TUBERCULOSE PULMONAR. Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015

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1 TUBERCULOSE PULMONAR Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015

2 INTRODUÇÃO A Tuberculose (TB) é uma doença provocada por uma bactéria - Mycobacterium tuberculosis. M. Tuberculosis bacilo de Koch, descoberto em 1882, por um investigador alemão com o mesmo nome. Podendo atingir qualquer órgão ou sistema, mas o órgão alvo por excelência é o pulmão. Durante muitos anos a tuberculose(tp) foi uma das principais causas de mortes em todo mundo. Motivo de grande preocupação durante o século XIX e no início do século XX, a tuberculose acometia principalmente as classes mais pobres e fazia vítimas em todas as idades. Com o tempo, acções de combate à doença ajudaram a controlar o quadro e o número de infecções se estabilizou, antes de finalmente começar a declinar. Por volta dos anos 80, no entanto, a incidência da tuberculose voltou a crescer com o surgimento da SIDA. Até hoje, a tuberculose é uma das principais doenças oportunistas que acomete as pessoas com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Além disso, o aparecimento de focos da doença resistente aos medicamentos até hoje existentes ajudaram a agravar o cenário, levando a tuberculose a um novo status epidemiológico em todo o mundo.

3 EPIDEMIOLOGIA É um dos grandes problemas de Saúde Pública em muitos países do mundo. Estimativas da OMS dão conta de que entre 2000 e 2020, cerca de 1bilhão de pessoas serão infectadas pelo M.Tuberculosis a cada ano, com uma prevalência de quase 2 milhões de doentes e 35 milhões de óbitos. Em Angola, a TB é uma das principais endemias, priorizadas pelo Ministério da Saúde. A pobreza, a migração da população rural e a epidemia da infecção por VIH contribuem para o aumento do número de casos e dificultam as acções de controlo da tuberculose. Anualmente são registados cerca de casos de tuberculose. A TB representa uma da principais causas de óbitos em jovens adultos economicamente activos.

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6 MODO DE TRANSMISSÃO A tosse e a expectoração de indivíduos doentes e emissores de bacilos bacilíferos - é o principal veículo de transmissão. As pequenas gotículas, contendo bacilos no seu interior e que permanecem no ar ambiente durante algum tempo, podem ser inaladas por qualquer pessoa. A concentração do número de bacilos, o seu número e a dimensão das partículas inaladas (1-5 micras) são os factores determinantes da sua penetração na árvore brônquica. Partículas com mais de 10 micras de diâmetro são habitualmente retidas nas vias aéreas superiores e não atingem o pulmão.

7 QUAL O PAPEL DA CLÍNICA NO DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE? O quadro clinico da tuberculose depende do órgão atingido. No caso da tuberculose do aparelho respiratório, a clínica é muito diversa, dependendo da extensão das lesões, da sua localização e da própria reacção do hospedeiro. Embora alguma sintomatologia clínica seja sugestiva desta entidade, pode igualmente aparecer noutras doenças. Critérios clínicos

8 Critérios radiológicos

9 CONT. Diagnóstico Baciloscopia direta da expectoração/ Expectoração induzida. (3 amostras). Exames laboratoriais (hemograma, VS, função hepática, renal e PCR) Exame cultural, do bacilo de Koch e teste de sensibilidade aos antibacilares Exames anatomopatológicos: Cito e histopatológicos Tomografia Axial Computorizada/ TCAR Técnicas invasivas : Broncoscopia para colheita de secreções, LBA e biopsias

10 PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DA TB Na terapêutica da tuberculose deve se ter em conta, as características particulares do M. tuberculosis, bem como as diferentes acções dos medicamentos. O bacilo tem algumas particularidades que o distinguem de outros microrganismos: Microrganismo aeróbio (maior capacidade de multiplicação em zonas ventiladas). Multiplicação lenta e intermitente (cada horas, facilitando a possibilidade de toma única diária da medicação e de tratamento intermitente mas condicionando o tratamento a ter longa duração). Desenvolvimento espontâneo e fácil de mutantes resistentes a um ou vários antibacilares.(obrigando à utilização simultânea de vários antibacilares). Possibilidade de se manter quiescente intracelular ou nas lesões (possibilitando o aparecimento de recaídas futuras).

11 CONT. O M. tuberculosis é constituído por diferentes populações bacilares com características próprias e nas quais atuam preferencialmente alguns dos antibacilares. Bacilos existentes nas paredes das cavidades ou em lesões, em que o crescimento é mais ou menos rápido (população A). Bacilos existentes em meio ácido, semiadormecidos, geralmente no interior dos macrófago (população B). Bacilos existentes em meio ácido ou neutro, semi-adormecidos mas com períodos intermitentes de multiplicação (população C). Bacilos totalmente quiescentes, não sensíveis a qualquer antibacilares enquanto se mantiverem neste estado.

12 QUE MEDICAMENTOS DISPOMOS PARA TRATAR? Dentro do arsenal terapêutico para a tuberculose, existem os chamados medicamentos de primeira linha (mais eficazes e menos tóxicos) e pelos quais se inicia habitualmente o tratamento: Isoniazida (I ou H), Rifampicina (R),Pirazinamida (Z), Etambutol (E) A Isoniazida e a Rifampicina actuam na maior parte das populações bacilares e por isso deverão usadas em todo o tempo do tratamento. A Pirazinamida actua preferencialmente em meio ácido e nos bacilos intracelulares. É especialmente útil nos primeiros meses de tratamento e tem forte actividade esterilizante. O Etambutol é um medicamento bacteriostático, mas eficaz nos casos de resistência a outros antibacilares em particular a Isoniazida. Actua tanto nas populações intracelulares como nas extracelulares.

13 Cont. A Estreptomicina tem a sua principal acção nos bacilos existentes no meio extra celular com Ph neutro, com multiplicação activa. Tendo desvantagem de não ser absorvida por via oral, tendo de ser utilizada por via intramuscular. Existem os chamados medicamentos de segunda linha (Kanamicina, Amicacina, Capreomicina, Ofloxacina, Ciprofloxacina, Etionamida, Cicloserina, PAS). A duração do tratamento nunca deve ser inferior à 6 meses, utilizando como esquema terapêutico habitual: dois meses de tratamento inicial com H,R,Z,E mais quatro meses de consolidação com H e R (2 HRZE/4HR).

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. Na suspeita de Tuberculose pulmonar, devemos pedir colheita de 3 amostras de escarro para exame micobacteriologico. 2. Sintomático respiratório com radiografia de tórax sugestiva de TB deve ter pesquisa de BAAR e cultura para micobactérias e teste de sensibilidade. 3. Pacientes com suspeita de TB no RX tórax e sem expetoração espontânea devem ser submetidos à indução do escarro com solução salina hipertónica. 4. Todos os pacientes com TB devem realizar o teste de HIV. 5. Nos pacientes com imunodepressão grave e suspeita de TB, o tratamento pode ser instituído enquanto se aguarda o resultado dos exames laboratoriais.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Afrânio L. Kritski, Marcus B. Conde, Gilvan R. Muzy de Sousa. TUBERCULOSE do Ambulatório à enfermaria. 3ª Edição 2005, São Paulo, Editora Atheneu. Fernando F. Rodrigues, António Domingos. 25 perguntas frequentes de pneumologia. TUBERCULOSE. Guia para tratamento de TB, 3º Edição 2005, Programa Nacional de Controlo da TB. Ministério da Saúde. Jaime Pina. A TUBERCULOSE na viragem do milénio. Editora Lidel Lisboa, Marcus Conde, Jussara Fiterman, Marina A. Lima. TUBERCULOSE Maria J.M.Gomes, Renato S. Mayor TRATADO DE PNEUMOLOGIA. VolumeI New England journal of Medicine.

16 Muito obrigada

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