correspondente operação, ou seja, pelo regime de caixa; ou As variações cambiais podem ser reconhecidas, para efeitos tributários, pelo regime de caixa, sem prejuízo da sua contabilização pelo regime de competência II - segundo o regime de competência, observado o seguinte: a) a opção escolhida aplicar-se-á a todo o ano-calendário; b) no caso de alteração do critério de reconhecimento das variações cambiais, em anos-calendário subseqüentes, devem ser observadas as normas expedidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Os créditos e as obrigações em moeda estrangeira podem gerar variações cambiais ativas (receitas) ou passivas (despesas), dependendo da flutuação da taxa cambial verificada entre a data da contratação do crédito ou da obrigação e a data do respectivo recebimento ou pagamento. Se a cotação da moeda estrangeira oscilar para cima, os créditos geram variação cambial ativa (receita) e as obrigações geram variação cambial passiva (despesa). Ao contrário, se a cotação da moeda estrangeira oscilar para baixo, os créditos geram variação cambial passiva (despesa) e as obrigações geram variação cambial ativa (receita). Todavia, importa observar que, conforme previsto nas legislações pertinentes, as variações cambiais passivas (despesas) somente produzem efeitos na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL calculada sobre o resultado efetivamente apurado (com os ajustes legais). Isso porque, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda e da CSL por estimativa ou com base no lucro presumido ou arbitrado, bem como das bases de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, somente são consideradas as variações cambiais ativas (receitas). Portanto, no caso das pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado, para efeitos tributários, o reconhecimento das variações cambiais pelo regime de caixa é sempre mais benéfico. Ao passo que, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a conveniência da opção pelo regime de caixa deve ser avaliada em função do montante dos créditos Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 1

2 e das obrigações que ela tenha em moeda estrangeira, mas a opção escolhida (que deve ser observada durante todo o ano-calendário) poderá sofrer impacto em virtude de oscilações verificadas no comportamento da taxa cambial, no decorrer do ano-calendário. 2. APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA EXCLUSIVAMENTE PARA EFEITOS TRIBUTÁRIOS Desde o ano-calendário de 2001, o Manual de Instruções de Preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) vem trazendo orientações sobre os procedimentos que devem ser observados na determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep, bem como do lucro da exploração, pelas empresas que optaram pelo reconhecimento, para esses fins, das variações cambiais pelo regime de caixa. Esses procedimentos têm por objetivo compatibilizar a contabilização das variações cambiais pelo regime de competência com o reconhecimento dessas variações, para efeitos tributários, pelo regime de caixa. Portanto, é forçoso concluir-se que as variações cambiais podem ser reconhecidas, para efeitos tributários, pelo regime de caixa, sem prejuízo da sua contabilização pelo regime de competência. 3. CONTROLE INDIVIDUALIZADO DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS PARA CADA OPERAÇÃO De acordo com a orientação da Receita Federal, a empresa que optar pelo reconhecimento das variações cambiais, para efeitos tributários, pelo regime de caixa (tendo-as contabilizado pelo regime de competência), deve efetuar o acompanhamento individualizado de cada operação, a fim de apurar os valores que devem compor as bases de cálculo do Imposto de Renda, da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins e o lucro da exploração. Para tanto, a pessoa jurídica deve efetuar o registro das operações em ficha de controle, com observância do seguinte: I - as variações cambiais devem ser apuradas, no mínimo, em períodos correspondentes aos meses-calendário; II - antes do registro das liquidações ocorridas, ainda que parciais, deve ser apurada a variação cambial verificada entre a data da última apuração e a data da liquidação; III - a variação cambial liquidada deve ser calculada mediante a multiplicação do valor do crédito ou obrigação liquidado, em moeda estrangeira, e a diferença entre: a) o valor da cotação da moeda estrangeira na data da liquidação, total ou parcial, da operação; e b) o valor da cotação da moeda estrangeira em ou na data de início da operação, se a mesma tiver sido iniciada após ; IV - o controle dos valores, para fins de determinação do Imposto de Renda com base no lucro real, deverá ser efetuado no Lalur. Exemplo: Admita-se que uma pessoa jurídica tivesse, em , um crédito proveniente de exportação realizada, no valor de US$ 250, (duzentos e cinqüenta mil dólares dos Estados Unidos da América), contabilizado com base na taxa cambial para compra dessa moeda naquela data (R$ 1,7705). Considerando-se que, em 2008, tenha ocorrido apenas o recebimento parcial desse crédito, em , na importância equivalente a US$ 150,000.00, cujo valor em reais foi liquidado com base na taxa cambial para compra, naquela data (R$ 1,9135), a ficha de controle dessa operação deverá ser preenchida da seguinte forma: Data Crédito junto à empresa X Histórico Saldo Inicial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Taxa cambial para compra R$ Valor liquidado em US$ Operações liquidadas Valor liquidado em R$ Variações cambiais ativas em R$ (*) Variações cambiais passivas em R$ Variações cambiais contabilizadas pelo regime de competência Variações cambiais ativas em R$ Variações cambiais passivas em R$ Saldo da operação em US$ em R$ 1, , ,00 1, ,00 250, ,00 1, ,00 250, ,00 2 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

3 Data Crédito junto à empresa X Histórico Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial L i q u i d a - ção parcial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Va r i a ç ã o cambial Taxa cambial para compra R$ Valor liquidado em US$ Operações liquidadas Valor liquidado em R$ Variações cambiais ativas em R$ (*) Variações cambiais passivas em R$ Variações cambiais contabilizadas pelo regime de competência Variações cambiais ativas em R$ Variações cambiais passivas em R$ Saldo da operação em US$ em R$ 1, ,00-250, ,00 1, ,00 250, ,00 1, ,00 250, ,00 1, ,00 250, ,00 1, ,00 250, ,00 1, ,00-250, ,00 1, ,00-250, ,00 1, , , , , ,00 2, ,00-100, ,00 2, ,00-100, ,00 2,5000** ,00-100, , Totais 150, , , , ,00 (*) A variação cambial ativa liquidada é calculada mediante a multiplicação do valor liquidado em moeda estrangeira pela diferença entre o valor de cotação da moeda estrangeira, na data da liquidação parcial da operação, e o valor da cotação da moeda estrangeira, em ou na data de início da operação, se posterior a Portanto, em nosso exemplo, é o resultado da multiplicação do valor liquidado, em moeda estrangeira (US$ 150,000.00), pela diferença entre a cotação do dólar, na data dessa liquidação ( ), de R$ 1,9135, e o valor da cotação dessa moeda, em , de R$ 1,7882: US$ 150, x (R$ 1, R$ 1,7705) = R$ ,00. (**) Valor hipotético. Nota No caso de obrigações a pagar, o controle é similar, observando-se que devem ser utilizadas as taxas cambiais para venda da moeda estrangeira. 4. AJUSTES NA APURAÇÃO DO LUCRO REAL E DA BASE DE CÁLCULO DA CSL Para efeitos de apuração do lucro real (no Lalur) e da base de cálculo da CSL, deverão ser feitos no lucro líquido contábil de cada período de apuração os seguintes ajustes: I - adições: a) variações cambiais passivas debitadas ao resultado do período; e b) variações cambiais ativas, verificadas a partir de 1 o , que tenham sido liquidadas no período; II - exclusões: a) variações cambiais ativas creditadas ao resultado do período; e b) variações cambiais passivas, verificadas a partir de 1 o , que tenham sido liquidadas no período. No exemplo do item anterior, para efeito de apuração do lucro real anual, em , devem ser efetuados os seguintes ajustes no lucro líquido: I - adições: a) variação cambial passiva (despesa) contabilizada no ano pelo regime de competência: R$ ,00; b) variação cambial ativa (receita) verificada na liquidação parcial da operação (pelo regime de caixa), no valor de R$ ,00; II - exclusão: valor relativo à variação cambial ativa (receita) contabilizada pelo regime de competência: R$ ,00. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 3

4 5. CONTROLE NA PARTE B DO LALUR Na Parte B do Lalur, deve ser feito o controle das variações cambiais ocorridas da seguinte forma: I - débitos: a) variações cambiais ativas contabilizadas pelo regime de competência; b) variações cambiais passivas, ocorridas a partir de 1 o , que forem liquidadas; II - créditos: a) variações cambiais passivas contabilizadas pelo regime de competência; b) variações cambiais ativas, ocorridas a partir de 1 o , que forem liquidadas. Exemplo: Histórico Data Débito Crédito Saldo D/C Saldo inicial 1 o Variação cambial passiva - Jan./ , ,00 C Variação cambial passiva - Fev./ , ,00 C Variação cambial ativa - Mar./ , ,00 C Variação cambial passiva - Abr./ , ,00 C Variação cambial passiva - Maio/ , ,00 C Variação cambial passiva - Jun./ , ,00 C Variação cambial passiva - Jul./ , ,00 C Variação cambial ativa - Ago./ , ,00 C Variação cambial ativa - Set./ , ,00 D Variação cambial ativa - Liquidação parcial da operação , ,00 D Variação cambial ativa - Out./ , ,00 D Variação cambial ativa - Nov./ , ,00 D Variação cambial ativa - Dez./ , ,00 D 6. BASE DE CÁLCULO DA COFINS E DO PIS-PASEP De acordo com as orientações constantes do ajuda do programa gerador do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon-Mensal-Semestral), a pessoa jurídica que optar pelo reconhecimento, para efeitos tributários, das variações cambiais pelo regime de caixa, poderá, para fins da determinação da base de cálculo mensal da Cofins e do PIS-Pasep, fazer os seguintes ajustes na receita bruta mensal: a) excluir as variações cambiais ativas contabilizadas no mês pelo regime de competência; e b) adicionar das variações cambiais ativas, verificadas a partir de 1 o e contabilizadas pelo regime de competência, que tenham sido liquidadas no mês. 7. CÁLCULO DO LUCRO DA EXPLORAÇÃO As pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro real, que optarem pelo reconhecimento, para efeitos tributários, das variações cambiais pelo regime de caixa, devem, no cálculo do lucro da exploração, efetuar os seguintes ajustes no lucro líquido contábil: I - adições: a) variações cambiais passivas debitadas ao resultado do período; e b) variações cambiais ativas, verificadas a partir de 1 o , que tenham sido liquidadas no período; II - exclusões: a) variações cambiais ativas creditadas ao resultado do período; e b) variações cambiais passivas, verificadas a partir de 1 o , que tenham sido liquidadas no período. 4 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

5 Variações cambiais - Empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado 1. RECONHECIMENTO DAS RECEITAS DE VARIAÇÕES CAMBIAIS PELO REGIME DE CAIXA No texto anterior, focalizamos os procedimentos a serem observados pelas pessoas jurídicas optantes pelo reconhecimento das variações cambiais pelo regime de caixa para efeitos fiscais, que contabilizarem os referidos valores pelo regime de competência. Naquele texto, o nosso enfoque foi direcionado às empresas tributadas com base no lucro real. Agora, vamos tratar dos procedimentos que devem ser observados pelas empresas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado. Vale relembrar que, em um regime de câmbio flutuante, como o que vige desde o início do ano de 1999 no Brasil, os créditos e obrigações em moeda estrangeira podem gerar variações cambiais ativas (receitas) ou passivas (despesas), dependendo da flutuação da taxa cambial verificada entre a data da contratação do crédito ou da obrigação e a data do respectivo recebimento ou pagamento. Ou seja, se a cotação da moeda estrangeira oscilar para cima, os créditos geram variação cambial ativa (receita) e as obrigações geram variação cambial passiva (despesa); ao passo que se a cotação da moeda estrangeira oscilar para baixo, os créditos geram variação cambial passiva (despesa) e as obrigações geram variação cambial ativa (receita). Todavia, para efeito de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) devidos com base no lucro presumido ou arbitrado, bem como da base de cálculo da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, somente são consideradas as variações cambiais ativas (receitas), não tendo as variações cambiais passivas (despesas) qualquer implicação nesses casos. Importa observar, também, que a adoção dos procedimentos focalizados, neste texto, somente será necessária se a pessoa jurídica, tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, contabilizar as receitas de variações cambiais pelo regime de competência (mediante atualização mensal dos créditos a receber e/ou das obrigações a pagar em moeda estrangeira). Se as variações cambiais forem contabilizadas pelo regime de caixa, ou seja, somente por ocasião da liquidação da operação cambial, não há qualquer ajuste a ser efetuado para efeitos fiscais, tendo em vista que o regime de caixa, sob o ponto de vista tributário, é sempre mais benéfico. 2. CONTROLE DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS EM CADA OPERAÇÃO De acordo com a orientação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), as pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado, que contabilizarem as variações cambiais pelo regime de competência, mas optarem pelo cômputo desses valores pelo regime de caixa, para efeitos fiscais, devem efetuar o controle dos valores que devem compor a base de cálculo do Imposto de Renda, da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep. Esse controle deve ser feito de forma individualizada, por operação, de modo similar ao do controle que deve ser feito pelas empresas tributadas pelo lucro real, ou seja: I - as variações cambiais devem ser apuradas, no mínimo, em períodos correspondentes aos meses-calendário; II - antes do registro das liquidações ocorridas, ainda que parciais, deve ser apurada a variação cambial verificada, entre a data da última apuração e a data da liquidação; III - a variação cambial pelo regime de caixa deve ser calculada mediante a multiplicação do valor liquidado, em moeda estrangeira, pela diferença entre: Nota a) o valor de cotação da moeda estrangeira na data da liquidação, total ou parcial da operação; e b) o valor de cotação da moeda estrangeira, em ou na data de início da operação, se a mesma tiver sido iniciada após No controle das variações cambiais de créditos a receber, utiliza-se a cotação para a compra da moeda estrangeira e, no controle das variações cambiais de obrigações a pagar (que, lembre-se, podem também gerar variações cambiais ativas), utiliza-se a cotação para a venda da moeda estrangeira, ambas fixadas pelo Banco Central do Brasil. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 5

6 3. EXEMPLOS DE FICHA DE CONTROLE INDIVIDUALIZADO PARA CADA OPERAÇÃO 3.1 Controle de obrigação a pagar Admita-se que uma empresa tributada com base no lucro presumido tivesse, em , um saldo a pagar proveniente de obrigação contratada em moeda estrangeira, no valor de US$ 180, (cento e oitenta mil dólares dos Estados Unidos da América). Admitindo-se também que essa empresa contabiliza suas variações cambiais pelo regime de competência, o valor dessa obrigação, em , atualizada com base na taxa cambial para venda dessa moeda, em (último dia útil de dezembro de 2008), de R$ 1,7713, era de R$ ,00. Considerando que em 2008 tenha sido pago o equivalente a US$ 30, (trinta mil dólares dos Estados Unidos da América), no último dia útil dos meses de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro, o que resultou na liquidação da operação, em , temos: Obrigação contratada com a empresa X Operações liquidadas Variação cambial ativa contabilizada pelo Data Histórico Taxa cambial para venda R$ Valor liquidado em US$ Valor liquidado em R$ Variação cambial ativa em R$ (1) regime de competência em R$ (2) Saldo da operação em US$ em R$ 1 o Saldo inicial 1, , , Variação cambial 1, ,00 180, , Variação cambial 1, ,00 180, , Liquidação parcial 1, , , ,00-150, , Variação cambial 1, , ,00 1 o trimestre 30, , , ,00 150, , Variação cambial 1, ,00 150, , Liquidação parcial 1, , , ,00-120, , Variação cambial 1, ,00 120, , Variação cambial 1, ,00 120, , Liquidação parcial 1, , , ,00-90, ,00 2 o trimestre 60, , , ,00 90, , Variação cambial 1, ,00 90, , Variação cambial 1, , , Liquidação parcial 1, , , ,00-60, , Variação cambial 1, , ,00 3 o trimestre 30, , , ,00 60, , Variação cambial 2, , , Liquidação parcial 2, , , , , Variação cambial 2, , , Variação cambial 2,5100(3) , , Liquidação do saldo 2,5100(3) 30, , o trimestre 60, , Totais 180, , , ,00 (1) A variação cambial liquidada é calculada mediante a multiplicação do valor liquidado em moeda estrangeira pela diferença entre o valor de cotação da moeda estrangeira na data da liquidação parcial ou total da operação e o valor da cotação da moeda estrangeira, em (último dia útil de dezembro de 2007), de R$ 1,7713, importando observar que: I - somente ocorre liquidação de variação cambial ativa se a cotação da moeda estrangeira para venda, na data do pagamento da obrigação, for menor que a cotação da moeda estrangeira para venda, em ou na data da contratação da obrigação, se ocorrida posteriormente a , razão pela qual, em nosso exemplo: a) nas liquidações parciais ocorridas em 29.02, 30.04, e , verificou-se liquidação de variação cambial ativa, resultante dos seguintes cálculos: 6 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

7 Data da liquidação (A) Taxa cambial para compra em R$ (B) Taxa cambial para compra na data da liquidação R$ (C) Diferença em R$ (B - A) (D) Valor liquidado em US$ (E) Variação ativa liquidada em R$ (B x D) ,7713 1,6833 0, , , ,7713 1,6872 0, , , ,7713 1,5919 0, , , ,7713 1,6344 0, , ,00 Totais 120, b) nas liquidações parciais, ocorridas em e (liquidação do saldo), verificou-se a liquidação de variações cambiais passivas (que não têm efeitos tributários nas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado), porque nessas datas a cotação do dólar dos Estados Unidos da América para venda foi maior que a cotação dessa moeda para venda em (último dia útil de dezembro de 2007). (2) As obrigações a pagar somente geram variações cambiais ativas (a contabilizar pelo regime de competência) se a cotação da moeda estrangeira para venda, na data da atualização do respectivo valor em reais, for menor que a cotação verificada na data da atualização anterior, razão pela qual, em nosso exemplo: a) essa obrigação somente gerou variações cambiais ativas nos meses de janeiro, fevereiro, abril, maio, junho, e julho, porque a cotação do dólar dos Estados Unidos da América, no último dia útil desses meses foi menor que a cotação dessa moeda no último dia útil de cada mês imediatamente anterior; b) nos meses de março, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro, essa obrigação gerou variações monetárias passivas, porque a cotação do dólar dos Estados Unidos da América para venda, no último dia útil desses meses, foi superior à cotação dessa moeda no último dia útil de cada mês imediatamente anterior; nesse controle, não constam essas variações cambiais passivas, porque elas não produzem efeitos tributários nas empresas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado. (3) Valor hipotético. 3.2 Controle de crédito a receber Supondo-se que, na hipótese do exemplo desenvolvido no subitem anterior, em vez de obrigação a pagar a empresa tivesse um crédito a receber, naquele mesmo valor de US$ 180,000.00, que foram efetivamente recebidos nas mesmas datas (em igual número de parcelas), a ficha de controle seria preenchida da seguinte forma: Obrigação contratada com a empresa X Data Histórico Taxa cambial para compra R$ Valor liquidado em US$ Operações liquidadas Valor liquidado em R$ Variação cambial ativa em R$ (1) Variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência em R$ (2) Saldo da operação em US$ em R$ 1 o Saldo inicial 1, , , Variação cambial 1, , , Variação cambial 1, , , Liquidação parcial 1, , , , , Variação cambial 1, ,00 150, ,00 1 o trimestre 30, , ,00 150, , Variação cambial 1, , , Liquidação parcial 1, , , , , Variação cambial 1, , , Variação cambial 1, , , Liquidação parcial 1, , , , ,00 2 o trimestre 60, , , , Variação cambial 1, , , Variação cambial 1, ,00 90, , Liquidação parcial 1, , , , , Variação cambial 1, ,00 60, ,00 3 o trimestre 30, , ,00 60, , Variação cambial 2, ,00 60, , Liquidação parcial 2, , , ,00-30, , Variação cambial 2, ,00 30, , Variação cambial 2,5000(3) ,00 30, , Liquidação do saldo 2,5000(3) 30, , , o trimestre 60, , , , Totais 180, , , ,00 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 7

8 (1) A variação cambial liquidada é calculada mediante a multiplicação do valor liquidado em moeda estrangeira pela diferença entre o valor de cotação da moeda estrangeira, na data da liquidação parcial ou total da operação, e o valor da cotação da moeda estrangeira, em (último dia útil de dezembro de 2007), de R$ 1,7705, importando observar que: I - somente ocorre liquidação de variação cambial ativa se a cotação da moeda estrangeira para compra, na data do recebimento do crédito, for maior que a cotação da moeda estrangeira para compra, em ou na data da contratação da operação, se ocorrida posteriormente a , razão pela qual, em nosso exemplo: Data da liquidação a) nas liquidações parciais, ocorridas em e , verificouse liquidação de variação cambial ativa, resultante dos seguintes cálculos: (A) Taxa cambial para compra em R$ (B) Taxa cambial para compra na data da liquidação R$ (C) Diferença em R$ (B - A) (D) Valor liquidado em US$ (E) Variação ativa liquidada em R$ (B x D) ,7705 2,1145 0, , , ,7705 2,5000 0, , ,00 Totais 60, b) nas liquidações parciais ocorridas em 29.02, 30.04, e , verificou-se a liquidação de variação cambial passiva (que não têm efeitos tributários nas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado), porque nessa data a cotação do dólar dos Estados Unidos da América para compra foi menor que a cotação dessa moeda para compra, em (último dia útil de dezembro de 2007). (2) Os créditos a receber geram variações cambiais ativas (a contabilizar pelo regime de competência) se a cotação da moeda estrangeira para compra, na data da atualização do respectivo valor em reais, for maior que a cotação verificada na data da atualização anterior, razão pela qual, em nosso exemplo: a) esse crédito gerou variações cambiais ativas nos meses de março, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro, porque a cotação do dólar dos Estados Unidos da América, no último dia útil desses meses foi maior que a cotação dessa moeda, no último dia útil de cada mês imediatamente anterior; b) nos meses de janeiro, fevereiro, abril, maio, junho, e julho, esse crédito gerou variações monetárias passivas, porque a cotação do dólar dos Estados Unidos da América para a compra, no último dia útil desses meses, foi inferior à cotação dessa moeda, no último dia útil de cada mês imediatamente anterior; nesse controle, não constam essas variações cambiais passivas, porque elas não produzem efeitos tributários nas empresas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado. (3) Valor hipotético. 4. AJUSTES NA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA CSL 4.1 Na hipótese de obrigação a pagar No exemplo demonstrado no subitem 3.1, para fins de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da CSL devidos com base no lucro presumido ou arbitrado, devem ser feitos os seguintes ajustes: I - no 1 o trimestre de 2008: a) exclusão do valor relativo à variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência, no valor de R$ ,00; b) adição do valor relativo à variação cambial ativa apurada por ocasião da liquidação parcial da operação (regime de caixa), no valor de R$ 2.640,00; II - no 2 o trimestre de 2008: a) exclusão do valor relativo à variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência, no valor de R$ ,00; b) adição do valor relativo à variação cambial ativa apurada por ocasião da liquidação parcial da operação (regime de caixa), no valor de R$ 7.905,00; III - no 3 o trimestre de 2008: a) adição do valor relativo à variação cambial ativa apurada por ocasião da liquidação parcial da operação (regime de caixa), no valor de R$ 2.277,00; b) adição do valor relativo à variação cambial ativa apurada por ocasião da liquidação parcial da operação (regime de caixa), no valor de R$ 4.107,00; IV - no 4 o trimestre de 2008: não há adições ou exclusões a serem efetuadas, haja vista que nesse trimestre não se verificou variações cambiais ativas. 4.2 Na hipótese de crédito a receber No exemplo demonstrado no subitem 3.2, para fins de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da CSL devidos com base no lucro presumido ou arbitrado, devem ser feitos os seguintes ajustes: I - no 1 o trimestre de 2008: a) exclusão da variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência, no valor de R$ 9.870,00; b) não há adição; II - no 2 o trimestre de 2008: não há adições nem exclusões a serem efetuadas; III - no 3 o trimestre de 2008: a) exclusão da variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência, no valor de R$ ,00; 8 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

9 b) não-adição a ser efetuada; IV - no 4 o trimestre de 2008: a) exclusão da variação cambial ativa contabilizada pelo regime de competência, no valor de R$ ,00; b) adição da variação cambial ativa liquidada, no valor de R$ , Alerta importante Importa salientar que a exclusão do valor das variações cambiais ativas pressupõe que o respectivo valor, tendo sido contabilizado pelo regime de competência, na demonstração da base de cálculo do IRPJ e da CSL, figure entre as demais receitas e ganhos de capital (não sujeitos ao cálculo do lucro presumido, mediante a aplicação de percentuais fixados para a atividade operacional geradora da receita). 5. BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS-PASEP E COFINS Para fins de determinação da base de cálculo mensal da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, a pessoa jurídica tributada: a) pode excluir da receita bruta de cada mês o valor relativo às variações cambiais ativas contabilizadas pelo regime de competência; e b) deve adicionar o valor relativo às variações cambiais ativas, verificadas a partir de 1 o e excluídas da receita bruta no mês da sua contabilização (pelo regime de competência), que tenham sido liquidadas no mês. 6. PREENCHIMENTO DA DIPJ As variações cambiais contabilizadas pelo regime de competência e reconhecidas para efeitos tributários, pelo regime de caixa, devem ter sido informadas na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do exercício de 2008, relativa ao ano-calendário de 2007, da seguinte forma: I - na Ficha 14A (Apuração do Imposto de Renda sobre o Lucro Presumido) ou na Ficha 15 (Apuração do Imposto de Renda sobre o Lucro Arbitrado): a) na linha 14A/14 ou 15/15, o valor das variações cambiais ativas apuradas por ocasião da liquidação da operação (regime de caixa); b) na linha 14A/15 ou 15/16, o valor das variações cambiais ativas contabilizadas pelo regime de competência, juntamente com as demais receitas e ganhos de capital; c) na linha 14A/17 ou 15/18, o valor das variações cambiais ativas contabilizadas pelo regime de competência, informados nas linhas 14/16 ou 15/17, no período de apuração em que ocorrer a liquidação da operação; II - na Ficha 18A (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - Lucro Presumido e Lucro Arbitrado): a) na linha 18A/12, o valor das variações cambiais ativas apuradas por ocasião da liquidação da operação (regime de caixa), informado na linha 14A/14 ou 15/15; b) na linha 18A/15, o valor das variações cambiais ativas contabilizadas pelo regime de competência, informado na linha 14A/17 ou 15/18. Observe-se que a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da variação das taxas de câmbio, computadas pelo regime de competência, relativas aos períodos trimestrais compreendidos no ano-calendário de 1999, que exceder ao valor da variação monetária efetivamente realizada no recebimento dos créditos ou na liquidação da obrigação em 2000 (veja o item 5), deverá ser informada: a) na Ficha 14A (Apuração do Imposto de Renda sobre o Lucro Presumido), na linha 14A/16 ou na Ficha 15 (Apuração do Imposto de Renda sobre o Lucro Arbitrado), na linha 15/17; e b) na Ficha 18A (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - Lucro Presumido e Lucro Arbitrado), na linha 18/12. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 9

10 Imposto de Renda na Fonte Indenização por danos morais 1. INTRODUÇÃO Discorreremos neste procedimento sobre a retenção do Imposto de Renda na Fonte sobre os rendimentos decorrentes de indenização por danos morais fixada em sentença judicial. 2. TRIBUTAÇÃO NA FONTE Os rendimentos decorrentes de indenização por danos morais, pagos em cumprimento de sentença judicial, estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na Fonte calculado com base na tabela progressiva vigente no mês de ocorrência do fato gerador do imposto, assim considerado o momento em que, por qualquer forma, o rendimento se tornar disponível para o beneficiário. O imposto incide sobre o total dos rendimentos pagos, inclusive sobre o rendimento abonado pela instituição financeira depositária, no caso de o pagamento ser efetuado mediante levantamento de depósito judicial. (RIR/1999, art. 718; e Perguntas e Respostas IRPF/ Questão n o 208) 2.1 Deduções admitidas para fins de determinação da base de cálculo do imposto Podem ser deduzidas do rendimento bruto, para fins da determinação da base de cálculo do Imposto de Renda na Fonte incidente sobre os rendimentos decorrentes de indenização por danos morais: a) as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e b) a importância de R$ 137,99 (ano-calendário de 2008) por dependente. No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incidirá, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessária ao seu recebimento, inclusive com advogados, se estas tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização. (RIR/1999, art. 45, parágrafo único; Instrução Normativa SRF n o 704/2007, arts. 1 o e 2 o ; e Mafon/2008, pág. 61) 2.2 Pagamento do imposto Para os fatos geradores ocorridos desde 1 o , o Imposto de Renda na Fonte incidente sobre os rendimentos decorrentes de indenização por danos morais deve ser recolhido até o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador, mediante Darf preenchido com o Código de Receita (campo 04) Nota Para os fatos geradores ocorridos até , o Imposto de Renda na Fonte deveria ser pago até o último dia útil do primeiro decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador (RIR/1999, art. 865, II, alterada pela Lei n o /2005, art. 70, I, d ). (RIR/1999, art. 865, II; Lei n o /2005, art. 70, I, d, alterada pela MP n o 447/2008, art. 4 o ; e Ato Declaratório Executivo Corat n o 19/2003) 3. EXEMPLO Admitamos que uma determinada pessoa física tenha sido condenada ao pagamento de uma indenização no valor de R$ ,00, a título de reparação por danos morais. Neste caso, considerando-se, por medida de simplificação, que não existam parcelas a ser deduzidas do rendimento bruto para fins de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda na Fonte, demonstraremos a seguir, com base na Tabela Progressiva Mensal atualmente em vigor estampada abaixo (Lei n o /2007, art. 1 o ), o cálculo do imposto incidente sobre a indenização paga ao beneficiário: Tabela Progressiva para o Ano-Calendário de 2008 Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$ Até 1.372, De 1.372,82 até 2.743,25 15,00 205,92 Acima de 2.743,25 27,50 548,82 10 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

11 Cálculo do Imposto de Renda na Fonte: Valor da Indenização R$ ,00 (x) Alíquota aplicável 27,50% Imposto devido R$ ,00 (-) Parcela a deduzir R$ 548,82 Imposto de Renda na Fonte* R$ ,18 *O Imposto de Renda na Fonte incidente sobre as indenizações por danos morais será considerado redução do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual do beneficiário (RIR/1999, art. 620, 3 o ). 4. JURISPRUDÊNCIA Conforme mencionado no tópico 2, a legislação do Imposto de Renda estabelece que os rendimentos decorrentes de indenização por danos morais estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na Fonte calculado com base na tabela progressiva mensal vigente no mês do pagamento. Todavia, alguns contribuintes têm indagado se, justamente por caracterizarem uma indenização, tais rendimentos não estariam fora do campo de incidência do Imposto de Renda. A jurisprudência administrativa tem julgado improcedentes as questões formuladas pelos contribuintes nesse sentido. Cite-se, como exemplo, a Solução de Consulta n o 36/2001, da 1 a Região Fiscal (Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins), que transcrevemos a seguir. SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 1 a REGIÃO FISCAL SOLUÇÃO DE CONSULTA N o 36 de 12 de junho de 2001 EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. A indenização por danos morais paga por pessoa física ou jurídica a pessoa física está sujeita ao imposto de renda na fonte, calculado com base na tabela progressiva vigente no mês do pagamento. Não incide o imposto de renda na fonte no caso de o beneficiário ser pessoa jurídica. (grifo nosso) Todavia, na esfera judicial, os contribuintes têm logrado êxito nas ações formuladas sob essa alegação. Como exemplo, transcrevemos a seguir a ementa de decisão do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do mérito do REsp /RN: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA CONDENA- TÓRIA TRANSITADA EM JULGADO. RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PELA ENTIDADE PAGADORA. IMPOS- SIBILIDADE. PARCELA CUJA NATUREZA É INDENIZATÓRIA. NÃO-INCIDÊNCIA DO TRIBUTO. RECURSO IMPROVIDO. A incidência de tributação deve obediência estrita ao princípio constitucional da legalidade (artigo 150, inciso I). O Código Tributário Nacional, com a autoridade de lei complementar que o caracteriza, recepcionado pela atual Carta Magna (artigo 34, parágrafo 5 o, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias), define o conceito de renda e o de proventos de qualquer natureza (artigo 43, incisos I e II). Não há como equiparar indenizações com renda, esta entendida como o fruto oriundo do capital e/ou do trabalho, tampouco com proventos, estes tidos como os demais acréscimos patrimoniais, uma vez que a indenização torna o patrimônio lesado indene, mas não maior do que era antes da ofensa ao direito. Não verificada a hipótese de incidência do imposto de renda previsto no art. 43 do CTN. Reconhecida a alegada não-incidência do tributo em debate sobre as verbas da reparação de danos morais, por sua natureza indenizatória, não há falar em rendimento tributável, o que afasta a aplicação do art. 718 do RIR/99 na espécie em comento. Recurso especial ao qual se nega provimento. REsp /RN; RECURSO ESPECIAL 2001/ Relator Ministro Franciulli Netto - DJ , pág. 171) (grifo nosso). ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF S/A Dissolução judicial por impossibilidade de cumprimento do objeto social 1. INTRODUÇÃO De acordo com a Lei n o 6.404/1976 (Lei das S/A), art. 2 o, caput, pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. Mais adiante, o 1 o estabelece que qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio. O legislador, ao tratar da questão do objeto social das companhias, preocupou-se com o acerto e a precisão na definição do objeto social. Aliás, é da natureza dos documentos mercantis a necessidade de clareza em sua redação. O comércio, em sentido amplo, é dinâmico e requer estruturação precisa dos documentos que lhe dão suporte. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 11

12 Por essa razão, justifica-se a preocupação com a adequada definição do objeto social no estatuto da companhia, e é exatamente por isto que o art. 2 o, 2 o, da Lei das S/A preceitua que o estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo. Tal disposição sistematiza-se com a norma relativa à possibilidade de requerimento judicial de acionista minoritário tendente à dissolução da sociedade, aqui em exame. 2. DISSOLUÇÃO As sociedades anônimas pertencem à categoria das sociedades de capitais. Assim, sua dissolução funda-se, basilarmente, em razões de ordem estritamente jurídicas (por exemplo: término do prazo de duração, no caso de sociedade constituída por prazo determinado) ou de natureza puramente econômica. Na segunda hipótese, encontra-se a questão do objeto social, que, como anteriormente mencionamos, deve ser claramente definido no estatuto social. 3. IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAR O OBJETO SOCIAL A Lei das S/A, art. 206, ao dispor sobre a dissolução da companhia em seu inciso II, alínea b, assim preceitua: Art Dissolve-se a companhia:... II - por decisão judicial:... b) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social;... A alínea b, por si só, contém material suficiente para considerarmos acerca do pedido judicial de dissolução da companhia por perda do objeto social. Em um primeiro momento, devemos ter em conta que somente em juízo o acionista pode pretender demonstrar a impossibilidade de a companhia preencher seu fim. É importante, ainda, salientar a necessidade de o autor da ação demonstrar de forma inequívoca que a sociedade não tem mais condições de cumprir seu objeto social, o que significa que cada caso deverá ser criteriosamente analisado para que se possa concluir pela efetiva ocorrência dessa situação. Por exemplo: se determinada companhia cujo objeto social estatutário for a locação de veículos, em um determinado momento, não dispuser de nenhum veículo para locação (seja porque os alienou ou por perecimento dos bens) nem de recursos para repor a curto prazo sua frota, temos que, ao menos em princípio, seu objeto social não poderá ser realizado, pois os meios para tanto simplesmente inexistem. Nesse particular, é ilustrativo observar que, conforme decidiu o STJ (REsp n o /RJ), a falta de lucratividade ajusta-se à hipótese de dissolução do art. 206, II, b, da lei das sociedades anônimas. O percentual mínimo de participação no capital social, para efeito de propositura da ação (5%), pode ser atingido mediante o concurso de mais de um acionista, somadas as participações. Por fim, sublinhe-se que a dissolução por impossibilidade de a companhia preencher o seu fim será decretada judicialmente. Desse modo, tal proposição implica capacidade postulatória, e, assim, é necessário o concurso de advogado para o patrocínio da ação. IOB Setorial Cooperativas - Tributação da contribuição para o Pis-Pasep e da Cofins incidentes sobre as cooperativas em geral 1. INTRODUÇÃO As sociedades cooperativas estão regulamentadas pela Lei n o 5.764/1971, que definiu a Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o regime jurídico das cooperativas. Essas sociedades têm tratamento diferenciado na apuração dos tributos em relação às demais pessoas jurídicas. De acordo com a Lei n o 5.764/1971, art. 79, denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associadas, para a con- 12 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

13 secução dos objetivos sociais. O ato cooperativo não implica operação de mercado nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. Vale lembrar que as sociedades cooperativas em geral, exceto as de consumo e de produção agropecuária, estão sujeitas ao regime cumulativo da contribuição ao PIS-Pasep e da Cofins. 2. PIS-PASEP Com exceção do PIS-Pasep incidente sobre a Folha de Salários, focalizado no tópico 2.3, a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep devida pelas cooperativas, tanto no regime de incidência cumulativa, quanto no regime de incidência não cumulativa da contribuição, corresponde à receita bruta mensal, com as devidas deduções permitidas, focalizadas no tópico 4. (Leis n o s /2002, art. 1 o, e 9.718/1998, arts. 2 o e 3 o ) 2.1 Cooperativas em geral - Sujeição ao regime cumulativo As sociedades cooperativas em geral estão sujeitas à apuração da contribuição ao PIS-Pasep no regime cumulativo, cuja base de cálculo corresponde à receita bruta total mensal, conforme determinado pela Lei n o 9.718/1998, podendo-se excluir os valores relacionados no tópico 4, aplicando-se a alíquota de 0,65%. (Lei n o /2002, art. 8 o, X; e Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 5 o, I) 2.2 Cooperativas de consumo e de produção agropecuária - Sujeição ao regime não cumulativo Conforme mencionado na introdução, as sociedades cooperativas de consumo e de produção agropecuária estão sujeitas ao regime de incidência não cumulativa do PIS-Pasep, devendo calcular essa contribuição à alíquota de 1,65%, observadas as normas constantes da Lei n o /2002 e alterações posteriores. Notas (1) As sociedades cooperativas de produção agropecuária e as de consumo apuram a contribuição para PIS/Pasep e a Cofins no regime de incidência: a) cumulativa, para os fatos geradores ocorridos até ; e b) não cumulativa, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1 o (2) As sociedades cooperativas que efetuaram a opção de antecipação do regime de não-cumulatividade de que trata a Lei n o /2004, art. 4 o, devem apurar as contribuições nesse regime a partir de 1 o (Lei n o /2003, art. 10, VI; e Instrução Normativa SRF n o 635/2006, arts. 5 o, II, e 33) 2.3 PIS-Pasep incidente sobre a Folha de Salários São contribuintes do PIS-Pasep Folha de Salários: a) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); b) as organizações estaduais de cooperativas previstas na Lei n o 5.764/1971, art. 105, 1 o ; c) as sociedades cooperativas de produção agropecuária, que fizerem uso das deduções e exclusões da base de cálculo previstas na Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 11, caput, I a VII; d) as sociedades cooperativas de eletrificação rural que fizerem uso das exclusões da base de cálculo previstas na Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 12, caput, I a III; e) as sociedades cooperativas de crédito que fizerem uso das exclusões da base de cálculo previstas na Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 15, caput, I a VI; e f) as sociedades cooperativas de transporte rodoviário de cargas que fizerem uso das exclusões da base de cálculo previstas na Instrução Normativa SRF n o 635/2006, caput, I a V do art. 16. (Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 28) Base de cálculo, alíquota e fato gerador A base de cálculo do PIS-Pasep Folha de Salários corresponde à remuneração mensal paga, devida ou creditada a empregados. Não integram a base de cálculo o salário-família, o aviso prévio indenizado, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pago diretamente ao empregado na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais. O fato gerador da contribuição para o PIS-Pasep incidente sobre o total da folha de salários é o pagamento desta efetuado pelas sociedades cooperativas. A alíquota da contribuição para o PIS-Pasep incidente sobre a folha de salários é de 1% (um por cento). (Leis n o s 9.715/1998, art. 2 o, 1 o e 5.764/1971, art. 79; e Instrução Normativa SRF n o 635/2006, arts. 29 a 31) 2.4 PIS-Pasep-Importação São contribuintes da contribuição para o PIS-Pasep- Importação as sociedades cooperativas: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos IR/LS 13

14 a) que promovam a entrada de bens estrangeiros em território nacional; ou b) contratantes de serviços de residente ou domiciliado no exterior. (Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 18) Fato gerador O fato gerador da contribuição para o PIS-Pasep- Importação é: a) a entrada de bens estrangeiros no território nacional, inclusive no caso de despacho para consumo de bens importados sob regime suspensivo de tributação do Imposto de Importação; ou b) o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado. Para esse efeito, consideram-se entrados no território nacional os bens que constem como tendo sido importados e cujo extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira, exceto nos casos de: a) remessas postais internacionais; e b) mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não seja superior a 1%. Na hipótese de ocorrer quebra ou decréscimo em percentual superior a 1%, a contribuição para o PIS-Pasep-Importação será exigida somente em relação ao que exceder esse percentual. Nota Considera-se ocorrido o fato gerador da contribuição para o PIS-Pasep- Importação: a) na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo; b) no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria seja apurado pela autoridade aduaneira; c) na data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situação prevista na Lei n o 9.779/1999, art. 18; d) na data do pagamento, do crédito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores na hipótese da letra b deste subtópico. (Instrução Normativa SRF n o 635/2006, arts. 19 e 20) Alíquota A contribuição para o PIS-Pasep-Importação deve ser calculada mediante a aplicação das alíquotas de 1,65%. Na hipótese de importação de gasolinas e suas correntes - exceto gasolina de aviação -; óleo diesel e suas correntes; gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo e de gás natural, querosene de aviação; biodiesel; álcool para fins carburantes; produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal de que trata a Lei n o /2000, art. 1 o e alterações posteriores; máquinas, veículos, pneus novos de borracha câmaras-de-ar de borracha de que tratam a Lei n o /2002, arts. 1 o e 5 o e alterações posteriores e autopeças relacionadas nos Anexos I e II da citada Lei n o /2002, as sociedades cooperativas devem calcular a contribuição para o PIS-Pasep-Importação mediante a utilização das alíquotas previstas na legislação específica aplicável à matéria. (Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 21) Base de cálculo A base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep- Importação é: a) o valor aduaneiro, assim entendido, para os efeitos desta Instrução Normativa, o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do Imposto de Importação, acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições, na hipótese da letra a do subtópico 2.4.1; ou b) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do Imposto de Renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS) e do valor das próprias contribuições, na hipótese da letra b do subtópico (Lei n o /2004, art. 7 o ; e Instrução Normativa SRF n o 635/2006, art. 22) 3. COFINS A base de cálculo da Cofins devida pelas cooperativas, tanto no regime de incidência cumulativa como no de incidência não cumulativa da contribuição, corresponde à totalidade da receita bruta mensal da cooperativa, com as devidas deduções permitidas, focalizadas no tópico 4. (Leis n o s /2003, art. 1 o, e 9.718/1998, arts. 2 o e 3 o ) 14 IR/LS Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículos Boletim IOB

Page 1 of 5 IR/CSL/Cofins/PISPasep Recolhimento pelo regime de caixa para efeitos tributários 16 de Junho de 2010 Este procedimento foi elaborado com base na Medida Provisória nº 2.15835/2001 DOU de 27.08.2001.

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