Análise comparativa entre a intervenção de terceiros no Código de Processo Civil atual e no Projeto de Lei nº 8.046/2010.

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1 Análise comparativa entre a intervenção de terceiros no Código de Processo Civil atual e no Projeto de Lei nº 8.046/2010. Maria Fernanda Amaral Balarini (UEPG) mariafernanda.uepg@gmail.com Orientadora: Adriana Timóteo dos Santos Zagurski (UEPG) Mestre em Direito (PUC/PR) adrianatimoteozagurski@gmail.com Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo: Analisando-se os princípios que nortearam a elaboração do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil (Lei /2010), torna-se possível observar a mudança pela qual o sistema jurídico passou nas últimas décadas, buscando sempre acompanhar as necessidades sociais, principalmente no que diz respeito ao direito processual. Tal tendência se faz nítida no sentido de garantir uma maior observância aos ditames constitucionais, de modo que estes estejam contidos em todo ordenamento jurídico restante, e presentes principalmente na tarefa hermenêutica. Diante disso, o presente trabalho se baseia na análise comparativa entre a Lei nº 8.046/2010 e o Código de Processo Civil vigente, com foco no aperfeiçoamento dado ao instituto da Intervenção de Terceiros na tarefa de garantir o devido processo legal e o acesso à Justiça. Palavras-chave: Novo Código de Processo Civil, intervenção de terceiros, Estado Democrático de Direito. Introdução As sucessivas mudanças pelas quais passou o Código de Processo Civil atual prejudicaram de forma significativa suas normas, atingindo diretamente a sua funcionalidade. A fim de solucionar tal problema e introduzir novos institutos que lhe garantam maior eficiência, foi elaborado o Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, de modo que seja possível adaptar o material já existente, e acrescentar o que se faz necessário.

2 Para que haja uma harmonização com os princípios do Estado Democrático de Direito, bem como uma maior possibilidade de realização das normas constitucionais, foi importante que, durante esse processo de elaboração de um Novo Código de Processo Civil, fossem acrescentados dispositivos capazes de assegurar um processo mais célere, justo, adequado às relações sociais, simplificando o sistema já existente. Sabendo-se disso, iremos analisar as principais mudanças que o Novo Código de Processo Civil traz para a realidade jurídica brasileira, comparando-o com o sistema atual. Objetivos O presente trabalho tem a finalidade de expor de forma crítica as principais diferenças entre os institutos previstos pelo atual Código de Processo Civil relativos à intervenção de terceiros, e analisar as principais propostas de modificações constantes no Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil. Para isso, será feita uma abordagem crítica a respeito do que cada mudança representa para o direito processual como um todo. Método e técnicas de pesquisa A pesquisa foi realizada por meio de documentação indireta bibliográfica, nela constando livros, artigos científicos, bem como notícias recentes a respeito do assunto, mediante uma análise interpretativa e comparativa a respeito das principais características dos institutos mencionados, além de uma prévia visão geral do que será modificado. Resultados A ação se caracteriza pela sua composição em três elementos distintos, sendo eles as partes, a causa de pedir e o pedido propriamente dito. Para a presente análise, será importante compreender que, no que diz respeito às partes, há uma relação triangular, envolvendo no polo ativo o autor, no passivo, o réu, e o sujeito imparcial, que é o juiz. Dessa forma, afirma-se que a denominação sujeitos do processo

3 abrange tanto o autor e o réu, quanto o juiz, estando os três envolvidos sob a relação processual. A denominação partes, por sua vez, restringe-se apenas às figuras do autor e do réu. O conceito de terceiro surge, assim, por exclusão, representando aquele que não é parte nem juiz no processo. A sua intervenção no processo, apesar de, inicialmente, não fazer parte deste, se justifica pelo fato de que, por vezes, sua esfera jurídica pode, de alguma maneira, ser atingida pela decisão judicial (GONÇALVES, 2010, p. 147). Importante ressaltar que não basta que esse terceiro seja apenas afetado de fato, uma vez que deve, necessariamente, para poder intervir, ser afetado juridicamente. Quanto aos dispositivos legais que preveem as hipóteses de intervenção, é importante afirmar que, tendo em vista as mudanças pelas quais os valores jurídicos passaram nas últimas décadas, juntamente com o sistema jurídico em geral, boa parte dos institutos expostos pelo Código de Processo Civil caíram em desuso, ou se mostraram desnecessários, o que justifica a reforma no Código a fim de obter os mesmos resultados por meios mais simplificados. Discussão dos resultados A fim de compreender as principais mudanças observadas no Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, é importante que seja feita uma breve definição de cada modalidade de intervenção de terceiros, para que seja possível compreender o que cada alteração significa. A primeira modalidade a ser analisada trata-se da Assistência, que se caracteriza, atualmente, pelo fato de não estar inserida no Capítulo previsto para Intervenção de terceiros. Apesar disso, é classificada como uma espécie de intervenção, estando prevista nos arts. 50 a 55 do CPC. Tal instituto remete à ideia de auxílio, ajuda, no qual um terceiro interessado juridicamente intervém no processo para auxiliar uma das partes. Importa, nesse momento, fazer novamente a ressalva acerca do interesse jurídico que deve estar presente, não bastando o mero interesse de fato ou até mesmo afetivo. O Novo Código de Processo Civil inovou no sentido de introduzir a Assistência no capítulo próprio da Intervenção de Terceiros, havendo, porém, poucas mudanças quanto a sua aplicabilidade. No que diz respeito ao procedimento, importante

4 ressaltar que a nova previsão afirma que, quando qualquer das partes alegar falta de interesse jurídico do assistente, deve o juiz julgar o incidente nos próprios autos. Outro instituto que merece atenção no presente estudo é a Denunciação em Garantia. A estrutura prevista pela Lei 8.046/2010 reafirma a já conhecida Denunciação da Lide, apresentando poucas alterações quanto ao procedimento. A Denunciação da Lide consiste em uma nova ação, dentro do mesmo processo, sendo uma demanda que veicula pretensão regressiva, na qual o denunciante visa ao ressarcimento de eventuais prejuízos que porventura venha a sofrer em razão do processo pendente (DIDIER Jr., 2009, p. 352). A primeira mudança que se nota no Anteprojeto do Novo CPC é o fato de que enquanto o atual Código prevê a obrigatoriedade da denunciação da lide, o texto do Anteprojeto a reconhece como admissível, sem dar a ela caráter obrigatório. Quanto às hipóteses de cabimento, a previsão é feita de maneira bastante semelhante ao que já se observa na prática, havendo a introdução de um parágrafo único no art. 314 do Anteprojeto com o fim de assegurar a celeridade do procedimento, evitando que denunciações sucessivas pudessem representar obstáculo ao andamento do processo. Além disso, merece destaque a previsão do art. 317, IV, segundo o qual o autor pode requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação desta na ação regressiva. Deve-se analisar, ainda, o Chamamento ao Processo, que se trata de intervenção de terceiros provocada pelo réu, cabível apenas no processo de conhecimento, que se funda na existência de um vínculo de solidariedade entre o chamante e o chamado (DIDIER Jr., 2009, p. 377). O Anteprojeto do Novo CPC mantém boa parte das previsões anteriores, havendo poucas mudanças significativas. O conteúdo do art. 319 mostra-se bastante semelhante ao art. 77 do CPC vigente, exceto pelo acréscimo do inciso IV, que amplia o rol de aplicação do instituto, dando ao réu a possibilidade de chamar ao processo aqueles que, por lei ou contrato, são também corresponsáveis perante o autor. O legislador modifica, ainda, questão referente ao prazo de citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo, afirmando que esta será requerida pelo réu na contestação, e deve efetivar-se no prazo de trinta dias, sob pena de ser o chamamento tornado sem efeito. Tal medida se justifica pela tentativa de zelar pela celeridade do processo.

5 Por fim, merece destaque o Amicus Curiae, presente na Seção IV, art. 322, dentro do capítulo IV, referente à Intervenção de Terceiros. Assim, apesar da natureza controversa e ainda bastante debatida na doutrina, caso essa redação permaneça, será reconhecida sua natureza jurídica de intervenção de terceiros, diferindo, porém, substancialmente, das demais modalidades já analisadas. Sua principal característica é o fato de que tem a função de trazer novos elementos e diferentes perspectivas ainda não abordadas pelas reais partes do processo, ou por elas não analisadas (BORGES, 2011). Sabendo-se disso, há o questionamento referente à sua introdução no capítulo destinado à Intervenção de Terceiros, uma vez que a sua função, em verdade, é a de auxiliar no julgamento da questão, sem figurar como parte da demanda ou do processo. Considerações Finais As mudanças apresentadas pelo Código se mostraram tímidas, em relação à Intervenção de Terceiros, mantendo boa parte do que já era anteriormente estabelecido. O que se nota é que, em consonância com a finalidade de simplificar os procedimentos e eliminar previsões obsoletas, o Anteprojeto excluiu parte dos procedimentos vigentes no atual Código, dentre eles a Oposição e a Nomeação à Autoria. Como novidade, acrescentou um artigo referente ao Amicus Curiae, instituto que, apesar de já vir sendo aplicado, mostra-se ainda em desenvolvimento, o que justifica a mudança no sentido de prescreve-lo expressamente. O que se observa, analisando-se de maneira sistemática as normas do Anteprojeto, é que o Código vem sendo construído em um contexto democrático que zela pelo aprimoramento do direito processual, a fim de que sejam sanadas as antinomias produzidas a partir das sucessivas reformas. Nesse sentido, cumpriu sua tarefa, ao se pautar nos direitos e garantias constitucionais de uma sociedade composta por indivíduos cada vez mais conscientes de seu papel como sujeitos de direitos. Referências BARROS, Flaviane de Magalhães; NUNES, Dierle José. Estudo sobre o movimento de reformas processuais macroestruturais: a necessidade de adequação ao devido processo legislativo. Disponível em:

6 < Acesso em: 14 jul BORGES, Lara Parreira de Faria. Amicus curiae e o projeto do Novo Código de Processo Civil Instrumento de aprimoramento da democracia no que tange às decisões judiciais. Temas atuais processo civil. v. 1. n. 4. out Disponível em: < Acesso em: 09 jul CABETTE, Eduardo Luiz Santos. A intervenção de terceiros no novo Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 15 jul CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei n. 8046/2010. Disponível em: < Acesso em: 12 jul DIDIER JR. Fredie. Curso de Direito Processual Civil: Teoria geral do Processo e Processo de Conhecimento. 11. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Editora JusPODIVM, v. 1. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: Teoria geral e processo de conhecimento (1ª parte). 7. ed. São Paulo: Saraiva, v. 1. SENADO FEDERAL. Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso: 27 jun SILVA, Larissa Clare Pochmann da. O amicus curiae no (novo) processo civil brasileiro). Direito & Diversidade. Disponível em: < Acesso em: 10 jul

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