Não são só os números. Doença de Alzheimer. Aumento do número de pessoas com demência até 2050, indica estudo. saúde

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1 Aumento do número de pessoas com demência até 2050, indica estudo Doença de Alzheimer Segundo o relatório da Alzheimer s Disease International (ADI), «em 2009, estimou-se que 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo iriam viver com demência em Prevendo que este número quase duplique a cada 20 anos, atingindo os 65,7 milhões, em 2030 e os 115,4 milhões, em Muito deste aumento deve-se claramente ao aumento do número de pessoas com demência em países de baixo e médio rendimento. Não são só os números que nos devem preocupar, mas também a doença de Alzheimer e a demência pelo enorme impacto que têm nas sociedades; esta pode ser considerada uma epidemia que está a ganhar terreno junto da população grisalha de todo o mundo. Um fraco reconhecimento, um diagnóstico errado e o estigma, provocam problemas significativos junto das pessoas com demência e respectivas famílias, em países de todas as dimensões e em comunidades com todos os níveis de rendimento.» Fonte: ADI (Relatório Doença de Alzheimer no Mundo de 2009) Alois Alzheimer, neuropsiquiatra alemão A designação doença de Alzheimer (DA) é uma homenagem ao neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer que, em 1907, descreveu o caso de uma mulher de 51 anos com um quadro de demência de causa desconhecida, instalação

2 Epidemiologia insidiosa e agravamento progressivo. O caso descrito por Alzheimer e os semelhantes que de seguida foram descritos ocorriam em pessoas entre os 50 e 60 e poucos anos, enquanto a demência senil era uma doença de pessoas muito mais velhas. Nessa altura, por influência de Kraeplin, chefe de serviço do hospital onde Alzheimer trabalhava, propôs que se considerariam duas demências independentes, a DA incidindo em pessoas 50 e 65 anos e a demência senil que afetava pessoas com mais de 65 anos. Em meados do séc. XX conclui-se que não havia razão para a distinção entre as duas entidades e passou a considerar-se somente uma, a DA. A partir daí a doença começou a ter o nome do respectivo médico. Doença neurodegenerativa Trata-se de uma doença neurodegenerativa, em que as alterações e destruições do tecido nervoso são graduais e progressivas, iniciando-se a partir de um momento da vida adulta. Consequentemente, as suas manifestações são de início insidioso e passam despercebidas muitas vezes às pessoas que convivem com o doente. É muito comum cada familiar referir uma data diferente para o que se supõe ser o início da doença. Por regra, o doente é levado para a consulta do médico por uma pessoa de família, sem que o próprio se sinta preocupado com o que se passa. Na boa verdade, o doente vai perdendo progressivamente a capacidade de introspecção e crítica e vai negando ou, até, minimizando as suas incapacidades. Por vezes, justificam as suas incapacidades com refúgio a justificações como: «Ando mais cansado, porque tenho dormido pouco». Por esse motivo é muito importante ouvir em separado o relato do acompanhante que ao lado do doente não conseguiriam dizer tudo para não ofender o seu familiar enfermo. Aspectos clínicos A DA afecta, em geral, pessoas com mais de 50 anos. Como já foi referido, a doença instala-se silenciosamente, de modo insidioso e progressivamente, Etiologia A incidência da DA aumenta a partir dos 50 anos à medida que se vai subindo no escalão etário. Com base no censo da população de 1991, estimou-se que haveria em Portugal cerca de 50 mil doentes de DA e com base de uma projecção para 2010 que haveria nessa altura 70 mil doentes de DA. Este incremento deve-se ao facto do aumento do número de idosos. Nos nossos dias, ainda se faz investigação para apurar o número de doentes com Alzheimer. A demência de Alzheimer representa 60 a 70% dos casos de demência, existindo, no entanto, múltiplas outras causas de síndrome demencial suscetíveis de causar uma deterioração cognitiva e emocional. Uma análise dos resultados de 47 estudos de prevalência efectuados entre 1945 e 1985 demonstrou que a prevalência da demência de Alzheimer duplica a cada 5 anos após os 60 anos, enquanto no grupo etário 60-64, a prevalência estimada é de 0,7%. Ela atinge os valores de 38,6 após os 90 anos. Fonte: José Ferro e José Pimentel Neurologia. com períodos estacionários, e até com aparentes, remissões. O número de fases pode ser dividida em 3 momentos: fase inicial, fase avançada, fase terminal. Numa primeira fase, só quase os doentes Desconhece-se a causa da DA, excepto em casos raros familiares de início precoce (antes dos 60 anos) em que a doença é causada por mutações em um de 3 genes: presenilina 1, presenilina 2 e proteína precursora do B-amilóide. Vários factores de risco da DA foram estudados, um deles é o genótipo Apo E. Esta lipoproteína participa no transporte do colesterol, levando a uma maior possibilidade de contrair a doença. Novembro 2013 ZEN ENERGY 17

3 Factores de risco notam as suas falhas. Sentem que a memória já não corresponde como antes, que se esquecem dos dados do dia- a-dia, que não dominam os assuntos, ficam ansiosos e deprimidos. O tempo vai passando, a situação agrava-se, os erros dos doentes tornamse cada vez mais evidentes e os familiares ficam apreensivos. A doença progride, os doentes começam a fazer muitos disparates flagrantes e a desorientação torna-se completamente evidente, perdem-se com facilidade. Embora continuem a ter uma vida social, saúdam os circundantes correctamente, usando as fórmulas convencionais, mas acontecem muitos vazios que os demais podem não se aperceber de imediato. A personalidade destes doentes, passado algum tempo, fica francamente deteriorada. Deixam de reconhecer as famílias e amigos (prosopagnosia) e de identificar os ambientes onde circundam. O discurso é frequentemente pobre, perseverante, ecolálico e com parafasias. Por vezes, têm alucinações e ideias paranoides e tor- A doença surge esporadicamente em pessoas com mais de anos de idade, sem nenhuma relação familiar aparente. nam-se agressivos. São incapazes de se vestirem sozinhos, perdem os modos de comer, passando a comer com a colher ou com a mão. Têm incontinência dos esfíncteres. Quando vão ao médico não sabem porque estão ali (anosognosia). Irrequietos e com hiperactividade. Em muitos, o sono é intercortado por episódios confusionais. Na última fase da doença, os doentes ficam confinados à cama, em mutismo, acabam com postura em flexão, necessitam de DOENÇA DE ALZHEIMER Familiar Início precoce <60 anos: 5% Hereditária: Pré senilina 1 Pré senilina 2 ABPP Segundo o neurologista Katzman, a DA vitimiza quer o indivíduo comum quer o doutorado, no entanto, existem claros indicadores de risco associados à baixa escolarização e ocupação profissional. O sexo feminino e a baixa escolarização têm sido, além da idade, os factores de risco mais vezes relacionados com o aparecimento da demência. Entre outros factores, os factores ambientais (idade, lesão cerebral traumática; níveis elevados de colesterol; diabetes; AVC acidente vascular cerebral) e hereditários são os factores que mais vitimizam as pessoas portadoras desta doença. intubação nasogástrica, gastronomia ou sopros para serem alimentados e estão incontinentes. Uma intercorrência, em regra uma infecção respiratória traz-lhes a morte. A doença é hereditária? A grande maioria dos casos de doença de Alzheimer não é hereditária. A doença surge esporadicamente em pessoas com mais de anos de idade, sem nenhuma relação familiar aparente. No entanto, 5 % dos doentes de Alzheimer herdam a doença dos seus pais. Estes doentes sofrem de uma forma particular da doença denominada doença de Alzheimer familiar, causada por mutações em determinados genes e DOENÇA DE ALZHEIMER Esporádica Início tardio >65 anos: 95% Factores de risco: Ambientais (idade, lesão cerebral traumática; níveis elevados de colesterol; diabetes; AVC) Hereditária (APOE 4) 1 18 ZEN ENERGY Novembro 2013

4 Medicamentos usados na doença Vinpocetina; Ginkgo biloba; Nicergolina; Lecitina pirecetam; Codergocrina; Nimodipina; Citicolina, entre muitos outros Atenção: Os medicamentos só podem ser tomados mediante prescrição médica. transmite-se de pais para filhos. O filho ou filha de uma pessoa com a doença tem 50% de probabilidade de herdar o gene mutado e, portanto, vir a sofrer da mesma doença. O aparecimento de sintomas de perda da memória e do raciocínio numa pessoa com menos de anos e com casos semelhantes na família levanta a suspeita de doença de Alzheimer familiar. (Ver caixa 1) Como se detecta precocemente a doença? Apesar de não haver, ainda, cura para a doença de Alzheimer, existem vários medicamentos em desenvolvimento com o objectivo de travar ou atrasar a progressão da doença. É opinião consensual que estes novos medicamentos serão tanto mais eficazes quanto mais precocemente for detectada a doença e iniciado o tratamento. Neste sentido, estão em curso inúmeros estudos para descobrir novos métodos de diagnosticar a doença assim que surgem os primeiros sinais de lapsos de memória. Muito recentemente foi demonstrado que é possível diagnosticar precocemente a doença de Alzheimer através de um teste molecular que quantifica 3 biomarcadores no líquido Fonte: Terapêutica farmacológica da demência Elexandre de Mendonça, Frederico Simões do couto. Cap. 7, Livro Doença de Alzheimer e outras demências. Terapêutica não farmacológica da demência Reabilitação / Estimulação cognitiva; Terapia de Orientação na Realidade; Terapia da Reminiscência; Terapia de Validação; Outras técnicas: técnica de associação nome-face; associação semântica-verbal. cefalo-raquideano. Também a avaliação neuropsicológica insere-se no contexto dos exames complementares de diagnóstico, fornecendo informação adicional para o diagnóstico da demência. Esta avaliação consiste no estudo exaustivo das diferentes funções nervosas superiores, tais como, atenção, memória, orientação, iniciativa, linguagem, cálculo, praxias, gnosias, abstracção/raciocínio lógico e

5 incontrolável, susceptível de danificar o equilíbrio necessário para o bem-estar no domicílio do doente. É importante uma multidisciplinariedade holística para que tudo possa dar certo. O papel do cuidador do doente é deveras um dos mais importantes. funções executivas. Este exame complementar de diagnóstico indica se há, ou não, alterações cognitivas, específica e quantifica a gravidade, ou não, da doença. O papel do cuidador é sem dúvida o elemento mais importante nos cuidados da doença de Alzheimer. Apoio ao doente ao domicílio Segundo a autora Graça Melo, actualmente o apoio ao domicílio ao doente com demência é uma das questões mais importantes nos cuidados assistenciais. O doente que sofre de demência passa ao longo do processo da doença por vários níveis de dependência e necessidades de múltipla natureza: física, psicológica, social, económica e muitas outras. Muitos autores defendem que a demência é a doença que requer mais ajuste familiar. Esta realidade necessita de uma resposta global, integradora, coordenada e continuada. A manutenção ao domicílio é, por isso, um acontecimento desejado: ficar em casa o mais tempo possível e acabar a sua vida cuidado pela família Esta realidade, por vezes, não é tão exequível quanto o desejado, pois constitui uma situação complexa em que interagem múltiplos factores: 1. A saúde e o estado emocional; 2. A segurança e conforto da habitação; 3. A presença de suporte natural (família e amigos) atento e disponível; 4. A disponibilidade de cuidados e ajudas profissionais; 5. Os meios financeiros. Cada um destes factores, segundo a autora pode constituir um constrangimento Cuidador: elemento chave O papel do cuidador é sem dúvida o elemento mais importante nos cuidados da doença de Alzheimer. Desde há alguns anos que a Associação de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer formou uma parceria com a escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, de Lisboa, com a finalidade promover programas para cuidadores informais e formais. A qualidade de vida do doente e do cuidador e a manutenção do doente são fortemente dependentes deste se adaptar e corresponder às necessidades do doente. Os cuidadores diferem na forma como lidam perante a doença, sendo uns mais bem-sucedidos do que outros. A forma como o cuidador lida com o doente é um factor preditivo de agitação no doente e exaustão do próprio cuidador. Existe, também, a co-morbilidade nestes doentes e a boa preparação do cuidador é crucial para evitar que outras doenças se instalem e que aumentem a gravidade da doença. O próprio cuidador tem que estar bem psicológica e fisicamente para poder levar a cabo esta grande tarefa. Muitas vezes, os cuidadores vão-se abaixo, deprimindo e ganhando grandes níveis de ansiedade, precisando também de cuidados. Por este motivo, é tão importante a formação antes de qualquer um tomar conta de um doente desta natureza. Z Rosa Basto Psicóloga e hipnoterapeuta Fundadora da Rosa Basto Saúde e Formação, Lda, no Porto info@rosabasto.com

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