AUTORIDADE DOCENTE E AUTONOMIA DISCENTE: UM EQUILÍBRIO POSSÍVEL

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1 1 AUTORIDADE DOCENTE E AUTONOMIA DISCENTE: UM EQUILÍBRIO POSSÍVEL Cinthia Pedroso de Oliveira Graduanda em Pedagogia ISED/FUNEDI/UEMG cpoliveira@funedi.edu.br José Heleno Ferreira Mestre em Mídia e Conhecimento Professor ISED/FUNEDI/UEMG zeheleno.ferreira@gmail.com RESUMO: Na contemporaneidade, as relações são cotidianas e diversificadas entre os seres humanos, por isso, é importante que estas relações sejam qualitativas, pois as relações firmadas em pontos negativos não contribuem para a vida do ser humano e para o mundo em geral. Por estas e tantas outras questões, é importante discutir as relações entre docentes e discentes. Na sociedade contemporânea, estas relações estão sendo conflituosas, exaustivas, assim, é necessário compreender os fundamentos de uma interação qualitativa e fazer uma reflexão acerca das mudanças necessárias para que sejam exitosas as relações entre professores e educandos, bem como sobre o papel de cada um na relação. Apresenta-se aqui uma abordagem sobre este tema embasada em autores como Araújo (1999), Aquino (1999), Gomes (2002) dentre outros. Busca-se uma reflexão que possa contribuir para um novo olhar sobre a postura nas relações entre os docentes e discentes e em todas as relações que são vivenciadas ao longo da vida. PALAVRAS-CHAVE: respeito autoridade contemporaneidade autonomia 1. INTRODUÇÃO Os seres humanos, na contemporaneidade, têm relações constantes, contínuas e cotidianas, além disso, são relações diversificadas e complexas. Essas interações ocorrem com várias pessoas em diferentes situações, no trabalho, na família, na escola, com amigos, nas redes sociais (internet), por telefone e com pessoas que se encontram ao acaso, em relações momentâneas e passageiras. As interações, portanto, acontecem entre diferentes culturas e etnias que compõem a diversidade e a beleza dos povos.

2 2 Com estas interações as sociedades são transformadas e construídas, sempre em busca de melhorias para a vida do indivíduo e da sociedade. As interações podem ser construtivas ou destrutivas na vida do ser humano. As relações qualificam-se em positivas ou negativas em razão da qualidade das interações interpessoais. Para elevar a autoestima e autoconfiança do ser humano, além das relações que mantêm entre si, existem pessoas que completam a vida pessoal por meio de conhecimentos e até mesmo com palavras acolhedoras. Mas existem interações em que podem ser por pouquíssimo tempo, que transmitem apenas tristezas, amarguras, desconfianças, demonstrando total desinteresse pelo outro ser humano e pela própria vida. Há também certas relações em que a hierarquia persiste e o autoritarismo está presente, mas, também, existem aquelas em que é possível ter confiança, igualdade e respeito. Enfim, as diversas interações vivenciadas ao longo da vida do ser humano têm pontos positivos e negativos, podendo contribuir ou não para o desenvolvimento pleno do ser humano. O mesmo acontece nas escolas, em interações diversificadas, entre professores e gestão escolar, entre equipe de manutenção e professores, entre gestão e equipe de manutenção e entre professores e alunos. Nesse sentido, o objetivo principal desta discussão tem como tema, a interação entre os professores e alunos, para que sejam qualitativas. No contexto escolar a relação entre professores e alunos é fundamental para o desenvolvimento de ambos. Todos os aprendizes que frequentam o ensino sistematizado têm relações com os professores e estas são interações que, geralmente, ocorrem por períodos maiores, sendo de suma importância para os seres envolvidos. Por isso é importante refletir sobre a qualidade destas interações na contemporaneidade. A reflexão que aqui se apresenta partiu de uma pesquisa bibliográfica considerando, prioritariamente, os seguintes autores: Gomes (2002), que apresenta discussões sobre as relações entre desenvolvimento e aprendizagem embasadas nas abordagens inatistas, behavioristas, piagetianas e socioculturais; Araújo (1999), Carvalho (1999), Kupfer (1999),

3 3 Francisco (1999) e Aquino (1999) que discutem os conceitos respeito e autoridade docente e autonomia discente, pontos de suma importância para embasar a discussão sobre as interações entre professores e alunos, ou docentes e discentes, no âmbito escolar. Buscando, pois, uma reflexão sólida e construtivista do conhecimento, apresenta-se, num primeiro instante, as concepções dos estudiosos sobre as interações e as relações interpessoais. Em seguida, o respeito e autoridade na escola, o contrato pedagógico, a autoridade docente e autonomia discente e, por fim, as considerações finais, como conclusão das reflexões e apontamentos para futuras discussões. 2. AS RELAÇÕES DOCENTES/DISCENES SEGUNDO AS ABORDAGENS EPISTEMOLÓGICAS As abordagens epistemológicas são estudos que procuraram descobrir os meios que os indivíduos utilizam para construir o conhecimento, ou seja, quais são os caminhos que os indivíduos percorrem para aprender. Assim, neste sentido, cada abordagem defende um ponto que julga ser o melhor caminho para a construção do conhecimento. A questão aqui presente é a percepção das abordagens inatistas, behavioristas, piagetianas e socioculturais sobre a relação entre seres humanos, especificamente, entre docentes e discentes, relações estas que, como quaisquer outras, trazem pontos negativos e positivos. De acordo com a abordagem inatista, o conhecimento é construído antes da experiência (GOMES, 2002). Para esta abordagem, o importante são as condições hereditárias, pois, o todo é aprendido de uma vez e o ensino sistematizado tem como função a atualização do que já foi estruturado mentalmente, antes mesmo das experiências (GOMES, 2002). Por exemplo, aprende-se aquilo que advém da herança familiar, tendo como única condição a maturação, da qual o indivíduo depende para que possa aprender. Assim, na concepção da abordagem inatista, a relação entre professor e aluno, funciona no sentido de o professor ser o facilitador para a aprendizagem, aquele que deve esperar a

4 4 maturação do aluno para a intervenção. Neste sentido, docente e discente estabelecem uma relação em que o primeiro não interfere na construção do conhecimento, o professor apenas contribui com a atualização dos conhecimentos hereditários dos indivíduos, em momentos adequados, de acordo, com os testes de prontidão, que indicam quando podem receber mais atualizações. Desse modo, a relação entre docente e discente, nada contribui para a aprendizagem que, conforme já dito, depende da maturação dos indivíduos. Já na abordagem behaviorista, o conhecimento advém da experiência, ou seja, os indivíduos, quando nascem, são tabulas rasas em que o conhecimento será construído de acordo com suas experiências, contradizendo a abordagem inatista (GOMES, 2002). O indivíduo aprende de acordo com o que lhe é oferecido, ou seja, é preciso apresentar-lhe, diariamente, objetos para que ele possa copiar aquilo que está pronto. Então, é preciso que o indivíduo experimente para poder aprender. Neste sentido, a relação entre docente e discente contradiz a abordagem inatista, pois é uma relação de dependência, ou seja, o aluno depende do professor para aprender. O docente é quem controla os passos que o discente deverá seguir, isto é, o professor ensina e o aluno aprende através da transmissão de conteúdos previamente estabelecidos pelo currículo e planejados pelo professor (GOMES, 2002, p. 41). Assim, a relação entre docente e discente, no âmbito escolar, é interpretada no sentido de ser o docente apenas o transmissor responsável por aquilo que o discente aprende, através da memorização, da repetição do conhecimento. Então, o docente estabelece uma relação rigorosa com o discente, uma relação quase de adestramento, de obediência exclusiva do aluno para com o professor para aprender. A abordagem piagetiana afirma que o conhecimento acontece na interação entre o sujeito que aprende e o objeto a ser aprendido. Essa interação exige uma ação do sujeito sobre o objeto e deste sobre o sujeito (GOMES, 2002, p. 41). Isto é, o indivíduo precisa interagir com o objeto para que possa diferenciá-lo de tudo aquilo que o cerca. Para a abordagem piagetiana as construções mentais são também importantes, porém não são a fonte de conhecimento do indivíduo, pois este pode transformar as construções mentais. Ou seja, para a construção do

5 5 conhecimento o indivíduo precisa interagir com o objeto através da assimilação, acomodação, evoluindo cada vez mais em busca do equilíbrio mental. É uma forma contínua de desequilíbrio e equilíbrio da interação, de acordo com os estágios de desenvolvimento. Desde modo, a relação entre docente e discente já não é apenas de atualizador e nem de transmissor, mas sim de interação. O professor sabe que o aluno não deve memorizar, não deve ser apenas adestrado, mas, sim, deve compreender, raciocinar e refletir sobre o objeto para aprender. Assim, a relação entre professor e discente, deve ser de cooperação, na qual, o professor permite que o aluno interaja e compreenda aquilo que se propõe, relacionando com o mundo em que está inserido. Mas esta construção do conhecimento depende também do estágio de desenvolvimento do indivíduo, ou seja, ele irá construir o conhecimento a partir da evolução dos estágios, a partir do desequilíbrio e equilíbrio das estruturas mentais que acontecem na interação com o objeto. Assim sendo, a interação entre docente e discente é muito importante para a construção do conhecimento, pois o professor cumpre o papel de agente provocador e instigador, responsável pelo clima de cooperação (MORTIMER apud GOMES, 2002, p. 42). Um clima em que o professor confia no aluno e sabe que o mesmo consegue construir o conhecimento, pois o aluno apenas precisa interagir com o objeto para compreendê-lo e aprender. Há, pois, que se estabelecer uma relação de confiança. Para a abordagem sociocultural o conhecimento é algo mais complexo, abarcando o que afirmam as abordagens apresentadas anteriormente. A abordagem sociocultural afirma que as relações entre os indivíduos são de suma importância para a aprendizagem, principalmente, através da linguagem. Pois é através de um processo de internalização da cultura pelas crianças, caracterizando-se com um processo social que se faz pela mediação da linguagem (GOMES, 2002, p.43) que a aprendizagem se constrói. Assim, esta abordagem se difere das demais, mas se aproxima da abordagem piagetiana, quando defende a relação de interação entre sujeito e objeto na construção do conhecimento, porém, afirma que esta interação se dá através da linguagem e da cultura.

6 6 A abordagem sociocultural afirma que é na relação com a cultura, com a linguagem e com o outro que os indivíduos se constituem como seres humanos (GOMES, 2002). Assim, a construção do conhecimento é uma ação compartilhada, porque construída através das interações entre objetos e sujeitos que propiciaram a construção do conhecimento. Desse modo, a relação entre docente e discente não é apenas uma relação de objeto, mas é também uma relação cultural, e de linguagem, em que se permite a interação, a ação de ambos para a construção do conhecimento. Assim, a intervenção do professor na interação entre alunos é fundamental no processo de construção do conhecimento, porque o docente possui um saber a mais que o discente, propiciando momentos de trocas que aguçam o pensamento do aluno para novas aprendizagens. Dessa maneira, o docente atinge a zona de desenvolvimento proximal do discente em busca de alcançar a zona de desenvolvimento potencial do mesmo, transformando a zona de desenvolvimento real em conflitos com o objetivo de atingir o potencial do aluno. Enquanto para a abordagem piagetiana é fundamental que o sujeito interaja com o objeto, a abordagem sociocultural privilegia a análise da interação do sujeito com o objeto, num determinado contexto cultural, através da linguagem. Neste sentido, a relação entre docente e discente deve ser construída através da linguagem, do diálogo, da ação compartilhada, da interatividade. Desse modo, a relação entre professor e aluno deve ser também qualitativa, pois não é possível construir o conhecimento sem uma boa interação entre os docentes e discentes, como é possível perceber nas abordagens apresentadas, mesmo com divergências entre as mesmas. Na abordagem inatista, em que o docente é apenas o atualizador dos sistemas mentais, o professor nada tem a contribuir para a construção do conhecimento, assim, havendo uma relação sem trocas, que apenas favorece uma parte dos envolvidos. Já na abordagem behaviorista, o docente tem o papel de fazer com que o aluno construa o conhecimento, porém, através de métodos em que o discente seja adestrado, obediente e reproduza aquilo

7 7 que o professor planejou. Assim, não existe uma relação de troca, mas, sim, uma relação de dependência, na qual o discente depende exclusivamente do docente, no âmbito escolar, para aprender. E, de acordo com a abordagem piagetiana estas duas abordagens caem por terra, pois afirma-se que a relação entre o professor e o aluno deve ser de cooperação, permitindo que o docente coopere com o discente, oferecendo oportunidades de ação sobre o objeto para aprender. Assim, docentes e discentes devem construir uma relação de confiança. Entretanto, a abordagem sociocultural complementa todas as outras abordagens, principalmente a abordagem piagetiana, porque acredita que a interação entre docente e discente é fundamental para a construção do conhecimento, propiciando uma maior relação com a linguagem e com a cultura. Ou seja, a abordagem sociocultural acredita que a linguagem é o maior meio de interação entre docente e discente, propiciando uma ligação dialógica entre ambas as partes, não favorecendo apenas um lado. Assim, é perceptível que existem divergências entre as abordagens, porém, deve se compreender que os seres humanos envolvidos nesta relação são seres individuais, com especificidades únicas. Dessa forma, não é possível concluir qual a melhor abordagem para seguir e obter relações qualitativas entre docentes e discentes, que tenham apenas pontos positivos, pois, toda relação, toda interação é marcada por pontos positivos e negativos. Contudo, Gomes (2002) diz que aprender é um processo múltiplo, não existindo uma única forma de ensinar ou de aprender os conteúdos escolares e, assim, pode se concluir, sobre as relações e interações entre docentes e discentes, que também não existe uma única forma de se relacionar e de se interagir, porque este é um processo múltiplo e contínuo. Estes processos envolvem seres que dependem um do outro para se construírem como sujeitos. 3. RESPEITO E AUTORIDADE NA ESCOLA No que diz respeito às relações entre docente e discente apresentadas pelas abordagens epistemológicas, há que se discutir os conceitos autonomia, respeito e autoridade. Defende-se aqui o princípio de que a autoridade, que se baseia no respeito mútuo, é construída através da

8 8 interação. Porém, a interação entre docente e discente é um fenômeno complexo. Na atualidade, tem sido comum ouvir os docentes questionando a perda de autoridade na sala de aula, reclamando da indisciplina, afirmando que os discentes não os respeitam como mestres. Desta maneira, é importante discutir esta questão na relação entre docente e discente, na qual é importante o respeito e autoridade no âmbito escolar. Araújo (1999) apresenta o termo respeito a partir dos conceitos de Bovet e Piaget. Segundo Araújo (1999), para Bovet, o respeito é um sentimento experenciado nas relações interpessoais e das reflexões intrapessoais (p.33) e para que uma pessoa tenha respeito são necessárias duas condições. Isto é, condições em que o indivíduo receba ordens e respeite a fonte das ordens. Para Bovet o respeito é fruto da coordenação entre os sentimentos amor e temor e estes sentimentos devem estar presentes em uma mesma relação. E para Piaget o respeito baseado pelo medo e amor explica o tipo de respeito unilateral (ARAÚJO, 1999). Ou seja, é o respeito no qual não existe reciprocidade na relação, o mesmo só existe por causa do medo, temor. Porém, para Piaget também existe outro tipo de respeito, o respeito mútuo, o qual é baseado no amor e temor, porém prevalecendo o amor (ARAÚJO, 1999). Assim, existe uma reciprocidade na relação, pois um indivíduo coopera com o outro. E neste tipo de relação, existe o medo, mas no sentido de perda, o medo de perder (perder a admiração do mestre, o respeito do mestre), já o respeito unilateral é construído a partir do medo da punição, o medo de ser castigado. Assim, Araújo (1999) faz uma releitura destes dois estudiosos, afirmando que o sentimento de respeito é uma coordenação entre o amor e o temor, como disse Bovet, mas, que existem tipos de respeito, como disse Piaget, ressaltando os vínculos com a moralidade. Ou seja, deve se olhar o indivíduo como um todo, pois ele possui relações interpessoais e intrapessoais que também envolvem o funcionamento psíquico humano. Um ser humano deve ser analisado globalmente e não em fragmentos para saber se o sentimento de respeito foi constituído na relação por amor ou por temor.

9 9 Desse modo, a relação entre docente e discente não deve se basear no respeito em que prevalece o temor no sentido de ser castigado. Em qualquer relação o respeito é fundamental para que esta seja qualitativa e no âmbito escolar esta questão também é de suma importância, pois, se o respeito for fundado no temor da punição, o discente não terá condições de construir o conhecimento. O mesmo ocorre quando o docente conquista o respeito do discente fundado no temor do castigo, porque o docente não conseguirá agir como uma autoridade dentro da escola e, assim, o professor não desenvolverá sua profissão com êxito. O professor também deve construir sua autoridade que está relacionada intimamente com o sentimento de respeito a ser construído nas relações interpessoais, a partir do respeito mútuo. Existem, pois, existem dois tipos de autoridade e estes estão relacionados com os dois pontos apresentados sobre o sentimento de respeito, ou seja, a autoridade autoritária exige que seja respeitada pela sua hierarquia e se sustenta pelo temor de ser castigado. Já a autoridade por competência conquista o respeito pelo prestígio, pelo profissionalismo e não precisa fazer uso do temor, no sentido de punição. Assim, é possível conquistar a autoridade por competência fundada no respeito mútuo, a partir do qual as abordagens piagetiana e sociocultural defendem a relação com cooperação e com trocas de conhecimentos. Então, a relação entre docente e discente, deve ser fundada em uma relação onde o respeito mútuo persiste, onde a troca e cooperação entre os envolvidos estejam presentes. Caso contrário, seguindo a ideia de que o professor é autoridade máxima e de que esta autoridade está fundada no respeito unilateral, o professor será apenas o transmissor ou o atualizador de conhecimentos. Pode-se afirmar, portanto, que, partindo das abordagens inatistas e behavioristas, a relação entre docente e discente não será qualitativa e a autoridade não será reconhecida por competência, mas, sim, por autoritarismo. Portanto, para que os objetivos da educação sistematizada sejam alcançados com êxito, na contemporaneidade, é preciso reconhecer que é de suma importância a relação entre docente e discente para os seres humanos e para a valorização da profissão docente, como uma

10 autoridade que merece ser exaltada. Enfim, a relação deve ser baseada no respeito mútuo, no prestígio e na competência profissional e não nas relações autoritárias e de respeito unilateral O CONTRATO PEDAGÓGICO As relações entre docentes e discentes são amplas e complexas e se sustentam, no âmbito escolar, no contrato pedagógico, no qual existem cláusulas como em qualquer outro contrato. É necessária a existência deste contrato pedagógico para que a autoridade docente exerça a profissão com qualidade e os discentes tenham autonomia para construir o conhecimento. Assim, na contemporaneidade, é importante que o contrato seja consolidado em pleno acordo entre as partes envolvidas. Porém, o contrato pedagógico está fundado na diferença básica que existe entre as duas partes contratantes. Uma, o mestre, sendo superior em forças, conhecimentos e experiências, e outra, o aluno (uma criança ou adolescente), sendo inferior, naqueles mesmos aspectos (FRANCISCO, 1999, p.105). No contrato pedagógico em Rousseau, segundo Francisco (1999), a primeira cláusula é que na relação pedagógica um deve conduzir, isto é, comandar, e o outro deve ser conduzido, isto é, obedecer (p.105). Assim, o docente, por ser uma autoridade, deve conduzir o discente, por ser inferior em autoridade, mas, esta autoridade não deve ser embasada no sentido de autoridade autoritária e, sim, fundada na autoridade por competência. Há que se compreender a sutileza dessa relação em que se afirma a dependência do inferior diante do superior, mas, como foi dito, uma superioridade, uma autoridade que seja fundada na competência. Já na segunda cláusula do contrato pedagógico, o docente deve ter como meta, o pleno desenvolvimento do discente, ou seja, não é admissível uma relação em que o professor tenha vantagens para si. Assim, o docente deve exercer o seu comando com o intuito de auxiliar o discente para o desenvolvimento, crescimento e construção da autonomia. O docente tem o dever de dar a liberdade e autonomia para que o discente produza os próprios conhecimentos. O contrato pedagógico de Rosseau, analisado por Francisco (1999), apresenta a cláusula afetiva, isto não quer dizer que ambas as partes devam ter amor um pelo outro, mas, que é

11 11 preciso um olhar de respeito em busca do desenvolvimento pleno do aluno. Pois, ambas as partes são iguais, porém com diferenças, pois o docente tem o saber maior do que o discente, mas o docente deve ter o respeito para buscar a promoção do discente. Assim, é importante o respeito mútuo, para que se saiba qual é o papel de cada ser envolvido, ressaltando que o docente apenas quer o desenvolvimento do discente, ou seja, apenas quer que o aluno seja, um dia, igual ou superior ao professor quanto à competência. Assim, a noção de compromisso é também importante num contrato pedagógico porque o docente deve demonstrar o compromisso de promover o discente para que o mesmo aceite o comando do docente. Caso contrário, o discente não aceitará o comando e não o respeitará como uma autoridade. Desta maneira, no contrato pedagógico, a relação entre docente e discente deve ser estabelecida em comum acordo, mas reconhecendo os diferentes papéis a serem exercidos, para que esta relação seja qualitativa para ambas as partes. Um professor que trabalha como um tirano em muito pouco tempo estará desgastado e desanimado com a profissão escolhida. Assim, o próprio professor não se reconhece como autoridade por competência e termina desvalorizando a própria profissão. A relação entre docente e discente deve ser fundada por suas diferenças, mas com respeito mútuo, por autoridade por competência e sempre no sentido de cooperação em prol do outro. 5. AUTORIDADE DOCENTE E AUTONOMIA DISCENTE Como já foi dito anteriormente, o professor é a autoridade na sala de aula, mas para que esta autoridade seja reconhecida é importante que todos saibam qual é o papel de cada um dos envolvidos. Ou seja, que o professor saiba de suas responsabilidades e que o discente saiba também das suas. Mas, para isso, além de todos os aspectos apresentados, a relação entre os docentes e discentes deve ser clara e objetiva para a compreensão de todos.

12 12 Para isto é necessário que ambos saibam as regras do contrato para uma relação qualitativa. Quando um indivíduo passa a não respeitar as regras é estas não estão satisfazendo aos seus interesses, por isso, muitas vezes, a autoridade docente é perdida e a autonomia discente não é construída (AQUINO, 1999). Na contemporaneidade fala se muito em indisciplina por parte dos alunos, mas, esta indisciplina pode estar relacionada ao fato de as partes envolvidas no contrato pedagógico não estarem cientes de quais são os seus deveres. O docente não está sabendo usar a sua autoridade por competência para alcançar o desejado, o docente precisa compreender que é preciso ter regras, impedimentos para que a socialização seja eficaz. Mas é preciso que ambas as partes estejam cientes destas regras e que estas não favoreçam apenas um cotratante, mesmo sabendo que o professor é superior ao aluno no que diz respeito à experiência, ao conhecimento sistematizado. As regras devem ser estabelecidas em comum acordo, mas devem também ser revisadas sempre que for necessário. Além disso, não é necessário que sejam as mesmas regras para todas as turmas e disciplinas, pois, cada um tem sua especificidade e, enquanto para alguns discentes um determinado conjunto de regras pode ser satisfatório, para outros esse mesmo conjunto pode não se adequar à realidade na qual estão inseridos. Desta maneira, a autonomia do discente já está sendo construída, ou seja, o docente sabe quem é a autoridade na sala de aula, mas pode dialogar para o bem de todos. O discente precisa, ainda, ter a clareza de que o docente deseja que o mesmo tenha êxito na vida. Porque, em muitas situações contrárias, o discente sente que o professor não quer o seu bem e, por isso, não o respeita como autoridade por competência, burlando sempre as regras estabelecidas. O docente deve ter um desejo inconsciente como fonte de trabalho, para que consiga transmitir aos discentes que os desejos possuem regras, impedimentos; assim, é preciso ter o conhecimento como uma arma para ser uma autoridade por competência. Este é outro

13 conhecimento que advém das teorias, isto é, um conhecimento de causa e efeito para conquistar a sua autoridade e ser reconhecido como mestre. 13 Enfim, a relação entre docente e discente deve ser clara, objetiva nas diferenças entre as suas funções, mas sempre firmada no respeito mútuo, na cooperação, nas regras e nos objetivos de ambas as partes. Deve ser uma relação que se baseie no desejo do bem do outro, tanto por parte do docente quanto por parte do discente, que devem ser firmes no respeito, sempre se dedicando, em certa medida, ao outro ser. Acredita-se que, muitas vezes, na contemporaneidade, a questão da indisciplina esteja pautada no fato de docentes e discentes não se reconhecerem nesta relação. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos olhares de teorias diversas, como as que aqui foram apresentadas, é possível afirmar que a relação entre docente e discente, a interação entre professor e aluno, não é apenas burocrática. Trata-se de um processo amplo e complexo, que envolve o respeito, a autoridade, o reconhecimento, os objetivos, a cultura. Na contemporaneidade, a profissão docente tem sido desvalorizada, muitas vezes, porque os docentes não compreendem a postura que devem assumir diante os discentes. E, por isso, vivenciam conflitos quanto ao exercício da profissão, chegando, no limite, ao abandono da mesma. Sabe-se que a relação entre docente e discente não é fácil, mas deve ser consciente e objetiva, para não desmerecer a profissão docente e nem o mérito do discente. Os discentes não podem obedecer às regras impostas que não condizem com a realidade dos mesmos, pois devem expressar seus anseios e seus direitos. Mas precisam também saber que não podem burlar todas as regras, desde que as regras sejam estabelecidas em prol do bem comum, como salienta Francisco (1999) ao analisar o contrato pedagógico de Rousseau, pois a autoridade é o docente. Autoridade esta que precisa ser afirmada. Porém, esta não pode ser

14 uma autoridade autoritária, em que apenas os alunos devem obedecer, os professores também devem estar cientes de que as regras valem também para eles. 14 A relação entre docente e discente deve ser pautada, principalmente, no respeito mútuo, na cooperação, no desejo do bem para o outro. Uma relação de qualidade deve ser baseada no bem do outro e não no bem próprio. Este princípio deve reger não apenas a relação entre docentes e discentes, mas qualquer relação entre seres humanos, seja em interações longas ou passageiras, no trabalho, nas redes sociais (internet) ou até mesmo ao telefone. Esta discussão, devido a sua amplitude e complexidade, pode ter novos caminhos e novos olhares, porque os seres humanos não podem aceitar o conhecimento como acabado. O conhecimento, as pesquisas, os estudos devem ser construídos continuamente e, nesse sentido, precisamos sempre estar abertos a novas dimensões. Porque se tudo estivesse estabilizado, se estivesse em equilíbrio total, o mundo, a humanidade teria chegado ao seu ponto final. Porque o que move e transforma os seres humanos são as relações e o desequilíbrio, em busca constante do equilíbrio. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AQUINO, Julio Groppa. Autoridade docente, autonomia discente: uma equação possível e necessária. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas práticas e pedagógicas. 4ed. São Paulo, SP. Summus, p ARAÚJO, Ulisses F. de. Respeito e Autoridade na escola. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas práticas e pedagógicas. 4ed. São Paulo, SP. Summus, p CARVALHO, José Sérgio F. de. Autonomia e Autoridade no construtivismo: uma crítica às concepções de Piaget. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas práticas e pedagógicas. 4ed. São Paulo, SP. Summus, p

15 15 FRANCISCO, Maria de Fátima S. Autoridade e contrato pedagógico em Rousseau. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas práticas e pedagógicas. 4ed. São Paulo, SP. Summus, p GOMES, Maria de Fátima Cardoso. Relações entre desenvolvimento e aprendizagem: conseqüências na sala de aula. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, MG. Editora Dimensão. V.8 n.45. mai/jun p KUPFER, Maria Cristina M. Por uma vara de vidoeiro simbólica. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.) Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas práticas e pedagógicas. 4ed. São Paulo, SP. Summus, p

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