TENDÊNCIAS DO COMÉRCIO DISTRIBUIDOR DE PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS

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1 TENDÊNCIAS DO COMÉRCIO DISTRIBUIDOR DE PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS O mês de dezembro Encerrando o ano de 2010 as vendas em dólares dos distribuidores de produtos químicos e petroquímicos apresentaram em dezembro, redução de 15,2% em relação ao mês de novembro, variação negativa um pouco maior que a previsão traçada no último relatório, quando foi indicada pelos participantes deste painel, expectativa de queda de 12,5%. O ano recém encerrado pode ser considerado como período de reação, uma vez que 2009 apresentou desempenho negativo de 9,1% nas vendas em dólares. No que se refere ao decréscimo ocorrido em dezembro comparativamente ao mês anterior pode-se dizer que o desempenho de 2010 confirmou a tendência histórica da série existente dos índices de vendas das empresas do setor. O gráfico seguinte mostra as variações de vendas desde 2006 nos meses de dezembro em relação ao mês anterior. VARIAÇÃO PERCENTUAL DAS VENDAS EM DÓLARES DEZEMBRO EM RELAÇÃO A NOVEMBRO 2006 a ,2-18,8-21,5-29,2-29, Nota-se que a variação percentual de dezembro de 2010 na comparação com novembro foi a menor dos anos considerados, fato que confirma a reação das vendas provocada pela conjuntura econômica vigente e pelo comportamento favorável do setor industrial. Como é sabido, tradicionalmente o mês de dezembro não registra vendas representativas no setor, uma vez que as empresas industriais praticamente já encerraram a produção destinada ao abastecimento do final do ano. Em 2010, provavelmente em razão das condições favoráveis do mercado interno, algumas empresas produtoras valeram-se do setor distribuidor, para complementar seus estoques de matérias primas e insumos químicos, visando as entregas de mercadorias encomendadas pelo comércio varejista. Este fato não foi constatado por todos os informantes, mas parcela significativa, correspondendo a 28% das empresas consultadas, afirmaram que as vendas de dezembro foram mais elevadas que as observadas no mês anterior.

2 A observação dos índices de base fixa das vendas das empresas do setor distribuidor de produtos químicos permite aquilatar o nível de vendas de dezembro de 2010, comparativamente a iguais meses de anos anteriores. Os índices de venda apresentados possibilitam a comparação entre os vários anos do período analisado, através da divisão dos mesmos, seguida da extração da unidade representativa do índice e posterior multiplicação por 100 para se obter a variação percentual. ÍNDICES DAS VENDAS EM DÓLARES MESES DE DEZEMBRO 2006 a ,6 112,7 149,1 129,2 141, Os números expressam as condições econômicas vigentes nos respectivos anos, permitindo observar que 2008, em razão dos efeitos da crise internacional apresentou o segundo menor índice de vendas do período analisado, recuperado no ano seguinte em razão das medidas internas adotadas visando o mercado interno, sendo superado no ano de 2010, em conseqüência do ótimo comportamento do mercado interno e das vendas do comércio varejista. A variação percentual das vendas de dezembro de 2010 sobre igual mês de 2009 alcançou 33,3%. O desempenho alcançado resulta da recuperação da indústria no ano, das condições de crédito vigentes, do aumento do emprego e da renda e principalmente do nível de confiança dos consumidores em relação à economia, em função dos constantes comentários de crescimento, expressos através da anunciada variação positiva do PIB na casa dos 7,5%. As vendas mensais oscilaram durante o ano, respeitando a sazonalidade do setor, que reflete de maneira direta o comportamento do setor industrial. Tal desempenho é mostrado no gráfico apresentado a seguir. VARIAÇÕES PERCENTUAIS MENSAIS VENDAS EM DÓLARES ,9 13,8 3,2 13,1 4,2 4,7 10,4-8,1 JAN FEV MAR ABR MAI -5,4-0,5 JUN JUL AGO SET OUT NOV -6,8 DEZ -15,2

3 Observa-se que o primeiro trimestre apresentou resultados bastante fracos, pelo fato das vendas do final do ano de 2009 não apresentarem desempenho satisfatório, provocando certa demora na reposição dos estoques das indústrias. Em conseqüência somente o mês de março mostrou variação representativa nas vendas do setor, com elevação de 21,9%. A partir deste mês, resultados mensais negativos foram observados em abril e maio, com o sinal negativo revertido em junho, o último mês do semestre. Os demais meses do segundo semestre foram positivos, com exceção de novembro e dezembro, com decréscimo de 6,8%, e 15,2% respectivamente, variações que demonstram ter ocorrido certa antecipação nas compras das indústrias junto ao setor distribuidor. Examinando-se a série das vendas acumuladas durante o ano de 2010, percebe-se o movimento resultante das variações mensais. VARIAÇÃO % DAS VENDAS ACUMULADAS 2010/ 2009 e 2009/ ,8 10 8,8 7,8 6,7 6,3 8,2 10,2 12,113,4 14,6 6,9 13, , ,5-8,8-8,7-8,7-10, ,7-11,6-12,5-10, ,2-9,1 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ A observação do gráfico permite concluir que o comportamento das vendas não se mostrou uniforme ao longo do ano. Este fato pode ser comprovado pelos índices acumulados constantes do gráfico. Até o final do primeiro semestre as vendas em dólares acumulavam vantagem de 6,3% sobre igual período de 2009, aumentada gradativamente com o decorrer dos meses seguintes, atingindo 14,6% no fechamento do ano, em função também do baixo desempenho do ano anterior, que registrou durante todo o ano, em relação ao ano anterior, vendas acumuladas com cifras negativas, que resultaram em queda anual de 9,1%. Condições de operação As empresas não modificaram a forma de operar no mercado, que manteve as características de elevada concorrência que provocou excesso de oferta de algumas linhas de produtos, forçando para baixo os preços de venda e diminuindo as margens de comercialização. A valorização do real frente ao dólar exigiu esforço das empresas no sentido de melhorar o faturamento possibilitando a cobertura dos custos internos, calculados em reais.

4 Os preços em dólares registraram queda de 2,6%, média apurada nas informações dos participantes, enquanto nas vendas a prazo adicionou-se em média 2,3% a título de custo financeiro. Os estoques permanecem em níveis condizentes com a situação atual do mercado, equivalendo em média a 33 dias de vendas. No mês de dezembro as quantidades dos itens de origem nacional mostraram redução de 10%, enquanto os importados apresentaram queda de 8%. Voltando ao assunto da pretendida proteção ao setor industrial, via aumento de alíquotas de importação e já abordado em questionário anterior, não houve consenso sobre o assunto. A maioria dos informantes representada por 72% dos posicionamentos concorda com o fato de que em determinados setores existe a necessidade de proteção da indústria nacional, sem que a medida seja estendida a todos os ramos da indústria e tão somente àqueles nos quais os preços de importados similares sejam extremamente reduzidos, não sendo viável a produção nacional. A parcela restante equivalente a 28% dos consultados não concorda com a ação protetora, em nome da concorrência de mercado, considerada saudável para a economia. Desta forma e por algum tempo a discussão sobre o assunto da provável desindustrialização e da conseqüente redução das exportações, em razão do real sobrevalorizado, permanecerá na pauta empresarial dos assuntos prioritários no novo governo. As empresas foram consultadas sobre alguns aspectos operacionais referentes ao ano de 2011 informações que são apresentadas no quadro seguinte. PREVISÕES PARA O ANO DE 2011 Item % Vendas em dólares 9,1 N de empregados 2,8 Volume de investimentos 6,4 Carteira de clientes 11,5 Diversificação de linhas 7,8 A tabulação das informações permite concluir que existe certo otimismo das empresas no desempenho do ano de 2011, expresso pelo aumento das vendas em dólares, pelo crescimento do número de empregados e pelo volume de investimentos que deverá ser efetuado. A maior variação refere-se à carteira de clientes, com crescimento planejado de 11,5%, número que mostra a preocupação das empresas em aumentar o rol dos clientes, com o objetivo de possibilitar o aumento das vendas, indicado em 9,1%. Buscou-se também informações a respeito dos fatores positivos e negativos que influenciaram as vendas anuais. Dentre os fatores negativos mais importantes, foram lembrados por ordem do número de citações, a concorrência existente, pressionando as margens de comercialização, a carga tributária como forte impeditivo de bons resultados, a infraestrutura portuária extremamente deficiente, a burocracia excessiva na regulamentação da atividade e a oscilação do câmbio dificultando a precificação.

5 Como fatores positivos foram apresentados no questionário cinco itens considerados fundamentais para receberem a classificação por ordem decrescente de importância na atividade. Por sistema de pontos atribuído a cada item, de acordo com a ordem de classificação, apurou-se o total de pontos que possibilitou o resultado ponderado dos problemas citados pelos informantes. ASPECTOS OPERACIONAIS POSITIVOS Problema N de pontos Participação % Mercado receptivo ,1 Crédito abundante ,1 Facilidades de importação ,5 Oferta elevada 98 14,7 Preços favoráveis 78 11,6 O mercado receptivo ocupou o primeiro lugar nas citações, seguido do crédito que apresentou expansão bastante grande, aproximando-se de 50% do PIB e das facilidades de importação, favorecidas pela taxa cambial vigente durante o ano. Por outro lado a oferta elevada e os preços relativamente baixos completaram o cenário positivo da atividade distribuidora durante o ano. Expectativas futuras O crescimento esperado nas vendas medidas em dólares é de 12% em janeiro, relativamente ao mês de dezembro. A previsão traçada pelos participantes do painel de respostas poderá, no entanto ser superada, na medida em que, diante do bom desempenho do comércio no final de ano, acredita-se que a reposição de estoques será mais rápida do que no ano anterior, aumentando as aquisições pela indústria, de insumos e matérias primas químicas a partir de janeiro. A situação econômica vigente no final do ano passado sinalizou a necessidade de que medidas sejam tomadas no sentido de reduzir a demanda de determinados setores da atividade econômica, que já se encontram próximos de sua capacidade máxima de produção. A continuidade de tal situação provocará reflexos na inflação interna, que se situou acima do centro da meta de 4,5%, atingindo em 2010, variação de 5,91%. Em consequência, espera-se aumento imediato da taxa básica de juros em meio ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, com algumas previsões indicando que nas duas reuniões de março e abril, ocorrerão elevações da taxa em mais 0,5 ponto percentual, elevando a Selic para 12,25% já no segundo trimestre do ano. Isto porque as pressões inflacionárias permanecem no início de janeiro e poderão ser agravadas com as consequências das fortes chuvas ocorridas no Sudeste e Centro Oeste e a forte seca no Sul do país, que poderão provocar aumentos nos alimentos e nos agropecuários.

6 No entanto, parece cedo para se projetar indicadores mais confiáveis nas taxas de juros, uma vez que se desconhece ainda a política fiscal do novo governo, notadamente no que se refere aos gastos públicos que apresentaram no ano de 2010, expansão considerada exagerada. De qualquer forma a se julgar pelas características da Presidente espera-se posturas mais racionais do ponto de vista técnico e menos políticas do que as adotadas no governo anterior, fato que se comprovado trará benefícios para a economia atingir as metas de crescimento de 4,5% do PIB, variação representativa se considerarmos que em 2010 a expansão superou os 7,5%, muito embora a variação tenha se apoiado em uma base negativa do ano anterior. Este resultado foi alcançado graças ao desempenho positivo da indústria em recuperação, que dos 7,6% negativos em 2009, passou para crescimento em torno de 10% em 2010, segundo estimativas iniciais com base no resultado acumulado até novembro, recuperando e superando a perda do ano passado. O comércio também mostrou crescimento de dois dígitos, na casa dos 11%, graças à combinação do aumento de renda e emprego, das facilidades para aquisição de crédito e principalmente pelos longos prazos de pagamento, sem se esquecer do número incontável de itens importados que compuseram o mix do varejo, a preços atrativos aos consumidores. Nesta linha de raciocínio deve-se citar o saldo negativo das transações correntes do país, próximo de US$45 bilhões de dólares, apesar do saldo positivo da balança comercial da ordem de US$ 20bilhões de dólares, exigindo financiamento para o fechamento do balanço de pagamentos, ou através da utilização das reservas que se situam na casa dos US$285 bilhões, ou a partir de financiamentos externos. São estes alguns dos problemas a serem enfrentados pelo novo governo, compatibilizando taxa de juros, dívida interna, gastos públicos e política de comércio exterior que possa gerar maiores saldos positivos na balança comercial, atualmente explicados pelo bom desempenho das commodities primárias, uma vez que os países desenvolvidos ainda não deram mostras de recuperação no ritmo de atividade, suficiente para aumentar suas compras dos produtos industrializados nacionais. A definição das linhas básicas do governo só será consolidada após as primeiras reuniões com o novo corpo de ministros, ocasião na qual se poderá comentar mais detalhadamente o caminho a ser trilhado para o atingimento das metas estabelecidas e para a resolução dos problemas citados. De início pode-se afirmar, com base nas declarações iniciais da Presidente, que serão mantidas as linhas sociais adotadas anteriormente e que a austeridade fiscal deverá se constituir em ponto fundamental da política econômica. Leonel Tinoco Netto é consultor econômico do Sincoquim, professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e do Centro Universitário da Fundação Santo André.

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