Palavras-chave: Capacidade de absorção da firma, canais de interação, interação universidadeempresa

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1 Área Temática 11: Empreendedorismo, redes, arranjos produtivos e inovação CAPACIDADE DE ABSORÇÃO E CANAIS DE INTERAÇÃO UNIVERSIDADE- EMPRESA: uma análise empírica para empresas no Rio Grande do Sul RESUMO O objetivo do artigo é compreender, dentro do contexto do processo de interação universidadeempresa, a relação que se estabelece entre a capacidade de absorção da empresa e os canais que esta utiliza para realizar tal interação. Para tanto são utilizadas informações coletadas em questionários aplicados a empresas localizadas no Rio Grande do Sul que interagiram com universidades, de acordo com o Censo 2010 do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Por meio do método de Componentes Principais Categóricos foi possível inferir dimensões da capacidade de absorção e relacioná-las aos canais utilizados na interação universidade-empresa. Os resultados indicam que o acesso ao conhecimento das universidades por meio de seus distintos canais exige diferentes capacidades de absorção da empresa. Palavras-chave: Capacidade de absorção da firma, canais de interação, interação universidadeempresa ABSTRACT The aim of the paper is to understand, within the context of university-business interaction process, the relationship between the firm's absorptive capacity and the channels uses in interactions. For such, we use information collected in questionnaires applied to 24 companies located in Rio Grande do Sul that interacted with universities, according to the 2010 Census of the CNPq Research Groups Directory. Through the method of Categorical Principal Components was possible to infer the dimensions of absorptive capacity and relate it to university-firms interaction channels. The results indicate that access to knowledge of universities through their different channels requires different absorptive capacity of firms. Key-words: Firms absorptive capacity, channels of interaction, university-firms interactions Classificação JEL: L25 e O32 1

2 1. Introdução A interação de empresas com universidades e institutos de pesquisa é apontada na literatura como uma importante fonte de conhecimento para o processo de inovação das empresas. As contribuições das universidades para o processo de inovação nas empresas podem ser sintetizadas como: fonte de conhecimento de caráter mais geral necessários para as atividades de pesquisa básica (NELSON, 1990); fonte de conhecimento especializado relacionado à área tecnológica da empresa (KLEVORICK et al., 1995); formação e treinamento de engenheiros e cientistas capazes de lidar com problemas associados ao processo inovador (ROSENBERG; NELSON, 1994); criação de novos instrumentos e de técnicas científicas (ROSENBERG, 1992); criação de empresas nascentes (spin-offs) por pessoal acadêmico (ETZKOWITZ, 1999). Assim, a interação universidade-empresa (IUE) é um mecanismo que possibilita as empresas a acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos desenvolvidos nas universidades, bem como a outros resultados da pesquisa acadêmica. Entretanto, os resultados dos esforços da interação dependem de fatores distintos, sendo a capacidade de absorção de conhecimento por parte da empresa um fator de elevada relevância. Empresas com capacidade de absorção tendem a buscar conhecimento externo e melhor usufruir da interação desde o início do processo, ou seja, desde a definição do tipo de conhecimento a ser buscado e da forma de acessá-lo. Há uma vasta literatura que investiga o aumento da importância do P&D e do conhecimento externo para o processo de inovação nas empresas, podendo este ser de fonte pública ou privada. No geral as universidades estão incluídas dentre as fontes públicas. Ainda que a cooperação com universidades seja considerada relevante para a inovação na empresa, não há um detalhamento sobre os canais utilizados para acessar esta fonte de informação e conhecimento. Os canais utilizados pelas empresas para interagir com universidades indicam a capacidade desta de utilizar o conhecimento externo. Não basta a universidade dispor de diversos tipos de conhecimentos, dos mais básicos aos mais complexos, para que os mesmos possam ser utilizados pela empresa. A empresa precisa ter o que a literatura denomina de capacidade de absorção - e que abrange as capacidades de assimilação, aquisição, transformação e exploração. Contudo, a capacidade de absorção é analisada do ponto de vista teórico, mas sem um esforço de mensurá-la. Esta é a principal contribuição do artigo que busca analisar a interação entre as dimensões da capacidade de absorção da empresa e os canais de troca de informação e conhecimentos na interação universidade-empresa. Através de questionário construído para mensurar a capacidade de absorção de empresas, foram analisadas as respostas de empresas localizadas no Rio Grande do Sul quanto aos canais utilizados para obter informações e conhecimento das universidades. Por meio do método de Componentes Principais Categóricos foi possível inferir dimensões da capacidade de absorção e depois relacioná-las com o esforço inovativo - inovação em produto e processo - e os canais utilizados na interação universidade-empresa. A proposição é que o acesso ao conhecimento das universidades através de seus distintos canais exige diferentes capacidades das empresas para absorver o conhecimento externo. Ademais da introdução o artigo possui mais 4 seções. A segunda seção é a revisão da literatura que apresenta uma discussão teórica sobre capacidade de absorção e canais de troca de informação e de conhecimento na interação universidade-empresa. A terceira seção apresenta a metodologia da coleta dos dados primários, bem como o método de Componentes Principais Categóricos utilizado no tratamento das informações. A quarta seção apresenta a análise dos 2

3 dados em termos da capacidade de absorção, da inovação e dos canais de interação. Na quinta seção são apresentadas as conclusões do trabalho. 2. Capacidade de absorção da empresa e canais de interação com universidade O objetivo do artigo é compreender, dentro do contexto do processo de interação universidade-empresa, a relação entre a capacidade de absorção da empresa e os canais que esta utiliza para interagir com universidades. Para tanto, é apresentada inicialmente uma discussão teórica relativa ao conceito de capacidade de absorção, expondo-se brevemente a evolução do conceito, destacando, na sequência, a discussão a respeito da mensuração desta capacidade. A segunda parte da seção apresenta os principais canais de interação universidade-empresa levantados na literatura Capacidade de absorção da empresa De acordo com Cohen e Levinthal (1989), empresas com níveis mais elevados de capacidade absortiva tendem a ser mais proativas e capazes de explorar as oportunidades presentes no ambiente. Esses autores definem capacidade de absorção (CA) como a capacidade de uma empresa de reconhecer o valor do novo conhecimento externo, assimilá-lo e aplicá-lo para fins comerciais. Esses mesmos autores consideram que a inovação é gerada por meio do processo de aprendizado da empresa (dependente da trajetória) e que a capacidade de absorção é constituída a partir de um conjunto de conhecimentos prévios. A capacidade de avaliar e utilizar o conhecimento externo é em grande parte função do nível de conhecimento prévio. No nível mais elementar, este conhecimento inclui habilidades básicas ou até mesmo uma linguagem comum, mas pode, também, incluir o conhecimento dos mais recentes desenvolvimentos científicos ou tecnológicos de uma determinada área. Essas habilidades coletivas constituem o que os autores denominam de "Capacidade de Absorção". Cohen e Levinthal (1989) argumentam que, se os custos de aquisição de conhecimentos externos são pequenos no momento da aprendizagem, é porque a empresa já investiu no desenvolvimento da capacidade de identificar, assimilar e explorar o conhecimento do meio ambiente, ou seja, investiu na CA. No artigo, publicado em 1994, Cohen e Levinthal mencionam que as empresas que historicamente mais investem no desenvolvimento da capacidade absortiva possuem maior acurácia na previsão de tendências tecnológicas e com isso tiram maiores vantagens de oportunidades emergentes, antes mesmo que seus concorrentes possam percebê-las. Chen (2004) argumenta que empresas com um alto nível de capacidade de absorção são mais susceptíveis a ter uma melhor compreensão e aproveitamento dos novos conhecimentos gerados em outras organizações para auxiliar nas suas atividades inovativas. Murovec e Prodan (2009) mencionam que a capacidade absortiva pode ser empurrada pela ciência (science-push) ou puxada pela demanda (demand pull) e que esses diferentes tipos de capacidade absortiva podem influenciar a geração de inovações em produtos e processos. Cohen e Levinthal (1990) estabeleceram três dimensões que derivam do conceito de capacidade absortiva. A primeira é a habilidade da empresa de reconhecer o valor do novo conhecimento externo. A segunda é a capacidade de assimilar o novo conhecimento, internalizando-o. E a terceira dimensão diz respeito à capacidade de comercializar o novo conhecimento; quanto mais experiência as organizações envolvidas tiverem na resolução de problemas semelhantes, mais fácil será para a empresa receptora encontrar uma aplicação comercial para o conhecimento recentemente assimilado. 3

4 Conceituações mais contemporâneas têm surgido na literatura (por exemplo, Jansen et al., 2005; Torodova e Durisin, 2007; Van Den Bosch et al., 2003; Zahra e George, 2002), pois havia o entendimento de que o conceito estava sendo utilizado mais como uma retórica do que como uma dimensão investigativa (VERSIANI et al., 2010). Camisón e Forés (2010) destacam que as contribuições mais significativas na discussão da aplicação do conceito são as de Mowery e Oxley (1995), Kim (1998), Lane e Lubatkin (1998), Dyer e Singh (1998), Van den Bosch et al. (2003), Zahra e George (2002) e Lane et al. (2006). O aprofundamento do conceito de capacidade absortiva veio a ocorrer aproximadamente uma década após o seu surgimento, a partir da discussão feita por Zahra e George (2002), os quais apresentam uma distinção entre capacidade absortiva potencial e realizada. A capacidade absortiva potencial permite a empresa ser receptiva ao conhecimento externo, isto é, adquirir, analisar, interpretar e compreender este conhecimento, envolvendo as dimensões de aquisição e assimilação. Os autores mencionam que o simples fato de uma empresa adquirir e avaliar o conhecimento externo não garante que ela consiga explorá-lo, pois isso, conforme Cohen e Levinthal (1990), depende da capacidade técnica da empresa. Mencionam que quanto maior for esta capacidade, maior será a compreensão e assimilação do conhecimento externo, além de usufruir melhor os benefícios obtidos a partir desse conhecimento. Zahra e George (2002) mencionam que a capacidade absortiva realizada reflete a capacidade da empresa em transformar e explorar o novo conhecimento, incorporando-o ao conhecimento prévio. Esta capacidade é determinada pelas dimensões de transformação e de exploração. Dentre as contribuições mais recentes, destaca-se a de Jiménez-Barrionuevo et al. (2011), na qual, a partir das definições de Zahra e George (2002) e de uma revisão bibliográfica, eles definem as quatro dimensões da capacidade absortiva como: (1) a capacidade de aquisição permite localizar, identificar, avaliar e adquirir conhecimento externo que é importante para o desenvolvimento de suas operações (por exemplo, Lane e Lubatkin, 1998; Zahra e George, 2002); (2) a capacidade de assimilação possibilita analisar, classificar, processar, interpretar e, finalmente, internalizar e compreender o conhecimento externo (por exemplo, Cohen e Levinthal, 1990; Szulanski, 1996); (3) a capacidade de transformação facilita a transferência e combinação de conhecimento prévio com o conhecimento recém-adquirido ou assimilado; consiste em adicionar ou eliminar conhecimentos e de interpretar e combinar outros conhecimentos existentes de nova e distinta maneira (por exemplo, Jansen et al., 2005; Todorova e Durisin, 2007); e (4) capacidade de exploração permite incorporar o conhecimento adquirido, assimilado e transformado nas operações e rotinas para a aplicação e uso; esta capacidade resulta na criação ou melhoria de novos produtos, sistemas, processos, formas de organização e competências (por exemplo, Lane et al., 2001; Zahra e George, 2002). Tendo em vista as principais contribuições dos pesquisadores analisados por Jiménez- Barrionuevo et al. (2011, p.192), esses autores definem a CA como a capacidade relativa da organização para desenvolver um conjunto de rotinas organizacionais e processos estratégicos através do qual se adquire, assimila, transforma e explora os conhecimentos adquiridos externamente a fim de criar valor. Esta nova definição leva em conta as quatro fases do desenvolvimento da capacidade de absorção considerada por Zahra e George (2002). No que diz respeito a questão da mensuração da CA da empresa, Versiani et al (2010) e Flatten et al (2011) destacam que apesar de um número considerável de estudos empíricos ter sido realizado sobre CA, uma forma de mensuração válida que incorpore suas várias dimensões ainda não foi desenvolvida. Entende-se que a dificuldade na definição de métricas ocorre como resultado do não consenso a respeito das dimensões que compõem o construto. A maioria dos pesquisadores optou por medir a CA utilizando proxies para ela, como a atividade de P&D 4

5 (COHEN; LEVINTHAL, 1989, 1990), não incluindo assim suas várias dimensões e suas implicações para os diferentes resultados da empresa, conforme apresenta a literatura mais contemporânea. O presente estudo busca contribuir para essa mensuração, como será discutido nas seções 3 e 4. A próxima seção apresenta a discussão teórica relativa aos canais de interação entre universidade e empresa Canais de interação universidade-empresa A interação entre universidade e empresa acontece através de canais e mecanismos formais e informais. A literatura que aborda os mecanismos e os canais de interação e sua relevância são, basicamente, de natureza empírica sendo baseada em estudos de casos ou em grandes levantamentos de pesquisas. As inúmeras evidências empíricas apontam que os canais de troca de informação e de conhecimento na interação universidade-empresa são diversos e variados. Os canais mais reconhecidos e identificados na literatura são contratos conjuntos de P&D, mobilidade de recursos humanos (estudantes e acadêmicos), redes, difusão de informação através de publicações, relatórios, conferências e internet, consultoria e treinamento, direito de propriedade, incubadoras e spin-offs (DE FUENTES; DUTRENIT, 2012). A literatura também aponta que os canais e mecanismos de interação variam em termos da área do conhecimento, da tecnologia e do setor de atividades da empresa (KLEVORICK et al., 1995; COHEN et al., 2002). Os canais podem ser agregados em diferentes categorias em termos do grau de formalidade, o grau de interação, a direção do fluxo de conhecimento e do potencial de se obter resultados aplicados (DE FUENTES; DUTRENIT, 2012). Dutrenit e Arza (2011) destacam que os mesmos variam de acordo com o respondente - se empresa ou universidade - e também em vista da motivação para a interação (ARZA, 2010). As empresas podem interagir com universidades visando suas atividades de produção de curto prazo (solucionar problemas produtivos de curto-prazo, como busca de conselhos e informações, realizar testes, controle da qualidade, etc.) ou para contribuir com suas estratégias de inovação de longo prazo (construção de capacidades, aumentar a capacidade de absorção, busca de parceiros para atividades de pesquisa que complementem ou substituam o P&D). Os canais também podem variar de acordo com características do Sistema Nacional de Inovação. Cohen et. al (2002) investigaram através do Carnegie Mellon Survey a influência do Setor Público de Pesquisa (universidades e laboratórios governamentais) nas atividades de P&D industrial norte-americano. Os principais mecanismos de transmissão da pesquisa universitária foram por meio de publicações, encontros e conferências, contatos informais e, em menor proporção, via consultoria. Para poucas indústrias o licenciamento ou patente foram meios importantes de obtenção de informação. Estes resultados foram de encontro aos identificados em demais estudos onde os principais canais de troca de informação e conhecimento entre as universidades e os laboratórios de P&D industrial são os associados à ciência aberta, ou seja, não mediadas pelo mercado. Eun (2009), analisando informações de pesquisa realizada com universidades e empresas na China, encontrou que os canais de troca de informação e conhecimento mais importantes foram contratos formais de pesquisa, transferência de tecnologia por canais comerciais (patentes e licenciamentos) e mecanismos recentes de incentivo à interação U-E como incubadoras e parques tecnológicos. O autor explica que a preferência das empresas chinesas por canais formais, baseados em contratos e privados se dá pela incompletitude do sistema legal chinês e pela limitada experiência na interação U-E. Os acordos formais protegem os interesses e previnem contra o comportamento oportunista dos parceiros. 5

6 Joseph e Abraham (2009) investigando as interações U-E na Índia encontraram que canais formais foram os mais relevantes: contratos de pesquisa, projetos de P&D cooperativos, participação em redes que envolvem universidades, troca temporária de pessoal, parques científicos/ tecnológicos, empresas de universidades e spin-offs. 1 Contudo, as universidades foram consideradas pouco importantes como fontes de informação para a inovação nas empresas. As empresas indianas consideram que possuem atividades de P&D suficientes para inovar e a interação com universidades, quando presentes, complementam este esforço. Por sua vez, as poucas empresas que colaboraram com universidades apresentaram-se mais inovadoras em produto. Eom e Lee (2009) encontraram para a Coréia do Sul que os canais de troca de informação na interação U-E apresentam especificidades setoriais. As empresas de setores de alta tecnologia são mais ativas em gerar e absorver novos conhecimentos através de canais de informação que não envolvem a propriedade intelectual, isto é, os canais informais, educacionais e de contrato de pesquisa. Para o Brasil, Castro, Teixeira e Lima (2014) realizam um estudo semelhante ao anterior, observando que as atividades informais são importantes tanto para inovações de produto quanto de processo, enquanto as patentes e o licenciamento são relevantes apenas para a inovação de produto. Já Fernandes et.al (2010) identificaram que os canais mais relevantes declarados pelas empresas foram publicações, relatórios e conferências, contratos conjuntos de P&D, contratação de recém-graduado e canais informais de troca de informação. Os autores encontraram que os canais de fluxo bidirecional de conhecimento foram importantes para as atividades produtivas de curto prazo, bem como para a inovação nas empresas. Por sua vez os canais de "serviços" (consultoria, treinamento, troca informal de informação) foram importantes para as atividades produtivas das empresas. Os canais comerciais (patentes, licenciamento, incubadoras e spin-offs) demonstraram pouca importância, sendo relevantes para as atividades produtivas de curto prazo das empresas. Cabe mencionar, porém, que nenhum trabalho para o Brasil, procurou ainda analisar a interação entre as dimensões da capacidade de absorção da empresa e os canais de troca de informação e conhecimentos na interação universidade-empresa, sendo esta a principal contribuição deste artigo. A partir dos canais de transferência de informação e de conhecimento das universidades, utilizados pelas empresas pesquisadas, o presente estudo procurou agregar tais canais a fim de relacioná-los com as dimensões da capacidade de absorção. Essa agregação foi realizada ex-ante pelos autores buscando contemplar tanto os papéis tradicionais desempenhados pelas universidades ciência aberta e educação quanto àqueles relacionados com a terceira missão das universidades, como incubadoras, parques tecnológicos e canais comerciais. Optou-se por analisar em separado os canais consultoria, pesquisa encomendada e pesquisa conjunta ao assumir que esses canais exigem diferentes capacidades para absorver o conhecimento transferido através deles. O Quadro 1 apresenta a agregação dos canais de transferência de informação e conhecimento. 1 A relevância dos mecanismos institucionais como canais de troca de informação sugerem que interação U-E na Índia esteja sendo estimulada pela política de inovação. 6

7 Quadro 1: Agregação dos canais de transferência de informação e conhecimento Canais Agregação Publicações e relatórios técnicos Ciência aberta Conferências Ciência aberta Cursos e treinamento Educação Contratação de graduado ou pós-graduado Educação Consultoria Pesquisa encomendada Pesquisa conjunta Licenciamento de tecnologia Canal Comercial Patentes Canal Comercial Incubadora Incubadora e Parques Parques científicos e tecnológicos Incubadora e Parques Fonte: Elaboração própria a partir da literatura. 3. Método Os dados analisados neste estudo foram retirados de fontes secundária e primária. Os dados de fonte secundária foram coletados junto ao Censo de 2010 do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, referentes à interação dos grupos de pesquisa com o setor produtivo. Para o Rio Grande do Sul (RS), naquele Censo, foram identificadas 611 empresas que interagiam com 462 grupos de pesquisa, podendo haver grupos com interação com mais de uma empresa. Um subconjunto destas empresas, detalhado a seguir, foi a amostra da pesquisa. Para o tratamento dos dados foi utilizado o método de Componentes Principais Categóricos (LINTING et al., 2007; MEULMAN; VAN DER KOOIJ; HEISER, 2004). A presente sessão está dividida em duas partes. A primeira traz o detalhamento da coleta dos dados primários e a segunda apresenta o tratamento dos dados aplicado no presente estudo Coleta de dados primários Foi realizado um survey com empresas informadas pelos líderes dos grupos de pesquisa no Censo de 2010 do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do CNPq, por realizarem interações com tais grupos. Optou-se por focar nas empresas que interagiam com grupos de pesquisa das áreas de Engenharia Mecânica, de Materiais e Metalúrgica das Universidades do Rio Grande do Sul, visto que a área das Engenharias nesse estado se destacou por ser aquela que mais possui grupos que declararam ter interação com empresas. A população da pesquisa era de 71 empresas privadas localizadas no Rio Grande do Sul de pequeno, médio e grande porte, conforme classificação do SEBRAE. Os respondentes foram identificados previamente por meio de contato telefônico e eram profissionais envolvidos com atividades de inovação das empresas e que participavam (ou tinham participado) do processo de interação com a(s) universidade(s). O instrumento elaborado para a coleta dos dados foi submetido à avaliação na etapa de pré-teste, na qual foram entrevistadas 13 empresas. O questionário estruturado foi organizado em três partes: elementos da capacidade absortiva, características da interação universidade-empresa e informações a respeito da atividade de inovação da empresa. Para capturar as respostas referentes à capacidade absortiva (CA) foi utilizada uma escala do tipo Likert de concordância de 5 pontos, seguindo sugestões de estudos anteriores sobre a mensuração da CA da empresa como 7

8 os de Camisón e Forés (2010), Jiménez-Barrionuevo et al. (2011), dentre outros. Após a validação do instrumento 2, foi realizada a etapa de aplicação do questionário em toda a população de empresas. O total de respostas foi de 32, o que representa uma amostra de 45% da população. As empresas da amostra foram classificadas conforme a CNAE 2.0, onde 84% da amostra pertencem a indústria de transformação, sendo que dessas, a maior parte das empresas estão inseridas no setor de fabricação de máquinas e equipamentos Tratamento dos dados O método de Componentes Principais Categóricos O método de Componentes Principais Categóricos (CatPCA) é considerado o análogo não linear ao método de Componentes Principais linear (PCA). Assim como o PCA, o CatPCA também busca reduzir um grande número de variáveis em um número menor de variáveis não correlacionadas, chamadas componentes principais, visando minimizar a perda de informação. Porém, o CatPCA tem como uma de suas vantagens possibilitar a análise de dados categóricos ordinais (como aqueles mensurados pela escala Likert) e das relações não-lineares entre as categorias e entre outras variáveis. Além disso, é uma técnica propícia para analisar dados em que o número de variáveis seja superior ao número de observações (LINTING et al., 2007; MEULMAN; VAN DER KOOIJ; HEISER, 2004) 3. Portanto, é uma ferramenta útil para as características dos dados utilizados. Nesse método, cada valor observado de uma variável ordinal é considerado uma categoria. Através do processo de optimal quantification 4, cada categoria é convertida em um valor numérico através de uma função não-linear, transformando as variáveis categóricas em variáveis quantificadas. A partir dessas variáveis quantificadas, o método maximiza a soma dos P maiores autovalores da matriz de correlação entre as variáveis quantificadas, sendo P o número de dimensões escolhidas para a solução. A soma desses autovalores, dividido pelo número de variáveis, fornece a variância total explicada por essas dimensões, a qual é uma das medidas de qualidade do ajuste final. A variância explicada por cada dimensão e por cada variável quantificada separadamente é igual ao quadrado do component loading. Esse component loading é a correlação entre as variáveis transformadas e os componentes principais em uma particular dimensão. A consistência interna desses componentes é determinada pelo alfa de Cronbach, sendo este também uma medida de qualidade do ajuste final. Maiores detalhes sobre esse modelo podem ser encontrados em Linting et al. (2007) e Meulman, Van der Kooij e Heiser (2004) Construção dos indicadores Foram utilizados quatro blocos de variáveis, cada um correspondendo a uma dimensão da Capacidade de Absorção. Para cada bloco foi realizada uma análise de Componentes Principais Categóricos, visando obter indicadores para cada uma dessas dimensões. Conforme mencionado anteriormente, cada bloco era composto por 7 variáveis categóricas ordinais, com 5 categorias cada, conforme escala de Likert utilizada na pesquisa survey (1 equivale a Discordo totalmente 2 A análise de confiabilidade da CA foi obtida através do cálculo do coeficiente alfa de Cronbach (HAIR et al. 2005). Os resultados indicam que os valores do alfa de Cronbach gerados para cada dimensão da CA ficaram acima de 0,6, sendo possível afirmar que as dimensões da escala da CA possuem consistência interna. 3 Essa técnica também permite a análise de base de dados compostas tanto por dados categóricos (nominais e/ou ordinais) como numéricos. Maiores detalhes são apresentados por Linting et al. (2007) 4 Para os diversos processos de optimal quantification, ver Linting et al. (2007). 8

9 e 5 a Concordo totalmente ). As análises foram realizadas para 24 empresas 5. Para todas essas análises foi possível a construção de apenas um indicador, tornando a interpretação mais objetiva e sem incorrer em grandes perdas de informação. Esse indicador está padronizado (com média zero e variância 1), de modo que valores positivos indicam capacidade superior à média e valores negativos, capacidades inferiores à média. A tabela 1 apresenta a porcentagem explicada e o alfa de Cronbach para cada indicador. O valor elevado deste indica alta consistência interna dos indicadores. Os components loadings para cada análise encontram-se em anexo. Tabela 1 Informações básicas sobre os indicadores construídos Indicadores construídos para as Dimensões da Capacidade de Absorção Aquisição Assimilação Transformação Exploração % da Variância explicada 54,157 74,955 75,189 70,745 Alfa de Cronbach 0,859 0,946 0,945 0,931 Fonte: Elaboração própria. Como observado na Tabela 1, o indicador construído para explicar a capacidade de aquisição é o que explica a menor parcela da variância total, quando comparado com os demais indicadores construídos. Assim, são necessárias algumas observações sobre a construção desse indicador. Primeiramente, além dessa análise para uma dimensão, foi realizada a análise de CatPCA para duas dimensões também. Nesta, as duas dimensões explicam 73,5% da variância total (51% pela dimensão 1 e 22,5% pela dimensão 2). Porém, enquanto o alfa de Cronbach se mantém elevado para a primeira dimensão (0,84), ele é igual a 0,43 para a segunda dimensão, ou seja, apresenta baixa consistência interna. Ao observar os components loadings para as duas dimensões, nota-se que a segunda dimensão seria representada apenas pela variável referente à cooperação com centros de P&D (q1_7). Essa variável foi a única que apresentou component loading superior para a segunda dimensão. As outras seis variáveis utilizadas para explicar a capacidade de aquisição apresentaram components loadings superiores para a primeira dimensão 6. Assim, a adoção de apenas uma dimensão para explicar a capacidade de aquisição é justificada principalmente pelo fato dessa dimensão estar fortemente correlacionada (valores elevados de components loadings) com 6 das 7 variáveis utilizadas para mensurar a capacidade de aquisição ao mesmo tempo em que apresenta elevada consistência interna (Tabelas A1, A2, A3 e A4 no anexo). 4. Análise dos dados A análise dos dados está dividida em três partes. A primeira analisa a proposição amplamente discutida na literatura de que as empresas com maior nível de capacidade de absorção (CA) tendem a apresentar mais resultados em termos de inovação (CHEN, 2004; COHEN; LEVINTHAL, 1989). Para isso, são analisadas a média de cada dimensão da CA para as empresas que não inovaram, que inovaram só em produto, só em processo ou implementaram ambas as inovações. O objetivo desta análise, ademais de comprovar empiricamente para o Brasil a proposição teórica acima mencionada, visa apresentar um panorama que será posteriormente introduzido conjuntamente na análise dos canais de interação universidade-empresa. 5 As outras 8 empresas restantes, de uma amostra total de 32 não responderam pelo menos uma das questões sobre capacidade de absorção sendo excluídas da análise. 6 A especificidade da cooperação com centros de P&D como medida de capacidade de aquisição pode ser objeto de próximos estudos. 9

10 Na segunda, busca-se observar como as dimensões da CA estão relacionadas com os canais de interação universidade-empresa, supondo que diferentes canais exigem diferentes capacidades das empresas para absorver o conhecimento externo. A terceira análise une as duas anteriores, estudando o comportamento dessas dimensões dentre os canais de interação para as empresas inovadoras em produto e processo, comparando com os resultados encontrados na segunda análise para as empresas em geral. Para todas essas análises é interessante relembrar que os valores positivos indicam uma capacidade superior à média de determinada dimensão e os valores negativos representam uma capacidade inferior à média. Para auxiliar na interpretação dos dados, os valores destacados em negrito referem-se ao maior valor entre determinada dimensão da capacidade de absorção e os valores em itálicos e sublinhados, para os menores. Além disso, as informações sinalizadas com um asterisco destacam o efeito de uma empresa considerada como outlier. Essa empresa inovou apenas em processo, interagiu apenas através de pesquisa encomendada e respondeu os menores valores na escala Likert (1 ou 2) para praticamente todas as questões sobre capacidade de absorção, obtendo assim indicadores muito inferiores às demais empresas. Os efeitos específicos desse outlier serão discutidos a seguir. 4.1.Capacidade de Absorção e Inovação A importância da capacidade de absorção (CA) da empresa para alavancar seu desempenho inovativo tem sido apontada na literatura por diversos autores (COHEN e LEVINTHAL, 1989, 1990, 1994; CHEN, 2004; MUROVEC e PRODAN, 2009). Nesse sentido, a tabela 2 apresenta a relação entre as dimensões da capacidade de absorção das empresas e as inovações implementadas por estas. Para isso são calculadas as médias dos indicadores para cada dimensão e para cada tipo de inovação realizada. Tabela 2 Média das dimensões da capacidade de absorção de acordo com a inovação implementada pela empresa Inovação Aquisição Assimilação Transformação Exploração Nº obs. Nenhuma inovação 0,156-0,220 0,118-0,454 5 Só inovou em produto 0,387 0,230 0,130 0,143 3 Só inovou em processo* -2,215-2,275-2,435-1,915 2 Inovou em produto e processo 0,179 0,356 0,277 0, Fonte: Elaboração própria. Nota: * Presença do outlier. Devido a isso, os valores apresentados quanto a essa inovação só foram destacados como menor valor quando essa posição foi mantida mesmo desconsiderando o outlier para o cálculo das referidas médias. Quanto à relação entre inovação e capacidade de absorção, pode-se destacar inicialmente a capacidade de exploração. Esta é entendida como as habilidades e rotinas da empresa que a permitem gerar novos produtos e processos à partir da incorporação do novo conhecimento às suas operações (COHEN e LEVINTHAL, 1990; LANE et al., 2001; ZAHRA e GEORGE, 2002). Essa definição é corroborada pela análise acima onde empresas que inovaram tanto em processo quanto em produto apresentaram a maior capacidade de exploração dentre o grupo de respondentes, seguido pelas empresas que inovaram apenas em produto. É nesse tipo de capacidade que observa-se o efeito do outlier. Esse outlier inovou apenas em processo e atribuiu 10

11 os menores valores para praticamente todas as questões sobre capacidade de absorção, obtendo os menores indicadores para todas as dimensões. Sem este, a média da capacidade de exploração aumentaria para -0,09. Com isso, as empresas que não inovaram tanto em processo quanto em produto apresentariam os menores indicadores para essa capacidade, corroborando a análise anterior 7. Considerando isso, pode-se dizer que as empresas mais inovadoras tendem a ter capacidades de exploração superiores às demais, como supõe a literatura. Para as capacidades de assimilação e transformação, o comportamento é similar. As empresas que inovaram em produto e em processo foram as que apresentaram as maiores médias para essas capacidades, seguidas pelas inovadoras em produto. A principal diferença dessas capacidades para a capacidade de exploração é a relação entre não-inovadoras e inovadoras só em processo. Mesmo calculando a média sem o outlier, as empresas inovadoras só em processo apresentaram capacidades de assimilação e transformação inferiores às capacidades apresentadas pelas não-inovadoras. Apesar do baixo número de empresas, esse fato poderia ser explicado pela característica brasileira da inovação em processo, onde esta é realizada predominantemente via compras de máquinas e equipamentos. Além disso, empresas que não geram inovação para o mercado também podem apresentar capacidades absortivas mais elevadas em determinadas dimensões, haja visto que a estratégia da empresa pode ser a de procurar, através da imitação, reproduzir algo que já foi criado (CONSONI, 2004). Isso significaria estar inovando para si, mas não para o mercado nacional ou internacional. Nesse caso, as capacidades de assimilação e de transformação de conhecimentos exercem grande influência na capacidade de produção da empresa mas não aparentam relacionar-se fortemente com a geração de inovação de processo. Já para a capacidade de aquisição, a maior média foi apresentada pelas empresas que inovaram somente em produto, seguidas pelas empresas inovadoras em produto e em processo. Novamente, as empresas que inovaram somente em processo apresentaram capacidade de aquisição inferior às não-inovativas, considerando ou não o outlier. Assim pode-se dizer que as empresas que inovam em produto e em processo ou só em produto tendem a ter uma capacidade de absorção superior às demais, seja em termos de capacidade potencial (principalmente de assimilação) ou capacidade realizada (transformação e exploração). 4.2.Capacidade de Absorção e os canais de interação universidade-empresa Essa seção do artigo apresenta as relações identificadas entre as dimensões da capacidade de absorção da empresa e os diferentes canais utilizados por estas para interagirem com universidades. A Tabela 3 apresenta os resultados da análise e a discussão a seguir é realizada respeitando a ordem dos canais mais utilizados pelas empresas pesquisadas, conforme observado na última coluna da tabela que informa o número de observações existentes para cada canal 8. De acordo com o levantado em vários estudos (COHEN et al., 2002, CASTRO; TEIXEIRA; LIMA, 2014), o canal ciência aberta, que abrange publicações e conferências, foi o mais utilizado pelas empresas respondentes (16 empresas) para adquirir informações e conhecimentos das universidades. As empresas que utilizaram esse canal alcançaram a 3ª posição em termos de capacidade de aquisição (0,204) e de exploração (0,296) e a 4º posição em termos 7 É por essa razão que a média para não-inovadoras está destacada em vermelho (como menor indicador) para a capacidade de exploração. 8 As empresas informaram todos os canais que utilizam para interagir com universidades em uma questão de múltipla resposta. Portanto, o total de observações é superior ao número total de respondentes. 11

12 de capacidade de assimilação (0,279), enquanto obtiveram a última posição no que diz respeito à capacidade de transformação (0,189) em relação aos demais canais. Isso pode sinalizar certa fragilidade na aplicação do conhecimento adquirido e assimilado em suas rotinas e operações previamente estabelecidas. Tabela 3 Média das dimensões da Capacidade de Absorção dentre as empresas que interagiram através de determinado canal. Canais Aquisição Assimilação Transformação Exploração Nº obs. Ciência Aberta 0,204 0,279 0,189 0, Educação 0,138 0,338 0,288 0, Consultoria 0,332 0,346 0,260 0, Pesquisa encomendada* -0,101-0,286-0,235-0, Pesquisa conjunta 0,318 0,125 0,194 0, Incubadora e Parques 0,027 0,270 0,220 0,175 6 Canal Comercial 0,163 0,365 0,245 0,490 4 Fonte: Elaboração própria. Nota: *Presença do outlier. Devido a isso, os valores apresentados quanto a esse canal só foram destacados como menor valor quando essa posição foi mantida mesmo desconsiderando o outlier para o cálculo das médias desse canal. O canal educação foi o segundo canal mais utilizado (15 observações), porém ele apresenta comportamento distinto do canal ciência aberta, especialmente para a capacidade de transformação. Enquanto as empresas que se valeram dos canais categorizados como educação (contratação de graduado/pós-graduado ou o treinamento da mão-de-obra) apresentaram os maiores valores para a capacidade de transformação (0,288), as empresas que utilizam o canal ciência aberta apresentaram o 6º menor valor (0,189). Duas questões emergem aqui: a) o canal educação pode significar ter acesso a um conhecimento mais objetivo voltado à solução de problemas específicos das empresas (KLEVORICK, et, al, 1994) do que o canal ciência aberta, no sentido da empresa saber a capacitação que necessita para sua mão-de-obra e busca-la de forma mais assertiva na universidade, direcionando o conhecimento externo para uma aplicação direta, e, assim, resultando na transformação deste conhecimento pela empresa; e b) considerando que a capacidade de transformação pode ser entendida como responsável por desenvolver e refinar rotinas que permitam a convivência entre o conhecimento novo e o velho (ZAHRA; GEORGE, 2002), talvez a contratação de graduado ou pós-graduado e o treinamento da mão-deobra seja feito justamente com esse objetivo, enquanto acessar informação através do canal ciência aberta significa que a empresa deseja explorar possibilidades de uso de um novo conhecimento, e assim, esse canal pode estar mais relacionado com as outras dimensões da capacidade de absorção, como a aquisição. O canal consultoria está entre os principais canais utilizados pelas empresas pesquisadas, seguindo padrão encontrado em pesquisa semelhante para o Brasil (FERNANDES et.al, 2010). Se por um lado a consultoria reflete a demanda por insumos acadêmicos pouco sofisticados, voltados a pequenas melhorias ou adaptações de curto prazo no processo produtivo (ARZA, 2010), por outro entende-se ser este um canal tradicionalmente utilizado pelas empresas brasileiras para evitarem a burocracia das universidades. As empresas que interagiram através 12

13 desse canal foram as que apresentaram as maiores capacidades de aquisição e os segundos maiores valores para as capacidades de assimilação, transformação e exploração. Outro ponto interessante na Tabela 3 são os valores negativos para as empresas que utilizaram o canal pesquisa encomendada para todas as dimensões da capacidade de absorção, especialmente para as CA realizadas. Isso ocorreu principalmente devido ao outlier mencionado anteriormente. Se realizarmos a média desconsiderando essa empresa outlier, esse canal apresentaria o 3º maior valor para a capacidade de aquisição, o 5º maior valor para a capacidade de transformação e o 6º maior para a exploração. Logo, o grande efeito desse outlier é observado na média da capacidade de aquisição. Na sequência, o canal pesquisa conjunta apresenta um comportamento interessante. Este exibe, relativamente aos demais canais, baixa capacidade de assimilação, transformação e exploração. Por outro lado, ele está relacionado com a segunda maior capacidade de aquisição. Isso poderia indicar que as empresas que interagem através de pesquisa conjunta possuem capacidades para identificar, avaliar e adquirir as possibilidades de pesquisas conjuntas com as universidades, mas ao mesmo tempo possuem dificuldades para assimilar e incorporar esse conhecimento a novos produtos e processos. Por sua vez, a interação através da pesquisa conjunta pode ser uma forma para as empresas desenvolverem as demais capacidades. Essas observações necessitam de novas análises para serem corroboradas. Outro ponto interessante é o canal relacionado a incubadoras e parques tecnológicos, o sexto canal mais utilizado pelas empresas. Este canal apresenta os menores valores para praticamente todas as dimensões: para a capacidade de aquisição, foi o 6º valor; para assimilação, o 5º; para transformação, o 4º; e exploração, o 5º. É importante destacar que as diferenças entre as capacidades relacionadas com esse canal e com os maiores valores para uma dada dimensão são relativamente baixas para as capacidades de transformação e assimilação. Já para as capacidades de aquisição e exploração, essa diferença é mais elevada. As incubadoras e parques tecnológicos são mecanismos institucionais que vem sendo estimulados pela política de inovação, não necessariamente vinculados à existência de capacidades internas às empresas de geração de conhecimento. Por sua vez, o canal comercial, está relacionado com uma capacidade de aquisição relativamente mais baixa. Esse pode ser explicado por uma maior divulgação das patentes realizadas pelas universidades 9, exigindo das empresas que o utilizam, esforços maiores nas outras três dimensões da capacidade de absorção. Além disso, esse canal apresentou as maiores capacidades de assimilação e exploração e o 3º maior valor para a capacidade de transformação (0,245), sendo este próximo dos maiores valores. Dessa forma, pode-se compreender que interagir através da aquisição de patentes ou do licenciamento de tecnologia (canal comercial) não exige elevadas capacidades para identificar, localizar, avaliar e adquirir esse conhecimento (capacidade de aquisição), mas exige elevadas capacidades para processar, internalizar, compreender o mesmo (capacidade de assimilação) e incorporá-lo em novos produtos ou processos (capacidade de exploração) Capacidade de Absorção, canais de interação e inovação A partir das constatações anteriores de que empresas que inovam em processo e em produto tendem a ter capacidades superiores às demais e que há diferenças entre os canais quanto às capacidades associadas a eles, a tabela 4 une as duas análises anteriores apresentando a média 9 Um exigência da Lei de Inovação foi a criação de Núcleos de Inovação Tecnológica nas Universidades. 13

14 das dimensões apresentadas por essas empresas inovadoras tanto em produtos quanto em processos para cada canal de interação, comparando com os resultados obtidos para as empresas em geral 10. Na Tabela 4, os valores sublinhados referem-se àqueles que são inferiores à média calculada para todas as empresas. Os valores em negrito continuam representando os maiores valores para uma dada dimensão e os em vermelho os menores valores. Tabela 4 Média das dimensões da capacidade de absorção por canal de interação utilizado pelas empresas inovadoras tanto em produto quanto em processo. Canais Aquisição Assimilação Transformação Exploração Nº obs. Ciência Aberta 0,171 0,379 0,248 0,527 9 Educação 0,015 0,360 0,327 0, Consultoria 0,341 0,396 0,300 0,515 8 Pesquisa encomendada 0,350 0,382 0,348 0,438 6 Pesquisa conjunta 0,286 0,350 0,280 0,414 7 Canal Comercial -0,003 0,370 0,337 0,500 3 Incubadora e Parques -0,147 0,313 0,320 0,460 3 Fonte: Elaboração própria. O primeiro ponto que chama atenção é a superioridade dos indicadores de capacidade de assimilação, transformação e exploração para todos os canais ao se comparar com os resultados para todas as empresas respondentes. Isso confirma a hipótese de que empresas mais inovadoras e que interagem tendem a ter capacidades superiores às demais em especial, as capacidades de assimilação, transformação e exploração e acrescenta que isso ocorre independente do canal de interação utilizado. Além disso, observa-se certa homogeneidade entre os canais para essas dimensões, ou seja, as médias são próximas entre os canais para as empresas inovadoras. A exceção a esses fatos é a capacidade de aquisição. Para 5 dos 7 canais analisados, as médias para empresas inovadoras foram inferiores às médias para todas as empresas. As exceções foram os canais de consultoria e pesquisa encomendada. O canal consultoria foi vinculado às maiores médias para todas as dimensões da análise para todas as empresas, mantendo essa importância para a análise com as empresas inovadoras em produto e em processo 11. Já o comportamento do canal pesquisa encomendada muda de forma substancial. Para empresas inovadoras, esse canal apresentou as maiores médias para as capacidades de aquisição e transformação, além da segunda maior média para a capacidade de assimilação. Já para as 10 Vale observar que inicialmente essa análise seria realizada comparando empresas inovadoras em produto com empresas inovadoras em processo. Porém, como constatado em tabela anterior, das 24 empresas, 14 implementaram inovação de produto e processo (58,3% da amostra), apenas 2 inovaram só em processo e 3 inovaram só em produto. Assim, essa separação entre inovadoras em processo e inovadoras de produto não se mostrou viável. Outra possibilidade seria comparar empresas que inovaram em produto e empresas que não inovaram em produtos. Porém, dentre as 17 empresas que inovaram em produto, 14 também inovaram em processo. Assim, a utilização de inovadoras e não-inovadoras em produto poderia produzir uma informação equivocada, dado que a maior parte das empresas que inovaram em produto também inovaram em processo. 11 Na análise para as empresas inovadoras, o canal consultoria está relacionado com a segunda maior média para aquisição, a primeira para assimilação, a quinta para transformação e a segunda para exploração, sempre com valores superiores àqueles para as empresas em geral. 14

15 empresas em geral, esse canal não esteve vinculado às maiores capacidades, apresentando inclusive os menores valores para a capacidade de assimilação 12. Esse fato pode indicar que as empresas inovadoras que procuram interagir com universidades por meio do canal pesquisa encomendada tendem a ter capacidades superiores tanto em relação às empresas em geral quanto em relação àquelas que interagem através de outros canais, com exceção para a capacidade de exploração. Essa observação poderia explicar a influência do outlier sobre esse canal, discutida anteriormente. Dado que esse outlier utilizou apenas esse canal, inovando apenas em processo, e a observação anterior de que firmas que inovam em produto e em processo conjuntamente tendem a ter maiores capacidades de absorção (CA), essa empresa tende a ter uma CA mais baixa, reduzindo a média das CAs das empresas que utilizaram a pesquisa encomendada para interagir com universidades. Essa relação entre capacidade de absorção, interação via pesquisa encomendada e inovação deve ser explorada mais profundamente em futuros trabalhos. Outro ponto interessante é o canal incubadoras e parques tecnológicos. Tanto para empresas inovadoras quanto para as empresas em geral, este apresentou os menores valores para a capacidade de aquisição, obtendo inclusive valores abaixo da média geral do indicador de capacidade de aquisição para as empresas inovadoras. Os canais de educação e ciência aberta também alteraram seu comportamento em alguns pontos. Tanto para as empresas inovadoras quanto para as empresas em geral, esses foram os dois canais mais utilizados pelas empresas. Especificamente, a ciência aberta (publicações, relatórios, conferências e encontros) apresentou a maior média para a capacidade de exploração enquanto para as empresas em geral foi apenas o 4º maior valor. Além disso, ele se manteve como o menor valor para a capacidade de transformação. Quanto à educação, esse canal apresentou a menor média para a capacidade de exploração para as empresas inovadoras enquanto foi 4º maior para as empresas em geral, porém a média para inovadoras foi superior à média para as empresas em geral quanto a essa capacidade. Além disso, para a capacidade de transformação esse canal deixa de apresentar o maior valor para apresentar apenas o 4º maior valor, ainda que esse último seja superior ao primeiro. Por último, o canal comercial manteve o padrão similar entre as duas análises. Ele apresentou relativamente baixa capacidade de aquisição tanto para inovadoras quanto para as empresas em geral. Já para as capacidades de assimilação e exploração, ele deixa de expor os maiores valores para apresentar o 4º maior e o 3º maior respectivamente, sendo todos estes superiores para as empresas inovadoras. Para a capacidade de transformação, eles exibiram o 2º maior valor para inovadoras e o 3º maior para as empresas em geral. 5. Conclusões O presente trabalho buscou relacionar as dimensões da capacidade de absorção, a implementação de inovações e os canais de interação entre universidades e empresas. A partir de informações levantadas em pesquisa empírica com empresas do Rio Grande do Sul e a técnica de Componentes Principais Categóricos (CatPCA) foram estimados indicadores para cada dimensão da capacidade de absorção (aquisição, assimilação, transformação e exploração). Com esses indicadores foram realizadas três análises interligadas. Na primeira foram comparadas as médias dos indicadores para cada dimensão da capacidade de absorção de acordo com a implementação 12 Considerando o outlier, esse canal estava vinculado aos menores valores para todas as dimensões. Desconsiderando esse outlier, ele apresenta a menor média para a capacidade de assimilação. Para ambos os cálculos, ele nunca esteve vinculado entre os 2 maiores valores para alguma dimensão. 15

16 de inovações pelas empresas. Na segunda foram calculadas as médias dessas dimensões de acordo com o canal de interação com universidades utilizado pela empresa. Na última, as médias por canais foram calculadas apenas para as empresas que inovaram em produto e processo, visando corroborar os resultados encontrados na primeira análise e comparar com os resultados da segunda. Quanto aos canais de interação (Tabelas 3 e 4), os mais utilizados tanto para as empresas inovadoras quanto para o total das empresas foram a "ciência aberta", educação e consultoria, enquanto os canais relacionados à terceira missão das universidades canal comercial, incubadoras e parques tecnológicos foram utilizados por um menor número de empresas. Isso reforça a importância das missões tradicionais de ensino e pesquisa como principais formas de transferência de conhecimento para as empresas e auxiliares nos processos de crescimento e inovação das mesmas. Sobre a relação entre os canais de interação e as dimensões da capacidade de absorção, para as empresas em geral, a interação através da consultoria foi a que exigiu capacidades, tanto potenciais quanto realizadas, mais elevadas em comparação com os demais canais. Já o canal comercial está mais relacionado com as capacidades de exploração, transformação e assimilação, apresentando baixa capacidade de aquisição. Quando analisado apenas para as empresas inovadoras, as relações acima são mantidas, mas as maiores capacidades de aquisição e transformação passam a ser verificadas pela interação através do canal de pesquisa encomendada, a qual era vinculada aos menores valores quando foram consideradas as empresas em geral. O presente trabalho também discutiu a hipótese de que as empresas mais inovadoras tendem a ter capacidades superiores às demais. Ao comparar as empresas que inovaram tanto em produto quanto em processo com as empresas que não implementaram nenhuma inovação, as médias foram sempre superiores para as empresas inovadoras, apresentando diferenças mais elevadas para as capacidades de assimilação, transformação e exploração. Essa relação também se mantém independente do canal de interação utilizado pelas empresas. A exceção a isso é a capacidade de aquisição pois esta apresentou maiores indicadores para as empresas inovadoras apenas para os canais de pesquisa encomendada e consultoria. Assim a relação positiva entre inovação e capacidade de absorção apresentou-se mais estreita para as dimensões de assimilação, transformação e exploração. Os resultados encontrados no trabalho corroboram a proposição amplamente discutida na literatura de que as empresas com maior nível de capacidade de absorção tendem a ser mais inovativas. Ademais, evidenciou-se que os canais de interação com universidades utilizados pelas empresas, inovadoras ou não, são distintos e diversificados. Foi comprovada a proposição inicial de que distintos canais atrelam-se com distintas dimensões e níveis da capacidade de absorção das empresas. 6. Referências Bibliográficas ARZA, V. Channels, benefits and risks of public private interactions for knowledge transfer: conceptual framework inspired by Latin America. Science and Public Policy, v.37, n. 7, , CAMISÓN, C.; FÓRES, B. Knowledge absorptive capacity: new insights for its conceptualization and measurement. Journal of Business Research, v. 63, n. 7, p , Jul

17 CASTRO, P. G.; TEIXEIRA, A. L. S.; LIMA, J. E. A relação entre os canais de transferência de conhecimento das universidades/ipps e o desempenho inovativo das firmas no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, v. 13, n.2, p , CHEN, Chung-Jen. The effects of knowledge attribute, alliance characteristics, and absorptive capacity on knowledge transfer performance. R&D Management, V 34, Issue 3, pages , June, COHEN, W. M.; NELSON, R. R.; WALSH, J. P. The influence of Public Research on Industrial R&D. Management Science, v. 48, n.1, p.1-23, January, COHEN, W. M; LEVINTHAL, D. A. Innovation and Learning: the two faces of R&D. The Economic Journal, 99, p , Absorptive-Capacity - a New Perspective on Learning and Innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 1, p , Fortune Favors the Prepared Firm. Management Science, v. 40, n. 2, p , CONSONI, F. L. Da tropicalização ao projeto de veículos: um estudo das competências em desenvolvimento de produtos nas montadoras de automóveis no Brasi. Tese (Doutorado em Política Cientifica e Tecnológica) Instituto de Geociências. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, DYER, JH; SINGH, H. The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review; 23(4):660 79, DE FUENTES, C.; DUTRÉNIT, G.; Best channels of academia-industry interaction for longterm benefit. Research Policy, v. 41, p , DUTRÉNIT, G.; ARZA, V. Channels and benefits of interactions between public research organizations and industry: comparing four Latin American countries. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p , EOM, B.; LEE, K. Modes of Knowledge transfer from PROs and firms performance: The Case of Korea. Seoul Journal of Economics, v. 22, n,4, p , ETZKOWITZ, H. Bridging the gap: the evolution of industry-university links in the United States. In: BRANSCOMBS, L. M.; KODAMA, F.; FLORIDA, R. (eds.) Industrializing Knowledge University-Industry Linkages in Japan and the United States. The MIT Press, p , EUN, J. China's horizontal university-industry linkages: where from and where to. Seoul Journal of Economics, v. 22, n,4, p ,

18 FERNANDES, A.C.; SOUZA, B. C.; SILVA, A. S.; SUZIGAN, W.; CHAVES, C. V.; ALBUQUERQUE, E.. Academy-Industry links in Brazil: evidence about channels and benefits for firms and researchers. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, aug. 2010, pp FLATTEN, T. C, et al. A measure of absorptive capacity: scale development and validation. ESCP Europe, p , HAIR JR. J. F. et al. Análise multivariada de dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, JANSEN, J. J.P; VAN DEN BOSCH, F. A.J.; VOLBERDA, H. W. Managing potential and realized absorptive capacity: how do organizational antecedents matter? Academy of Management Journal, v.48, n.6, p , JIMÉNEZ-BARRIONUEVO, et al. Validation of an instrument to measure absorptive capacity. Technovation, p , JOSEPH K. J.; ABRAHAM, V. University-industry interactions and innovation in India: patterns, determinants, and Effects in Selected industries. Seoul Journal of Economics, v. 22, n,4, p , KLEVORICK, A. K.; LEVIN, R.; NELSON, R.; WINTER, S. On the sources and significance of inter-industry differences in technological opportunities. Research Policy, v.24, n.2, p , March, KIM L. Crisis construction and organizational learning: capability building in catching-up at Hyundai Motor. Organization Science; 9(4):506 21, LANE, P.J.; LUBATKIN, M. Relative absorptive capacity and inter-organizational learning. Strategic Management Journal, 19, , LANE, P.; KOKA, B.; PATHAK, S. The reification of absorptive capacity: a critical review and rejuvenation of the construct. The Academy of Management Review, 31(4): , LINTING, M. et al. Nonlinear Principal Components Analysis: Introduction and Application. Psychological Methods, v. 12, n. 3, p , MEULMAN, J. J.; VAN DER KOOIJ, A. J.; HEISER, W. J. Principal Components Analysis With Nonlinear Optimal Scaling Transformations for Ordinal and Nominal Data. In: KAPLAN, DAVID (Org.). The Sage Handbook of Quantitative Methodology for the Social Sciences. Thousand Oaks: SAGE Publications, p MEYER- KRAMER, F.; SCHMOCH, U. Science-based technologies: university industry interactions in four fields. Research Policy, v.27, p , MOWERY, D.C.; OXLEY J.E. Inward technology transfer and competitiveness: the role of national innovation systems. Cambridge Journal of Economy ;19:67 93,

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20 Tabela A2 Components Loadings para o indicador de Capacidade de Assimilação Variável Components Loadings q2_1 0,986 q2_2 0,787 q2_3 0,904 q2_4 0,793 q2_5 0,986 q2_6 0,987 q2_7 0,556 Fonte: Elaborado pelos autores Tabela A3 Components Loadings para o indicador de Capacidade de Transformação Variável Components Loadings Fonte: Elaborado pelos autores q3_1 0,401 q3_2 0,469 q3_3 0,987 q3_4 0,988 q3_5 0,993 q3_6 0,985 q3_7 0,987 Tabela A4 Components Loadings para o indicador de Capacidade de Exploração Variável Components Loadings q4_1 0,896 q4_2 0,956 q4_3 0,896 q4_4 0,937 q4_5 0,665 q4_6 0,444 q4_7 0,956 Fonte: Elaborado pelos autores 20

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