Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, POLÍTICA FISCAL. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012

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1 Assumpção et al. 3 CONJUNTURA ECONÔMICA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, 1 POLÍTICA FISCAL Análise do segundo trimestre de e primeiro semestre de Antônio Gomes de Assumpção Professor da Universidade Estadual de Maringá UEM, Coordenador Geral do Projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises e Coordenador da equipe de política fiscal agassumpcao@uem.br Alessandro Amaro de Araújo* ale_amaro123@hotmail.com Bárbara Sant ana Kuenka* barbarakuenka@hotmail.com Geissiele Gonçalves* geissielegonçalves@hotmail.com Maria Eduarda Pequito Tanus Amari* duda_pequito@hotmail.com Maurício Novak* mauricionovak@hotmail.com Rafael Montanari Durlo* rafael.durlo@yahoo.com.br *Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM e participantes da equipe de política fiscal do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. A evolução das contas públicas no segundo trimestre/, com o fechamento do primeiro semestre, é apresentada a seguir. Os indicadores analisados são receitas federais, despesas primárias do governo central, resultados fiscais do setor público e dívida pública. 1.1 EVOLUÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS Análise do segundo trimestre / s receitas federais apresentaram no segundo Atrimestre/, em relação ao mesmo período de, um decréscimo real de 0,47%, corrigido pelo IPCA-IBGE, a preços de junho/, conforme dados abaixo. PREÇOS JUNHO/ RECEITAS 2º Trimestre 2º Trimestre RFB ,47 Outros Órgãos ,8 TOTAL ,13 Quadro 1.1 Receitas federais administradas pela RFB e outros órgãos, segundo trimestre / Fonte: Ministério da Fazenda/Receita Federal do Brasil. Elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/ (IPCA IBGE). Este resultado pode ser melhor explicado pelo comportamento dos principais tributos federais. O Imposto sobre Importação, somado ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação, apresentou uma variação positiva na arrecadação de 20,24%. Este resultado decorreu dos seguintes fatores: elevação no valor em dólar das importações (+1,55%), na taxa média de câmbio (+23,04%) e aumento na alíquota média efetiva do IPI Vinculado (+7,93%). Excetuando o IPI Vinculado, os demais tributos que compõem o Imposto sobre Produtos Industrializados apresentaram queda de 9,15% na arrecadação, em especial devido à queda de arrecadação do IPI Automóveis (-43,24%) e IPI Outros (-5,97%). A arrecadação do imposto de renda total apresentou redução de 0,35%. Tal resultado refletiu o aumento de dois componentes do imposto de renda (pessoa física e retido na fonte), aliado ao resultado negativo do componente pessoa jurídica. O Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) apresentou elevação de 5,43% na tributação em razão do aumento real do pagamento das quotas da declaração (+8,82%) e do recolhimento do carnêleão (+19,71%). Já o Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) registrou queda de 7,64%. A explicação para tal resultado foi o decréscimo real no pagamento por B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

2 4 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL estimativa mensal (-21,37%). O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), por sua vez, apresentou resultado positivo de 3,54%. A parcela do imposto, incidente sobre rendimentos de capital teve o resultado positivo de 9,08%. Outra parcela do imposto que apresentou elevação na arrecadação no período é aquela incidida sobre rendimentos de residentes no exterior, com aumento de 5,4%. No Quadro 1.2 podem ser analisados o comportamento da arrecadação dos principais tributos federais. RECEITA 2º Trimestre/ 2º Trimestre/ Real RFB ,47 Importação c/ IPI vinculado ,24 Imposto Sobre Importação ,84 IPI Vinculado a Importação ,02 IPI Total, exc. IPI vinculado ,15 IPI Fumo ,89 IPI Bebidas ,9 IPI Automóveis ,06 IPI Outros ,75 IR Total ,35 IRPF ,43 IRPJ ,64 IRRF ,54 IOF ,28 Contribuições ,73 Cofins ,04 PIS/Pasep ,08 CSLL ,21 Cide-Combustíveis ,62 FUNDAF ,41 PSS ,99 Outras Contribuições² ,00 Outras Receitas ,12 Receitas Previdenciárias ,08 Outros Órgãos ,8 TOTAL GERAL ,13 Quadro 1.2 Arrecadação dos principais tributos federais, segundo trimestre / Fonte: Ministério da Fazenda/Receita Federal do Brasil. Elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de jun./ (IPCA IBGE). A arrecadação da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) caiu 5,21%, como resultado dos mesmos fatores do IRPJ, já que ambos os impostos estão sujeitos às mesmas normas de apuração e de pagamento. A arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) diminuiu 8,28% devido à redução em sua arrecadação incidente sobre operações de câmbio na entrada de moedas. Por terem semelhante base de cálculo de contribuição, os tributos Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) (+5,04%) e PIS/Pasep (+4,08%) tiveram seus resultados advindos de fatores como o crescimento de 5,77% do volume de vendas de março a maio/, em relação ao mesmo período no ano de, e o aumento da arrecadação do PIS/Cofins Importação em relação à de. Outro tributo importante é a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) Combustíveis. No período, este sofreu redução em 50,62%, o que é explicada pela diminuição das alíquotas da Cide-gasolina, de R$0,23/litro para R$0,091/litro, (-60,44%) e da Cide-diesel de, R$0,07/litro para R$0,47/litro (-32,85%). Por fim, a receita previdenciária apresentou aumento de 7,08%. As principais receitas que contribuíram para o resultado no semestre foram: empresas em geral (+11,57%), retenção de 11% (+15,92%), órgãos do poder público (+14,35%), empresas optantes pelo SIMPLES (+21,23%), parcelamentos administrativos e judiciais (+24,17%) e arrecadação de pessoa física (+12,74%). A massa salarial habitual do período de março a maio/, elaborada pela PME/IBGE nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras, registrou crescimento nominal de 12,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED/MTE), foi gerado no período um saldo positivo de empregos. Os principais setores que contribuíram para este resultado foram: serviços (210,7 mil empregos), construção civil (91,4 mil empregos), indústria de transformação (45,6 mil empregos), entre outros. Análise do primeiro semestre / No acumulado do primeiro semestre/ as receitas federais apresentaram um aumento real de 3,04%, em relação às do mesmo período do ano anterior, com valores corrigidos pelo IPCA-IBGE a preços de junho/, conforme demonstrado no Quadro 1.3. PREÇOS JUNHO/ RECEITAS 2º Trimestre 2º Trimestre RFB ,04 Outros Órgãos ,41 TOTAL ,66 Quadro 1.3 Receitas federais administradas pela RFB e outros órgãos, primeiro semestre / Fonte: Ministério da Fazenda/Receita Federal do Brasil. Elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/ (IPCA IBGE). Este desempenho no semestre, diferente do registrado no primeiro trimestre do ano, é explicado pelo comportamento dos principais tributos federais. O Imposto sobre Importação, somado ao IPI vinculado à importação, apresentou uma variação positiva de 17,73%. Este resultado decorreu da junção dos seguintes fatores: elevação no valor em dólar das importações (+5,24%), na taxa média de câmbio (+14,37%) e aumento na alíquota média efetiva do IPI Vinculado (+10,8%). Excetuando o IPI Vinculado, os demais tributos que compõem o Imposto sobre Produtos Industrializados registraram redução de 8,22%, em especial devido à queda de arrecadação do IPI Automóveis (-29,45%) e IPI Outros (-7,31%). A arrecadação do imposto de renda apresentou aumento de 3,59%. Tal resultado foi atingido devido ao aumento na arrecadação das subdivisões do tributo. O Imposto de Renda sobre Pessoa Física apresentou resultado positivo de 6,37%, em razão do aumento real do pagamento das quotas da declaração de IRPF (+10,58%) e recolhimento do carnê-leão (+15,81%). B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

3 Assumpção et al. 5 Já o imposto incidente sobre pessoa jurídica teve aumento de apenas 3,86%. A explicação para tal resultado foi o decréscimo da lucratividade das empresas em, o que veio a reduzir a arrecadação dos tributos referentes a empresas que são obrigadas à apuração por lucro real, tais como estimativa mensal e balanço trimestral. O Imposto de Renda Retido na Fonte, por sua vez, apresentou resultado positivo de 2,82%. A parcela do imposto incidente sobre Rendimentos do Trabalho apresentou aumento de 3,15%, como reflexo da variação nominal de 14,08% (IPCA +8%) da massa salarial habitual, nos meses de dezembro/ a maio /, em relação ao mesmo período do ano anterior. Outro motivo que suscitou o aumento foi a correção da tabela progressiva em 4,5% a partir de janeiro/. Outra parcela do imposto, incidente sobre rendimentos de capital, teve aumento de 4,06%. Tal resultado positivo foi proveniente de acréscimos nominais de 13,3% no ganho obtido ao resgatar aplicações financeiras de renda fixa (fundos e títulos). No Quadro 1.4 são apresentados individualmente os valores da arrecadação dos principais tributos federais. RECEITA 1º Semestre/201tre/ Real 1º Semes- RFB ,04 Importação c/ IPI vinculado ,73 Imposto Importação ,07 IPI Vinculado a Importação ,00 IPI Total, exc. IPI vinculado ,22 IPI Fumo ,67 IPI Bebidas ,84 IPI Automóveis ,45 IPI Outros ,31 IR Total ,59 IRPF ,37 IRPJ ,86 IRRF ,82 IOF ,02 Contribuições ,62 Cofins ,68 PIS/Pasep ,74 CSLL ,37 Cide-Combustíveis ,95 FUNDAF ,02 PSS ,82 Outras Contribuições² ,18 Outras Receitas ,33 Receitas Previdenciárias ,15 Outros Órgãos ,41 TOTAL GERAL ,66 Quadro 1.4 Arrecadação dos principais tributos federais, primeiro semestre / Fonte: Ministério da Fazenda/Receita Federal do Brasil. Elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de jun./ (IPCA IBGE). O aumento na arrecadação da CSLL (6,37%) foi resultante dos mesmos fatores do IRPJ, já que ambos os impostos estão sujeitos às mesmas normas de apuração e de pagamento. A arrecadação do IOF aumentou 2,02% devido ao aumento da sua alíquota nas operações de crédito relativas às pessoas físicas, à tributação de contratos de derivativo financeiro (Dec. 7563/11) e ao crescimento de 16,16% no volume de operações de crédito. Por terem semelhante base de cálculo de contribuição, os tributos Cofins (+2,68%) e PIS/Pasep (+3,74%) têm seus resultados advindos de fatores como o crescimento de 6,64% do volume de vendas de dezembro/ a maio/, em relação ao de dezembro/2010 a maio/ (PMC-IBGE), e o aumento das receitas com PIS/Cofins Importação em 1,08 bilhão, em relação ao do ano de. Por sua vez, a Cide Combustíveis, embora tenha pequena participação no total arrecadado, funciona como um importante instrumento de política fiscal, visto que é utilizado como forma de manter o preço dos combustíveis no mesmo patamar. Visando a este objetivo, a redução do tributo em 46,95% é explicada pela redução das alíquotas da Cide-gasolina de R$0,23/litro para R$0,091/litro (-60,44%) e da Cidediesel de R$0,07/litro para R$0,047/litro (-32,85%). Por fim, as receitas previdenciárias apresentaram aumento de 8,15%. As principais receitas que contribuíram para o resultado no semestre foram: empresas em geral (+12,51%), repasses (+16,18%), retenção de 11% (+17,38%), órgãos do poder público (+14,86%), empresas optantes pelo SIMPLES (+20,15%), parcelamentos administrativos e judiciais (+21,34%) e arrecadação de pessoa física (+11,69%). A massa salarial habitual do período de dezembro/ a maio/, elaborado pela PME/IBGE nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras, mostrou crescimento nominal de +14,08% em relação à do mesmo período do ano anterior (IPCA +8%). Segundo o CAGED/MTE, foi gerado no período um saldo positivo de empregos. Os principais setores que contribuíram para este resultado foram: serviços (420,3 mil empregos), construção civil (193 mil empregos), indústria de transformação (116,9 mil empregos), entre outros. 1.2 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS PRIMÁRIAS DO GOVERNO CENTRAL Análise do segundo trimestre / este Boletim buscou-se analisar as despesas Nprimárias do governo central no período que compreende janeiro a junho/, comparativamente ao mesmo período de. São consideradas despesas primárias do governo central a soma de gastos relacionados à pessoal e encargos, previdência social e custeio e capital, sem levar em conta despesas com juros, empréstimos e despesas financeiras. O comportamento dos gastos governamentais no segundo trimestre/, em comparação ao registrado no mesmo período de, seguiram a tendência semestral, com redução nas despesas com pessoal e encargos (de R$46,3 bilhões para R$45,1 bilhões), aumento com previdência social (de R$70,7 bilhões para R$76,0 bilhões) e avanço ainda mais forte no custeio e capital (de R$64,1 bilhões para R$73,9 bilhões). O comportamento destes gastos fez com que as despesas aumentassem 7,70%, em termos reais, B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

4 6 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL conforme dados do Quadro 1.5. Tipo de Despesa Abr./Jun. Abr./Jun. Pessoal e Encargos , ,51-2,47 Previdência Social , ,14 7,43 Custeio e Capital , ,31 15,36 Total , ,96 7,70 Quadro Principais despesas do governo central, segundo trimestre / Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Em termos nominais, as despesas com pessoal e encargos tiveram incremento de 2,42%. Quando corrigido, esta variação passa a ser negativa, principalmente por conta da redução real de -34,05% no pagamento de sentenças judiciais e precatórios. Para as despesas com previdência social, o boletim mensal do Tesouro Nacional apontou como fatores que culminaram na variação real de 7,43% no trimestre em questão o aumento do valor médio dos benefícios e a elevação na quantidade média mensal de benefícios pagos. Por fim, para os gastos referentes a custeio e capital, podem ser citados três grupos de maior importância para esta forte variação positiva: despesas do FAT (17,62%), benefícios assistenciais (12,84%) e outras despesas de custeio e capital (14,94%). Dentro do primeiro grupo, as despesas com abono e seguro desemprego passaram de R$6,2 bilhões para R$7,4 bilhões no segundo trimestre/, comparadas às do mesmo período de, o que representa variação real de 19,37%. Entrementes, o maior destaque ficou por conta dos componentes das outras despesas de custeio e capital. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve o maior aumento dentre os itens analisados, passando de R$7,0 bilhões no segundo trimestre/ para R$10,6 bilhões no mesmo período de. A variação positiva real foi de exuberantes 49,85%. Ainda dentro de outras despesas, pode-se destacar o avanço de 9,54% nas despesas discricionárias (de R$35,3 bilhões para R$38,6 bilhões). Desta forma, analisados os grupos de despesas e seus componentes, assim como os motivos de suas variações, pode-se observar que as variações das despesas do segundo trimestre tiveram grande impacto no total do semestre. Tal afirmação pode ser verificada na direção de variação dos grupos de despesas. Por exemplo, os gastos com pessoal e encargos sofreram redução, ao passo que custeio e capital avançaram fortemente em ambos os períodos de análise. Tipo de Despesa Jan./Jun. Jan./Jun. Pessoal e Encargos , ,74 2,86 Previdência Social , ,16 12,93 Custeio e Capital , ,84 19,34 Total , ,74 12,57 Quadro Principais despesas do governo central, primeiro semestre / Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria. Valores em R$ milhões. Conforme os dados do Quadro 1.6, as despesas totais, em termos nominais, aumentaram 12,57% quando comparadas às do mesmo período do ano anterior. Todos os grupos que compõem a conta apresentaram variação positiva, com destaque para gastos com custeio e capital (19,34%). Tipo de Despesa Jan./Jun. Jan./Jun. Pessoal e Encargos , ,00-2,41 Previdência Social , ,72 7,17 Custeio e Capital , ,40 13,22 Total , ,11 6,81 Quadro Principais despesas do governo central, primeiro semestre / Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Todavia, de acordo com os dados do Quadro 1.7, elaborado com valores corrigidos a preços de junho/, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação das despesas totais foi de 6,81%, ao passo que gastos com pessoal e encargos demonstraram redução, passando de R$92 bilhões no período de para R$90 bilhões em, no mesmo intervalo de tempo. A variação real negativa dos gastos com pessoal e encargos pode ser observada também quando se analisa as despesas em proporção do PIB, decréscimo de 0,16 p.p.. A explicação para esta retração pode ser encontrada nas sentenças judiciais e precatórios, que recuaram 30,25% no primeiro semestre/ frente ao mesmo período de. Já os gastos relacionados à previdência social avançaram em 7,17% no primeiro semestre/ se comparados com os seis primeiros meses de. Os motivos que mais contribuíram para este aumento real foram o aumento de R$72,81 no valor médio dos benefícios (resultado do reajuste do salário-mínimo) e a elevação de R$768,1 mil na quantidade média mensal de benefícios pagos. Por fim, os gastos com custeio e capital sofreram forte variação real de 13,22%. Dentre os fatores que motivaram este aumento podem ser citados quatro principais. O primeiro, e mais vistoso, ficou por conta do aumento real de 11,91% em outras despesas de custeio e capital, principalmente aumento de R$12,9 bilhões para R$18,7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e redução de -66,75% nos créditos extraordinários. O segundo motivo ficou por conta da evolução positiva das despesas referentes a benefícios assistenciais (Lei Orgânica de Assistência Social e Renda Mensal Vitalícia), indo de R$13 bilhões nos primeiros seis meses de para R$14,6 bilhões no mesmo período de. Também pode ser citado o incremento de 39,86% dado aos subsídios e subvenções econômicas, principalmente ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que saltou de R$1,6 bilhão para R$2,1 bilhões no período analisado. Por último, e não B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

5 Assumpção et al. 7 menos importante, pode-se ainda salientar o aumento de 11,9% nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com destaque para o acréscimo de 12,67% nas despesas referentes ao abono e seguro desemprego indo de R$12,5 bilhões em para R$14,1 bilhões em. Portanto, diante do exposto, verificou-se que as despesas primárias do governo central apresentaram forte variação no primeiro semestre/, se comparadas às do mesmo período de, acima da inflação acumulada pelo índice oficial (IPCA) no período, de 2,37%. 1.3 RESULTADO PRIMÁRIO esultado primário é a diferença entre as recei- e despesas do setor público (sem conside- Rtas rar as despesas financeiras). A partir do resultado primário, são deduzidas de seu valor as despesas com juros da dívida pública, chegando então ao resultado nominal, também conhecido como Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). Na análise do segundo trimestre/, comparado ao mesmo período de, pode-se notar uma redução de 51,79% no resultado primário, explicado, principalmente, pela queda de 58,64% do resultado dos governos regionais e de 51% no governo central. Uma das grandes razões desta queda do resultado primário foi a redução das receitas do governo central e o aumento das despesas do governo no trimestre, em relação ao registrado no período correspondente do ano anterior. Tabela Resultado Primário no segundo trimestre / T2 T2 Primário ,79 Governo Central ,15 Governos regionais ,64 Empresas estatais ,71 Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Comparando os dados do primeiro semestre/, em relação ao mesmo período do ano anterior, tem-se uma queda de 20% no resultado primário. Esta redução no resultado primário no semestre, apesar de expressiva, é muito menor que a registrada no trimestre, em razão do aumento do resultado primário ocorrido no primeiro trimestre do ano. Mais uma vez, o governo central e os governos regionais determinaram este resultado. O comportamento das receitas e despesas do governo central ajuda a explicar este resultado: enquanto as despesas cresceram fortemente (6,81%), as receitas aumentaram menos (3,04%). Tabela Resultado primário no primeiro semestre / S1 S1 Primário ,08 Governo Central ,39 Governos regionais ,55 Empresas estatais ,81 Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Quando analisado em proporção do PIB, o resultado primário mostrou uma queda de 0,93 p.p., passando de 3,99% no primeiro semestre/ para 3,06% do PIB no período correspondente de. O governo central e os governos regionais registraram ligeira redução de 0,59 p.p. e 0,34 p.p., respectivamente, e as empresas estatais mantiveram seu resultado primário estável. Tabela Resultado Primário no primeiro semestre / (em % do PIB) S1 S1 (p.p.) Primário 3,99 3,06-0,93 Governo Central 2,83 2,24-0,59 Governos regionais 1,13 0,79-0,34 Empresas estatais 0,03 0,03 0, JUROS NOMINAIS ão os juros pagos ou apropriados por compe- pelo setor público, ou seja, são contabili- Stência, zados mesmo não sendo pagos no período. As despesas com juros nominais incluem o governo central, os governos regionais e as empresas estatais. Comparando o segundo trimestre/ com o mesmo período do ano anterior, notou-se uma queda de 18,46% nos juros nominais, impulsionada principalmente pela queda de 36,59% da esfera do nível central. O nível regional, por outro lado, registrou aumento de quase 50%, impedindo de certa forma que as despesas com juros caíssem em proporções maiores. Em termos gerais, esta queda nos gastos com juros deveu-se, principalmente, à queda significativa da taxa Selic no período. No segundo trimestre/ a média da Selic foi de 12,13%, passando para uma média de 8,75% no segundo trimestre/, com uma queda de 3,38 p.p., equivalente a uma redução proporcional de 39,0%. Tabela Juros nominais no segundo trimestre / T2 T2 Juros nominais ,46 Governo Central ,59 Governos regionais ,97 Empresas estatais ,59 Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Na comparação semestral também houve queda nos juros apropriados, agora de quase 12%, sendo as empresas estatais (federais, estaduais e municipais) as que mais impulsionaram a queda, apresentando diminuição de 17%. O governo central e os governos regionais, que atuam com maior relevância, esboçaram reduções de 12,14% e 11,18%, respectivamente. Neste período, a taxa Selic também apresentou queda, uma vez que a média da Selic no primeiro semestre/ foi de 11,81% e no primeiro semestre/ foi de 9,44%, havendo uma diminuição em 2,37 p.p. ou 25% proporcionais. B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

6 8 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL Tabela Juros nominais no primeiro semestre / S1 S1 Juros nominais ,97 Governo Central ,14 Governos regionais ,18 Empresas estatais ,00 Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Em proporção do PIB, as despesas com juros passaram de 5,89% no primeiro semestre/ para 5,10% no primeiro semestre/, registrando queda de 0,79 p.p. O governo federal aparece como o maior responsável por esta queda, em razão da redução da taxa Selic no período. Tabela Juros nominais no primeiro semestre / (em % do PIB) S1 S1 (p.p.) Juros nominais 6,12 5,18-0,94 Governo Central 4,55 3,84-0,71 Governos regionais 1,49 1,28-0,21 Empresas estatais 0,08 0,07-0, RESULTADO NOMINAL (NFSP) resultado nominal corresponde ao resultado Ofinal do setor público, considerando também as despesas com juros. É a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). Tabela NFSP no segundo trimestre / 2º Trim. 2º Trim. Nominal , ,83 40,95 Governo Central , ,39-13,70 Governos Regionais 3.734, ,95 316,14 Empresas Estatais -448,42-140,51-68,67 Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. O resultado nominal fechou o segundo trimestre/ com índice 40,95% maior que o registrado no mesmo período em, mostrando que a NFSP aumentou. Este resultado refletiu o menor crescimento nas receitas federais e o aumento nas despesas primárias do governo federal no trimestre. Conforme já demonstrado, houve redução do resultado primário na comparação dos dois trimestres. Além disto, as despesas com juros dos governos regionais aumentaram consideravelmente em razão da correção da dívida dos Estados com a União. Em relação à análise semestral /, observou-se certa estabilidade, já que a NFSP aumentou apenas em 3,30%. No acumulado do semestre houve um aumento na NFSP dos governos regionais, compensada pela redução no governo central e nas empresas estatais. Ou seja, o expressivo aumento da NFSP no segundo trimestre/ foi compensada pela queda registrada no primeiro trimestre do ano, sempre em comparação com os dados do ano anterior. Tabela NFSP no primeiro semestre / 1º Sem. 1º Sem. Resultado Nominal , ,09 3,30 Governo Central , ,12-3,45 Governos Regionais 7.374, ,46 41,10 Empresas Estatais 1.044,01 707,52-32,23 Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria. Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Analisando a NFSP no primeiro semestre/, em relação ao mesmo período de, em proporção do PIB, tem-se uma estabilidade, assim como já observado na análise anterior. Tabela NFSP no primeiro semestre / 1º Sem. 1º Sem. (em % do PIB) Resultado Nominal 2,12 2,12-0,01 Governo Central 1,72 1,60-0,12 Governos Regionais 0,36 0,49 0,13 Empresas Estatais 0,05 0,03-0,02 Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria. 1.6 DÍVIDA MOBILIÁRIA FEDERAL E DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO Dívida Mobiliária Federal Dívida Mobiliária Federal (DMF) corresponde Aao montante de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e em poder do público. Esta emissão tem como principal função financiar a rolagem da dívida pública, além de cobrir a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). 1 trimestre 1.795,13 42,1 2 trimestre 1.881,65 44,0 Real 4,82% 1,9 p.p. % Nominal 5,95% Quadro Evolução da DMF, 1 e 2 trimestres Valores atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Na comparação trimestral, a DMF alcançou R$1.881,65 bilhões em junho/, diante de R$1.795,13 bilhões, em termos reais, em março do mesmo ano. Isto reflete uma variação real de 4,82%. Em proporção do PIB, o aumento foi de 1,9 p.p.. Neste período houve aumento das Notas do Tesouro Nacional (NTN) que são os títulos corrigidos pelos índices de preços (IPCA ou IGP-M). Logo, as variações destes índices impactaram no aumento da DMF no trimestre. No primeiro trimestre a média da variação do IPCA foi de 0,41%, contra 0,36% no segundo trimestre, registrando uma queda de 0,05 p.p.. Já a média da variação do IGP-M foi de 0,21% no primeiro trimestre e de 0,84% no segundo, apresentando aumento de 0,63 p.p.. As Letras Financeiras do Tesouro (LFT) dimi- B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

7 Assumpção et al. 9 nuíram seu montante no período. Isto foi reflexo da redução da taxa Selic, já que este tipo de título é corrigido pela sua variação. A média da meta da taxa Selic vigente no primeiro trimestre/ foi de 10,42% a.a. e para o segundo trimestre/ foi de 9,08% a.a.. Entretanto, o fator mais expressivo para este aumento da DMF foi o crescimento da NFSP. Conforme já mencionado, houve queda de mais de 50% no resultado primário no trimestre e, mesmo com a redução de 18% dos juros nominais, a queda do primeiro foi muito expressiva, o que ocasionou aumento da necessidade de financiamento do governo. Na comparação do semestre, a DMF em junho deste ano atingiu R$1.881,65 bilhões, contra R$1.814,47 bilhões, em termos reais, em junho/, o que implicou em um aumento real de 3,7%. Em proporção do PIB, também houve aumento de 07 p.p. 1 Semestre 1.814,47 1 Semestre 1.881,65 43,3 44,0 Real 3,7% 0,7 p.p. % Nominal 8,8% Quadro Evolução da DMF, 1 semestre / Fonte: Banco Central do Brasil / Elaboração própria Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Neste período também aumentou a dívida em NTN, o que implica impacto das variações dos índices de preços, e LTN, que são prefixadas e sua rentabilidade é definida na emissão. As LFT s diminuíram seu montante no período também como reflexo da redução da taxa Selic. A média da meta da taxa Selic vigente no primeiro semestre/ foi de 11,6% a.a. e para o primeiro semestre de/ foi de 9,75% a.a.. Entretanto, o fator de maior peso para o aumento da DMF no semestre foi o crescimento da NFSP, em razão da queda de 20% do resultado primário. Dívida Líquida do Setor Público A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que consolida todos os créditos e débitos, pode ser dividida em DLSP interna e externa. A DLSP externa corresponde à dívida do setor público não-financeiro e do Banco Central no exterior, deduzidas as reservas internacionais em poder do Banco Central. 1 trimestre 1.554,81 36,6 2 trimestre 1.503,39 35,1 Real -3,31% -1,5 p.p. % Nominal -2,26% Quadro Evolução da DLSP total, 1 e 2 trimestres Fonte: Banco Central do Brasil / elaboração própria Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Pelos dados do Quadro 10, constata-se que, na comparação trimestral, a DLSP caiu, passando de R$1.554,81 bilhões em março/ para R$1.503,39 bilhões em junho do mesmo ano. Ou seja, houve queda real de 3,31% da dívida. Em proporção do PIB, a queda foi de 1,5 p.p.. Isto é explicado pelo fato de que, embora a dívida líquida interna tenha aumentado, a elevação do saldo credor da dívida líquida externa mais do que compensou este fator. A relação DLSP/PIB de 35,1% em junho/ foi o menor percentual registrado ao longo da série, desde Na análise do semestre, também houve queda real da DLSP em 7,08%. Em proporção do PIB, a queda foi de 4,6 p.p.. O aumento do saldo credor externo foi o principal responsável pelo comportamento da DLSP neste período. 1 Semestre Semestre Real -7,08% -4,6 p.p. % Nominal -2,51% Quadro Evolução da DLSP total, 1 semestre / Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. DLSP interna A dívida líquida interna apresentou aumento real no trimestre, passou de R$2.108,16 bilhões no primeiro trimestre deste ano para R$2.124,58 bilhões no segundo trimestre, ou seja, um crescimento real de 0,78%, isto foi, dentre outros fatores, reflexo do aumento da DMF. Em proporção do PIB, houve queda de 0,1 p.p.. Esta queda foi pouco representativa e refletiu o aumento do PIB, logo, pode-se dizer que a dívida líquida interna em proporção do PIB se manteve praticamente estável. 1 Trimestre 2, ,70% 2 Trimestre 2, ,60% Real 0,78% -0,1 p.p. % Nominal 1,87% Quadro Evolução da DLSP interna, 1 e 2 trimestres/ Fonte: Banco Central do Brasil / Elaboração própria Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 3,24% da dívida líquida interna, que passou de R$2.057,80 bilhões no primeiro semestre de, para R$2.124,58 bilhões até junho deste ano, o que refletiu no aumento da DMF no período. Em proporção do PIB, houve queda de 0,8 p.p., o que também refletiu o aumento do PIB no período. 1 Semestre 2, % 1 Semestre 2, % Real 3.24% -0,8 p.p. % Nominal 8.32% Quadro Evolução da DLSP interna, 1 semestre / Fonte: Banco Central do Brasil / elaboração própria Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

8 10 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL DLSP externa A Dívida Líquida do Setor Público Externa, na comparação trimestral, apresentou saldo credor no primeiro trimestre/ de R$553,34 milhões (13% do PIB), passando para R$621,18 milhões (14,5% do PIB), tendo um aumento real de 12,26% neste período, correspondente a um aumento de 1,5 p.p. em relação ao PIB. Este resultado é explicado pelo aumento das reservas internacionais, que entraram com sinal negativo, pois, estão diminuindo o valor da dívida líquida. Portanto, o saldo negativo desta dívida corresponde ao saldo credor que o país registra. As reservas internacionais que eram de US$365,2 bilhões em março/, passaram para US$373,9 bilhões em junho/, apresentando uma variação positiva de US$8,7 bilhões. O câmbio que era de R$1,82 passou para R$2,02 neste mesmo período. Como a DLSP externa é dada em moeda nacional, o saldo credor aumenta quando ocorre uma desvalorização do real. É importante ressaltar que esta variação do câmbio é muito volátil, desta forma pode não ser uma variável precisa no sentido de sua contribuição para o saldo credor da dívida líquida interna. 1 Trimestre -553,34-13,00% 2 Trimestre -621,18-14,50% Real 12,26% 1,5 p.p. % Nominal 13,47% Quadro Evolução da DLSP externa, 1 e 2 trimestres/ Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Na análise semestral, a DLSP externa apresentou um saldo credor de R$621,18 bilhões no segundo semestre/, equivalente a 14,5% do PIB, contra um saldo credor de R$439,83 bilhões, o que representa 10,8% do PIB. Na comparação com o PIB, este saldo credor teve uma variação positiva de 3,7 p.p.. Neste período, o saldo das reservas internacionais cresceu; em junho/ era de US$335,77 bilhões e passou para US$373,91 bilhões em junho/, registrando, assim, um aumento de US$38,14 bilhões, fator este que contribuiu para que o saldo credor aumentasse neste período. Outro fator importante nesta análise é o valor do câmbio que em 30/6/ fechou em R$1,56, enquanto que em 29/6/ fechou em R$2,02. Gráfico Evolução da DMF por títulos no período dezembro/2002 a junho/ Após o período baixista da taxa Selic, com início em agosto/, o total das LFT s, que são os títulos corrigidos pela Selic, apresentou queda, principalmente a partir de janeiro deste ano. Isto porque houve um período de defasagem até que as decisões de redução da Selic pelo Copom impactassem na economia. As NTN s, que são os títulos corrigidos pelos índices de preços (IPCA ou IGP-M), apresentaram aumento, principalmente a partir de janeiro/. A queda no período dezembro/janeiro refletiu o período de defasagem descrito acima e revela que, conforme a Selic perdeu espaço, os títulos corrigidos pelos índices de preços aumentaram sua quantidade em poder do público. Isto também refletiu o fato de que os índices de preço IPCA e IGP-M apresentaram aumento no período. A variação do IPCA de agosto/ até junho deste ano foi de 0,044%. O IGP-M variou 0,048% de agosto/ a junho/. As LTN s, que são os títulos prefixados, mantiveram sua tendência altista ao longo da série, porém, de forma mais acentuada. Isto porque, devido à instabilidade gerada no sistema pela tendência baixista nos juros, os títulos prefixados passaram a ser mais atraentes devido ao seu menor risco. O Gráfico 2 apresenta a evolução da DMF, distribuída entre seus principais indexadores, após agosto/, período de redução da taxa Selic. 1 Semestre -439,83-10,80% 1 Semestre -621,18-14,50% Real 41,23% 3,7 p.p. % Nominal 48,18% Quadro Evolução da DLSP externa, 1 semestre / Valores em R$ milhões, atualizados a preços de junho/, com base no IPCA-IBGE. Análise da DMF por indexador Outra análise que pode ser realizada sobre a DMF é sua distribuição pelos principais indexadores: Selic, índices de preços e juros pré-fixados. Gráfico Evolução da DMF por títulos a partir de agosto/ A análise da evolução da DMF em um período mais longo, pode ser visualizada no Gráfico 1.3. Notase que os títulos da dívida, corrigidos pela Selic, já apresentavam uma tendência de queda, porém, esta queda acentuou-se a partir do período de redução da B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

9 Assumpção et al. 11 taxa Selic. Gráfico Evolução da DMF, participação por indexador no período 1994/ Os títulos corrigidos pelo câmbio praticamente zeraram ao longo da série. Já aqueles que são corrigidos pelos índices de preços mantiveram sua tendência de aumento, intensificada no período após a redução da Selic. Os prefixados não apresentaram tendência definida ao longo da série, porém, cresceram de forma acentuada a partir de 2003, mantendo o crescimento de maneira mais moderada. Desta análise, pode-se concluir que o perfil da dívida pública, representada pela DMF, vem melhorando ao longo do tempo, apesar do crescimento contínuo. B.Conj.Econ./UEM, n.51, p.03-11, Out.

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