14.º SEMINÁRIO REGIONAL DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-EU Iaundé, 6 a 8 de julho de 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "14.º SEMINÁRIO REGIONAL DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-EU Iaundé, 6 a 8 de julho de 2015"

Transcrição

1 14.º SEMINÁRIO REGIONAL DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-EU Iaundé, 6 a 8 de julho de 2015 O Comité Económico e Social Europeu (CESE), representante da sociedade civil organizada da União Europeia (UE), organizou o 14.º Seminário Regional dos Meios Económicos e Sociais ACP-UE, em Iaundé, Camarões, de 6 a 8 de julho de 2015, em conformidade com o mandato que lhe foi conferido pelo Acordo de Cotonu. Este encontro reuniu delegados dos meios económicos e sociais da África Central, bem como membros europeus e oriundos dos países ACP do Comité de Acompanhamento UE-ACP do CESE. Participaram igualmente neste encontro representantes das instituições europeias e dos países ACP, do corpo diplomático, de organizações socioprofissionais internacionais e regionais, bem como representantes de organizações não governamentais da República dos Camarões, em sentido lato. Os representantes dos meios económicos e sociais ACP-UE adotaram a seguinte declaração: DECLARAÇÃO FINAL 1. Introdução 1.1 No contexto do Ano Europeu para o Desenvolvimento 2015, da 3.ª conferência de alto nível sobre o financiamento do desenvolvimento, em julho de 2015, da cimeira das Nações Unidas para a adoção de uma agenda de desenvolvimento pós-2015, em setembro, e da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 21), em novembro/dezembro, os participantes debateram quatro temas essenciais da atualidade: a) uma estratégia global de desenvolvimento sustentável; b) a agenda pós-cotonu; c) o financiamento do desenvolvimento; d) a orientação do acordo de parceria económica (APE) entre a União Europeia e os países da África Central. Síntese Os representantes dos meios económicos e sociais ACP-UE Quanto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1. apoiam plenamente os esforços no sentido de criar um quadro de convergência dos ODS assente nos princípios da universalidade e da diferenciação, visando erradicar a pobreza no mundo e promover uma transição à escala mundial para a atenuação do impacto negativo das alterações climáticas, a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento dos modos de produção e de consumo sustentáveis; 2. lamentam que os resultados da realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio na África Subsariana não tenham sido atingidos em todos os países de forma homogénea; EESC TCD-TRA (FR) 1/11 PT

2 3. pedem que o papel dos atores económicos e sociais seja inequivocamente reconhecido e eles possam participar em pleno no planeamento, seguimento e avaliação das estratégias destinadas à consecução dos ODS; Quanto ao financiamento do desenvolvimento 4. frisam que se deve fazer uso de todos os recursos financeiros disponíveis a nível mundial para alcançar os ambiciosos objetivos de desenvolvimento sustentável; solicitam que se pare de desperdiçar os recursos necessários para o desenvolvimento em conflitos militares, e que se desenvolvam políticas específicas para lutar contra a evasão fiscal, a economia informal, a corrupção e as transferências financeiras ilícitas; 5. incentivam à utilização de todas as fontes de financiamento disponíveis, entre as quais: a. a ajuda pública ao desenvolvimento, que se deveria manter em 0,7% do RNB e concentrar-se nos países menos desenvolvidos; b. os investimentos diretos estrangeiros para o desenvolvimento, desde que orientados para a consecução dos ODS; c. os recursos nacionais, num quadro de boa governação fiscal e combate à corrupção; d. o setor privado, através das parcerias público-privadas num quadro de transparência e de responsabilidade mútua; 6. apoiam as fontes inovadoras de financiamento do desenvolvimento, como o microfinanciamento, o financiamento coletivo («crowdfunding»), o investimento de impacto, as atividades dos fundos de beneficência internacionais, as transferências de poupanças das diásporas para os respetivos países de origem; Quanto à agenda pós-cotonu 7. concordam quanto à necessidade de prosseguir as relações entre a União Europeia e os países ACP, tendo na devida conta a heterogeneidade das regiões abrangidas por este último agrupamento, o alargamento da UE e as possibilidades de cooperar sobre temas de interesse global; 8. salientam que o processo de reconfiguração das relações entre a UE e o Grupo dos Estados ACP exige não apenas o compromisso dos governos, mas também uma participação ativa dos intervenientes económicos e sociais, e solicitam, a este respeito, que o papel da sociedade civil seja reconhecido e tido em conta ao longo das negociações e da execução do acordo; Quanto ao acordo de parceria económica (APE) entre a UE e os países da África Central 9. insistem na necessidade de dispor de avaliações do impacto na sustentabilidade, tendo em EESC TCD-TRA (FR) 2/11

3 conta a realidade das economias, nomeadamente os interesses do consumidores, a dimensão das empresas e do setor informal, o mercado de trabalho, o ambiente, a erradicação da pobreza, as mulheres, os jovens e os grupos vulneráveis; 10. solicitam às autoridades políticas que tenham em consideração o contexto africano na aplicação das regras do APE, que suprimam os obstáculos técnicos e económicos suscetíveis de entravar o desenvolvimento do comércio intrarregional na África Central e que encontrem mecanismos para compensar as eventuais perdas de receitas fiscais decorrentes da execução do acordo; 11. exortam os intervenientes económicos e sociais da África Central a acompanhar as negociações do APE com conhecimento de causa, a desempenhar um papel de informação e de sensibilização junto dos seus membros e dos cidadãos e a fazer ouvir mais a sua voz nas instâncias competentes. Por sua vez, as autoridades públicas são intimadas a contribuir para a formação dessas organizações em matéria comercial e para o reforço das suas capacidades, nomeadamente definindo medidas específicas para apoiar o empreendedorismo das mulheres e dos jovens. 2. Observações preliminares sobre questões da atualidade 2.1 Quanto à situação atual no Burundi, os participantes: condenam o assassinato de membros da oposição e os ataques persistentes a manifestantes, a organizações da sociedade civil e a opositores políticos e sociais, e instam o governo e a oposição a não deixar descarrilar o processo de diálogo que é necessário e urgente para alcançar uma resolução pacífica do conflito e a estabilidade política; exortam o Governo a criar as condições adequadas para a realização de eleições credíveis que respeitem as recomendações da União Africana. 2.2 Quanto à segurança marítima no golfo da Guiné, os participantes: recomendam que os governos dos países africanos criem mecanismos de coordenação aos níveis regional e internacional para enfrentar eficazmente os desafios da segurança marítima no golfo da Guiné e defendem que os Estados-Membros da UE promovam a cooperação setorial e transfronteiriça de informações pertinentes na criação de uma vigilância marítima integrada. 2.3 Quanto às recentes tragédias humanas no Mediterrâneo, os participantes: exortam as instituições da União Europeia e os Estados-Membros a lançar uma operação humanitária de salvamento e acolhimento humanitária em grande escala no mar Mediterrâneo; EESC TCD-TRA (FR) 3/11

4 apelam à concentração de esforços no apoio à pacificação e ao desenvolvimento sustentável dos países a partir dos quais as pessoas são forçadas a migrar, devido a conflitos militares, fome, pobreza, alterações climáticas ou à escassez de oportunidades para uma vida condigna; consideram que é essencial ir além de uma abordagem focalizada na segurança para uma verdadeira política comum europeia de asilo e imigração baseada nos princípios fundamentais da proteção dos direitos fundamentais, na solidariedade e na partilha equitativa das responsabilidades; instam a UE a reforçar a sua cooperação com os países vizinhos em zonas de conflito, a fim de combater as redes criminosas de tráfico de seres humanos e as causas que levam as pessoas a migrar. 2.4 Quanto à luta contra os movimentos religiosos fundamentalistas na região, os participantes: condenam firmemente os crimes cometidos em nome da religião por grupos extremistas como o Boko Haram, em especial contra mulheres e raparigas; congratulam-se com os recentes êxitos no combate aos extremismos resultantes da cooperação militar regional entre os governos dos Camarões, do Chade, da Nigéria e do Níger, e afirmam que essa cooperação deve ser mantida e alargada, a fim de criar condições de segurança pública; exortam as autoridades dos países mais afetados por este fenómeno a investir na luta contra as causas profundas do fundamentalismo, e em particular nas políticas da educação e do emprego e no combate à pobreza; instam outros países a contribuir da melhor forma possível uma vez que os movimentos religiosos fundamentalistas constituem uma ameaça para toda a humanidade e não apenas para os países afetados. 3. Quanto à estratégia global de desenvolvimento pós-2015 com base nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio Os participantes: 3.1 lamentam que continue a haver disparidades na realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), sobretudo em matéria de redução da pobreza, e lastimam que os resultados na África Subsariana não tenham sido atingidos em todos os países de forma homogénea; 3.2 apoiam plenamente os esforços no sentido de criar um quadro de convergência para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a fim erradicar a pobreza no mundo e de promover uma transição à escala mundial para a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento de modos de produção e de consumo sustentáveis; 3.3 fazem votos de que as partes cheguem a um resultado positivo na Conferência de Paris sobre as alterações climáticas e apelam às Partes para encetarem uma estreita cooperação neste domínio, com a participação dos atores económicos e sociais; EESC TCD-TRA (FR) 4/11

5 3.4 sublinham que os bens públicos mundiais (como o ar, a água, os oceanos, os ecossistemas, o trabalho digno, a proteção social e a segurança alimentar e nutricional) devem ser examinados num quadro concertado global e no âmbito de uma parceria para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e apoiados por compromissos internacionais, financiamento adequado e ações a nível nacional; 3.5 fazem notar que, sem uma economia mais sustentável a nível mundial, os países em desenvolvimento poderão não conseguir atingir os ODS, ou sequer assegurar a sua própria sobrevivência, como no caso dos pequenos países insulares em desenvolvimento; 3.6 estão cientes do importante contributo da UE e dos seus Estados-Membros, enquanto principais prestadores de ajuda ao desenvolvimento a nível mundial, para ajudar os países ACP a continuar a progredir no seu desenvolvimento sustentável, mas solicitam que este esforço seja aprofundado e, sobretudo, mais bem orientado, a fim de dar resposta às necessidades específicas de cada país; 3.7 insistem em que a implementação de um quadro universal para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável deve permitir uma diferenciação que tome em conta as especificidades de cada região e país; 3.8 reconhecem que deve ser usada uma grande diversidade de meios de implementação dos ODS, incluindo recursos internos, a ajuda ao desenvolvimento e o financiamento deste, o comércio, o setor privado, o desenvolvimento de capacidades e a cooperação tecnológica, e reclamam esforços concertados no quadro da nova parceria mundial em todos estes domínios; 3.9 recomendam que cada país implemente uma estratégia inclusiva de desenvolvimento, pela qual as mulheres e os jovens sejam plenamente integrados no processo, que trabalhe em prol da economia formal e da criação de emprego digno, tendo em conta o seu nível à partida e contribuindo, deste modo, para realizar os objetivos comuns de desenvolvimento sustentável; 3.10 recordam que os investimentos na agricultura, tanto públicos como privados, a maior parte dos quais provém dos pequenos agricultores, desempenham um papel fundamental na redução da pobreza e da subnutrição, na segurança dos alimentos, na criação de novos postos de trabalho e na promoção do desenvolvimento rural; 3.11 recordam que o reforço e a diversificação do setor privado, e em especial das micro, pequenas e médias empresas (PME), bem como a criação de um ambiente favorável ao empreendedorismo, se revestem de uma importância capital para o desenvolvimento sustentável, o desenvolvimento de um tecido económico de base, a criação de empregos dignos e, portanto, para a redução da pobreza; 3.12 recomendam que sejam melhoradas as condições de segurança dos indivíduos e das empresas a fim de garantir a livre participação dos cidadãos, de atrair o investimento, de reduzir a EESC TCD-TRA (FR) 5/11

6 burocracia, de simplificar as regulamentações excessivamente complexas, bem como de aumentar as garantias jurídicas e judiciais necessárias à atividade económica e à formalização e à redução do setor informal; 3.13 sublinham a necessidade de promover políticas que promovam a investigação e a inovação a fim de adaptar os bens, serviços e infraestruturas às necessidades dos consumidores africanos e de abrir as suas possibilidades financeiras (incluindo ações de microfinanciamento) para a criação e financiamento de empresas. A questão da formalização da economia informal também deve ser visada por estas políticas; 3.14 salientam que a negociação, a implementação e a avaliação dos ODS implicarão, para além do empenho contínuo dos governos, uma participação ativa e em força dos intervenientes económicos e sociais aos níveis local, nacional e internacional; 3.15 solicitam que os agentes económicos e sociais participem e que o seu papel seja plenamente reconhecido na planificação, no acompanhamento e na avaliação das estratégias destinadas a cumprir os ODS; 3.16 sublinham que os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio permitiram que certas organizações de países em desenvolvimento consolidassem a sua posição de atores ou interrogassem os seus governos acerca das opções tomadas em termos de despesa pública e insistem para que possam assumir as suas funções em matéria de governação e de combate à corrupção a fim de que a sociedade civil se aproprie cada vez mais das estratégias nacionais de desenvolvimento; 3.17 destacam a importância da componente dos direitos humanos universais, incluindo os direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente os direitos dos grupos vulneráveis como, por exemplo, os deficientes, na elaboração da futura estratégia global de desenvolvimento pós- 2015, dimensão que consideram indispensável à criação de sociedades abertas, dinâmicas e inclusivas; 3.18 salientam que a inclusão das mulheres a todos os níveis no processo de tomada de decisão aumenta a transparência e diminui a corrupção, e, tal como sublinhado na reunião do G7 em junho, a emancipação das mulheres deve ser uma prioridade a fim de lograr economias sustentáveis e um crescimento equilibrado; 3.19 frisam a importância da integração dos jovens no mercado de trabalho e nos processos de tomada de decisão, com a dupla finalidade de lutar contra a elevada taxa de desemprego juvenil e como meio de demonstrar as suas responsabilidades no futuro dos seus países. A sua voz tem de ser tida em conta para assegurar a sustentabilidade a longo prazo; EESC TCD-TRA (FR) 6/11

7 3.20 consideram que a relação entre a educação (incluindo o ensino técnico, a educação não formal e a formação profissional) e o emprego deve ser reforçada de modo a obter uma mão de obra flexível em termos de empregabilidade, diversificada e de boa qualidade e a facilitar assim qualquer estratégia de desenvolvimento; 3.21 sublinham a importância de reforçar a cooperação global entre os Estados para implementar políticas eficazes contra as alterações climáticas. 4. Quanto ao financiamento do desenvolvimento Os participantes: 4.1 sublinham que a definição das necessidades de desenvolvimento deve ser uma responsabilidade partilhada entre os poderes públicos e os atores económicos e sociais e não imposta pelos doadores. Os atores económicos e sociais devem ser apoiados por financiamentos e programas de reforço das capacidades que apoiem a aplicação das propostas identificadas para dar resposta aos desafios que enfrenta, em conjugação com os doadores internacionais, e não o inverso; 4.2 frisam que se deve fazer uso de todos os recursos financeiros disponíveis a nível mundial para alcançar os ambiciosos objetivos de desenvolvimento sustentável; solicitam que se pare de desperdiçar os recursos necessários para o desenvolvimento em conflitos militares, e que se desenvolvam políticas específicas para lutar contra a evasão fiscal, a economia informal, a corrupção e as transferências financeiras ilícitas; 4.3 insistem em que a ajuda pública ao desenvolvimento (APD) continue a focalizar-se na luta contra a pobreza, em função das prioridades nacionais, e a ser destinada em especial aos países menos desenvolvidos e aos países vulneráveis. A expectativa de um acordo internacional sobre os ODS não deve adiar ou reduzir os compromissos de ajuda financeira já assumidos pelos países desenvolvidos; 4.4 solicitam à UE que reitere o seu compromisso de conceder uma APD total equivalente a 0,7% do rendimento nacional bruto (RNB) e de consagrar 0,15 a 0,20% aos países menos avançados. Este compromisso deve estar associado à exigência de regularidade, racionalidade e eficácia na utilização da ajuda ao desenvolvimento, em conformidade com os princípios acordados em Busan; 4.5 consideram que, seis anos após a crise alimentar mundial, são necessários, mais do que nunca, meios adequados para assegurar uma agricultura mais estruturada, orientada para a segurança alimentar, produtiva e regulamentada; 4.6 salientam que a plena utilização dos recursos nacionais implica uma melhoria da governação fiscal, um combate decidido à corrupção, a integração do setor informal na economia formal e EESC TCD-TRA (FR) 7/11

8 a celebração de um acordo internacional sobre a luta contra a evasão fiscal, os paraísos fiscais e os fluxos financeiros ilícitos, e para a adoção de medidas destinadas a repatriar fundos desviados ilicitamente; 4.7 reiteram a importância de colocar os direitos dos trabalhadores, a proibição do trabalho infantil e o diálogo social entre as prioridades conjuntas em matéria de desenvolvimento, uma vez que se trata de um instrumento importante para manter a indispensável paz social mediante a ponderação equilibrada dos interesses dos parceiros sociais; 4.8 apoiam a participação do setor privado na realização de projetos à partida inviáveis de um ponto de vista comercial, com recurso às parcerias público-privadas. O êxito da sua realização assenta na criação de um ambiente empresarial favorável e também no respeito dos princípios da sustentabilidade, da transparência, do emprego digno e da responsabilidade partilhada, bem como em compromissos vinculativos; 4.9 reconhecem o contributo que os investimentos diretos estrangeiros podem dar para o desenvolvimento, desde que orientados para a consecução dos ODS. O retorno de investimentos diretos estrangeiros deve ser prioritariamente reinvestido nos países em que foram realizados esses investimentos. Os países beneficiários devem elaborar uma estratégia de investimento clara. Importa igualmente convencer os Estados investidores da necessidade de os seus investimentos terem em conta os princípios do desenvolvimento sustentável; 4.10 apoiam as fontes inovadoras de financiamento do desenvolvimento, como o microfinanciamento, o financiamento coletivo, o investimento de impacto, as atividades dos fundos de beneficência internacionais e as transferências de poupanças das diásporas para os respetivos países de origem; 4.11 reiteram a necessidade de apoiar sistematicamente a criação e o acompanhamento de um sistema de controlo dos processos da ajuda ao desenvolvimento, ou a sua melhoria, com a participação direta dos atores económicos e sociais dos países implicados. 5. Quanto à agenda pós-cotonu Os participantes: 5.1 lamentam a decisão das partes do Acordo de Cotonu de não empreender uma terceira revisão quinquenal do acordo em 2015 e de suspender até ao presente a importância da questão de reconfiguração das relações entre a UE e o Grupo dos Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico (Grupo ACP) após o termo do referido acordo em 2020; 5.2 concordam com a necessidade de prosseguir as relações entre a União Europeia e os países ACP, tendo na devida conta a heterogeneidade das regiões abrangidas por este último agrupamento, o alargamento da UE e as possibilidades de cooperar sobre temas de interesse EESC TCD-TRA (FR) 8/11

9 global como as alterações climáticas, a educação, a saúde e o apoio à criação de emprego digno para as PME e a uma melhor integração regional; 5.3 congratulam-se com o lançamento do processo de reflexão que o grupo de países ACP iniciou sobre o seu próprio futuro e sobre o cenário pós-cotonu com a Declaração de Sipopo, adotada em 2012, que expressa a ambição de reajustar as linhas de ação do grupo para favorecer a expansão da cooperação Sul-Sul; 5.4 acolhem favoravelmente o relatório intercalar apresentado pelo Grupo de Personalidades Eminentes ao Conselho de Ministros ACP em junho de 2014, destacando as primeiras conclusões, a saber: 1) a necessidade de um empenho político ao mais alto nível, que só será possível se a coesão do grupo assentar em interesses comuns; 2) a perceção de uma forte vontade política de manter o Grupo ACP, reinventando-o embora e centrando a sua ação em alguns domínios chave; e 3) a forte vontade de apresentar objetivos realistas, viáveis e acessíveis; 5.5 aplaudem o anúncio pelo comissário europeu responsável pelo Desenvolvimento do lançamento iminente de uma ampla consulta sobre o quadro de ação pós-cotonu, embora afirmando que a UE continuará a sua parceria com os países ACP, e em especial com a África; 5.6 salientam que o processo de reconfiguração das relações entre a UE e o Grupo dos Estados ACP exige não apenas o compromisso dos governos, mas também uma participação ativa dos intervenientes económicos e sociais, assim como o reforço das suas capacidades, e solicitam, a este respeito, que o papel destes intervenientes seja reconhecido e tido em conta ao longo das negociações e da execução do acordo. 6. Quanto ao Acordo de Parceria Económica (APE) entre a UE e os países da África Central Os participantes: 6.1 recomendam que a região da África Central tome nota dos ensinamentos retirados da execução do Acordo de Parceria Económica CARIFORUM-UE e que os seus países se empenhem na execução do APE; 6.2 apelam para que as autoridades da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) avaliem as experiências positivas e negativas obtidas com as negociações já concluídas e associem os intervenientes económicos e sociais ao acompanhamento das negociações atualmente em curso; EESC TCD-TRA (FR) 9/11

10 6.3 lamentam a lentidão das negociações e exortam as autoridades competentes da UE e da África Central a avançar nas negociações para além de um acordo provisório bilateral para chegar a um APE que seja benéfico para todas as populações; 6.4 insistem na necessidade de dispor de avaliações do impacto na sustentabilidade, tendo em conta a realidade das economias, nomeadamente os interesses dos consumidores, a dimensão das empresas e do setor informal, o mercado de trabalho, o ambiente, a erradicação da pobreza, as mulheres, os jovens e os grupos vulneráveis. 6.5 recomendam o reforço das infraestruturas de base e da integração regional e, em particular, a concretização da livre circulação de bens e pessoas; 6.6 solicitam às autoridades políticas que tenham em conta o contexto africano na aplicação das regras dos APE, suprimam os obstáculos técnicos e económicos suscetíveis de entravar o desenvolvimento do comércio intrarregional na África Central, e encontrem mecanismos para compensar as eventuais perdas de receitas fiscais resultantes da execução do acordo; 6.7 lembram às equipas de negociadores do APE que importa encontrar um equilíbrio entre as dimensões económica, social e ambiental desse acordo, a fim de contribuir para a redução da pobreza e a promoção do desenvolvimento sustentável a nível mundial, e reiteram, a esse propósito, a necessidade de o acordo incluir um capítulo especificamente consagrado ao desenvolvimento sustentável; 6.8 instam a UE e as autoridades dos países da África Central a intensificarem a sua cooperação com vista a limitar, em cooperação com representantes dos intervenientes económicos e sociais, o impacto negativo que a entrada em vigor do APE pode ter nos produtores locais nos países da África Central; 6.9 encorajam a criação de mecanismos para a participação dos intervenientes económicos e sociais no acompanhamento das negociações e na execução dos APE tal como estabelecido no Acordo de Cotonu, que define, no seu artigo 2.º, a participação dos intervenientes não estatais como um princípio fundamental da cooperação entre a União Europeia e os países ACP; 6.10 exortam os intervenientes económicos e sociais da África Central a acompanhar as negociações do APE com conhecimento de causa, a reforçar a cooperação transfronteiriça, a desempenhar um papel de informação e de sensibilização junto dos seus membros e dos cidadãos e a fazer ouvir mais a sua voz nas instâncias competentes. Por sua vez, as autoridades públicas são intimadas a contribuir para a formação dessas organizações em matéria comercial e para o reforço das suas capacidades, incluindo a definição de medidas específicas para apoiar o empreendedorismo das mulheres e dos jovens. EESC TCD-TRA (FR) 10/11

11 EESC TCD-TRA (FR) 11/11

28.º ENCONTRO DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-UE COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU, BRUXELAS, 15 E 16 DE MAIO DE 2017

28.º ENCONTRO DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-UE COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU, BRUXELAS, 15 E 16 DE MAIO DE 2017 28.º ENCONTRO DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-UE COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU, BRUXELAS, 15 E 16 DE MAIO DE 2017 O Comité Económico e Social Europeu (CESE) organizou o 28.º Encontro dos Meios Económicos

Leia mais

15312/16 nb/jcc 1 DGD 1B

15312/16 nb/jcc 1 DGD 1B Conselho da União Europeia Bruxelas, 9 de dezembro de 2016 (OR. en) 15312/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 9 de dezembro de 2016 para: Delegações MIGR 214 EDUC 419 JEUN

Leia mais

B8-0434/2017 } B8-0435/2017 } B8-0450/2017 } RC1/Am. 50

B8-0434/2017 } B8-0435/2017 } B8-0450/2017 } RC1/Am. 50 B8-0450/2017 } RC1/Am. 50 50 N.º 3-A (novo) 3-A. Sublinha que a Europa, unida, tem de fazer muito melhor para lançar as bases de uma prosperidade futura amplamente partilhada; considera que a UE precisa

Leia mais

Dos ODM aos ODS com uma lente de CPD? Mónica Ferro,

Dos ODM aos ODS com uma lente de CPD? Mónica Ferro, Dos ODM aos ODS com uma lente de CPD? Mónica Ferro, mferro@iscsp.ulisboa.pt; mferro@psd.parlamento.pt Dos ODM aos ODS, à Agenda Pós-2015 O que é a Coerência A Coerência e a Agenda Pós-2015 Desafios atuais

Leia mais

14839/16 mb/fc 1 DGC 1

14839/16 mb/fc 1 DGC 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 28 de novembro de 2016 (OR. en) 14839/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Secretariado-Geral do Conselho Delegações n.º doc. ant.: 14336/16 Assunto: Energia e desenvolvimento

Leia mais

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o Ártico, adotadas pelo Conselho em 20 de junho de 2016.

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o Ártico, adotadas pelo Conselho em 20 de junho de 2016. Conselho da União Europeia Bruxelas, 20 de junho de 2016 (OR. en) 10400/16 COEST 166 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 20 de junho de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.:

Leia mais

10392/16 arg/ip 1 DG C 1

10392/16 arg/ip 1 DG C 1 Conselho da União Europeia Luxemburgo, 20 de junho de 2016 (OR. en) 10392/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 20 de junho de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 10339/16

Leia mais

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA ALTA REPRESENTANTE DA UNIÃO PARA OS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E A POLÍTICA DE SEGURANÇA Bruxelas, 21.4.2017 JOIN(2017) 14 final 2017/0084 (NLE) Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de abril de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de abril de 2017 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de abril de 2017 (OR. en) 7896/17 FSTR 24 FC 24 REGIO 35 SOC 236 AGRISTR 32 PECHE 132 CADREFIN 38 NOTA de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Comité de

Leia mais

Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central

Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central Valeta, 3 de fevereiro de 2017 (OR. en) Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central 1. Saudamos e apoiamos

Leia mais

9878/19 hs/ap/jv 1 LIFE 1.C

9878/19 hs/ap/jv 1 LIFE 1.C Conselho da União Europeia Bruxelas, 6 de junho de 2019 (OR. en) 9878/19 NOTA de: para: Presidência SOC 406 EMPL 303 ECOFIN 537 EDUC 255 Comité de Representantes Permanentes/Conselho Assunto: Aspetos horizontais

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 14.3.2014 Jornal Oficial da União Europeia L 74/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 240/2014 DA COMISSÃO de 7 de janeiro de 2014 relativo ao código de conduta europeu

Leia mais

A Cooperação Portuguesa

A Cooperação Portuguesa FICHA TEMÁTICA A Cooperação Portuguesa Março de 2015 Política de Cooperação para o Desenvolvimento A Cooperação para o Desenvolvimento é um vetor chave da política externa portuguesa, que assenta num consenso

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Parlamento Europeu 2014-2019 Documento de sessão B8-0587/2016 9.5.2016 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência de declarações do Conselho e da Comissão apresentada nos termos do artigo 123.º, n.º

Leia mais

INTERVENÇÃO S. EXA. A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E DA COOPERAÇÃO

INTERVENÇÃO S. EXA. A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E DA COOPERAÇÃO SEMINÁRIO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Desenvolvimento, Cultura, Língua Portugal no Mundo 7 de janeiro de 2016 INTERVENÇÃO S. EXA. A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E DA COOPERAÇÃO c Linhas

Leia mais

11246/16 hs/mjb 1 DGC 1

11246/16 hs/mjb 1 DGC 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de julho de 2016 (OR. en) 11246/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 18 de julho de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 10998/16

Leia mais

PROJETO DE RELATÓRIO

PROJETO DE RELATÓRIO Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros 15.12.2016 2017/0000(INI) PROJETO DE RELATÓRIO que contém uma proposta de recomendação do Parlamento Europeu ao Conselho

Leia mais

SÉTIMO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA SANTIAGO DO CHILE, 4, 5 E 6 DE DEZEMBRO DE 2012 DECLARAÇÃO FINAL ***

SÉTIMO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA SANTIAGO DO CHILE, 4, 5 E 6 DE DEZEMBRO DE 2012 DECLARAÇÃO FINAL *** Comité Económico e Social Europeu SÉTIMO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA SANTIAGO DO CHILE, 4, 5 E 6 DE DEZEMBRO DE 2012 DECLARAÇÃO FINAL *** O Comité Económico e Social

Leia mais

Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Programa EaSI. Antonieta Ministro

Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Programa EaSI. Antonieta Ministro Programa EaSI É um instrumento de financiamento, a nível europeu, gerido diretamente pela Comissão Europeia, para apoiar o emprego, a política social e a mobilidade profissional em toda a UE Visa contribuir

Leia mais

Plano de ação para 2017 da Plataforma de Intercâmbio de Conhecimentos Comité das Regiões Europeu

Plano de ação para 2017 da Plataforma de Intercâmbio de Conhecimentos Comité das Regiões Europeu Plano de ação para 2017 da Plataforma de Intercâmbio de Conhecimentos Comité das Regiões Europeu A Plataforma de Intercâmbio de Conhecimentos é uma forma de cooperação entre o Comité das Regiões Europeu

Leia mais

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota.

Na reunião de 18 de Maio de 2009, o Conselho (Assuntos Gerais e Relações Externas) aprovou as Conclusões apresentadas em Anexo à presente nota. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 18 de Maio de 2009 9909/09 DEVGEN 147 ENER 187 ENV 371 COAFR 172 NOTA de: Secretariado-Geral data: 18 de Maio de 2009 n.º doc. ant.: 9100/09 Assunto: Conclusões do

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 17 de março de 2014 (OR. en) 7805/14 DEVGEN 64 RELEX 241 OCDE 2 ACP 53 FIN 217

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 17 de março de 2014 (OR. en) 7805/14 DEVGEN 64 RELEX 241 OCDE 2 ACP 53 FIN 217 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 17 de março de 2014 (OR. en) 7805/14 DEVGEN 64 RELEX 241 OCDE 2 ACP 53 FIN 217 NOTA de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Delegações Conclusões do Conselho

Leia mais

11245/16 jnt/jc 1 DGC 1

11245/16 jnt/jc 1 DGC 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de julho de 2016 (OR. en) 11245/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 18 de julho de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 10997/16

Leia mais

ANEXO RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO EUROPEU E AO CONSELHO

ANEXO RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO EUROPEU E AO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 13.6.2017 COM(2017) 350 final ANNEX 1 ANEXO do RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO EUROPEU E AO CONSELHO Quarto relatório intercalar sobre o Quadro de

Leia mais

Levando em conta que:

Levando em conta que: ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2015 Cultivar melhor, produzir mais, alimentar a todos DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, MÉXICO 2015 Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 1 de junho de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 1 de junho de 2017 (OR. en) Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 1 de junho de 2017 (OR. en) 9489/17 LIMITE PUBLIC PV/CONS 27 RELEX 440 PROJETO DE ATA Assunto: 3540.ª reunião do Conselho da União Europeia (Negócios Estrangeiros/Desenvolvimento),

Leia mais

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade "A caminho da EUROPA 2020" Conferência Crescer & Competir Porto, 6 dezembro 2013 Virgílio Martins Unidade G3 Portugal Direção-Geral Política

Leia mais

Discurso de Sua Excelência O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete

Discurso de Sua Excelência O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete Discurso de Sua Excelência O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo para a adoção da Agenda do Desenvolvimento Pós-2015 MOD07 PR07/V02 Senhor

Leia mais

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA ALTA REPRESENTANTE DA UNIÃO PARA OS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E A POLÍTICA DE SEGURANÇA Bruxelas, 21.9.2016 JOIN(2016) 43 final 2016/0298 (NLE) Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa

Leia mais

PROJETO DE RELATÓRIO

PROJETO DE RELATÓRIO PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Comissão do Desenvolvimento 2015/2044(INI) 2.3.2015 PROJETO DE RELATÓRIO sobre o Financiamento do Desenvolvimento (2015/2044(INI)) Comissão do Desenvolvimento Relator: Pedro

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de fevereiro de 2016 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de fevereiro de 2016 (OR. en) Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de fevereiro de 2016 (OR. en) 6006/16 LIMITE PUBLIC CLIMA 10 ENV 59 ONU 13 DEVGEN 18 ECOFIN 87 ENER 19 FORETS 6 AGRI 57 MAR 42 AVIATION 22 COMPET 47 NOTA

Leia mais

Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020

Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020 Case Id: 66c01bfd-84b1-43d9-80ba-00cc2387d824 Date: 31/12/2015 15:29:16 Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020 Os campos assinalados com

Leia mais

This project has received funding from the European Union s Horizon 2020 research and innovation programme under grant agreement No

This project has received funding from the European Union s Horizon 2020 research and innovation programme under grant agreement No This project has received funding from the European Union s Horizon 2020 research and innovation programme under grant agreement No 763562 Lisbon Internacional Centre for Water (www.lis-water.org) 2 Objetivos

Leia mais

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LINGUA OFICIAL PRTUGUESA. Declaração da CPLP à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável RIO+20

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LINGUA OFICIAL PRTUGUESA. Declaração da CPLP à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável RIO+20 V REUNIÃO DE MINISTROS DO AMBIENTE DA CPLP ILHA DO SAL MAIO DE 2012 Declaração da CPLP à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável RIO+20 Reunidos no dia 4 de Maio de 2012, na Ilha

Leia mais

Os representantes dos grupos de interesses económicos e sociais ACP-UE adoptaram a declaração seguinte: DECLARAÇÃO FINAL. Síntese

Os representantes dos grupos de interesses económicos e sociais ACP-UE adoptaram a declaração seguinte: DECLARAÇÃO FINAL. Síntese CONCLUSÕES DA 24ª REUNIÃO DOS GRUPOS DE INTERESSES ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-UE Bruxelas, 28-30 de Junho de 2005 O Comité Económico e Social Europeu, representante dos elementos económicos e sociais da

Leia mais

SEXTO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA MADRID 5, 6 E 7 DE MAIO DE 2010 DECLARAÇÃO FINAL ***

SEXTO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA MADRID 5, 6 E 7 DE MAIO DE 2010 DECLARAÇÃO FINAL *** Comité Económico e Social Europeu SEXTO ENCONTRO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA UNIÃO EUROPEIA AMÉRICA LATINA MADRID 5, 6 E 7 DE MAIO DE 2010 DECLARAÇÃO FINAL *** O Comité Económico e Social Europeu organizou

Leia mais

"PROMOVER UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E INCLUSIVO"

PROMOVER UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E INCLUSIVO "PROMOVER UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E INCLUSIVO" 26.º ENCONTRO DOS MEIOS ECONÓMICOS E SOCIAIS ACP-UE BRUXELAS, COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU, 5-7 DE JULHO DE 2011 O Comité Económico e Social Europeu

Leia mais

Cimeira UE Brasil Lisboa, 4 de Julho de Declaração Comum

Cimeira UE Brasil Lisboa, 4 de Julho de Declaração Comum CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 4 de Julho de 2007 11531/07 (Presse 162) Cimeira UE Brasil Lisboa, 4 de Julho de 2007 Declaração Comum 1. O Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, na sua qualidade

Leia mais

9381/17 am/fc 1 DG C 1

9381/17 am/fc 1 DG C 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 19 de maio de 2017 (OR. en) 9381/17 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 19 de maio de 2017 para: Delegações n.º doc. ant.: 9002/17 Assunto:

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 31 de março de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 31 de março de 2017 (OR. en) Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 31 de março de 2017 (OR. en) 7585/1/17 REV 1 LIMITE PUBLIC UD 82 ENFOCUSTOM 83 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho Delegações n.º doc. ant.: 6484/3/17

Leia mais

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 27.10.2015 COM(2015) 610 final ANNEX 1 ANEXO à COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Programa

Leia mais

SEGUNDA MESA-REDONDA DA SOCIEDADE CIVIL UE BRASIL. Belém, 25 e 26 de Janeiro de 2010 DECLARAÇÃO FINAL

SEGUNDA MESA-REDONDA DA SOCIEDADE CIVIL UE BRASIL. Belém, 25 e 26 de Janeiro de 2010 DECLARAÇÃO FINAL CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO BRASIL COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU SEGUNDA MESA-REDONDA DA SOCIEDADE CIVIL UE BRASIL Belém, 25 e 26 de Janeiro de 2010 DECLARAÇÃO FINAL A Mesa-Redonda

Leia mais

Política de Coesão da UE

Política de Coesão da UE da UE 2014 2020 Propostas da Comissão Europeia da União Europeia Estrutura da apresentação 1. Qual é o impacto da política de coesão da UE? 2. A que se devem as alterações propostas pela Comissão para

Leia mais

PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA PARA A 60.ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS

PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA PARA A 60.ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA PARA A 60.ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS Introdução 1. A União Europeia está profundamente empenhada nas Nações Unidas, na defesa e desenvolvimento do direito

Leia mais

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana Nova Agenda Urbana e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana A

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0224/11. Alteração. Ernest Maragall em nome do Grupo Verts/ALE

PT Unida na diversidade PT A8-0224/11. Alteração. Ernest Maragall em nome do Grupo Verts/ALE 4.7.2016 A8-0224/11 11 N.º 15 15. Sublinha que, em resposta a este problema premente, em 2014, a nova Comissão propôs um plano de investimento para a Europa e a criação do FEIE, com o objetivo de mobilizar

Leia mais

B8-0434/2017 } B8-0435/2017 } B8-0450/2017 } RC1/Am. 70

B8-0434/2017 } B8-0435/2017 } B8-0450/2017 } RC1/Am. 70 B8-0450/2017 } RC1/Am. 70 70 N.º 84-A (novo) 84-A. Congratula-se com a recente publicação da Comunicação Conjunta sobre uma nova dinâmica para a Parceria África-UE; insta a Comissão e o SEAE a fazerem

Leia mais

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág. 1 Assembly/AU/Decl. 1 (XI) Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág.

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO. relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO. relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 2.3.2015 COM(2015) 98 final 2015/0051 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros PT PT EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Parceria África, Caraíbas, Pacífico União Europeia

Parceria África, Caraíbas, Pacífico União Europeia O papel e actividades do Comité Económico e Social no âmbito da Parceria África, Caraíbas, Pacífico União Europeia 2 O papel e actividades do Comité Económico e Social no âmbito da parceria África, Caraíbas,

Leia mais

13543/17 ag/hrl/ml 1 DG G 3 B

13543/17 ag/hrl/ml 1 DG G 3 B Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de outubro de 2017 (OR. en) 13543/17 UD 239 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho Comité de Representantes Permanentes/Conselho n.º doc. ant.: ST 12287/5/17

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO EUROPEIA PARA O EXERCÍCIO DE Síntese numérica

COMISSÃO EUROPEIA ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO EUROPEIA PARA O EXERCÍCIO DE Síntese numérica COMISSÃO EUROPEIA ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO EUROPEIA PARA O EXERCÍCIO DE 2007 Síntese numérica JANEIRO DE 2007 1. INTRODUÇÃO O orçamento de 2007 é o primeiro ao abrigo do novo quadro financeiro plurianual,

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CASCAIS

DECLARAÇÃO DE CASCAIS DECLARAÇÃO DE CASCAIS 30.10.2004 INTRODUÇÃO Considerando a vontade de continuar a estreitar laços e a desenvolver formas de cooperação em matéria de desenvolvimento sustentável e protecção do ambiente

Leia mais

15413/16 mb/jv 1 DGD 1C

15413/16 mb/jv 1 DGD 1C Conselho da União Europeia Bruxelas, 9 de dezembro de 2016 (OR. en) 15413/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 8 de dezembro de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 14795/16

Leia mais

AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS!

AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS! AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS! DIA MUNDIAL CONTRA O TRABALHO INFANTIL 12 JUNHO 2019 O trabalho infantil é um assunto de direitos humanos a nível mundial que afeta todas as pessoas.

Leia mais

RECOMENDAÇÕES. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 121. o, n. o 2,

RECOMENDAÇÕES. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 121. o, n. o 2, 18.7.2015 L 192/27 RECOMENDAÇÕES RECOMENDAÇÃO (UE) 2015/1184 DO CONSELHO de 14 de julho de 2015 relativa às orientações gerais para as políticas económicas dos Estados-Membros e da União Europeia O CONSELHO

Leia mais

RELATÓRIO DA COMISSÃO. Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis

RELATÓRIO DA COMISSÃO. Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis PT PT PT RELATÓRIO DA COMISSÃO Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis Referências gerais e outras ligações úteis Capítulo I Secção 1.1. Governança e melhoria da

Leia mais

AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS!

AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS! AS CRIANÇAS NÃO DEVEM TRABALHAR NOS CAMPOS, MAS EM SONHOS! DIA MUNDIAL CONTRA O TRABALHO INFANTIL 12 JUNHO 2019 O trabalho infantil é um assunto de direitos humanos a nível mundial que afeta todas as pessoas.

Leia mais

Comité Económico e Social Europeu PARECER

Comité Económico e Social Europeu PARECER Comité Económico e Social Europeu ECO/317 Regulamento «Cooperação Territorial» Bruxelas, 25 de abril de 2012 PARECER do Comité Económico e Social Europeu sobre a Proposta de regulamento do Parlamento Europeu

Leia mais

8035/17 ap/hrl/jv 1 DGE 1C

8035/17 ap/hrl/jv 1 DGE 1C Conselho da União Europeia Bruxelas, 2 de maio de 2017 (OR. en) 8035/17 JEUN 48 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho n.º doc. ant.: 7679/17 JEUN 39 Assunto: Comité de Representantes Permanentes/Conselho

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 7.11.2013 B7-0000/2013 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência de uma declaração da Comissão nos termos do artigo 110.º, n.º 2, do Regimento sobre

Leia mais

PROJETO DE CONCLUSÕES DO CONSELHO

PROJETO DE CONCLUSÕES DO CONSELHO Conselho da União Europeia Bruxelas, 30 de março de 2017 (OR. en) 7783/17 ADD 1 NOTA PONTO "I/A" de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho FORETS 11 ENV 301 RELEX 280 PROBA 5 Comité de Representantes

Leia mais

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe.

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe. Conselho Europeu Bruxelas, 14 de dezembro de 2017 (OR. en) EUCO 19/1/17 REV 1 CO EUR 24 CONCL 7 NOTA DE ENVIO de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações Assunto: Reunião do Conselho Europeu (14

Leia mais

9707/19 /jcc 1 ECOMP.3.C

9707/19 /jcc 1 ECOMP.3.C Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de maio de 2019 (OR. en) 9707/19 TOUR 10 IND 186 COMPET 434 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 27 de maio de 2019 para: Delegações

Leia mais

DECLARAÇÃO. do Comité Económico e Social Europeu destinada à Assembleia Parlamentar Conjunta UE-América Latina

DECLARAÇÃO. do Comité Económico e Social Europeu destinada à Assembleia Parlamentar Conjunta UE-América Latina Comité Económico e Social Europeu DECLARAÇÃO do Comité Económico e Social Europeu destinada à Assembleia Parlamentar Conjunta UE-América Latina Cuenca (Equador), 3, 4 e 5 de Novembro de 2010 ************

Leia mais

Política Regional da União Europeia

Política Regional da União Europeia Política Regional da União Europeia 2014-2020 Política de investimento que apoia a criação de emprego, a competitividade, o crescimento económico, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável,

Leia mais

Ações Reunião realizada nos dias 13 a 16 de outubro de 2014

Ações Reunião realizada nos dias 13 a 16 de outubro de 2014 R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S Órgão Organização Internacional do Trabalho (OIT) Representação Eventual 18ª Reunião Regional Americana da OIT Representante Lidiane Duarte Nogueira Advogada

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0079/160. Alteração. Isabella Adinolfi, Rosa D'Amato em nome do Grupo EFDD

PT Unida na diversidade PT A8-0079/160. Alteração. Isabella Adinolfi, Rosa D'Amato em nome do Grupo EFDD 6.3.2019 A8-0079/160 160 Considerando 2 (2) O discurso sobre o Estado da União, de 14 de setembro de 2016, salientou a necessidade de investir nos jovens e anunciou a criação de um Corpo Europeu de Solidariedade

Leia mais

9713/19 /jcc 1 ECOMP 3 C

9713/19 /jcc 1 ECOMP 3 C Conselho da União Europeia Bruxelas, 28 de maio de 2019 (OR. en) 9713/19 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 28 de maio de 2019 para: Delegações n.º doc. ant.: 9248/19 Assunto:

Leia mais

Limité au Cabinets Embargo jusqu'à l'adoption

Limité au Cabinets Embargo jusqu'à l'adoption COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 14.12.2016 COM(2016) 960 final ANNEX 2 Limité au Cabinets Embargo jusqu'à l'adoption ANEXO [ ] da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO EUROPEU E AO CONSELHO

Leia mais

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos Vila Real 25 de Outubro de 2017 REDE EUROPEIA ANTI POBREZA Rua de Costa Cabral,2368 4200-218 Porto 1 Tel: 225420800 Fax: 225403250 www.eapn.pt

Leia mais

ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS

ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS ORIGINAL: INGLÊS Nós, os Ministros da Saúde e Chefes de Delegação da Região

Leia mais

10238/17 rd/ec/rd 1 DGC 2B

10238/17 rd/ec/rd 1 DGC 2B Conselho da União Europeia Luxemburgo, 19 de junho de 2017 (OR. en) 10238/17 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 19 de junho de 2017 para: Delegações CFSP/PESC 524 CSDP/PSDC

Leia mais

Primeira Reunião Ministerial Euro-Mediterrânica sobre Migrações (Algarve 18, 19 Novembro de 2007) Conclusões

Primeira Reunião Ministerial Euro-Mediterrânica sobre Migrações (Algarve 18, 19 Novembro de 2007) Conclusões Primeira Reunião Ministerial Euro-Mediterrânica sobre Migrações (Algarve 18, 19 Novembro de 2007) Conclusões Os Ministros: RECORDANDO os princípios e objectivos da Declaração de Barcelona de 1995, que

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0409/11. Alteração. Angelo Ciocca em nome do Grupo ENF

PT Unida na diversidade PT A8-0409/11. Alteração. Angelo Ciocca em nome do Grupo ENF 6.12.2018 A8-0409/11 11 Considerando 3 (3) O programa deve ter como objetivo apoiar o combate às alterações climáticas, os projetos sustentáveis ambiental e socialmente e, se for caso disso, a atenuação

Leia mais

Declaração de Lubeque

Declaração de Lubeque Declaração de Lubeque Conferência Sítios Património Mundial da UNESCO na Europa Uma Rede para o Diálogo Cultural e o Turismo Cultural, 13 e 14 de Junho de 2007, Lubeque, Alemanha Nós, os participantes

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento JOIN(2016) 26 final.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento JOIN(2016) 26 final. Conselho da União Europeia Bruxelas, 8 de junho de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2016/0166 (NLE) 10023/16 COEST 150 PROPOSTA de: data de receção: 7 de junho de 2016 para: n. doc. Com.: Assunto:

Leia mais

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão Política de Coesão da UE 2014 2020 Propostas da Comissão Europeia Política de coesão Estrutura da apresentação 1. Qual é o impacto da política de coesão da UE? 2. A que se devem as alterações propostas

Leia mais

O POTENCIAL HUMANO PARA de NOVEMBRO 2012

O POTENCIAL HUMANO PARA de NOVEMBRO 2012 O POTENCIAL HUMANO PARA 2013 28 de NOVEMBRO 2012 O POTENCIAL HUMANO PARA 2013 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O FUTURO - CAPITAL HUMANO PARA O CRESCIMENTO E O EMPREGO CONTRIBUTO DO POPH (ANOS 2013 E 2014)

Leia mais

5740/17 ll/ag/mjb 1 DG E - 1C

5740/17 ll/ag/mjb 1 DG E - 1C Conselho da União Europeia Bruxelas, 3 de fevereiro de 2017 (OR. en) 5740/17 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho EDUC 24 JEUN 11 SOC 53 EMPL 39 Comité de Representantes Permanentes/Conselho n.º

Leia mais

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 24.10.2017 COM(2017) 650 final ANNEX 1 ANEXO da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Programa

Leia mais

8833/16 fmm/tmc 1 DG C 1

8833/16 fmm/tmc 1 DG C 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de maio de 2016 (OR. en) 8833/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 12 de maio de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 8577/16 Assunto:

Leia mais

Excelência Senhor Pier Paolo Balladelli, Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas e Representante do PNUD em Angola;

Excelência Senhor Pier Paolo Balladelli, Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas e Representante do PNUD em Angola; REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Gabinete do Ministro Excelência Senhor Pier Paolo Balladelli, Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas e Representante do PNUD em Angola;

Leia mais

7775/17 jp/fc 1 DGC 2B

7775/17 jp/fc 1 DGC 2B Conselho da União Europeia Luxemburgo, 3 de abril de 2017 (OR. en) 7775/17 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 3 de abril de 2017 para: Delegações COHOM 44 CFSP/PESC 300 DEVGEN

Leia mais

UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE

UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE Visão e Objectivo da AEEP: Desde a sua criação em 2007, a Parceria Energética

Leia mais

(DRAFT) CONCLUSÕES DA II REUNIÃO DO FÓRUM DA SOCIEDADE CIVIL DA CPLP Díli, 17 de julho de 2015

(DRAFT) CONCLUSÕES DA II REUNIÃO DO FÓRUM DA SOCIEDADE CIVIL DA CPLP Díli, 17 de julho de 2015 (DRAFT) CONCLUSÕES DA II REUNIÃO DO FÓRUM DA SOCIEDADE CIVIL DA CPLP Díli, 17 de julho de 2015 A II Reunião Fórum da Sociedade Civil da CPLP (FSC-CPLP) realizou-se nos dias 13 a 17 de julho de 2015, em

Leia mais

CONSELHO EXECUTIVO 18ª Sessão Extraordinária 19 de Março 2018 Kigali, Ruanda DECISÕES. Ext/EX.CL/Dec.1-2(XVIII) Original: Inglês/Francês

CONSELHO EXECUTIVO 18ª Sessão Extraordinária 19 de Março 2018 Kigali, Ruanda DECISÕES. Ext/EX.CL/Dec.1-2(XVIII) Original: Inglês/Francês AFRICAN UNION UNION AFRICAINE CONSELHO EXECUTIVO 18ª Sessão Extraordinária 19 de Março 2018 Kigali, Ruanda UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P.O. Box 3243 Telephone: +251-115517 700 Fax: +251-115517844

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 8 de março de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 8 de março de 2017 (OR. en) Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 8 de março de 2017 (OR. en) 5581/17 LIMITE PUBLIC CO EUR-PREP 5 NOTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações Assunto: Conselho Europeu (9 de

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0079/193. Alteração

PT Unida na diversidade PT A8-0079/193. Alteração 6.3.2019 A8-0079/193 193 Considerando 10 (10) Estas atividades devem ser desenvolvidas para benefício das comunidades, promovendo simultaneamente o desenvolvimento pessoal, educativo, social, cívico e

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO

POLÍTICA DE COESÃO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL INTEGRADO POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 A Comissão Europeia aprovou propostas legislativas no âmbito da política de coesão para 2014-2020 em outubro de 2011 Esta ficha

Leia mais

6815/16 ll/ip 1 DG C 1

6815/16 ll/ip 1 DG C 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 14 de março de 2016 (OR. fr) 6815/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 14 de março de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 6670/16 Assunto:

Leia mais

Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020

Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020 Case Id: 44206b10-a354-4ebc-a97a-77c15e34408f Date: 05/11/2015 13:42:22 Para uma nova parceria entre a União Europeia e os países de África, das Caraíbas e do Pacífico após 2020 Os campos assinalados com

Leia mais

DECLARAÇÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELA ÁGUA NOS PAÍSES DA CPLP. Brasília, 21 de março de 2018

DECLARAÇÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELA ÁGUA NOS PAÍSES DA CPLP. Brasília, 21 de março de 2018 DECLARAÇÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELA ÁGUA NOS PAÍSES DA CPLP Brasília, 21 de março de 2018 Os Ministros responsáveis pela água da República de Angola, da República Federativa do Brasil,

Leia mais

12650/17 hrl/cfs/fs 1 DGD 1C

12650/17 hrl/cfs/fs 1 DGD 1C Conselho da União Europeia Bruxelas, 29 de setembro de 2017 (OR. en) 12650/17 COSI 215 JAI 845 NOTA de: para: Assunto: Presidência Comité de Representantes Permanentes/Conselho Projeto de conclusões do

Leia mais

DECISÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA NOVA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA (NEPAD)

DECISÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA NOVA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA (NEPAD) DECISÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA NOVA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA (NEPAD) 1. NÓS, Chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Africana, reunidos na 3ª Sessão Ordinária da nossa

Leia mais

ANEXOS. proposta de Decisão do Conselho

ANEXOS. proposta de Decisão do Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 6.3.2019 COM(2019) 98 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS da proposta de Decisão do Conselho relativa à posição a tomar em nome da União Europeia na Comissão do Atum do Oceano Índico

Leia mais

NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD

NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD SEMINÁRIO SINDICAL SOBRE O PLANO NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD Paulo Sergio Muçouçah Coordenador dos Programas de Trabalho Decente e Empregos Verdes Escritório da OIT no Brasil Roteiro da apresentação

Leia mais

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Desenvolvimento Regional 2016/0276(COD) 20.12.2016 PROJETO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento Regional dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Leia mais

7048/17 fmm/jv 1 DGC 2A

7048/17 fmm/jv 1 DGC 2A Conselho da União Europeia Bruxelas, 7 de março de 2017 (OR. en) 7048/17 COVEME 4 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 7 de março de 2017 para: Delegações n.º doc. ant.: 6548/17

Leia mais

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS Haroldo Machado-Filho Assessor Senior do PNUD no Brasil e Coordenador do Grupo Assessor do Sistema ONU Brasil para a Agenda 2030 1 Índice de Desenvolvimento

Leia mais