PESQUISA DO GÊNERO Mycobacterium EM AMOSTRAS DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS DE ORIGEM HOSPITALAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PESQUISA DO GÊNERO Mycobacterium EM AMOSTRAS DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS DE ORIGEM HOSPITALAR"

Transcrição

1 PESQUISA DO GÊNERO Mycobacterium EM AMOSTRAS DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS DE ORIGEM HOSPITALAR Santo, H. M. S.; Basagni, N. S.; Canettieri, A.C.V.; Khouri, S. Faculdade de Ciências da Saúde, Curso de Biomedicina, NUFABI (Núcleo de Estudos Farmacêuticos e Biomédicos), Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Brasil, Fone: Ramal: bertosouza@gmail.com, nathyy@gmail.com, acanettieri@gmail.com, soniak@univap.br Resumo - A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, provocada por espécies diferentes de bacilos do gênero Mycobacterium. O Brasil situa-se entre os países com maiores taxas de mortalidade, ocupando o 15º lugar no ranking de 22 países com mais de 80% dos casos. A Organização Mundial da Saúde declarou a TB como uma doença de emergência mundial. Um terço da população está infectada pelo M. tuberculosis e grande parte poderá desenvolver e transmitir a doença para a comunidade. A baciloscopia é o exame básico para o diagnóstico, especialmente na forma pulmonar, sendo uma técnica rápida, fácil e de baixo custo. A cultura foi realizada em meio Löwenstein-Jensen, pelo método de Ogawa. Amostras de pacientes com suspeita clínica provenientes de um hospital público, foram cedidas pelo Laboratório Central de São José dos Campos - SP; onde verificou-se o índice de positividade das amostras para baciloscopia e cultura de Mycobacterium sp. Foram analisadas 562 amostras do período de março a julho de 2009, sendo 525 (93,4%) negativas e 37 (6,6%) positivas para o gênero Mycobacterium. Observou-se que a maioria dos casos de TB concentra-se na faixa etária de 20 a 60 anos sendo prevalente no sexo masculino. Palavras-chave: tuberculose, epidemiologia, diagnóstico. Área do Conhecimento: Biomedicina Microbiologia Introdução A tuberculose é (TB) uma doença infecciosa que atinge o homem e animais, sendo provocada por espécies diferentes de bacilos álcool ácido resistentes do gênero Mycobacterium. O Brasil situa-se entre os países com maiores taxas de mortalidade por tuberculose tendo registrado anualmente cerca de casos novos e óbitos ocupando assim, o 15º lugar no ranking dos 22 países que concentram mais de 80% da mortalidade mundial por tuberculose (LINDOSO et al., 2008). Sabe-se que cerca de 95% dos casos de tuberculose ocorrem no terceiro mundo, e, aí ocorrem 98% dos óbitos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1998). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a tuberculose uma emergência mundial em Desde então, tem havido mobilização para combate dessa antiga doença que incide e mata milhões de pessoas, principalmente de países e regiões com condições sócio econômicas precárias. A interação com a AIDS e a emergência de bacilos multirresistentes, aliados à desorganização dos serviços de saúde, são os desafios atuais para o seu controle (HIJJAR, 2005). Um terço da população mundial está infectada por Mycobacterium tuberculosis e grande proporção dela poderá desenvolver e transmitir a doença para a comunidade. Ainda não existe uma vacina 100% eficaz contra a TB e o diagnóstico ainda depende da baciloscopia, que tem apenas 60% a 70% de sensibilidade. O longo tempo necessário de incubação da cultura para micobactéria e os esquemas atuais de tratamento, tanto da doença quanto da infecção latente, são insatisfatórios por serem prolongados e apresentarem efeitos adversos em diferentes populações (KRITSKI et al.,2007). As micobactérias, pertencentes ao gênero Mycobacterium, apresentam - se como bacilos em forma de bastão, com aproximadamente 1,0 mm a 10,0 mm de comprimento. Possui a propriedade de álcool ácido resistência, a qual é fundamental para seu diagnóstico. A partir das amostras cedidas pelo Laboratório Central, do município de São José dos Campos, serão verificadas as proporções de positividade das mesmas para baciloscopia e cultura de Mycobacterium sp., tendo como objetivo a avaliação do perfil da incidência dos casos de tuberculose pulmonar hospitalar registrados no período de março a julho de 2009, na cidade. Metodologia O presente trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVAP, com o número de protocolo H-115/CEP Foram utilizadas 562 amostras de pacientes com suspeita clínica (sintomáticos 1

2 respiratórios), provenientes do Hospital Municipal de São José dos Campos. Neste trabalho utilizou-se a técnica de Ziehl-Neelsen a qual evidencia a propriedade de álcool ácido resistência do bacilo. A fucsina fenicada, atuando a quente, cora todas as células bacterianas e outras estruturas presentes no esfregaço de vermelho. O calor utilizado no processo de coloração derrete os lípidos da parede da micobactéria, tornando-a permeável ao corante. O ácido diluído em álcool, aplicado posteriormente, descora todas as bactérias exceto as ácido-álcool resistentes, que permanecem coradas de vermelho pela fucsina. Assim, ao serem observadas após coloração e contraste, com azul de metileno, encontra- se: - Bactérias ácido-álcool resistentes: coradas de vermelho. - Bactérias não ácido-álcool resistentes: coradas de azul. Também se coram em azul os demais elementos presentes no escarro como leucócitos, muco, células do trato respiratório. Após a secagem do esfregaço, é realizada a baciloscopia. O bacilo de Koch é um pequeno bacilo curvo ou reto que se cora de vermelho. Os resultados serão interpretados da seguinte maneira (SILVA, 1999): (-) Negativo não foram encontrados BAAR em 100 campos microscópicos observados. (+) Positivo: menos de 1 BAAR por campo, em 100 campos microscópicos observados. (++) Positivo: de 1 a 10 BAAR por campo, em 50 campos microscópicos observados. (+++) Positivo: mais de 10 BAAR por campo, em 20 campos microscópicos observados. O método utilizado para a descontaminação das amostras foi o de Ogawa (CASTILHO et al., 2007). Os espécimes que provém de cavidade aberta podem estar contaminados, ou seja, aqueles que apresentam microbiota associada, como escarro, lavados e aspirados. Tais espécimes devem ser tratados com a finalidade de eliminar microrganismos contaminantes, que por se desenvolverem mais rapidamente que as micobactérias, impedem a multiplicação dessas. Para os espécimes provinientes de cavidade fechada, como os líquidos orgânicos, e outros materiais, não é necessária a descontaminação. Nesse método, swab estéril impregnado com o material clínico foi introduzido em um tubo contendo Hidróxido de Sódio a 4% (NaOH), em quantidade suficiente para cobrir toda parte de algodão dos swab. Aguardou - se à temperatura ambiente por 2 minutos e, em seguida, retirou-se o swab sem esgotar o material nas paredes do tubo, e semeou o material no meio de Löwenstein- Jensen, através de movimentos rotatórios realizando pressão sobre o meio. O meio de Löwenstein-Jensen é um meio sólido a base de ovo, que contém glicerol e asparagina como fontes de carbono e nitrogênio, respectivamente, facilitando o crescimento. Após a semeadura, as placas foram incubadas à C. Nas primeiras 48 horas observou-se se havia contaminação e, em seguida, foram realizadas leituras semanais até a 8 semana de incubação. Na análise estatística foi utilizada a incidência para avaliar o número de novos casos surgidos em um determinado intervalo de tempo e os dados foram apresentados em tabelas comparando a faixa etária e sexo com os índices encontrados. Resultados Foram analisadas 562 amostras, sendo 357 homens (63,5%) e 205 mulheres (36,5%) e através da baciloscopia diagnosticados 93,4% dos casos negativos e 6,6% positivos, ou seja, das 562 amostras investigadas, 37 amostras foram positivas para o gênero Mycobacterium. As amostras positivas de baciloscopia para o gênero Mycobacterium apresentaram em sua maioria duas cruzes (++) o que significa que foram encontradas cerca de 1 a 10 bacilos por campo, em 50 campos microscópicos observados. TABELA 01 Resultados da baciloscopia conforme a faixa etária no período de março a julho de NÚMEROS DE CASOS OBTIDOS ATRAVÉS DA BACILOSCOPIA Faixa Etária Negativo Positiva 0-20 anos anos anos anos 91 1 > 80 anos 15 1 Total de Casos 525 (93,4%) 37 (6,6%) TABELA 02 Distribuição da freqüência de casos registrados por mês. Março Abril Maio Junho Julho N casos Negativos % 92 (93%) 86 (90%) 135 (95%) 75 (97%) 136 (91%) Positivos % 7 (7%) 9 (10%) 7 (5%) 2 (3%) 13 (9%) Todas as 37 amostras positivas para baciloscopia foram semeadas em meio de cultura específico, e em todas elas houve crescimento de colônias características do gênero, ou seja, as 37 2

3 amostras tiveram sua positividade confirmada pela cultura, havendo uma correlação de 100% entre as técnicas empregadas. Das 37 amostras positivas para baciloscopia 28 correspondem ao sexo masculino sendo a freqüência percentual de 75,7% e 9 correspondem à pacientes do sexo feminino com uma freqüência percentual de 24, 3%. TABELA 03 Distribuição de acordo com a faixa etária e o sexo. Distribuição dos pacientes com baciloscopia positiva segundo sexo e idade Sexo dos Pacientes Idade Masculino Feminino Total > 80 anos Total Discussão A tuberculose pulmonar ainda hoje é um grave problema de saúde pública (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1996). Tal patologia afeta quase todos os órgãos do corpo, mas a forma pulmonar é predominante e tem importância epidemiológica preponderante por sua transmissibilidade. Por este motivo, o principal material biológico investigado é o escarro de sintomáticos respiratórios (pessoas com tosse e expectoração por três semanas ou mais), grupo de grande interesse, pois oferece maior rendimento na descoberta de casos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). A baciloscopia é um dos métodos de diagnóstico utilizados em saúde pública (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) que se mostra eficaz tanto pela rapidez quanto pelo custo. No entanto, apresenta limitações, pois a positividade do exame só é alcançada com uma contagem significante de BAAR (5.000 cm³), o que acarreta uma grande probabilidade da ocorrência de falsonegativo (FERREIRA et al., 2005). A negatividade desse método diagnóstico pode apresentar-se tanto em função do estágio inicial da doença, tendo em vista que o bacilo apresenta um crescimento lento, quanto devido à imunidade do indivíduo, que pode manter os níveis de infecção sob controle. Apesar de ser menos utilizado, o método de diagnóstico considerado padrão para confirmação da tuberculose é a cultura. No entanto, o diagnóstico tardio pode favorecer a transmissão, propagação e severidade da doença (ROSSETI et al., 2002). O isolamento de micobactérias em meio de cultura é o método bacteriológico mais sensível e específico para o diagnóstico da tuberculose pulmonar. O diagnóstico através da cultura pode ser realizado a partir de 10 bacilos por mililitro de escarro. O cultivo também possibilita a identificação da micobactéria isolada, assim como a realização do teste de sensibilidade. A tuberculose não é uma doença sazonal, porém no inverno o número de casos suspeitos aumenta. Foi verificado que o número de suspeita clínica aumentou em julho, mas no número de casos positivos não houve um aumento tão significativo, sendo 13 positivos, contra 7 e 9 de março e abril, respectivamente. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, 60% dos casos de tuberculose são diagnosticados em hospitais gerais. No presente trabalho utilizamos amostras com suspeita clínica proveniente do hospital municipal da cidade. Com relação ao gênero dos casos positivos, a razão masculino:feminino apresentou distribuição próxima à do Estado de São Paulo com relação de 3:1 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998). Em um estudo semelhante realizado na cidade de Ribeirão Preto- SP, os casos de tuberculose hospitalar encontraram - se na mesma proporção de positividade bem como a faixa etária onde foram diagnosticados o maior número de casos, que foi dos anos (WATANABE et al., 2001). O mesmo ocorreu também no município de Umirim - Ceará, no ano de 2001, onde um estudo verificou que a faixa etária mais acometida pela doença foi de anos e a média de idade 35,5 anos (MENEZES et al., 2006) Em ambos estudos houve prevalência de positividade no sexo masculino. Neste estudo, observou - se dados muito semelhantes, onde a maioria dos casos de TB ocorreu na faixa etária de anos, seguida de anos. A média de idade foi de 37,6 anos (moda de 34 anos), sendo prevalente no sexo masculino. Menezes et al. (2006), obteve uma freqüência de positividade de 6,3% em seu estudo, muito próximo de nosso índice encontrado que foi de 6,6%. No estado de São Paulo a incidência de tuberculose é da ordem de 57,6 casos por habitantes. Em uma análise feita por Costa (2002), em amostras de escarro de pacientes de um hospital psiquiátrico, foi possível identificar o bacilo com facilidade através da coloração de Ziehl- Neelsen, sendo o gênero e espécie confirmados por PCR. Souza et al. (2002) afirma que a baciloscopia, por ser rápida, fácil e de baixo custo, é o exame básico para se estabelecer o 3

4 diagnóstico da tuberculose, além de identificar as principais fontes de infecção: os bacilíferos. Durante a realização deste trabalho pode-se constatar a qualidade da técnica empregada pois em todos os casos positivos a baciloscopia foi confirmada pela cultura, ou seja além de concordar que a baciloscopia é uma técnica rápida e de baixo custo, foi possível verificar que é uma boa e confiável forma de diagnóstico rápido, o que é muito importante quando se trata de TB. Conclusão O diagnóstico precoce é fundamental na identificação do quadro de TB, a fim de amenizar o número de internações. Observa-se que a duração da internação por TB é alta e seus custos para o SUS são significativamente consideráveis, por isso uma atenção básica, que consiga sanar os problemas da população no seu início, pode ser considerada um requisito fundamental e somente assim se obterá êxito no controle de uma doença que há séculos debilita e mata uma grande parte da população brasileira. Se a própria população não abandonasse o tratamento ou buscasse os Serviços de Saúde Pública para prevenção, o número de casos seria menor, pois a prevenção e a conscientização da população ainda são as maiores armas para uma saúde pública de qualidade. Nos meses em que a temperatura foi mais baixa o número de casos suspeitos aumentou. O mês de julho teve o maior índice de casos positivos; isso talvez porque no inverno, as pessoas se aglomeram em ambientes fechados, fazendo com que a incidência de tuberculose aumente. Verificou - se a qualidade da técnica empregada atualmente para pesquisa do bacilo, bem como o perfil do índice de positividade para os casos suspeitos de tuberculose de origem hospitalar. Agradecimentos À farmacêutica Vera Lúcia Kater, responsável pelo setor de Micobactérias do Laboratório Central de São José dos Campos e ao Núcleo de Estudos Farmacêuticos e Biomédicos (NUFABI) da Faculdade de Ciências da Saúde- UNIVAP pelo apoio. Referências - CASTILHO, A. L. et al. Avaliação preliminar do diagnóstico laboratorial da tuberculose pulmonar pelo método Ogawa-Kudoh em laboratório de referência para a tuberculose na 15ª Regional de Saúde de Maringá, Paraná. Arquivos do Mudi. 2007; 11(Supl 1): COSTA, H. C. G. Isolamento do Mycobacterium tuberculosis entre os pacientes internados no Sanatório Psiquiátrico de Rio Verde- GO, preconizando a técnica de Kudoh & Kudoh. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Análises Clínicas. Fortaleza. Revista Brasileira de Análises Clínicas p.48b, FERREIRA, A. A. A. et al. Os fatores associados à tuberculose pulmonar e a baciloscopia: uma contribuição ao diagnóstico nos serviços de saúde pública. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo, v. 8, n. 2, jun HIJJAR, M. A. Tuberculose: desafio permanente. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 21(2): mar-abr, KRITSKI, A. L et al. Duas décadas de pesquisa em tuberculose no Brasil: estado da arte das publicações científicas. Rev. Saúde Pública. 2007; 41(Supl. 1): LINDOSO, A. A. B. P. et al. Perfil de pacientes que evoluem para óbito por tuberculose no município de São Paulo, Rev. Saúde Pública. Out. 2008, vol.42, no. 5, p MENEZES et al. Incidência de tuberculose Pulmonar Bacilífera no Município de Umirim- Ceará, no ano de Newslab, edição 74 p , MINISTÉRIO DA SAÚDE - COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST/AIDS. Boletim Epidemiológico AIDS, n. 02, março a maio, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Administração/ Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Boletim de Pneumologia Sanitária 4:7-56, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde. Divisão de Pneumologia Sanitária. Campanha Nacional contra a Tuberculose. Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5ª ed. Brasília (DF); MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância Epidemiológica. Tuberculose Guia de vigilância epidemiológica. 2002; Brasília, ROSSETI, M. L. R. et al. Tuberculose resistente: revisão molecular. Rev. Saúde Pública. 2002; 36:

5 - SILVA, C. H. P. M. Bacteriologia: um texto ilustrado. Teresópolis: Eventos, p. - SOUZA S. C. et al. Perfil da tuberculose resistente a drogas no Estado de Goiás. Resumos do XXIX Congresso Brasileiro de Análises Clínicas. Fortaleza. Revista Brasileira de Análises Clínicas 34(2), p. 51 B, WATANABE, Arthur; RUFFINO- NETTO, Antonio O perfil epidemiológico dos casos de tuberculose notificados em hospital terciário. Ribeirão Preto - São Paulo. Boletim de Pneumologia Sanitária, Jun 2001, vol.9, no.1, p WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Tuberculosis Control. The Ministerial Conference on Tuberculosis & Sustainable. Whoreport, WHO/TB/98.237,

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado

Leia mais

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ Glaubervania Alves Lima; Idarlana Sousa Silva; Ana Beatriz Silva Viana; Deyse Maria Alves Rocha; Luciano Lima Correia Universidade Federal do Ceará. E-mail: glaubervanialima@hotmail.com

Leia mais

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Josué Lima Programa Nacional de Controle da Tuberculose - MS Tuberculose

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos

Leia mais

QUESTIONÁRIO MÍDIA 2

QUESTIONÁRIO MÍDIA 2 QUESTIONÁRIO MÍDIA 2 QUESTIONÁRIO 1- Em que gêneros bacterianos e por que utilizamos a coloração de Ziehl-Neelsen? 2- Com que finalidade utilizamos a coloração de Albert- Layborn? 3- Qual o método de coloração

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE 22 de março de 2016 Página 1/6 DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO Todo indivíduo com diagnóstico bacteriológico (baciloscopia ou cultura para BK ou teste rápido molecular para tuberculose) E indivíduos com diagnóstico

Leia mais

Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1

Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1 Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1 MICROSCOPIO DE LUZ: 1000 a 1500 x Até 5000 x Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 2 MICROSCOPIO DE LUZ : Partes do Microscópio de Luz: Microscopia

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa

Leia mais

MÉTODOS DE COLORAÇÃO BACTERIANA. Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz

MÉTODOS DE COLORAÇÃO BACTERIANA. Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz 1 Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz Preparação a fresco Preparação corada 2 MÉTODOS DE COLORAÇÃO DIFERENCIAIS: Método de Coloração Diferencial Morfologia

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA ADMISSÃO HOSPITALAR PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE PULMONAR A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR Autor: Fabiana Cristina Fulco Santos 1 ; Coautor: Luanna

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 03 de abril de 2017 Página 1/9 DEFINIÇÃO DE A Tuberculose/TB é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Koch

Leia mais

BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA

BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA Cergole-Novella MC 1, Carmo AMS 1, Redondaro AAA 1, Candido

Leia mais

Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1

Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1 Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1 MICROSCOPIO DE LUZ: 1000 a 1500 x Até 5000 x Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 2 MICROSCOPIO DE LUZ : Partes do Microscópio de Luz: Microscopia

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Área Técnica de Pneumologia Sanitária A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Brasília, junho de 2004 Evolução da

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Apresentadoras: Carla Wale Yolanda Monteiro Tutores: Dr Chris Buck Dra Josina Chalufo Prof. Dra Sandra Mavale Journal

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DA. Tatiana Galvão. Doutorado UFBA Prof. Adjunta - EMSP-HEOM BA-FTC I- EPIDEMIOLOGIA II- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS CONVENCIONAIS

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DA. Tatiana Galvão. Doutorado UFBA Prof. Adjunta - EMSP-HEOM BA-FTC I- EPIDEMIOLOGIA II- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS CONVENCIONAIS CURSO DE ATUALIZAÇÃO SBPT Tatiana Galvão Doutorado UFBA Prof. Adjunta - EMSP-HEOM BA-FTC I- EPIDEMIOLOGIA II- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS CONVENCIONAIS III- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS MOLECULARES IV- APLICABILIDADE

Leia mais

PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO

PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO Aguinaldo José de Araújo UEPB aguinaldo.araujo@hotmail.com Rosiane Davina da Silva UEPB rosianedavina@hotmail.com Talina Carla da

Leia mais

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos Notas Técnicas Origem dos dados Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan, que é alimentado

Leia mais

TUBERCULOSE PULMONAR. Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015

TUBERCULOSE PULMONAR. Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015 TUBERCULOSE PULMONAR Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015 INTRODUÇÃO A Tuberculose (TB) é uma doença provocada por uma bactéria

Leia mais

Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB. Iniciativa Laboratorial Global Pacote de formação sobre o Xpert MTB/RIF

Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB. Iniciativa Laboratorial Global Pacote de formação sobre o Xpert MTB/RIF Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB Conteúdo deste módulo O que é a TB e como é tratada? Qual é a prevalência global e nacional da TB? Como é transmitida a TB e quem está

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.902.p.31-36.2017 ARTIGO ORIGINAL Jéssica Chaves 1, Betânia Andres Tomilin 1, Davi Brun 1 1 1, Karine Pilletti 1, Maria Luiza Krummenauer

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Baciloscopia direta do escarro - método prioritário (identifica o doente bacilífero); indicada para todos

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE TUBERCULOSE NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS/RJ DE 2011 A 2013

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE TUBERCULOSE NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS/RJ DE 2011 A 2013 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE TUBERCULOSE NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS/RJ DE 2011 A 2013 Epidemiological profile of tuberculosis patients reported in the municipality of Teresópolis

Leia mais

RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ

RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ Klayton Rodrigues de Souza, (CNPQ/UEL), Elma Mathias Dessunti (Orientadora), e-mail: elma@sercomtel.com.br. Área Enfermagem

Leia mais

PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE

PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE VALESKA REGINA SOARES MARQUES (valeska_br@hotmail.com)

Leia mais

Joseney Santos

Joseney Santos Joseney Santos joseney.santos@saude.gov.br O Brasil está entre os 22 países que concentram 80% dos casos de Tb no mundo. (OMS) Responsável, junto com o Peru por 50% dos Casos nas Américas. (OMS) Média

Leia mais

Palavras-chave: Tuberculose. Ogawa-Kudoh. Lauril Sulfato de Sódio. Lowenstein-Jensen.

Palavras-chave: Tuberculose. Ogawa-Kudoh. Lauril Sulfato de Sódio. Lowenstein-Jensen. ANÁLISE DO MÉTODO OGAWA-KUDOH E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO LAURIL SULFATO DE SÓDIO-LOWENSTEIN-JENSEN PARA DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE NO ESTADO DE RONDÔNIA OGAWA-KUDOH METHOD OF ANALYSIS AND A COMPARISON WITH

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

Comparação de métodos de cultivo para o diagnóstico laboratorial da tuberculose pulmonar

Comparação de métodos de cultivo para o diagnóstico laboratorial da tuberculose pulmonar Comparação de métodos de cultivo para o diagnóstico laboratorial da tuberculose pulmonar Elisa Keiko Hirayama Takao 1, Samara R. Nocchi 1,Vera Lúcia Dias Siqueira 1, Marco Antonio Cardoso 2, Maria Luisa

Leia mais

Propomos o Protocolo Para Internação em Hospitais Estaduais de Referência Terciária para Tuberculose

Propomos o Protocolo Para Internação em Hospitais Estaduais de Referência Terciária para Tuberculose Considerando: O Manual Técnico de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde 2010; As Normas de Biossegurança constantes do Manual Técnico de Controle para Tuberculose MS 2010; O perfil Institucional

Leia mais

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( )

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( ) ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB (2010-2012) Rosiane Davina da Silva UEPB rosianedavina@hotmail.com Fernanda Darliane Tavares

Leia mais

26/08/2016. Clínica Médica em Exercícios para Concursos

26/08/2016. Clínica Médica em Exercícios para Concursos Clínica Médica em Exercícios para Concursos Clínica Médica em Exercícios para Concursos Elton Chaves Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia - Enfermeiro - Área Enfermagem do Trabalho De acordo com

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 24. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 24. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 24 Profª. Lívia Bahia Vigilância em Saúde: Tuberculose e Hanseníase na Atenção Básica Tuberculose A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e contagiosa,

Leia mais

Resultados 33. IV. Resultados

Resultados 33. IV. Resultados Resultados 33 IV. Resultados Resultados 34 1. AMOSTRAS E PACIENTES No período de Março de 2000 a Julho de 2001, 58 amostras de 45 pacientes com suspeita de tuberculose pleural foram encaminhadas ao Laboratório

Leia mais

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA Hérica Santos da Silva 1 2 Alessandro Henrique da Siva Santos 1 Tatijana Stosic 1 1 Introdução

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS VARIANTES DO MÉTODO DE COLORAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS

ESTUDO COMPARATIVO DAS VARIANTES DO MÉTODO DE COLORAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS 37 ESTUDO COMPARATIVO DAS VARIANTES DO MÉTODO DE COLORAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS Holmes Campanelli COSTA 1 Luiz Carlos Duarte de SOUZA 2 Jussara Pereira MARTINI 3 Lucilene FERRAZOLI 4 Maria Conceição MARTINS

Leia mais

PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL

PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL Arthur Rocha Barros 1 ; Carolina Ferreira Simões 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO:

Leia mais

Com altos índices, Santarém está entre municípios prioritários no combate à tuberculose

Com altos índices, Santarém está entre municípios prioritários no combate à tuberculose Com altos índices, Santarém está entre municípios prioritários no combate à tuberculose Nos últimos cinco anos, o município teve mais de 600 registros, apontou a Sespa. No 1º semestre de 2017, 51 casos

Leia mais

SITUAÇÃO DA ENDEMIA HANSÊNICA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO NO ESTADO DA PARAÍBA

SITUAÇÃO DA ENDEMIA HANSÊNICA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO NO ESTADO DA PARAÍBA SITUAÇÃO DA ENDEMIA HANSÊNICA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO NO ESTADO DA PARAÍBA José Airton Cavalcanti de MORAIS* Alcineide FERRER* RESUMO Estudo epidemiológico

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 16 de março de 2018 Página 1/11 BRASIL LIVRE DA Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma emergência global. Ela foi inserida nas políticas de saúde

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Colégio Técnico Plano de Ensino

Universidade Federal de Minas Gerais Colégio Técnico Plano de Ensino Disciplina: Carga horária total: Universidade Federal de Minas Gerais Plano de Ensino Microbiologia Clínica Ano: 2015 80 horas/aula Curso: Técnico em Análises Clínicas Regime: Semestral Série: 3º ano Observação:

Leia mais

IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana

IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana Roberto da Justa Pires Neto Setembro, 2017 Histórico Epidemiologia Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Multirresistência www.infectologianaufc.blog

Leia mais

COQUELUCHE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013

COQUELUCHE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013 CID-10: A37.9 Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal, compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca.

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Faculdade JK Ediene Ramos Amadeu de Macedo 1

Faculdade JK Ediene Ramos Amadeu de Macedo 1 TUBERCULOSE 1- O que é tuberculose? A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo microbacterium tuberculosis, que pode atingir os vários órgãos do corpo humano, principalmente os

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DE COMUNICANTES DE TUBERCULOSE: DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SÁUDE

INVESTIGAÇÃO DE COMUNICANTES DE TUBERCULOSE: DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SÁUDE INVESTIGAÇÃO DE COMUNICANTES DE TUBERCULOSE: DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SÁUDE DAIANE MEDEIROS DA SILVA DÉBORA RAQUEL SOARES GUEDES TRIGUEIRO ANA PAULA DANTAS SILVA MEDEIROS LUANA CARLA SANTANA OLIVEIRA

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL:

DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: ANO EPIDEMIOLÓGICO DE 2002-03 Direcção Geral da Saúde Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Lisboa, Dezembro de 2003 2 ÍNDICE

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019

INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORME EPIDEMIOLÓGICO 001/2019 Gerência de Doenças Imunopreveníveis

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Programa Nacional de Controle da Tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose FERNANDA DOCKHORN COSTA CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Brasil - 2015

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA TUBERCULOSE * ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Participação patrocinada em reunião de atualização

Leia mais

Caracterização do perfil epidemiológico e sócio demográfico de cidadãos portadores de Tuberculose

Caracterização do perfil epidemiológico e sócio demográfico de cidadãos portadores de Tuberculose ARTIGO / ARTICLE Caracterização do perfil epidemiológico e sócio demográfico de cidadãos portadores de Tuberculose Quésia Postigo Kamimura 1 Karin Anne Margaridi Gonçalves 2 José Luis Gomes da Silva 3

Leia mais

UNESP INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Disciplina de Microbiologia

UNESP INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Disciplina de Microbiologia UNESP INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Microbiologia AULAS PRÁTICAS DE BACTERIOLOGIA 2017 LEMBRETES IMPORTANTES 1. Durante

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM. Principais Características da Tuberculose Pediátrica no Ceará no Último Biênio

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM. Principais Características da Tuberculose Pediátrica no Ceará no Último Biênio II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza - CE 23 a 25 de Maio de 2016 Principais Características da Tuberculose Pediátrica no Ceará no Último Biênio George Jo Bezerra Sousa 1,

Leia mais

AMANDA DE SOUZA ÁRTHUR UREL ROBINSON SIMÕES JÚNIOR THAÍS RIBEIRO DINI. Acadêmicos da Faculdade Fluminense de Medicina HUAP/UFF

AMANDA DE SOUZA ÁRTHUR UREL ROBINSON SIMÕES JÚNIOR THAÍS RIBEIRO DINI. Acadêmicos da Faculdade Fluminense de Medicina HUAP/UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF) CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS (CCM) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO (HUAP) FACULDADE FLUMINENSE DE MEDICINA (FFM) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC) DEPARTAMENTO

Leia mais

Diagnóstico da TB: Onde estamos e para onde vamos? Msc. Ana Júlia Reis Universidade Federal do Rio Grande Núcleo de pesquisa em Microbiologia Médica

Diagnóstico da TB: Onde estamos e para onde vamos? Msc. Ana Júlia Reis Universidade Federal do Rio Grande Núcleo de pesquisa em Microbiologia Médica Diagnóstico da TB: Onde estamos e para onde vamos? Msc. Ana Júlia Reis Universidade Federal do Rio Grande Núcleo de pesquisa em Microbiologia Médica Estimativas da OMS: 1/3 dos casos não diagnosticados/notificados

Leia mais

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA Autor (Bhárbara Luiza de Araújo Pontes); Co-autor (Natureza Nathana Torres Gadelha);

Leia mais

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Prefeito Municipal Marcio Lacerda Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira Secretário Municipal Adjunto

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA TUBERCULOSE Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica é identificar

Leia mais

Revista Eletrônica de Biologia

Revista Eletrônica de Biologia REB Volume 1 (1): 62-76, 2008. Revista Eletrônica de Biologia Determinação da Faixa Etária com maior Incidência de Tuberculose em Sorocaba/SP nos anos de 2004 e 2005 Alexandra Otsuka Centro de Ciências

Leia mais

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose 1 2 3 Tuberculose Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Ordem: Actinomycetalis

Leia mais

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE *Liliane de Almeida Cardoso¹, Kevin Fontelles Morais², Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo³. 1 - Discente do terceiro período de Enfermagem

Leia mais

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil,

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil, 10 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2005 a 2014 Mortality

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 2 semestre de 2019

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 2 semestre de 2019 Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 2 semestre de 2019 X Noturno Nome da Disciplina ou Módulo: Bacteriologia Código da Disciplina ou Módulo: 6042005 Prof. Dr. JULIANA PFRIMER FALCÃO Prof. Dr.

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE TUBERCULOSE NO DISTRITO FEDERAL (DF) NO PERÍODO DE 2012 A

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE TUBERCULOSE NO DISTRITO FEDERAL (DF) NO PERÍODO DE 2012 A BIOMEDICINA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE TUBERCULOSE NO DISTRITO FEDERAL (DF) NO PERÍODO DE 2012 A 2015 EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF REPORTED CAS- ES OF TUBERCULOSIS IN THE FEDERAL DISTRICT

Leia mais

CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE

CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE Por que uma chamada para um desafio? Transparência. A oportunidade é amplamente comunicada a todos que possam trazer ideias e possíveis soluções na sociedade. Por que uma

Leia mais

Tuberculose 22 de março de 2018

Tuberculose 22 de março de 2018 Tuberculose 22 de março de 2018 Tuberculose Benefício individual do doente Diagnóstico célere Benefício da comunidade risco de transmissão Tratamento adequado Identificação da população em risco mortalidade

Leia mais

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasília, 03 de junho de 2004 OBJETIVOS Discutir as principais questões relacionadas

Leia mais

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN

Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN CO-INFECÇÃO TUBERCULOSE-HIV: ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SALVADOR-BAHIA, ENTRE E Karina Araújo Pinto 1, Haína de Jesus Araújo 2, Sheila Queiroz Rios de Azevedo 3 A tuberculose (TB) é uma doença

Leia mais

Tuberculose pulmonar na Sala de Urgência

Tuberculose pulmonar na Sala de Urgência Tuberculose pulmonar na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Paulo Cesar Dalto Filho. Ex- Médico residente de Clínica Médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP-USP; José Maurício Segundo Correia

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Informe Epidemiológico Influenza Dados atualizados em 7/6/217 Semana Epidemiológica 1 a 22/217 (1/1/217 a 3/6/217) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC No Brasil, desde 2, existe o Sistema Nacional

Leia mais

Estado de S. Paulo 2016

Estado de S. Paulo 2016 Estado de S. Paulo 2016 86% Os 30 países de alta carga para TB, TB/HIV e TB MDR Brasil 89% O Brasil representa 33% da TB nas Américas 67 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,4 mil mortes por

Leia mais

Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ)

Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ) SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Semana Epidemiológica (SE) 01/2017 (01/01 a

Leia mais

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - 16 Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza HANSENÍASE Prof. Natale Souza O QUE É UM CASO DE HANSENÍASE? Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais, a qual necessita de tratamento com poliquimioterapia

Leia mais

INCIDÊNCIA DE CASOS DE HANSENÍASE NO ESTADO DA PARAÍBA NO ANO DE 2015

INCIDÊNCIA DE CASOS DE HANSENÍASE NO ESTADO DA PARAÍBA NO ANO DE 2015 INCIDÊNCIA DE CASOS DE HANSENÍASE NO ESTADO DA PARAÍBA NO ANO DE 2015 Anna Caroline Domingos Lima (1) ; Jefferson Marlon de Medeiros Pereira Maciel (1) ; Marlla Héllen do Nascimento Aráujo (2) ; Anna Clara

Leia mais

Avaliação da qualidade das baciloscopias realizadas na Rede de Laboratórios de Tuberculose da Região Metropolitana da Baixada Santista/SP

Avaliação da qualidade das baciloscopias realizadas na Rede de Laboratórios de Tuberculose da Região Metropolitana da Baixada Santista/SP Artigo Original/Original Article Avaliação da qualidade das baciloscopias realizadas na Rede de Laboratórios de Tuberculose da Região Metropolitana da Baixada Santista/SP Quality assessment of Sputum-Smear

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO ML FLOW PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE HANSENÍASE NO RIO GRANDE DO SUL. UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE

UTILIZAÇÃO DO ML FLOW PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE HANSENÍASE NO RIO GRANDE DO SUL. UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE PPG Saúde Coletiva UNISINOS UTILIZAÇÃO DO ML FLOW PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE HANSENÍASE NO RIO GRANDE DO SUL. UM ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE Marlisa Siega Freitas Nêmora Tregnago

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA DE PACIENTES COM TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA ( ).

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA DE PACIENTES COM TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA ( ). UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA Diancarlos Pereira de Andrade Thalyson Missael da Silva ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA DE PACIENTES COM

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 Márcia Regina Buzzar Divisão de Zoonoses CVE SES-SP mbuzzar@saude.sp.gov.br INTRODUÇÃO A Leptospirose é doença infecciosa

Leia mais