Maria Edutania Skroski Castro

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1 2 Encontro Científico de Central de Material e Esterilização ATUALIZANDO-SE HUMAN SP GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL NA CME Maria Edutania Skroski Castro

2 RISCO Possibilidade de perigo, incerto mas previsível, que ameaça de dano a pessoa ou a coisa. Risco profissional: perigo inerente ao exercício de certas profissões, o qual é compensado pela taxa adicional de periculosidade. A risco de, com risco de: em perigo de. A todo o risco: exposto a todos os perigos. Correr risco: estar exposto a. MICHAELIS

3 GESTÃO DO RISCO Princípio: os riscos podem ser controlados através de alternativas que podem ser combinadas de diversas maneiras

4 RISCOS NA CME FALHAS NO PROCESSO HUMANAS MECÂNICAS BIOLÓGICOS OCUPACIONAIS QUÍMICOS FISICOS ERGONÔMICOS

5 RISCO OCUPACIONAL NA CME BIOLÓGICOS QUÍMICOS Exposição a sangue/líquidos corporais perfurocortantes Detergentes, desinfetantes, lubrificantes...

6 FISICOS RISCO OCUPACIONAL NA CME Calor (autoclaves, termodesinfectadoras, secadoras) ERGONÔMICOS trabalho repetitivo condições de trabalho: cadeiras, pia, mesas (altura, profundidade,..) peso de caixas, baldes condições ambientais: temperatura, iluminação e umidade demanda, fluxo, mais valia

7 RISCOS ERGONÔMICOS LER, DORT

8 RISCO OCUPACIONAL Proteção e Prevenção EPIs adequados Imunização Seleção de produtos Seleção de insumos Distribuição, demanda de atividades Altura de mobiliários e equipamentos Apoios

9 RISCOS NO PROCESSAMENTO RELACIONADOS A: FINALIDADE E DESAFIOS NA ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS FINALIDADE: produto estéril com funcionamento e desempenho garantidos DESAFIOS: controle das variáveis que interferem no processo condicionantes do resultado Esterilização: limpeza, compatibilidade, embalagem, carregamento do esterilizador, parâmetros críticos da esterilização, descarregamento Manutenção da esterilidade: descarregamento, embalagem, manuseio, estocagem, controle de estocagem Limpeza: bioburden, tempo entre o uso e a limpeza (ressecamento do material biológico, remoção da sujidade (orgânica e inorgânica), secagem, manutenção da integridade e funcionalidade.

10 CONDICIONANTES DA LIMPEZA 1. Matéria orgânica úmida Tipo, quantidade 2. Detergente a) Tipo (enzimático, alcalino, neutro,..) b) Água (temperatura, composição,..) c) Diluição d) Reuso 3. Escova Tipo, design, cerdas (dureza, quantidade, arranjo,..) 4. Ultrassom Degaseificação, detergente, densidade do material, carga, 5. Limpeza Automatizada: carga, tempo,...

11 CONDICIONANTES DA EMBALAGEM 1. Tipo (SMS, crepado, grau cirúrgico, conteiner, tecido,..) 2. Distribuição dos materiais na embalagem 3. Proporção embalagem e volume dos materiais 4. Selagem/seladora, dobra, encaixe, 5. Técnica de confecção que garanta abertura asséptica 6. Compatibilidade com o agente esterilizante e os materiais 7. Permissão para fixação de etiquetas adesivas e indicadores

12 BIOFILME O QUE É

13 BIOFILME CORROSÃO EM INSTRUMENTAL

14 BIOFILME CORROSÃO EM INSTRUMENTAL 1200 x

15 Cateteres Reprocessados com Glutaraldeído BIOFILME BOURASSA et al. Circulation 1976

16 BIOFILME

17 BIOFILME Pseudomonas aeruginosa, P. fluorescens and Klebsiella pneumoniae

18 BIOFILME Staphylococcus epidermidis cobertos com glicocalix e fixados na superfície de um cateter

19 BIOFILME

20 ETAPAS DA LIMPEZA Pré lavagem Lavagem Enxágue Secagem

21 LIMPEZA MANUAL Detergente Desincrostante Escovas Gaze Compressa Água Ar comprimido Pistolas e Bicos nas Torneiras Álcool

22 A TÉCNICA

23 PRODUTOS PARA LIMPEZA Detergente - Comum - Enzimático - Alcalino - Liberador de H 2 O 2

24 Detergente Enzimático COMPOSIÇÃO PROTEASE AMILASE LIPASE CARBOIDRASE

25 PRODUTOS PARA LIMPEZA Esponjas Compressas Gaze Escovas

26 ESCOVAS Cerdas macias em nailon Haste ou base em metal ou em plástico

27 ESCOVAS Maria Edutania Skroski Castro

28 ESCOVAS

29

30 Maria Edutania Skroski Castro

31 Esponja de Limpeza de Endoscópios

32 ÁGUA Torneira Controle microbiológico e físico químico fitro Osmose Reversa Destilada

33 LIMPEZA Pistolas e Bicos nas Torneiras para limpeza de lúmens

34 MÁQUINAS LAVADORAS Cuba Ultrassom e Canulados ULTRASSÖNICAS Pistola de ar

35 Cubas Baldes Recipientes Internos Vazados

36 LIMPEZA AUTOMATIZADA Máquinas lavadoras para acessórios Ultrassom para acessórios Irrigação de água com pressão, em pulsos

37 LAVADORA ULTRASSÔNICA

38 MÁQUINAS LAVADORAS TERMODESINFECTADORAS Maria Edutania Skroski Castro

39 VALIDAÇÃO E MONITORAMENTO DA LIMPEZA

40 HEMO CHECK Teste para Monitoramento de de Sangue em superfícies Reação enzimática para rápida alteração de cor e baixo limite de detecção. Alteração de cor para azul esverdeado indicando resíduode sangue até 0,1 μg dentro de 30 segundos. Detecta resíduos de sangue em instrumentais e superfícies.

41 100 ug 10 ug 1 ug 0,1 ug Controle

42 LUM CHECK-CANLADOSCANLADOS

43 TOSI Validação e monitoramento rotineiro da eficácia de limpeza das termodesinfectoras

44 INSPEÇÃO DA LIMPEZA monitoramento e validação LUPA

45 INSPEÇÃO DA LIMPEZA Tela do Computador monitoramento e validação MICROSCÓPIO

46 Fio Guia para Hemodinâmica

47 Cateter de Hemodinâmica

48 ESTERILIZAÇÃO Monitorização Mecânica Monitorização Química Monitorização Biológica Teste de Ar Residual em Autoclaves de Pré- Vácuo Recall Medidas de Controle de Qualidade Manutenção Validação

49 Monitoramento Mecânico Painel de Controle

50 MONITORAMENTO QUÍMICO Indicador Químico de Processo Indicador Químico Multiparamétrico Indicador Químico Integrador Indicador Químico Emulador

51 Teste de Bowie-Dick SÓ EM AUTOCLAVE DE ALTO VÁCUO!!!!!!

52 Esterilização Teste de Bowie - Dick Pilha de Campos 30,48 cm 25,4 cm a 27,9 cm Folha-teste de Bowie-Dick ou Folha com Fita Autoclave 22,86cm Fonte:AAMI

53 MONITORAMENTO BIOLÓGICO-IBIB

54 QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE DA ESTERILIZAÇÃO? pessoal treinado, capacitado e reciclado parâmetros críticos controlados padrões do processo escritos e disponíveis arquivo de registros dos controles

55 COMO MENSURAR A QUALIDADE DA ESTERILIZAÇÃO? Organização dos arquivos Organização do serviço Higiene e organização do ambiente Higiene e comportamento da equipe Intervenção nos resultados dos controles da esterilização

56 OS RISCOS NA CME ESTÃO ASSOCIADOS À: VARIÁVEIS DE CADA ETAPA DO PROCESSO DIVERSIDADE COMPLEXIDADE CONHECIMENTO COMPROMETIMENTO RESPONSABILIDADE GARANTIAS?

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