Prevenção de infeções em Meio Hospitalar

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1 Prevenção de infeções em Meio Hospitalar Enfermeira Susana Mendes Membro dinamizador do GCLPPCIRA do CHLC, no SDI do HCC 01/10/2015

2 Objetivos Divulgar indicações de controlo de infeções e resistência aos antimicrobianos Promover a atualização em controlo de infeção Promover a segurança do utente/doente 01/10/2015 2

3 Introdução A infeção associada aos cuidados de saúde (IACS) constitui um problema de grande relevância a nível nacional: é uma infeção adquirida pelos utentes em consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que também pode afetar os profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade. comportam um considerável aumento da morbilidade e mortalidade, o recurso a terapêuticas mais agressivas e dispendiosas, e ao aumento do número de dias de internamento e absentismo, interferindo negativamente nos indicadores de qualidade e produtividade 01/10/2015 3

4 Enquadramento criação de Comissões de Controlo da Infeção (CCI) nas unidades de saúde públicas ou privadas, integradas na rede nacional de prestação de cuidados de saúde (Despacho do Director-Geral da Saúde de 23/10/96) criado o Programa Nacional de Controlo da Infeção (PNCI) (Despacho do Director-Geral da Saúde de 14 de Maio de 1999) criado o Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos, a que foi dado carácter de programa de saúde prioritário (Despacho n-º 2902/2013 de 22 de Fevereiro) 01/10/2015 4

5 Enquadramento A Comissão de Controlo de Infeção e Resistência ao Antimicrobianos deve ter um caracter multidisciplinar, dotada de capacidade técnica capaz de abranger as três vertentes essenciais do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos, cujo objetivo primordial é diminuir a incidência da IACS : Sendo responsável pela elaboração e gestão do plano operacional de prevenção e controlo das IACS; Pelo desenvolvimento de três grandes áreas de intervenção: Vigilância epidemiológica; Formação/Informação; 01/10/2015 Elaboração e divulgação de normas e recomendações de boa prática. 5

6 Comissão de Controlo de Infeção e Resistência ao Antimicrobianos Em todas as unidades de saúde é fundamental a presença de um elemento responsável pela aplicação do plano de controlo de infeção da unidade de saúde, comtemplando as orientações do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos: Implementar o plano de controlo de infeção da unidade de saúde Garantir a sua operacionalização Dinamizar formação sobre controlo e prevenção de infeções Elaborar normas e protocolos e garantir a sua aplicação Disponibilizar manual de normas e procedimentos em controle de infeção Promover práticas seguras Supervisionar e orientar as práticas 01/10/2015 6

7 Medidas Internacionais A 5 de Maio de 2014 foi lançada a Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção - CPBCI que integra o módulo da Higiene das Mãos em curso desde Componentes: Precauções básicas: Higiene das mãos Higiene e controlo ambiental 01/10/2015 7

8 Precauções básicas de Controlo de Infeção (PBCI) Objetivo principal: prevenção da transmissão cruzada de microrganismos, de um portador são ou doente, para outro, de forma direta ou indireta, através de medidas aplicáveis a todos os intervenientes nos cuidados de saúde (doentes/profissionais/visitantes). O Órgão de Gestão de cada unidade de saúde é responsável por fornecer formação e treino aos profissionais sobre as PBCI. Cada profissional de saúde é responsável por adquirir conhecimento básicos sobre as PBCI, selecionando as medidas necessárias a cada situação e, realizar ensino ao doente/utente e familiares/visitantes. Aplicam-se a todos os utentes independentemente do seu diagnóstico ou estado infecioso. 01/10/2015 8

9 Precauções básicas de Controlo de Infeção (PBCI) 01/10/2015 PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) - Programa de Prevenção e controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA)- Dia 5 de maio de 2015 Evento Comemorativo do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Dia Internacional do Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos disponível em consultado em 15/09/

10 Precauções básicas de Controlo de Infeção (PBCI) Colocação/atendimento do doente em função do risco de transmissão de infeção Higiene das mãos (DGS nº013/2014 atualizada a 07/08/2015) Higiene respiratória Utilização de proteção individual Limpeza e manutenção de equipamentos e superfícies ambientais Cuidados com têxteis e roupa Práticas seguras no uso de agulhas e cortantes Contensão na fonte de secreções respiratórias nos doentes sintomáticos Cuidados com resíduos hospitalares Medidas de segurança dos profissionais à exposição a agentes patogénicos 01/10/

11 Precauções básicas de Controlo de Infeção (PBCI) Equipamentos de proteção individual: A sua seleção é feita de acordo com o risco associado. Principais equipamentos de proteção individual: luvas Aventais e batas (não reutilizar mesmo no mesmo doente) Máscara e proteção ocular Barrete ou toca (durante procedimentos asséticos e procedimentos geradores de aerossóis) 01/10/

12 Higiene das mãos Medida mais eficaz na prevenção da transmissão cruzada de microrganismos 01/10/

13 Higiene das mãos Portugal aderiu à estratégia proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), lançando a Campanha Nacional de Higiene das Mãos (CNHM), Medidas Simples Salvam Vidas O objetivo da CNHM é promover a prática da higiene das mãos de forma padronizada, abrangente e sustentada, contribuindo para a diminuição das infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) e para o controlo das resistências dos microrganismos aos antimicrobianos, através do aumento da adesão dos profissionais de saúde à higiene das mãos. A CNHM dirige-se a todos os grupos profissionais e inclui uma vertente de ação educativa junto dos utentes, visitantes e público em geral. 01/10/

14 Higiene das mãos Definições: Agente antisséptico substancia antimicrobiana que reduz ou inibe o crescimento de microrganismos nos tecidos vivos. Flora residente população microbiana residente nas camadas mais profundas da pele. Flora transitória - população microbiana que reside nas camadas superficiais da pele. 01/10/

15 Higiene das mãos OMS propôs 5 Momentos obrigatórios para a higiene das mãos: Antes do contacto com o doente Antes de procedimentos limpos/asséticos Após risco de exposição a fluidos orgânicos Após contacto com o doente Após contacto com o ambiente envolvente com o doente Antes da colocação de luvas (limpas ou estéreis). Após remoção de luvas ou outro EPI. Passagem de um local contaminado para um não contaminado durante a prestação do cuidados. Antes da preparação de medicação ou alimentos. 01/10/

16 Higiene das mãos 5 Momentos 4 Momentos Campanha de Higiene das Mãos» Material de implementação da campanha, Peças do Kit de Implementação ttp:// 01/10/

17 Higiene das mãos Técnica da higiene das mãos: Expor antebraços. Remover adornos das mãos e pulsos. Assegurar que as unhas estão limpas, curtas, sem verniz. Unhas artificiais estão proibidas. Proteger cortes e abrasões, com penso impermeável. 01/10/

18 Higiene das mãos Áreas de maior concentração bacteriana PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) Precauções básicas de controlo de infeção, formação: abordagem teórica, DGS, disponível em consultado em 15/09/ /10/

19 Higiene das mãos PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) Precauções básicas de controlo de infeção, formação: abordagem teórica, DGS, disponível em consultado em 15/09/ /10/

20 Higiene das mãos 01/10/2015 Campanha de Higiene das Mãos» Material de implementação da campanha, Peças do Kit de Implementação ttp:// 20

21 Higiene das mãos Lavagem das mãos Água e sabão (40 a 60seg) Antissepsia das mãos fricção das mãos com SABA (20 a 30 seg) Preparação cirúrgica das mãos 01/10/

22 Higiene das mãos As soluções anti-sépticas de base alcoólica (SABA) disponíveis no local de atendimento e de prestação de cuidados de saúde, são uma recomendação crucial com implicação direta nas IACS. 01/10/

23 Higiene e controlo ambiental A periodicidade de execução dos procedimentos de higienização de superfícies, materiais e equipamentos, deverão ser adequados às necessidades, tendo em vista a correta higienização da unidade. a frequência dos diversos procedimentos a realizar nos vários locais da unidade de saúde deve se estipulada de acordo com a classificação das áreas das Unidades de saúde em função do risco de infeção: Área critica: Laboratórios, salas de pequenacirurgia, salas de estomatologia, salas de tratamento de feridas Área semi-crítica: Gabinetes de consulta, salas de administração de terapêutica e vacinas, instalações sanitárias. Não critica: Gabinetes administrativos, escadas, elevadores, copas e refeitórios. 01/10/

24 Higiene e controlo ambiental Prioridade e frequência mínima de limpeza de acordo com o risco de infeção: Área Critica Semicritica Frequência mínima Limpeza corrente Limpeza de Limpeza imediata Limpeza global conservação Duas a 3 vezes por dia Duas vezes por dia Uma vez por semana Efetuada sempre que ocorram situações de derrame ou salpicos de sangue ou outra matéria orgânica (procedimento especifico) mensalmente De 2 em 2 meses Não critica Uma vez por dia De 6 em 6 meses 01/10/

25 Higiene e controlo ambiental Limpeza corrente: Escadas e corredores, Vidros de portas e guichets, Mobiliário (ex: mesas, cadeiras e secretárias) Equipamento (ex: suportes de soro, computadores, candeeiros de mesa, telefones, contentor de resíduos, etc) Balcões de apoio e bancadas de trabalho Manípulos de portas, Corrimãos, Botões e interruptores Zonas de lavagem de material e equipamento Instalações sanitárias (nomeadamente lavatório, torneiras, sanita, manípulo do autoclismo) Pavimento (com água quente e detergente) 01/10/

26 Higiene e controlo ambiental Utilização de detergentes, antisséticos e desinfetantes Definições: Limpeza: Ação mecânica utilizando a lavagem com água e detergente, enxaguamento e secagem. Desinfeção: processo físico ou químico (aplicação de desinfetante) utilizado para reduzir, inativar ou eliminar microrganismos. Só se utiliza após a limpeza (enxaguamento e secagem). Utilização: A escolha dos detergentes e desinfetantes deve estar de acordo com a área, materiais e equipamentos a higienizar. 01/10/

27 Higiene e controlo ambiental 01/10/

28 Bibliografia Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos, DGS. Documento publicado em a 12/06/2013 consultado em 15/09/20015 Noma nº 029/2012, DGS (2013) Precauções Básicas do Controlo da Infeção (PBCI), DGS, disponível em consultado em 15/09/20015 Circular normativa, Nº: 13/DQS/DGS (2010) Orientação de Boa Prática para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde, disponível em consultado em 15/09/20015 PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) - Higiene, Controlo e Avaliação do Ambiente de Cuidados de Saúde: Controlo Ambiental: ABORDAGEM TEÓRICA, DGS, disponível em consultado em 15/09/20015 consultado em 15/09/20015 PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) - Programa de Prevenção e controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA)- Dia 5 de maio de 2015 Evento Comemorativo do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Dia Internacional do Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos disponível em consultado em 15/09/20015consultado em 15/09/20015 PAIVA, José Artur; FERNANDES, Paulo André; SILVA, Maria Goreti (2015) Precauções básicas de controlo de infeção, formação: abordagem teórica, DGS, disponível em consultado em 15/09/ /10/

29 Prevenção de infeções em Meio Hospitalar Obrigada 01/10/

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