O novo CPC e os direitos fundamentais processuais: uma visão geral, com destaque para o direito ao contraditório - Klaus Cohen Koplin

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O novo CPC e os direitos fundamentais processuais: uma visão geral, com destaque para o direito ao contraditório - Klaus Cohen Koplin"

Transcrição

1 Edital DIREITO PROCESSUAL CIVIL Será objeto de todo o conteúdo programático de Direito Processual Civil, tanto a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, com todas as alterações legislativas posteriores, como a Lei nº , de 16 de março de 2015, incluindo seus princípios, e que constará do seguinte programa: (...) Banca Examinadora Klaus Cohen Koplin Informação lattes: possui graduação (1998) e doutorado (2008) em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É professor de direito processual civil nas Faculdades de Direito da UFRGS, do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) e na Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre. Atua também como palestrante nos cursos de pós-graduação 'lato sensu' (especialização) em direito processual civil da Faculdade de Direito da UFRGS e da UniRitter. É advogado. Tem experiência em Direito, com ênfase na docência, na pesquisa e na atuação prática no campo do Direito Processual Civil, dedicando-se principalmente aos seguintes temas: tutela jurisdicional, sentença mandamental, recursos e tutelas provisórias. COHEN-KOPLIN, Klaus ; O novo CPC e os direitos fundamentais processuais: uma visão geral, com destaque para o direito ao contraditório.. In: Fernando Rubin; Luis Alberto Reichelt. (Org.). Grandes temas do novo Código de Processo Civil. 1ed.Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015, v., p COHEN-KOPLIN, Klaus ; O direito fundamental ao contraditório: conteúdo e consequências de sua violação segundo o processo civil alemão. In: IX Colóquio de Pesquisa / IXI SEPesq - Semana da Extensão, Pesquisa e Pós-graduação (Centro Universitário Ritter dos Reis), 2013, Porto Alegre. O papel transformador da universidade / IX Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação.. Porto Alegre: UniRitter, COHEN-KOPLIN, Klaus ; O princípio do contraditório na experiência do direito alemão. In: VIII Colóquio de Pesquisa / VIII SEPesq - Semana da Extensão, Pesquisa e Pós-graduação (Centro Universitário Ritter dos Reis), 2012, Porto Alegre. Inovação + Desenvolvimento / VIII SEPesq - Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação. Porto Alegre: UniRitter, COHEN-KOPLIN, Klaus ; A concretização dos princípios constitucionais do processo civil: o papel do Poder Judiciário. In: VII SEPesq: Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), 2011, Canoas. Internacionalização da Educação Superior / Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação. Porto Alegre: UniRitter, COHEN-KOPLIN, Klaus ; Processo e Constituição: apresentação da dicotomia e sua superação. In: VI SEPesq: Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), 2010, Canoas. Construindo a interdisciplinaridade: Semana de Extensão, Pesquisa e Pós- Graduação. Porto Alegre: UniRitter, O novo CPC e os direitos fundamentais processuais: uma visão geral, com destaque para o direito ao contraditório - Klaus Cohen Koplin (...) Nesse sentido, o novo texto consagra e detalha diversos direitos fundamentais processuais assegurados de forma expressa ou implícita na Constituição Federal de 1988, especialmente o direito fundamental ao contraditório. 1

2 (...) O novo CPC alberga essa versão forte do direito ao contraditório em vários dispositivos. No Capítulo dedicado às normas fundamentais, encontram-se os artigos 7º ( é assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório ), 9º ( não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida ) e 10 ( o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício ). (...) No que tange ao novo incidente de desconsideração, há disposição expressa ordenando a citação do sócio ou da pessoa jurídica para se manifestar ( Instaurado o incidente [de desconsideração da personalidade jurídica], o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias ). O art. 272, par. 2º, do NCPC, concretizando esse aspecto do direito fundamental em questão e aprofundando o estabelecido atualmente, assim dispõe: sob pena de nulidade, é indispensável que da publicação constem os nomes das partes, de seus advogados, com o respectivo número da inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, ou, se assim requerido, da sociedade de advogados Suprindo essas lacunas, o NCPC prevê expressamente a intimação do recorrido em tais casos (art , 2º: O agravo [interno] será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta ; art , 2º: O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada. Exemplificativamente, impõe a nova lei a oitiva anterior da parte contrária: em caso de alegação de incompetência (art. 64, 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência ); quando houver modificação do pedido ou da causa de pedir (art. 329, III: O autor poderá: (...) II até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar ); quando houver utilização de prova emprestada (art. 372: O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório ); em caso de extensão da coisa julgada à questão prejudicial, resolvida incidentalmente no processo (art. 503, 1º, II ( A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: (...) II a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia ). 2

3 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS INTERVENÇÃO DE TERCEIROS CPC/1973: - ASSISTÊNCIA - OPOSIÇÃO - NOMEAÇÃO À AUTORIA - DENUNCIAÇÃO DA LIDE - CHAMAMENTO AO PROCESSO Assistência INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NOVO CPC - ASSISTÊNCIA Assistência Simples e Litisconsorcial - DENUNCIAÇÃO DA LIDE - CHAMAMENTO AO PROCESSO - INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA - AMICUS CURIAE Oposição Não é intervenção de Terceiro Procedimento Especial Nomeação à Autoria - Contestação - O novo CPC efetiva a divisão e conceituação da assistência simples e litisconsorcial. Art Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la. Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. Art Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar. Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo. Assistência Simples Art O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. 3

4 Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. Art A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. Art Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. Assistência Litisconsorcial Art Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, em sua obra Novo Curso de Processo Civil, v.2, Revista dos Tribunais, p. 97, assim referem: Em certas situações, aquele que é titular do direito material discutido em juízo pode ingressar ulteriormente no processo e aderir à posição de uma das partes para assisti-la frente ao embate que trava com o adversário que lhes é comum. É exatamente essa a forma de intervenção que é consentida a título de assistência litisconsorcial: o assistente litisconsorcial é o titular do direito discutido em juízo e, dessa forma, será atingido pela coisa julgada que ingressa ulteriormente no processo. Daí a razão pela qual não se trata propriamente de espécie de assistência. Trata-se de uma verdadeira intervenção litisconsorcial ulterior. Denunciação da Lide - Torna a denunciação da lide facultativa, retirando a obrigatoriedade do art. 70 do CPC/1973 e art. 456 do Código Civil. O novo texto deixa claro não ser um dever da parte efetivar a denunciação para garantir o direito de regresso. - Exclui o inciso II, do art. 70 do CPC/1973: CPC/ Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória: I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; 4

5 II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada; III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. - Denunciação da lide per saltum - Possibilidade de denunciação da denuciação - Execução direta em face do denunciado Art É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. Art Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu. Art Feita a denunciação pelo réu: I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado; II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva; 5

6 III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso. Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva. Art Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide. Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado. Chamamento ao Processo - Em regra, mantem a mesma disciplina do CPC/1973. Art É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. Art A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses. Art A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. 6

7 Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica - Embora já prevista pelo direito material, o seu procedimento não era regulamentado; - Não houve alteração do direito material; - Natureza jurídica de demanda, com pedido e causa de pedir; Código Civil: Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Código de Defesa do Consumidor: Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 1 (Vetado). 2 As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código. 3 As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código. 4 As sociedades coligadas só responderão por culpa. 5 Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Código Tributário Nacional: Art São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 7

8 - O novo texto estabelece a cadeia procedimental da desconsideração da personalidade jurídica; - Previsão Legislativa para a desconsideração inversa ; - Não cabe desconsideração determinada de ofício. Art O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica. - Cabível no conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução. Art O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do 2o. 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica. Art Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias. Art Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória. Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno. Art Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente. 8

9 - Cabe desconsideração nos Juizados Especiais. Lei 9.099/95 Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio. Art O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais. - Decidida diretamente no Tribunal Desconsideração em grau recursal Art Incumbe ao relator: (...) VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; - Recurso cabível Art Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: (...) IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, em sua obra Novo Curso de Processo Civil, v.2, Revista dos Tribunais, p. 106, assim referem: Em todos esses casos de desconsideração da personalidade jurídica, seja para possibilitar o alcance de bens do sócio por dívida da sociedade, seja para ensejar a constrição de bens da sociedade por dívida do sócio (desconsideração inversa da personalidade jurídica, art. 133, 2º), o terceiro só poderá ser alcançado pela eficácia da decisão judicial se regularmente desconsiderada a personalidade jurídica mediante incidente de desconsideração, que demanda contraditório específico e prova igualmente específica sobre a ocorrência dos pressupostos legais que a autorizam. A única hipótese em que o terceiro pode ser alcançado sem incidente específico é aquela em que a desconsideração já vem desde logo requerida com a petição inicial, hipótese em que o sócio (desconsideração) ou a pessoa jurídica (desconsideração inversa) será desde logo citada (art. 134, 2º). Isso não quer dizer, porém, que o contraditório e a prova dos pressupostos legais da desconsideração estejam dispensados: de modo nenhum. Num e noutro caso é imprescindível o respeito ao direito ao contraditório e ao direito à prova do terceiro 9

10 Amicus Curiae - interesse institucional; - prática aceita na ADIN, ADF, Repercussão Geral, Súmula Vinculante, entre outros; - será cabível em qualquer processo; - não será alterada competência pela intervenção do amicus curiae; - definição dos poderes definidos pelo juiz/relator; - Garantido pelo novo texto ao amicus curiae embargos de declaração e recurso em incidente de resolução de demandas repetitivas Art O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do 3o. 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae. 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas. Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, em sua obra Novo Curso de Processo Civil, v.2, Revista dos Tribunais, p. 99, assim referem: O amicus curiae literalmente, o amigo da cúria, amigo da corte é um terceiro que pode participar do processo a fim de oferecer razões para a sua justa solução ou mesmo para formação de um precedente. O que move é o interesse institucional: o interesse no adequado debate em juízo de determinada questão nele debatida. Esse, aliás, o parâmetro adequado para aferição da legitimidade da participação do amicus curiae no processo: é inclusive a partir desse critério que o requisito da representatividade adequada do amicus curiae dever ser dimensionado. 10

11 01 - VUNESP Juiz Substituto/RJ O chamamento ao processo, considerado como espécie de intervenção de terceiros no processo, é cabível: a) na hipótese de ação ajuizada em face do detentor de coisa alheia, como se sua fosse. b) para a citação dos demais fiadores, quando apenas um deles figurar, originalmente, no polo passivo. c) pelo evicto, na ação em que o terceiro reivindica a coisa alienada. d) para chamar ao processo aquele que, pela lei ou pelo contrato, tem obrigação de indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda VUNESP UNICAMP - Procurador No procedimento comum ordinário, é admissível o chamamento ao processo a) do alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta. b) daquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que per der a demanda. c) do proprietário ou do possuidor, por aquele que detiver a coisa em nome alheio. d) do proprietário ou possuidor indireto quando o réu, cita do em nome próprio, exercer a posse direta da coisa demandada. e) dos devedores solidários, na demanda em que o credor cobrar de um ou de alguns deles a dívida comum. 03. FCC TRT - 5ª Região (BA) Moraes Silveira envolve-se em acidente automobilístico em Salvador, colidindo seu veículo com o de Consuelo, a quem acusa de haver provocado danos ao dirigir negligentemente. Propõe ação contra Consuelo, cujo carro estava segurado contra acidentes. Querendo que a seguradora componha o polo passivo da lide, o advogado de Consuelo deverá requerer, visando à eventual formação de título judicial contra a seguradora, a) sua oposição. b) seu chamamento ao processo. c) sua nomeação à autoria. d) sua assistência. e) sua denunciação da lide. 04. VUNESP TJ-RJ Juiz Cláudia alugou imóvel residencial de propriedade de Rodolf o, pelo prazo de 2 (dois) anos. As partes acordaram a fiança como forma de garantia, de modo que Helena e Paulo (amigos de Cláudia) assumiram a condição de fiadores. Passando por dificuldades financeiras, Cláudia deixou de pagar o aluguel, razão pela qual Rodolfo ajuizou ação de despejo cumulada com ação de cobrança, exclusivamente em face de Cláudia e Helena. Diante deste cenário, assinale a alternativa correta. a) Helena poderá valer-se do chamamento ao processo para que Paulo integre o polo passivo da lide. b) Cláudia poderá valer-se da denunciação à lide em face de Paulo, sendo vedado a este recusar a denunciação. c) Cláudia e Helena não podem se utilizar de nenhuma das modalidades de intervenção de terceiros. d) Cláudia poderá valer-se do chamamento ao processo para que Paulo integre o polo passivo da lide. 11

12 05. CESPE STM Juiz Adaptada Marque Verdadeiro ou Falso ( ) Joana e Marta são fiadoras do contrato de locação de Rafael, que deixou de pagar os aluguéis, razão por que foi pedida a condenação de Joana ao pagamento do valor correspondente. Nessa situação, Joana poderá, na contestação, proceder à nomeação à autoria de Marta, com a finalidade de estabelecer sua responsabilidade pela dívida. ( ) Pedro propôs contra o DF demanda fundada em ato culposo de servidor público que lhe causou dano. Nessa situação, o DF deve denunciar o servidor à lide, sob pena de perda do direito de regresso. ( ) Ao construir uma cerca na fazenda de Manoel, onde é empregado responsável por cuidar da propriedade, Nelson invadiu a fazenda de Antônio, que, em razão disso, entrou com ação possessória contra ele. Nessa situação, por ser apenas detentor do imóvel, Nelson, ao ser citado, deverá proceder ao chamamento ao processo de Manoel. ( ) Daniel propôs ação reivindicatória de imóvel contra Paulo, que, em sua defesa, alegou ser o proprietário do imóvel, e Jorge, afirmando ser o possuidor do imóvel, ofereceu oposição contra ambos. Nessa situação, caso a oposição tenha sido proposta depois da audiência de instrução, o procedimento do processo de Daniel contra Paulo deverá ficar sobrestado até que a oposição possa ser julgada em conjunto com ele. 06. FEPESE DPE-SC - Defensor Público Em relação à denunciação da lide, prevista no Código de Processo Civil, é correto afirmar: a) Quando houver denunciação da lide, a demanda principal ficará suspensa a partir do momento em que for ordenada a citação do denunciado. b) Quando houver denunciação da lide, a demanda principal ficará suspensa até o trânsito em julgado da sentença que julgar a lide secundária. c) Feita a denunciação pelo réu e apresentada a contestação do denunciado, este último seguirá em litisconsórcio com o autor da demanda principal. d) A denunciação da lide sucessiva é admitida pelo Código de Processo Civil, mas limitada a apenas duas denunciações. Atingido o limite, o Juiz poderá indeferilas. e) Não há possibilidade de denunciação da lide formulada pelo ocupante do polo ativo da demanda. 07. OFFICIUM TJ-RS - Juiz Assinale a assertiva incorreta relativamente à intervenção de terceiros. a) Distribuída a oposição, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. b) É admissível o chamamento ao processo dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles. c) Em ação de reparação de danos movida em face do segurado, a seguradora denunciada pode ser condenada direta e solidariamente junto com este a pagar indenização à vítima, nos limites contratados da apólice. d) Em caso de nomeação à autoria, se o nomeado recusar a nomeação, esta ficará sem efeito. e) Em caso de denunciação à lide pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte, mas não poderá aditar a petição inicial. 12

13 08. VUNESP TJ-RJ - Juiz Quanto à nomeação à autoria, como forma de intervenção de terceiros, é correto dizer que, para ser deferida, a) depende do concurso de vontades do réu, que está obrigado a nomear, do autor, que deve manifestar expressa concordância, sendo que o terceiro nomeado não poderá negar a qualidade que lhe é atribuída. b) depende do concurso de vontades do réu, que tem a faculdade de nomear, do autor, que pode recusar expressamente tal intervenção e do terceiro nomeado, que também está obrigado a participar. c) depende do concurso de vontades do réu, que está obrigado a nomear, do autor, que pode recusar expressamente tal intervenção e do terceiro nomeado, que pode negar a qualidade que lhe é atribuída e se recusar a intervir. d) depende da vontade exclusiva do réu, que está obrigado a nomear, sendo que o autor não poderá se manifestar sobre tal intervenção, e o terceiro não poderá negar a qualidade que lhe é atribuída, mas apenas contestar o mérito, no prazo de quinze dias. 09. CESPE MPE-PI - Promotor de Justiça Assinale a opção correta a respeito da intervenção de terceiros no processo. a) A modalidade de intervenção de terceiros consistente no chamamento ao processo pode ser determinada de ofício pelo juiz. b) O autor pode suscitar o chamamento ao processo, enquanto o réu pode provocar a denunciação da lide, a nomeação à autoria e o chamamento ao processo. c) No procedimento sumário, são admissíveis, em regra, a denunciação da lide, a oposição, a nomeação à autoria, a assistência e o recurso de terceiro prejudicado. d) A oposição, cujo objetivo é corrigir vício de legitimidade passiva, determina a extinção do processo sem resolução de mérito, por falta de condição da ação. e) A nomeação à autoria, a denunciação da lide e o chamamento ao processo constituem espécies de intervenção de terceiros forçadas ou impositivas. 10. CESPE TJ-BA - Juiz A respeito da intervenção de terceiros, assinale a opção correta. a) O reconhecimento da nomeação à autoria depende da aceitação do autor e do nomeado, que pode ocorrer por presunção. b) A denunciação à lide requerida pelo réu é uma forma de correção da legitimidade passiva da causa. c) O litisconsórcio e a assistência são modalidades previstas pelo CPC como forma de ingresso no processo definida como intervenção de terceiros. d) O chamamento ao processo caracteriza-se pela necessidade de citação nos casos em que, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes. e) Sendo o réu revel na ação principal, a citação, na oposição, deve ser realizada apenas em relação ao autor da ação principal. 11. Promotor/RS Assinale a alternativa incorreta a respeito da denunciação à lide: (A) A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu. (B) A denunciação da lide é obrigatória ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta. 13

14 (C) Mesmo se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor originário, poderá o denunciante prosseguir na defesa. (D) Se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado. (E) A decisão que indefere o requerimento de denunciação à lide é irrecorrível, devendo o denunciante ingressar com ação autônoma para salvaguardar seus direitos materiais ou deduzir mandado de segurança como sucedâneo recursal. 12. TRF3 JUIZ FEDERAL Em se tratando de intervenção de terceiros, marque verdadeiro ou falso: ( ) aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá denunciar à lide o proprietário ou o possuidor. ( ) cabe denunciação da lide ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta; ( ) é admissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for réu, bem como dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles e, ainda, de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 14

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Intervenção de terceiros. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Intervenção de terceiros. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Intervenção de terceiros Prof. Luiz Dellore 1. Conceito: figura processual que possibilita ao terceiro participar do processo. Pode ocorrer de duas formas: a) Espontânea: terceiro

Leia mais

AULA 16. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

AULA 16. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica Turma e Ano: Master A (2015) 25/05/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 16 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol CONTEÚDO DA AULA: curiae AULA 16 Incidente de desconsideração

Leia mais

CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE. Art É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE. Art É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: CAPÍTULO II DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio Parte 2 Prof ª. Eliane Conde Oposição O opoente ingressa no processo pendente, apresentando

Leia mais

AULA 14. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

AULA 14. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica Turma e Ano: Master A (2015) 11/05/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 14 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 14 CONTEÚDO DA AULA: denunciação da lide a) Assistência

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSO CIVIL. Aula 29-03-2017 Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres 1-) Intervenção de Terceiros: a) Denunciação da Lide: Previsto no art. 125 do NCPC. Art. 125. É admissível

Leia mais

Intervenção de Terceiros

Intervenção de Terceiros Intervenção de Terceiros É o instituto que possibilita o ingresso no processo de um terceiro, estranho à relação originária entre autor e réu, estabelecendo uma nova relação jurídica secundária, autônoma

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 10/04/2018). Intervenção de terceiro.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 10/04/2018). Intervenção de terceiro. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 10/04/2018). Intervenção de terceiro. Oposição terceiro almeja algo no qual ele não é parte, com o CPC 2015 passa

Leia mais

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Art. 119 a 138 CPC/2015

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Art. 119 a 138 CPC/2015 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Art. 119 a 138 CPC/2015 CONCEITO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS É o fenômeno do ingresso de terceiro como parte ou coadjuvante da parte em processo pendente entre outras partes. Tipos

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Da Intervenção de Terceiros Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Intervenção de terceiro é a oportunidade

Leia mais

Direito das Relações de Consumo Aprofunde seus estudos na bibliografia recomendada pela Faculdade

Direito das Relações de Consumo Aprofunde seus estudos na bibliografia recomendada pela Faculdade Direito das Relações de Consumo Aprofunde seus estudos na bibliografia recomendada pela Faculdade Cidade Acadêmica Personalidade jurídica das pessoas jurídicas de direito privado Art. 45 do C. Civil: Começa

Leia mais

Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica.

Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Curso de Férias Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. 2 de fevereiro de 2017 Luís Carlos Moro (advogado) O INCIDENTE

Leia mais

Intervenção de terceiros

Intervenção de terceiros Intervenção de terceiros Direito Processual Civil I Prof. Leandro Gobbo 1 Fundamento lógico e justificativa Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

Leia mais

AULA 13. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

AULA 13. Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC. d) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica Turma e Ano: Master A (2015) 11/05/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 13 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 13 CONTEÚDO DA AULA: assistência: simples e litisconsorcial

Leia mais

DO LITISCONSÓRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS.

DO LITISCONSÓRCIO, ASSISTÊNCIA E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Unidade VI Em breve recordação dos pontos anteriores, podemos dizer que verificamos o que são partes processuais e entendemos o papel do Juiz, do Ministério Público e dos auxiliares da Justiça. Agora passaremos

Leia mais

Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica

Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Paulo Henrique dos Santos Lucon Livre Docente, Doutor e Mestre FDUSP Professor Associado da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco USP Presidente

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS - Parte 3 Prof(a). Bethania Senra b) com base no art. 70, II, do CPC Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória: II - ao proprietário ou ao possuidor

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO AULA 21 - CONTINUAÇÃO DA AULA 20 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO 1 Prática Processual do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica CAPÍTULO IV DO INCIDENTE

Leia mais

Intervenção de Terceiros e o novo CPC

Intervenção de Terceiros e o novo CPC Intervenção de Terceiros e o novo CPC A regra geral de qualquer relação jurídica é que ela emana efeitos apenas entre aqueles que dela participam. Havendo a possibilidade de extrapolamento dos efeitos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula 6. Intervenção de terceiros. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula 6. Intervenção de terceiros. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Aula 6 Intervenção de terceiros Prof. Luiz Dellore 1. Conceito: figura processual que possibilita a terceiro participar do processo. Pode ocorrer de duas formas a) Espontânea:

Leia mais

Desconsideração da personalidade jurídica: Responsabilidade patrimonial dos sócios

Desconsideração da personalidade jurídica: Responsabilidade patrimonial dos sócios Desconsideração da personalidade jurídica: Responsabilidade patrimonial dos sócios O que muda na desconsideração com a Lei 13.467/2017? Nada muda! A IN 39 do TST já estabelecia a aplicação do CPC para

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Execução Trabalhista : Desconsideração da Personalidade Jurídica / Responsabilidade dos Sócios e Ex-Sócios Professor: Dr. Rogério Martir Doutorando em Ciências

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Incidente de desconsideração da personalidade jurídica Parte 2 Prof(a). Bethania Senra Aspectos processuais: 1) Não é possível a instauração do incidente

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRANCISCO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRANCISCO DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRANCISCO 1 Nomeação à autoria arts. 62 a 69, CPC. Intervenção de terceiros Mecanismo de correção do polo passivo Dever do réu, vide art. 69, CPC. 1.1 - A nomeação

Leia mais

intervenção de terceiros.

intervenção de terceiros. 49 4.7 Intervenção de terceiros Vimos, segundo o art. 506 do NCPC, que a sentença faz coisa julgada às partes em as quais é dada, não prejudicando terceiros. Todavia, existe a possibilidade destes serem

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio Prof ª. Eliane Conde Conceito A intervenção de terceiros ocorre quando uma pessoa natural ou

Leia mais

Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica no NOVO CPC e seus reflexos no Processo do Trabalho

Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica no NOVO CPC e seus reflexos no Processo do Trabalho Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica no NOVO CPC e seus reflexos no Processo do Trabalho CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE Doutor e Mestre em Direito (PUC/SP) Professor de Direitos Sociais

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 17/04/2018). Intervenção de terceiro.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 17/04/2018). Intervenção de terceiro. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 17/04/2018). Intervenção de terceiro. Amicus Curiae. Amicus Curiae amigo da corte, amigo da causa, trata-se na realidade

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Assunto: PRÉ PROVA TRT- SP. Prof: Giuliano Tamano

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Assunto: PRÉ PROVA TRT- SP. Prof: Giuliano Tamano DIREITO PROCESSUAL CIVIL Assunto: PRÉ PROVA TRT- SP Prof: Giuliano Tamano Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público,

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

Aula 33 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NOS PROCESSOS COLETIVOS

Aula 33 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NOS PROCESSOS COLETIVOS Página1 Curso/Disciplina: Processo Coletivo Aula: Intervenção de terceiros nos processos coletivos 33 Professor (a): Fabrício Bastos Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 33 INTERVENÇÃO

Leia mais

PARTES E TERCEIROS NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO

PARTES E TERCEIROS NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO CASSIO SCARPINELLA BUENO Mestre, Doutor e livre-docente em Direito Processual Civil pela PUC /SP. Visiting Scholar da Columbia University, de Nova York. Professor-Doutor de Direito Processual Civil na

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL NOVO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL NOVO DIREITO PROCESSUAL CIVIL NOVO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA O Novo Código de Processo Civil fixa princípios da não surpresa e do contraditório substancial. O princípio do contraditório é formado por três elementos:

Leia mais

Os efeitos da Desconsideração da personalidade jurídica à luz dos entendimentos consolidados nos Tribunais Superiores

Os efeitos da Desconsideração da personalidade jurídica à luz dos entendimentos consolidados nos Tribunais Superiores Brasília, 7 de março de 2016. Ao Público do 1 o Seminário do Conselho Jurídico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção CONJUR Assunto: Compreensão da importância do tema Os efeitos da Desconsideração

Leia mais

Partes: deveres e direitos. Art. 70 a 96 CPC/2015

Partes: deveres e direitos. Art. 70 a 96 CPC/2015 Partes: deveres e direitos Art. 70 a 96 CPC/2015 Deveres Condução da parte > lealdade hábito de quem é honesto. > probidade é próprio de quem atua com retidão. > traduz em obediência a um padrão de conduta

Leia mais

Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo.

Litisconsórcio e assistência. - Intervenção de terceiros: oposição, nomeação à autoria, denunciação à lide e chamamento ao processo. E D I T A L - Jurisdição e ação: conceito, natureza e características; das condições da ação. - Partes e procuradores: capacidade processual e postulatória; deveres e substituição das partes e procuradores.

Leia mais

Direito Processual Civil. Resolução de Questões TJ-SC Parte - I

Direito Processual Civil. Resolução de Questões TJ-SC Parte - I Direito Processual Civil Resolução de Questões TJ-SC Parte - I 1) A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado

Leia mais

Resolução de Questões TJ-SC Parte - II

Resolução de Questões TJ-SC Parte - II Direito Processual Civil Resolução de Questões TJ-SC Parte - II 11) Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da intervenção de terceiros no âmbito do Código de Processo Civil. Assinale a alternativa

Leia mais

O agravo de instrumento no novo CPC

O agravo de instrumento no novo CPC O agravo de instrumento no novo CPC Advogado; GILBERTO GOMES BRUSCHI Mestre e Doutor em Processo Civil pela PUC/SP; Sócio efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP); Membro do Centro

Leia mais

Aula 07. Parte Geral. I Pessoas (continuação)

Aula 07. Parte Geral. I Pessoas (continuação) Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 07 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 07 Parte Geral I Pessoas (continuação) 2. Pessoa Jurídica 2.5. Desconsideração

Leia mais

CONTROLE ABSTRATO Parte II. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins

CONTROLE ABSTRATO Parte II. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins CONTROLE ABSTRATO Parte II Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins ADMISSIBILIDADE AMICUS Art. 7 o [...] CURIE 2 o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos

Leia mais

QUESTÕES PARA SEREM ENTREGUES ATÉ DIA

QUESTÕES PARA SEREM ENTREGUES ATÉ DIA QUESTÕES OBJETIVAS 1- CESPE TRT 8ª Região Analista Judiciário 2016.Antônio ajuizou contra Pedro execução civil de título extrajudicial no valor de R$ 300.000. Para garantia do juízo, foi penhorado bem

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Obrigação Tributária Solidariedade e Responsabilidade Tributária Parte III. Prof. Marcello Leal Prof.

DIREITO TRIBUTÁRIO. Obrigação Tributária Solidariedade e Responsabilidade Tributária Parte III. Prof. Marcello Leal Prof. DIREITO TRIBUTÁRIO Obrigação Tributária Solidariedade e Responsabilidade Tributária Parte III Prof. Marcello Leal Prof. Marcello Leal 1 Responsabilidade de Terceiros Art. 134. Nos casos de impossibilidade

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA RELAÇÃO DE CONSUMO 1 Trânsito em julgado da sentença - não cabe mais recurso Intimação para pagamento no prazo de 15 (quinze)

Leia mais

Aula 144. Os requisitos para atribuição de efeito suspensivo por decisão judicial são:

Aula 144. Os requisitos para atribuição de efeito suspensivo por decisão judicial são: Curso/Disciplina: Direito Processual Civil (NCPC) Aula: Efeito Suspensivo dos Recursos (Parte II). Professor (a): Edward Carlyle Monitor (a): Tathyana Lopes 1. Do Efeito Suspensivo: Aula 144. É o efeito

Leia mais

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Espécies de intervenção Noprocessociviledotrabalho: Assistência, Oposição, Nomeação à autoria,, Chamamento ao processo. No processo penal: Assistente de acusação(vítima ou seus

Leia mais

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte I Professor Zulmar Duarte Instaura a relação processual (linear) Apresenta a Demanda (causa de pedir e pedido) Litispendência (art. 312) Fixação da competência (art. 43) Requisitos Art. 319 Competência

Leia mais

Aula 99. Revelia (Parte Final): Matérias que podem ser alegadas e examinadas mesmo no caso de revelia:

Aula 99. Revelia (Parte Final): Matérias que podem ser alegadas e examinadas mesmo no caso de revelia: Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Revelia (Parte final) / 99 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 99 Revelia (Parte Final): Matérias que podem ser

Leia mais

Por iniciativa das partes (art. 262 Regra Geral). Princípio da Inércia. Princípio Dispositivo. Desenvolvimento por impulso oficial.

Por iniciativa das partes (art. 262 Regra Geral). Princípio da Inércia. Princípio Dispositivo. Desenvolvimento por impulso oficial. Direito Processual Civil I EXERCÍCIOS - 2º BIMESTRE Professor: Francisco Henrique J. M. Bomfim 1. a) Explique como ocorre a formação da relação jurídica processual: R. Início do Processo: Por iniciativa

Leia mais

O incidente de desconsideração da personalidade jurídica e as lides tributárias

O incidente de desconsideração da personalidade jurídica e as lides tributárias O novo Código de Processo Civil e os impactos nos processos tributários (26/08/2016) O incidente de desconsideração da personalidade jurídica e as lides tributárias Fabiana Del Padre Tomé Mestre e Doutora

Leia mais

Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC

Espécies de Intervenção de terceiro no novo CPC Turma e Ano: Master A (2015) 25/05/2015 Matéria / Aula: Direito Processual Civil / Aula 15 Professor: Edward Carlyle Silva Monitor: Alexandre Paiol AULA 15 CONTEÚDO DA AULA: Chamamento ao Processo a) Assistência

Leia mais

DA ASSISTÊNCIA E DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

DA ASSISTÊNCIA E DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DA ASSISTÊNCIA E DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Autora: Sandra Cristina Floriano Pereira de Oliveira Sanches, procuradora do Município de Diadema, graduada pela Faculdade de Direito

Leia mais

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST Gustavo Filipe Barbosa Garcia Novo CPC e Processo do Trabalho Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST 2016 NOVO CPC E PROCESSO DO TRABALHO Gustavo Filipe Barbosa Garcia havendo retratação,

Leia mais

CONDIÇÕES DA AÇÃO. Direito condicionado à Legitimidade ad. A possibilidade jurídica do pedido não é mais isolada

CONDIÇÕES DA AÇÃO. Direito condicionado à Legitimidade ad. A possibilidade jurídica do pedido não é mais isolada CONDIÇÕES DA AÇÃO DIREITO DE AÇÃO CONDIÇÕES DA AÇÃO Direito condicionado à Legitimidade ad causam e ao Interesse de agir A possibilidade jurídica do pedido não é mais isolada (como no CPC 73) Art. 17.

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS... 15 CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL... 37 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 37 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (15/10/2018). Embargos de Terceiro. Conceito: embargos de terceiro são instrumento utilizado por

Leia mais

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS

SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS Sumário SUMÁRIO A ESSÊNCIA DO CPC DE 2015 E AS NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CONCURSOS PÚBLICOS CÓDIGO PROCESSUAL CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II)

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II) Mandado de Segurança Exercícios Prof. Mauro Lopes (bateria II) 1) O procedimento da ação constitucional de mandado de segurança ADMITE que, em seu âmbito, seja realizado controle de constitucionalidade?

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Conceito, Pressupostos, Juízo de Admissibilidade, Efeitos Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil CONCEITO, PRESSUPOSTOS, JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE,

Leia mais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais

Sumário. Introdução. Parte Geral. 1 Normas fundamentais do processo civil. 2 Aplicação das normas processuais Sumário Introdução Parte Geral 1 Normas fundamentais do processo civil 2 Aplicação das normas processuais 3 Institutos fundamentais do direito processual 3.1 Processo 3.2 Jurisdição 3.3 Ação 4 Limites

Leia mais

Aula 91. Contestação (Parte IV): Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: II - incompetência absoluta e relativa.

Aula 91. Contestação (Parte IV): Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: II - incompetência absoluta e relativa. Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Contestação. Defesas processuais Artigo 337, II a VII / 91 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 91 Contestação (Parte

Leia mais

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR...

APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO NOTA À 3.ª EDIÇÃO COMO UTILIZAR ESTE LIVRO AGRADECIMENTOS SOBRE O AUTOR... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 9 NOTA À 2.ª EDIÇÃO... 11 NOTA À 3.ª EDIÇÃO... 13 COMO UTILIZAR ESTE LIVRO... 15 AGRADECIMENTOS... 17 SOBRE O AUTOR... 21 LEI 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 PARTE GERAL Livro I

Leia mais

índice INTRODUÇÃO Abreviaturas... 9 Nota à 5ª edição Nota à 4" edição Nota à 3" edição Nota à 2" edição e sumário)...

índice INTRODUÇÃO Abreviaturas... 9 Nota à 5ª edição Nota à 4 edição Nota à 3 edição Nota à 2 edição e sumário)... índice Abreviaturas... 9 Nota à 5ª edição...... 25 Nota à 4" edição... 27 Nota à 3" edição......... 31 Nota à 2" edição... 33 INTRODUÇÃO 1. O chamado "processo de conhecimento"... 35 2. Do "processo de

Leia mais

PROCURAÇÃO AD JUDICIA...

PROCURAÇÃO AD JUDICIA... SUMÁRIO Capítulo I PROCURAÇÃO AD JUDICIA... 21 1. Conceito... 21 2. Extensão dos poderes conferidos pelo outorgante ao advogado... 23 3. Modelo da procuração ad judicia com poderes para o foro em geral...

Leia mais

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015 Sumário CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I DAS NORMAS

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRACISCO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRACISCO DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROFESSOR EDUARDO FRACISCO INTERVENÇÃO LITISCONSORCIAL VOLUNTARIA 1.1 Intervenção de terceiros. Ex. Alunos movem ação contra a faculdade. Outra turma fica sabendo e fazem uma petição

Leia mais

Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento

Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento Direito Processual Civil Embargos de Declaração e Agravo de Instrumento Embargos de Declaração Art. 1.022: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade

Leia mais

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO

ÍNDICE GERAL ÍNDICE SISTEMÁTICO ÍNDICE GERAL Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil... 19 Referências bibliográficas... 1853 Índice Alfabético-Remissivo do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)... 1877 ÍNDICE

Leia mais

Sumário EDITAL SISTEMATIZADO... 17

Sumário EDITAL SISTEMATIZADO... 17 Sumário EDITAL SISTEMATIZADO... 17 Capítulo I TEORIA GERAL DO PROCESSO... 21 1. PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS... 21 2. JURISDIÇÃO... 26 2.1. Generalidades e conceito... 26 2.2. Características... 27

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Do Agravo Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DO AGRAVO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as

Leia mais

Descomplicando o Novo Código de Processo Civil. [NOME DA EMPRESA] [Endereço da empresa]

Descomplicando o Novo Código de Processo Civil.   [NOME DA EMPRESA] [Endereço da empresa] Descomplicando o Novo Código de Processo Civil www.carreiradoadvogado.com.br www.carreiradoadvogado.com.br [NOME DA EMPRESA] [Endereço da empresa] Página 1 Página 2 Sobre a Autora Flávia Teixeira Ortega

Leia mais

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII):

Aula 117. Tutela provisória (Parte VIII): Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: ação autônoma do art. 304, CPC. Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. Tutela de evidência / 117 Professor:

Leia mais

Tribunais e MPU -Fernando Gajardoni-Camilo Zufelato-Proc Civil-5ed.indb 9 24/03/ :20:57

Tribunais e MPU -Fernando Gajardoni-Camilo Zufelato-Proc Civil-5ed.indb 9 24/03/ :20:57 Capítulo I TEORIA GERAL DO PROCESSO... 17 1. PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS... 17 2. JURISDIÇÃO... 22 2.1. Generalidades e conceito... 22 2.2. Características... 23 2.3. Divisão... 24 3. AÇÃO E PROCESSO...

Leia mais

Índice. Índice. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº , de 16 de março de 2015 PARTE GERAL. Seção II Do Auxílio Direto Arts.

Índice. Índice. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº , de 16 de março de 2015 PARTE GERAL. Seção II Do Auxílio Direto Arts. Índice CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL / 2015 Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 21 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS...

Leia mais

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE GERAL ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS APRESENTAÇÃO DA 20ª EDIÇÃO PREFÁCIO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ANOTADO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE TABELAS DE CORRESPONDÊNCIA

Leia mais

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12 Noções de Direito Processual Civil Aula 5 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Sumário Antecipação dos Efeitos da Tutela Teoria Geral da Execução Execução

Leia mais

Processo!Civil!I!! ! PROFa.!MSC.!VANNA!COELHO!CABRAL! ! !! !!!

Processo!Civil!I!! ! PROFa.!MSC.!VANNA!COELHO!CABRAL! ! !! !!! 1 ProcessoCivilI PROFa.MSC.VANNACOELHOCABRAL 2018.01 2 3 LITISCONSÓRCIO 1. Conceito Hálitisconsórcioemumprocessoquandohápluralidadedeautoresouréus. Éimportantedistinguircumulaçãosubjetivadelitisconsórcio.Nemtodapluralidadedepartes

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL Pós em Direito CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL CIVIL INFORMAÇÕES BÁSICAS ÁREA: Direito Processual Civil COORDENADORES: Rodrigo da Cunha INÍCIO MÓDULO I: 23/02/2018 INÍCIO MÓDULO II: 24/08/2018

Leia mais

Capítulo I TEORIA GERAL DO PROCESSO PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS JURISDIÇÃO Generalidades e conceito

Capítulo I TEORIA GERAL DO PROCESSO PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS JURISDIÇÃO Generalidades e conceito Capítulo I TEORIA GERAL DO PROCESSO... 21 1. PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS... 21 2. JURISDIÇÃO... 26 2.1. Generalidades e conceito... 26 2.2. Características... 27 2.3. Divisão... 28 3. AÇÃO E PROCESSO...

Leia mais

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE

PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE PÓS - GRADUAÇÃO LEGALE 2 Na nova dinâmica do CPC, deixou de existir a ação cautelar que agora faz parte do processo de conhecimento como tutela. A liminar foi mantida principalmente nos procedimentos especiais

Leia mais

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Sumário LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Capítulo 1 Da Jurisdição...3 1.1. Conceito de Jurisdição... 5 1.2. Exercício da Jurisdição Quem Exerce a Jurisdição?...15 1.3. Características da Jurisdição...17

Leia mais

LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS (arts. 1º a 15) Título Único Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais Capítulo I Das Normas Fundamentais do Processo Civil (arts. 1 º a 12) Capítulo

Leia mais

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts.

Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL TÍTULO I DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO Seção II Do Auxílio Direto Arts. Índice (CPC/2015) Índice (CPC/2015) PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS... 39 TÍTULO ÚNICO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS... 39 CAPÍTULO I DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil

ÍNDICE GERAL. Índice Sistemático do Código de Processo Civil. Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ÍNDICE GERAL Índice Sistemático do Código de Processo Civil Exposição de Motivos do Código de Processo Civil Lei 13.105, de 16 de março de 2015 Código de Processo Civil Anotado e Comparado Índice Alfabético-Remissivo

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO RECURSOS PROCESSUAIS Art. 994 São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração;

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PARTE GERAL LIVRO I DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS TÍTULO ÚNICO Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais... 3 Capítulo I Das Normas Fundamentais

Leia mais

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO...

PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... Sumário PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... 19 1. JURISDIÇÃO... 19 1.1. Conceito de jurisdição... 19 1.2. Princípios da jurisdição... 19 1.2.1. Investidura... 19 1.2.2. Indelegabilidade... 20 1.2.3.

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Da Contestação e da Reconvenção Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Civil DA CONTESTAÇÃO E DA RECONVENÇÃO DA CONTESTAÇÃO Art. 335. O réu

Leia mais

3 Institutos fundamentais do direito processual Processo Jurisdição Ação... 36

3 Institutos fundamentais do direito processual Processo Jurisdição Ação... 36 SUMÁRIO Introdução... 1 PARTE GERAL... 5 1 Normas fundamentais do processo civil... 7 2 Aplicação das normas processuais... 21 3 Institutos fundamentais do direito processual... 25 3.1 Processo... 25 3.2

Leia mais

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC.

Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Tutelas Provisórias - de urgência e de evidência no CPC. Disposições gerais Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela provisória de urgência,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL DISPOSIÇÕES GERAIS DA TUTELA PROVISÓRIA Artigos 294 a 299 do Código de Processo Civil Artigo 294 do Código de Processo Civil - urgência Tutela provisória

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Sumário Capítulo 1 A Situação Concreta... 1 1.1. Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Capítulo 2 Petições Cíveis: Procedimento Comum... 7 2.1. Petição Inicial...7

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO

SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO SUMÁRIO PARTE I INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA APROPRIADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO 1 INTRODUÇÃO 2 SOLUÇÃO DE LITÍGIOS PERANTE O PODER JUDICIÁRIO 2.1 Estrutura jurisdicional brasileira 2.2 Lide, processo e

Leia mais

GRUPO NACIONAL DE TRABALHO PROCESSO CIVIL E SEGURO AIDA BRASIL

GRUPO NACIONAL DE TRABALHO PROCESSO CIVIL E SEGURO AIDA BRASIL GRUPO NACIONAL DE TRABALHO PROCESSO CIVIL E SEGURO AIDA BRASIL Presidente: Luís Antônio Giampaulo Sarro Vice Presidente: Cláudio Ribas Secretária: Bárbara Bassani de Souza INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NO NOVO

Leia mais

Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil

Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil Sistema Recursal no Novo Código de Processo Civil Prof. Ms. Gabriel Bressan gabriel.bressan@aglaw.com.br ALMEIDA GUILHERME Advogados Associados www.aglaw.com.br PARTE GERAL www.aglaw.com.br PARTE GERAL

Leia mais

A nomeação à autoria deve ser realizada no prazo de resposta, através de preliminar de contestação ou petição autônoma.

A nomeação à autoria deve ser realizada no prazo de resposta, através de preliminar de contestação ou petição autônoma. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 15 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Nomeação à Autoria: Procedimento; Nomeações Sucessivas e Alternativas; Dever Processual. Chamamento

Leia mais

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ Posição legal Momento processual Necessidade, finalidade, objeto e limites Natureza jurídica Liquidação na pendência de recurso Liquidação concomitante com execução Modalidades Liquidação de sentença Sumário

Leia mais