Litisconsórcio. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa, ou passivamente quando:

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1 Lara Lima Giudice, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Unisinos - São Leopoldo, RS Pós Graduada em Processo Civil e Direito Civil pelo Instituto de desenvolvimento Cultural IDC - novembro de 2007 Porto Alegre RS - e mail: laralymagiudice@hotmail.com Artigo 46 - CPC - Litisconsórcio Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa, ou passivamente quando: I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito. Parágrafo Único: O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao numero de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para a resposta, que recomeça da intimação da decisão. 1

2 1 - Conceito: Litisconsórcio trata-se da pluralidade das partes, conforme a posição processual, em uma linguagem singela, é quando temos mais de uma parte integrando o processo, quando ocorre no pólo ativo, ou seja, mais de um Autor, a doutrina chama de Litisconsórcio Ativo quando ocorre no pólo passivo, ou seja, mais de um Réu, a doutrina chama de Litisconsórcio Passivo, ou ainda ao mesmo tempo, mais de um Autor e mais de um Réu, caso de Litisconsórcio Misto ou recíproco. 2 - Conforme o momento da Classificação do Litisconsórcio: A) Litisconsórcio Inicial - é aquele que se forma na fase preambular da relação processual, determinado na Petição Inicial -. B) Litisconsórcio Ulterior - é aquele que se forma no curso do processo, depois de já instaurada a relação processual por um dos autores ou em face de alguns réus Conforme a sua obrigatoriedade ou não de sua formação A) Facultativos - Este litisconsórcio só se forma por iniciativa das partes, sejam Autores ou Réus, não existe obrigatoriedade em lei, apenas decorre por conveniência das partes. 1 B) Necessários também chamados de obrigatórios - É aquele que se forma por determinação da lei, ou pela natureza da pretensão á tutela do direito. A não Formação desse litisconsórcio importará na impossibilidade de se examinar o mérito da pretensão deduzida, devendo o juiz extinguir o processo sem julgamento do mérito. Art. 47 CPC - Há litisconsórcio necessário quando por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes: caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo. 1 O litisconsórcio forma-se em razão da oportunidade da parte, mas também fundado em critério de conveniência do Estado em resolver o conflito, da forma mais econômica, e rápida possível. Não permitindo tumulto no processo. Se ficar claro que ocorrerá tumulto gerando mais prejuízo que beneficio não se autoriza a cumulação. 2

3 4 - Conforme a interdependência dos litisconsortes e modo da solução da causa: A) Litisconsórcio simples - será simples quando a atuação dos litisconsortes for independente, uma em relação ás outras. Essa independência autorizará o exame de causa de maneira distinta entre os diversos litisconsortes, sendo possível que o juiz julgue de modo distinto para cada um dos litisconsortes. Exemplos de Litisconsórcio Facultativo Simples: Ação de Funcionários Públicos reivindicando determinada vantagem. * É de formação facultativa, pois seus eventuais direitos derivam do mesmo fundamento jurídico, conforme art. 46, II, do CPC, mas o juiz pode reconhecer que alguns têm o direito alegado e que outros não o têm. B) Litisconsórcio Unitário - Quando a demanda tiver de ser julgada de maneira uniforme para todos os litisconsortes. Essa obrigatoriedade faz com que a atuação dos litisconsortes se dê de maneira dependente, uma relação ás outras, de forma que os atos benéficos de um beneficiem os demais, e os atos prejudiciais praticados por um não prejudiquem a ninguém, salvo quando todos adiram a eles. Cabe salientar que o litisconsórcio será unitário quando a decisão da causa impuser uma decisão uniforme a todos, e não pelas circunstancias do processo. Cada litisconsorte é considerado parte distinta dos demais, devendo ser intimado individualmente de todos os atos do processo. (cf. art. 49 CPC) Pode praticar atos processuais isoladamente, que não beneficiarão e nem prejudicarão os outros litisconsortes, ( 48 CPC ), 5 - INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: A) Conceito: Intervenção de Terceiro determina o ingresso no feito da pessoa que não é parte no inicio do processo, ou seja, não contempla a Petição Inicial. Terceiro é aquela pessoa que não faz parte da relação jurídica formada na demanda. Intervenção de terceiros significa o ingresso no processo de quem não é parte. Ocorrendo a intervenção de terceiro, este passa a ser parte do processo. B) A Intervenção de Terceiros pode ser voluntária, (espontânea), ou seja, o terceiro ingressa na Ação por sua iniciativa, ou pode ser forçada, (provocada) o terceiro ingressa no processo por ter sido convocado, normalmente o Réu o invoca. 3

4 6 - PROIBIÇÕES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO 1) Lei 9.099/95 Juizados Especiais - (artigo 10) 2) (Procedimento Sumário (275 e seguintes do CPC), encontram a proibição no artigo 280, com exceção da assistência e recurso de terceiro prejudicado). 3) Código de Defesa do Consumidor a) Artigo 13 parágrafo único Impede a denunciação da lide b) Artigo 110, II Admite o chamamento ao processo. 7 - TIPOS DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO A) Assistência simples e litisconsorcial B) Oposição Modalidades Voluntárias C) Recurso de terceiro D) Nomeação a Autoria E) Denunciação a Lide Modalidades Forçadas F) Chamamento ao Processo Observações: => O juiz não pode, de oficio, provocar a citação de terceiro, sempre deverá ser Requerida, 8 - INTERVENÇÃO VOLUNTÁRIA: A) Assistência Simples - O ingresso do terceiro no processo tem o intuito de assistir o Autor, este é tratado como assistido. O Assistente, ou seja, o terceiro, deve demonstrar interesse jurídico na vitória do Autor, não se admitindo interesse econômico. Pode ocorrer acontecer em qualquer dos pólos da relação processual. Podendo \ingressar o terceiro há qualquer tempo, grau de jurisdição, mas a conseqüência é receber o processo no estado em que se encontra. 4

5 Exemplo clássico de assistência simples é aquela prestada pelo sublocatário em favor do locatário em ação de despejo contra este intentada, sendo cediço que o resultado da demanda pode surtir efeitos em relação ao contrato estabelecido entre o assistente e o assistido. Art. 52 CPC - O Assistente atuará como auxiliar da parte principal exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-a aos mesmos ônus processuais que o assistido. Parágrafo Único: Sendo revel o assistido o assistente poderá ser considerado seu gestor de negócios.. (B). - Assistência Litisconsorcial - Considera-se o terceiro como litisconsorte da parte principal toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Discute direito próprio. Ex. Condômino de coisa indivisa que intervenha em auxílio de outro condômino São requisitos para a admissão do assistente litisconsorcial: a) haja processo pendente entre duas ou mais pessoas, b) o direito discutido em juízo diga respeito ao assistente, c) possa o assistente ter sido litisconsorte facultativo da parte assistida desde o inicio do processo, d) haja relação jurídica entre o assistente e o adversário do assistido, e) a sentença haja de influir diretamente e não reflexamente nessa relação jurídica, f) ainda que exista litispendência (sentença, ou acórdão ainda não transitado em julgado). 9 Diferenças entre assistência simples e litisconsorcial Simples: O terceiro interessado, o Assistente, discute Direito alheio, é auxiliar da parte, mero coadjuvante, cessa quando o processo termina por vontade do assistido (art. 53 CPC), Não é atingido pela coisa julgada. (eficácia que torna imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. 467 CPC). Algumas considerações: 1 - O artigo supra, (art. 52, CPC) nos informa que o assistente simples tem os mesmos poderes e o mesmo ônus da parte assistida. Todavia, sua atividade processual é subordinada á do assistido, não podendo praticar atos contrários á vontade do assistido. 5

6 Havendo omissão do assistido, pode o assistente simplesmente supri - las, desde que não aja em desconformidade com a vontade do assistido, ora Autor. Exemplo : Se o assistido renunciou o poder de recorrer, o assistente não poderá recorrer Atos defesos ao assistente simples : Está proibido de praticar atos que digam respeito á lide entre as partes : a) desistir da ação b) aditar petição inicial ou contestação da parte assistida c) reconvir d) modificar a causa de pedir e) alterar pedido f) ajuizar ação declaratória incidental g) renunciar direito sobre o qual se funda ação h) transigir sobre o objeto litigioso i) confessar j) prestar depoimento pessoal k) opor exceção de incompetência, se o réu assistido não o fez no prazo de resposta. LITISCONSORCIAL: o terceiro interessado discute Direito próprio, pode assumir posição diversa do assistido, pode prosseguir para defender seu interesse na desistência/ reconhecimento do pedido ou transação, mantém relação jurídica própria com o adversário do assistido, se sujeita à eficácia da coisa julgada, forma litisconsórcio facultativo unitário posterior. 6

7 B) OPOSIÇÃO: Art. 56. Quem pretender, no todo, ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. Conceito: A oposição é instituto de intervenção de terceiros que tem natureza jurídica de Ação Judicial de Conhecimento ajuizada por terceiro, que a doutrina chama de oponente, contra o Autor e o Réu que a doutrina chama de opostos, em litisconsorte passivo necessário. É a demanda através da qual terceiro deduz em juízo pretensão incompatível com interesses conflitantes de autor e réu de um processo cognitivo pendente. 2 Admissível somente no processo de conhecimento, sendo cabível até a sentença. Se já houve sentença, o juiz já decidiu sobre o processo, o terceiro interessado deverá ingressar em juízo contra ambas as partes do processo principal, mas nesse caso já não é o instituto da oposição. Não é possível o ajuizamento de oposição no processo sumario - Em fase recursal é incabível. A oposição oferecida antes da audiência ocorrerá em autos apartados, conforme art. 59 do CPC, mas simultaneus processus com ação principal. Significa que existirão duas ações, uma principal, Autor e Réu discutem pretensão y. Outra Ação independente, mas, simultânea onde um terceiro discute pretensão y contra Autor e Réu do principal. Ambas são julgadas na mesma sentença sob pena de nulidade. A oposição pode ser total ou parcial, conforme o oponente objetive toda a coisa ou direito sobre a qual controvergem autor e réu, ou parte da coisa ou direito litigioso 3. Marinoni e Sergio Arenhart confirmam que a Oposição é a primeira das figuras tratadas pelo CPC como espécie de intervenção de terceiro, porém, corroboram com a seguinte informação : 2 Dinamarco Candido Rangel, Intervenção de Terceiros, São Paulo, Malheiros Editores, 1997, p Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Código de Processo Civil Comentado Editora RT Revista dos Tribunais 8ª edição pg. 491 item 2. 7

8 ... Todavia, essa intervenção desnatura completamente a idéia e a condição de terceiro,porque o oponente, quando participa do processo, formula ação própria tende a excluir a pretensão dos sujeitos iniciais sobre o objeto litigioso do processo. 4 Requisitos : São exigidos os seguintes requisitos para o ajuizamento da oposição : a- que haja litispendência b- que o opoente deduza pretensão contra Autor e Réu ao mesmo tempo c- que os fundamentos de seu pedido ( causa pretendi ) sejam diferentes do fundamento do pedido do Autor d- que o juiz da causa seja competente em razão da matéria para julgar a oposição e- que seja deduzida em primeiro grau Algumas considerações : Sendo a oposição uma ação autônoma 5, deve ser ajuizada por meio de petição inicial, devendo ser observados seus requisitos, contidos no CPC no art. 282 e 283. Não ocorrendo o juiz determinará a emenda da inicial, sob pena de indeferimento. A distribuição da petição inicial deverá ser por dependência, devendo ser dirigida ao juiz da causa da Ação Principal, que é o competente para julga la, conforme o art. 109 CPC São devidas custas judiciais, assim como honorários sucumbenciais porque se trata de uma nova Ação, devendo ser fixados na sentença. Os opostos serão citados 6 na pessoa de seus advogados, não necessitam de poderes especiais porque os poderes decorrem da lei. Contestação : Os opostos serão citados nas pessoas de sés advogados, para contestarem a Ação de posição em 15 dias e o prazo é comum. Não se aplica o art.191 do CPC, porque existe norma especifica que por sua vez, derroga a regra geral. Ausência de contestação caracteriza se no revelia, com seus efeitos, É possível, ainda, ajuizamento de oposição contra réu que ainda não contestou a ação principal. (RJTSP 38/140 ) Extinção da Ação Principal Nelson Nery e Rosa Maria de Andrade Nery nos informam que : 4 Luiz Guilherme Marinoni e Sergio Cruz Arenhart, Manual do Processo de Conhecimento 4ª ed. Revista atualizada RT editora Se ajuizar ação de oposição até audiência do processo principal, forma se o litisconsorte necessário, não se pode deduzi la contra apenas um deles, se ajuizar na audiência, ela é ação autônoma. 6 A forma da citação é estabelecida pelos artigos 213 a

9 Não obsta o prosseguimento da oposição, que é autônomo e independente. A solução aqui adotada é derivada da aplicação, por extensão, do CPC 317, que fixa a mesma regra para a reconvenção. A aplicação do CPC é correta porque ambas (oposição e reconvenção ) são ações autônomas da principal e devem ser julgadas na mesma sentença. Neste sentido RT 599/63 7 É pertinente frisar que o procedimento da oposição pode variar conforme o momento em que se oferece a intervenção. Ela somente será admitida até a prolatação da sentença ( art. 56 CPC ), mas segundo seja deduzida antes ou depois da audiência ( de instrução e julgamento ) pode gerar conseqüências distintas. Se oferecidas antes da audiência, o procedimento será o descrito supra, seguindo o processo com ações cumuladas (autos apensados aos autos principais ), a serem conjuntamente decididas em única sentença. Se, porém, for deduzida após já iniciada a audiência de instrução e julgamento, o procedimento inicialmente apontado somente será seguido se não vier a prejudicar a processo principal, Neste segundo caso, em regra, a oposição não mais consistirá em intervenção de terceiro, gerando apenas seu efeito normal de determinar a conexão de causas, com sua reunião perante um único juiz, evitando decisões conflitantes. E como já referido, somente quando o juiz perceba que pode fazer a oposição andar, até a mesma fase em que se encontra principal, prazo não superior a noventa dias é que pode determinara suspensão da ação principal. 8 Sendo deduzida na audiência 9 de julgamento e instrução a doutrina a trata como Processo Autônomo, gerando algumas conseqüências : a) citação - dos opostos e não dos procuradores b) prazo para contestar - Fux defende que ainda é prazo comum - 15 dias, mas Moacyr Amaral dos Santos defende que o prazo é em dobro ( prazos diferentes para opostos defenderem ). Nesta condição pode ocorrer oposição de um só dos opostos, se um deles reconhecer do pedido anteriormente obrigatoriedade dos dois opostos fazerem parte da ação. Procedimento autônomo da oposição : Art Oferecida depois de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário,sendo julgada sem prejuízo da causa principal. Poderá o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo de (90 ) dias, a fim de julga la conjuntamente com a oposição. Recurso de terceiro - art. 280 e 499 parágrafo1. CPC 7 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Código de Processo Civil Comentado Editora RT Revista dos Tribunais 8ª edição pg. 493item 3. 8 Luiz Guilherme Marinoni e Sergio Cruz Arenhart, Manual do Processo de Conhecimento 4ª ed. Revista atualizada RT editora Não podemos deixar de lembrar que o pregão faz parte da audiência vide art. 450 do CPC - 9

10 MODALIDADES FORÇADAS C - NOMEAÇÃO Á AUTORIA Conceito /Objetivo /finalidade : A nomeação á autoria tem por objetivo corrigir a ilegitimidade passiva da causa, ou seja, corrigir erro de postulação, o processo deveria ter sido proposto a terceiro, e não contra o rei indicado. Exemplo Ação de indenização por dano materiais decorrente de vazamento de um apartamento para o outro. O proprietário do apartamento y sofre vazamento de água nas paredes decorrente do apartamento x. Assim, procura a justiça para solucionar o seu problema, porém, a demanda é ajuizada em nome do inquilino do apartamento. Cabe o inquilino nomear a autoria, pois não é o proprietário. Art Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo lhe demandada em nome próprio deverá nomear á autoria o proprietário ou possuidor. A nomeação á autoria é dever do Réu, imposto por lei, se descumprido, o sujeita a responder por perdas e danos, conforme CPC 69, I. Indicando quem é o possuidor ou o dono da coisa. A nomeação deverá ser feita no prazo da resposta, em petição separada, devendo o nomeante fundamentar o pedido e juntar documentos se necessário. Pode ser requerido em Contestação, porém destacado. Mas é de bom alvitre salientar que o réu pode contestar e depois nomear a autoria, desde que no prazo de resposta, a lei não obriga a simultaneamente como é o caso da reconvenção. Feita a nomeação á autoria, opera-se a suspensão do processo, por cinco dias, para manifestação do Autor sobre a nomeação. Pode o Autor concordar ou discordar, pois ninguém é obrigado a demandar contra quem não queira. Aceitando, deverá providenciar a citação do nomeado, a aceitação pode ser tácita, pedindo desde logo a citação do nomeado. ocorre a reabertura do prazo para a defesa. A nomeação a autoria é um ato complexo, porque Autor tem que aceitar o nomeado, e o nomeado tem que aceitar fazer parte dessa relação jurídica, ainda não ocorreu a modificação subjetiva passiva, o nomeado precisa aceitar a qualidade que lhe foi atribuída.somente com o assentimento de ambos é que o réu nomeante se retira do processo, para o novo réu assumir seu lugar na lide. 10

11 Não aceitando a nomeação da lide, fica sem efeito a nomeação, prosseguindo o feito seu curso normal. Considerações ; 1 -Não se admite nomeação á autoria nos juizados especiais cíveis. 2 - Comodatário não precisa nomear á autoria o comodante ( JTA Civ. SP 58/297 ). 3- Somente aquele que tiver a posse direta for mero detentor ou fâmulo da posse é que pode nomear á autoria o proprietário ou o possuidor direto ou indireto. RT 541/ A lei impõe ao réu o dever de nomear á autoria, nos casos que enumera o CPC nos artigos 62 e 63, o desatendimento implica em perdas e danos para o Autor. O desatendimento pode ocorrer de duas formas : por omissão deixando de nomear á autoria, ou por culpa, nomeando pessoa adversa. Também responderá o nomeado, que recusa indevidamente a qualidade que lhe é atribuída. D) DENUNCIAÇÃO A LIDE : Art A denunciação a lide é obrigatória : I ao alienante, na ação em que o terceiro reivindica a coisa, cujo o domínio foi transferido á parte, a fim de que esta possa exercer o direito da evicção lhe resulta, II ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu citado, em nome próprio exerça a posse III aquele que estiver obrigado,pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. 11

12 A Denunciação da Lide é uma ação secundaria, de natureza condenatória ajuizada no curso de outra ação condenatória principal.existirá duas lides, que serão processadas simultaneus processus e julgadas na mesma sentença. Pode ser manifestada pelo Autor ou pelo Réu,( sendo mais comum o Réu denunciar á lide ) constitui modalidade de intervenção de terceiro, que tem em seu escopo o exercício de regresso nos autos principais. É uma ação regressiva. ( As vezes essa relação de prejuízo apresenta 2 agentes : vitima e causador, mas, por vezes, esse prejuízo apresente triplece sujeitos - vitima (quem sofreu o prejuízo ), o responsável direto ( que perante a vitima vai honrar o prejuízo ) e o responsável indireto ( agente eficaz daquilo que o prejudicado sofreu ) ). Exemplo : três veículos colidem veiculo A Veiculo B e veiculo C ( C - bate no veiculo E este bate em A ) - o veiculo A só tem relação jurídica com o veiculo B, não pode buscar indenização do veiculo C, pois não possui relação jurídica com o veiculo C - Tem como finalidade o ajuizamento, pelo denunciante de pretensão indenizatória que tem contra terceiro, nas hipóteses do art. 70, caso venha ele, denunciante, a perder a demanda principal. Tem como característica a eventualidade, pois só será examinada a Ação secundaria de denunciação da lide se o denunciante ficar vencido, pelo mérito, na ação principal. 10 A denunciação a lide só é obrigatória quando resultante da lei 11 ou do contrato o dever de indenizar regressivamente. - STF 1ª T -, REsp SP, rel. Min. Garcia Vieira, j , deram provimento, vu, DJU , p O procedimento Sumario não admite intervenção de terceiros, e não admite denunciação a lide.salvo se fundada em contrato de seguro, ( art. 280 CPC ) 12. Processo Cautelar cabe denunciação a lide, neste sentido : RT 558/116; RJYJSP 43/191; RP 9/283 O réu deve exercer o direito de denunciar a lide o terceiro dentro do prazo da resposta, sob pena do prazo precluir. RT 563/97. Uma das principais modalidades de direito de regresso é o direito de regresso que decorre da evicção. 10 Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Código de Processo Civil Comentado Editora RT Revista dos Tribunais 8ª edição pg. 498 item 1 11 A denunciação da lide só será realmente obrigatória em um dos casos, ou seja,, no caso da eviccção previsto no inc. I, do art Redação dada pela L 10444/02-12

13 Evicção ( art. 447 e seguintes do CCB ) - é uma garantia natural aos contratos comutativos, onde há de transferir domínio de determinada coisa, pela qual o alienante se obriga a reparar o prejuízo ao adquirente ( valor do preço pago, indenização dos frutos que tiver de devolver, despesas com o contrato...) caso este venha perder o domínio sobre a coisa em virtude de decisão judicial. 13 O denunciante deve deduz pretensão condenatória, pedindo ao denunciado que o indenize, em regresso, pela perda da propriedade ( evicção ) ou por aquilo que tiver que pagar á parte contraria na ação principal. A denunciação a lide deve ser ajuizada na vara onde tramita ação principal, ( 109, CPC) - Realizada a denunciação, o processo ficará suspenso, conforme art. 72, CPC, para o denunciado ser citado, após a citação positiva recomeça a correr o processo, com fluência de prazo para o denunciado responder. 13 Luiz Guilherme Marinoni e Sergio Cruz Arenhart, Manual do Processo de Conhecimento 4ª ed. Revista atualizada RT editora

14 E - CHAMAENTO DO PROCESSO Art É admissível o chamamento ao processo I do devedor, na ação em que o fiador for réu II dos outros fiadores,quando para a ação for citado apenas um deles III - de todos os devedores solidários,quando o credor exigir de um ou de alguns deles parcial, ou total a divida comum. Chamamento ao processo é a Ação condenatória exercida pelo devedor solidário que, acionado sozinho para responder pela divida, pretender acertar, na ação secundaria de chamamento, a responsabilidade do devedor principal ou dos demais co-devedores solidários. CAUTELAR EXECUÇÃO RECONVENÇÃO. VEDADA A UTILIZAÇÃO DO CHAMAMENTO AO PROCESSO Com o deferimento do chamamento ao processo, o processo fica suspenso até que sejam citados os chamados,que poderão contestar o pedido contido na ação secundária. 14

15 DIFERENÇAS ENTRE CHAMAMENTO AO PROCESSO DE DENUNCIAÇÃO A LIDE E 1 CHAMAMENTO AO PROCESSO - A) É para algumas espécies de direito de regresso, entre fiador e devedor principal, entre co-fiadores ou entre devedores solidários, por exemplo. B) O chamado tem relação com a outra parte C) O chamado é litisconsorte porque o chamado tem relacionamento com a outra parte D) Somente para ações condenatórios E) Se procedente a ação principal os chamados serão tratados como litisconsortes unitários ou seja, condena todos ou não condena nenhum F) Só o réu ode chamar ao processo G) Sempre é facultativo - chama se quiser não há consequencia no fato de não chamar H) Não há sucumbência entre chamador e chamado 2 DENUNCIAÇÃO A LIDE A) É para o direito de regresso em geral, desde que o direito de regresso não reclame a introdução de fatos novos da evicção a garantia impropria não cabe nos casos de chamamento ao processo. B) O denunciado não tem relação jurídica com a outra parte C) O denunciado é assistente simples na demanda principal age procedimentalmente como se fosse litisconsorte, mas não é litisconsorte por não possuir relação com a outra parte, D) é para qualquer tipo de ação E) Não há litisconsorte unitário entre denunciante e denunciado F) Autor e Réu podem denunciar G) Pode ser obrigatória ou facultativa H) Há sucumbência entre denunciado e denunciante 15

16 BIBLIOGRAFIA 1 - Luiz Guilherme Marinoni e Sergio Cruz Arenhart, Manual do Processo de Conhecimento 4ª ed. Revista atualizada RT editora Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery Código de Processo Civil Comentado Editora RT Revista dos Tribunais 8ª edição CARNEIRO Athos Gusmão, Intervenção de Terceiros, 10. ed., São Paulo, Saraiva, 1998, 4 - Dinamarco Candido Rangel, Intervenção de Terceiros, São Paulo, Malheiros Editores,

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