1 POLITICA FISCAL. Análise do quarto trimestre/2012 e fechamento do ano e análise do primeiro/2013. Antonio Gomes Assumpção. Bárbara Sant ana Kuenka

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1 Assumpção et al. 3 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.53,maio, POLITICA FISCAL Análise do quarto trimestre/ e fechamento do ano e análise do primeiro/2013 Antonio Gomes Assumpção Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de politica fiscal do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. agassumpcao@uem.br Bárbara Sant ana Kuenka barbarakuenka@hotmail.com Danilo Martins danilo-martins90@hotmail.com Geissiele Gonçalves geissielegonçalves@hotmail.com Heitor Camacho heitorcamacho@outlook.com RESUMO Esta seção apresenta a evolução das contas públicas no quarto trimestre/, com o fechamento do ano, e no primeiro trimestre/2013. A arrecadação de tributos federais e estaduais perdeu força em relação ao registrado nos anos anteriores em razão do baixo crescimento econômico e das políticas de desoneração. Como consequência direta, o resultado primário das contas públicas também foi menor. Esse resultado foi compensado por uma diminuição nas despesas com juros da dívida pública, possibilitada pela redução da taxa Selic. Da mesma forma, a Necessidade de Financiamento do Setor Público foi menor. Por último, os indicadores de dívida pública permaneceram praticamente estáveis. Palavras-chaves: política fiscal; contas públicas; resultados fiscais; dívida pública. José Willian Alba Silveira jwillian-11@hotmail.com Luna Marcia Matiazzo Ganassin lunaganassin@hotmail.com Maurício Novak mauricionovak@hotmail.com Nelson Gomes Neto neto.nelson@uol.com.br Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM e participantes da equipe de Política Fiscal do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. Universidade Estadual de Maringá - UEM Correspondência/Contato Av. Colombo, Bloco: C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP

2 4 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL 1 POLÍTICA FISCAL Este Boletim apresenta a análise da evolução das contas públicas no quarto trimestre/, com o fechamento do ano, e no primeiro trimestre/2013, sempre em comparação com os mesmos períodos do ano anterior. Essa análise abrange as receitas federais, despesas primárias do governo central, receitas dos Estados, resultados fiscais do setor público e dívida pública. 1.1 ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL/ Aarrecadação das receitas federais atingiu o montante de R$1.059,0 bilhões no acumulado de, com aumento real de 0,7% em relação às do ano anterior, quando foi de R$1.051,7 bilhões. A Tabela 1.1 apresenta os valores da arrecadação no período de janeiro a dezembro/2011- e as variações reais. Tabela 1.1 Arrecadação das receitas federais em 2011 e RECEITAS 2011 VARIAÇÃO Administradas pela RFB ,27 Administradas por outros órgãos ,94 TOTAL ,70 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./ IPCA-IBGE. No comparativo com o registrado nos últimos cinco anos, verifica-se que a arrecadação federal cresceu bem menos, conforme pode ser observado nos dados da Tabela 1.2. Tabela 1.2 Desempenho da arrecadação das receitas administradas pela RFB no período de 2007 a PERÍODO ARRECADAÇÃO Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./ IPCA-IBGE. Com as exceções dos anos de 2009 e, as receitas administradas pela Receita Federal tiveram forte aumento nos últimos cinco anos. O baixo crescimento no ano de e decréscimo no ano de 2009 se devem, principalmente, às reduções e até mesmo desonerações de alguns impostos e contribuições para fundamentalmente estimular a economia brasileira, em consequência da crise econômica internacional que teve impacto na economia brasileira. Comprova-se o impacto da crise internacional devido ao baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em, 0,9%, e ao seu decréscimo em 2009, de 0,3%. Os principais fatores que contribuíram para o baixo crescimento da arrecadação do governo federal em foram: redução na lucratividade das empresas no ano de, em relação ao ano de 2011; desonerações tributárias, em especial folha de pagamento, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide)- Combustíveis, Imposto sobre Produtos Industrializados ()-Automóveis e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)-Crédito Pessoa Física; queda do desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, como a produção industrial queda de 0,8% na indústria brasileira em relação à de O tributo que apresentou maior crescimento no ano de, em relação ao registrado em 2011, foi Imposto sobre Importação, aumento de 10,48%. Esse aumento deveu-se, principalmente, à elevação de 16,74% da taxa média de câmbio, para proteger os produtos de origem nacional, ou seja, aumentar o preço do bem importado. Porém, o imposto sobre importação representou apenas 3,02% da arrecadação total conforme demonstrado na Tabela 1.3. Outro tributo que apresentou crescimento em foi a contribuição para o PIS/Pasep, aumento de 4,76% em relação à do ano anterior, apesar de que esse tributo representa apenas 4,49% da arrecadação. Esse aumento deveu-se, principalmente, ao crescimento do volume de vendas no ano de e ao acréscimo de 6,43% na arrecadação do PIS/Cofins importação. A contribuição para o PIS/Pasep incide sobre a receita bruta das pessoas jurídicas de direito privado, sobre a folha de salários de entidades sem fins lucrativos e sobre receitas e transferências correntes de capital de pessoas jurídicas de direito público interno. A arrecadação da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) apresentou crescimento em, em relação à de 2011, de 4,69%. Essa contribuição incide sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social. Há de se evidenciar o peso que esse tributo tem na arrecadação total, já que representa 16,94% do valor total sendo, portanto, o terceiro tributo mais importante. Segundo a Receita Federal do Brasil, esse resultado decorreu, fundamentalmente, da combinação dos seguintes fatores: aumento de 8% do volume de vendas de dezembro/2011 a novembro/, em relação ao obtido no período dezembro/2010 a novembro/2011, e acréscimo de 6,43% na arrecadação do PIS/Confins importação 1. Um dos tributos que apresentaram maior queda na arrecadação foi o IOF, que teve um decréscimo de 8,06% em comparado com o de Esse resultado decorreu, principalmente, da redução no volume de entrada de moedas relativas às operações tributadas pelo IOF e redução de suas alíquotas nas operações de crédito com pessoa física. Esse tributo representa 2,99% da arrecadação das receitas federais. Outro tributo que apresentou forte queda foi o, que decresceu 7,04%. Embora a arrecadação do de alguns produtos tenha se elevado, como o vinculado a importação, bebidas e fumos 10,5%, 5,69% e 3,26%, respectivamente que juntos representam 50,5% do total, houve uma queda muito forte na arrecadação do de outros produtos, como automóveis e alguns eletrodomésticos. Esse decréscimo do total decorreu, principalmente, dos seguintes fatores: redução de 2,53% na produção industrial no período acumulado de dezembro/2011 a novembro/, em relação a igual período do ano anterior (Pesquisa Industrial Mensal Produção Física/IBGE); desoneração de produtos da linha branca, do setor de móveis e automóveis, para estimular a economia frente à crise internacional no ano de. Há de se destacar que no ano de 2011 a participação do total na arrecadação das receitas federais foi de 4,84%, já em, quando houve desonerações de de alguns produtos, a participação desse tributo na arrecadação total foi de 4,46%, alterando muito pouco, portanto, o peso desse tributo mesmo havendo essas desonerações. 1 acesso em: 20 abr./2013.

3 Assumpção et al. 5 Já o imposto sobre a renda total, que é o segundo maior tributo representando 25,69% da arrecadação, ficou praticamente estável, comparado com o do ano de 2011, aumentando apenas 0,33%. O imposto sobre a renda total é divido em três categorias: Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF): apresentou uma elevação de 5,11% comparado com o de Essa elevação deveu-se, principalmente, aos acréscimos reais de 16,17% na quota de declaração e 21,15% carnêleão - recolhimento mensal obrigatório do IRPF a que está sujeito o contribuinte, pessoa física, residente no Brasil, que recebe rendimentos de outra pessoa física ou do exterior. Porém, esse imposto tem um peso pequeno, representando apenas 2,36% da arrecadação total e 9,2% do imposto de renda total no ano de ; Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): apresentou um decréscimo de 0,76%, em relação ao do ano de Esse decréscimo foi impulsionado, fundamentalmente, pela redução na lucratividade das empresas no ano de em comparação a Evidencia esse fato observando o PIB do ano de crescimento de 0,9% - ao qual a indústria decresceu 0,8% (IBGE), sendo que o IRPJ-demais empresas, ao qual contabiliza o setor industrial, decresceu 5,47% em. Embora o IRPJentidades financeiras tenha elevado 26,96%, o total do IRPJ decresceu porque o IRPJ demais empresas tem um peso muito maior, enquanto o primeiro correspondeu a 14,5% do total do IRPJ no ano de, o segundo correspondeu a 85,5% do total do IPRJ. O IRPJ tem um peso muito grande, representando 10,60% da arrecadação das receitas federais e 41,3% do imposto de renda total no ano de ; Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): manteve-se praticamente estável comparado com o de 2011, crescimento de apenas 0,40%. Contudo, esse tributo tem um peso muito grande, representando 12,72% da arrecadação das receitas federais e 49,5% do imposto de renda total no ano de. As categorias mais relevantes do IRRF são: a) IRRF Rendimentos do Trabalho: que representou 57,5% do total do IRRF no ano de e 7,3% na participação da arrecadação das receitas federais. Apresentou um crescimento de 3,51% comparado com o de Esse acréscimo deveu-se, principalmente, ao aumento real de 7,49% da massa salarial no período de dezembro/2011 a novembro/, comparado ao registrado em igual período do ano anterior. Visto que, a taxa média de desemprego no ano de foi de apenas 5,5% (IBGE); b) IRRF Rendimentos de Capital: apresentou um decréscimo de 8,51% devido, principalmente, ao decréscimo nominal de 28,33% na arrecadação do imposto de renda incidente sobre juros remuneratórios sobre o capital próprio. Este imposto representa 3,2% na participação da arrecadação das receitas federais e 25,1% do total do IRRF no ano de ; c) IRRF Rendimentos de Residentes no Exterior: apresentou um acréscimo de 3,51% em comparação com o do ano anterior. Esse resultado decorreu, principalmente, do crescimento nos itens royalties e assistência técnica e juros e comissões em geral. Este tributo representa 11,2% do total do IRRF e 1,43% do total da arrecadação no ano de. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve uma forte queda (6,12%) em sua arrecadação no ano de, comparado com o de Assim como o IRPJ, essa redução deveu-se, principalmente, à redução na lucratividade das empresas no ano de, em relação ao registrado no ano de 2011, provocada pelo desempenho da economia durante o ano de, com reflexos negativos principalmente na indústria. O tributo que tem o maior peso na arrecadação é a receita previdenciária, que representa 29,33% da arrecadação das receitas federais. Houve um aumento de 5,63% na arrecadação da receita previdenciária no ano de quando comparada à de Esse resultado decorreu, principalmente, do aumento da massa salarial habitual, no período de dezembro/2011 a novembro/, elevação real de 7,49% - apurado pela PME/IBGE nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras. Ressalta-se, ainda, que a desoneração da folha de pagamento contribuiu negativamente para a arrecadação da receita previdenciária, embora essa desoneração tenha incentivado a redução da taxa de desemprego. Tabela 1.3 Arrecadação de tributos federais nos anos de 2011 e RECEITAS [A] 2011 [B] VAR. [A]/[B] * EM IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,48 3,02 I.P.I-TOTAL ,04 4,46 I.P.I-FUMO ,26 0,40 I.P.I-BEBIDAS ,69 0,31 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,72 0,40 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,50 1,55 I.P.I-OUTROS ,04 1,81 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL ,33 25,69 I.RENDA- Pessoa Física ,11 2,36 I.RENDA- Pessoa Jurídica ,76 10,60 I.RENDA-RETIDO NA FONTE ,40 12,72 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,06 2,99 ITR - I. TERRITORIAL RURAL ,71 0,07 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE ,66 16,94 SOCIAL CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,76 4,49 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO ,12 5,60 LÍQUIDO CIDE-COMBUSTÍVEIS ,59 0,27 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,91 0,05 PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO ,46 2,23 SERVIDOR OUTRAS RECEITAS ,44 1,23 SUBTOTAL [A] ,91 67,05 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,63 29,33 PRÓPRIA ,42 26,52 DEMAIS ,69 2,82 PELA RFB [C]=[A]+[B] ,27 96,38 POR OUTROS ÓRGÃOS [D] ,94 3,62 TOTAL GERAL [E]=[C]+[D] ,70 100,00 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./ IPCA-IBGE. *Participação % Na Tabela 1.4 são apresentados valores a preços correntes das desonerações de tributos federais, dando uma ideia de quanto o governo federal deixou de arrecadar em. Essas medidas foram adotadas, fundamentalmente, para estimular a economia brasileira frente à crise econômica internacional.

4 6 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL Tabela 1.4 Desonerações tributárias com impacto na arrecadação de TRIBUTO DESCRIÇÃO CIDE- Combustível PIS, COFINS SIMPLES NACIONAL Contribuição Previdenciária PIS, COFINS IOF Redução à zero das alíquotas da CIDE por m³ Redução gradual (até ser imediato) a prazo de apropriação dos créditos sobre aquisições de bens de capital Aumento dos limites das faixas de tributação do Simples Nacional Desoneração da Contribuição Previdenciária sobre Folha REINTEGRA - Regime Especial da Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras. Redução de sobre automóveis e comerciais leves Redução do IOF sobre operações de crédito de pessoa física. Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./ IPCA-IBGE. 1.2 ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL NO QUARTO TRIMESTRE/ As receitas federais apresentaram uma redução real de 0,62% no quarto trimestre/, comparadas às do mesmo período de 2011, com valores atualizados a preços de dezembro/ pelo IPCA-IBGE. A Receita Federal do Brasil, responsável pela maior parte da arrecadação, registrou uma queda real de 0,84%. Tabela 1.5 Arrecadação das receitas federais no quarto trimestre 2011/ 4º Trimestre 4º Trimestre RECEITAS 2011 RFB , ,55-0,84 Outros Órgãos 8.630, ,44 6,17 TOTAL , ,99-0,62 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores atualizados a preços de dez./ IPCA-IBGE IRPF, IRRF Correção da Tabela do IRPF PIS, COFINS, PIS/COFINS IRPF Contribuição Previdenciária PIS, COFINS, Prorrogação da desoneração de sobre Materiais de Construção Civil. Desoneração da linha branca (geladeira, freezer, fogão, máquina de lavar). Alíquota zero sobre trigo (farinha, prémistura e pão) e alíquota zero sobre massas Desoneração de sobre Móveis, Laminados, Painéis de Madeira, Papel de Parede e Luminárias. Prorrogação da desoneração de sobre Bens de Capital Prorrogação da desoneração de sobre Caminhões REPNBL-Redes - Suspensão na aquisição de máquinas, material de construção, serviços. Prorrogação da dedução do IR devido de parcela da contribuição patronal paga pelo empregador doméstico Diminuição da Alíquota da Contribuição Previdenciária do Micro Empresário Individual - MEI. Alíquota zero para importação e vendas no mercado interno de equipamentos de tecnologia assistiva Outros 943 TOTAL GERAL Este resultado é explicado pela conjunção das políticas de desonerações tributárias e pelo fraco desempenho da economia brasileira no período analisado. Em grande parte da arrecadação houve queda, em alguns setores a variação foi mais acentuada, como podemos observar a seguir. O Cide-combustíveis possui participação quase que nula no montante arrecadado de impostos, porém, contribuiu para a redução da arrecadação devido à sua redução de quase 100%, causada pela redução à zero da sua alíquota. A arrecadação de apresentou uma redução de 14,56%, principalmente por uma queda na arrecadação do -automóveis (-51,27%) e sobre outros (-12,29%). Esses resultados refletem a política de desoneração de automóveis e outros bens de consumo duráveis que vem sendo adotada pelo governo há alguns anos, como parte da política de estimulo a demanda interna, com estratégia de retomar o crescimento econômico. O imposto sobre a renda total no quarto trimestre/ apresentou variação negativa de 3,17%, em relação ao mesmo período de 2011, e buscamos a explicação analisando o comportamento de seus subgrupos. O imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) apresentou decréscimo de 3,33% em sua arrecadação devido ao alto recolhimento no item depósitos judiciais/administrativos e também no item ganhos de capital na alienação de bens, no mesmo período do ano anterior. Em relação ao imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ), houve um decréscimo de 1,89% na arrecadação, decorrente principalmente da redução da lucratividade das empresas, evidenciado pelo decréscimo na arrecadação da estimativa mensal do IRPJ/CSLL. Já o imposto de Renda Retido na Fonte apresentou um decréscimo de 4,04% e ao analisarmos suas subdivisões podemos observar que houve uma queda drástica no IRRF-Rendimentos de Capital de 25,87%, devido às quedas nominais na arrecadação dos fundos de renda fixa. O Imposto de Renda é de extrema importância, já que é o segundo maior tributo em arrecadação, representando 24,75% da arrecadação. A arrecadação do IOF decresceu 16,21%, resultado explicado, principalmente, pela redução no volume de entrada de moedas nas operações tributadas e pela redução das alíquotas nas operações de crédito de pessoas físicas. Essa última também faz parte da desoneração que o governo vem realizando para estimular a demanda. A Cide-Combustíveis, imposto sem muita importância no total arrecadado, mas um importante instrumento de política fiscal, apresentou decréscimo de 99,95%, em razão da redução a zero das alíquotas referentes à gasolina e ao diesel. Por outro lado, outros tributos de grande importância na arrecadação total tiveram crescimentos significativos. A Cofins no último trimestre/ apresentou crescimento de 8,42%, em relação à do mesmo período de 2011, devido a três principais motivos: 1) aumento no volume de vendas nos referidos meses; 2) aumento extraordinário na arrecadação de depósitos judiciais e acréscimos legais; 3) aumentos na arrecadação de PIS/Cofins sobre combustíveis. Por fim, a receita previdenciária, tributo de maior importância, representando 31,82% das arrecadações, aumentou 2,30% em razão, principalmente, dos seguintes fatores: crescimento nominal da massa salarial, receita das empresas em geral (4,37%), repasses (23,06%), retenção de 11% (15,31%), empresas optantes pelo simples (21,55%), parcelamentos administrativos e judiciais (39,67%), arrecadação pessoa física (15,08%) e órgãos do poder público (-0,55%). Segundo

5 Assumpção et al. 7 o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e do Emprego (CAGED/MTE) apresentou um saldo positivo de emprego. Os principais setores que contribuíram foram: serviços (740,4 mil empregos), comércio (531,6 mil empregos), indústria de transformação (77,8 mil empregos), entre outros. Na Tabela 1.6 são apresentados os valores da arrecadação dos tributos federais. Os tributos que mais se destacaram foram:, Imposto de Renda, IOF e o Cide-Combustíveis. Estes contribuíram para a diminuição da receita. Porém, alguns impostos de grande importância em relação ao montante final tiveram crescimentos significativos, como é o caso da Cofins e da receita previdenciária. Tabela 1.6 Arrecadação dos principais tributos federais, quarto trimestre 2011/ RECEITAS 4ºTRI [A] 4º TRI. [B] VAR. [A]/[B] * 4º TRIM. DE IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,50% 3,05 I.P.I-TOTAL ,56% 4,15 I.P.I-FUMO ,09% 0,39 I.P.I-BEBIDAS ,26% 0,28 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,27% 0,31 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,20% 1,43 I.P.I-OUTROS ,29% 1,75 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL ,17% 24,75 I.RENDA-Pessoa Física ,33% 1,86 I.RENDA-Pessoa Jurídica ,89% 9,49 I.RENDA-Retido na Fonte ,04% 13,41 IOF - I. S/ OPERAÇÕES ,21% 2,71 FINANCEIRAS ITR - I. TERRITORIAL ,12% 0,06 RURAL COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE ,42% 16,97 SOCIAL CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,88% 4,38 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO ,44% 4,99 LÍQUIDO CIDE- COMBUSTÍVEIS ,95% 0,00 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,37% 0,05 PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO ,09% 2,58 SERVIDOR OUTRAS RECEITAS ,10% 1,19 SUBTOTAL [A] RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,30% 64, ,30% 31,82 PRÓPRIA ,93% 29,23 DEMAIS ,63% 2, PELA RFB 8 1 [C]=[A]+[B] -0,84% 96,72 POR OUTROS ÓRGÃOS [D] ,16% 3,28 TOTAL GERAL [E]=[C]+[D] Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. *Participação % Valores atualizados a preços de dez./ IPCA. -0,62% 100, ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL NO PRIMEIRO TRIMESTRE/2013 A arrecadação das receitas federais atingiu o montante de R$ milhões no primeiro trimestre/2013. No mesmo período do ano de o valor chegou a R$ milhões, ou seja, uma queda real de 0,48%. Assim como no acumulado de, no primeiro trimestre/2013 os principais fatores que contribuíram para o decréscimo da arrecadação no período analisado foram o desempenho da economia brasileira como um todo e as desonerações tributárias. Embora não tenham sido divulgados os dados do PIB do primeiro trimestre/2013, se observa que a produção industrial (segundo dados do IBGE) apresentou fraco desempenho neste período: janeiro, aumento de 2,7%; fevereiro, decréscimo de 2,4%; março, aumento de 0,7%. A produção industrial representa um dos maiores fatores geradores de arrecadação. O tributo que apresentou a maior queda foi o Cide Combustível, queda de 99,81%, zerando sua alíquota sobre a gasolina e o diesel. Porém, essa redução assim como a desoneração do PIS/Pasep-Confins e do que começou a valer a partir de março/2013 sobre dezesseis itens da cesta básica, foram tomadas com o principal objetivo de reduzir a inflação. Mas, a contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, mesmo com as desonerações apresentaram elevação de 4,09% e 5,59%, respectivamente, resultado decorrente principalmente do aumento do volume de vendas de dezembro/ a fevereiro/2013, em relação ao registrado no período de dezembro/2011 a fevereiro/ (PMC- IBGE) e do aumento na arrecadação do PIS/Cofins importação. Há de se destacar que a Cofins é o terceiro maior tributo em arrecadação, representando 16,51% na arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil. Outro tributo que apresentou aumento foi o imposto sobre importação, elevação de 11,23%. Essa elevação deveu-se, fundamentalmente, ao aumento de 12,86% na taxa média de câmbio. Analogamente ao imposto sobre importação, só que ao contrário, o - Total apresentou queda acima de 11%. Embora o fumo/bebidas tenha apresentado elevações na arrecadação, o -outros produtos apresentou forte queda, como o do automóvel, que apresentou queda de 52,47%, devido principalmente às reduções na alíquota que valerá até o fim deste ano. O -vinculado à importação, que normalmente apresenta elevações na arrecadação, decresceu 20,22%, mesmo com elevação média de 12,86% na taxa de câmbio, resultado influenciado principalmente pela redução na alíquota média efetiva deste tributo. O IOF também apresentou forte queda, 17,24%. Efeito principalmente da redução na alíquota do IOF sobre operações de crédito. Outro tributo que vem a- presentando consecutivas quedas na arrecadação é a CSLL, declínio de 3,29%, resultado decorrente da redução dos lucros das empresas, em razão da crise econômica internacional que ainda tem reflexos na economia brasileira. O segundo maior tributo (representando 27,78%) da arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil, o imposto sobre a renda total, apresentou declínio de 0,83%. Resultado decorrente da queda de 0,55% do IRPF segundo o site da receita federal, devido à queda de 18,03% no pagamento de

6 8 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL ganho de capital na alienação de bens, queda de 2,02% no IRRF resultado decorrente da nova forma de tributação adotada na distribuição de lucros e resultados das empresas (MP-597/12), afetando negativamente o IRRF-rendimentos do trabalho. Há de se destacar, ainda, a elevação no IRPJ (0,20%), resultado decorrente da conjunção dos seguintes fatores, segundo a Receita Federal: a) queda no pagamento do ajuste anual, relativo a fatos geradores que envolvem o anocalendário de ; b) aumento na arrecadação do imposto por estimativa, principalmente por parte das empresas financeiras. Tabela 1.7 Arrecadação de tributos federais no primeiro trimestre de 2013/ RECEITAS IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO 1 TRI [A] 1 TRI. [B] VAR. [A]/[B] * 1 TRI ,23 3,01 I.P.I-TOTAL ,68 4,03 I.P.I-FUMO ,36 0,48 I.P.I-BEBIDAS ,59 0,39 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,47 0,29 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,22 1,21 I.P.I-OUTROS ,38 1,66 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL ,83 27,78 I.RENDA-PESSOA FÍSICA ,55 1,18 I.RENDA-PESSOA JURÍDICA ,20 14,24 I.RENDA-RETIDO NA FONTE ,02 12,36 IOF - I. S/ OPERAÇÕES ,24 2,58 FINANCEIRAS ITR - I. TERRITORIAL ,88 0,01 RURAL COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE ,59 16,51 SOCIAL CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,09 4,48 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO ,29 7,19 LÍQUIDO CIDE- COMBUSTÍVEIS ,81 0,00 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,28 0,04 PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO ,21 1,94 SERVIDOR OUTRAS RECEITAS ,01 0,99 SUBTOTAL [A] ,00 68,56 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,54 27,85 PRÓPRIA ,80 24,59 DEMAIS ,60 3,26 PELA RFB [C]=[A]+[B] POR OUTROS ÓRGÃOS [D] TOTAL GERAL [E]=[C]+[D] ,47 96, ,90 3, ,48 100,00 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. *Participação % Valores em R$ milhões a preços de dez./ IPCA-IBGE. O tributo de maior importância na arrecadação, a receita previdenciária - representando mais de um quarto do total, apresentou novamente aumento na arrecadação, 3,54%. Conclui-se, portanto, analisando os dados do primeiro trimestre/2013 e do último trimestre/, que se não fossem as elevações nas arrecadações no primeiro semestre/ o acumulado da arrecadação de seria negativo. Tendo como base o primeiro trimestre/2013, se a economia brasileira não se recuperar, principalmente a indústria, e a política de desonerações tributárias não acabar, fecharemos o ano de 2013 com uma forte queda nas arrecadações tributárias. 1.4 ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS EM A receita total com tributos estaduais em foi 2,98% superior ao arrecadado em Com preços atualizados para dezembro/ pelo IPCA/IBGE, em 2011 a arrecadação total foi de R$363,29 bilhões, passando para R$394,78 bilhões em. Este aumento nas receitas dos Estados mais uma vez foi liderado pelo Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), principais tributos que representam mais de 90% das receitas dos Estados. O ICMS registrou um aumento real de 1,63%, passando de R$333,37 bilhões em 2011 para R$338,31 bilhões em. Houve uma diminuição no ritmo de crescimento deste imposto, já que no ano de 2011 seu crescimento real foi de 4,96% em relação ao registrado no ano anterior. Entretanto, em relação ao PIB houve um acompanhamento, pois o PIB em 2011 avançou 2,7% enquanto que em cresceu apenas 0,9%. O aumento da arrecadação de ICMS está associado ao consumo de bens e serviços, que continua crescendo, mas a um ritmo menor. Apesar do baixo crescimento da economia, deve-se observar que o setor de serviços e comércio cresceu 1,7%, portanto, acima da média. Da mesma forma, o componente despesa de consumo das famílias cresceu 3,1% em. Também cresceu fortemente o volume de vendas do comércio, com 8,4% sobre dezembro/2011. Tabela 1.8 Arrecadação total do ICMS em 2011 e Mês 2011 Var. % Janeiro R$ ,96 R$ ,12 5,38 Fevereiro R$ ,93 R$ ,90-20,91 Março R$ ,96 R$ ,94 6,22 Abril R$ ,66 R$ ,73 7,78 Maio R$ ,86 R$ ,95 4,72 Junho* R$ ,15 R$ ,42 3,41 Julho* R$ ,52 R$ ,48 4,97 Agosto* R$ ,03 R$ ,00 0,38 Setembro R$ ,50 R$ ,10 2,54 Outubro* R$ ,24 R$ ,78 3,2 Novembro R$ ,47 R$ ,03 5,3 Dezembro R$ ,02 R$ ,00 0,79 Total R$ ,29 R$ ,46 1,63 Fonte: Confaz / elaboração própria. Valores atualizados para dezembro/, com base no IPCA/IBGE. *para estes meses, nos Estados do AC, PA, ES, RJ e RO, devido a ausência de informações, foram utilizados os dados referente ao ano de Analisando o quarto trimestre/, em relação ao mesmo período de 2011, o crescimento da arrecadação de ICMS foi de 3,02%. No quarto trimestre de 2011 os Estados arrecadaram R$86,867 bilhões pas-

7 Assumpção et al. 9 sando para R$89,499 bilhões no mesmo período de. Destaque para o crescimento do PIB no quarto trimestre/, 1,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi liderado por comércios e serviços, que cresceu 2,2%. Pelo lado da demanda, destaque para o aumento de 3,9% no consumo das famílias. Tabela 1.9 Arrecadação total de ICMS, quarto trimestre 2011/ Mês 2011 % Outubro R$ ,24 R$ ,78 3,2 Novembro R$ ,47 R$ ,03 5,3 Dezembro R$ ,02 R$ ,00 0,79 Total R$ ,72 R$ ,81 3,02 Fonte: Confaz / elaboração própria. O segundo maior tributo dos Estados, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotivos (IPVA), registrou elevação de 4,22% no ano de, passando de R$26,726 bilhões para R$27,855 bilhões. Esse aumento na arrecadação do IPVA pode ser explicado pela manutenção, por parte do governo federal, de um menor para veículos, o que faz com que aumente a venda de carros e, assim, a arrecadação do IPVA. As vendas de veículos no mercado interno aumentaram em relação às do ano de 2011, passando de unidades vendidas, em 2011, para , ou seja, um aumento de 4,6%. Tabela Arrecadação total de IPVA 2011/ Meses 2011 % Janeiro R$ ,55 R$ ,61 7,39 Fevereiro R$ ,26 R$ ,99-1,03 Março R$ ,60 R$ ,48 7,66 Abril R$ ,84 R$ ,34 9,55 Maio R$ ,08 R$ ,65 4,95 Junho R$ ,51 R$ ,81 3,48 Julho R$ ,27 R$ ,70 17,81 Agosto R$ ,61 R$ ,75 4,72 Setembro R$ ,88 R$ ,52-0,24 Outubro R$ ,31 R$ ,00-16,68 Novembro R$ ,70 R$ ,35-2,62 Dezembro R$ ,77 R$ ,00-7,21 Total R$ ,39 R$ ,21 4,22 Fonte: Confaz / elaboração própria. 1.5 RESULTADO PRIMÁRIO, QUARTO TRIMESTRE/ Resultado primário é a diferença entre as receitas e despesas do setor público (sem considerar as despesas financeiras). A partir do resultado primário, são deduzidas de seu valor as despesas com juros da dívida pública, chegando então ao resultado nominal, também conhecido como Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). No ano de houve uma redução do resultado primário de 22,7%, em relação ao do ano de 2011, conforme dados da Tabela Contribuiu para essa queda o resultado do governo central (-12,54%) e dos governos regionais (-37,67%). Tabela Resultado primário anual / R$ Bilhões Resultados 2011 % Primário 140,19 108,4-22,68 Governo Central 101,28 88,57-12,54 Governo Federal 140,62 131,55-6,44 Bacen -0,61-0,77 27,5 INSS -38,73-42,21 8,98 Governos regionais 36 22,44-37,67 Governos estaduais 32,4 19,64-39,37 Governos municipais 3,6 2,79-22,37 Empresas estatais 2,91-2,61-189,6 Empresas estatais federais² 0,61-1,06-273,95 Empresas estatais estaduais 1,78-1,84-203,27 Empresas estatais municipais 0,52 0,29-43,13 Valores em R$ Bilhões, atualizados a preços de dezembro/, com base no IPCA-IBGE. ²Exclui as empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobrás. (-) déficit (+) superávit Já no último trimestre/, comparado ao mesmo período de 2011, houve um aumento de 13,99% no resultado primário, explicado, principalmente, pelo resultado do governo central, com um aumento de 61,25%. Em sentido contrário, os governos regionais registraram queda de 77,2%. Tabela Resultado primário no quarto trimestre 2011/ T T4 Primário 25,67 29,26 13,99 Governo Central 19,96 32,18 61,25 Governos regionais 4,64 1,06-77,22 Empresas estatais 1,08-3,97-467,55 Valores em R$ Bilhões, atualizados a preços de dezembro/, com base no IPCA-IBGE. Quando analisado em proporção do PIB, o resultado primário do quarto trimestre/ registrou um aumento de 0,28 p.p., passando de 2,22% para 2,5%. O principal responsável por esse resultado continua sendo, principalmente, o governo central. Tabela Resultado primário no quarto trimestre 2011/ (em % do PIB) T4 T (p. p.) Primário 2,22 2,50 0,28 Governo Central 1,73 2,75 1,02 Governos Regionais 0,40 0,09-0,31 Empresas Estatais 0,09-0,34-0,43 Comparando os resultados do segundo semestre/ com o mesmo período de 2011, pode-se observar uma queda de 26,8% no resultado primário. Esta queda ocorreu em decorrência, principalmente, das quedas no governo central, 5,25%, e nos governos regionais, 58,9%. Tabela Resultado primário no segundo semestre 2011/ S S2 Primário 54,23 39,7-26,8 Governo Central 40,4 38,28-5,25 Governos regionais 11,63 4,78-58,89 Empresas estatais 2,2-3,36-252,73 Fonte: Banco Central do Brasil/Elaboração própria. Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de dezembro/, com base no IPCA-IBGE.

8 10 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL 1.6 RESULTADO PRIMÁRIO NO PRIMEIRO TRIMESTRE/2013 No primeiro trimestre/2013 também houve um decréscimo do resultado primário, em relação ao mesmo período de. A redução de 39,94% nesse resultado pode ser explicada pela diminuição dos resultados, tanto do governo central quanto dos governos regionais, conforme demonstrado na Tabela Houve uma redução de 45,43% no resultado do governo central e de 27,96% no dos governos regionais. Tabela Resultado primário no primeiro trimestre /2013 T1 T Primário 51,66 31,03-39,94 Governo Central 37,11 20,25-45,43 Governos Regionais 14,8 10,66-27,96 Empresas Estatais -0,24 0,12-148,18 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de março/2013, com base no IPCA-IBGE. Quando analisado em proporção do PIB, o resultado primário no primeiro trimestre/2013 apresentou uma queda de 1,73 p.p., passando de 4,45 % do PIB no primeiro trimestre/ para 2,72 % no primeiro trimestre/2013. Tabela Resultado primário no primeiro trimestre /2013 (em % do PIB) T1 T (p.p.) Primário 4,45 2, Governo Central 3,19 1, Governos Regionais 1,28 0, Empresas Estatais 0,02 0, Fonte: Banco Central do Brasil. 1.7 ANÁLISE DOS JUROS Juros nominais no quarto trimestre/ Os juros nominais compreendem os encargos calculados sobre a dívida líquida existente. Representam o fluxo de juros, apropriados por competência, incidentes sobre a dívida interna e externa. No quarto trimestre/, em relação ao mesmo período do ano anterior, os juros nominais tiveram uma redução de 16,15%, conforme demonstrado na Tabela Selic, a queda desta taxa impacta em redução dos juros nominais. Juros nominais no acumulado de Assim como foi observado no trimestre, quando comparados os dados obtidos em com os de 2011, permaneceu a tendência de redução dos juros nominais. No ano, essa redução foi de 14,22%, conforme demonstrado na Tabela Tabela Juros nominais, acumulado 2011/ Resultado/ano 2011 Juros nominais ,22 Governo Central ,48 Governos regionais ,20 Empresas estatais ,93 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. Valores em milhões, atualizados a preços de dez./ (IPCA IBGE). A queda nos juros nominais foi em razão do mesmo motivo apresentado no trimestre, isto é, pela queda da taxa de juros. Em 2011 a taxa de juros média foi de 11,78%, enquanto em foi de 8,47%. A relação existente entre a queda da taxa de juros e dos juros nominais já foi explicitada anteriormente. No entanto, este não foi o único motivo que gerou a redução dos juros nominais. Em menor escala, contribuiu para este resultado a redução do nível geral de preços da economia. Assim como a taxa de juros, a inflação constitui uma forma de remunerar os títulos da dívida e a sua redução de 6,5% em 2011 para 5,84% em fez com que a remuneração paga aos detentores dos títulos a ela indexados reduzisse. Assim, fica perceptível a relação existente entre os juros nominais e a taxa de juros e inflação. Contudo, para influenciar os juros nominais, em primeiro momento as variáveis citadas incidem sobre a remuneração dos títulos públicos federais. A importância relativa dos principais títulos públicos federais está descrita no Gráfico 1.1. Tabela Juros nominais no quarto trimestre 2011/ Resultado/trimestre 4º trimestre 4º trimestre 2011 Juros nominais ,15 Governo Central ,12 Governos regionais ,56 Empresas estatais ,99 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de dez./ (IPCA IBGE). A variação negativa dos juros nominais do quarto trimestre/, em relação ao quarto trimestre/2011, é benéfica no sentido de que o montante dos recursos comprometidos para o pagamento dos juros foi reduzido. A principal explicação para o comportamento dos juros nominais foi a queda da taxa de juros no período. No último trimestre de 2011 a taxa de juros estava em torno de 11,25%, enquanto que no mesmo período em a taxa foi de 7,25%. Como parte significativa da dívida está vinculada a títulos remunerados pela taxa Gráfico 1 Participação relativa dos títulos públicos federais para os anos 2011 e Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. De acordo com os dados do Gráfico 1.1, a maior parte dos títulos emitidos no ano de foi de Notas do Tesouro Nacional (NTN) que são títulos indexados à inflação (como a NTNB) ou prefixados (como a NTNF). Assim como a NTNF, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) são prefixadas. Esta modalidade de títulos foi a que mais ganhou participação relativa, já que em um panorama de queda de taxa de juros e inflação, a possibilidade de obter como remuneração a taxa de juros atual se mostra interessante. Outro tipo de título relevante é a Letra Financeira do Tesouro (LFT). Foi a modalidade de títulos públicos que mais reduziu sua participação relativa. A explicação

9 Assumpção et al. 11 é que o título em questão é pós-fixado e incidente sobre a taxa de juros, o que na conjuntura atual não é muito atrativo. Em linhas gerais, de acordo com os dados do Gráfico 1.1, em 98,6% dos títulos públicos federais tinham sua remuneração advinda da taxa de juros e inflação. Salvo os títulos prefixados que têm a remuneração resguardada de oscilações nas duas variáveis, alterações nas mesmas reduzem a remuneração dos títulos, o que reduz a quantia a ser paga de juros nominais. Caso a queda da taxa de juros e inflação se mantenha no longo prazo, os títulos prefixados também teriam sua remuneração reduzida, o que diminuiria ainda mais os encargos com o pagamento de juros nominais sobre a dívida. Até então, foram analisados dados em termos absolutos. Para evidenciar a mudança em termos relativos foi elaborada atabela 1.19, que dispõe a participação dos juros nominais em proporção do Produto Interno Bruto (PIB). Tabela Juros nominais em proporção do PIB, acumulado 2011/ Proporção do Proporção Resultado/proporção do PIB PIB 2011 do PIB Juros nominais 5,71 4,85 Governo Central 4,36 3,34 Governos regionais 1,28 1,45 Empresas estatais 0,08 0,06 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. De acordo com os dados da Tabela 1.19, o total de juros nominais em relação à proporção do PIB reduziu de 5,71% em 2011 para 4,85% em. O decréscimo da proporção de juros em relação ao PIB pode ser explicado pela redução dos juros nominais (Tabela 1.18) e pelo aumento do PIB em 0,90%. Juros nominais no primeiro trimestre/2013 No primeiro trimestre/2013, em relação ao mesmo período do ano anterior, os juros nominais tiveram uma redução de 0,69%, conforme pode ser observado nos dados da Tabela Tabela Juros nominais, primeiro trimestre /2013 Resultado/trimestre 1º trimestre 1º trimestre 2013 Juros nominais ,69 Governo Central ,39 Governos regionais ,9 Empresas estatais ,78 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. Valores atualizados a preços de março/2013 (IPCA IBGE). Em milhões. Assim como ocorrido nas análises de períodos anteriores, houve redução da taxa de juros, pois, no primeiro trimestre/ era em torno de 10,13% e no mesmo trimestre do ano seguinte de 7,25%, levando a uma queda dos juros nominais pagos pelo governo central. Porém, o considerável aumento dos juros pagos pelos governos regionais (estaduais e municipais) resultou em queda irrisória dos juros nominais. 1.8 RESULTADO NOMINAL O resultado nominal corresponde ao resultado final do setor público. Então, podese dizer que o resultado nominal equivale à Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), que é o resultado primário menos os juros nominais. Análise do resultado nominal no quarto trimestre/2011- Tabela 1.21 Resultado nominal (NFSP) no quarto trimestre 2011/ (em R$ milhões) T T4 Nominal ,89 Nível federal ,47 Governo federal ,22 Bacen ,29 Empresas estatais Federais ,22 Nível regional ,76 Governos estaduais ,41 Governos municipais ,97 Empresas estatais estaduais ,29 Empresas estatais municipais ,84 Valores atualizados a preços de dezembro/ pelo (IPCA IBGE). Entre outubro e dezembro/, comparando com os dados do mesmo período em 2011, houve uma queda real de 36,89% no resultado nominal, ou seja, a NFSP foi menor. Este resultado pode ser explicado pela sua queda de 67,47% no nível federal em relação ao último trimestre/2011. No nível regional houve aumento de 36,76%. Análise anual do resultado nominal 2011 e Como proporção do PIB, a NFSP diminuiu em, passando de 2,61% para 2,47%. Essa queda é explicada pelo comportamento do governo central, onde houve redução de 0,68 p.p.. Tabela Resultado nominal anual 2011/ (em % do PIB) 2011 (p.p) Nominal 2,61 2,47-0,14 Nível federal 2,1 1,42-0,68 Governo federal 2,59 2,02-0,57 Bacen -0,48-0,63 +0,15 Emp. estatais federais -0,01 0,03 0,04 Nível regional 0,5 1,06 +0,56 Governos estaduais 0,34 0,78 +0,44 Governos municipais 0,14 0,18 +0,04 Empresas estatais estaduais 0,03 0,1 +0,07 Empresas estatais municipais -0, ,01 Análise dos resultados fiscais nos anos de 2011 e A Tabela 1.23 resume os dados dos principais indicadores dos resultados das contas públicas em 2011 e. O resultado final das contas (NFSP) dimi-

10 12 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL nuiu 4,05%, como consequência da redução dos juros nominais em 14,22%, acompanhada pela queda de 22,68% no resultado primário. Em valores absolutos, a redução dos juros foi de R$36,5 bilhões, mais que compensando a queda de R$31,8 bilhões no resultado primário. Com resultado final, a NFSP ficou menor em R$4,7 bilhões. Tabela Resultados fiscais nos anos de 2011/ (em milhões R$) Jan. Jan. Dez./2011 Dez./ Resultado Nominal (NFSP) ,05 Juros Nominais ,22 Resultado Primário ,68 Valores atualizados a preços de dezembro/ pelo (IPCA IBGE). Resultado nominal no primeiro trimestre/2013 No primeiro trimestre/2013 houve um enorme aumento do resultado nominal, passando de R$13,8 bilhões para R$31,6 bilhões, em relação ao mesmo período de No governo federal esse aumento foi de 71,21% enquanto nos governos regionais foi de 169%. Nesse contexto, o setor público não deve atingir a meta para A meta fiscal de todo o setor público consolidado para o ano de 2013, fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias, é de R$155,9 bilhões. Deste valor total, porém, há uma autorização do Congresso Nacional para abater R$45 bilhões dos gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mais R$20 bilhões em desonerações. Além disso, o governo também obteve autorização para não ter de compensar as metas dos Estados e municípios. No fim das contas, a economia feita para pagar juros da dívida pública de todo o setor público, o "superávit primário", pode cair para até R$42,9 bilhões neste ano. Tabela Resultado nominal primeiro trimestre 2013/ (em milhões R$) Jan. Mar./ Jan. Mar./2013 Nominal ,31 Nível federal ,33 Governo federal ,21 Bacen ,7 Empresas estatais federais ,91 Nível regional ,92 Governos estaduais ,79 Governos municipais ,97 Empresas estatais estaduais ,58 Empresas estatais municipais ,78 Valores atualizados a preços de março/2013 pelo (IPCA IBGE). 1.9 DÍVIDA PÚBLICA público. Essa emissão tem como principal função financiar a rolagem da dívida pública, além de cobrir a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). Em dezembro/ o saldo da DMF foi de R$1,9 bilhão, contra R$1,8 bilhão em 2011, o que demonstra um crescimento real de 1,7%. Em proporção do PIB, em dezembro/2011 a dívida representava 43,10% e em dezembro/ alcançou 43,4%, registrando um aumento de 0,3 p.p.. Tanto no ano de 2011 quanto no ano de o maior montante de títulos da DMF foi correspondente às categorias de Nota do Tesouro Nacional (NTN). No ano de 2011, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) vieram em segundo lugar, enquanto que em o segundo maior montante de títulos da DMF foi correspondente à categoria Letra do Tesouro Nacional (LTN). As NTN são corrigidas pelos índices de preços (IPCA ou IGP-M), as LFTs são corrigidas pela variação da taxa básica de juros (Selic) e as LTN são títulos prefixados. O que explica o aumento das NTNs em são as variações dos índices de preços, embora o IPCA em tenha caído 0,66 p.p., passando de 6,50% para 5,84%. A variação do IGP-M aumentou em 2,71 p.p., passando de 5,10% em 2011 para 7,81% em. O aumento das LTNs pode ser justificado pela queda da taxa Selic em, que pela tendência de queda ao longo do último ano alterou as expectativas dos agentes, desestimulando a aquisição de títulos pertencentes à categoria LFT e influenciando na compra de títulos da categoria LFN, que tem sua rentabilidade definida no momento da compra, ou seja, títulos prefixados. Tabela 1.25 Dívida mobiliária federal, dezembro /2011 Período R$ Milhões PIB Dezembro/ ,00 43,10 Dezembro/ ,00 43,40 Real 1,57% 0,3 p.p. Nominal 7,50% Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. Quanto à análise trimestral, no quarto trimestre/ a DMF alcançou R$1,9 bilhão, correspondendo a 43,1% do PIB, enquanto que no terceiro trimestre/ o saldo foi de R$1,8 bilhão, 42% do PIB. Tal variação representa acréscimo do saldo da DMF em proporção do PIB em 1,4 p.p.. Já em termos reais, a variação foi de 3,48%. A média do IPCA foi de 0,66% no quarto trimester/, contra 0,47% no terceiro trimestre desse mesmo ano, registrando aumento de 0,19 p.p.. O resultado primário registrou queda nesse período, representado por queda na arrecadação em termos reais e aumento dos gastos, e a NFSP aumentou, como já visto na análise dos resultados nominais. Esse aumento da NFSP implica em uma maior emissão de títulos públicos para financiar e garantir a rolagem da dívida e, portanto, reflete em aumento da DMF. Dívida Mobiliária Federal ADívida Mobiliária Federal (DMF) corresponde ao montante de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e em poder do

11 Assumpção et al. 13 Tabela 1.26 Dívida mobiliária federal, setembro e dezembro/ Período R$ Milhões PIB Setembro/ ,80 42 Dezembro/ ,00 43,4 Real 3,48% 1,4 p.p. Nominal 5,54% Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. Dívida Líquida do Setor Público A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) corresponde ao saldo líquido do endividamento do setor público não financeiro e do Banco Central, consolidando todos os créditos e débitos. Pode ser dividida em DLSP interna, que contempla a DMF e outras dívidas e créditos do governo federal, e em DLSP externa, que corresponde à dívida do setor público não financeiro e do Banco Central no exterior, deduzindo-se as reservas internacionais em poder do Banco Central. Tabela 1.27 Dívida líquida do setor público, dezembro /2011 Período R$ Milhões PIB Dezembro/ ,14 36,50 Dezembro/ ,08 35,10 Real -2,92% -1,4 p.p. Nominal 2,75% Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. No final de a DLSP fechou em R$1,550 bilhão, representada por 35,10% do PIB, contra R$1,596 bilhão, 36,50% em Nota-se queda em termos reais de -2,92% e em proporção do PIB de -1,4 p.p.. Tabela 1.28 Dívida líquida do setor público, setembro e dezembro/ Período R$ Milhões PIB Dezembro/ ,21 35,50 Dezembro/ ,08 35,10 Real -0,96% -0.4 p.p. Nominal 1,01% Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. Dívida líquida interna e dívida externa dezembro/ Analisando separadamente a dívida interna e a externa, tem-se que ao fim do quarto trimestre/, comparado ao mesmo período de 2011, houve uma leve queda de 0,2 p.p. da dívida líquida interna em proporção do PIB. Principalmente devido ao baixo crescimento do PIB no ano de, o montante dessa dívida, em termos reais, aumentou de R$2,166 bilhões para R$2,169 bilhões, num acréscimo de R$2.970 milhões da DLSP-interna. Tabela 1.29 Evolução da DLSP-interna, dezembro /2011 Período R$ Milhões PIB Dezembro/ ,40 Dezembro/ ,20 Real 0,14 Nominal 5,98-0,20p.p. Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. Fazendo agora a comparação entre setembro/ em relação a dezembro do mesmo ano, notase queda tanto em termos de proporção do PIB esboçando queda de 0,7 p.p. quanto em termos reais do montante da dívida, este que reduziu de R$2,210 bilhões acumulados ao fim de setembro/ para R$2,169 bilhões ao fim de dezembro do mesmo ano, incorrendo em um decréscimo de R$ milhões da dívida líquida interna. Tabela 1.30 Evolução da DLSP-interna, setembro e dezembro/ Período R$ milhões % PIB Setembro/ ,9 Dezembro/ ,20 Real % -1,88 Nominal % 0,08-0,7p.p. Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. Mesmo com a queda da Dívida Líquida Interna do Setor Público (DLSP), a Dívida Mobiliária Federal (DMF) que por sua vez é a mais importante, porém não a única componente da DLSP-interna mostrou aumento em proporção do PIB, tanto na comparação trimestral quanto na do fechamento do ano. O que explica tal discordância, pelo menos na relação anual, é a compensação através do crédito do governo junto ao BNDES, este que de dezembro/2011 para dezembro/ aumentou em quase 23%. Por outro lado, a DLSP externa apresentou saldo credor de R$619,4 bilhões ao fim de dezembro/, em um equivalente a 14% do PIB. Ao final do último trimestre/2011, ou seja, no acumulado de dezembro do ano passado, o saldo era relativamente menor, de R$569,9 bilhões, equivalente a 13% do PIB. Ou seja, uma variação real de 8,69% no saldo credor, o que representa 1 p.p. do PIB. Tabela 1.31 Evolução da dívida líquida externa, quarto trimestre /2011 Período R$ milhões % PIB Dezembro ,0 Dezembro ,0 Real % 8,69 Nominal % 15, p.p. Valores corrigidos a dezembro/ pelo IPCA. O comportamento da DLSP externa tem como explicação o aumento em US$21,1 bilhões das reservas internacionais em dólares de dezembro/2011 para dezembro/, o que aumenta o saldo credor da DLSP externa e, por fim, também contribui para a redução da DLSP total, bem como a própria queda da DLSP interna. Outro fator que refletiu em tal comportamento foi a depreciação cambial, uma vez que as reservas internacionais são convertidas em reais. Nesse cenário, as reservas em dólares aumentaram no período analisado, enquanto o câmbio se depreciou, de forma que, quando transformada em reais, a DLSP externa se reduziu. Ao fim de dezembro/2011 (30/12/2011) o câmbio fechou em 1,8757 enquanto que ao fim do período correspondente, em (31/12/), fechou em

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