SITUAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL

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1 SITUAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL DEZEMBRO

2 1. ENQUADRAMENTO Contrariamente ao ocorrido na generalidade das economias comunitárias, nos últimos anos, a economia portuguesa parece ter sido incapaz de retomar uma trajectória de crescimento económico mais intensa e de assegurar a necessária convergência com a média comunitária. As previsões para a taxa de crescimento económico português em 2005 foram recentemente revistas em baixa pelo Banco de Portugal e pela Comissão Europeia, devendo ficar aquém dos 0.5%. Para 2006, espera-se uma ligeira melhoria, mas com o PIB a crescer apenas em torno de 1.0%. Tal significa que continuamos a manter uma trajectória de divergência face à União Europeia, cujo crescimento económico deverá ser em 2005 e 2006 de 1.9% e 2.2%, respectivamente. Significa ainda que continuamos a ter um crescimento económico claramente insuficiente que não consegue assegurar as condições para um mais forte crescimento do emprego e combate ao desemprego. O desemprego tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, sobretudo a partir de Actualmente, o número de desempregados é de cerca de 430 mil (segundo dados do Inquérito ao Emprego), tendo duplicado face a 2001, ano em que o desemprego atingia cerca de mil pessoas. As previsões para 2006 apontam para um novo agravamento do desemprego, o que já seria de esperar tendo em conta o fraco crescimento da economia, mas também a continuação de processos de reestruturação empresarial e de falências. Desde há muito que a UGT vem reclamando uma reorientação das políticas económicas nacionais que têm tido no controlo das finanças públicas o objectivo prioritário e quase único. No entanto, o Orçamento do Estado para 2006 um dos instrumentos fundamentais de política económica parece não responder àquela preocupação. O Orçamento surge num quadro onde os constrangimentos e compromissos de natureza orçamental assumidos nomeadamente no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento têm de ser conciliados com respostas a problemas fundamentais como o emprego, o desenvolvimento, a competitividade e a melhoria das condições de vida e de trabalho. E tal não sucedeu. A consolidação orçamental tem vindo a ser definida como prioridade central nos últimos OE, em detrimento do crescimento económico, do emprego e do desenvolvimento social. Esta consolidação é importante para o País e implica certamente actuar ao nível das despesas, nomeadamente por via de um maior rigor de gestão, de uma maior eficácia e eficiência da Administração Pública e de uma maior responsabilização dos agentes do Estado. Mas a UGT rejeita que a consolidação orçamental 2

3 se faça à custa de cortes indiscriminados em áreas sociais e económicas essenciais e à custa dos trabalhadores da Administração Pública. Os últimos quatro anos demonstraram claramente que não é possível consolidar as finanças públicas actuando apenas do lado das despesas; é igualmente necessário actuar sobre as receitas públicas, visando um aumento significativo das mesmas. E, neste domínio, promover um crescimento económico mais intenso e combater a economia clandestina e a fraude e à evasão fiscais - que hoje atingem níveis social e economicamente insustentáveis são fundamentais. O insuficiente crescimento económico continua a gerar um aumento acelerado do desemprego não sendo, para já, visíveis sinais de inversão desta tendência. A redução do desemprego, para além de instrumento fundamental de solidariedade, contribui para a consolidação orçamental e sustentabilidade financeira da Segurança social. É essencial que se assegurem as condições para que Portugal inicie uma trajectória de crescimento e desenvolvimento sustentável, retomando igualmente o processo de convergência com a União Europeia. As políticas públicas e os investimentos públicos são essenciais para gerar, nos sectores público e privado, uma melhoria dos níveis de confiança dos agentes económicos e sociais e um clima favorável à actividade económica, promovendo o crescimento económico e o emprego e uma economia mais competitiva e mais coesa. Mas também o reforço e a reorientação das políticas activas de emprego e uma aposta na formação profissional, nomeadamente na formação contínua bem como a gestão preventiva das crises e reestruturações são medidas prioritárias que há muito defendemos. Contudo, os sinais actualmente existentes não são animadores e constituem fonte de preocupação para a UGT. - A política económica (traduzida no OE 2006 mas também no Plano Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego) continua a ter o controlo do défice orçamental como objectivo central, com os necessários impactos negativos que daí decorrem quer em termos do crescimento económico, quer do Emprego; - A recente subida das taxas de juro (+0.25 pontos percentuais) justificada pelo Banco Central Europeu como uma medida para evitar uma forte subida da inflação, poderá ter impactos negativos em termos de confiança económica e de crescimento, pondo em risco a ainda frágil recuperação da economia comunitária e, de forma ainda mais penosa, a economia portuguesa. Preocupa-nos particularmente os impostos sobre as famílias 3

4 portuguesas, hoje, já fortemente sobrendividadas. Com efeito, uma subida da taxa de juro significa muitas vezes um aumento substancial dos encargos e responsabilidades, comprometendo o bem estar das famílias. - O crescimento do desemprego continua a não dar sinais de abrandamento. 2. EVOLUÇÃO ECONÓMICO - SOCIAL I. PREVISÕES PARA PORTUGAL As projecções nacionais e internacionais, continuam a apontar para uma trajectória de baixo crescimento económico, de quase inexistente crescimento de emprego e de um forte nível de desemprego. Previsões Económicas PIB Inflação Desemprego Emprego Governo 0,5 1,1 2,3 2,3 7,4 7,7 0,1 0,6 Banco de Portugal 0,3 1,2 2, ,2 0,4 Comissão Europeia 0,4 0,8 2,2 2,7 7,4 7,7 0,1 0,2 OCDE 0,8 1 2,1 2,4 7,5 7,8 - - FMI 0,5 1,2 2,5 2,7 7,4 7,7 - - De facto, a tónica comum a todas as previsões, é uma revisão em baixa do crescimento para 2005, o qual deverá situar-se abaixo dos 0.5%. Tal como foi referido acima, segundo o Banco de Portugal, o PIB deverá crescer apenas 0.3% e 0.4% segundo a Comissão Europeia; a OCDE tem uma visão mais optimista, prevendo um crescimento de 0.8%. Apesar da generalidade das previsões apontar para uma recuperação da economia portuguesa em 2006, são ainda claramente baixos os níveis de crescimento económico esperados, revelando-se insuficientes para assegurar crescimentos significativos do emprego e para reduzir os actuais níveis de desemprego que se irão manter, pelo menos, até Para 2006, tudo aponta para uma recuperação do PIB, prevendo-se um crescimento até 1,2% (Banco de Portugal 1 e FMI). A 1 O Banco de Portugal não divulgou novas previsões para o crescimento da economia em 2006, devendo apenas fazê-lo no Boletim Económico de Inverno, a divulgar no primeiro trimestre de 2006, pelo que a sua previsão para 2006 se refere às previsões feitas em de Junho. 4

5 Comissão Europeia e a OCDE são menos optimistas, avançando com um crescimento de 0.8% e 1%. No que diz respeito à inflação, as previsões vão no mesmo sentido, ou seja, uma estabilização, em 2005, entre os 2.1% e os 2.5%, e uma subida em No entanto, a UGT, considera que em 2005, a inflação deva situar-se entre 2.3% e 2.4%, desviando-se da previsão do Governo, registando-se mais uma vez, perda de poder de compra para um elevado número de trabalhadores e pensionistas. O desemprego em Portugal, vai manter uma tendência para subir até Para 2005, prevê-se uma taxa de desemprego até 7,5%, registando uma subida, em 2006, até 7,8% (OCDE). A subida da taxa de desemprego em Portugal está em contra ciclo com o resto da Zona Euro, onde a taxa de desemprego, segundo as previsões da Comissão Europeia, vai baixar de 8.7% este ano, para 8.5% em 2006 e 8.1% em Ainda assim, a taxa de desemprego em Portugal vai continuar abaixo da média da Zona Euro. No que se refere às previsões para o crescimento do emprego em 2005, o Banco de Portugal prevê uma quebra de 0.2%, o Governo e a Comissão Europeia prevêem um crescimento de 0.1%. Tendo em conta o baixo crescimento esperado para o PIB, tudo parece apontar para um crescimento nulo do emprego. Para 2006, o Governo prevê uma subida do emprego em 0.6% que nos parece demasiado optimista uma vez que a recuperação prevista para o PIB é insuficiente para assegurar tal subida Evolução nos Últimos Anos Taxa de Desemprego * 2006* PIB Emprego Tal como se verifica no gráfico anterior, à medida que o PIB cresce a níveis mais baixos, verificamse elevadas taxas de desemprego. De facto, em 1998, ano em que o PIB atingiu uma taxa de 5

6 crescimento maior (6.5%), assistimos a uma taxa de desemprego (5%) inferior ao crescimento do PIB. II. RENDIMENTOS E PREÇOS II.1. INFLAÇÃO Nos primeiros meses de 2005, verificou-se um ligeiro movimento de descida da inflação homóloga, chegando a situar-se em 1.6% no mês de Junho (o mais baixo de 2005). Após este mês, verificou-se uma inversão desta tendência, devido ao efeito do Euro O impacto dos elevados aumentos de preços em bens essenciais, como os transportes ou o gás, apontam para que esta tendência de subida de preços se mantenha, ou venha mesmo a intensificar-se, até ao final do ano. Note-se que, nos últimos 6 meses (de Maio a Outubro), a variação mensal média de preços foi significativamente mais elevada do que a registada no período homólogo (em mais 53.9%). Se esta tendência se mantivesse até ao fim do ano (ver quadros em Anexo), a taxa de inflação seria de 2.4% em 2005; acima dos 2.3% previstos pelo Governo no Orçamento do Estado para 2006, e claramente acima dos 2.0% inicialmente previstos. A confirmarem-se estes valores, assistiremos a novas perdas de poder de compra por via do desvio entre a inflação prevista e a inflação verificada. O aumento de preços em bens essenciais, como os transportes ou o gás e a subida das taxas de juro, que agrava ligeiramente os custos associados ao crédito à habitação, apontam para que esta tendência de subida de preços se mantenha. II.2. EVOLUÇÃO DA NEGOCIAÇÃO COLECTIVA Nos primeiros 10 meses do ano de 2005 foram publicados 223 Instrumentos de regulamentação colectiva de Trabalho, contra apenas 131 no período homólogo de Tal revela um maior dinamismo da negociação colectiva em 2005, mas ainda assim a níveis inferiores aos verificados noutros anos anteriores a Esta melhoria incidiu igualmente sobre o número de trabalhadores abrangidos, sendo o seu número significativamente mais elevado em 2005 do que em

7 No que se refere à evolução das tabelas salariais, não dispomos dos dados globais e definitivos. Contudo nos primeiros 3 trimestres do ano, a variação situou-se entre 2.7% e 2.8%, o que a manter-se significa um aumento salarial inferior ao de Tal traduzir-se-á em pequenos aumentos reais dos salários, dado o diferencial entre a inflação prevista e a verificada. Quadro síntese com os principais indicadores da Negociação Colectiva Convenções Colectivas Publicadas 2005 CCT ACT AE Total Variação média intertabelas anualizada para o total das convenções 2005 Variação média intertabelas anualizada para o total das convenções 2004 Janeiro ,7 3 Fevereiro ,8 2,7 Março ,7 2 Abril ,7 2,8 Maio ,8 3,3 Junho ,3 3,1 Julho ,6 3,2 Agosto ,8 3 Setembro ,9 2,7 Outubro ,3 3 Fonte: DGERT * Os dados referentes ao mês de Outubro foram obtidos através de consulta nos BTE`S II.3. SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL Em Outubro de 2005, durante a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social sobre a actualização do salário mínimo, o Governo, após ter ouvido a posição de todos os parceiros sociais, anunciou o novo valor para o salário mínimo. Assim, a partir de 1 de Janeiro de 2006, o salário mínimo passará de para , tendo o aumento sido de 3.0% (mais ). A UGT manifestou desde logo a sua discordância face a este valor, considerando-o insuficiente face às expectativas económico-sociais para 2006, mas também face à perda de poder de compra que o mesmo teve nos últimos anos, o que é totalmente inaceitável. De facto, nos últimos três anos, o salário mínimo decresceu em termos reais cerca de 0.6% (-0.8% em 2003, + 0.1% em 2004 e possivelmente 0.1% em 2005), tendo vindo a perder peso no salário médio português e 7

8 contribuindo para o agudizar das situações de pobreza e de exclusão social, bem como das assimetrias na distribuição do rendimento. Quadro - Evolução do salário mínimo nacional Valor Variação Nominal % % % % % % % % Fonte: INE e OE. * previsão UGT para a inflação 2005 Variação Real 1.1% 1.2% 0.6% 0.5% -0.8% 0.1% 0.1%* - Na sua proposta de Política de Rendimentos para 2005/2006 apresentada em Setembro, a UGT reivindicou que o salário mínimo tivesse um aumento de e fosse fixado em Esta proposta foi reiterada em sede de CPCS. No âmbito da discussão sobre o salário mínimo, a UGT apresentou ainda outras questões: Necessidade de desindexar um conjunto de prestações ao salário mínimo Para a UGT, o salário mínimo deve ser fixado de acordo com critérios económicos e sociais e nunca com critérios orçamentais. Contudo, nos últimos anos, a actualização foi fortemente ditada por constrangimentos orçamentais, o que é inaceitável tanto mais que é por todos reconhecido que o seu impacto económico, nomeadamente em termos de competitividade, é marginal. Como actualmente existe um conjunto muito significativo de pensões e prestações sociais indexadas ao salário mínimo, o aumento do salário mínimo acaba por ter significativas repercussões orçamentais. Assim, a solução tem sido não aumentar o salário mínimo, controlando a despesa pública, mas penalizando trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo, pensionistas e reformados. 8

9 Por conseguinte, temos defendido a desindexação das prestações sociais ao salário mínimo e a adopção de novos mecanismos que assegurem uma adequada e justa evolução daquelas. A UGT espera que o Governo cumpra rapidamente o compromisso de agendar essa discussão em sede de concertação social. Assegurar um adequado crescimento do salário mínimo nos próximos anos. Governo deve assumir um compromisso de legislatura. Portugal continua a ser o Estado-membro da União Europeia com o mais baixo valor de salário mínimo. O 2º país é Espanha, mas com um valor claramente superior ao de Portugal: 513, o que equivale a mais 37% que o salário mínimo português. Regista-se ainda que do Grupo dos países da Coesão de que fazem parte Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda, todos eles com excepção de Portugal fizeram, nos últimos anos, um forte esforço de melhoria do salário mínimo, tendo sido registados aumentos muito significativos. Em Espanha, o Governo e parceiros sociais alcançaram um acordo no sentido de, até ao final da legislatura, ou seja, em 2008, o valor do salário ser fixado em 600. A UGT considera que em Portugal tem de existir idêntico empenho em assegurar uma adequada evolução do salário mínimo, considerando que esta é uma matéria que deve ser discutida rapidamente em sede de concertação social, a curto prazo. II.4. ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES DE INVALIDEZ E VELHICES A 30 de Novembro, o Governo anunciou, os novos valores das pensões de invalidez, de velhice e de sobrevivência que deverão entrar em vigor a partir de 1 de Dezembro de Estes aumentos são, para a UGT, claramente insuficientes e comprometem o bem-estar dos pensionistas. Novamente estes aumentos estão fortemente condicionados pela indexação de muitas destas pensões ao salário mínimo, que teve para 2006 uma actualização manifestamente baixa. Mais uma vez se verifica que esta indexação não beneficia nem os pensionistas nem os trabalhadores. - A Pensão social regime não contributivo e equiparado foi actualizada em 4.6%, passando para os para os pensionistas com menos de 70 anos (+8.26 ) e para para os pensionistas com mais de 70 anos (+9.04 ). Estes valores ficam aquém dos registados em Dezembro de 2004 (com a pensão a subir ). 9

10 - A Pensão do regime especial das actividades agrícolas, sobe de para , sendo actualizada em 3.4% (mais 6.70 ); - A Pensão mínima do regime geral (menos de 15 anos de carreira contributiva) sofre uma actualização de 3.0%, sendo fixada em (mais 6.45 ). - Para as Pensões inferiores ao salário mínimo, com carreiras contributivas superiores a 15 anos, o Governo prevê uma actualização dos escalões entre 3.0% e os 10.6%. - A actualização das pensões de valor superior ao Salário mínimo em 2.3% (em valor idêntico ao da inflação prevista pelo Governo) volta a ser insuficiente. Este valor é inaceitável, sendo de prever que, uma vez mais estes pensionistas venham a perder poder de compra por via de um desvio da inflação face à previsão irrealista do Executivo, tanto mais que a generalidade das instituições prevê uma subida da inflação para Nos últimos anos, estes pensionistas têm vindo a perder poder de compra: o Em Dezembro de 2001, foram actualizadas entre 2.9% (para valores superiores a ) e 3.5% (para pensões iguais ou inferiores a ), quando a inflação em 2002 foi de 3.6%; o Em Dezembro de 2002, foram actualizadas em 2.0%, quando a inflação em 2003 foi de 3.3% (perda real de 1.3%); o Em Dezembro de 2003, foram actualizadas em 2.5%, quando a inflação no final deste ano se deverá situar entre 2.3/ 2.4%; ou seja, estas pensões quase estagnaram em termos reais; o Em Dezembro de 2004, foram actualizados em 2.3%, com uma inflação prevista para 2005 entre os %; ou seja, estamos novamente perante uma nova estagnação do poder de compra. o Este ano, o Governo actualiza-as em 2.3% perante uma taxa de inflação que, a generalidade dos organismos prevê situar-se entre 2.5% e 3%. Quadro síntese Actualização das pensões 01 Dezembro Dezembro

11 Euros Var. Var. % Euros Var. Var. % Pensão Mínima Regime Geral 216,79 8,79 4,2% 223,24 6,45 3,0% Pensão Agrícola % % Pensão Social Até 70 anos Mais de 70 anos % 4.6% Pensões inferiores ao Salário mínimo - Menos de 15 anos 216,79 8,79 4,2% 223,24 6,45 3,0% - 15 e 16 anos 233,10 15,45 7,1% 249,00 15,90 6,8% - 17 e 18 anos 236,01 13,53 6,1% 249,00 12,99 5,5% - 19 e 20 anos 238,82 11,51 5,1% 249,00 10,18 4,3% - 21 e 22 anos 255,36 16,93 7,1% 274,76 19,40 7,6% - 23 e 24 anos 259,29 16,04 6,6% 274,76 15,47 6,0% - 25 e 26 anos 263,16 15,08 6,1% 274,76 11,60 4,4% - 27 e 28 anos 265,70 12,80 5,1% 274,76 9,06 3,4% - 29 e 30 anos 266,81 9,09 3,5% 274,76 7,95 3,0% - 31 anos 310,56 31,23 11,2% 343,45 32,89 10,6% - 32 anos 313,03 28,87 10,2% 343,45 30,42 9,7% - 33 anos 315,64 26,65 9,2% 343,45 27,81 8,8% - 34 anos 317,67 23,86 8,1% 343,45 25,78 8,1% - 35 anos 319,83 21,20 7,1% 343,45 23,62 7,4% - 36 anos 325,01 21,55 7,1% 343,45 18,44 5,7% - 37 anos 327,03 18,75 6,1% 343,45 16,42 5,0% - 38 anos 328,96 15,84 5,1% 343,45 14,49 4,4% - 39 anos 332,41 14,47 4,6% 343,45 11,04 3,3% - 40 e mais 333,51 8,20 2,5% 343,45 9,94 3,0% Pensões Regime Geral (superior ao salário mínimo) % % III. MERCADO DE TRABALHO III.1. EMPREGO Segundo os dados do INE, relativos ao terceiro trimestre de 2005, e em termos homólogos, registase um ligeiro aumento da população empregada (0,1%) e da taxa de actividade (de 52,3%, em 2004, passou para 52,6% em 2005). Neste trimestre de 2005, encontram-se empregadas mil pessoas (mais 4.5 mil empregos, em termos homólogos). Verifica-se que a maioria da população empregada tem um baixo nível de instrução e de formação, sendo que 72.2% possui habilitações até ao 3º ciclo do ensino básico. Face ao período homólogo, a redução do emprego verifica-se sobretudo na população com idade 11

12 compreendida entre os 15 e os 24 anos (-4.4%), reflectindo importantes dificuldades na transição da escola para a vida activa. A taxa de actividade revela um acréscimo homólogo de 0,3 pontos percentuais para 52,6%, registando-se uma quebra da taxa de actividade dos homens e também dos grupos etários com idades compreendidas entre os 15 e 24 anos (-0.9 p.p). Quanto à estrutura do emprego por situação na profissão, os dados do 3.º trimestre de 2005 apontam para um aumento dos trabalhadores por conta de outrém, quer em termos homólogos (1,3%), quer em termos trimestrais (0,5%). Este tipo de contrato, representa cerca de 74,7% da população empregada, ou seja, mil pessoas trabalham por conta de outrem. No terceiro trimestre de 2005, a situação dos TCO era a seguinte: O número de TCO com contrato sem termo, era de mil, apresentando um aumento de 1.1%, em termos homólogos, (mais 33,8 mil), e uma diminuição de 0.1% face ao trimestre anterior, (menos 4 mil), representando, este tipo de contrato, 80.1% do TCO mil trabalhadores tinham uma contrato com termo, apresentando um aumento de 3.6%, ou seja mais 20,7 mil contratos com termo, em termos homólogos. Em termos trimestrais também se verifica um aumento deste tipo de contrato (1,9%), que representa 15,5% do total dos TCO. No que diz respeito à repartição da população empregada pelos sectores de actividade, verificase uma redução do peso da Agricultura, silvicultura e pesca (-1%) e sobretudo da Indústria, construção, energia e água, que perde 5,3% em termos homólogos. Esta redução de emprego no sector da Indústria, construção, energia e água fica a dever-se na sua maioria à perda de empregos na Indústria Transformadora, mantendo-se a trajectória descendente dos últimos trimestres. Com efeito a falência, reestruturação e deslocalização de muitas unidades produtivas continuam a lançar para o desemprego um significativo número de pessoas, para quem o reingresso se torna difícil face às baixas habilitações detidas e à idade. Note-se ainda que apesar de o emprego agrícola diminuir, o seu peso no total do emprego se mantém em níveis muito elevados e claramente acima da média comunitária. 12

13 No sector dos Serviços, verifica-se um acréscimo da população empregada, sendo este o sector onde o peso do emprego representa 57,4% do total. De facto, o sector dos Serviços continua a ser o principal empregador em Portugal, onde se encontram empregadas mil pessoas. III.2. DESEMPREGO A actual situação do desemprego em Portugal, assim como a sua previsível evolução no futuro, é um grave problema social e económico e para o qual as politicas macroeconómicas e as próprias politicas de emprego se têm revelado pouco eficazes. Segundo o INE, a taxa de desemprego, passou de 7.2% no segundo trimestre de 2005, para 7.7% no terceiro trimestre, o que traduz um aumento de 0.9 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado (6.8%). No terceiro trimestre de 2005, encontravam-se desempregadas mil pessoas (mais 54 mil, do que no período homólogo). Apesar da população activa ter aumentado 1.1%, verificou-se um aumento de 14.4% no número de desempregados, o que explica a subida da taxa de desemprego quando comparada com o período homólogo. Também os dados do IEFP, apontam para um crescimento do desemprego. Em Outubro de 2005 (últimos dados), o desemprego registado em Portugal abrangeu mil pessoas, o que representa um agravamento de 3.6%, em termos homólogos, e em termos mensais, o indicador aumentou 0,5%. O aumento verificado, face ao mesmo mês do ano anterior, observa-se mais nas mulheres (4.6%) do que nos homens (2.4%). São também as mulheres que continuam a ter um peso mais significativo no total do desemprego registado, segundo o IEFP (57.7%) e o INE (53.6%). Nesta análise do mercado de emprego, importa ainda ter presente algumas situações que se encontram na fronteira entre o desemprego e o emprego, e que indicam uma ainda mais preocupante dimensão do desemprego: Existem 78.6 mil pessoas que declararam que queriam trabalhar e estavam disponíveis para o fazer, que o INE classifica com inactivos disponíveis. E 58.1 mil pessoas que trabalham menos de 15 horas porque não conseguem outro emprego, mas queriam trabalhar mais (subemprego visível). 13

14 No 3º Trimestre de 2005, a taxa de desemprego das mulheres, foi de 8.9%, situando-se 2.2 pontos percentuais acima da taxa de desemprego masculina e de 1.2 pontos percentuais acima da taxa de desemprego total. A UGT, sempre defendeu a integração das mulheres no mercado de trabalho, com igualdade de oportunidades e conciliação entre a vida familiar, pelo que, olhamos com alguma preocupação, o facto de o desemprego atingir mil mulheres (53.6% do total dos desempregados). Dos mil desempregados, cerca de 134 mil têm idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (mais 23,9% do que no 3º trimestre de 2004), representando já 31.17% do desemprego total. Um dos graves problemas do desemprego em Portugal é o desemprego juvenil (15 aos 24 anos), que se mantém a níveis muito elevados, estando a taxa de desemprego actualmente em 16.5%, revelando enormes dificuldades de integração no mercado de trabalho. Nos últimos anos tem-se, igualmente, assistido a um crescimento do desemprego dos licenciados, os quais se têm deparado com algumas dificuldades em ingressar no mercado de trabalho, devido principalmente: À proliferação de cursos superiores que levam a um desequilíbrio entre a oferta e as verdadeiras necessidades do mercado de trabalho; À recusa de muitos empregadores em contratar jovens licenciados, com o argumento de constituírem mão de obra mais cara. No mês de Outubro, segundo os dados do IEFP, encontravam-se desempregados 47.7 mil pessoas com ensino superior (mais 15.4% do que no ano anterior). Segundo os dados do INE, referentes ao 3ºtrimestre de 2005, este número é relativamente superior, atingindo 59.6 mil pessoas, representando cerca de 14% do desemprego total. Desde há muito, que a UGT vem defendendo um Plano de combate ao desemprego dos licenciados, que articula medidas de formação profissional, em especial para aqueles cuja empregabilidade é muito reduzida, com medidas de apoio à inserção nas empresas, nomeadamente por via do aumento de estágios profissionais junto das pequenas e médias empresas, contribuindo para a melhoria da capacidade de gestão e inovação. 14

15 O Desemprego de Longa Duração (DLD), registado pelo INE no 3ºtrimestre de 2005, apresenta uma forte tendência de subida atingindo actualmente 211 mil pessoas (mais 31.2 mil do que no ano anterior). Este tem crescido acima da média do desemprego total (+17.4%), representando já 49.1% do desempregado total. Este é também um problema que afecta já de forma significativa os jovens. De registar que destes 211 mil desempregados há mais de um ano, mil estão desempregados há mais de 25 meses, correspondendo a 49.5% do DLD e a 24.3% do desemprego total, o que significa que cerca de 1 em cada 4 desempregados estão na situação de desemprego há mais de 2 anos. Neste sentido, a UGT considera fundamental o desenvolvimento de programas de qualificação e requalificação de desempregados, em especial os de longa duração que respondam às necessidades do mercado de trabalho, mas também uma adequada protecção social a estes desempregados. III.2.1. Revisão do Subsídio de Desemprego Encontra-se actualmente em curso um processo de discussão sobre a revisão do subsídio de desemprego, tendo o Governo já apresentado alguns documentos com as linhas gerais desta revisão e sobre os quais os parceiros já se pronunciaram (ver anteriores pareceres da UGT) Manifestando a sua disponibilidade para uma revisão deste regime, a UGT sempre defendeu que esta é uma matéria fundamental para todos os trabalhadores, particularmente num momento de elevado nível de desemprego pelo que as três linhas orientadoras dessa revisão devem ser: 1. Assegurar uma adequada protecção aos trabalhadores em situação de desemprego 2. Reforçar a empregabilidade dos desempregados bem como a sua inserção no mercado de emprego. 3. Combater as situações de fraude. 15

16 Entendemos que existem princípios fundamentais que não podem ser ignorados: o a revisão não pode ter subjacente critérios economicistas onde o objectivo seja a redução de custos, visando reduzir a despesa pública; o o subsídio de desemprego tem um carácter de Seguro o é essencial combater as situações ilegais e fraudulentas, quer por parte das empresas, quer por parte dos trabalhadores o a revisão deste regime deve visar a melhoria da protecção e da justiça social. 16

17 Situação do Desemprego no Mês de Outubro de Média Variação Homóloga Variação Mensal Set % Out % Out % 2004 Valor % Valor % DESEMPREGO FIM DO MÊS Desemprego Registado Portugal 482, , , ,015 16, , Continente 472, , , ,559 16, , Desemprego Registado Feminino 279, , , ,245 12, Masculino 202, , , ,771 4, , Juvenil 71, , , ,397-1, , Inscrição >=1 ano 203, , , ,066 4, Desemprego Por Regiões Norte 221, , , ,099 14, Centro 64, , , ,180 1, Lisboa V. Tejo 151, , , ,302-1, Alentejo 23, , , ,748 1, , Algarve 10, , , , , Açores 3, , , , Madeira 7, , , , Desemprego Habilitações Literárias Nenhum 25, , , , Básico - 1º Ciclo 156, , , ,671 3, , Básico - 2º Ciclo 97, , , ,512 2, Básico - 3º Ciclo 78, , , ,481 3, , Secundário 75, , , ,978 1, , Superior 49, , , ,840 6, , DESEMPREGO LONGO DO MÊS Desemprego Registado Portugal 68, , , ,493 1, , Continente 67, , , ,243 1, , Desemprego Motivos de Inscrição* Ex - Estudante 7, , , , , Fim de Formação 2, , , , Despedido 8, , , , Despediu-se 3, , , , Despedimento Mútuo Acordo 2, , , , Fim de trabalho não permanente 31, , , , , Outros Ex - Inactivos 1, , , , Trabalhava Conta Própria Outros** 8, , , , *Dados Relativos Apenas ao Continente **Inclui Reinscrições por Falta de Resposta Injustificadas Fonte: IEFP

18 Cenários da Inflação para 2005 QUADRO 1 - Paragem da evolução dos preços a partir de Outubro de V. MENS V. HOM. V. U.12M 2004 V. MENS V. HOM. V. U.12M 2005 V. MENS V. HOM. V. U.12M JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ QUADRO 2 - Hipótese com evolução mensal a partir de Outubro de 2005 a 100% V. MENS V. HOM. V. U.12M 2004 V. MENS V. HOM. V. U.12M 2005 V. MENS V. HOM. V. U.12M JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ QUADRO 3 - Hipótese com evolução mensal a partir de Outubro de 2005 a 120% V. MENS V. HOM. V. U.12M 2004 V. MENS V. HOM. V. U.12M 2005 V. MENS V. HOM. V. U.12M JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

19 Cenários da Inflação para 2005 QUADRO 4 - Hipótese com evolução idêntica à dos últimos 6 meses (153,9%) V. MENS V. HOM. V. U.12M 2004 V. MENS V. HOM. V. U.12M 2005 V. MENS V. HOM. V. U.12M JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

20 Principais Indicadores do Mercado de Emprego - 3º Trimestre de 2005 Indicadores (milhares ou %) 3.º Trim º Trim º Trim Variação Homóloga Variação Trimestral Em % V. Absoluto Em % V. Absoluto I - População Total (a) , , ,0 0,5% 53,2 0,1% 15,2 Homens 5.091, , ,6 0,5% 27,2 0,2% 8,0 Mulheres 5.424, , ,4 0,5% 26,0 0,1% 7,2 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 1.331, , ,9-1,8% -23,5-0,6% -8,1 Dos 25 aos 34 anos 1.660, , ,7-0,2% -2,8 0,2% 3,7 Dos 35 aos 44 anos 1.557, , ,6 0,5% 8,3 0,2% 3,5 Com 45 e mais anos 4.320, , ,8 1,5% 66,8 0,4% 15,7 II - População Inactiva 5.010, , ,0 0,0% -1,2-0,3% -13,5 Homens 2.127, , ,6 1,1% 24,4 0,0% -0,4 Mulheres 2.883, , ,5-0,9% -25,5-0,5% -13,0 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 735,3 755,9 737,5 0,3% 2,2-2,4% -18,4 Dos 25 aos 34 anos 179,5 177,7 173,2-3,5% -6,3-2,5% -4,5 Dos 35 aos 44 anos 179,6 182,7 180,0 0,2% 0,4-1,5% -2,7 Com 45 e mais anos 2.269, , ,3-0,1% -2,1 0,5% 11,7 A - Inactivos disponíveis (c) 80,3 75,9 78,6-2,1% -1,7 3,6% 2,7 B - Inactivos desencorajados (d) 27,8 27,6 34,2 23,0% 6,4 23,9% 6,6 III - População Activa 5.501, , ,9 1,1% 58,6 0,5% 28,6 Homens 2.959, , ,0 0,2% 7,1 0,3% 8,4 Mulheres 2.541, , ,9 2,0% 51,5 0,8% 20,2 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 592,2 560,2 570,4-3,7% -21,8 1,8% 10,2 Dos 25 aos 34 anos 1.480, , ,5 0,3% 3,8 0,6% 8,3 Dos 35 aos 44 anos 1.377, , ,6 0,6% 7,9 0,4% 6,2 Com 45 e mais anos 2.052, , ,4 3,2% 66,7 0,2% 3,9 Peso dos Homens na pop. activa 53,8% 53,5% 53,4% Peso das Mulheres na pop. activa 46,2% 46,5% 46,6% A - Taxa de Actividade (%) 52,3% 52,4% 52,6% - 0,3-0,2 Homens 58,1% 57,9% 58,0% - -0,1-0,1 Mulheres 46,9% 47,3% 47,6% - 0,7-0,3 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 44,5% 42,6% 43,6% - -0,9-1,0 Dos 25 aos 34 anos 89,2% 89,3% 89,6% - 0,4-0,3 Dos 35 aos 44 anos 88,5% 88,3% 88,5% - 0,0-0,2 Com 45 e mais anos 47,5% 48,4% 48,3% - 0,8 - -0,1 IV - População Empregada 5.125, , ,0 0,1% 4,5 0,0% -2,0 Homens 2.783, , ,6-0,6% -15,6 0,0% 0,5 Mulheres 2.342, , ,5 0,9% 20,3-0,1% -2,4 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 497,7 474,3 476,0-4,4% -21,7 0,4% 1,7 Dos 25 aos 34 anos 1.372, , ,7-1,6% -22,0-0,4% -6,1 Dos 35 aos 44 anos 1.301, , ,5-0,2% -2,4 0,5% 7,1 Com 45 e mais anos 1.953, , ,8 2,6% 50,6-0,2% -4,7 Peso dos Homens na Pop. Empregada 54,3% 53,9% 53,9% Peso das Mulhares na Pop. Empregada 45,7% 46,1% 46,1% A - Peso da população empregada na pop. total 48,7% 48,6% 48,5% Homens 54,7% 54,1% 54,1% Mulheres 43,2% 43,4% 43,3% Jovens (dos 15 aos 24 anos) 37,4% 36,0% 36,4% Dos 25 aos 34 anos 82,7% 82,0% 81,5% Dos 35 aos 44 anos 83,6% 82,7% 83,0% Com mais de 45 anos 45,2% 45,9% 45,7%

21 Principais Indicadores do Mercado de Emprego - 3º Trimestre de 2005 Indicadores (milhares ou %) 3.º Trim º Trim º Trim Variação Homóloga Variação Trimestral Em % V. Absoluto Em % V. Absoluto B - Pop. Empregada Sector de actividade: Agricultura, Silvicultura e Pesca 620,1 604,6 613,8-1,0% -6,3 1,5% 9,2 Indústria, Construção, Energia e Água 1.592, , ,6-5,3% -84,5-3,7% -58,3 Serviços 2.913, , ,6 1,1% 32,3-0,5% -15,9 Agricultura, Silvicultura e Pesca (%) 12,1% 11,8% 12,0% Indústria, Construção, Energia e Água (%) 31,1% 30,5% 29,4% Serviços (%) 56,8% 57,7% 57,4% E - Pop. Empregada, por nível de ensino completo Até ao Básico - 3º ciclo 3.756, , ,4-1,4% -53,2 0,0% -1,7 Secundário 705,1 740,5 745,7 5,8% 40,6 0,7% 5,2 Superior 663,8 686,5 681,0 2,6% 17,2-0,8% -5,5 F - Peso Pop. Empreg. por nível de ensino completo no total Pop. Empregada Até ao Básico - 3º ciclo 73,3% 72,2% 72,2% Secundário 13,8% 14,4% 14,5% Superior 13,0% 13,4% 13,3% V - Pop. Desempregada 375,9 399,6 429,9 14,4% 54,0 7,6% 30,3 Homens 176,7 192,7 199,4 12,8% 22,7 3,5% 6,7 Mulheres 199,2 207,8 230,5 15,7% 31,3 10,9% 22,7 Jovens (dos 15 aos 24 anos) 94,5 85,8 94,4-0,1% -0,1 10,0% 8,6 Dos 25 aos 34 anos 108,0 119,4 133,8 23,9% 25,8 12,1% 14,4 Dos 35 aos 44 anos 75,9 87,0 86,1 13,4% 10,2-1,0% -0,9 Com mais de 45 anos 97,4 107,0 115,6 18,7% 18,2 8,0% 8,6 Peso dos Homens na pop. desempregada 47,0% 48,2% 46,4% Peso das Mulheres na pop. desempregada 53,0% 52,0% 53,6% A - Taxa de Desemprego (%) 6,8% 7,2% 7,7% Homens 6,0% 6,5% 6,7% Mulheres 7,8% 8,1% 8,9% Jovens (dos 15 aos 24 anos) 16,0% 15,3% 16,5% Dos 25 aos 34 anos 7,3% 8,1% 9,0% Dos 35 aos 44 anos 5,5% 6,3% 6,2% Com 45 e mais anos 4,8% 5,1% 5,5% B - Desemprego registado - IEFP (Trimestral) ,3% ,3% C - Procura 1º emprego 56,5 47,8 66,9 18,4% 10,4 40,0% 19,1 D - Procura novo emprego 319,4 351,5 363,0 13,7% 43,6 3,3% 11,5 E - Peso Procura 1º emprego na pop. desempregada F - Peso Procura novo emprego na pop. desempregada 15,0% 12,0% 15,6% ,0% 88,0% 84,4% G - Desemp. longa duração (b) 179,8 202,7 211,0 17,4% 31,2 4,1% 8,3

22 Principais Indicadores do Mercado de Emprego - 3º Trimestre de 2005 Indicadores (milhares ou %) H - Peso dos DLD na população desempregada 3.º Trim º Trim º Trim Variação Homóloga Variação Trimestral Em % V. Absoluto Em % V. Absoluto 47,8% 50,7% 49,1% I - Subemprego visível (e) 60,3 64,4 58, J - Pop. Desempregada, por nível de ensino completo Até ao Básico - 3º ciclo 278,6 308,6 305,8 9,8% 27,2-0,9% -2,8 Secundário 53,6 59,6 64,5 20,3% 10,9 8,2% 4,9 Superior 43,6 31,1 59,6 36,7% 16,0 91,6% 28,5 K - Peso Pop. Desempreg. por nível de ensino completo no total Pop. desempregada Até ao Básico - 3º ciclo 74,1% 77,2% 71,1% Secundário 30,3% 14,9% 15,0% Superior 21,9% 7,8% 13,9% VI - Trabalhadores por conta de outrem (TCO) 3.784, , ,3 1,3% 47,3 0,5% 18,0 Homens 2.004, , ,3 1,4% 28,8 0,9% 18,2 Mulheres 1.779, , ,0 1,0% 18,5 0,0% -0,2 A - PesoTCO na pop. empregada (%) 73,8% 74,3% 74,7% B - TCO - Sem termo 3.033, , ,5 1,1% 33,8-0,1% -4,0 Homens 1.626, , ,4 1,0% 16,8 0,3% 5,5 Mulheres 1.407, , ,1 1,2% 17,0-0,7% -9,5 C - Peso do contrato sem termo no TCO 80,2% 80,5% 80,1% D - TCO - Com termo ,9 592,7 3,6% 20,7 1,9% 10,8 Homens 276,7 284,4 293,2 6,0% 16,5 3,1% 8,8 Mulheres 295,3 297,5 299,5 1,4% 4,2 0,7% 2,0 E - Peso do contrato com termo no TCO 15,1% 15,3% 15,5% F - TCO - Outros Contratos 178,2 159,9 171,2-3,9% -7,0 7,1% 11,3 Homens 101,2 92,8 96,8-4,3% -4,4 4,3% 4,0 Mulheres 77,1 67,1 74,4-3,5% -2,7 10,9% 7,3 G - Peso dos outros contratos no TCO 4,7% 4,2% 4,5% VII - Trab. conta própria (TCP) como isolado 917,3 910,4 903,7-1,5% -13,6-0,7% -6,7 Homens 499,7 486,5 480,5-3,8% -19,2-1,2% -6,0 Mulheres 417,7 423,9 423,2 1,3% 5,5-0,2% -0,7

23 Principais Indicadores do Mercado de Emprego - 3º Trimestre de 2005 Indicadores (milhares ou %) A - Peso TCP como isolado na pop. empregada (%) 3.º Trim º Trim º Trim Variação Homóloga Variação Trimestral Em % V. Absoluto Em % V. Absoluto 17,9% 17,7% 17,6% VIII - Trab. conta própria (TCP) como empregador 321,8 302,9 294,6-8,5% -27,2-2,7% -8,3 Homens 238,4 225,3 216,3-9,3% -22,1-4,0% -9,0 Mulheres 83,5 77,6 78,3-6,2% -5,2 0,9% 0,7 A - Peso TCP como empregador na pop. empregada (%) 6,3% 5,9% 5,7% IX - Trabalhador familiar não remunerado e outros 102,3 105,5 100,4-1,9% -1,9-4,8% -5,1 Homens 40,8 40,2 37,4-8,3% -3,4-7,0% -2,8 Mulheres 61,5 65,2 63,0 2,4% 1,5-3,4% -2,2 A - Peso Trab. Fam. Não remunerado e outros na pop. empreg. (%) 2,0% 2,1% 2,0% Fonte: INE e IEFP (a) Resultados Calibradoscom base nas estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos 2001; (b) Com duração de procura de emprego de 12 ou mais meses (c) Inactivos que pretendem trabalhar e estão disponíveis, mas não fizeram diligências nas últimas 4 semanas (d) Inactivos que, estando disponíveis para trabalhar, procuraram emprego há mais de 4 semanas ou nunca procuraram, com os seguintes motivos para o desencorajamento: não ter idade apropriada; não ter instrução suficiente; não saber como procurar; não valer a pena procurar; não haver emprego disponíveis. (e) Empregados com duração habitual de trabalho inferior à duração normal do posto de trabalho, que declararam pretender trabalhar mais horas. Nota: - Por questões de arredondamento os totais podem não corresponder à soma das parcelas.

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