RESOLUÇÃO DO CONSELHO GERAL COMBATER A CRISE: PRIORIDADE AO EMPREGO E AOS SALÁRIOS, VALORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO TRABALHO E MELHOR EDUCAÇÃO

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1 RESOLUÇÃO DO CONSELHO GERAL COMBATER A CRISE: PRIORIDADE AO EMPREGO E AOS SALÁRIOS, VALORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO TRABALHO E MELHOR EDUCAÇÃO 1. SITUAÇÃO ECONÓMICA E EMPREGO Todos os dados estatísticos divulgados nos últimos dias vêm confirmar a existência de razões para uma preocupação crescente em relação à situação económica e social em Portugal. Não podemos atribuir à crise financeira a responsabilidade exclusiva pela actual situação; de facto, para além da financeira, enfrentamos também uma crise económica e social que deve ser devidamente encarada e para a qual é urgente que se implementem medidas. No 3º trimestre de 2008, a economia portuguesa estagnou, ou seja, não cresceu entre o 2º e o 3º trimestre. Note-se que, neste mesmo trimestre, o crescimento económico da UE registou uma quebra de 0.2%, com alguns Estados-membros, como a Alemanha, a entrarem em recessão. A crise económica nalguns dos nossos principais parceiros comerciais (Alemanha e a Espanha), aumentam os riscos de um agravamento futuro do crescimento económico em Portugal. Também a subida do desemprego é factor de grande preocupação para a UGT. A taxa de desemprego subiu de 7.3% no 2º trimestre para 7.7% no 3º trimestre, atingindo mil desempregados, dos quais 49.3% são desempregados de longa duração. Esta subida trimestral era já expectável por razões de sazonalidade, nomeadamente associadas à saída dos jovens do sistema educativo. Contudo, perante a tendência de agravamento quanto ao crescimento económico, não se espera que o desemprego venha a descer no último trimestre do ano. Pelo contrário, as previsões apontam para um agravamento do desemprego no futuro. Foram igualmente divulgados os dados sobre a evolução de preços, com a taxa de inflação anual a manter-se nos 2.9%. Tudo aponta para que a taxa de inflação em 2008 venha a situarse entre os %. Assim, o crescimento real dos salários negociado pelos sindicatos no sector privado, em 2008, volta a estar comprometido. Com efeito, perante uma actualização

2 das tabelas salariais em torno dos 2.9%, feita com base numa inflação esperada de 2.1%, o aumento real médio negociado será anulado por via do desvio da inflação. Os trabalhadores da Administração Pública voltam a perder poder de compra em O DESEMPREGO AGRAVA-SE A UGT está profundamente consciente do drama vivido por milhares de desempregados e suas famílias bem como por todos os que, nesta situação de crise, temem pelos seus postos de trabalho e pelos seus salários. Num contexto em que se prevê um agravamento do desemprego e um crescimento do emprego claramente insuficiente, a UGT considera essencial e urgente: Um reforço das medidas activas de emprego, promovendo a empregabilidade das pessoas e apoiando a sua inserção no mercado de emprego; Um apoio complementar aos desempregados, especialmente aos de longa duração que deixaram de ter direito ao subsídio de desemprego. Nesse contexto, importa reforçar instrumentos como o subsídio social de desemprego, articulando-o de forma adequada com o RSI e com medidas activas de emprego e formação. Um combate mais eficaz à precariedade do emprego, nomeadamente implementando rapidamente um conjunto de instrumentos acordados em sede de revisão do Código do Trabalho. A protecção dos trabalhadores em situação de desemprego é um elemento fundamental do mercado de trabalho. A UGT sempre defendeu esse direito, bem como a sua correcta atribuição, nomeadamente no que se refere à celeridade do pagamento e ao controlo do direito à prestação. Aliás, importa ter presente que o actual regime de protecção no desemprego foi o resultado de um acordo tripartido em CPCS, subscrito por todos os parceiros. Nesse sentido, a UGT não poderá deixar de manifestar a sua total rejeição à posição defendida pelo Banco de Portugal no seu Boletim Económico de Novembro onde é referido que..verificase que a generosidade do subsídio de desemprego, que contempla uma elevada cobertura financeira e uma duração potencialmente elevada das prestações, continua a contribuir para um nível elevado de desemprego de longa duração. Em 1º lugar, é inaceitável que numa situação tão precária e instável, se tenha escolhido exactamente a palavra generosidade para classificar esta prestação. 2

3 Em 2º lugar, não se trata de generosidade, uma vez que esta prestação é paga pelas contribuições dos trabalhadores e empregadores para a Segurança Social. 3. A IMPRESCINDIBILIDADE DO REFORÇO DO INVESTIMENTO Num contexto de profunda crise económica internacional e de quebra expectável das nossas exportações, o reforço do Investimento é uma condição fundamental para a dinamização da nossa economia e para a criação de novos empregos. A UGT tem reiteradamente defendido o reforço do Investimento Público, nomeadamente por via do Orçamento do Estado Com efeito, a consolidação das contas públicas tem-se reflectido em cortes sistemáticos no Investimento público, com graves custos para o crescimento económico e para o emprego. Nesta fase, é imprescindível mudar de rumo, mudar de políticas. O OE 2009 prevê algum reforço do investimento público, o que é positivo mas que, no entender da UGT, é ainda insuficiente. È fundamental que o conjunto de investimentos já anunciado seja efectivamente executado, sem atrasos. A criação de condições para o investimento privado é igualmente necessária, o que implica que sejam prosseguidos os esforços de desburocratização e de um melhor funcionamento dos serviços públicos. Tendo sobretudo em conta a situação actual, é essencial assegurar uma adequada dotação financeira que assegure a concretização dos investimentos privados no âmbito do QREN e o reforço de outros instrumentos de apoio ao investimento privado, especialmente aquele que promova a criação de empregos. A UGT exige ainda a rápida implementação efectiva do QREN. 4. ASSEGURAR UM CRESCIMENTO REAL DOS SALÁRIOS E PENSÕES Para a UGT, em 2009, os salários têm que crescer em termos reais. Este crescimento real dos salários, mas também das pensões e outras prestações é não só essencial para garantir a melhoria do poder aquisitivo e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e suas famílias, como também para assegurar a melhoria sustentada do consumo privado, alavanca para a recuperação do crescimento económico. O combate às desigualdades de rendimentos e à pobreza e exclusão social deve ser uma prioridade de curto prazo. Deve ter-se presente que, em momentos de crise económica, os riscos de agravamento da pobreza e da desigualdade tendem a aumentar. Tal como tendem a agravar-se as situações de incumprimento no pagamento de créditos por parte das famílias, 3

4 em particular dos jovens no que se refere ao crédito à habitação. É fundamental que se adoptem medidas que respondam a tais problemas. A subida do salário mínimo para 450, a partir de 1 de Janeiro de 2009, como estabelecido no Acordo tripartido, contribui para o combate à pobreza e à desigualdade dos rendimentos, ainda que seja por si só insuficiente. Exige-se a continuação do crescimento do salário mínimo, de modo a atingir 500 euros em Torna-se pois necessário, assegurar também um crescimento real das pensões de velhice e invalidez e de outras prestações, cuja actualização tem sido penalizada por um ciclo de baixo crescimento económico, mais longo que o esperado. Haverá também que promover a inclusão activa das pessoas, o que passa nomeadamente por garantir o seu acesso a Serviços Públicos, como a Educação, a Saúde ou os Transportes, por assegurar um nível de rendimento adequado e por promover a sua inserção no mercado de trabalho. Também o combate à precariedade laboral e uma fiscalização da legalidade assumem um papel relevante para este objectivo. 5. RESPONDER AOS PROBLEMAS DA ECONOMIA REAL A crise financeira e económica internacional tem impactos bastantes diferenciados entre sectores e ramos de actividade, nomeadamente no que respeita a deslocalizações de empresas, a riscos de falências, a despedimentos, a salários em atraso, etc. Há muito que a UGT vem defendendo a necessidade de políticas públicas com uma dimensão sectorial, que permitam responder aos problemas e desafios específicos de sectores e empresas, que não encontram respostas suficientemente adequadas e eficazes nas políticas de natureza transversal. No âmbito destas políticas sectoriais, a criação de mais e melhores empregos e a melhoria da competitividade e sustentabilidade, devem ser encarados como critérios e questões determinantes. Para a UGT, a situação das pequenas e médias empresas, agravada pela actual crise económica e financeira, exige igualmente uma atenção especial, não só pelo seu peso na criação de riqueza, como principalmente no emprego e na coesão social. Neste contexto, o acesso ao crédito em condições adequadas, os apoios à criação de postos de trabalho bem, como os apoios à modernização e ao reforço da sua competitividade são instrumentos que devem ser desenvolvidos. 4

5 Exige-se uma intervenção das Instituições Públicas, particularmente do Ministério da Economia, na resposta aos problemas concretos das empresas em dificuldades e não apenas relativamente a alguns casos de grandes empresas. 6. MAIOR REGULAÇÃO E TRANSPARÊNCIA NOS MERCADOS FINANCEIROS A crise financeira que tem vindo a alastrar por todo o mundo não deixou de atingir a economia nacional, desconhecendo-se ainda a verdadeira dimensão do seu impacto. Esta crise revelou o que há muito o movimento sindical, nomeadamente pelas vozes da Confederação Europeia de Sindicatos e da Confederação Sindical Internacional, vinha alertando quanto aos riscos que representam, não só a auto-regulação dos mercados financeiros, mas também uma economiacasino e uma especulação financeira levadas ao extremo e em que os lucros eram o único e último objectivo, sobre a economia real e sobre as Pessoas. Impõe-se, desde logo, uma maior regulação dos mercados financeiros no plano internacional, criando mecanismos de supervisão e de transparência destes processos. A União Europeia tem um papel especial a desempenhar, nomeadamente desenhando respostas articuladas e concertadas entre Estados-membros não só quanto à regulação dos mercados financeiros, como também na implementação de respostas que visem proteger a economia real e as pessoas de fenómenos semelhantes bem como apoiar as que estão a ser afectadas por esta crise. O Governo português não poderá demitir-se das suas responsabilidades específicas perante os problemas e desafios nacionais. A UGT já manifestou o seu apoio à decisão do Governo relativamente à situação do BPN, tendo, no entanto, exigido garantias em relação aos trabalhadores envolvidos, nomeadamente quanto à salvaguarda dos postos de trabalho. Considera, ainda, que é urgente reforçar os mecanismos de regulação e de transparência do mercado financeiro nacional que já se mostraram insuficientes e ineficazes, assegurando também aos utentes uma informação adequada sobre os seus produtos, incluindo as taxas de juro praticadas e proibindo toda a publicidade enganosa. 7. UGT REJEITA PROJECTO DE DIRECTIVA SOBRE O TEMPO DE TRABALHO E APELA AOS DEPUTADOS EUROPEUS A SUA ALTERAÇÃO NO PARLAMENTO EUROPEU A Directiva de 1993 sobre a organização do tempo de trabalho (93/104/CE) constituiu um enorme passo em frente, fixando um horário máximo de 48 horas por semana e instituindo as condições a serem observadas nas faltas, feriados e períodos de descanso. 5

6 Agora, a Comissão Europeia prepara-se para fazer passar uma revisão da Directiva que, a ser aprovada, constituiria a primeira Directiva social a introduzir uma regressão dos níveis de protecção já existentes. Consideramos que o texto em causa constitui um enfraquecimento injusto e completamente inaceitável das condições em vigor. È esta a razão pela qual a CES pretende juntar sindicalistas em Estrasburgo, a 16 de Dezembro próximo, numa manifestação simbólica, mas de forte significado, à qual a UGT se associa, numa mobilização contra aquela retirada de direitos. A UGT apela aos deputados no Parlamento, particularmente aos portugueses, para introduzirem profundas alterações nesse Projecto de Directiva. 8. A EDUCAÇÃO UM PILAR DA SOCIEDADE E DA COMPETITIVIDADE FUTURA, EXIGINDO-SE PROFUNDAS ALTERAÇÕES NO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES É hoje consensual que para vencermos os desafios da competitividade, precisamos de melhorar significativamente os níveis de educação e formação, quer dos jovens, quer dos trabalhadores no activo. Políticas sistemáticas desajustadas e de desvalorização do trabalho dos professores levaram a uma situação explosiva nas escolas, pondo em causa a qualidade da actividade docente. A imposição de um sistema de avaliação profundamente burocrático, desajustado e injusto foi a gota de água que fez explodir o descontentamento dos professores. Exige-se uma alteração profunda do sistema de avaliação e não meros remendos pontuais, que tenha em conta as propostas dos Sindicatos. O Conselho Geral da UGT manifesta o seu apoio à luta dos seus Sindicatos por um sistema de avaliação justo e pela indispensável valorização da actividade docente. Lisboa, 21 de Novembro de

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