ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES

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1 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES UM ESTUDO DE CASO NO DISTRITO DE CASTELO BRANCO Maria do Céu Antunes Martins Tese apresentada à Universidade de Évora para obtenção do Grau de Doutor em Sociologia ORIENTADOR: Francisco Martins Ramos ÉVORA, DEZEMBRO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO E FORMAÇÃO AVANÇADA

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3 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco ÍNDICE INDICE DE TABELAS, GRÁFICOS, FIGURAS, DIAGRAMAS E FOTOGRAFIAS... V SIGLAS E ACRÓNIMOS... VII AGRADECIMENTOS... IX RESUMO... XIII ABSTRACT... XV JUSTIFICAÇÃO DO TEMA... XVII INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - ENQUADRAMENTO TEÓRICO-CONCEPTUAL A ALIMENTAÇÃO COMO FENÓMENO DE CULTURA E IDENTIDADE A CULTURA NA BASE DOS DETERMINANTES NUTRICIONAIS O ALIMENTO NA SUA DIMENSÃO SIMBÓLICA O ESPAÇO SOCIAL ALIMENTAR IDENTIDADES E INTERCULTURALIDADE A ALIMENTAÇÃO EM CONTEXTO DE GLOBALIZAÇÃO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE REPRESENTAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E SAÚDE A ALIMENTAÇÃO NA PERSPECTIVA NUTRICIONAL NECESSIDADES CALÓRICAS, EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS ESTILOS ALIMENTARES E PROMOÇÃO DA SAÚDE CONSUMOS ALIMENTARES EM PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU A IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL CONSIDERAÇÕES GERAIS: CONTEXTO, REFLEXÕES E QUADRO LEGISLATIVO SOBRE A IMIGRAÇÃO EVOLUÇÃO DA IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO IMIGRANTE CAPÍTULO II OBJECTO, OBJECTIVOS E MÉTODOS CONSTRUÇÃO DO OBJECTO E OBJECTIVOS DO ESTUDO ESCOLHAS METODOLÓGICAS TIPO DE ESTUDO TÉCNICAS UTILIZADAS A OBSERVAÇÃO DIRECTA E A OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE A ENTREVISTA O DIÁRIO DE CAMPO DOCUMENTÁRIO FOTOGRÁFICO A AMOSTRA CAPÍTULO III PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO IMIGRANTES BRASILEIROS PRÁTICAS AS REFEIÇÕES COMO CONTEÚDO E ESTRUTURA RELAÇÃO COM O ALIMENTO REPRESENTAÇÕES ALIMENTAÇÃO E SAÚDE IMAGEM SIMBÓLICA DO ALIMENTO IMIGRANTES DA EUROPA DE LESTE iii

4 Maria do Céu Antunes Martins 2.1. PRÁTICAS AS REFEIÇÕES COMO CONTEÚDO E ESTRUTURA RELAÇÃO COM O ALIMENTO REPRESENTAÇÕES ALIMENTAÇÃO E SAÚDE IMAGEM SIMBÓLICA DO ALIMENTO IMIGRANTES INDIANOS PRÁTICAS AS REFEIÇÕES COMO CONTEÚDO E ESTRUTURA RELAÇÃO COM O ALIMENTO REPRESENTAÇÕES ALIMENTAÇÃO E SAÚDE IMAGEM SIMBÓLICA DO ALIMENTO CONCLUSÕES DIÁRIO DE CAMPO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO 1 - GUIÃO DE ENTREVISTA ANEXO 2 - PROCEDIMENTOS ÉTICOS E FORMAIS 1 - PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA FREQUENTAR A DELEGAÇÃO REGIONAL DO SEF DE CASTELO BRANCO ANEXO 3 - PROCEDIMENTOS ÉTICOS E FORMAIS 2 - PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA FREQUENTAR A ASSOCIAÇÃO AMATO LUSITANO DE CASTELO BRANCO ANEXO 4 - PLANOS ALIMENTARES ANEXO 5 - PRATOS TÍPICOS DOS IMIGRANTES BRASILEIROS ANEXO 6 - PRATOS TÍPICOS DOS IMIGRANTES DA EUROPA DE LESTE ANEXO 7 - PRATOS TÍPICOS DOS IMIGRANTES INDIANOS iv

5 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco INDICE DE TABELAS, GRÁFICOS, FIGURAS, DIAGRAMAS E FOTOGRAFIAS TABELAS Tabela 1 - Alimentos consumidos segundo algumas religiões Tabela 2 - Posicionamento alimentar por zonas geográficas Tabela 3 - Principais lípidos e fontes alimentares Tabela 4- Vitaminas: fontes alimentares e funções Tabela 5- Minerais: fontes alimentares e funções Tabela 6- Distribuição calórica aconselhável por 5 refeições diárias Tabela 7- Diferenças conceptuais entre a prevenção da doença e a promoção da saúde Tabela 8- Percentagem da população estrangeira em Portugal ( ) Tabela 9 - Os descritores do estudo por guião de entrevista Tabela 10 - A Amostra Tabela 11 - Características demográficas e socioculturais dos imigrantes de nacionalidade brasileira Tabela 12.- Características demográficas e socioculturais dos imigrantes da EUROPA DE LESTE Tabela 13 - Resumo de alguns condimentos e algumas ervas aromáticas utilizadas por imigrantes de nacionalidade indiana GRÁFICOS Gráfico 1 - Evolução do consumo per capita em Portugal, por grupos de alimentos 1990 e Gráfico 2 - Consumo per capita de cereais nos países da União Europeia em 2000/ Gráfico 3 - Consumo per capita de vegetais e frutos frescos nos países da União Europeia Gráfico 4 - Consumo per capita de produtos lácteos nos países da União Europeia v

6 Maria do Céu Antunes Martins Gráfico 5 - Consumo per capita de carne nos países da União Europeia Gráfico 6 - Consumo per capita de óleos e gorduras vegetais nos países da União Europeia / FIGURAS Figura 1 - Descritores das Práticas Alimentares Figura 2 - A Nova Roda dos Alimentos Figura 3 - Pirâmide de Idades da População estrangeira em Portugal (1991 e 2001) Figura 4 - Posicionamento Metodológico do Estudo DIAGRAMAS Diagrama 1 - As grandes categorias emergentes na análise à alimentação dos imigrantes do distrito de CB Diagrama 2 - A alimentação e a saúde nas concepções de imigrantes brasileiras Diagrama 3 - A alimentação e a sua imagem simbólica nos imigrantes de nacionalidade brasileira Diagrama 4- A alimentação e a sua imagem simbólica nos imigrantes da Europa de Leste Diagrama 5 - A Alimentação e Saúde na concepção de uma família indiana Diagrama 6 - A alimentação e a sua imagem simbólica nos imigrantes indianos FOTOGRAFIAS Fotografia 1 - Um piquenique entre imigrantes da Europa de Leste Fotografia 2 - Piquenique: presença de alimentos do país de origem e de Portugal Fotografia 3 - Mesa preparada para o almoço convívio entre os imigrantes de Castelo Branco e de Águeda Fotografia 4 - O pão indiano, a base da refeição Fotografia 5- Leguminosas e legumes utilizados nas famílias indianas Fotografia 6- Achar, confecção caseira Fotografia 7- Molho para temperar Fotografia 8- Sementes e ervas aromáticas Fotografia 9- A caixa das massalasda família Fotografia 10- Um jantar da família Fotografia 11 - A marmita como utensílio básico vi

7 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco SIGLAS E ACRÓNIMOS AVC - Acidente Vascular cerebral BAP - Balança Alimentar Portuguesa CNAN - Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição DC - Doença Coronária DGS - Direcção Geral da Saúde DIC - Doença Isquémica do Coração EU - União Europeia EUA - Estados Unidos da América FAO - Food and Agriculture Organization FCNAUP - Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto INE - Instituto Nacional de Estatística LDL - Low Density Lipoproteins OMS/WHO - Organização Mundial de Saúde PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PNS - Plano Nacional de Saúde SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Saúde e Cultura URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas VET - Valor Energético Total vii

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9 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco AGRADECIMENTOS Ao encerrar esta etapa, gostaria de particularizar os agradecimentos às principais pessoas e entidades que contribuíram para a concretização desta investigação. Ao meu orientador, Doutor Francisco Martins Ramos, Professor Catedrático da Universidade de Évora, pelo seu empenhamento e atitude crítica em todas as fases do processo e também pela enorme disponibilidade e interesse em estimular a continuidade deste projecto nas alturas em que a investigação não avançava com o ritmo desejado. Agradeço-lhe também a dedicação e amizade. A todos os imigrantes que se deram ao trabalho de ceder o seu precioso tempo para os poder entrevistar e observar, e sem os quais seria impossível o desenvolvimento deste estudo. Ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, instituição a que pertenço, através do qual me pude candidatar ao Programa Protec 2009, promovido pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, e que, a partir da aprovação do projecto pude usufruir de uma redução de horário de serviço docente em 50%, durante dois semestres. À Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, unidade orgânica onde exerço funções de Professora-adjunta que me possibilitou os meios necessários à prossecução do meu trabalho. Aos professores da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, na figura do Conselho Técnico-Científico, devo a oportunidade de terem aprovado a redução de horário de serviço docente em 50% durante os dois semestres, proporcionando-me alguma acalmia para me concentrar na investigação. ix

10 Maria do Céu Antunes Martins À Edite, Técnica Superior da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco, pela cooperação preciosa ao longo deste trabalho, constituindo-se como um suporte fundamental. A ela devo a segurança que encontrei perante as minhas dificuldades e limitações no domínio informático. Ao Professor Doutor João Ruivo, Director Fundador do jornal Ensino Magazine, e actualmente Professor Coordenador na Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Almada, pela minuciosa revisão do texto que contribui para um melhoramento do trabalho e pelas questões pertinentes. A todas as pessoas que facilitaram a minha presença nos locais escolhidos para aplicar o instrumento de colheita de dados. O Chefe da Delegação Regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Castelo Branco, a Coordenadora do Centro de Apoio Local ao Imigrante, e da Associação Amato Lusitano de Castelo Branco, a proprietária de um ginásio local, e a Directora da Delphi de Castelo Branco. Um destaque especial para a Professora Doutora Maria Manuel Valagão, pioneira em Portual a investigar a alimentação sob o ponto de vista sociológico. Ficar-lhe-ei eternamente grata pela atenção que me concedeu desde o primeiro contacto telefónico, em fase final do trabalho; foi a primeira pessoa a alertar-me para lacunas da investigação. Pelos seus conselhos sábios que ilucidaram os melhores caminhos quando estava em apuros. No maior momento de desânimo os seus conselhos tiveram uma função apaziguadora das ângústias e simultaneamente energizante do meu estado anímico e psicológico. Aos elementos do júri nomeados para as provas de doutoramento, por contribuírem para um repensar melhor de todo o processo investigativo. Um agradecimento particular à professora Doutora Amélia Maria Cavaca Augusto, professora na Universidade da Beira Interior e outro, muito especial, à professora Doutora Luísa Ferreira da Silva, professora da Universidade Técnica de Lisboa. Confesso que fiquei triste quando li algumas frases que escreveram a pronunciarem-se sobre partes do meu trabalho. Li melhor e percebi, que para além do que diziam as palavras, um fim último nelas se escondia: que o trabalho atingisse um ponto mais próximo do porto desejado. E comprometi-me com o que as palavras diziam, e exigiam; levantando questões, tecendo críticas e fazendo sugestões. Essas exigências, associadas ao meu maior distanciamento em relação ao trabalho permitiram uma melhor clarificação de aspectos teórico- x

11 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco metodológicos e um cunho mais sociológico à investigação. Assim se espera. Uma certeza existe. Da reformulação efectuada resultou um maior desenvolvimento pessoal na aprendizagem, que é investigar. Investiguei o fenómeno alimentar dos imigrantes para o conhecer melhor. Consegui conhecer melhor não só o fenómeno alimentar como a mim mesma; porque foi através do meu self que fui re-descobrindo melhor esse fenómeno. Porém, estou consciente de que fica muita coisa essencial por descobrir. Tal como diz Morin (1995:99), há sempre uma camada profunda da realidade que, justamente porque é profunda, não pode ser traduzida para a nossa lógica. Finalizo dirigindo-me ainda a todos aqueles que não mencionei, mas que me ajudaram em algum momento desta pesquisa, ainda que forma subtil. Todos os contributos foram valiosos para o aperfeiçoamento do meu caminhar individual. BEM-HAJA! xi

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13 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco RESUMO A alimentação e identidade em contexto migratório: um estudo de caso no distrito de Castelo Branco O estudo foca a alimentação e identidade em contexto migratório, centrando-se nas práticas e representações dos imigrantes do Distrito de Castelo Branco. As regras dietéticas têm de ser fundadas no conhecimento das propriedades dos alimentos, mas também inseridas num sistema social e identitário. A vertente predominantemente biológica que tem caracterizado o pensamento no campo da nutrição, representa um obstáculo epistemológico ao reconhecimento do indivíduo como ser holístico. Objectivo: Compreender até que ponto as práticas alimentares dos imigrantes do distrito de Castelo Branco estão ancoradas nos seus elementos identitários e de pertença ou, pelo contrário se descolam desses elementos, para se encaixarem e interpenetrarem na cultura alimentar do país de acolhimento. Metodologia: abordagem qualitativa, utilizando as ténicas de observação, entrevista, diário de campo e documentário fotográfico. Conclusões: O estudo demonstrou o factor identitário como categoria que influencia as práticas alimentares dos imigrantes. A alimentação analisada à luz das suas representações sociais permite perceber o potencial comunicativo e simbólico da alimentação. Palavras-chave: alimentação, práticas alimentares, imigração, saúde, Portugal xiii

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15 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco ABSTRACT The feeding and the identity in the immigration context: a case-study in the Castelo Branco County The study is focused in the feeding and the identity in the immigration context aiming at studying the practices and the representations of the immigrant population in Castelo Branco s County. The dietary rules must be based on knowledge of the food properties, but, also, in the background of the social identity. The predominant biological side, which has characterized the thinking in the nutrition field, embodies an epistemological obstacle to the recognition of the individual as a holistic being. Aim: to understand in which extend the dietary habits of the immigrants in the Castelo Branco county are anchored in their identity and origin components or, conversely, if they have broken off from those components to fit in and infiltrate the food culture of the host country. Methodology: a qualitative approach, using the observation techniques, interview, field diary and documentary photography. Conclusions: the study demonstrated the identity as a category factor that influences the immigrants eating habits. The feeding analised in the light of their social representations allows understanding the communicative and symbolic potential of the food. Keywords: nutrition, feeding practices, immigration, health, Portugal. xv

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17 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco JUSTIFICAÇÃO DO TEMA A questão epistemológica subjacente à enfermagem é a do pensamento filosófico heurístico sobre o ser humano como totalidade. O saber acumulado da autora da presente investigação, mais ligado à prática, resultante essencialmente do exercício directo enquanto enfermeira, aliado ao saber predominantemente teórico pelo aprofundamento do tema em que tem vindo a investir na profissão actual, permite afirmar que a vertente predominantemente biológica que tem caracterizado as linhas de pensamento no campo da nutrição, representa um obstáculo epistemológico ao reconhecimento do indivíduo como ser holístico (Martins 2011: 143). Esta visão do Homem (inscrita no paradigma holístico) força uma visão sistémica e uma postura transdisciplinar na análise da alimentação. O modelo sistémico atende ao conceito de interdependência das partes. Postula que tudo é interdependente, que os fenómenos apenas podem ser compreendidos com a observação do contexto em que ocorre (Edam 1994 e Ferreira 1995). A vida é relação. A vida em sociedade não existe sem relação social. A "relação social", em rigor, é diferente da "acção social", uma vez que apenas existe "relação social" se vários actores orientarem mutuamente o significado das suas acções (Paiva 2008). Os modelos de enfermagem apoiam-se em teorias oriundas das ciências socias e humanas. Essas teorias têm em comum uma perspectiva de cuidados centrada na pessoa como sujeito activo desses mesmos cuidados e uma relação de parceria entre quem presta e quem recebe cuidados. Três grandes teorias são reconhecidas como sendo relevantes para a profissão de enfermagem a teoria dos sistemas, a teoria do desenvolvimento e a teoria da interacção (Pearson e Vaughan 1992: 28). Na sua actuação, o modelo de referência escolhido pelos profissionais de enfermagem deve xvii

18 Maria do Céu Antunes Martins valorizar a saúde como um processo social dinâmico, sujeito a múltiplas variáveis interactivas e globalizantes (Martins 2007: 52). Entre estas variáveis encontra-se a alimentação. Em congruência com as ideias atrás defendidas a autora do presente estudo alinha com os investigadores que valorizam as interligações da alimentação com a sociedade e desta com alimentação. Por isso também defende a alimentação como um acto social e, nesta medida, faz sentido estudar a alimentação como um fenómeno social total. O conceito de fenómeno social total tem subjacente dois princípios. Qualquer facto, quer ocorra em sociedades arcaicas quer em modernas, é sempre complexo e pluridimensional; pode, pois, ser apreendido a partir de ângulos distintos, acentuando cada um destes apenas certas dimensões. Todo o comportamento remete para e só se toma compreensível dentro de uma totalidade, quer dizer: constelações compósitas de recursos, representações, acções e instituições sociais intervêm nas mais elementares relações entre pessoas (Silva e Pinto 2001: 17-18). Nesta óptica, o social é irredutível ao individual, uma vez que ultrapassa a soma de todas as acções individuais e inclui as interacções recíprocas estabelecidas pelo indivíduo com os sistemas e contextos sociais e culturais, incluindo a dimensão simbólica. Então, é ponto assente que, nas acções dirigidas à alimentação é necessário compreender as diferentes vertentes que a envolvem. Em reflexões anteriores sobre a alimentação, a autora já reconheceu a importância de um olhar interdisciplinar e globalizante para perceber o todo da alimentação, tal como demonstra no artigo A alimentação humana e a Enfermagem: em busca de uma dietética compreensiva. Este artigo consubstancia uma revisão teórica onde foram identificadas, analisadas e defendidas linhas conceptuais que reprovam acções padronizadas e subjugadas apenas a princípios nutricionais e meramente biológicos (Martins 2011). A alimentação, não pode, assim, ser considerada uma simples necessidade humana básica, isolada da civilização humana, mas numa perspectiva pluridimensional. Diversos autores posicionam a alimentação como um dos factores de construção de identidade social do ser humano (Kahn 1986; Mintz e Bois 2002), pelo facto da identidade do indivíduo estar relacionada com as escolhas alimentares. Desse modo, práticas alimentares revelam a cultura em que cada um está inserido. xviii

19 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco Estabelecendo este cenário sobre a alimentação, a autora defende a perspectiva teórica, que coloca num grande plano o potencial comunicativo da comida e destaca a dimensão na qual a dialéctica da comida como natureza e cultura é exposta como uma forma de narrativa social. A ideia é a de que a comida comunica. Porquê a alimentação como campo de investigação? A primeira razão da escolha do tema está directamente ligada à actividade docente que a autora desenvolve na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Como responsável da unidade curricular de Alimentação, Nutrição e Dietética acresce-lhe elevada responsabilidade em desenvolver conhecimentos sobre a matéria. A segunda razão prende-se com a sua formação inicial, cuja área científica é Enfermagem. Nesta perspectiva, a alimentação do utente é uma das intervenções a privilegiar, quer no âmbito da manutenção e recuperação do processo saúde-doença, quer no da promoção da sua saúde. Francoise Collière (1989), através da obra Promover a Vida fornece uma base de análise sobre a natureza dos cuidados de enfermagem. Os cuidados de enfermagem situam-se na junção de pessoas utilizadores e prestadores de cuidados que têm hábitos de vida e portanto crenças diferentes e que são submetidas às flutuações dos diferentes meios de vida (Collière 1989:276). Por isso no corpus teórico da enfermagem estão presentes disciplinas como sociologia, psicologia, e outras disciplinas sociais e humanas que ajudam os profissionais a prestar cuidados congruentes e adequados. A alimentação entrelaça-se no quotidiano da pessoa e é nessa interacção que deve ser analisada. Como responsável pela formação de futuros enfermeiros e como elemento construtor da profissão, acredita que a incursão pelo tema será uma mais-valia no modus vivendi e faciendi dos profissionais de enfermagem no processo alimentar. Subjacente a estas razões, estará ainda uma terceira - a cultura de género. Como mulher, a alimentação sempre foi um papel que lhe coube, por razões sócio-normativas. Este foi o primeiro grupo de razões, que fez nascer a opção pelo tema. Percebe-se que as razões enunciadas constituem elementos de cariz social porque se engrenam a sistemas sociais de referência. Adopta-se como social, o conceito que designa os fenómenos que possuem o carácter próprio das sociedades ( ). Todas as relações humanas são sociais porque criam sociedades e têm carácter social, o que equivale a dizer que têm o carácter do que é sociedade (Paiva 2008: 188). Nas razões atrás xix

20 Maria do Céu Antunes Martins evocadas, existe um vínculo da autora aos grupos a que vem pertencendo; desde a sua formação e desenvolvimento como ser individual, ao seu percurso como ser social. O género, que neste caso, reproduz socialmente um papel assumido. A Enfermagem como formação inicial que está igualmente ligada à mulher. Analisado por Amâncio e Simões (2004) o domínio do cuidar encontra-se fortemente associado à feminilidade, que decorre da história da enfermagem como profissão. Então faz sentido de dizer que a autora se sentiu sociologicamente atraída pelo tema. Identificado o grande tema e analisadas as razões primárias subjacentes à escolha do mesmo havia que circunscrevê-lo. Constituindo a alimentação uma extensa área do conhecimento, optou-se por direccionar o estudo para a alimentação dos imigrantes, dado que sobre a temática não foram encontrados estudos em Portugal. Relativamente ao campo de acção escolhido, isto é, a alimentação dos imigrantes do distrito de Castelo Branco, prende-se com a necessidade de direccionar o tema para a realidade sociodemográfica presente no distrito. A maior mobilidade geográfica entre espaços físicos cada vez mais distantes acentua o encontro de pessoas oriundas de diferentes nacionalidades num mesmo espaço geográfico. No interior de Portugal convive-se actualmente com uma diversidade étnica e cultural, não verificada há uma década atrás. Maior número de imigrantes e novos grupos de imigrantes transformaram a paisagem sociocultural dos serviços de saúde. É importante compreender a cultura alimentar e aspectos sociais ligados à mesma, para construir formas de intervenção adequadas na dieta de um indivíduo ou grupo. Conseguir uma aproximação interdisciplinar ao fenómeno alimentar, através da mobilização de conhecimentos das diferentes áreas do conhecimento poderá indicar caminhos mais elucidativos para a compreensão das práticas alimentares dos imigrantes. A sociologia demonstra a necessidade de adoptar uma perspectiva mais abrangente acerca da razão das coisas. Esta compreensão requer uma análise em profundidade da relação entre o Homem e o alimento. A formação académica da autora deste trabalho, realizada na área científica de Sociologia (Mestrado) veio intensificar a escolha do tema e a sua abordagem. A investigação foi desenvolvida com a convicção de que a alimentação constitui um fenómeno complexo, encontrando-se num processo de imbricamento biológico, psicológico, ecológico, cultural e social. Se é certo que, o comportamento alimentar do indivíduo deve ser orientado no sentido de que este possa receber o conjunto de xx

21 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco nutrientes necessários à manutenção das diferentes funções do organismo, também se reconhece a existência de um amplo contexto que gira em torno da alimentação, ao qual os profissionais de saúde se devem reportar (Martins 2011). A origem da investigação nasceu do questionamento sobre a forma de estar dos imigrantes no processo alimentar no que se refere à interacção que os mesmos estabelecem com fenómeno. A meta final da concretização deste trabalho será dupla: oferecer um contributo para preencher lacunas na investigação empírica sobre as práticas alimentares dos imigrantes em Portugal e, simultaneamente enriquecer a análise teórica em torno da temática. A apresentação de propostas de uma cultura alimentar mais saudável tem que ser adequada a cada população específica, não podendo ignorar os contextos que se encontram presentes e subjacentes às práticas verificadas. Há que respeitar os traços identitários da pessoa ou grupo populacional. Incorporar os resultados da investigação no conteúdo da unidade curricular Alimentação Nutrição e Dietética do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias é também um fim último a alcançar com o presente estudo. xxi

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23 ALIMENTAÇÃO E IDENTIDADE EM CONTEXTO MIGRATÓRIO: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES Um Estudo de Caso no distrito de Castelo Branco INTRODUÇÃO O presente estudo analisa as práticas alimentares dos imigrantes do distrito de Castelo Branco sob um ponto de vista sociocultural, onde as questões da saúde devem também ancorar. Partiu-se da premissa de que a alimentação faz parte da sociedade/comunidade e é um acto de cultura; ao mesmo tempo que recebe influências do indivíduo ou grupo que a (re)produz o fenómeno alimentar é por ele (re)criado (Silva 2008; Fernandes 1992; Simmel 2010; Lévy-Strauss 1991; Grignon 1980; Canesqui e Garcia 2005; Goody 1998 e 2009). A alimentação é um dos factores mais enraizados na cultura dos povos e que aos imigrantes pode originar algum conflito. A alimentação é um dos comportamentos que apresenta grande variabilidade inter e intra-cultural pois são múltiplos os factores que incidem na selecção dos alimentos. As características sensoriais, factores económicos, educacionais e ecológicos, a percepção dos alimentos e a classificação destes, e os factores simbólicos ligados aos mesmos e relacionados com o status, idade, género, crenças, conhecimentos e valores influenciam fortemente as escolhas alimentares (Anderson 1998; Garine 1993; Canesqui e Garcia 2005). Paralelamente, existe uma série de encadeamentos com outros campos simbólicos tais como a saúde, a doença, a imagem e a estética corporal, o prazer e as relações interpessoais que possuem profundos componentes socioculturais (Poulain 2002). Pela diversidade de práticas alimentares e representações simbólicas que lhe estão associadas, o acto alimentar pode ser considerado e estudado como um facto social 23

24 Maria do Céu Antunes Martins total 1 : todas e cada uma das diferentes áreas - do natural ao social, do económico económico ao político, do profano ao sagrado - podem influenciar o sistema alimentar. No estudo de um determinado fenómeno social, deve considerar-se a sua multiplicidade de aspectos e procurar várias perspectivas de análise que possam contribuir para uma melhor compreensão do fenómeno. As várias facetas dos fenómenos sociais referem um intercâmbio entre as várias disciplinas que mantêm entre si múltiplas relações de interdependência. O conhecimento dos fenómenos sociais só se constrói mediante a complementaridade de perspectivas, pois só deste modo o objecto de estudo poderá ser compreendido e explicado na sua globalidade e complexidade intrínsecas (Ferreira et al. 1995). O surgimento das sociedades modernas projecta a alimentação num território amplo, colocando à disposição do Homem um conjunto de alimentos e práticas resultado da globalização alimentar. A globalização da economia, a industrialização e a estrutura publicitária exercem um papel importante na expansão desta tendência pois favorecem a distribuição e divulgação de produtos e serviços a uma escala mundial. A importância dos fluxos migratórios no processo de globalização alimentar parece ser um facto. Os movimentos migratórios acentuam a divulgação de novos alimentos no país de recepção. Também, quando as populações migram para outro país, são acompanhadas dos hábitos alimentares do seu país de origem. Uma cultura alimentar globalizada não implica o aniquilamento das culturas alimentares locais" (Ortiz 1994: 194). Elas podem co-habitar, dando origem, tanto a processos de alimentação com traços lineares comuns às duas culturas, como esse encontro de culturas alimentares distintas pode constituir um reforço na promoção dos sistemas alimentares tradicionais. Uma pesquisa que aborda a imigração em Espanha dá-nos conta de que o rápido crescimento da imigração no país vizinho está a introduzir alterações na alimentação relacionada com os processos de contactos mútuos e está a favorecer a fusão da cultura gastronómica espanhola com a dos países de origem dos imigrantes (Navarro 2005). Nesse estudo, entre outros aspectos que resultam da simbiose dos imigrantes com os hábitos 1 Para Émile Durkheim os factos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir, exteriores ao indivíduo, e dotadas de um carácter coercivo em virtude do qual se impõem, que incluem normas jurídicas e morais, dogmas religiosos, sistemas económicos, costumes, crenças, tudo o que o homem encontra, ao nascer, na sociedade (Ferreira et al. 1995). A noção de facto social total foi introduzida por Marcel Mauss em Ensaios sobre a Dádiva (Martins 2005) e (Silva e Pinto 2001) e (Mauss 1980). Um conceito que depois foi aproveitado por Lévi-Strauss e Lefebvre nos seus trabalhos. 24

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