Literacia, competências e aprendizagem ao longo da vida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Literacia, competências e aprendizagem ao longo da vida"

Transcrição

1 Literacia, competências e aprendizagem ao longo da vida Patrícia Ávila Maria do Carmo Gomes Fórum de Pesquisas CIES Lisboa, 6 Dezembro 2006

2 Projectos de investigação desenvolvidos no CIES-ISCTE Projectos nacionais e internacionais Euroliteracy Retest (João Sebastião, António Firmino da Costa, Patrícia Ávila e Maria do Carmo Gomes), Novos Contributos para o Estudo da Literacia: Análises Comparativas e Desenvolvimentos Teórico-metodológicos (Patrícia Ávila, Maria do Carmo Gomes, João Sebastião e António Firmino da Costa), International Adults Life Skills Survey: Re-development of Prose and Document Item Pools (António Firmino da Costa, Patrícia Ávila, João Sebastião e Maria do Carmo Gomes), Literacia e Outras Competências-chave na Sociedade do Conhecimento: Perfis e Processos (Patrícia Ávila), Teses Literacia e Educação de Adultos: Percursos, Processos e Efeitos. Um Estudo de Caso (Maria do Carmo Gomes), A Literacia dos Adultos: Competências-Chave na Sociedade do Conhecimento (Patrícia Ávila),

3 Principais publicações Publicações nacionais e internacionais Ávila, Patrícia (2005), A Literacia dos Adultos: Competências-Chave na Sociedade do Conhecimento, Lisboa, ISCTE. Gomes, Maria do Carmo (2005), Percursos de Literacia, in Sociologia, Problemas e Práticas, 47, CIES-ISCTE, Oeiras, Celta editora. Ávila, Patrícia (2004), Relatório Nacional de Avaliação: Cursos de Educação e Formação de Adultos, Lisboa, DGFV/ME. Gomes, Maria do Carmo (2003), Literexclusão na vida quotidiana, in Sociologia, Problemas e Práticas, 41, CIES-ISCTE, Oeiras, Celta editora. Gomes, Maria do Carmo (2002), Literacia e Educação de Adultos: percursos, processos e efeitos. Um estudo de caso, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais. Gomes, Maria do Carmo, Patrícia Ávila, João Sebastião e António Firmino da Costa, (2002), Novas Análises dos Níveis de Literacia: Comparações Diacrónicas e Internacionais in Actas do IV Congresso Português de Sociologia, Coimbra, Associação Portuguesa de Sociologia (edição em CD-ROM). CAREY, Siobhán (ed.), Ann Bridgwood, Margaret Thomas e Patrícia Ávila (2000), Measuring Adult Literacy. The International Adult Literacy Survey (IALS) in the European Context, Londres, Office for National Statistics. OECD e STATISTICS CANADA (2000), Literacy in he Information Age: Final Report of the International Literacy Study, OECD and Minister of Industry, Paris/Ottawa. COSTA, António, e Patrícia Ávila (1998), Problemas da/de literacia: uma investigação na sociedade portuguesa contemporânea in Ler História, nº 35, pp

4 Vários tipos de resultados alcançados Teóricos: conceito de literacia (nas suas diferentes dimensões) e outros com ele relacionados (competências, competências-chave, literexclusão, etc.) Metodológicos: combinação entre abordagens qualitativas e quantitativas; construção de indicadores de avaliação directa de competências; aprofundamento de metodologias qualitativas Substantivos: Perfis e padrões de literacia: resultados nacionais e comparações internacionais Processos e contextos de aquisição / utilização de competências de literacia Processos e contextos de bloqueio / inibição de utilização e desenvolvimento de competências de literacia Constrangimentos e estratégias da população adulta com níveis de literacia mais baixos

5 Alguns resultados A) Estudos extensivos 1) Perfis e padrões de literacia resultados nacionais comparações internacionais

6 1.1 Perfis de literacia dos portugueses Nível 4/5 4,4 3,2 5,2 Nível 3 18,5 16,6 23,0 Prosa Nível 2 29,0 31,0 30,2 Documental Quantitativa Nível 1 41,6 48,0 49,1 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 % Fonte: IALS, base de dados Portugal Figura apresentada em Ávila (2005)

7 1.2 Comparações internacionais: literacia em prosa, documental e quantitativa nos países participantes no IALS (International Adult Literacy Survey) Suécia Noruega 72,1 74,9 74,8 66,8 70,3 70,3 Dinamarca 54,0 68,0 72,3 Holanda 59,4 64,2 64,2 Finlândia 63,3 63,2 61,8 Bélgica 53,3 60,4 60,4 Alemanha 51,4 58,4 66,7 República Checa 46,2 57,7 68,9 Canada 57,8 57,2 57,0 Australia 55,8 55,1 56,8 Suíça (F) Suíça (A) Suíça (I) 48,6 54,9 45,0 52,7 45,8 51,9 54,9 59,7 62,6 Prosa Documental Quantitativa EUA 53,5 50,4 53,8 Reino Unido 47,9 49,6 49,0 Nova Zelândia 54,2 49,5 50,6 Irlanda 47,6 43,0 46,9 Hungria 23,4 33,0 47,8 Eslovénia 23,3 27,3 34,6 Polónia Portugal Chile 22,9 23,8 22,9 19,8 14,9 13,2 16,9 28,2 30,7 Países ordenados por ordem decrescente das percentagens relativa à literacia documental Percentagens relativas aos inquiridos nos Níveis 3 e 4/5 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 % Figura apresentada em Ávila (2005)

8 1.3 Perfil médio de literacia e amplitude da dispersão nos vários países (literacia em prosa) 320,00 Pontuações médias (escala 0-500) 300,00 280,00 260,00 Dinamarca Noruega Holanda Alemanha República Checa Suécia Finlândia N. Zelândia Bélgica R. Unido Irlanda Suíça(I) Suíça(F) Suíça(A) Canada Austrália EUA Hungria 240,00 Eslovénia 220,00 Chile Polónia Portugal 120,00 140,00 160,00 180,00 200,00 220,00 240,00 Dispersão das pontuações (diferença entre os percentis 5 e 95) Figura apresentada em Ávila (2005)

9 1.4 Competências de literacia (literacia em prosa) segundo a escolaridade, por país 330,00 Superior Secundário Até B3 300,00 Prosa (médias) 270,00 240,00 210,00 180,00 SWE FIN NOR CAN BEL NLD AUS DEU UKM USA IRL NZL PRT CHE _I CZE DNK CHE _F CHE _D SVN POL CHL HUN País Fonte: IALS, base de dados internacional Países ordenados em função dos resultados do ensino superior Figura apresentada em Ávila (2005)

10 2) Relação entre as competências de literacia e as condições sociais e os modos de vida A literacia enquanto recurso que condiciona as trajectórias sociais e as práticas quotidianas

11 2.1 Espaço social da literacia (análise de correspondências múltiplas) Profissionais Profissionais intelectuais e intelectuais científicos e cient íficos 2 Nível 4/5 4/5 Dependência forte Leitura regular de livros Dimensão Ausência leitura de periódicos Reformados Técnicos intermédios Domésticasé Estudantes Trabalhadores não qualificados Nível 3 Leitura ocasional de periódicos Leitura ocasional de livros Leitura regular de periódicos Nível Nível 1 Desempregados Autonomia forte Ausência leitura de livros Dependência m édia Empregados administrativos Autonomia m édia Dirigentes Leitura rara de livros Empregados do comércio e dos serviços ços Nível Nível Leitura rara de periódicos Operários e agricultores Dimensão 1 Figura apresentada em Ávila (2005)

12 3) Factores subjacentes ao perfil de literacia dos portugueses A literacia enquanto competência fortemente dependente, não só do percurso escolar e das origens sociais, mas também dos contextos e das práticas que, ao longo da vida, favorecem, ou não, o seu desenvolvimento

13 3.1 Factores explicativos da literacia em prosa, documental e quantitativa (regressão múltipla) Escala de literacia (v.d.) Prosa Documental Quantitativa Síntese dos resultados do modelo R 2 (% de variação explicada) 0,592 0,531 0,517 R (coeficiente de correlação múltipla) 0,769 0,728 0,719 Contributo das variáveis independentes (beta) Escolaridade do inquirido 0,301* 0,248* 0,251* Escolaridade do pai 0,200* 0,186* 0,181* Idade -0,144* -0,157* -0,080* Leitura de jornais ou revistas na vida quotidiana 0,250* 0,259* 0,313* Leitura de livros na vida quotidiana 0,116* 0,076* 0,083* Escrita na vida quotidiana 0,059* 0,073* 0,050** Leitura na vida profissional (índice de práticas) 0,089* 0,127* 0,112* Cálculo na vida profissional (índice de práticas) -0,014-0,053* -0,001 Fonte: IALS, base de dados Portugal Variáveis excluídas por multicolinearidade: escolaridade da mãe e índice de práticas de escrita no trabalho (*)p 0,01; (**)p 0,05 Figura apresentada em Ávila (2005)

14 B) Outros resultados Estudos qualitativos Aprofundamento dos processos e contextos que, ao longo da vida, favorecem, ou impedem, o desenvolvimento das competências de literacia Análises centradas na população adulta portuguesa pouco escolarizada Contextos de observação: processos de educação formal de adultos (ensino recorrente e centros de RVCC nível básico)

15 A ausência do diploma escolar Escola e família: o abandono da escola inscrito nos projectos familiares (diversidade de factores) Diploma escolar enquanto recurso: constrangimentos objectivos (obstáculos à trajectória profissional, entre outros) Vivência subjectiva (percepção de inferioridade social) Diploma e competências (formalização de saberes adquiridos)» das competências à certificação;» Certificação e novas práticas (utilização, ou não, das competências adquiridas no dia-a-dia)

16 Adultos pouco escolarizados e competências de literacia: Limites dos processos de aprendizagem informal (face às competências de partida, aos contextos e aos modos de vida) Contextos, situações de uso e estratégias Literacia e dependência Literexclusão: uma dimensão processual da exclusão social Centralidade dos processos de aprendizagem ao longo da vida Importância decisiva, para os adultos pouco escolarizados, dos processos de educação formal e de reconhecimento / certificação de competências

17 Algumas conclusões Literacia enquanto competência estreitamente dependente das práticas e dos contextos Contextos de utilização / mobilização de competências e contextos de inibição de utilização de competências Literacia e outras competências-chave: as competências de leitura e de escrita como suporte base de outras competências Literacia, autonomia e reflexividade Carácter transversal e crítico da literacia nas sociedades contemporâneas

Gerações de desigualdade no Portugal Contemporâneo (Painel) Adultos, literacia e desigualdades

Gerações de desigualdade no Portugal Contemporâneo (Painel) Adultos, literacia e desigualdades CIES, Fórum de Pesquisas 2008 17 de Dezembro Gerações de desigualdade no Portugal Contemporâneo (Painel) Adultos, literacia e desigualdades Patrícia Ávila ISCTE, 17 de Dezembro de 2008 Projectos nacionais

Leia mais

LIVRO DO MÊS SETEMBRO 2009

LIVRO DO MÊS SETEMBRO 2009 LIVRO DO MÊS SETEMBRO 2009 Direcção de Serviços de Biblioteca e Documentação Avenida das Forças Armadas 1649-026 Lisboa Tel: 217903024 Fax: 217903025 URL: http://biblioteca.iscte.pt E-mail: biblioteca@iscte.pt

Leia mais

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal Innovation Digest Janeiro 2013 Análise de Posicionamento relativo de Indicadores de Posicionamento relativo de Posicionamento Global Suiça Dinamarca Suécia Coreia Alemanha Reino Unido E.U.A Holanda Irlanda

Leia mais

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal Innovation Digest Janeiro 2014 Análise de Posicionamento relativo de Indicadores de Posicionamento relativo de Posicionamento Global Suiça Dinamarca Suécia Alemanha Noruega Irlanda Luxemburgo Coreia E.U.A

Leia mais

Innovation Digest. Abril Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Innovation Digest. Abril Análise de Posicionamento relativo de Portugal Innovation Digest Abril 2015 Análise de Posicionamento relativo de Indicadores de Posicionamento relativo de Posicionamento Global Suiça Dinamarca E.U.A Reino Unido Suécia Alemanha Luxemburgo Coreia Holanda

Leia mais

Pesquisa Extensiva. Seminário de Investigação Métodos e Técnicas de Recolha e Tratamento de Dados. Programa de Doutoramento em Educação

Pesquisa Extensiva. Seminário de Investigação Métodos e Técnicas de Recolha e Tratamento de Dados. Programa de Doutoramento em Educação Pesquisa Extensiva Seminário de Investigação Métodos e Técnicas de Recolha e Tratamento de Dados, 2012 Sumário A pesquisa extensiva: etapas e principais características Fontes de informação de dados quantitativos:

Leia mais

FACTOS PARA O DEBATE

FACTOS PARA O DEBATE FACTOS PARA O DEBATE A Fundação Francisco Manuel dos Santos dedica o mês de Novembro de 5 à Ciência, com um programa de actividades, em Lisboa, Coimbra e Braga, que contará com a Conferência Matemática,

Leia mais

Innovation Digest. Dezembro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Innovation Digest. Dezembro Análise de Posicionamento relativo de Portugal Innovation Digest Dezembro 2010 Análise de Posicionamento relativo de Indicadores de Posicionamento relativo de Posicionamento Global Suiça E.U.A Dinamarca Suécia Alemanha Reino Unido Luxemburgo Coreia

Leia mais

DECOMTEC ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP José Ricardo Roriz Coelho

DECOMTEC ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES IC-FIESP José Ricardo Roriz Coelho Departamento de Competitividade e Tecnologia ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES E OS FATORES-CHAVE PARA O BRASIL AVANÇAR EM COMPETITIVIDADE IC-FIESP 2014 José Ricardo Roriz Coelho PARTE I Novembro

Leia mais

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Innovation Digest. Janeiro Análise de Posicionamento relativo de Portugal Innovation Digest Janeiro 2012 Análise de Posicionamento relativo de Indicadores de Posicionamento relativo de Posicionamento Global Suiça Dinamarca Suécia Reino Unido Coreia Alemanha E.U.A Holanda Luxemburgo

Leia mais

PODERÁ A ESCOLA MUDAR OS DESTINOS ESCOLARES?

PODERÁ A ESCOLA MUDAR OS DESTINOS ESCOLARES? Almada, 17 Setembro de 2015 SUCESSO EDUCATIVO conhecer, debater e intervir Teresa Seabra (teresa.seabra@iscte.pt) Susana da Cruz Martins (susana.martins@iscte.pt) ISCTE-IUL, CIES-IUL PODERÁ A ESCOLA MUDAR

Leia mais

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS 29 de março 217 198 9+ 8 8 7 7 6 6 4 4 3 3 2 2 2.. 1.. 1.... 1.. 1.. 2.. + 6 anos Fonte: IBGE (Projeção da População,

Leia mais

Ética e os Custos com Cuidados de Saúde

Ética e os Custos com Cuidados de Saúde Ética e os Custos com Cuidados de Saúde Simpósio de Ética, 11 de Novembro de 2011 Alexandre Lourenço www.acss.min-saude.pt Sumário Pontos de vista Contextualização do Sistema de Saúde Português Perspectivas

Leia mais

O Contributo do Ensino Superior

O Contributo do Ensino Superior O Sistema Nacional de Investigação e Inovação: Desafios, forças e fraquezas rumo a 2020 Lisboa 11 de Dezembro de 2012 O Contributo do Ensino Superior Pedro Teixeira CIPES e FEP. UP O Contributo do Ensino

Leia mais

Valores, Classes e Bem-estar Subjectivo. João Ferreira de Almeida Rui Brites

Valores, Classes e Bem-estar Subjectivo. João Ferreira de Almeida Rui Brites alores, Classes e Bem-estar Subjectivo João Ferreira de Almeida Rui Brites alores Humanos Os valores possuem uma estrutura hierárquica e expressam metas motivacionais que se diferenciam, precisamente,

Leia mais

Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO

Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO 3º Ciclo de Seminários de Aprofundamento em Administração e Organização escolar UCP - 27 de fevereiro de 2013 Escolaridade de

Leia mais

impacto econômico e social

impacto econômico e social Depósito de patentes no Brasil e seu impacto econômico e social Jorge Arbache UnB e Arbache Consultoria II Congresso Brasileiro de Propriedade Intelectual Tubarão, 29/10/2015 Globalização nova etapa De

Leia mais

Índice: Gráfico 1 Gráficos 2 e 3 Gráfico 4 Gráfico 5 Gráficos 6 e 7 Gráficos 8 e 9 Gráficos 10 e 11 Metodologia

Índice: Gráfico 1 Gráficos 2 e 3 Gráfico 4 Gráfico 5 Gráficos 6 e 7 Gráficos 8 e 9 Gráficos 10 e 11 Metodologia Índice: Gráfico 1 - Despesa em I&D em percentagem do PIB - total nacional (todos os setores de execução)... 1 Gráficos 2 e 3 - Despesa em I&D em percentagem do PIB, por setores de execução... 2 Gráfico

Leia mais

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos Seminário APCER Maio 2008 Agenda O Modelo CAF o que é; para que

Leia mais

Previdência Brasileira: cenários e perspectivas" Lindolfo Neto de Oliveira Sales Brasília, 23/03/2017

Previdência Brasileira: cenários e perspectivas Lindolfo Neto de Oliveira Sales Brasília, 23/03/2017 Previdência Brasileira: cenários e perspectivas" Lindolfo Neto de Oliveira Sales Brasília, 23/03/2017 % de Pobres 100,0% Percentual de Pobres* no Brasil, por Idade, com e sem Transferência Previdenciárias

Leia mais

ISBN: Depósito Legal n.º : /15

ISBN: Depósito Legal n.º : /15 Título: A escola e o desempenho dos alunos Prefácio: Luís Catela Nunes Autores: Vários autores Revisão: Isabel Branco Design e paginação: Guidesign Colecção: Questões-Chave da Educação Edição: Fundação

Leia mais

Desafios e Tendências da. Previdência Complementar

Desafios e Tendências da. Previdência Complementar Desafios e Tendências da Previdência Complementar Brasília, 19 de setembro de 2014 1 Sumário I. Princípios e objetivos II. Variações demográficas III. Equilíbrio financeiro e atuarial IV. Conclusões e

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016 Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica

Leia mais

Resultados em Matemática dos alunos portugueses no TIMSS 2011 e no PISA 2012

Resultados em Matemática dos alunos portugueses no TIMSS 2011 e no PISA 2012 Resultados em Matemática dos alunos portugueses no TIMSS 2011 e no PISA 2012 João Pedro da Ponte Instituto de Educação, Universidade de Lisboa Conferência: Evitar o Desastre no Ensino da Matemática 19

Leia mais

Estudos internacionais de avaliação de competências dos adultos

Estudos internacionais de avaliação de competências dos adultos Encontro Nacional Rede de Centros de Recursos em Conhecimentos Estudos internacionais de avaliação de competências dos adultos Do Estudo Internacional de Literacia (IALS) ao Programa Internacional para

Leia mais

Atitudes e Valores dos Portugueses:

Atitudes e Valores dos Portugueses: II SEMINÁRIO DE ESTUDOS HISTÓRICOS SOBRE O ALGARVE Atitudes e Valores dos Portugueses: A perspectiva europeia, nacional e regional Rui Brites Tavira, 12 de Agosto de 2006 1 Os valores referem-se a princípios

Leia mais

Níveis de Desenvolvimento Global (Extremos da Distribuição dos Países - 10/10)

Níveis de Desenvolvimento Global (Extremos da Distribuição dos Países - 10/10) Níveis de Desenvolvimento Global (Extremos da Distribuição dos Países - 10/10) IDH País Pontuação Esperança de vida (anos) Média de anos de Anos de esperados RNBpc PPC em USD 2008 Posição no RNBpc menos

Leia mais

Anexo A2 1 : Breve sumário sobre resultados do CIS II e CIS III

Anexo A2 1 : Breve sumário sobre resultados do CIS II e CIS III Anexo A2 1 : Breve sumário sobre resultados do CIS II e CIS III Definição de inovação adoptada (conforme o manual de Oslo): Uma inovação é um produto (bem ou serviço) novo, ou substancialmente melhorado,

Leia mais

Sessão 6 A Economia Portuguesa

Sessão 6 A Economia Portuguesa Sessão 6 A Economia Portuguesa Neves (216) População portuguesa (império e emigração) após 1415 3 25 2 15 1 Africa Emig. PORTUGAL P+Ilhas P+Isl+Asia P+I+As+Brasil P+I+A+B+Afric P+Emp+Emi 5 Brasil continental

Leia mais

Palmela 26 de abril Voluntários de leitura

Palmela 26 de abril Voluntários de leitura Palmela 26 de abril 2016 Voluntários de leitura Promoção da leitura - Portugal Medidas de Política educativa e cultural Rede de Leitura Pública (1987) Bibliotecas Municipais Rede de Bibliotecas Escolares

Leia mais

)2/+(72,1)250$7,9248,1=(1$/ Funchal, 14 de Novembro de ž

)2/+(72,1)250$7,9248,1=(1$/ Funchal, 14 de Novembro de ž $&%('*) +-,.&/&0(1-2&,*34.56.734.&5&%() $6. GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS ',5(&d 25(*,21$/'(3/$1($0(172(),1$1d$6 )2/+(72,1)250$7,9248,1=(1$/ Funchal, 14 de Novembro de 2005 1ž

Leia mais

QREN : dos constrangimentos aos resultados

QREN : dos constrangimentos aos resultados Apresentação do Relatório Estratégico do QREN 2012 Balanço dos Resultados e de alguns Instrumentos Lisboa, 30 de Abril de 2013 QREN 2007-2013: dos constrangimentos aos resultados Paulo Areosa Feio Coordenador

Leia mais

Education at a Glance OECD Indicators 2018

Education at a Glance OECD Indicators 2018 Education at a Glance OECD Indicators 2018 Education at a Glance, Notas sobre país e OECD.Stat Organização do Education at a Glance (EAG) Capítulo A Os resultados educacionais e o impacto da aprendizagem

Leia mais

Resultados Nacionais no PISA 2012: Desafios da Análise de Dados. Lisboa, 11 de dezembro de 2013

Resultados Nacionais no PISA 2012: Desafios da Análise de Dados. Lisboa, 11 de dezembro de 2013 : Desafios da Análise de Dados Lisboa, 11 de dezembro de 2013 O que é o PISA? O PISA - Programme for International Student Assessment é um estudo internacional que avalia a literacia de jovens de 15 anos

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2015 Nº 02/2015 Dezembro 2015 Grécia Finlândia Dinamarca Estónia Suiça Itália Aústria França Bélgica Portugal Zona Euro Alemanha Lituânia

Leia mais

REFORMAS PARA UM PAÍS MAIS ENVELHECIDO, MAS MAIS PRÓSPERO. Álvaro Santos Pereira

REFORMAS PARA UM PAÍS MAIS ENVELHECIDO, MAS MAIS PRÓSPERO. Álvaro Santos Pereira REFORMAS PARA UM PAÍS MAIS ENVELHECIDO, MAS MAIS PRÓSPERO Álvaro Santos Pereira A economia voltou a crescer 3 Taxa de crescimento do PIB 2 1-1 -2-3 -4-5 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212

Leia mais

uadro de referência para as políticas europeias e nacionais

uadro de referência para as políticas europeias e nacionais Q uadro de referência para as políticas europeias e nacionais Estratégia Europa 2020 Metas da Educação e Formação A Estratégia Europa 2020 funciona como um quadro de crescimento e o emprego na década 2010-2020..

Leia mais

FONTES ENERGÉTICAS. Prof. Dr. Adilson Soares Site:

FONTES ENERGÉTICAS. Prof. Dr. Adilson Soares   Site: FONTES ENERGÉTICAS Prof. Dr. Adilson Soares E-mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.wiki.br MATRIZ ENERGÉTICA Brasil e mundo Matriz Energética - Glossário Matriz Energética: Demanda total

Leia mais

FÓRUM DE PESQUISAS CIES 2009 OLHARES SOCIOLÓGICOS SOBRE O EMPREGO RELAÇÕES LABORAIS, EMPRESAS E PROFISSÕES

FÓRUM DE PESQUISAS CIES 2009 OLHARES SOCIOLÓGICOS SOBRE O EMPREGO RELAÇÕES LABORAIS, EMPRESAS E PROFISSÕES FÓRUM DE PESQUISAS CIES 2009 OLHARES SOCIOLÓGICOS SOBRE O EMPREGO RELAÇÕES LABORAIS, EMPRESAS E PROFISSÕES 18 de Dezembro de 2009 Rosário Mauritti rosario.mauritti@iscte.pt O EMPREGO COMO OBJECTO DE PESQUISA

Leia mais

Reforma da Previdência

Reforma da Previdência Reforma da Previdência Henrique Meirelles Ministro da Abril, 2017. Evolução do Gasto Primário do Governo Central 2 Gasto Primário do Governo Central (% PIB) 20% 19,3% 19,7% 18% 16% 14,8% 15,9% 16,8% 17,0%

Leia mais

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF Uma visão geral do processo de reforma da previdência Manoel Pires SPE/MF 1 Estrutura Temas em debate no Fórum da Previdência Impactos Econômicos do realinhamento da política previdenciária 2 Temas do

Leia mais

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF

Uma visão geral do processo de reforma da previdência. Manoel Pires SPE/MF Uma visão geral do processo de reforma da previdência Manoel Pires SPE/MF 1 Estrutura Temas em debate no Fórum da Previdência Impactos Econômicos do realinhamento da política previdenciária 2 Temas do

Leia mais

Acerca da Eficácia das (Recentes) Políticas Públicas de Combate ao Envelhecimento em Portugal: Algumas lições do passado

Acerca da Eficácia das (Recentes) Políticas Públicas de Combate ao Envelhecimento em Portugal: Algumas lições do passado III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRFI 29, 30 de Setembro e 1 de Outubro de 2008 cerca da Eficácia das (Recentes) Políticas Públicas de Combate ao Envelhecimento em Portugal: lgumas lições do passado Conceição

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 ENERGIA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Capítulo 6 HINRICHS, R.A. e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª. Ed. São Paulo:

Leia mais

econhecimento de Estudos na Prática José Ferreira Gomes Faculdade de Ciências Universidade do Porto (Portugal)

econhecimento de Estudos na Prática José Ferreira Gomes Faculdade de Ciências Universidade do Porto (Portugal) econhecimento de Estudos na Prática José Ferreira Gomes Faculdade de Ciências Universidade do Porto (Portugal) Convenção sobre o Reconhecimento das Qualificações relativas ao ensino superior na região

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

European Social Survey

European Social Survey European Social Survey - 2004 Novos e velhos sentidos da família: uma perspectiva europeia Anália Torres Rui Brites, Bernardo Coelho e Inês Cardoso (CIES ISCTE) São conhecidas as grandes transformações

Leia mais

Sessão 6 A Economia Portuguesa

Sessão 6 A Economia Portuguesa Sessão 6 A Economia Portuguesa Neves (216) População portuguesa (império e emigração) após 1415 3 25 2 15 1 Africa Emig. PORTUGAL P+Ilhas P+Isl+Asia P+I+As+Brasil P+I+A+B+Afric P+Emp+Emi 5 Brasil continental

Leia mais

INOVAÇÃO NA APRENDIZAGEM, O PROGRESSO SOCIAL E O FUTURO DA HUMANIDADE

INOVAÇÃO NA APRENDIZAGEM, O PROGRESSO SOCIAL E O FUTURO DA HUMANIDADE INOVAÇÃO NA APRENDIZAGEM, O PROGRESSO SOCIAL E O FUTURO DA HUMANIDADE Dirk Van Damme OECD/EDU/IMEP PREPARANDO A CENA Israel Estados Unidos Alemanha Brasil Estonia Austria Federação Russa Finlândia Chile

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística. stica. Procedimento dos Défices Excessivos (PDE)

Instituto Nacional de Estatística. stica. Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) Instituto Nacional de Estatística stica Procedimento dos Défices Excessivos () Acordo Institucional Notificação de Setembro/Outubro de 2009 Comparação com outros EM Acordo Institucional Acordo Institucional

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal 2016 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 18 43 12 73 Empresas de seguros de direito português 14 24 5 43 Empresas de seguros

Leia mais

Apresentação dos Resultados Nacionais

Apresentação dos Resultados Nacionais Trends in International Mathematics and Science Study TIMSS Apresentação dos Lisboa, 29 novembro 2016 João Marôco, Ph. D. joao.maroco@iave.pt TIMSS O que é o TIMSS? Trends in International Mathematics

Leia mais

Programa de acção comunitário em matéria de formação profissional

Programa de acção comunitário em matéria de formação profissional 1 Uma porta aberta para a Europa Programa de acção comunitário em matéria de formação profissional Albino Oliveira Serviço de Relações Internacionais da Universidade do Porto 2 1 Cinco tipos de Acção Mobilidade

Leia mais

O CONTRIBUTO DO IVA PARA AS RECEITAS PÚBLICAS

O CONTRIBUTO DO IVA PARA AS RECEITAS PÚBLICAS CONFERÊNCIA COMEMORATIVA DOS 30 ANOS DO IVA EM PORTUGAL II Painel: O funcionamento do IVA: A experiência do funcionamento do imposto em Portugal O CONTRIBUTO DO IVA PARA AS RECEITAS PÚBLICAS Jorge Oliveira*

Leia mais

Breve retrato social de uma geração nascida em 2005, em Portugal

Breve retrato social de uma geração nascida em 2005, em Portugal Breve retrato social de uma geração nascida em 2005, em Portugal Anália Torres (Coord.) Fernando Serra Lara Tavares Diana Maciel Fundação Calouste Gulbenkain 1 de Junho de 2012 Geração XXI - Breve retrato

Leia mais

FUNDEB EQUIDADE. 06 de maio de 2019

FUNDEB EQUIDADE. 06 de maio de 2019 FUNDEB EQUIDADE 06 de maio de 2019 1.Avanços recentes na Educação Básica 2.Financiamento da Educação e propostas para um Novo Fundeb Acesso à Educação: O Brasil começou atrasado, mas fez avanços significativos

Leia mais

OEm Observatório da Emigração

OEm Observatório da Emigração OEm Observatório da Emigração Ficha 2014.01 Emigração Portuguesa na União Europeia Os Dados dos Censos de 2011 Mais de um milhão de portugueses estavam emigrados nos países da União Europeia e da EFTA

Leia mais

Estado e Desigualdade no Brasil

Estado e Desigualdade no Brasil Estado e Desigualdade no Brasil Fundação Fernando Henrique Cardoso Arminio Fraga Neto 25 de abril de 2019 Distribuição de Renda Brasil: Índice de Gini Fonte: IPEA Data, Banco Mundial e Gávea Investimentos.

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Sucursais de empresas de seguros estrangeiras

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Sucursais de empresas de seguros estrangeiras Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal 2017 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 18 43 12 73 Empresas de seguros de direito português 14 24 5 43 Empresas de seguros

Leia mais

Seminário sobre Financiamento

Seminário sobre Financiamento TTULO Caracterização da Economia Portuguesa 1. Uma economia empatada 2. Causas financeiras 3. Causas económicas 4. Causas políticas 1- Uma economia empatada René Magritte (1954) L empire des lumières,

Leia mais

Alterações Climáticas, Sociais e Educativas

Alterações Climáticas, Sociais e Educativas Seminário Nacional Eco-Escolas 2019 Lagoa Alterações Climáticas, Sociais e Educativas Luísa Schmidt Instituto de Ciências Sociais Universidade de Lisboa Laboratório Associado Alterações climáticas e alterações

Leia mais

Calendarização, por países, da obrigatoriedade da formação contínua para obtenção do CAM/CQM (prazos limite para frequência do primeiro curso)

Calendarização, por países, da obrigatoriedade da formação contínua para obtenção do CAM/CQM (prazos limite para frequência do primeiro curso) Calendarização, por países, da obrigatoriedade da formação contínua para obtenção do CAM/CQM (prazos limite para frequência do primeiro curso) Áustria Bélgica Carta de condução da categoria D: 2015 Carta

Leia mais

Reunião do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social. Brasília, 17 de Fevereiro de 2016

Reunião do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social. Brasília, 17 de Fevereiro de 2016 Reunião do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social Brasília, 17 de Fevereiro de 2016 1 A taxa de fecundidade caiu 57,7% entre 1980 e 2015, passando de 4,1

Leia mais

Novos sentidos da família na Europa

Novos sentidos da família na Europa AMAR E TRABALHAR NA EUROPA Seminário Internacional Lisboa ISCTE 14 e 15 Fevereiro 2008 Sessão temática: Por onde passa a mudança na família? Novos sentidos da família na Europa Inês Cardoso, Anália Torres,

Leia mais

Reforma da Previdência

Reforma da Previdência Reforma da Previdência Henrique Meirelles Ministro da Março, 2017. Evolução do Gasto Primário do Governo Central 2 Gasto Primário do Governo Central (% PIB) 20% 19,3% 19,7% 18% 16% 14,8% 15,9% 16,8% 17,0%

Leia mais

Fundação Bienal de Cerveira, 15 de outubro de 2018

Fundação Bienal de Cerveira, 15 de outubro de 2018 Seminário "Alto Minho 2030: Balanço 2014-2020 & Novos Desafios A Evolução das Regiões Portuguesas (NUTS II e NUTS III) ao longo dos Ciclos de Programação Comunitários Rui Monteiro e Vasco Leite Fundação

Leia mais

Educação e formação de adultos em Portugal: retrato estatístico de uma década

Educação e formação de adultos em Portugal: retrato estatístico de uma década 15 de dezembro de 2017 Inquérito à Educação e Formação de Adultos 2016 Educação e formação de adultos em Portugal: retrato estatístico de uma década Na década 2007-2016, a taxa de participação em atividades

Leia mais

TIMSS ProjAVI Avaliação. Desempenho em Matemática. Internacional de Alunos

TIMSS ProjAVI Avaliação. Desempenho em Matemática. Internacional de Alunos TIMSS 2011 Desempenho em Matemática Resenha dos resultados apresentados no relatório internacional TIMSS 2011 para matemática, com enfoque nas tendências internacionais e ao longo dos ciclos TIMSS e no

Leia mais

Contrato 20/ CGEE. Subsídios para a Agenda Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação

Contrato 20/ CGEE. Subsídios para a Agenda Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação Contrato 20/2016 - CGEE Subsídios para a Agenda Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação PNPG 2011-2020 O Plano Nacional de Pós-Graduação define diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar

Leia mais

EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO Mauricio Guedes Diretor de Tecnologia da FAPERJ Terceira Conferência Internacional sobre o Futuro da Educação Perspectivas da América Latina Rio de Janeiro, novembro 2018 SECRETARIA

Leia mais

Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil:

Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil: Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil: Reflexões pós reforma Pedro Olinto Banco Mundial 20 de junho, 2018 A reforma levará a um mercado de trabalho mais segmentado como na Espanha? Preocupação

Leia mais

5. TRABALHO E EMPREGO

5. TRABALHO E EMPREGO Quadro legal 5. TRABALHO E EMPREGO A Constituição Portuguesa estipula (CRP, art.º 58º), que incumbe ao Estado garantir o direito ao trabalho assegurando a igualdade de oportunidades na escolha da profissão

Leia mais

ANEXO. Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

ANEXO. Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.5.2017 COM(2017) 242 final ANNEX 1 ANEXO do Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a análise da aplicação prática do Documento Europeu Único de Contratação

Leia mais

ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO

ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO I. ESTATÍSTICAS DE IMIGRAÇÃO DE PAÍSES DA OCDE % estrangeiros por total de população residente em países da OCDE País 1992 1995 1998 2001 2002 Áustria 7,9 8,5 8,6 8,8 8,8 Bélgica

Leia mais

Duarte Rodrigues. Sintra, 21 de Setembro 2009

Duarte Rodrigues. Sintra, 21 de Setembro 2009 Duarte Rodrigues Coordenador adjunto do Observatório do QREN Sintra, 21 de Setembro 2009 O desafio da cooperação institucional As respostas Clusterização (EEC) Os factores críticos de sucesso Parcerias

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017 Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2017 ENERGIA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Capítulo 6 HINRICHS, R.A. e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª. Ed. São Paulo:

Leia mais

Saldos migratórios OEm Fact Sheets 04 setembro de 2016

Saldos migratórios OEm Fact Sheets 04 setembro de 2016 oem Observatório da Emigração Saldos migratórios 2000-2013 Rui Pena Pires e Inês Espírito-Santo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL),

Leia mais

T U R I S M O D E N E G Ó C I O S

T U R I S M O D E N E G Ó C I O S MUNDO REUNIÕES POR MERCADO Valor Var. 14/13 Quota Valor Var. 15/14 Quota 12 518-4,2-549 100,0 Número de reuniões por mercado 12 063-3,6-455 100,0 918-1,8-17 7,3 1 EUA 925 0,8 7 7,7 1 705-8,7-67 5,6 2 Alemanha

Leia mais

PIRLS ProjAVI Avaliação. Desempenho em Leitura. Internacional de Alunos

PIRLS ProjAVI Avaliação. Desempenho em Leitura. Internacional de Alunos PIRLS 2011 Desempenho em Leitura Resenha dos resultados apresentados no relatório internacional PIRLS 2011 para leitura, com enfoque nas tendências internacionais e ao longo dos ciclos PIRLS - Progress

Leia mais

PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto

PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto 2014-2020 Novembro de 2017 Politécnico de Lisboa Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica

Leia mais

AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE

AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE 18 MARÇO 2015 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa PATROCINDADORES Apoio Patrocinadores Globais APDSI Literacia em saúde em Portugal e na Europa O impulso das TIC

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA TEMA 4: FONTES DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE Alunas: Erika Martins dos Reis 1 Alessandra B. R. de Azevedo Disciplina: Química do Meio Ambiente

Leia mais

A Política Comercial Comum (PCC)

A Política Comercial Comum (PCC) A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO COMUNITÁRIO NO MUNDO A Política Comercial Comum (PCC) Política Comercial Comum 17,1% do comércio mundial. 18% das importações de bens. 16% das exportações de bens 1º exportador

Leia mais

Tabelas Anexas Capítulo 1

Tabelas Anexas Capítulo 1 Tabelas Anexas Capítulo 1 Tabela anexa 1.1 População, segundo grandes regiões Brasil e Estado de São Paulo 1980-2007 1-3 Tabela anexa 1.2 Analfabetos e total de pessoas na população de 15 anos ou mais,

Leia mais

Estudo sobre o Consumo de Álcool, Tabaco e Droga Portugal/2003

Estudo sobre o Consumo de Álcool, Tabaco e Droga Portugal/2003 Gráfico ECATD/ CANNABIS Percepção de mercado, por grupo etário Total de Alunos Gráfico ECATD/ CANNABIS Percepção de consumo, por grupo etário Total de Alunos Risco do Consumo Regular (%) Muito Fácil,,,,,,

Leia mais

Estatísticas do Turismo

Estatísticas do Turismo Estatísticas do Turismo 2017 Resumo Mensal - Janeiro dados provisórios Comparação com os dados provisórios de 2016 Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira, 2017-04-17 Total de Hóspedes nos Estabelecimentos

Leia mais

Estatísticas do Turismo

Estatísticas do Turismo Estatísticas do Turismo 2016 Resumo Mensal - Janeiro dados provisórios Comparação com os dados provisórios de 2015 Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira, 2016-04-15 Total de Hóspedes nos Estabelecimentos

Leia mais

11-12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEVILHA DECLARAÇÃO DO FÓRUM CONSULTIVO SOBRE INQUÉRITO PAN-EUROPEU SOBRE CONSUMO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS

11-12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEVILHA DECLARAÇÃO DO FÓRUM CONSULTIVO SOBRE INQUÉRITO PAN-EUROPEU SOBRE CONSUMO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS 11-12 DE FEVEREIRO DE 2010 SEVILHA DECLARAÇÃO DO FÓRUM CONSULTIVO SOBRE INQUÉRITO PAN-EUROPEU SOBRE CONSUMO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS O QUE ESTÁ NO MENU EUROPEU? INQUÉRITO PAN-EUROPEU SOBRE CONSUMO DE GÉNEROS

Leia mais

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) PIB PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) dez/92 jun/93 dez/93 jun/94 dez/94 jun/95 dez/95 jun/96 dez/96 jun/97 dez/97 jun/98 dez/98 jun/99 dez/99 jun/00 dez/00 jun/01 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03

Leia mais

Literacia e literexclusão na vida quotidiana

Literacia e literexclusão na vida quotidiana Literacia e literexclusão na vida quotidiana Maria do Carmo Gomes 1 Actualmente, a capacidade de utilização das competências de leitura, escrita e cálculo na vida quotidiana a partir de materiais escritos

Leia mais

ESTUDOS ECONÓMICOS DA OCDE PORTUGAL 2017

ESTUDOS ECONÓMICOS DA OCDE PORTUGAL 2017 ESTUDOS ECONÓMICOS DA OCDE PORTUGAL 217 Aumentar o crescimento e o bem-estar 6 de Fevereiro 217, Lisboa http://www.oecd.org/eco/surveys/economic-survey-portugal.htm biliões EUR 185 18 175 17 165 16 155

Leia mais

Estatísticas do Turismo

Estatísticas do Turismo Estatísticas do Turismo 2017 Resumo Mensal - Abril dados provisórios Comparação com os dados provisórios de 2016 Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira, 2017-07-14 Total de Hóspedes nos Estabelecimentos

Leia mais

Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa

Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa Encontro Ciência 2016 Lisboa, 4, 5 e 6 de Julho 2016 Centro de Congressos de Lisboa Sumário 1. Inclusão políticas

Leia mais

Estatísticas do Turismo

Estatísticas do Turismo Estatísticas do Turismo 2016 Resumo Mensal - Março dados provisórios Comparação com os dados provisórios de 2015 Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira, 2016-06-15 Total de Hóspedes nos Estabelecimentos

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia L 30/6 2.2.2018 REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2018/162 DA COMISSÃO de 23 de novembro de 2017 que altera o anexo I do Regulamento (UE) n. o 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho e os anexos II e III

Leia mais

PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto

PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto PROGRAMA ERASMUS + Programa da União Europeia para a Educação, Formação, Juventude e Desporto 2014-2020 Politécnico de Lisboa Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica (GRIMA) Objetivos

Leia mais

IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral

IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral Portugal 216/17 Casimiro Balsa Clara Vital Cláudia Urbano 21 217 4 Aplicações do estudo SICAD/INPG 21, 27, 212 e 216/217 Um

Leia mais

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Abril de Rodolfo Margato

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Abril de Rodolfo Margato Economic Research - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 23 a 27 de Abril de 2018 Rodolfo Margato rodolfo.silva@santander.com.br Relatórios Intensa Atividade Empreendedora Apesar do Ambiente de Negócios

Leia mais