Análise da Arrecadação Tributária Janeiro a Agosto de 2005

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1 Análise da Arrecadação Tributária Janeiro a Agosto de Introdução O resultado da arrecadação dos tributos da Receita Federal do Brasil (RFB), no período de janeiro a agosto de 2005, atingiu o montante de R$ 311 bilhões, um crescimento de 6,19% em termos reais, utilizando-se o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). À época da divulgação desse resultado, diversos analistas e parte da imprensa atribuíram o sucesso da arrecadação à criação do novo órgão arrecadador. Antes de comentar mais detalhadamente o resultado da arrecadação, convém registrar o equívoco de atribuir mais um recorde da arrecadação à criação da Receita Federal do Brasil. Uma vez que o aumento real de 6,95% na arrecadação em agosto de 2005 (em comparação a agosto de 2004) apenas segue a tendência já observada nos primeiros oito meses do ano. Além disso, a Medida Provisória (MP) 258 começou a vigorar apenas no dia 15 de agosto, e nenhum de seus dispositivos foram operacionalizados até o momento. O próprio informe da RFB (que divulgou este recorde) justifica esse aumento de arrecadação em agosto como resultado, principalmente, da evolução da economia e de mudanças na legislação tributária, não citando em momento algum a criação da RFB como a responsável pelo recorde da arrecadação do período. Este texto tem por objetivo analisar criticamente o resultado da arrecadação dos tributos federais no período de janeiro a agosto de 2005, conforme os dados divulgados no mês de setembro pela RFB. O texto está dividido em duas seções, além desta introdução e das considerações finais. A próxima seção analisa os fatos relevantes que marcaram a conjuntura fiscal e tributária. A terceira seção estuda a arrecadação tributária da União conforme a base de incidência dos impostos e analisa o comportamento dos principais tributos no período de janeiro a agosto deste ano. 2. Panorama da Conjuntura Fiscal e Tributária A expansão da atividade econômica, ao longo do primeiro semestre/2005, ajuda a explicar o bom desempenho da arrecadação tributária no período de janeiro a agosto deste ano. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 31 de agosto e sujeito a revisões, o crescimento econômico sobre o primeiro trimestre/2005 foi de 1,4% e sobre o segundo trimestre/2004, de 3,9%, compondo a taxa de crescimento do primeiro semestre deste ano em 3,4% sobre o período correspondente de A produção industrial, que apresentou um crescimento de 4,3% (1º semestre/2005), destacando-se o desempenho dos setores de metalurgia básica, telecomunicações, extração

2 de minerais metálicos e eletricidade, contribuiu para o crescimento real da arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O desempenho da economia também contribuiu para a manutenção do nível de ocupação e dos rendimentos reais efetivamente recebidos pelos empregados, de forma que a massa salarial apresentou um crescimento 4,9%, o que contribuiu para o aumento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Um claro sinal de aprofundamento da política fiscal restritiva do governo brasileiro é o resultado do superávit primário do setor público consolidado (governo central, estados, municípios e empresas estatais), que alcançou o montante de R$ 78,9 bilhões no mês de agosto, equivalendo a 6,26% do Produto Interno Bruto (PIB), dois pontos percentuais acima da meta estabelecida para todo ao ano de 2005, de 4,25%. Esse resultado reflete, por um lado, os sucessivos recordes de arrecadação tributária do governo e, por outro lado, a falta de investimentos públicos do Brasil. Como conseqüência da política econômica em vigor no país foram gastos com pagamento de juros, de janeiro a agosto deste ano, R$ 105,7 bilhões, evidenciando a prioridade ao pagamento de rentistas com uma transferência não desprezível de recursos do lado real da economia para a gestão da dívida pública. Apesar de não influenciar diretamente a arrecadação do período, um dos fatos que se destaca na conjuntura fiscal do mês de agosto é a edição da Medida Provisória (MP) 258, de 21 de julho de 2005, que criou a Receita Federal do Brasil. Em uma conjuntura de crise política, o governo federal editou a MP 258/2005, que centraliza em um único órgão - denominado Receita Federal do Brasil - toda a administração tributária do país por meio da fusão da Secretaria da Receita Federal (SRF) com a Secretaria da Receita Previdenciária (SRP). Portanto, a MP 258 promove a fusão da tradicional Secretaria da Receita Federal, órgão do Estado, com quase cinqüenta anos, com a estreante Secretaria da Receita Previdenciária, criada pela Lei , de 15 de janeiro deste ano, por desmembramento do Instituto Nacional de Seguro Social(INSS). A utilização do antidemocrático instrumento da MP impede um aprofundamento do necessário debate sobre a avaliação das implicações da fusão para o Estado, a Previdência, os direitos dos trabalhadores e a vida do contribuinte. Uma fusão dos órgãos arrecadadores sem esses estudos prévios pode levar ao caos administrativo e à paralisia das atividades. Apesar de o governo alegar urgência na fusão dos Fiscos, jamais divulgou qualquer estudo detalhando de que forma a justificativa presente na MP de redução de custos operacionais, a simplificação de processos, a integração dos sistemas de atendimento, controle e de tecnologia da informação irá efetivamente incrementar a arrecadação dos tributos e contribuições. Também não foi quantificado o custo da fusão e muito menos o suposto aumento na arrecadação decorrente desse processo. Segundo outro argumento defendido pelo governo, a fusão dos Fiscos proporcionaria o cruzamento de dados entre a Receita e a Previdência. Porém, os bancos de dados da Receita (Serpro) e da Previdência (Dataprev) não se comunicam, pois possuem redes, tecnologias e bases de informações

3 diferentes, com grande risco de gerar problemas para os contribuintes e para a administração tributária em uma eventual fusão. Vale lembrar que sequer os próprios sistemas da Receita Federal estão integrados: os dados e informações da aduana (Siscomex) não se comunicam com os sistemas de tributos internos. Além disso, cumpre informar que experiências recentes comprovam que é possível fazer a integração de sistemas e troca de informações sem a necessidade de haver fusão de órgãos. Um exemplo é a recente unificação da Certidão Negativa entre SRF e PFN; outro exemplo é a unificação dos cadastros entre União, estados e municípios. 3. Análise crítica da arrecadação Esta seção analisa a arrecadação das receitas tributárias da União por duas óticas: na primeira parte, avalia-se a arrecadação de acordo com a base de incidência tributária (renda, consumo e patrimônio); e, na segunda parte, analisa-se a evolução dos principais tributos arrecadados na esfera da União Perfil da Arrecadação A teoria de finanças públicas diz que os tributos, em função de sua incidência e de seu comportamento em relação à renda dos contribuintes, podem ser regressivos ou progressivos. Um tributo é regressivo à medida que tem uma relação inversa ao nível de renda do contribuinte. O inverso ocorre quando o imposto é progressivo, pois aumenta a participação do contribuinte à medida que cresce sua renda. Para compreender a regressividade e a progressividade é necessário avaliar as base de incidência que são: a renda, o consumo e o patrimônio. Conforme a base de incidência, os tributos são considerados diretos ou indiretos. No primeiro caso, são considerados tributos diretos aqueles que incidem sobre a renda e o patrimônio porque, em tese, não são passíveis de transferências para terceiros. Os indiretos incidem sobre a produção e o consumo de bens e serviços sendo passíveis de transferência para terceiros, ou seja, para os preços dos produtos adquiridos pelos consumidores. A tabela 1 mostra a arrecadação dos tributos federais, por base de incidência, no período de janeiro a agosto de 2005, em comparação com o mesmo período do ano anterior, deflacionados pelo IPCA. Os dados revelam que, do montante de R$ 311,2 bilhões arrecadados pela Receita Federal do Brasil, a maior parte dos tributos tem como base de incidência o consumo. Os tributos sobre o consumo respondiam por 53% dos recursos arrecadados pela RFB no período de janeiro a agosto de e continuam respondendo por mais da metade dos impostos (52%) cobrados pelo Órgão, mesmo período deste ano. Essa estrutura tributária fica

4 ainda mais perversa quando acrescentamos os tributos arrecadados pelas esferas estaduais e municipais, que possuem no ICMS sua maior fonte de receita. A carga tributária sobre o consumo é regressiva. No Brasil quem ganha até dois salários mínimos gasta 26% de sua renda no pagamento de tributos indiretos, enquanto o peso dos impostos para as famílias com renda superior a 30 salários mínimos corresponde apenas a 7% 2. A excessiva tributação sobre o consumo comprime a demanda e inibe a produção no país trazendo impactos diretos sobre a economia, reduzindo o consumo das famílias de rendas média e baixa. Os impostos que têm incidência sobre o patrimônio, no Brasil, apresentam uma arrecadação insignificante. O único tributo sobre a propriedade de responsabilidade da União é o Imposto Territorial Rural (ITR), que acumulou uma arrecadação de R$ 82 milhões no período de janeiro a agosto, representando somente 0,03% do montante dos tributos federais arrecadados. A baixa arrecadação do ITR reflete as alterações realizadas pela lei 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que desonerou o patrimônio rural. Entre as modificações realizadas destacam-se: a supressão do dispositivo que impunha o pagamento do ITR com base no dobro da alíquota correspondente ao imóvel que, no segundo ano consecutivo e seguintes, apresentasse percentual de utilização efetiva da área igual ou inferior a 30%; redução da progressividade no tempo, modificando a legislação anterior, com diminuição de alíquota de 36% para 20% do latifúndio improdutivo por mais de quatro anos; extinção do Valor da Terra Nua mínimo (VTNm); e a substituição das três tabelas previstas na lei anterior por apenas uma tabela de alíquotas, desconsiderando as profundas diferenças regionais (econômicas e fundiárias) existentes no país. Apesar de o governo, na época, anunciar que as modificações da legislação elevariam a arrecadação do ITR para cifra de R$ 1,6 bilhão, o que aconteceu na prática foi a diminuição da arrecadação deste imposto. Muito aquém do previsto, a arrecadação do ITR tem uma trajetória descrente, em relação à legislação anterior. Em 1996, a arrecadação do ITR somou R$ 523,29 milhões, valor que se reduziu a R$ 325,94 milhões em Portanto, a preços constantes de agosto/2005, com base no IPCA, há uma variação negativa de 37,7%. O corolário de oito anos de vigência da Lei é uma pífia arrecadação do ITR, muito abaixo do potencial, para um país de enorme concentração de terra, significando o abandono definitivo deste imposto como instrumento de desestímulo ao uso da terra como reserva de valor. Os tributos incidentes sobre a renda mantiveram praticamente a mesma participação sobre o total da arrecadação, com uma evolução de apenas 2,34%, passando de 38,80% (2004) para 41,14% (2005). Uma parcela considerável da arrecadação dos tributos sobre a renda 1 Excluindo-se da análise a receita previdenciária (arrecadação da contribuição previdenciária sobre a folha de salários), que passou a compor este demonstrativo da Receita Federal do Brasil em agosto deste ano. 2 Conforme Salvador Vianna et al. Sistema tributário no Brasil reforça desigualdade social. Tributação em Revista, Brasília, nº 36, abril e junho de 2001.

5 advém do Imposto de Renda-Pessoa Física (R$ 5,7 milhões) e do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre a renda do trabalho (R$ 22,3 milhões), que oneram mais os trabalhadores assalariados e a classe média. O imposto de renda tem baixa progressividade no Brasil com a existência de apenas duas alíquotas (15% e 27,5%), e o limite de isenção e as deduções são pequenos e defasados. Em agosto de 2005, a Tabela do Imposto de Renda deveria ser reajustada em 54,53% (segundo o IPCA) para que as perdas inflacionárias acumuladas desde janeiro de fossem eliminadas. O congelamento da tabela e o baixo limite de isenção (R$1.064,00, equivalente a 3,5 salários-mínimos) transformaram assalariados de baixa renda em contribuintes. Tabela 1 Arrecadação dos Tributos Federais, janeiro a agosto, por base de incidência R$ milhões, a preços de agosto/2005 (IPCA) RECEITAS VAR. (%) PARTICIPAÇÃO (%) [A] [B] [A]/[B] TRIBUTOS SOBRE O CONSUMO ,69 51,83 52,99 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (4,41) 2,54 2,82 I.P.I-FUMO (6,70) 0,64 0,73 I.P.I-BEBIDAS ,30 0,62 0,62 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,73 0,97 0,91 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO (2,73) 1,45 1,58 I.P.I-OUTROS ,01 3,39 3,24 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,10 1,70 1,62 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ,60 8,19 8,07 COFINS ENTIDADES FINANCEIRAS ,76 1,86 1,57 COFINS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,10 22,25 23,11 PIS ENTIDADES FINANCEIRAS ,74 0,32 0,26 PIS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,28 5,74 6,00 CIDE-COMBUSTÍVEIS (7,09) 2,15 2,45 TRIBUTOS SOBRE A RENDA ,40 41,14 38,80 I.RENDA-PESSOA FÍSICA ,29 2,40 2,25 IRPJ ENTIDADES FINANCEIRAS (2,52) 2,17 2,36 IRPJ EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,36 12,16 10,28 I.R.R.F-RENDIMENTOS DO TRABALHO ,45 9,33 9,20 I.R.R.F-RENDIMENTOS DE CAPITAL (3,99) 4,96 5,48 I.R.R.F-REMESSAS PARA O EXTERIOR ,63 1,57 1,62 I.R.R.F-OUTROS RENDIMENTOS ,81 1,11 1,03 CSLL ENTIDADES FINANCEIRAS ,66 0,80 0,84 CSLL EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,81 6,63 5,72 TRIBUTOS SOBRE O PATRIMÔNIO ,63 0,03 0,03 ITR - I. TERRITORIAL RURAL ,63 0,03 0,03 OUTROS TRIBUTOS ,28 7,00 8,18 PAGAMENTO UNIFICADO ,60 0,87 0,87 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,15 0,09 0,09 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS ,85 1,06 0,95 DEMAIS RECEITAS (15,87) 4,98 6,28 SUBTOTAL ,01 100,00 100,00 RECEITA PREVIDENCIÁRIA ,79 PRÓPRIA ,80 DEMAIS (5,26)

6 TOTAL GERAL DAS RECEITAS ,19 Fonte: Secretaria da Receita Federal Elaboração: Departamento de Estudos Técnicos do Unafisco Sindical O Estado vem desrespeitando o princípio da capacidade contributiva (Constituição Federal (CF), artigo 145, Inciso III, 1º) ao tributar o mínimo existencial, isto é, ao cobrar imposto sobre uma parcela da renda que as pessoas devem destinar às necessidades vitais. Só existe capacidade contributiva após a dedução dos gastos necessários à aquisição do mínimo indispensável a uma existência digna do contribuinte e de sua família. Essas despesas não devem estar disponíveis para o pagamento de impostos. Os rendimentos destinados a satisfazer as necessidades vitais proteção à família, educação, saúde, moradia e previdência social não implicam acréscimo patrimonial e nem renda consumida 3. Por outro lado, o Estado, ao longo dos últimos anos, vem praticando uma verdadeira renúncia fiscal a favor da renda do capital, ao criar um mecanismo único no mundo, que é a possibilidade de remunerar com juros o capital próprio das empresas, reduzindo-lhes o Imposto de Renda e a CSLL. Convém lembrar que também estão isentos do Imposto de Renda na fonte os lucros e dividendos distribuídos e as remessas de lucro para o exterior. A partir de 1996, a Lei 9.249/95, artigo 9º, permite às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que remuneraram pessoas físicas ou jurídicas a títulos de juros sobre o capital próprio considerarem tais valores como dedutíveis para fins de apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 4. Os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 15%, na data do pagamento ou crédito. É injusta a tributação exclusiva na fonte dessa renda, porque o rendimento do capital acaba não sendo submetido à tributação progressiva, mas apenas à proporcionalidade, o que fere os princípios da igualdade e da progressividade, estabelecidos pela Constituição Brasileira de Esse mecanismo permitiu, por exemplo, que os dez maiores bancos do sistema financeiro nacional que apresentaram um lucro histórico no primeiro semestre deste ano (R$11,3 bilhões), pagassem a títulos de juros sobre capital próprio aos seus acionistas um montante de R$ 3 bilhões. O valor distribuído de Juros sobre Capital Próprio proporcionou uma redução nas despesas com encargos tributários desses bancos no montante de R$ 1 3 Ver, nesse sentido, Unafisco Sindical. O Imposto de Renda na Reforma Tributária-Fundamentos da Campanha I.R. (Imposto de Renda) com justiça (texto técnico). Brasília, campanha IR com Justiça, abril de Ficando condicionado à existência de lucros, limitando-se ao maior valor entre: a) 50% do lucro líquido do período de apuração antes da dedução desses juros, após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e antes da provisão para o imposto de renda IRPJ; b) 50% do somatório dos lucros acumulados e reservas de lucros. 5 Conforme Clair Hickmann, Brasil: o paraíso fiscal do capital-imposto de renda privilegia os rendimentos sobre o capital. Brasília, texto disponível em

7 bilhão, implicando uma renúncia tributária do Estado brasileiro a favor dos bancos no total de R$ 570,7 milhões (tabela 2). Tabela 2 Fonte: Balanços dos bancos. Elaboração: Departamento de Estudos Técnicos do Unafisco Sindical Nota: o cálculo de juros sobre capital próprio é resultado da seguinte conta: 25% IRPJ + 9% CSLL - 15% IRRF = 19% x ,45. No caso do IRPJ, considera-se a alíquota de 15% mais o adicional de 10% para o lucro acima de R$ 20 mil/mês. Apesar de as autoridades fiscais, de forma equivocada, não incluírem os juros sobre capital próprio como um benefício tributário, os próprios bancos assim o fazem, conforme registram os Relatórios de Administração de diversas instituições financeiras. Assim registra o balanço do Banco do Brasil o valor total dos juros sobre capital próprio registrado importa

8 em R$ 628,2 milhões o que proporcionou uma redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 213,6 milhões (nota explicativa 16g, do Balanço do Banco do Brasil, 1º semestre/2005). Na mesma lógica, assinala o balanço do Banco Votorantim, no primeiro semestre/2005, o imposto de renda e a contribuição social do semestre foram reduzidos em R$ 49,6 milhões, aproximadamente, em decorrência da dedução desses impostos pelos juros sobre o capital próprio creditados aos acionistas. 3.2 Evolução da arrecadação A tabela 3 apresenta o crescimento da arrecadação dos tributos federais em R$ milhões, deflacionados pelo IPCA, em ordem decrescente de variação no período de janeiro a agosto de 2005, em relação ao mesmo período do ano passado. Destaca-se que no período em análise o PIS e a Cofins das entidades financeiras (fundos de pensão e instituições financeiras) apresentaram um crescimento de 26,74% e 25,76%, respectivamente. Esse fato decorre da homologação de compensação pelas instituições financeiras, em julho/2005, o que ocasionou a apropriação, na receita bruta da Cofins, do valor de R$ 470 milhões 6. A arrecadação tributária da Cofins está influenciada pelas modificações que ocorrem na legislação. Primeiro, a Lei /03 inseriu a tributação dos insumos importados pelas empresas sujeitas a não-cumulatividade. Depois, a Lei /04, a partir de maio/2004, passou a tributar todos os produtos importados, representando um incremento na arrecadação de 60% na Cofins-Importações, em , com relação ao mesmo período do ano passado, em termos reais, deflacionados pelo IPCA. Se, por um lado, esta modalidade da Cofins é, em si, positiva para a economia nacional - uma vez que tributa produtos importados -, por outro, o governo poderia ter aproveitado esta oportunidade para reduzir a carga tributária sobre o consumo dos produtos nacionais. Também se observa maior controle da Receita Federal com a retenção na fonte da Cofins, quando ocorrem pagamentos de empresas e órgãos públicos a pessoas jurídicas, conforme os arts. 30 e 34 da Lei /03. O mesmo desempenho que se observou na arrecadação do PIS e da Cofins das entidades financeiras não aconteceu no IRPJ das entidades financeiras, o qual apresentou um decréscimo de 2,52% e da CSLL, que evoluiu somente 0,66%. Convém observar que, no mesmo período, os bancos apresentaram um lucro recorde de R$ 15,5 bilhões. Entretanto, como os dados de arrecadação divulgados pela RFB são agregados, pois incluem sobre a rubrica de entidades financeiras, além dos bancos, outras organizações, como por exemplo as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, as empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada abertas e fechadas. 6 Conforme Receita Federal, Análise da arrecadação das receitas federais. Brasília, setembro de 2005.

9 O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) evolui 11,1% no período, certamente influenciado pela evolução das operações de crédito do Sistema Financeiro, que apresentou um crescimento real de 11,2% (deflacionado pelo IPCA), no 1º semestre/2005 comparativamente ao mesmo período do ano anterior. No período analisado ocorreu um aumento na arrecadação dos tributos incidentes sobre a renda, particularmente o crescimento de R$ 8,8 bilhões no recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas não financeiras, nos primeiros oito meses de Segundo a RFB, os setores cuja arrecadação contribuiu de forma preponderante para esse crescimento foram metalurgia básica (82,50%), telecomunicações (213,71%), extração de minerais metálicos (353,62%) e eletricidade (62,60%). Ou seja, à primeira vista, poderíamos estar diante de uma maior tributação dos grandes lucros. Porém, não foi isso que ocorreu. Na realidade, tal aumento não ocorreu por alterações na legislação do IRPJ e da CSLL, mas pela extraordinária multiplicação dos lucros das empresas destes setores em No caso do setor de extração de minerais metálicos, o comportamento da principal empresa é revelador. A Vale do Rio Doce aumentou seus lucros em 93,17% no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2004, devido ao aumento do preço do minério de ferro em 86%. No primeiro semestre/2005, a Vale atingiu um recorde histórico de lucro líquido: R$ 5,1 bilhões. No caso do setor de metalurgia básica, o aumento do preço no mercado internacional também foi o principal responsável pelo crescimento da arrecadação. Devido a maior demanda chinesa e americana, os preços de todos os tipos de aço foram majorados em mais de 50% ano passado. Um dos produtos mais exportados pelo setor, a placa de aço, foi reajustado em 110% em A Usiminas registrou crescimento de 104% em seu lucro líquido, no primeiro semestre de 2005, enquanto o grupo Gerdau teve seu lucro aumentado de R$ 1,3 bilhão nos primeiros seis meses de 2004 para R$ 1,7 bilhão, no primeiro semestre de O setor exportador também se beneficiou da valorização do Real em 2005, que reduziu drasticamente as dívidas externas dessas empresas. No setor elétrico, as empresas aumentaram seus lucros em 424% no primeiro semestre (de acordo com dados da Consultoria Economática), devido principalmente à queda do dólar que reduziu as dívidas e as despesas financeiras do setor e aos aumentos de tarifas. Estes mesmos fatores proporcionaram também a grande expansão dos lucros das principais operadoras de telecomunicações no primeiro semestre do ano. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis aumentou 12,73% refletindo o crescimento de 10,1% na venda de automóveis no mercado interno, conforme análise da RFB. 7 Idem.

10 A arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte-Rendimentos do Trabalho (IRRF) aumentou R$ 1,5 bilhão, ou 7,45% em termos reais, superando o aumento real da massa salarial de 4,9% nos sete primeiros meses de 2005, em comparação ao mesmo período de 2004 (conforme dados do IBGE). De forma que o IRRF alcançou R$ 22,3 bilhões. Convém lembrar que a Secretária da Receita Federal, no ano passado, resistiu à correção da tabela do Imposto de Renda, alegando que o reajuste de 10% implicaria uma perda de arrecadação de R$ 2,5 bilhões. Da mesma forma que, hoje, o governo retrocede no Projeto de Lei Orçamentária ao retirar a proposta de redução da alíquota máxima do Imposto de Renda de 27,5% para 25%. O aumento de R$ 12 milhões na arrecadação do ITR no período de janeiro a agosto de 2005 é decorrente de depósito judicial no valor de R$ 15 milhões, conforme relatório da RFB, o que explica a evolução de 17,63% apresentada na tabela 3. Tabela 3 Evolução da arrecadação dos Tributos Federais Janeiro a agosto, em R$ milhões, a preços de agosto/2005 (IPCA) Variação VAR. (%) RECEITAS [A] [B] (R$) [A]/[B] PIS ENTIDADES FINANCEIRAS ,74 COFINS ENTIDADES FINANCEIRAS ,76 IRPJ EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,36 CSLL EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,81 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS ,85 ITR - I. TERRITORIAL RURAL ,63 I.R.R.F-OUTROS RENDIMENTOS ,81 I.RENDA-PESSOA FÍSICA ,29 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,73 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,1 I.P.I-OUTROS ,01 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ,6 I.R.R.F-RENDIMENTOS DO TRABALHO ,45 I.P.I-BEBIDAS ,3 PAGAMENTO UNIFICADO ,6 I.R.R.F-REMESSAS PARA O EXTERIOR ,63 COFINS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,1 PIS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS ,28 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,15 CSLL ENTIDADES FINANCEIRAS ,66 IRPJ ENTIDADES FINANCEIRAS ,52

11 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,73 I.R.R.F-RENDIMENTOS DE CAPITAL ,99 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,41 I.P.I-FUMO ,7 CIDE-COMBUSTÍVEIS ,09 SUBTOTAL [A] ,48 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,79 PRÓPRIA ,8 DEMAIS ,26 RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB[C]=[A]+[B] ,31 DEMAIS RECEITAS [D] ,87 TOTAL GERAL DAS RECEITAS [E]=[C]+[D] ,19 Fonte: Secretaria da Receita Federal Elaboração: Departamento de Estudos Técnicos do Unafisco Sindical No tocante à arrecadação previdenciária, que apresentou um crescimento real de 6,79%, no período em análise, ela pode ser explicada pelo bom desempenho da economia, cujo PIB cresceu 3,4% no primeiro semestre deste ano, contribuindo para o crescimento da massa salarial. Além disso, ocorreu o reajuste nos tetos dos benefícios em 6,4%, ou seja, em maio/2005 o teto passou de R$ para R$ 2.668,15. Desde a EC 41 (2003), quando o teto dos benefícios foi fixado em R$ 2.400,00, ele vem sendo reajustado de forma a preservar o seu valor real. Isso tem duas implicações: a primeira significa um incremento de arrecadação com maior desconto na folha de pagamento dos contribuintes; e a segunda, que a despesa de pagamento de benefícios ocorre, no longo prazo, quando então os trabalhadores que contribuem pelo teto poderão usufruir integralmente do benefício pelo seu valor máximo. 4. Considerações Finais Os principais pontos que podem ser destacados nesta análise são: a) A criação da chamada Super-Receita por meio da MP 258 e o recorde do superávit primário nos primeiros oito meses do ano, que alcançou 6,26% do PIB. b) O perfil da arrecadação dos tributos federais revela que, excluindo a arrecadação previdenciária, 52% do montante dos impostos cobrados na esfera da União advém da tributação sobre o consumo, onerando proporcionalmente mais as famílias de renda mais baixa. c) Enquanto o imposto de renda incidente sobre o trabalho assalariado responde por uma parcela importante dos tributos arrecadados e a tabela continua congelada, os bancos deixaram de pagar R$ 1 bilhão em imposto de renda e de CSLL graças ao benefício tributário dos juros sobre o capital próprio.

12 d) A evolução positiva do IRPJ e da CSLL não decorreu de alterações na legislação, mas pelo extraordinário lucro obtido por determinados setores da economia: metalurgia básica, telecomunicações, extração de minérios metálicos e eletricidade. Brasília, 30/09/2005. Documento elaborado pelo UNAFISCO SINDICAL Sindicato Nacional dos Auditores- Fiscais da Receita Federal Depto. de Estudos Técnicos.

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