INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAL CONCEITOS E DIMENSIONAMENTO
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1 AULA 8 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA PLUVIAL CONCEITOS E DIMENSIONAMENTO PROF. ELAINE GARRIDO VAZQUEZ elaine@poli.ufrj.br MONITORA: Thais Hartmann Viégas thaishv@poli.ufrj.br
2 PROCESSO 02/ /2003 O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro Considerando a necessidade de ajudar a prevenir inundações através da retenção temporária de águas pluviais em reservatórios especialmente criados com essa finalidade: Reservatório de detenção/retardo: é uma estrutura de armazenamento que tem a finalidade de acumular o escoamento adicional causado pela impermeabilização de uma área, deixando escoar, por meio de um orifício, uma vazão que acontecia antes da impermeabilização. 2
3 RESOLUÇÃO CONJUNTA SMG/SMO/SMU nº 001 DE 27 DE JANEIRO 2005: Considerando as possibilidades de reaproveitamento de águas pluviais para usos não potáveis com lavagem de veículos e partes comuns, jardinagem e outras: Reservatório de acumulação de águas pluviais: é uma estrutura de armazenamento que tem a finalidade de receber as águas de chuva captadas nos telhados para fins de uso não humano. 3
4 RESOLUÇÃO CONJUNTA SMG/SMO/SMU nº 001 DE 27 DE JANEIRO 2005: Art. 2º - No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais comerciais ou mistas, públicas ou privadas que apresentem área do pavimento do telhado igual ou superior a quinhentos metros quadrados, e no caso de residenciais multifamiliares com cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um ponto de água destinado a essa finalidade, sendo a capacidade mínima do reservatório calculada somente em relação às águas captadas do telhado. Art. 6º - As águas captadas nos telhados terão destinação menos nobre, só podendo serem utilizadas em lavagens de automóveis, pisos e regas de jardins. 4
5 RESOLUÇÃO CONJUNTA SMG/SMO/SMU nº 001 DE 27 DE JANEIRO 2005: Art. 9º - O ponto de água destinado a utilização das águas reservadas, deverá estar localizado a uma altura de 1,80 metros do piso acabado, em nicho com portinhola com fecho, perfeitamente identificada e com a seguinte inscrição: ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO HUMANO USAR SOMENTE PARA REGA DE JARDIM, LAVAGEM DE PISOS EXTERNOS E AUTOMÓVEIS. Art As águas pluviais provenientes de pavimentos descobertos impermeáveis, tais como estacionamentos, pátios, etc. deverão ser diretamente encaminhadas ao reservatório de detenção/retardo. 1º - As águas pluviais provenientes do extravasamento do reservatório destinado à acumulação de águas pluviais deverão ser encaminhadas ao reservatório de detenção/retardo. 5
6 CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS 1º - A capacidade do reservatório de acumulação ou detenção/retardo no que se refere ao cálculo do volume do reservatório deverá ser calculada com base na seguinte equação: V = K x Ai x h V = volume do reservatório (m³); K = coeficiente de abatimento, correspondente a 0,15; Ai = área do telhado (m²); área da parte descoberta (m²) h = altura de chuva (m) correspondente a 0,06m nas Áreas de Planejamento 1, 2 e 4 e a 0,07m nas Áreas de Planejamento 3 e 5. 6
7 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS NBR 10844:1988 Instalações Prediais de Águas Pluviais Procedimento Exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. Esta Norma se aplica à drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreas associadas ao edifício, tais como terraços, pátios e similares. 7
8 PROJETO DE SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS a) Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; b) Ser estanques e não provocar ruídos excessivos; c) Permitir a limpeza e a desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; d) Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidos; e) Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries; f) Nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis; g) Resistir as pressões que podem estar sujeitas; h) Ser fixada de modo a garantir a resistência e durabilidade. 8
9 IMPORTANTE As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto; A instalação predial de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais; Quando houver risco de penetração de gases, deve ser previsto dispositivo de proteção contra o acesso destes ao interior da instalação. 9
10 DEFINIÇÕES Área de contribuição soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação. Caixa de areia caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por deposição. Calha canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um ponto de destino (calha de água furtada, calha de beiral, calha platibanda). Condutor horizontal canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais. Condutor vertical tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício. 10
11 DEFINIÇÕES Duração da precipitação intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas. Funil de saída saída em forma de funil. Intensidade pluviométrica quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo. Perímetro molhado linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do condutor ou calha. Período de retorno número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez. 11
12 DEFINIÇÕES Ralo caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais (ralo hemisférico, ralo plano). Seção molhada área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha. Tempo de concentração intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que toda a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um condutor ou calha. Vazão de projeto vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas. 12
13 SIMBOLOGIA 13
14 MATERIAIS Calhas - devem ser feitas de chapa de aço galvanizado, chapas de cobre, aço inoxidável, alumínio, PVC rígido, concreto ou alvenaria Condutores verticais - devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido, PVC rígido, aço inoxidável 14
15 MATERIAIS Condutores horizontais - devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido, PVC rígido, canais de concreto ou alvenaria 15
16 RESUMO As águas pluviais são encaminhadas aos ralos pelo caimento da laje em varandas, terraços ou através de canaletas. Os tubos de águas pluviais (AP) devem ter diâmetro uniforme e os ralos que eles atendem estão situados em áreas descobertas. A grelha desses ralos deve ser do tipo hemisférico ou abacaxi para evitar a entrada de detritos na canalização. Em sua extremidade superior o tubo de águas pluviais recebe diretamente o ralo hemisférico e em sua extremidade inferior o tubo termina em uma caixa de areia (CA), que tem a finalidade de fornecer uma visita à rede horizontal de AP. 16
17 ETAPAS DE PROJETO CONCEPÇÃO (projeto, endereço, material, normas) DIMENSIONAMENTO a) Definir o posicionamento dos ralos hemisféricos, de modo que a distribuição das águas das calhas fiquem mais ou menos equilibradas no sentido do telhado; b) Fatores meteorológicos: determinar a intensidade pluviométrica I para T = 5 anos (para coberturas e/ou terraços); c) Definir as áreas de contribuição e calcular a vazão de projeto em cada parte; d) Cálculo das calhas; e) Cálculo dos condutores verticais; f) Definir a posição das caixas de areia; g) Cálculo dos condutores horizontais. 17
18 DOCUMENTAÇÃO BÁSICA DE PROJETO O projeto de águas pluviais está inserido no projeto de esgoto; Durante a execução das obras, na época certa, dar entrada no pedido de ligação de águas pluviais quando a sua execução; Após a vistoria final de esgoto e obtenção do documento de habite-se, dar entrada no pedido de vistoria das águas pluviais mediante esta certidão; Ao final obtenção do documento de habite-se. 18
19 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS FATORES METEOROLÓGICOS A intensidade pluviométrica I, para fins de projeto, deve ser determinada a partir da fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. Tomam-se como base dados pluviométricos locais. O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada. T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min. Para construção até 100 m 2 de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, podese adotar: I = 150 mm/h 19
20 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS FATORES METEOROLÓGICOS 20
21 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS FATORES METEOROLÓGICOS 21
22 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS FATORES METEOROLÓGICOS 22
23 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS FATORES METEOROLÓGICOS 23
24 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS VAZÕES DE PROJETO A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula: Q = I x A / 60 Q = vazão de projeto (L/min) I = intensidade pluviométrica (mm/h) A = área de contribuição (m²) No cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os incrementos devidos à inclinação da cobertura e as paredes que interceptam água de chuva, que também deve ser drenada pela cobertura. 24
25 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO 25
26 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO 26
27 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Calcular a vazão de projeto para o telhado abaixo. Considerar a altura de 1,5 m para o telhado e localizado no Rio de Janeiro Praça XV. CALHA 1
28 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3 ÁREA 4 ÁREA 5 ÁREA 6
29 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Intensidade Pluviométrica (mm/h): Rio de Janeiro Praça XV.
30 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Q = I x A / 60 Sendo I = 174 mm/h Q(n) = 174 x A(n) / 60 ÁREA A (m²) I (mm/h) VAZÃO Q (L/min) A1 174 Q1 A2 174 Q2 A3 174 Q3 A4 174 Q4 A5 174 Q5 A6 174 Q6 30
31 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Cálculo das áreas de contribuição: ÁREA 1 a = 1,25 m b = 6,18 m A1 = 1,25 x 6,18 = 7,725 m² ÁREA 2 a = 1,90 m b = 5,13 m A2 = 1,90 x 5,13 = 9,747 m² Planta Baixa Áreas Áreas de Contribuição 31
32 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Q = I x A / 60 Sendo I = 174 mm/h Q(n) = 174 x A(n) / 60 ÁREA A (m²) I (mm/h) VAZÃO Q (L/min) A1 7, Q1 22,40 A2 9, Q2 28,27 A3 174 Q3 A4 174 Q4 A5 174 Q5 A6 174 Q6 32
33 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Cálculo das áreas de contribuição: ÁREA 3 a = 5,95 m b = 11,31 m (6,18 + 5,13) A3 = (5,95 x 11,31) / 2 = 33,647 m² Planta Baixa Áreas Áreas de Contribuição 33
34 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Q = I x A / 60 Sendo I = 174 mm/h Q(n) = 174 x A(n) / 60 ÁREA A (m²) I (mm/h) VAZÃO Q (L/min) A1 7, Q1 22,40 A2 9, Q2 28,27 A3 33, Q3 97,58 A4 174 Q4 A5 174 Q5 A6 174 Q6 34
35 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Cálculo das áreas de contribuição: ÁREA 4 a = 3,95 m b = 15,50 m h = 1,00 m A4 = (3,95 + 1,00/2) x 15,50 = 68,975 m² Planta Baixa Áreas Áreas de Contribuição 35
36 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Q = I x A / 60 Sendo I = 174 mm/h Q(n) = 174 x A(n) / 60 ÁREA A (m²) I (mm/h) VAZÃO Q (L/min) A1 7, Q1 22,40 A2 9, Q2 28,27 A3 33, Q3 97,58 A4 68, Q4 200,03 A5 174 Q5 A6 174 Q6 36
37 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Cálculo das áreas de contribuição: ÁREA 5 a = 1,51 m b = 4,50 m h = 0,50 m A5 = (1,51 + 0,50/2) x 4,50 = 7,920 m² ÁREA 6 a = 1,51 m b = 3,82 m h = 0,50 m A6 = (1,51 + 0,50/2) x 3,82 = 6,723 m² Planta Baixa Áreas Áreas de Contribuição 37
38 DIMENSIONAMENTO VAZÃO DE PROJETO Q = I x A / 60 Sendo I = 174 mm/h Q(n) = 174 x A(n) / 60 ÁREA A (m²) I (mm/h) VAZÃO Q (L/min) A1 7, Q1 22,40 A2 9, Q2 28,27 A3 33, Q3 97,58 A4 68, Q4 200,03 A5 7, Q5 22,97 A6 6, Q6 19,50 38
39 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS COBERTURAS HORIZONTAIS As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar empoçamento. As superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5%, de modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem previstos. As drenagem devem ser feitas com mais de uma saída. Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água. Os trechos de linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na cobertura que possam receber água, em virtude do caimento, devem ser dotados de calha. Os ralos hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções. 39
40 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CALHAS O dimensionamento das calhas mais usuais são de formato semi-circular ou retangular e têm seu dimensionamento dado pela equação de Manning: Q = vazão de projeto (l/min) S = área da seção molhada (m 2) n = coeficiente de rugosidade (Tabela 2) R = raio hidráulico (m) i = declividade da calha (m/m) K =
41 RAIOS HIDRÁULICOS CONVENCIONAIS Calha semi-circular Calha retangular 41
42 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CALHAS A Tabela 2 indica os coeficientes de rugosidade dos materiais normalmente utilizadas na confecção de calhas. A Tabela 3 fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de rugosidade (n = 0,011) para alguns valores de declividade. Os valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com lâmina de água igual à metade do diâmetro interno. 42
43 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CALHAS Calha Retangular 43
44 DIMENSIONAMENTO CALHA Calcular o dimensionamento das calhas, supondo calhas retangulares com declividade de 0,5% e coeficiente de rugosidade n = 0,012. ÁREA 1 ÁREA Q (L/min) ÁREA 3 A1 22,40 A2 28,27 ÁREA 2 A3 97,58 A4 200,03 ÁREA 4 ÁREA 5 ÁREA 6 A5 22,97 A6 19,50 44
45 DIMENSIONAMENTO CALHA Calcular o dimensionamento das calhas, supondo calhas retangulares com declividade de 0,5% e coeficiente de rugosidade n = 0,012. ÁREA 1 ÁREA Q (L/min) ÁREA 3 A1 22,40 A2 28,27 ÁREA 2 A3 97,58 A4 200,03 ÁREA 4 ÁREA 5 ÁREA 6 A5 22,97 A6 19,50 TOTAL 390,75 45
46 DIMENSIONAMENTO CALHA ÁREA Q (L/min) A1 22,40 A2 28,27 A3 97,58 A4 200,03 A5 22,97 Pela Tabela: a = 0,30 m b = 0,20 m Dimensões mínimas: a = 0,60 m Logo: a = 0,60 m b = 0,20 m A6 19,50 TOTAL 390,75 46
47 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CONDUTORES VERTICAIS Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade desvio, devem ser usadas curvas de 90 o de raio longo ou curvas de 45 o e devem ser previstas peças de inspeção. O diâmetro mínimo dos condutores verticais deve ser 70 mm. O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes dados: Q = vazão de projeto (L/min) H = altura da lâmina de água na calha (mm) L = comprimento do condutor vertical (m) O diâmetro interno do condutor vertical é obtido através dos ábacos da Figura 3. Para calhas com saída em aresta viva ou com funil de saída, deve-se utilizar, respectivamente, o ábaco (a) ou (b). 47
48 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CONDUTORES VERTICAIS Para calhas com saída em aresta viva deve-se utilizar o ábaco (a) Dados: Q(L/min), H (mm) e L (m) Incógnita: D (mm) Procedimento: (a) levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes (no caso de não haver curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes); (b) transportar a interseção mais alta até o eixo D; (c) adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor encontrado. 48
49 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CONDUTORES VERTICAIS Para calhas com saída em aresta com funil de saída deve-se utilizar o ábaco (b) 49
50 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS Dimensionar os condutores verticais, supondo calhas com saída em aresta viva, com altura da lâmina d água igual à metade do diâmetro interno e comprimento do condutor vertical de 12,45 m.
51 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS ÁREA Q (L/min) Dados: Q (L/min) = H (mm) = L (m) = 12,5 m Incógnita: D (mm) Calha: a = 0,60 m b = 0,20 m A1 22,40 A2 28,27 A3 97,58 A4 200,03 A5 22,97 A6 19,50 TOTAL 390,75
52 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS ÁREA Q (L/min) Dados: Q (L/min) = 390,75/2 = 195,375 L/min H (mm) = b/2 = 0,20/2 = 0,10 m = 100 mm L (m) = 12,5 m Incógnita: D (mm) Calha: a = 0,60 m b = 0,20 m A1 22,40 A2 28,27 A3 97,58 A4 200,03 A5 22,97 A6 19,50 TOTAL 390,75
53 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS L = 12,5 m Dados: Q (L/min) = 390,75/2 = 195,375 L/min H (mm) = b/2 = 0,20/2 = 0,10 m = 100 mm L (m) = 12,5 m Incógnita: D (mm) Procedimento: a) levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes (no caso de não haver curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes); b) transportar a interseção mais alta até o eixo D; c) adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor encontrado.
54 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS L = 12,5 m Dados: Q (L/min) = 390,75/2 = 195,375 L/min H (mm) = b/2 = 0,20/2 = 0,10 m = 100 mm L (m) = 12,5 m Incógnita: D (mm) Como Q não intercepta H nem L, é utilizado o diâmetro mínimo: D (mm) = D mín = 70 mm
55 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES VERTICAIS EEC328 Sistemas Prediais 2
56 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CONDUTORES HORIZONTAIS Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5 %. O dimensionamento dos,condutores horizontais de seção circular deve ser feito para escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo. As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão indicados na Tabela 4. 56
57 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS Dimensionar os condutores horizontais para escoar a vazão calculada no projeto, supondo declividade 1% e coeficiente de rugosidade n = 0,011. Considerando o trajeto AP1 - AP2 - APgaleria. Cobertura
58 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS Dimensionar os condutores horizontais para escoar a vazão calculada no projeto, supondo declividade 1% e coeficiente de rugosidade n = 0,011. Considerando o trajeto AP1 - AP2 - APgaleria. Tipo
59 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS Dimensionar os condutores horizontais para escoar a vazão calculada no projeto, supondo declividade 1% e coeficiente de rugosidade n = 0,011. Considerando o trajeto AP1 - AP2 - APgaleria. PUC
60 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS PUC
61 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS PUC
62 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS CA1 CA3 / CA2 CA3 CA3 Q (L/min) = 390,75 / 2 = 195,375 L/min Q (L/min) = 390,75 L/min D = 100 mm D = 125 mm PUC Cond Hor: Tabela 4
63 DIMENSIONAMENTO CONDUTORES HORIZONTAIS PUC
64 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CONDUTORES HORIZONTAIS Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos. Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver conexões com outra tubulação, mudanças de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percurso retilíneos. A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado. 64
65 REUSO E REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 65
66 ESTUDO DE CASO CCS ALTERNATIVAS DE REUSO, APROVEITAMENTO E TECNOLOGIA Projeto com rede dupla, uma de água potável, atendendo pias, chuveiros, destiladores, tanque, e outra de água de reuso, atendendo os vasos sanitários, mictórios e torneira externa. No caso de falta de água de reuso, foi previsto um mecanismo para permitir o abastecimento destes pontos de utilização com água potável. Aproveitamento da água da chuva Reuso de suas águas cinza Aproveitamento da água dos destiladores 66
67 CONSIDERAÇÕES PARA O TRABALHO!!! Se necessário, calcular condutores horizontais no telhado; Quando mais de uma calha contribuir para um condutor vertical, considerar as duas vazões para dimensionamento; Calha retangular de concreto liso (n=0,012); Ralos ou grelhas na área descoberta do PUC; Compatibilização com o projeto de esgoto sanitário. 67
68 ENTREGA PRÓXIMA AULA!!! Concepção Dimensionamento Capacidade dos reservatórios Intensidade Pluviométrica Vazões de Projeto Calhas Condutores Verticais Condutores Horizontais Plantas Cobertura Tipo PUC Esquema Vertical Croquis Áreas de Contribuição 68
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