A influência estrangeira na evolução da Doutrina Militar Terrestre e suas conseqüências para a Atividade de Inteligência Militar

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1 63 A influência estrangeira na evolução da Doutrina Militar Terrestre e suas conseqüências para a Atividade de Inteligência Militar Rodrigo Barbosa Bastos Costa * Resumo A presente pesquisa foi realizada no sentido de se verificar em que medida as influências estrangeiras sobre Exército Brasileiro, particularmente, do Exército Alemão (início do século XX, até 1920), do Exército Francês (1920 a 1940) e do Exército Americano (1940 a 1970), influenciaram na evolução da Atividade de Inteligência Militar. Para tanto, foi realizada uma pesquisa sobre a história militar do Brasil, sendo levantados diversos documentos, artigos e manuais do Exército, utilizados pela Força Terrestre em cada período. A pesquisa visa orientar o embasamento para futuros trabalhos sobre temas similares, dirimir as dúvidas no tocante à evolução da Atividade de Inteligência Militar e comprovar que o modelo atual de Inteligência Militar é fruto de um amadurecimento desta atividade. Foi empregada a técnica de pesquisa documental e bibliográfica, que permitiu apresentar alguns conceitos básicos da Atividade de Inteligência Militar, o histórico da Atividade de Inteligência Militar no mundo e no Brasil e as influências alemã, francesa e norte-americana para o Exército Brasileiro. Com base neste estudo, foi possível verificar as principais inovações de cada período para o Exército Brasileiro e levantar aquelas que, de alguma maneira, se refletiram para a Atividade de Inteligência. Militar. Foi possível, ainda, confirmar que as missões de instrução estrangeiras, influenciaram a evolução da Inteligência Militar na Força Terrestre. Palavras-chave: Inteligência Militar. Órgãos de busca. Influência alemã. Influência francesa. Influência americana. 1 Introdução O presente trabalho teve por finalidade verificar a influência alemã, francesa e americana na evolução da doutrina militar terrestre e suas conseqüências para a Atividade de Inteligência Militar, de forma a buscar inferências sobre a evolução da doutrina de Inteligência do Exército Brasileiro, por meio de alterações no pessoal, no material e no adestramento da Atividade de Inteligência Militar, ao longo do século XX. Com a proclamação da República, em 1889, o Exército Brasileiro se viu obrigado a reorganizar-se e modernizar-se institucionalmente, a fim de se Cap Rodrigo Barbosa Bastos Costa. Bacharel em Ciências Militares pela AMAN e Mestre em Ciências Militares pela EsAO, em Liderança Militar adequar aos desafios que viriam em razão do novo regime. Neste sentido, a Lei n" 403, de 24 de outubro de 1896, criou o Estado-Maior do Exército (EME) e a Intendência Geral da Guerra. Desta maneira, o Estado-Maior deveria preparar o Exército para a defesa da Pátria, encarregando-se do estudo e aplicação de todas as questões relativas à organização, direção e execução das operações militares, ficando os comandos das forças e as direções dos diversos serviços militares sob sua ação, no que concerne à instrução e disciplina das tropas (BRASIL, 1896). A criação do Estado-Maior do Exército foi uma medida destinada a modernizar e a aperfeiçoar a profissionalização dos quadros, bem como, constituir uma inteligência militar, com competências técnicocientífica e política, baseadas nas principais missões do órgão. Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

2 64 Com a evolução da arte da guerra no início do século XX, o Exército Brasileiro espelhou-salcançados por outras nações e no contexto histórico nos avanços da época, para aperfeiçoar-se. As alterações doutrinárias da Força Terrestre no século passado iniciaram em 1906, quando do envio do primeiro de três grupos de militares que ficaram arregimentados, por dois anos, em unidades alemãs, com o objetivo de adquirir conhecimentos que pudessem ser repassados aos militares brasileiros (ODEBRECHT, 1998). Fotografia 1: Oficiais brasileiros em estágio na Alemanha em Fonte: Odebrecht (1998). No período compreendido entre o final da Primeira Guerra Mundial e o início da Segunda Guerra Mundial, foram implementadas modernizações pela contratação de uma Missão Militar Francesa, que elevou o padrão do Exército Brasileiro, por meio de diversa as alterações nos regulamentos, no sistema de ensino militar, na sua organização e na doutrina da época. Fotografia 2: Oficiais da primeira equipe de instrutores franceses. Ao centro destaca-se o Gen Maurice Gamelin, chefe da missão Fonte: Odebrecht (1998) Com a decisão de participar, efetivamente, da Segunda Guerra Mundial, o Exército Brasileiro se aproximou dos Estados Unidos da América, a fim de adaptar o treinamento de seus quadros ao tipo de emprego imposto pela doutrina militar americana, sendo enviados diversos oficiais brasileiros às escolas militares americanas, além da participação de militares americanos no preparo e adestramento das unidades previstas para integrarem a Força Expedicionária Brasileira (FEB) (MALAN, 1988). A influência americana perdurouu até o início dos anos 70, quando foi criado, no EME, um plano para a revisão e elaboração de manuais de instrução e emprego da tropa, visando à criação de uma doutrina própria e a adequação das doutrinas estrangeiras à realidade brasileira (BRASIL, 1984). Como atividade permanentemente exercida, a Atividade de Inteligência Militar sofreu as conseqüências da evolução do exército em cada período histórico, tendo seus procedimentos atualizados em função da experiência adquirida nas Guerras Mundiais e na Guerra Fria e do surgimento de novas tecnologias, que possibilitaram a modernização das comunicações e o surgimento de novos materiais utilizados paraa o levantamento de dados. As mudanças implement ntadas possibilitaram o aumento de importância da Inteligência Militar, principalmente no auxílio para a tomada de decisão por parte dos chefes militares. Na tentativa de verificar como transcorreu a evolução da Inteligência Militar no Brasil, como conseqüência da influência estrangeira, verificou-se o seguinte problema: Em que medida as modificações inseridas por meio das missões militares estrangeiras influenciou a evolução da Atividade de Inteligência Militar do Exército Brasileiro? Durante a execução do trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, em periódicos, livros e documentos do Exército Brasileiro encontrados, principalmente, na Biblioteca do Exército, no Arquivo Nacional, no Arquivo Histórico do Exército e no Centro de Documentação do Exército. Tais fontes possibilitaram levantar dados relevantes sobre os aspectos básicos da Atividade de Inteligência Militar, o histórico desta atividade no mundo e no Brasil e Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

3 65 sobre os períodos de influência alemã, francesa e americana sobre o Exército Brasileiro, de modo a orientar os estudos a serem realizados durante a pesquisa. Neste sentido, pôde-se verificar as definições sobre a Atividade de Inteligência Militar, como ocorreu a busca de informações sobre o terreno e o inimigo ao longo da história do mundo e do Brasil, bem como a situação do Exército Brasileiro do início do século XX até o final da Primeira Guerra Mundial, da Primeira Guerra até o final da Segunda Guerra Mundial, e do final da Segunda Guerra até o início dos anos 70, o que possibilitou um levantamento de como ocorreu a Evolução do Exército Brasileiro neste período e como estava estruturada e organizada a Atividade de Inteligência Militar em cada um dos períodos considerados. 2 Metodologia O presente estudo teve por finalidade concluir acerca da contribuição das missões militares estrangeiras sobre o material, pessoal e no adestramento dos órgãos de busca e análise de dados da Atividade de Inteligência Militar do Exército Brasileiro. Para tanto, cada período foi abordado individualmente, procurandose verificar nas documentações pesquisadas, quais foram as evoluções implementadas que influenciaram a modernização da Atividade de Inteligência Militar. Devido à especificidade do estudo e a dificuldade de acesso às fontes de consultas, o estudo foi baseado na seguinte documentação: artigos publicados no informativo da Escola de Inteligência Militar do Exército (EsIMEx); matérias publicadas nas revistas "A Defesa Nacional", "Revista Militar", "Revista dos Militares", "Verde Oliva", "Revista do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil" e em sites da Internet; livros sobre a Atividade de Inteligência; e os manuais do exército no período de estudo que abordavam as informações, principalmente os manuais de Estado-Maior e os Regulamentos de Serviços em Campanha. Quanto ao método de abordagem, foi escolhido o método indutivo, uma vez que a pesquisa seguiu um raciocínio em ordem decrescente para se chegar a uma conclusão. Quanto ao método de procedimento, foi adotado o método histórico, que se dá a partir do estudo dos conhecimentos, processos e intuições passadas, procurando identificar e explicar as origens contemporâneas. Quanto ao tipo, foi realizada uma Pesquisa Aplicada, objetivando gerar conhecimentos práticos acerca da evolução da Atividade de Inteligência Militar do Exército Brasileiro; uma Análise Qualitativa dos documentos pesquisados. Quanto aos procedimentos técnicos, utilizou-se da Pesquisa Bibliográfica, elaborada a partir de livros, artigos de periódicos e de material disponibilizado na Internet; e de uma Pesquisa Documental, realizada a partir de manuais do Exército Brasileiro elaborados ao longo do século XX, de Boletins do Exército Brasileiro e de Ordens do Dia. No tocante à técnica de pesquisa, foi realizada uma Coleta Documental e uma Análise do Conteúdo, procurando-se definir termos, e estruturar um modelo teórico de análise e solução do problema de pesquisa. 3 Resultados A seguir apresentaremos os períodos estudados: 3.1 Período de influência alemão No período em que o Exército Alemão influenciou o Exército Brasileiro, as modernizações implementadas por este modelo tiveram conseqüências diretas sobre a atividade de Inteligência Militar, principalmente na composição e doutrina dos órgãos de busca e análise. Desta forma, verifica-se que a Atividade de Inteligência Militar estava baseada nas atividades do EME e das Seções de Estado-Maior das Grandes Unidades, que realizavam a busca e a análise de dados. Os demais órgãos de busca eram constituídos pelas Patrulhas de Reconhecimento e Exploração, cuja composição e execução cabiam às Unidades. Para o cumprimento destas missões, elas deveriam levantar diversas informações sobre o inimigo e o terreno, e informar os dados observados aos comandantes das Grandes Unidades. A orientação sobre o que buscar, e a análise do que foi levantado era de responsabilidade do Estado-Maior Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 112. sem. 2006

4 66 do Exército, cabendo-lhe consolidar as informações e os dados recebidos das Grandes Unidades, confeccionando diversos relatórios, mapas e estudos estatísticos sobre o Brasil, e a situação social, política e militar das nações estrangeiras. A fim de facilitar as transmissões de mensagens durante as operações militares, eram montados os Centros de Informações, que tinham a função de receber, interpretar e retransmitir, ao escalão superior, as informações fornecidas pelos serviços de exploração. No período alemão, verificam-se, no tocante ao material empregado, que as principais inovações foram os meios de comunicações (telefones e telégrafos sem fio), os automóveis, as motocicletas, as bicicletas, os balões e os dirigíveis. Para os trabalhos relativos à análise, destacam-se o emprego de periódicos internacionais, relatórios recebidos das patrulhas de reconhecimento e exploração e materiais apreendidos do inimigo. Com relação ao pessoal envolvido na Atividade de Inteligência, pode-se afirmar que o efetivo empregado era variável, de acordo com a missão a ser cumprida. Tais efetivos poderiam ser constituídos de um pequeno grupo de militares, até uma subunidade. Deste modo, quanto ao pessoal, pode-se concluir que houve um aumento considerável do pessoal envolvido na Atividade de Inteligência Militar, principalmente, em função dos novos órgãos de busca e de análise criados no período de influência da doutrina alemã sobre o Exército Brasileiro. Uma das maiores conseqüências da influência alemã foi a mudança na composição do EME, que, no período considerado, variou de acordo com os regulamentos publicados pelo EME, destacando-se o de 1910 em que constam, no quadro de oficiais do Estado-Maior, 58 (cinqüenta e oito) oficiais, mudando a quantidade de militares, principalmente de oficiais, envolvidos na utilização, produção e orientação da Atividade de Inteligência Militar. Com relação ao adestramento, podemos concluir que a doutrina militar alemã modificou o preparo dos elementos de combate envolvidos na execução das patrulhas, por meio das instruções realizadas nas unidades, dando-se ênfase, dentre outros assuntos, à prática da equitação, orientação em campanha, cálculo de deslocamento de marcha e estudos das características dos exércitos estrangeiros. O preparo dos elementos do Quadro de Estado-Maior passou a ser realizado no curso da Escola de Estado- Maior 1, habilitando estes oficiais ao cumprimento das missões ligadas à Atividade de Inteligência Militar, a serem desempenhadas no EME e nas Grandes Unidades. 3.2 Período de influência francesa Com a chegada da Missão Militar Francesa ao Brasil, em março de 1920, foram adotadas diversas ações que visavam adequar o Exército Brasileiro aos conhecimentos adquiridos durante a Primeira Guerra Mundial, por meio da introdução de inovações na doutrina, na tática, no material militar, na organização e na instrução do Exército Brasileiro. Seguindo o modelo francês, foram modificados e modernizados diversos regulamentos, dentre eles, aqueles que tratavam da Atividade de Inteligência Militar, como o Regulamento Para o Serviço de Campanha. As alterações na Atividade de Inteligência Militar, sofridas no período de influência francesa, foram baseadas nas necessidades verificadas, durante a Primeira Guerra Mundial, de levantar constantes informações sobre o inimigo e o terreno, de modo a possibilitar, ao comando, o planejamento e execução das operações militares. Desta maneira, a Missão Militar Francesa reorganizou a doutrina da atividade de Inteligência Militar por meio da criação de novos órgãos de busca e análise de dados, da alteração no efetivo de militares envolvidos na busca e análise dados e por meio do material que era utilizado para tais atividades. No tocante aos órgãos de busca, ressalta-se a criação e reestruturação dos órgãos de busca e análise de dados, destacando-se, dentre eles, o Serviço Regimental de Informações, os Órgãos de Informações Aéreas, o Estado-Maior do Exército e as 2a Seções das Grandes Unidades e os órgãos de escuta. A primeira alteração verificada nos órgãos de busca neste período, em relação ao período alemão, foi que nos anos anteriores à Guerra, a Atividade de Inteligência Militar no Exército Brasileiro se encontrava concentrada nos trabalhos de Estado- Maior dos escalões Brigada, Divisão e Exército. Com a criação do Serviço de Informações, no nível dos Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

5 67 Regimentos, e como surgimento da função do Oficial de Inteligência, que deveria chefiar tal serviço, a atividade de Inteligência Militar deixa de ser realizada no nível do EME e das Grandes Unidades, e passa a ser realizada no nível dos Regimentos. Outra grande mudança que pode ser assinalada é fruto da utilização dos aviões na Primeira Guerra Mundial, tanto para a realização de ataques como para os reconhecimentos, fazendo com que a aviação passasse a ser um importante meio de levantamento de informações sobre o inimigo e o terreno, se mostrando mais eficaz que o emprego dos balões e dirigíveis. Fruto do aumento de importância da aviação no levantamento de dados, foi criado o Serviço de Informações Aéreas, que tinha a missão de organizar as informações provenientes dos meios de busca aéreos, a análise dos dados e a transmissão dos conhecimentos ao escalão superior. Destacam-se, ainda, as transformações ocorridas no Estado-Maior do Exército, que seguindo o modelo francês, teve as suas missões modificadas, se destacando as missões referentes às Informações, que, por meio do quarto regulamento do EME, de 1920, centralizava as ações ligadas a tal atividade nas 2a Seções, tanto no EME, quanto nas demais unidades. Outro importante órgão de busca surgido com o fim da guerra foram os órgãos de escuta, que surgiram face à grande utilização dos meios rádios nos combates. Dentro do que foi apresentado, conclui-se que a Missão Militar Francesa contribuiu, de maneira direta, para a modernização da Atividade de Inteligência Militar, principalmente, por meio da criação e reestruturação dos órgãos de busca e análise de dados, destacando-se, dentre eles, o Serviço Regimental de Informações, os Órgãos de Informações Aéreas, o Estado-Maior do Exército, as 2a Seções das Grandes Unidades e os órgãos de escuta. Com relação ao material empregado, por influência da Missão Militar Francesa, passaram a ser empregados, para a busca de dados, os meios de comunicações rádio, os automóveis e motocicletas, que têm o seu emprego ampliado em relação ao período alemão, e os aviões. Quanto ao material empregado para a análise, passaram a ser utilizados os relatórios recebidos dos Serviços de Informações Regimentais, dos Serviços de Informações Aéreas e dos órgãos de observação e escuta. No tocante ao pessoal envolvido na atividade de Informações, houve um grande incremento nos efetivos e no adestramento, podendo-se destacar: que, em cada Regimento, havia, no mínimo, um oficial e um sargento, designados para o Serviço de Informações Regimental, e, ainda, os militares integrantes das 2a Seções das Brigadas, Divisões e do EME. Pode-se citar, também, os elementos envolvidos na análise e busca de dados por meio dos Serviços de Informações Aéreas, os integrantes das patrulhas de reconhecimento e de exploração, os militares destinados à busca de dados por meio da observação terrestre e da escuta, todos estes órgãos com uma constituição variável, de acordo com o tipo de missão a ser cumprida. O adestramento dos elementos ligados à Atividade de Informações também foi adaptado em função das várias escolas criadas pela Missão Militar Francesa, destacando-se a Escola de Estado-maior 2 onde os oficiais que iriam ocupar as funções nas Seções de Estado-Maior eram preparados para o desempenho de suas missões; a Escola de Aviação, na qual eram formados os pilotos e os observadores, encarregados das missões de reconhecimento e observação aérea; e o Centro de Instrução de Transmissões, onde os elementos dos órgãos de escuta recebiam o treinamento necessário para a operação dos meios de comunicações existentes no exército no período. No sentido de habilitar os comandantes das Grandes Unidades no trato das informações, em 1929, é realizado o primeiro Curso de Informações para Generais, no qual foram abordados temas como estratégia, tática, emprego da aviação, exércitos sulamericanos, geografia, mobilização, operações no mar e direito internacional. 3.3 Período de influência americana A influência dos Estados Unidos sobre a Atividade de Inteligência Militar, no período compreendido de 1940 a 1970, iniciou com a preparação da Força Expedicionária Brasileira, com o envio de oficiais brasileiros para estagiarem no Exército Americano e com a tradução de diversos manuais americanos para Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

6 68 o emprego da FEB, destacando-se se o FM Regulamento para os Serviços de Campanha (BRASIL, 1944a), o FM Manual de Campanha do Estado-Maior Maior (BRASIL, 1944b) e o FM Manual de Campanha de InformaçõesInformações Informações em Combate. de Guerra (ESG) com concepção parecida com a do National War College, se tornando responsável pelo estabelecimento de uma doutrina nacional voltada para a Segurança Interna, não só para os integrantes das Forças Armadas, mas, também, ppara integrantes da sociedade civil. Em relação às Informações, a ESG teve um papel preponderante para a renovação desta atividade, principalmente, com a criação do Curso de Informações, em Em 1970, a influência americana no Exército Brasileiro se encerra, pois, com a tentativa de desenvolver uma doutrina própria, o EME dá início a diversos estudos, procurando adequar à doutrina militar existente à realidade brasileira. Fotografia 3: Manual FM 101-5, 5, Manual de Campanha do Estado-Maior. Fonte: Brasil (1944b). Durante a campanha da 1 a Divisão de Infantaria Expedicionária na FEB, com a criação da Subseção de Contra-Informação Informação (SCI), esta influência se tornou ainda mais evidente. Criado nos moldes do "Counter"Counter Informations Corps" do V Corpo e do IV Exército, a SCI ficou responsável pelo levantamento de informações sobre o inimigo e o terreno, e pela proteção das áreas e das operações em curso. Dentre as principais alterações ocorridas neste período, destacam-se se a criação, no escalão Unidade, a das 2 Seções, o que até então, existia apenas no escalão dos Regimentos. Tal Seção ficou responsável pela orientação e produção de informes sobre o inimigo e o terreno e, ainda, pela coordenação das atividades dos órgãos de busca de suas unidades, principalmente, as patrulhas, os reconhecimentos, as observações terrestres, dentre outras. A análise dos dados e produção de documentos era de responsabilidade das 2' Seções do Estado Estado-Maior das Unidades, dass Grandes Unidades e do Estado EstadoMaior do Exército, sendo que, para a realização destas atividades, deveriam solicitar, receber e difundir os dados produzidos por diversos órgãos de busca das suas Unidades subordinadas e os oriundos de serviços de informações ligados diretamente às Grandes Unidades, como a aviação e o serviço de escuta das transmissões inimigas. Desta maneira, a influência da doutrina norte norteamericana sobre o Exército Brasileiro foi baseada na criação e reorganização dos diversos órgãos de busca e análise, se destacando a Sub Sub-Seção de ContraInformações da FEB, o Serviço de Estado Estado- Maior, os elementos de reconhecimentos terrestre e aéreo, oferecendo, ainda, uma regulamentação da Atividade de Inteligência Militar, por meio da tradu tradução de diversos manuais de campanha que abordavam o levantamento e a análise de dados. Fotografia 4: 1 Ten Otto Arlindo Berenhauser, terceiro chefe do SCI. Fonte: Araújo (1963). Terminada a 2a Guerra Mundial, tal influência perdurou, sendo criada, em 1949, a Escola Superior Liderança Militar Com relação ao pessoal empregado na Atividade de Inteligência Militar, destaca-se se o papel da Missão Americana na criação de escolas e cursos nas Unidades de tropa, visando adestrar os militares Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

7 69 brasileiros nas atividades ligadas ao levantamento de informações sobre o inimigo e o terreno. Foram realizadas diversas ações que visavam qualificar os elementos das Unidades para a busca e análise de dados, podendo-se se destacar o curso da Escola de Comando e Estado-Maior, Maior, que preparava os militares para o desempenho sempenho das funções no Estado-Maior Estado do Exército e das Grandes Unidades; o curso de observador aéreo realizado pela Escola de Aviação Militar e, posteriormente, pela Escola de Instrução Especializada; e o 1 Curso de Informações, ministrado pela Escola Superior de Guerra (ESG), em No âmbito dos Regimentos e das Divisões, foram criados os cursos de Informações, nos quais oficiais e sargentos, lotados nas 2' Seções das Unidades, recebiam diversas instruções visando facilitar as atividades a serem desenvolvidas na análise e busca de dados; os cursos realizados pelos chefes das 2a Seções, visando adestrar os elementos que realizaram as observações em campanha; e os adestramentos realizados pelos elementos responsáveis por conduzir os reconhecimentos de cavalaria. Com relação aos efetivos envolvidos na atividade de informações, pode-se se verificar que houve um incremento no efetivo dos órgãos de busca e análise. Isto ocorreu, principalmente, pelo aumento do número de elementos das 2a Seções e pela inclusão das Unidades na realização de busca e análise de dados. A implementação de meios blindados e mecanizados nas unidades da cavalaria brasileira, modificou os efetivos de militares envolvidos na busca de dados, principalmente para a execução ecução de reconhecimentos, patrulhas e observações terrestres. Cabe destacar, ainda, que os efetivos empregados na aviação, na observação aérea e terrestre, e nos elementos de combate responsáveis pelos levantamentos de dados, eram variáveis, de acordo com as missões a serem cumpridas. Fotografia 6: Aeronave L4H da la Esquadrilha de Ligação e Observaçãoo (ELO) durante missão de observação sobre a It Itália 1944/1945 Fonte: Disponível em: < Com relação ao material empregado nas atividades ligadas à busca de dados, as principais inovações foram: o largo emprego dos meios moto moto-mecanizados e blindados, principalmente, para as atividades de reconhecimentos e patrulhas; o emprego de novos equipamentos para as atividades ligadas à aviação e fotografia rafia aérea; os meios de comunicações por rádio, mais modernos e eficientes, possibilitando as comunicações a grandes distâncias e a transmissão de dados à medida que eram colhidos; e a utilização, também, de radares da artilharia antiaérea. Como material utilizado para a análise, destaca destaca-se o emprego das interceptações realizadas pelo serviço de escuta e da rádio-goniometria goniometria e os relatórios oriundos dos órgãos de busca e de espionagem. 4 Conclusão Baseado nos dados apresentados nos itens anteriore anteriores pode-se se verificar que a pesquisa foi realizada na tentativa de identificar em que medida os conhecimentos adquiridos por meio das missões militares estrangeiras influenciaram a evolução da Atividade de Inteligência Militar do Exército Brasileiro. Fotografia 5: 1 Esquadrão de Reconhecimento da FEB em operações na Itália. Fonte: Arquivo do 1 Esquadrão de Cavalaria MeMe canizado Liderança Militar Neste sentido, foram reunidos diversos documentos, livros, publicações e manuais antigos do Exército Brasileiro, de forma a verificar os principais aspectos Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

8 70 relativos à Atividade de Inteligência Militar, nos períodos de influência alemã, francesa e americana, principalmente, nos aspectos referentes ao adestramento, pessoal e material dos órgãos de busca e análise, atingindo o objetivo geral determinado para a pesquisa. No que se refere à influência alemã, foi caracterizada a situação da Inteligência Militar no Brasil no início do século e sua evolução até o final da Primeira Guerra Mundial, em conseqüência da introdução de artigos e regulamentos traduzidos do Exército Alemão, que regulamentaram as atividades dos diversos órgãos de busca e análise, como o Estado-Maior do Exército, o Serviço de Exploração, os Centros de Informações e as patrulhas de reconhecimentos, abordando, ainda, a constituição de cada um deles, no que diz respeito ao pessoal e material. Por meio das alterações introduzidas na doutrina e na organização da Força Terrestre pela Missão Militar Francesa, pode-se concluir que a esta missão de instrução foi responsável por uma profunda modernização da Atividade de Inteligência Militar, elevando o seu nível e preparando o Exército Brasileiro para as dificuldades que iriam surgir no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Baseado nas informações apresentadas, pode-se concluir que o Exército Americano influenciou a Atividade de Inteligência Militar nos aspectos doutrinários, no efetivo e adestramento dos órgãos de busca e análise de dados, bem como, no material empregado nesta atividade, contribuindo para a evolução de tal atividade. Diante do que foi exposto, pode-se afirmar que a Atividade de Inteligência Militar sofreu profundas alterações, em virtude da influência exercida pelos exércitos alemão, francês e americano sobre o Exército Brasileiro, o que contribuiu para o melhoramento da qualidade dos trabalhos de busca de dados e análise, em conseqüência dos avanços obtidos na doutrina, no pessoal e no material envolvidos nestas atividades. Tais alterações foram duradouras e se tornaram importantes para o desenvolvimento da Atividade de Inteligência Militar no Brasil, de modo que, ainda hoje, diversas destas modernizações possuem conseqüências para o Exército Brasileiro. The foreign influence in the evolution of the terrestrial military doctrine and its consequences for the activity of military intelligence Abstract The present research was carried through in the direction of if verifying where measured the foreign influences on the Brazilian Army, particularly of the German Army (beginning of century XX, up to 1920), of the French Army (1920 the 1940) and of the American Army (1940 the 1970), they had influenced in the evolution of the Activity of Military Intelligence. For in such a way, a research on the military history of Brazil was carried through, being raised diverse documents, articles and manuals of the Army, used for the Terrestrial Force in each period. The research aims at to guide the basement for future works on similar subjects, to nullify the doubts in regards to the evolution of the Activity of Military intelligence and to prove that the current model of Military Intelligence is fruit of a matureness of this activity. The technique of bibliographical research documentary and, that allowed to present some basic concepts of the Activity of Military Intelligence, the description of the Activity of Military Intelligence in the world and Brazil and the influences German, French and North American was used for the Brazilian Army. On the basis of this study, Brazilian Army was possible to verify the main innovations of each period it an to raise those that, in some way, if they had reflected for the Activity of Intelligence. To militate. It was possible, still, to confirm that the foreign missions of instruction, had influenced the evolution of Military Intelligence in the Terrestrial Force. Keywords: Military Intelligence. Agencies of search. German Army influence. French Arm influence. American Arm influence. Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

9 71 Notas 1 Criada em 1905, com a finalidade de suprir a necessidade de qualificação do pessoal que desempenharia as funções nas seções do EME, funcionando até 1918, quando foi extinta. 2 Escola reativada, em 1920, baseado no modelo francês, que deveria habilitar os oficiais do Exército às funções de Chefes de Seção de Estado-Maior. Referências A PRIMEIRA organização de Inteligência' Militar do Brasil. A Lucerna [Boletim Informativo da Escola de Inteligência Militar do Exército]. Brasília, DF, n. 2, p. 2, ARAÚJO, Geraldo Batista de. Caçando espiões. Rio de Janeiro: Borsoi, BLAY, Jean Pierre. A missão militar Francesa e sua influência na formação intelectual e tecnológica das elites militares brasileiras. Revista do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, Rio de Janeiro, n. 80, p ,1994. BRASIL. Exército. Estado-Maior. A história do Estado-Maior do Exército. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, História do Exército Brasileiro: perfil militar de um povo. Rio de Janeiro: IBGE: Sergraf, FM 100-5: regulamento para os serviços de campanha. Rio de Janeiro, 1944a.. FM 101-5: manual de campanha do Estado-Maior: regulamento para os serviços de campanha. Rio de Janeiro, 1944b.. Instruções para o Serviço de Campanha. Rio de Janeiro, Projeto de regulamento para o Estado-Maior do Exército. Revista Militar, Rio de Janeiro, n. 4, 5 e 6, R-5: regulamento para o exercício e o combate da infantaria. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, R-19: regulamento para os serviços de campanha. Rio de Janeiro, São Paulo: Publicações Brasil Editora, Lei no 403, de 24 de outubro de Cria o Estado-Maior do Exército e a Intendência Geral da Guerra e dá outras providências. Ordem do Dia n. 778 da Repartição de Ajudante General, Rio de Janeiro, 31 de Out Ministério da Guerra. C-30-5 Manual de Campanha de Informações-Informações em Combate. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, FIGUEIREDO, Lucas. Ministério do silêncio. Rio de Janeiro: Record, KEEGAN, John. Inteligência na guerra: conhecimento do inimigo, de Napoleão à Al-Qaeda. Tradução S. Duarte. São Paulo: Companhia das Letras, KLINGER, Bertholdo. Patrulhas de Infantaria. A Defesa Nacional, Rio de Janeiro, n. 24, p , set MACCANN, Frank D. Influência estrangeira no exército brasileiro. A Defesa Nacional, Rio de Janeiro, n. 7 l 7, p , MAGALHÃES, João Batista. A evolução militar do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, MALAN, Alfredo Souto. A missão militar francesa de instrução junto ao Exército Brasileiro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, Liderança Militar Rio de Janeiro, v. 3, n. 1/2, p , 1./2. sem. 2006

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