nálise de riscos climáticos para competitividade agrícola e conservação dos recursos naturais: Eduardo Delgado Assad Embrapa Informática Agropecuária
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1 nálise de riscos climáticos para competitividade agrícola e conservação dos recursos naturais: Eduardo Delgado Assad Embrapa Informática Agropecuária
2 Zoneamento de Riscos Climáticos Safra 1996/97 MA PI MT TO DF GO MS SP PR SC RS MG BA RJ Milho/Soja/Arroz/Feijão Milho/Soja/Arroz Milho/Soja/Feijão Milho/Feijão
3 Zoneamento de Riscos Climáticos Safra 2008/2009 Arroz Feijão Milho Trigo Soja Sorgo Café Algodão Mamona Maçã Feijão Caupi Banana Cajú Cevada Mandioca Dendê (2007) Girassol (2007) Amendoin (2007)
4 Até Abacaxi 24 Gergelim 2 Açaí 25 Girassol 3 Algodão 26 Maçã 4 Am eixa 27 Mamão 5 Amendoim 28 Mamona 6 Arroz de Sequeiro 29 Mandioca 7 Arroz Irrigado 30 Maracujá 8 Banana 31 Milheto 9 Cacau 32 Milho 10 Café 33 Milho 2ª Safra 11 Caju 34 Nectarina 12 Cana de Açúcar 35 Palma Forrageira 13 Canola 36 Pêra 14 Cevada Irrigada 37 Pêssego 15 Cevada Sequeiro 38 Pimenta do Reino 16 Citrus 39 Pinus 17 Côco 40 Pupunha 18 Dendê 41 Soja 19 Eucalipto 42 Sorgo Granífero 20 Feij. 1ª Safra 43 Trigo Irrigado 21 Feij. 2ª Safra 44 Trigo Sequeiro 22 Feij. 3ª Safra 45 Uva
5 MILHO PRECOCE : CICLO de desenvolvimento Plantio Fases Fenológicas t 0 Emergência t Folhas t 2 Vendaval 10 8 Folhas t Folhas t 28 4 Pendoamento Granizo t5 42 Florescimento Geada 56 t 6 Grão Leitoso 0848 t7 60 Grão Pastoso t 8 Grão Farináceo 68 t 9 Farináceo Duro 79 t Maturação Início t Maturação Fim Definição 1640 t Colheita do Peso do Grão 120 t fases dias Fase Crítica raus Dias uiz Marcelo Aguiar Santos Seca
6 Zoneamento de Riscos Climáticos Kc Evapotranspiração Chuva Reprodutivo Maturação Vegetativo Inicial Capacidade de Água Disponível no Solo
7 Metodologia (1/2) Precipitação Pluviométrica Diária Dados Fixos ETP Média Decendial Balanço Hídrico Seqüencial + Análise frequencial dos resultados Dados Variávei Data de Plantio Tipo de Solo Tamanho do Cicl Ano Valor 1 ISNA(Ano1) 2 ISNA(Ano2) N ISNA(AnoN AnoN) N Anos X Postos ISNA = ETR/ETM Mapeamento do ISNA na Fase III
8 f ISNA (x) 1 ISNA P critério Isna= 65% ª fase fenológica dias
9 Cultura do Feijão Estado de Minas Gerais , , , , ,00 931,00 k g /h a , ,00 694,00 697,00 658,00 577,00 776,00 783, , Cultura do Feijão Feijão - até 1997 Feijão com zoneamento
10 Cultura da Soja Minas Gerais , , , , , , , , , , , , , , ,00 k g /h a Cultura da Soja Soja - até 1997 Soja com zoneamento
11 Cultura da Soja Goiás 3500 k g /h a , , , , , , , , , , , , , , ,00 Cultura da Soja Soja - até 1997 Soja com zoneamento
12 Cultura da Soja Mato Grosso , , , , , , , , , , , , , , ,00 k g /h a Cultura da Soja Soja - até 1997 **Soja com zoneamento - linear simples 2005
13 E o futuro?
14 Mudança X Variabilidade Variação da temperatura global da Terra no último milhão de anos em relação à condição atual 1 2 3
15 Variação O problema: Variação na composição da atmosfera Mudança Na composição Da atmosfera
16 CO 2 Emissions (Gt C) O que indicam os modelos CENÁRIOS CO 2 Concentrations (ppm) A2 A2 B2 B2
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18 CO 2 de Origem Fóssil& Intensidade do Uso de Carbono Emissões estão seguindo o cenário de mais altas emissões [2ppm/CO2/ano] Raupach et al. (2007)
19 17,0 TEMPERATURA MEAN MINIMUM ANNUAL MÍNIMA TEMPERATURES ANUAL MÉDIA - CAMPINAS,SP. EM CAMPINAS, SP Mov.Avg Média Móvel 5 - DATA 5 anos SOURCE:IAC Fonte: IAC 16,5 16,0 TEMP ºC 15,5 15,0 14,5 14,0 13,5 y = 0,0211x + 14,164 R 2 = 0,878 13, YEARS Anos
20 20 Estação de Caçador ( ) TEMPERATURA MÍNIMA Média Mensal ( C) y = 0,0084x + 3,5142 = + 4,5 ºC jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10 Mês/Ano Temperatura Mínima Média Mensal (ºC) Estação de Campos Novos ( ) y = 0,0031x + 9,4659 = + 2,8ºC 0 jan/20 jan/35 jan/50 jan/65 jan/80 jan/95 jan/10 Mês/Ano Temperatura Mínima Média Mensal ( C) Estação de São Joaquim ( ) y = 0,0051x + 4,9121 = + 3,2 C jan/50 jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10 Mês/Ano
21 Mudanças Significativas na Temperatura Mínima entre e
22 Variação entre número e intensidade de veranicos Período 1935 a Fonte LAMEPE/ITEP/SECTMA-PE
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24 nte: Daniel F.Guimarães Embrapa Milho e Sorgo DEF(-1) EXC Balanço Hídrico - Atual 250 Extrato do Balanço Hídrico Mensal Sete Lagoas - MG mm Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
25 nte: Daniel F.Guimarães Embrapa Milho e Sorgo DEF(-1) EXC Balanço Hídrico Extrato do Balanço Hídrico Mensal mm Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
26 Climate Change and Agriculture Regional Climate Models (RGCMs) Direct CO 2 Effect Technological Adaptations Climate Change Scenarios Crop Models Economic Modeling Economic Impacts General Circulation Models (GCMs) Fine Scale Coarse Scale
27 Impactos globais nas temperaturas
28 Geographic resolution characteristic of the generations of climate models used in the IPCC Assessment Reports: FAR (1990), SAR (1996), TAR (2001), and AR4 (2007).. The complexity of climate models has increased over last few decades. This is shown pictorially by the differ
29 Mudanças na Precipitação para (% relativa a ) 1999) para Cenário A1B umento das chuvas na acia do Prata no verão Diminuição das chuvas no Brasil no inverno
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33 PROBIO-IPCC Modelos globais do IPCC TAR (HadCM3) Downscaling Modelo do IPCC: HadAMP3(Cox et al., 1999) Climatologia Cenários IPCC A2, B2 Modelos regionais Climatologia modelo regional RegCM3 HadRM3 Eta CCS Mapas de cenários de mudança climática (Regional multimodel ensemble) , A2, B2
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41 rimeira Simulação 001 egunda Simulação 008
42 Algodão
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46 apta e produtora apta inapta Cultura: Algodão Cenário A2 Ano
47 apta e produtora apta inapta Cultura: Algodão Cenário A2 Ano
48 apta e produtora apta inapta Cultura: Algodão Cenário A2 Ano
49 apta e produtora apta inapta Cultura: Algodão Cenário A2 Ano
50 Algodão 3700 N º de m unicíp io s Precis A2 Precis B Atual Tempo
51 Cerrados Café
52 Cultura: Café Arábica Zoneamento Atual Irrigação Necessária Baixo Risco Climático Irrigação Recomendada Risco de Geadas Risco de Temp. Elevadas Alto Risco Climático
53 Cultura: Café Arábica Cenário: A2 Ano: 2020 Irrigação Necessária Baixo Risco Climático Irrigação Recomendada Risco de Geadas Risco de Temp. Elevadas Alto Risco Climático
54 Cultura: Café Arábica Cenário: A2 Ano: 2050 Irrigação Necessária Baixo Risco Climático Irrigação Recomendada Risco de Geadas Risco de Temp. Elevadas Alto Risco Climático
55 Cultura: Café Arábica Cenário: A2 Ano: 2070 Irrigação Necessária Baixo Risco Climático Irrigação Recomendada Risco de Geadas Risco de Temp. Elevadas Alto Risco Climático
56 CANA-DE DE-AÇÚCAR
57 Baixo risco climático Risco temperatura baixa Risco de excesso hídrico Baixo risco com irrigação de manutenção Cultura: Cana-de-açúcar Cenário A2 Ano
58 Baixo risco climático Risco temperatura baixa Risco de excesso hídrico Baixo risco com irrigação de manutenção Baixo risco com forte irrigação de manutenção Cultura: Cana-de-açúcar Cenário A2 Ano
59 Baixo risco climático Risco temperatura baixa Risco de excesso hídrico Baixo risco com irrigação de manutenção Baixo risco com forte irrigação de manutenção Cultura: Cana-de-açúcar Cenário A2 Ano
60 Baixo risco climático Risco temperatura baixa Risco de excesso hídrico Baixo risco com irrigação de manutenção Baixo risco com forte irrigação de manutenção Cultura: Cana-de-açúcar Cenário A2 Ano
61 Cana Nº de m unicíp io s Normal tempo Precis A2 Precis B2
62 Área Apta Total: ,46 ha
63 Área Apta Total: ,01 ha
64 Área Apta Total: ,96 ha
65 Área Apta Total: ,92 ha
66 Área Apta Total: ,77 ha
67 SOJA
68 apta e produtora apta inapta Cultura: Soja Cenário A2 Ano
69 apta e produtora apta inapta Cultura: Soja Cenário A2 Ano
70 apta e produtora apta inapta Cultura: Soja Cenário A2 Ano
71 apta e produtora apta inapta Cultura: Soja Cenário A2 Ano
72 Soja Nº de Municíp io s Atual Tempo Precis A2 Precis B2
73 Milho
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78 Milho - Municípios Nºde Municíp ios Precis A2 Precis B Normal tempo
79 Plantio em Novembro Situação atual Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
80 Plantio em Novembro Simulação para 2020 Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
81 Plantio em Novembro Simulação para 2030 Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
82 Plantio em Novembro Simulação para 2040 Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
83 Plantio em Novembro Simulação para 2050 Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
84 Plantio em Novembro Simulação para 2070 Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
85 Plantio em Novembro Situação 2070 Redução de 20% Em consumo de água- adaptação Milho Ciclo 120 dias Plantio direto
86 ês de novembro Atual Mês de novembro 2070 Mês de novembro 2070 com redução de consumo de água de 20% Mês de novembro 2070 com Ciclo de 110 dias
87 Milho lima lima + CO 2 lima+co 2 + cnologia Fonte: Luiz Caludio Costa - UFV
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89 E então?
90 Incentivo ao Plantio Direto
91 Incentivo a adoção dos Sistemas Agrosilvipastoris
92 Incentivo a adoção da Integração Pecuária Lavoura Redução da abertura de novas áreas Aumento da lotação das pastagens Aumento da produção animal por área Melhoria nos índices zootécnicos do rebanho nacional Redução das emissões de GEE Maior eficiência no seqüestro de carbono
93 ARBORIZAÇÃO NOS CAFEZAIS
94 Medidas de adaptação Indução de seca para a prospecção de genes
95 Prospecção de genes na biodiversidade brasileira Qualea parviflor Qualea grandiflora Bowdichia virgilioides Dimorphandra molli foensia pacari
96 Possíveis Soluções : Mitigação 1. Redução das queimadas (eliminação) 2. Substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis (cana-de-açúcar, soja, mamona, dendê e outros) 3. Adoção de práticas conservacionistas (recomposição do perfil do solo e acúmulo de matéria orgânica: plantio direto e integração pecuária lavoura 500kg de C/ha/ano; Sistemas silvipastoris ~ 2 t de C/ha/ano- valor aproximado) 4. Florestamento e reflorestamento (seqüestro de C eucalipto ~10tC/ha/ano; Pinus ~8tC/ha/ano; seringueira ~3tC/ha/ano) 5. Energias alternativas
97 Ações de adaptação novos sistemas produtivos incluindo a introdução de novas culturas em regiões onde ser tornem aptas desenvolvimento de estratégias de conservação da água, mudanças microclimáticas e nas datas de plantio(refinar o zoneamento) adoção de métodos alternativos e novas tecnologias e de sua combinação uso da biotecnologia e genômica, da bioinformática, do nanoseqüenciamento e da prospecção de genes, dispondo da biodiversidade natural, para acelerar o desenvolvimento de novas variedades resistentes a temperaturas mais altas, a estresse hídric e mesmo a excesso de água e alagamento políticas públicas devem estimular e apoiar essas mudanças adaptativas e favorecer a transferência de tecnologias limpas e a obtenção de créditos de carbono e recompensa por serviços ambientais.
98 A verdadeira expressão da adaptação Obrigado.
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