INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

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1 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Espécies de intervenção Noprocessociviledotrabalho: Assistência, Oposição, Nomeação à autoria,, Chamamento ao processo. No processo penal: Assistente de acusação(vítima ou seus sucessores legais). No Processo Constitucional(principalmente): Amicus curiae. 1

2 Intervenção de terceiros Há terceiros que remanescem terceiros, apesar de terem passado a integrar o processo(assistentes), e outrosque,nomomentoemquepassamaintegrar o processo, assumem a condição de parte, como, porexemplo,odenunciadoàlideouonomeadoà autoria. De qualquer maneira, para que terceiro possa ingressar em processo alheio, há necessidade de expressa previsão legal. (Wambier, Almeida e Talamini) Intervenção de terceiros ASSISTÊNCIA(50a55,CPC/73-119a124,CPC/15) OPOSIÇÃO(56a61.CPC/73-682a686,CPC/15) NOMEAÇÃOÀAUTORIA(62a69,CPC/ e339, CPC/15, parcialmente) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (70a76, CPC/ a 129, CPC/15) CHAMAMENTOAOPROCESSO(77a80,CPC/73 130a 132, CPC/15) 2

3 Assistência SIMPLES: o assistente apenas acompanha o processo, sem praticar atos de parte. Refere-se ao terceiro com interesse jurídico na causa em face dos seus efeitos reflexos(art. 50). Ex.: sublocatário nas ações de despejo. LITISCONSORCIAL: o assistente passa a integrar o polo da relação processual. Assistência simples O assistente exerce os mesmos poderes e sujeitase aos mesmos ônus processuais que o assistido. A assistência não obsta que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija. A decisão faz coisa julgada ao assistente. 3

4 Assistência litisconsorcial Quando o terceiro assume a posição de assistente na defesa direta de direito próprio contra uma das partesoquesedáéaassistêncialitisconsorcial.a posição do interveniente passará a ser a de litisconsorte(parte) e não mais de mero assistente. (Humberto Theodoro Júnior) Assistência litisconsorcial É figura híbrida, ficando entre a parte e o terceiro. Exercetodosospoderesesubmete-seatodosos ônus e responsabilidades da própria parte. Ex.: o adquirente do bem litigioso. Ex.: condômino que ingressa em processo no qual figura em litígio coisa comum do condomínio. 4

5 Nomeação à autoria Art Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15(quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório,nostermosdoart.85, 8º. Nomeação à autoria Art Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. 1ºOautor,aoaceitaraindicação,procederá,noprazo de15(quinze)dias,àalteraçãodapetiçãoinicialparaa substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo únicodoart º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. 5

6 Nomeação à autoria Caso clássic0: Opossuidorouodetentordacoisademandada nomeia ao autor o proprietário ou possuidor indiretodamesma,afimdeafastardesias consequências da demanda. SOMENTECABENASAÇÕESREAIS Ex.: ação reivindicatória movida em face do locatário; este nomeará o locador ao autor da ação. Nomeação à autoria Por analogia: Aplica-sequandoodetentordacoisanãoéo responsável pela reparação do dano, mas sim o proprietário. SOMENTE CABE NAS INDENIZATÓRIAS Ex.: o dono do prédio, e não o habitante, é responsávelporsuaruína(art.937docc) 6

7 Nomeação à autoria É ato exclusivo do réu. Deve ser requerido no prazo para a defesa. Deve haver aceitação do autor. Conceito: Éumaformadeintervençãoforçadadeterceiroemum processo já pendente que tem cabimento à vista da afirmação, pelo denunciante, da existência de um dever legal ou contratual de garantia do denunciado de sua posição jurídica(marinoni) É ação secundária, de natureza condenatória, ajuizada no curso de outra ação condenatória principal (Sydney Sanches) Características: Forma outro processo dependente do principal(2 relações processuais). 7

8 Art. 70.(CPC/73) A denunciação da lide é obrigatória: Art. 125.(CPC/15) É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: Adenunciaçãodelideéumônusprocessual,como que não há dever de denunciar (Marinoni) Afaltadadenunciaçãonãotrazcomoconsequênciaa perda do direito material (Barbi) Art. 787, 3º. 3o Intentada a ação contra o segurado, dará este ciência da lide ao segurador. (ônusenãodever) Proibição da denunciação per saltum: Art.1.072,II revogaart.456,cc. Art Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. 8

9 I aoalienanteimediato,noprocessorelativoà coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; Nos contratos onerosos, o alienante responde pelaevicção(art.447docc); II aoproprietárioouaopossuidorindireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada.(cpc/73) Garante daquela posse direta, pois fundada numa relação jurídica, é o proprietário ou o possuidor indireto, que responde pelos vícios que vier a sofrer o possuidor direto. 9

10 II àquelequeestiverobrigado,porleioupelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. (CPC/73, inciso III) Ex.: relação seguradora e segurado. Feita pelo autor(74, CPC/73; 127, CPC/15): O denunciado assume a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a inicial. Feita pelo réu(75, CPC/73; 128, CPC/15): O denunciado assume a posição de litisconsorte do réu. Em ambos os casos, deverá haver citação do denunciado(71, CPC/73; 126, CPC/15). 10

11 Efeitos da sentença Prosseguindo o processo com a denunciação efetivada, o juiz deverá decidir duas relações processuais numa mesma sentença: Entre autor e réu originários; Entre denunciante (autor ou réu) e denunciado (terceiro). Chamamento ao processo Sua finalidade primeira é alargar o campo de defesa dos fiadores e dos devedores solidários, possibilitando-lhes, diretamente no processo em que um ou alguns deles forem demandados, chamar o responsável principal, ou os corresponsáveis ou coobrigados, a virem responder pelas suas respectivas obrigações. Em segundo lugar, reside sua finalidade em fazer atuar o princípio da economia processual, permitindo num mesmo processo se cumularem a ação proposta com as ações regressivas que o réu teria contra os coresponsáveis ou coobrigados. (Moacyr Amaral dos Santos) 11

12 Chamamento ao processo Doafiançado,naaçãoemqueofiadorforréu; Dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; Dos demais devedores solidários, quando o credorexigirdeumoudealgunsopagamento da dívida comum. Chamamento ao processo Os chamados são citados, seguindo-se procedimento similar ao da denunciação da lide. Chamado contesta o pedido: torna-se litisconsorte com o chamante; Nega a qualidade de devedor comum: passa a litigar com o chamante; Nãoresponde:serátidoporrevel 12

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