P.º n.º R.P. 76/2012 SJC-CT Emissão de certidão negativa respeitante a prédio indiciariamente integrado no domínio público.

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1 1 P.º n.º R.P. 76/2012 SJC-CT Emissão de certidão negativa respeitante a prédio indiciariamente integrado no domínio público. PARECER Em 31/05/2012, perante a conservatória do registo predial de..., apresentou o recorrente requisição de certidão negativa respeitante a prédio urbano situado na Avenida,, na freguesia de, concelho de..., correspondente a casa de r/c e 1.º andar para habitação, confrontando de norte, sul e poente com terrenos camarários e de poente com a Ria, inscrito na respetiva matriz sob o artigo da indicada freguesia. Remetido o pedido à conservatória de, foi a emissão da certidão recusada com fundamento na circunstância de o prédio em causa não se encontrar desafetado do domínio público. O pertinente despacho tem data de 04/06/2012, e refere, de direito, as disposições dos arts. 202.º/2, do CCivil, e 113.º/3-b), do CRP. Inconformado, interpôs o requisitante o presente recurso hierárquico, 1 cuja petição aqui se dá por integralmente reproduzida. O serviço recorrido sustentou a recusa no despacho previsto no art. 142.º- A/1, do CRP (aplicável ex vi do disposto no art. 147.º-C/2, do CRP), cujo teor aqui igualmente se dá por reproduzido. Porque com a apresentação da petição não tivesse sido feito o pagamento do emolumento devido pela interposição do recurso, por ofício datado de 11/07/2012 foi o recorrente notificado para que o fizesse junto da conservatória de... no prazo de 10 dias, em singelo, ou nos 10 dias seguintes, em dobro, sob pena de rejeição do recurso, tudo conforme o disposto nos arts. 71.º/2 e 113.º/2, do CPA. O recorrente, porém, por carta datada de 17/07/2012, remeteu o cheque da importância devida, não àquela conservatória, mas aos serviços centrais do IRN; 1 A petição foi diretamente remetida aos serviços centrais do IRN, IP, que, tendo-a recebido no dia 26/06/2012, prontamente cuidaram de reencaminhá-la para a conservatória de, onde daria entrada no dia 29/06/2012.

2 2 que lho devolveram por ofício datado de 31/07/2012, no qual além do mais se tornou a informar que tal meio de pagamento deveria ser emitido à ordem da conservatória do registo predial de e a ela ser diretamente remetido; o que por fim o recorrente fez, tendo a conservatória recebido o pagamento, em singelo, no dia 03/08/2012. ***** Questão Prévia Considerando as descritas peripécias relacionadas com pagamento dos encargos devidos pela interposição do recurso, importa averiguar, em face do sucedido, se o recurso é de admitir ou se, pelo contrário, cabe rejeitá-lo, conforme a cominação inserta na notificação para pagamento. O ofício através do qual se realizou a notificação tem data de 11/07/2012, mas é incerto o momento em que ela se deve dar por realizada. Lembremos que a matéria da emissão de certidões tem natureza puramente administrativa, e que às notificações que têm lugar no âmbito do procedimento administrativo não é aplicável a regra do art. 254.º/3 do CPC, nos termos da qual a notificação por correio se presume efetuada no terceiro dia posterior ao registo, ou no primeiro dia útil seguinte a esse, quando o não seja. 2 O que sabemos, sim, é que no dia 17/07/2012, ou seja, no 4.º dia útil seguinte ao do ofício da notificação, o interessado tratou de proceder à emissão e ao envio do cheque à ordem do IRN, em cujos serviços centrais não poderá ter dado entrada, como é óbvio, antes do dia 18/07/2012. Vê-se portanto que o recorrente quis pagar com prontidão, mas que, nessa celeridade, se equivocou na designação do destinatário do pagamento. Pagamento que aliás de novo se apressou a efetuar, desta feita perante a entidade própria, em 03/08/2012, depois de o cheque errado lhe ter sido devolvido, por ofício datado de 31/07/2012, com a repetida informação acerca do lugar em que cabia fazê-lo. Ora, perante um tal padrão de conduta, inequívoco quanto à demonstração da vontade de entregar sem demora a quantia solicitada, cremos que não poderá deixar de relevar-se o lapso cometido na primeira tentativa de pagamento, devendo pois entender-se que o prazo de 10 dias úteis (cfr. art. 72.º/1-b), do CPA) de que para o efeito dispunha (pagando o emolumento 2 Cfr. MÁRIO ESTEVES DE OLIVEIRA et alii, Código do Procedimento Administrativo, 2.ª ed., 2006, p. 361.

3 3 normal, digamos) se suspendeu entre o dia da receção, nos serviços centrais do IRN, do cheque indevido, e o dia em que ao recorrente chegou a devolução de tal cheque. Donde, e concluindo, nem é preciso determinar com rigor o momento certo, pelo lado da receção, do ir e vir da correspondência a propósito trocada, para com segurança se poder afirmar que o pagamento do emolumento pelo mínimo se fez dentro do prazo (primeiros 10 dias) em que era dado fazê-lo. Arredado um tal motivo de rejeição da impugnação, e não se detetando a presença de outras razões impeditivas que dela se tome conhecimento, cumpre pois emitir Pronúncia 1. Nos termos do disposto no art. 113.º/3-b), do CRP, deve ser recusada a emissão de certidão quando a realidade imobiliária a que a mesma respeite consista em prédio não sujeito a registo. Não sujeitas a registo, consabidamente, estão as coisas fora do comércio jurídico privado. Dentre as coisas excluídas do comércio jurídico privado avultam especialmente os bens do domínio público (CCivil, art. 202.º/2; DL n.º 280/2007 3, de 7-8, arts. 18.º a 20.º). A pertinência duma coisa ao domínio público, e a consequente sujeição dela ao correspetivo regime jurídico (o chamado estatuto da dominialidade), depende de que haja norma constitucional ou legal que o determine. A norma jurídica fundamental, nesta matéria da definição do âmbito objetivo e do estatuto do domínio público, é indiscutivelmente a do art. 84.º da Constituição, em cujo n.º 1, nas suas diferentes alíneas, se procede à delimitação dos bens como tal qualificados, estabelecendo-se de seguida, no n.º 2, que compete à lei ordinária definir quais os bens que integram o domínio público do Estado e demais pessoas coletivas territoriais, bem como o seu regime, condições de utilização e limites. De referir que a enunciação constante do n.º 1 do art. 84.º não esgota o universo dos bens dominiais como aliás resulta expresso do disposto 3 Regime Jurídico do Património Imobiliário Publico (RJPIP).

4 4 na sua última alínea (f)), ao declarar-se que revestem também essa natureza Outros bens como tal classificados por lei. No mesmo sentido, e em consonância com o parâmetro constitucional, diz-se no art. 14.º do RJPIP que Os imóveis do domínio público são os classificados pela Constituição ou por lei, individualmente ou mediante a identificação por tipos. 2. Foi justamente com fundamento no facto de o prédio certificando pertencer ao domínio público que a emissão da certidão se denegou Em face dos elementos atinentes à situação do prédio (, confrontando de nascente com a Ria... ) constantes da requisição de certidão, parece-nos evidente que foi no domínio público hídrico, e no domínio público marítimo em particular, aquele em cujo âmbito a conservatória deu o prédio por inserido. A concretização dos bens pertencentes ao domínio público hídrico resulta da conjugação do disposto em diversas fontes normativas. Resulta, em primeiro lugar, do disposto no art. 84.º/1-a), da Constituição, nos termos do qual pertencem ao domínio público As águas territoriais com os seus leitos e os fundos marinhos contíguos, bem como os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis, com os respetivos leitos. Diz-nos depois o art. 4.º do DL n.º 477/80 (diploma que rege sobre o inventário ou cadastro dos bens do Estado) que fazem parte do domínio público estadual As águas territoriais com os seus leitos, as águas marítimas interiores com os seus leitos e margens e a plataforma continental. (al. a)), Os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis com os respetivos leitos e margens e, bem assim, os que por lei forem reconhecidos como aproveitáveis para produção de energia elétrica ou para irrigação. (al. b)). E resulta por fim do normativo da Lei n.º 54/2005, de (diploma que estabelece a titularidade dos recursos hídricos), que o domínio público hídrico que se subdivide em domínio público marítimo, domínio público lacustre e fluvial e domínio público das restantes águas (art. 2.º) compreende os bens listados nos arts. 3.º (domínio público marítimo), 5.º (domínio público lacustre e fluvial) e 7.º (domínio público das restantes águas). No que toca ao domínio público marítimo, importa frisar que dele fazem parte, além das águas indicadas nas als. a) e b) do art. do art. 3.º, os terrenos que lhes estão associados, e nomeadamente As margens das águas costeiras e das águas interiores sujeitas à influência das marés (al. e) do art. 3.º). A definição jurídica de

5 5 margem consta do art. 11.º, donde se retira que a margem das águas do mar, em especial, tem a largura de 50 m (n.º 2) contada da linha limite do leito (n.º 6; quanto à noção de leito, cfr. o art. 10.º), sendo que, se tiver natureza de praia em extensão superior à indicada, a margem se estende até onde o terreno apresentar tal natureza (n.º 5) A inclusão das margens (e também dos leitos) no âmbito do domínio público hídrico, máxime marítimo, de acordo com os critérios legalmente fixados, não é no entanto irrestrita e absoluta. A própria Lei n.º 54/2005, na verdade, no seu art. 15.º, admite e fixa os termos em que é possível obter-se o reconhecimento do direito de propriedade privada sobre parcelas de leitos e margens públicas. Resumidamente, quem pretenda ver reconhecido o direito de propriedade sobre tais parcelas deverá intentar ação judicial com esse fim até 1 de janeiro de 2014, devendo fazer prova documental de que os terrenos reivindicados eram, por título legítimo, objeto de propriedade particular ou comum antes de 31 de dezembro de 1864 ou, se se tratar de arribas alcantiladas, antes de 22 de março de Considerando o quadro normativo exposto, sem mais, cabe então perguntar se, perante ele, está a conservatória em condições de asseverar que o prédio, atenta a localização que do mesmo se forneceu, faz parte do domínio público hídrico. Francamente, não nos parece que esteja A avaliar pelo teor do despacho de sustentação, a conservatória terá firmado a certeza da pertinência ao domínio público, pelo menos preponderantemente, na mera constatação de que o prédio se encontra situado dentro dos limites territoriais do Parque Natural da Ria... (cfr. art. 3.º do DL n.º 373/87, de 9-12, na redação do DL n.º 99-A/2009, de 29-4), mas essa circunstância situacional, salvo o devido respeito, não apresenta para o caso a 4 O art. 19.º da Lei n.º 54/2005 prevê ainda a possibilidade de, através de diploma legal, se proceder à desafetação do domínio público de qualquer parcela do leito ou da margem que deva deixar de ser afeto exclusivamente ao interesse público do uso das águas que serve, passando a mesma, por esse facto, a integrar o património do ente público a que estava afeto. (cfr. o art. 4.º do DL n.º 100/2008, de 16-6, diploma que estabelece os procedimentos relativos ao destino a dar às áreas compreendidas no domínio público hídrico do Estado em relação a usos com este compatíveis, nos termos legais, ou quando deixem de estar afetas exclusivamente ao interesse público do uso das águas).

6 6 menor relevância. Duma área classificada como parque natural, na verdade, tanto podem fazer parte zonas integradas no domínio público como solo submetido a propriedade de natureza privada, e é manifesto que uma tal convivência de domínios ocorre dentro do perímetro do Parque Natural da Ria Diz-se ainda no mesmo despacho de sustentação que a conservatória solicitou aos serviços de câmara municipal de informação acerca da situação em que se encontra o prédio ( ), em concreto, se está situado em área pertencente ao domínio público e consequentemente não sujeito a registo predial, e que os serviços camarários, em resposta, terão expressamente informado que o prédio com o artigo urbano está situado no domínio público. Acontece que a informação da câmara municipal, por um lado, foi prestada somente em 03/07/2012, através de mensagem de correio eletrónico remetida pelo Diretor do Departamento de Urbanismo pelo que não pode evidentemente com base nela justificar-se, a título póstumo, a decisão de recusa de emissão tomada um mês antes. Acresce, por outro lado, que a informação da câmara municipal não é tão assertiva quanto no despacho de sustentação se dá a entender, porquanto o que nela se diz é que o ora recorrente paga ( ) Euros de Direito de Superfície, o que ( ) indica que o art.º urb está situado no domínio público. Ou seja: não se afirma perentoriamente a localização no domínio público, antes se infere uma tal localização (facto incerto) a partir do conhecimento dum facto certo (o pagamento de prestação anual, a favor do município, a título de contrapartida do direito de superfície 5 de que o art. urbano será objeto). Seja como for, dir-se-á que não cremos que se imponha aos serviços de registo que os mesmos, perante a suspeita mais ou menos fundada de que determinado prédio do qual se pede certidão negativa se situa em área integrada no domínio público, desenvolvam diligências de investigação junto desta ou daquela entidade pública em ordem a deslindar a dúvida, seja para confirmar, seja para infirmar uma tal suspeita. A conservatória deve decidir quer quanto à emissão quer quanto ao conteúdo da certidão com base nos dados internos que 5 Cfr., acerca da questão da possibilidade da sobreposição de propriedades (pública e privada), cfr. ANA RAQUEL GONÇALVES MONIZ, O Domínio Público O Critério e o Regime Jurídico da Dominialidade, 2005, p. 377 e ss.. Segundo a Autora (op. cit., p. 385), As alternativas apontadas [de sobreposição] costumam reconduzir-se à admissibilidade de constituição (onerosa) pela entidade administrativa de direitos reais menores, mais propriamente de direitos de superfície.

7 7 tem ao seu dispor, dentro do curto intervalo temporal legalmente estabelecido (um dia útil cfr. art. 113.º/2, do CRP), dados esses que basicamente consistem ou se reconduzem ao verbetário (real e pessoal) e ao próprio conteúdo das fichas de registo (cuja informação, por regra, se encontra organizada e estruturada em bases de dados informatizadas). Afora estes, poderá e deverá ainda, para o efeito, recorrer o serviço a quaisquer outros documentos relevantes que façam parte do arquivo registal, mormente daqueles que tenham servido de base à realização de registos (cfr. CRP, art. 26.º). Já a obtenção oficiosa, junto de entidades externas, de informação que os seus próprios documentos não são capazes de fornecer, no quadro do princípio do inquisitório (cfr. art. 56.º, do CPA), representará a nosso ver, por parte do serviço, uma diligência excessiva e cujo tempo de realização, caso não obstante se prossiga, se há de necessariamente conformar com o tempo, brevíssimo, que se encontra fixado para a passagem da certidão Julgamos resultar dos autos que a conservatória, para firmar a convicção de que o prédio certificando tem natureza dominial e de que por isso está fora do comércio jurídico privado, e de que por isso não está sujeito a registo, e de que por isso em relação a ele lhe estava vedado emitir a certidão requisitada, não tinha objetivamente ao seu alcance senão o que a respeito da definição do âmbito e composição do domínio público em geral se estabelece nas disposições do ordenamento jurídico da dominialidade. Vimos porém que tais disposições não excluem, e antes admitem, que relativamente a parcelas das margens (em que se incluem as praias), bem como dos leitos, judicialmente se reconheça que constituem objeto de propriedade privada. Ora, se é assim, como efetivamente é, não se crê que duma determinada porção delimitada de solo, só porque se situa em zona que a lei genericamente declara como integrando o domínio público, se possa à partida dizer, sem possibilidade de contestação, que integra realmente esse mesmo domínio. É muito possível, e até provável, que integre mas não é impossível que não integre. E tanto basta, estamos em crer, para que consideremos ilegítima, no contexto descrito, a liminar recusa de emissão de certidão, nos termos em que o foi. 4. Entendemos portanto que a conservatória recorrida deve proceder à emissão da certidão requisitada dando evidentemente por assente a não

8 8 ocorrência, no caso, de quaisquer outros motivos legítimos de recusa, além daquele que insubsistentemente se invocou. Mas entendemos também que as exigências da segurança do comércio jurídico imobiliário, que ao registo em primeira linha cumpre prosseguir, impõem que de tal certidão conste algo mais que a mera certificação da não descrição do prédio. É que se não é uma inelutabilidade, é pelo menos de facto muito forte a possibilidade de que tal prédio, considerando a respetiva localização geográfica, deveras pertença ao domínio público hídrico, diante designadamente do que se dispõe nos arts. 3.º e 11.º da Lei n.º 54/2005. De modo que se nos afigura de elementar razoabilidade defender, em circunstâncias tais, que deva a certidão conter a advertência, sumariamente fundamentada de facto (designadamente, uma certa localização geográfica) e de direito (a referência às disposições legais pertinentes), de que o prédio se situa em área genericamente definida na lei como pertencendo ao domínio público, pelo que não é de excluir que ele próprio, enquanto bem certo e determinado, se encontre sujeito ao regime jurídico da dominialidade. 6 Termos em que, em face do exposto, se propõe a procedência do recurso, firmando-se em consequência as seguintes Conclusões I. Da localização dum determinado imóvel numa praia (margem das águas do mar) não decorre, em face da lei, a necessária inclusão da parcela de 6 Importa porém frisar que a emissão da certidão, com o especial conteúdo indicado, não comporta o significado de admitir que a viabilidade do pedido de registo (maxime de natureza aquisitiva) ulteriormente requerido com base no título formal (maxime escritura pública, ou equivalente) que essa certidão se destine a instruir não dependa da efetiva comprovação de que o imóvel em causa se situa fora do domínio público. Quer dizer: de acordo com disposto no art. 3.º/e) da Lei n.º 54/2005 (em conjugação com o disposto no art. 11.º do mesmo diploma), o solo que esse imóvel ocupa pertence em princípio (como categoria abstrata), e por regra, ao domínio público; de modo que, se não é esse o caso, e se antes tal porção delimitada de solo, excecionalmente, constitui objeto de propriedade privada, então, quer-nos parecer, haverá que disso (isto é, da qualidade excecional de parcela sujeita a domínio privado) fazer prova nos termos legalmente prescritos (cfr. o mencionado art. 15.º da Lei n.º 54/2005; no direito pretérito, cfr. o art. 8.º do DL n.º 468/71, de 5-11). Em abono da exigência da comprovação do direito de propriedade privada relativamente a parcelas em princípio (abstratamente) integradas no domínio público, cfr. ainda o art. 12.º/1, in fine, da Lei n.º 54/2005.

9 9 solo correspondente no domínio público hídrico. II. III. Consequentemente, não é lícito concluir, em relação a tal imóvel, com base unicamente numa tal referência de localização, que o mesmo tem caráter dominial, para com base nisso recusar a emissão de certidão negativa que dele se requisite. Em todo o caso, atenta a forte possibilidade, em face das disposições legais definidoras do âmbito objetivo do domínio público hídrico, de que a parcela de solo respetiva efetivamente se encontre sujeita ao estatuto da dominialidade, deverá a certidão negativa que seja de emitir conter a advertência dessa mesma circunstância. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 22 de fevereiro de António Manuel Fernandes Lopes, relator, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, Luís Manuel Nunes Martins. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho Diretivo em

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