Relembrando as diferenças expostas na aula passada entre os crimes de infanticídio e o art. 134:
|
|
- Luiz de Almeida Câmara
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Turma e Ano: Direito Penal 2015 Matéria / Aula: Crimes contra à vida (art. 123 ao 128 do CP) Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Flávia Garcia Aula 09 INFANTICÍDIO CP, Art Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos. Relembrando as diferenças expostas na aula passada entre os crimes de infanticídio e o art. 134: Infanticídio art. 123 Exposição ou abandono de recém-nascido art. 134 Art Matar, sob a influência do estado Art Expor ou abandonar recémnascido, para ocultar desonra própria: puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Pena - detenção, de dois a seis anos. 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - detenção, de um a três anos. 2º - Se resulta a morte: Pena - detenção, de dois a seis anos. Mulher age em razão de uma perturbação de Crimes honoris causa. Mulher busca ocultar ordem fisiopsiquica desonra Dolo de lesão; dano Dolo de perigo. Mas se houver lesão incide nas figuras dos 1º ou 2º, que são formas qualificadas pelo resultado. Ex: mulher mata o filho para esconder do marido traído o filho do adultério. Exemplo: o pai ou mãe que esquece o filho dentro do carro pratica qual crime? O pai que esquece criança dentro do carro não tem dolo de perigo ou dolo de abandonar. Entretanto, muitas vezes o delegado enquadra como abandono de incapaz com resultado morte e ainda pede a preventiva. Contudo, isso não é um crime doloso, mas sim um crime culposo. Se a mulher age por questões de ordem econômica, ou prole numerosa, não estará caracteriza infanticídio. O infanticídio só admite que a mulher atue movida pelo estado puerperal, segundo o critério fisiopsiquico. O bem jurídico protegido é a vida humana.
2 Sujeito ativo em regra, é a mãe que mata o próprio filho durante o parto, ou logo após, sob a influência do estado puerperal. Trata-se de delito especial próprio. Crime de mão própria. Sujeito passivo é o ser humano nascente (durante o parto transição da vida uterina para a extrauterina) ou recém-nascido (ou logo após). Há corrente doutrinária que flexibiliza o sujeito passivo, admitindo que qualquer filho da parturiente seja vítima de infanticídio e não apenas o recém-nascido. Para tal corrente, quando o código quis referir-se ao recém-nascido ele o fez expressamente. Vide o art. 134, CP. Controvérsia: comunicabilidade do privilégio em caso de concurso de pessoas. Quem auxilia, induz ou instiga a gestante ao infanticídio, responde por qual crime? Homicídio ou infanticídio? 1ªCorrente (Hungria/Fragoso) (minoritária) 2ª Corrente (majoritária) Terceiro responde por homicídio Terceiro responde por infanticídio A condição de parturiente é circunstância Com base no art. 30 do CP, defende-se a pessoal personalíssima. Por isso o concurso possibilidade de coautoria e participação. é inadmissível. Não se comunica o privilégio para aqueles O estado puerperal é indiscutivelmente, que concorreram para a prática do delito, condição de cunho pessoal. Todavia, figura ante a ausência de previsão legal explícita a como elementar do tipo de infanticídio e, por respeito. isso, deve comunicar-se ao coautor ou Ignora o CP, Art Não se comunicam as partícipe. circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. A teoria desconsidera que a condição estado puerperal, apesar de pessoal, é elementar do crime. Há uma quebra da teoria monista. Terceiro Não há quebra da teoria monista, pois os partícipe responde por homicídio. E a agentes envolvidos no delito responderão mulher pelo infanticídio. pela mesma capitulação. Considera o conceito de autor em uma concepção objetivo-formal restrita. Apenas quem executa o tipo penal é Autor. Ex: o terceiro que realiza atos de execução ou auxilia, induz ou instiga a mãe a perpetralos responderia pelo delito de homicídio e a mãe por infanticídio. Parte de uma concepção finalista do conceito de autor. É autor também quem possui o domínio do fato. Ex: se o terceiro instiga, induz ou auxilia a gestante, esse terceiro e a gestante responderão pelo crime de infanticídio.
3 O professor pondera que essa situação pode parecer um pouco injusta. Uma proposta para correção dessa injustiça seria a correção do Código Penal transformando o infanticídio em um homicídio privilegiado. Ou seja, acrescenta-se mais um parágrafo ao art. 121, CP. Feito isso, o infanticídio deixa de ser crime autônomo e o estado puerperal deixa de ser elementar do crime, passando a ser uma circunstância, agora sim, incomunicável aos coautores e partícipes. Tipicidade objetiva e subjetiva A conduta consiste em matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após (delito simples). Admite-se qualquer meio de execução hábil a produzir a morte do ser humano nascente ou recém-nascido (delito de forma livre). A morte pode ser ocasionada por conduta comissiva ou omissiva. Durante o parto ou logo após é o elemento normativo do tipo, que exige um juízo cognitivo para a sua exata determinação. Em provas, normalmente, considera-se logo após o prazo de uma semana a partir do parto. Assim, normalmente, até uma semana do parto está referindo-se ao estado puerperal. Contudo, o elementar é observar que a mulher não pode ter entrado no estado de quietação, isto é, no período em que se afirma o instinto maternal. Antes do parto, a morte dada ao feto caracteriza o delito de aborto. Depois do parto, se não for logo após este, a morte do recém-nascido, configura crime de homicídio. Tipo subjetivo O tipo subjetivo é representado pelo dolo, ou seja, pela vontade livre e consciente de matar o nascente ou recém-nascido durante o parto ou logo após. Não há especial fim de agir. Não existe infanticídio culposo. Caso a parturiente, sob influência do estado puerperal, culposamente tenha dado causa a morte do recém-nascido, será homicídio culposo, cogitando-se a aplicabilidade do perdão judicial 1 ou mesmo a redução de pena pela perturbação do Art. 26 do CP 2. Se, por error in personam, a mulher matar o filho alheio, supondo ser próprio, pratica o crime de infanticídio. Não são consideradas as condições ou qualidades da vítima real (art. 20, 3º, CP) 3. 1 Perdão Judicial - CP, Art. 121, 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 2 Redução de Pena Semi-imputáveis - CP, Art. 26, Parágrafo Único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 3 Erro quanto à pessoal - CP, Art. 20, 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
4 Pena e Ação penal A pena cominada é de detenção, de dois a seis anos. Não incidem as agravantes presentes no artigo 61, II, e (crime praticado contra descendente) e h (crime praticado contra criança), pois integram a descrição típica do próprio infanticídio (art. 61, caput, CP). A competência é do Tribunal do Júri por se tratar de crime doloso contra a vida (art. 5º, XXXVIII, CRFB). A ação penal é pública incondicionada. Infanticídio admite tentativa. ABORTO Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Art Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos. Aborto provocado por terceiro Art Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos. Art Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência Forma qualificada Art As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. Art Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. O bem jurídico é a vida do ser humano em formação. É a vida humana dependente. Protege-se a vida intrauterina, para que possa o ser humano desenvolver-se normalmente e nascer. A liberdade ou a integridade pessoal/vida da gestante são bens jurídicos secundariamente protegidos em se
5 tratando de aborto não consentido (art. 125, CP) ou qualificado pelo resultado (art. 127, CP). Por isso nesses crimes a pena mais elevada nesses dois últimos casos. Objeto material é o embrião ou feto humano vivo, implantado no útero materno. Sujeito ativo no crime de auto aborto e no aborto consentido (art. 124, CP) é a própria mãe (delito especial próprio). Nas demais hipóteses aborto praticado por terceiro, com ou sem consentimento sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (delito comum). Sujeito passivo é o ser humano em formação (óvulo fecundado/embrião/feto), titular do bem jurídico vida. É o nascituro o portador do bem jurídico vida humana dependente. Caso sejam vários os fetos, a morte dada a cada um deles conduz ao concurso de delitos. Amplitude da proteção penal e momentos/tipos de gestação Fecundação já é o início da vida biológica, mas só existe vida viável após os 14 dias de gestação, quando ocorre o que a ciência chama de nidação (fixação do ovo no útero). É nesse momento que se inicia a proteção penal contra o aborto; só há crime de aborto após a nidação. O termo final de proteção do crime de aborto é o início do parto. A gravidez interrompida deve ser normal e não patológica. A interrupção da gravidez extrauterina ou da gravidez molar não configura o aborto. Gravidez molar é a formação de uma massa que não é um feto parece uma gravidez, mas não é. Por isso, a interrupção da gravidez molar não configura crime. A intervenção é até necessária para retirar esse corpo estranho da mulher. A mãe somente figurará como sujeito passivo do delito quando se atente também contra a sua liberdade (aborto não consentido) ou contra a sua vida ou integridade pessoal (aborto qualificado pelo resultado), como bens jurídicos mediatos. Tipicidade Objetiva E Subjetiva A conduta incriminada consiste em provocar (dar causa a, originar, promover, ocasionar) aborto. O aborto é o resultado morte do feto, ser humano em formação. O aborto consiste na morte dolosa do feto dentro do útero ou na violenta expulsão do feto do ventre materno, da qual resulte a morte.
6 A mera interrupção da gestação não é aborto por exemplo, nascimento prematuro, ou risco de vida para a gestante. O feto pode ser expulso do ventre materno e sobreviver ou, embora com vida, ser morto por outra conduta punível (infanticídio ou homicídio). Meios de execução o delito é de forma livre. Se a aptidão do meio é relativa é o caso de tentativa de aborto. Conduta omissiva: o aborto pode ser praticado por omissão imprópria. O médico ou o enfermeiro (garantidores) que, dolosamente, podendo agir, não prestam o socorro devido ou deixam de prestar a assistência necessária para evitar o aborto espontâneo ou acidental, respondem, já que têm o dever jurídico de impedir o resultado. Crime impossível: se o meio é absolutamente ineficaz, insuscetível de provocar o aborto, há crime impossível (art. 17, CP). Se as manobras abortivas são realizadas em mulher não grávida ou sobre feto já morto antes da provocação, não haverá crime, em razão da absoluta impropriedade do objeto. Tipo subjetivo: admite-se dolo direto diretamente conduzida à interrupção da gravidez, à provocação da morte do produto da concepção e o dolo eventual o sujeito ativo, embora não queira o resultado morte do feto como fim específico de sua conduta, o aceita como possível ou provável. Questão de prova: grávida que toma medicamento abortivo vencido configura aborto? A banca entendeu que é caso de crime impossível por absoluta ineficácia do meio. O professor pondera que o medicamento vencido próximo da data do vencimento ainda tem eficácia relativa. Medicamento vencido há 6 meses seria crime impossível absoluta ineficácia do meio, mas se o medicamento está vencido há uma semana poderia configurar o crime tentado. Contudo, na prova a banca não disse nada sobre o prazo de vencimento e considerou crime impossível. Exemplo: médico que prescreve medicamento e não verificou que a mulher tinha gestação em curso o caso é de erro de tipo no máximo ficará consumada uma lesão corporal culposa Concurso De Crimes Lesões Corporais e Aborto: Para a maioria da doutrina e da jurisprudência, a agressão dirigida à mulher grávida, conhecendo o agente essa circunstância e assumindo o risco da eventual morte do feto como resultado de sua conduta (ou mesmo, querendo tal resultado), dá lugar ao concurso formal impróprio de delitos (art. 70, CP) lesão corporal dolosa e aborto consumado ou tentado.
7 Exemplo: uma moça conta para o namorado que está grávida de outro. O namorado chuta barriga da gestante responde pelos dois delitos aborto e lesão corporal na forma do art. 70, CP. O crime de Lesão Corporal Qualificada por morte do feto ou interrupção da gravidez (art. 129, 2º, incisos IV ou V) é crime preterdoloso. O único na doutrina que discorda desse entendimento é Nucci, que afirma que esses crimes são aplicáveis mesmo quando o agente tem dolo de aborto, ou seja, aplica-se a lesão qualificada sempre. Segundo ele o crime culposo é excepcional e o artigo 129 é expresso. Em resumo a posição majoritária: Se o agente assumiu o risco de aborto ou quis o aborto Se o aborto é resultado preterdoloso da lesão contra a mulher; ou seja, o aborto é culposo Concurso formal impróprio entre lesão corporal e aborto na forma do art. 70 Incide a figura qualificada da lesão corporal Homicídio e Aborto: a morte dada à gestante, ciente o agente da gravidez, implica o concurso formal de crimes homicídio doloso consumado e aborto praticado sem o consentimento da vítima (art. 125, CP), consumado ou tentado. Quando o agente mata a gestante, configura dolo direito de primeiro grau em relação ao homicídio e dolo direto de segundo grau para o aborto, por ser o resultado aborto efeito colateral inevitável e obrigatório. Se a criança sobrevive será tentativa de aborto. O concurso será formal impróprio, na forma do art. 70, por possuir o autor desígnios autônomos. Tentativa de Suicídio e Auto Aborto: Se a gestante tenta o suicídio, que não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade, responderá pelo delito de auto-aborto - tentado ou consumado se consciente a gestante da situação e das consequências de seus atos (art. 124, CP). Aborto Culposo Não é previsto o aborto culposo em nosso ordenamento jurídico-penal. O aborto causado pela inobservância do cuidado objetivamente devido pela gestante é impunível. O terceiro que, culposamente, provoca lesões corporais com resultado aborto, responde por lesão corporal culposa (art. 129, 6º, CP). Exemplo: um cidadão deixa compras cair em cima da gestante e ela escorrega, cai e sofre aborto. Lesão corporal culposa, o resultado aborto é ponderado na dosimetria da pena.
8 Consumação É crime material, que exige resultados naturalísticos. O aborto é delito de resultado, instantâneo e de efeitos permanentes (objeto material destrutível), consumando-se com a morte do ovo, embrião ou feto. A expulsão não é imprescindível para a consumação. É possível que a morte ocorra após a expulsão (fora do útero materno), o que é irrelevante. Tentativa Se das manobras abortivas sobrevém a aceleração do parto, mas o feto sobrevive, por razões alheias à vontade do agente, haverá tentativa. Espécies de Aborto: A) Auto-Aborto e Aborto Consentido (art. 124, CP) A.1) Auto- aborto "provocar aborto em si mesma" É delito próprio, o sujeito ativo é somente a mulher grávida. Para R. Greco, é crime de mão própria. A coautoria inadmissível, pois o terceiro pratica o crime do artigo 126. Portanto, temos um caso de quebra da teoria monista, mas a participação é admitida (induz, instiga ou presta auxílio). Exemplo: namorado leva a gestante até a clínica e pede para executar o aborto. Esse namorado é partícipe do crime do art. 126 (aborto provocado por terceiro) junto com o médico e a gestante responde pelo auto-aborto na forma do art Se o namorado tem o domínio do fato poderá configurar autoria direta do art. 126 (aborto provocado por terceiro). A.2) Aborto consentido: a gestante consente que outrem lhe provoque o aborto. O terceiro pratica o aborto consentido pela gestante comete o crime do artigo 126, CP B) Aborto Provocado Por Terceiro (art. 125 e art. 126) B.1) Sem o consentimento da gestante (art. 125) A gestante é contrária ao aborto ou desconhecia a própria gravidez ou o processo abortivo em curso. Se a gestante revoga o consentimento durante a execução do aborto e o terceiro continua a praticar as manobras, responderá pelo art. 125, CP. Se o agente, justificadamente, supõe o consentimento, e este não existe, há erro de tipo (responde pelo delito do art. 126, CP há desclassificação, por falta da elementar). B.2) Com o consentimento da gestante (art. 126) Pode ser expresso ou tácito, desde que inequívoco do início ao fim da conduta.
9 B.3) Desconsidera-se o consentimento (art. 126, Parágrafo Único) Presume-se que a vontade é viciada se: i) a gestante não for maior de 14 anos (o consentimento é irrelevante); ii) a gestante for alienada ou débil mental (presume-se a ausência do consentimento); iii) o consentimento for obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência (a não-concordância é real). Ressalte-se que os casos do parágrafo único o legislador não criou um crime em separado, mas ele considerou o consentimento irrelevante e mandou aplicar o art. 125 (figura sem consentimento). Nesse caso, a capitulação permanece no art. 126, Parágrafo Único e não no art B.4) Aborto "Qualificado" pelo resultado (art. 127) É na realidade uma causa de aumento de pena. Não se aplica ao auto-aborto ou ao aborto consentido (art. 124, CP), já que não se pune a autolesão. As penas cominadas nos artigos 125 e 126, CP: são aumentadas de 1/3 (um terço), se em decorrência do aborto ou dos meios empregados, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave. ex.: peritonite, septicemia, gangrena do útero são duplicadas, se, por qualquer destas causas, sobrevém a morte da gestante. É uma figura preterdolosa. O resultado mais grave (lesão corporal ou morte) é imputado ao agente a título de culpa. Se houver dolo (direto ou eventual) em relação à lesão/morte, haverá concurso formal - aborto e lesões corporais de natureza grave ou aborto e homicídio. Há quem sustente que, inexistente a gravidez ou já morto o feto, a lesão corporal ou a morte serão imputadas ao agente a título de culpa (art. 129, 6º ou art. 121, 3º, CP), já que o crime de aborto seria impossível. Tentativa de aborto qualificado pelo resultado é possível Se não advier a morte do feto, mas houver morte ou lesão corporal grave à gestante, o sujeito responde pelo aborto tentado com a incidência da causa de aumento de pena do artigo 127, CP. A admissão desse crime preterdoloso tentado é excepcional. Essa construção é possível porque os objetos materiais dos crimes de aborto e da lesão corporal grave são diferentes. No aborto o objeto material é o feto; na lesão corporal grave o objeto material é a gestante. Como os objetos materiais são distintos, excepcionalmente, será possível o crime preterdoloso tentado. Portanto, é possível a tentativa de aborto qualificado pelo resultado. Ex: em uma tentativa de aborto o feto sobrevive, mas a gestante sofre lesão corporal grave. É possível que o aborto seja tentado e incida a figura qualificada pelo resultado.
10 B.5) Aborto Necessário Ou Terapêutico (art. 128, I, CP) A intervenção cirúrgica realizada com o propósito de salvar a vida da gestante, fundamentada no estado de necessidade justificante, excludente da ilicitude, quando não houver outro meio de afastar o risco de morte. Mesmo raciocínio jurídico do art. 24 CP Estado de Necessidade. O consentimento da gestante é dispensável, pois é condição incompatível com a indisponibilidade do bem jurídico em situação de perigo, podendo ocorrer mesmo se houver oposição daquela ou de seu representante legal. Aborto necessário cometido por parteira, enfermeiro O artigo refere-se apenas ao médico, mas e se quem praticar o aborto for outra pessoa? Por exemplo uma parteira, enfermeiro, etc? Somente o médico pode praticar o aborto, nos termos do caput do artigo 128, CP. Não é necessário que o médico seja especialista na área de ginecologia-obstetrícia. Se o aborto for praticado por pessoa não habilitada legalmente (enfermeira, parteira), entende-se que também há excludente da ilicitude por estado de necessidade justificante genérica (art. 23, I e 24, CP) ou, conforme o caso, excludente de culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa, sendo necessária a existência de perigo atual para a vida da gestante. Erro de tipo permissivo Para configurar o aborto necessário ou terapêutico tem que ficar clara a situação concreta de risco de morte para a gestante. E se houver um erro? A gestante não corre risco de morte, mas o médico acredita ser necessário o aborto para salvá-la. Nesse caso, incide a figura do erro de tipo permissivo 4, o qual isenta de pena se for um erro inevitável/invencível erro sobre situação de fato que se existisse tornaria a ação legítima. Se o erro for vencível, o art. 20, 1º do CP determina a punição do crime na forma culposa, mas, em relação ao aborto, não existe modalidade culposa. Sendo assim apenas será possível a punição por lesão culposa (se houver). Ressalte-se que o erro de tipo permissivo é caso de culpa imprópria; culpa por assimilação. Permite punição por culpa se o crime for previsto em lei na modalidade culposa. B.6) Aborto Sentimental ou Ético ou Humanitário (art. 128, II, CP): Praticado no caso de gravidez resultante de estupro, precedido do consentimento inequívoco da gestante ou de seu representante legal, protegendo a integridade psíquica da mulher. A maioria da doutrina entende que se trata de estado de necessidade de terceiro. Como o direito em risco é disponível, é necessário o consentimento. Minoritariamente, sustenta-se cuidar-se de hipótese de 4 Erro de tipo permissivo CP, Art. 20, 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
11 inexigibilidade de conduta diversa. Não é necessária autorização judicial, nem sentença condenatória, sendo suficientes elementos sérios de convicção da prática do estupro (ex.: boletim de ocorrência, exame de corpo de delito, cópia da inicial da eventual ação penal). Quando havia estupro e atentado violento ao pudor existia polêmica se a era possível o aborto sentimental nos casos de atendado violento ao pudor. Nessa época a doutrina majoritária admitia o aborto sentimento. Contudo, esse problema hoje está resolvido pela unificação do estrupo no art. 213, do CP. Teoria Unitária - Para a teoria unitária esse é um estado de necessidade de terceiro. O bem jurídico disponível é a integridade psíquica da mulher. Relembrando que o estado de necessidade de terceiro pode se colocar em dois cenários distintos: a) O bem jurídico é indisponível, logo é desnecessário o consentimento do terceiro caso do inciso I. Ex: gestante com a vida em risco pede para o médico salvar o bebê; o art. 128, I, do CP diz que quando há risco de morte para a gestante salva-se a gestante. A escolha já foi feita pelo legislador. b) O bem jurídico é disponível não há risco de morte iminente, só risco psíquico. Por isso exige-se consentimento da gestante ou do representante legal. Teoria diferenciadora - posição minoritária, sustenta que esse caso é de inexigibilidade de conduta diversa excludente de culpabilidade. Anencefalia O produto da concepção apresenta um processo patológico de caráter embriológico que se manifesta pela falta de estruturas cerebrais, o que impede o desenvolvimento das funções superiores do sistema nervoso central. O anencéfalo conserva as funções vegetativas, não se ajustando seu estado à morte cerebral. Todavia, de acordo com o critério da morte neocortical, que confere ênfase aos aspectos relacionados à existência da consciência, afetividade e comunicação, em detrimento da vida biológica, o feto não pode ser considerado como "tecnicamente vivo", não havendo, portanto, vida humana intrauterina a ser tutelada. Assim, a interrupção da gestação ou a antecipação do parto em casos de anencefalia não tipificaria o delito de aborto. ADPF 54 - Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos artigos 124, 126, 128, incisos I e II, todos do Código Penal, Plenário, Notar que não é mencionado a figura do art. 125, CP (Aborto sem consentimento). Pois é imprescindível o consentimento da gestante para que seja atípico o aborto do feto anencéfalo.
1. Art. 123 CP Infanticídio
Curso/Disciplina: Direito Penal Objetivo Aula: 63 Infanticídio e Aborto Professor(a): Leonardo Galardo Monitor(a): Vanessa Souza Aula nº. 63 1. Art. 123 CP Infanticídio Art. 123 Matar, sob a influência
Leia mais(continuação) crimes contra a pessoa Vida
LEGALE (continuação) crimes contra a pessoa Vida Participação em suicídio Participação em suicídio - o suicídio em si não é crime. Porém, por se tratar de direito humano, é indisponível (não há o direito
Leia maisCRIME = FT + A + C AULA 16. Vamos agora dar prosseguimento, já que falamos do primeiro elemento que foi
Turma e Ano: Master A (2015) 13/05/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 16 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 16 CONTEÚDO DA AULA: - Ilicitude, exclusão de ilicitude
Leia maisCURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 63
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 63 DATA 03/11/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL ESPECIAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 02/05 Ementa: Na aula de hoje serão abordados
Leia maisDUCTOR ONLINE DIREITO PENAL
ONLINE CONCURSO PARA CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS DIREITO PENAL DO (CP, artigos 13 a 25) O QUE É? Conceito analítico ANTIJURÍDICO ou ILÍCITO CULPÁVEL TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE CULPABILIDADE
Leia maisLIÇÃO 4 - ÉTICA CRISTÃ E ABORTO. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 4 - ÉTICA CRISTÃ E ABORTO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO ESTATÍSTICAS ABORTO No Brasil segundo o IBGE estima-se que são praticados aproximadamente 1.000.000 de abortos por ano e no
Leia maisCurso Resultado. Mapeamento das provas do MP-SP 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 Versão com gabaritos DEMONSTRAÇÃO. Trabalho atualizado em julho/2017.
Curso Resultado Mapeamento das provas do MP-SP 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 Versão com gabaritos DEMONSTRAÇÃO Trabalho atualizado em julho/2017. SUMÁRIO Parte 1 - Levantamento do que caiu e como caiu
Leia maisEDUARDO FARIAS DIREITO PENAL
EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL 1) O Código Penal Brasileiro estabelece, em seu artigo 137, o crime de rixa, especificamente apresentando os elementos a seguir. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Leia maisDireito Penal - Professor Sandro Caldeira. Concurso de Pessoas
Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Concurso de Pessoas Art. 29 CP - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade Conceito: Configura-se
Leia maisAULA 2 16/02/11 DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
AULA 2 16/02/11 DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 1 O TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA À PESSOA Causa espécies estranheza o fato de o legislador haver nominado o Título I de Dos crimes contra a pessoa. Ora, senão,
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
O Erro e suas espécies Erro sobre elementos do tipo (art. 20, CP) Há o erro de tipo evitável e inevitável. Caso se trate de erro de tipo inevitável, exclui-se o dolo e a culpa. No entanto, se o erro for
Leia maisSEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes
SEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal CÓDIGO PENAL TÍTULO II Do Crime Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art.
Leia maisINFANTICÍDIO. Acadêmica do 3 ano do curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba.
INFANTICÍDIO Alexandra LAZZARETTI 1 Liz Leyne Santos SILVA 2 Laiza Padilha dos SANTOS 3 Natane PRESTES 4 Pedro Auri ANDRADE 5 RESUMO: O Infanticídio está previsto no Art. 123 do Código Penal onde cita
Leia maisConteúdo Edital PMGO
Direito Penal Parte Geral Professor Samuel Silva Conteúdo Edital PMGO 1. Princípios constitucionais do Direito Penal. 2. A lei penal no tempo. A lei penal no espaço. Interpretação da lei penal. 3. Infração
Leia maisDireito Penal. Lesão Corporal
Direito Penal Lesão Corporal Lesão Corporal Art. 129 do CP Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão Corporal Noção Geral: todo e qualquer dano
Leia maisDireito Penal. Dos Crimes Militares. Professor Fidel Ribeiro.
Direito Penal Dos Crimes Militares Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal DOS CRIMES MILITARES CONCEITOS DE CRIME www.acasadoconcurseiro.com.br 3 CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME
Leia maisProblemática do aborto qualificado tentado
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Problemática do aborto qualificado tentado Pedro Luiz Mello Lobato dos Santos Aborto provocado por terceiro Art.125. Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena reclusão
Leia maisDireito Penal. Consumação e Tentativa
Direito Penal Consumação e Tentativa Crime Consumado Quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal (art. 14, I, CP); Realização plena dos elementos constantes do tipo legal; Crime Consumado
Leia maisTeoria geral do crime
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 48 DATA 09/10/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 06/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes
Leia maisDireito Penal. Erro de Tipo, Erro de Proibição e Erro sobre a Pessoa. Professor Joerberth Nunes.
Direito Penal Erro de Tipo, Erro de Proibição e Erro sobre a Pessoa Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal ERRO DE TIPO, ERRO DE PROIBIÇÃO E ERRO SOBRE A PESSOA TÍTULO II
Leia maisPOLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal
POLÍCIA FEDERAL Agente da Polícia Federal Noções de Dto. Penal Prof. Guilherme Rittel DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL LEI PENAL NO ESPAÇO A pena cumprida no estrangeiro pode atenuar a pena no Brasil, se diversas,
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR
DIREITO PENAL MILITAR Teoria Geral do Crime Militar Parte 6 Prof. Pablo Cruz Desistência voluntária e arrependimento eficaz Teoria Geral do Crime Militar Art. 31. O agente que, voluntariamente, desiste
Leia maisERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO Erro de tipo é o que incide sobre s elementares ou circunstâncias da figura típica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou dados secundários da norma
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Penal. Concurso de Pessoas. Período
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 9ª fase Período 2007-2016 1) CESPE Juiz Estadual TJ/PI - 2012 Em relação ao concurso de pessoas, assinale a opção correta. a) Segundo a jurisprudência
Leia maisILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
ILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Ilicitude ou antijuridicidade? Conceito. Há doutrina ensinando que os termos são sinônimos. Ocorre que o CP apenas fala em ilicitude. Isto se dá, pois o FT é um
Leia maisHOMICÍDIO ART. 121, CP
HOMICÍDIO ART. 121, CP 1. CONCEITO E OBJETIVIDADE JURÍDICA Conceito: Homicídio consiste na destruição da vida humana por outrem. O bem jurídico tutelado é a vida humana independente. Do início do fenômeno
Leia maisSérie Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d
Série Resumos VYVYANY VIANA NASCIMENTO DE AZEVEDO GULART Promotora de Justiça do Distrito Federal; Professora universitária; Professora de cursos preparatórios para concursos; Ex-Delegada da Polícia Civil
Leia maisDireito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase Iter Criminis Período 2004-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio
Leia maisTipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei
LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA
Leia maisAula 20. O erro de direito já foi falado e é previsto no art. 35 do Código Penal Militar.
Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Militar Aula: Erros de fato e erros acidentais. Professor (a): Marcelo Uzêda Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 20 - Erro de fato: O erro de direito já foi falado
Leia maisjurídicas Teses criminais Rodrigo Almendra Geovane Moraes 2ª edição Recife PE revisada, ampliada e atualizada
Teses jurídicas criminais Rodrigo Almendra Geovane Moraes 2ª edição revisada, ampliada e atualizada Recife PE 2016 Teses Criminais 2ed - miolo.indd 3 08/04/2016 11:41:00 tóxica e da asfixia dela resultante,
Leia maisQuestões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia
Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia 1) O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática
Leia maisDireito Penal. Crime Doloso
Direito Penal Crime Doloso Conceito Doutrinário: dolo como a vontade livre e consciente de realizar a conduta objetiva descrita no tipo penal, desejando ou assumindo o risco de produzir certo resultado.
Leia maisDA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal
DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO Princípio da Intervenção Mínima (Ultima Ratio)
Leia maisConceito de Erro. Falsa representação da realidade.
ERRO DE TIPO Conceito de Erro Falsa representação da realidade. Existem dois tipos de erros: ERRO DE TIPO art. 2O (exclui a tipicidade) ERRO DE PROIBIÇÃO art. 21 (exclui a culpabilidade) ERRO DE TIPO O
Leia maisEspécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha)
TEORIA DO DELITO Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) b) Critério Bipartido ( Alemanha, Itália) Espécies
Leia maisEU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE
EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE São Paulo, novembro de 2017 1) CRIME NAO CONSUMADO: TENTATIVA, DESISTENCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, CRIME IMPOSSIVEL, ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Leia maisDireito Penal. Homicídio
Direito Penal Homicídio Homicídio Eliminação da vida humana extrauterina (bem jurídico tutelado); Se intrauterina: aborto (arts. 124-126 do CP); Vida intrauterina: entre a nidação e o início do parto;
Leia maisTÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL(arts. 1º a 12) Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
Anterioridade da lei TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL(arts. 1º a 12) Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém
Leia maisDireito Penal. Estelionato e Receptação
Direito Penal Estelionato e Receptação Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
Crime consumado (art. 14, I, CP) O crime será consumado quando nele se reunirem todos os elementos de sua definição legal, p.ex.: o crime de homicídio se consuma com a morte da vítima, pois é um crime
Leia maisINDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO
CURSO DIREITO DISCIPLINA DIREITO PENAL III SEMESTRE 4º Turma 2015.1 INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO 1 Induzimento, Instigação ou auxílio ao homicídio. 1.1 Previsão legal: art. 122, Código
Leia maisHomicídio (art. 121 do cp) Introdução...2 Classificação doutrinária...2 Sujeitos...3 Objeto material...3 Bem juridicamente protegido...
Sumário Homicídio (art. 121 do cp) Introdução...2 Classificação doutrinária...2 Sujeitos...3 Objeto material...3 Bem juridicamente protegido...3 Exame de corpo de delito...3 Elemento subjetivo...3 Modalidades
Leia maisProvas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)
Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 80 h/a Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar
Leia maisPARTE ESPECIAL crimes contra a pessoa integridade corporal
LEGALE Lesões corporais as lesões corporais não atacam a vida da pessoa e sim a sua integridade corporal. É por isso que as lesões corporais seguidas de morte não são julgadas pelo Júri. As lesões podem
Leia maisTeorias da Conduta/Omissão
Teorias da Conduta/Omissão Teoria Normativa juizo post facto Teoria Finalista (Não) fazer com um fim a ser atingido (Johannes Welzel e Francisco Muñoz Conde) Dever/Poder de agir AUSÊNCIA DE CONDUTA - Movimentos
Leia maisÍNDICE 1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS ERRO DO TIPO ERRO DE TIPO ESSENCIAL ERRO DO TIPO ACIDENTAL... 12
TEORIA DO ERRO ÍNDICE 1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...4 2. ERRO DO TIPO... 7 3. ERRO DE TIPO ESSENCIAL...9 4. ERRO DO TIPO ACIDENTAL... 12 Erro sobre a pessoa...12 Descriminantes putativas...12 Erro determinado
Leia maisQuestão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir
Leia mais3- Qual das seguintes condutas não constitui crime impossível?
1- Maria de Souza devia R$ 500,00 (quinhentos reais) a José da Silva e vinha se recusando a fazer o pagamento havia meses. Cansado de cobrar a dívida de Maria pelos meios amistosos, José decide obter a
Leia mais07/09/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal III
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 11ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal III 2 1 Art 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal Teoria do Crime. Período
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Teoria do Crime Promotor de Justiça Período 2010 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE SP (2015) Após a leitura dos enunciados abaixo, assinale a alternativa
Leia maisDESISTÊNCIA ARREPENDIMENTO
DESISTÊNCIA E ARREPENDIMENTO A tentativa é perfeita quando o agente fez tudo o que podia, praticando todos os atos executórios, mas não obteve o resultado por circunstâncias alheias a sua vontade. Aplica-se
Leia maisLegislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes
Lei de Tortura Liana Ximenes 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Lei de Tortura -A Lei não define o que é Tortura, mas explicita o que constitui tortura. -Equiparação
Leia maisAula nº 07. Direito Penal (Parte Especial) Perdão Judicial no Homicídio, Induzimento ao Suicício
Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Aula: Direito Penal (Parte Especial) - 07 Professor(a): Marcelo Uzeda Monitor(a): Marianna Dutra de M. F. Peregrino Aula nº 07 Direito Penal (Parte Especial) Perdão
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO PENAL INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO, INFANTICÍDIO E ABORTO
NOÇÕES DE DIREITO PENAL INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO, INFANTICÍDIO E ABORTO 1) (Analista Legislativo Câmara dos Deputados 2014 CESPE) Se um fanático religioso conclamar, em TV aberta,
Leia maisDireito Penal. Art. 130 e Seguintes
Direito Penal Art. 130 e Seguintes Artigos 130 e 131 Perigo de Contágio Venéreo (Art. 130) e Perigo de Contágio de Moléstia Grave (Art. 131) - Crimes de perigo individual (e não de perigo comum); - A consumação
Leia maisPONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Ilicitude PONTO 2: Das Causas Legais de Exclusão da Ilicitude OBS: ADPF 130 revogou totalmente a Lei 5.250/67 (Lei de Imprensa). Hoje aplica-se o CC e o CP nesses casos. STF, HC
Leia maisA pessoa que possui apenas o desejo de praticar um fato típico. criminosa, motivo pelo qual não são punidos os atos preparatórios do crime.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA A pessoa que possui apenas o desejo de praticar um fato típico não pode ser considerada criminosa, motivo pelo qual não são punidos os atos preparatórios do crime. Excepcionalmente,
Leia maisTipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei
LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA
Leia maisTEORIA DO DELITO parte 02
TEORIA DO DELITO parte 02 Resultado Desistência voluntária Art. 15 do CP Arrependimento eficaz Art. 15 do CP Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste
Leia mais26/08/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal IV
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 8ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal IV 2 1 INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se
Leia maisPORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014
Aborto Legal PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, no grupo 04 subgrupo 11 forma de organização
Leia maisCURSO PREPARATÓRIO. RIO Polícia Rodoviária Federal DIREITO PENAL CONCEITO DE CRIME EXCLUDENTES DE CONDUTA. b) Vis absoluta
CURSO PREPARATÓRIO RIO Polícia Rodoviária Federal CONCEITO DE CRIME CH DIREITO PENAL T A Professora Lidiane Portella C EXCLUDENTES DE CONDUTA a) Coação física f irresistível b) Vis absoluta c) Movimentos
Leia maisEDUARDO FÁRIAS DIREITO PENAL
EDUARDO FÁRIAS DIREITO PENAL 1. Nos termos previstos no Código Penal, é correto afirmar que a) se considera praticado o crime no momento do resultado. b) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer
Leia maisCapítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29
Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade
Leia maisRESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Prof. Dr. Marco Aurelio Guimarães Art. 159 "Aquele que por ação ou omissão voluntária ou involuntária, negligência, ou imprudência violar direito ou
Leia maisDA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal
DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO CONCEITO DE CRIME Conceito analítico de crime:
Leia maisCLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS
Material inspirado nas obras do Prof. Ms. Roger Moko Yabiku, de Fernando Capez e de Victor Eduardo Gonçalves CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS Para entender infração penal é necessário compreender que
Leia maisDireito Penal. Concurso de Crimes
Direito Penal Concurso de Crimes Distinções Preliminares Concurso de crimes ou delitos X Concurso de pessoas ou agentes X Concurso de normas ou conflito aparente de normas penais - Concurso de crimes ou
Leia maisXXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM
XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM Atualização legislativa (Lei 13.344/2016) TRÁFICO DE PESSOAS Revogação dos arts. 231 e 231-A do CP Criação do art. 149-A do CP Alteração do art.
Leia maisLEIS MARCADAS COM OS PRINCIPAIS PONTOS JÁ COBRADOS! Entenda as marcações deste material. Tomamos por base a prova de ANALISTA JUDICIAL!
LEIS MARCADAS COM OS PRINCIPAIS PONTOS JÁ COBRADOS! Entenda as marcações deste material. Tomamos por base a prova de ANALISTA JUDICIAL! Todo artigo que estiver de vermelho representa temática que mais
Leia mais1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO FATO TÍPICO
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria Constitucionalista do Delito PONTO 2: Legítima Defesa PONTO 3: Exercício Regular de Direito PONTO 4: Estrito Cumprimento do Dever Legal 1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO
Leia maisDireito Penal. Roubo e Extorsão
Direito Penal Roubo e Extorsão Roubo Impróprio Art. 157, 1, do CP Na mesma pena (do caput - reclusão de 4 a 8 anos, e multa) incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa
Leia maisPonto 9 do plano de ensino
Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido.
Leia mais1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO
Leia maisCRIMES CONTRA A PESSOA VIDA. (continuação)
LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA VIDA (continuação) Participação em suicídio Participação em suicídio - o suicídio em si não é crime. Porém, por se tratar de direito humano, é indisponível (não há o direito
Leia maisA Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012
A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 Reforma e Consolidação de Leis Os Ganhos da Consolidação e Atualização das Leis Penais Os riscos do açodamento Omissão de Socorro Art. 394. Deixar de
Leia maisDIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu
DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu www.eduardofernandesadv.jur.adv.br CONCEITO: ANTIJURIDICIDADE OU ILICITUDE é a relação de antagonismo, de contrariedade entre a conduta do agente e o ordenamento
Leia maisDireito Penal. Tentativa. Professor Joerberth Nunes.
Direito Penal Tentativa Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal TENTATIVA Art. 14. Diz-se o crime: Crime consumado TÍTULO II Do Crime I consumado, quando nele se reúnem todos
Leia maisSumário CAPÍTULO 1 BENS JURÍDICOS TUTELADOS: DIGNIDADE SEXUAL E LIBERDADE SEXUAL... 25
Sumário INTRODUÇÃO... 23 CAPÍTULO 1 BENS JURÍDICOS TUTELADOS: DIGNIDADE SEXUAL E LIBERDADE SEXUAL... 25 1.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES... 25 1.2. A DIGNIDADE SEXUAL COMO BEM JURÍDICO PENALMENTE TUTELADO...
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. AULAS 1 e 2:
1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO AULAS 1 e 2: DIREITO PENAL O Direito Penal tem como principal objetivo, reprimir determinadas condutas, denominadas infrações penais, as quais
Leia maisCONCURSO DE PESSOAS. pág. 2
CONCURSO DE PESSOAS Concurso de pessoas Ocorre quando mais de uma pessoa pratica o crime. 1.1. Crimes Unissubjetivos (Monossubjetivos) e Plurissubjetivos. 1.2. Teoria Monista (Unitária) Mitigada (Temporada)
Leia maisDireito Penal Analista - TRF - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase Período 2010-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio caracteriza a) início
Leia maisPARTE I DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
SUMÁRIO Notas do autor... 33 O livro e sua atualização... 35 Introdução... 37 I. PARTE GERAL E PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL... 37 II. NORMAS DA PARTE ESPECIAL... 37 III. CLASSIFICAÇÃO DA PARTE ESPECIAL...
Leia maisDireito Penal. Tipicidade. Professor Adriano Kot.
Direito Penal Tipicidade Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL TEORIA GERAL DO DELITO CONCEITO ANALÍTICO DIVIDE O CRIME EM TRÊS ELEMENTOS. SISTEMA
Leia maisCausas Supralegais de exclusão da culpabilidade
REVISÃO: Causas Supralegais de exclusão da culpabilidade a. Cláusula de consciência: muito invocada no caso das testemunhas de Geová, com fundamento na CRFB, art. 5º, inciso VI. b. Desobediência civil:
Leia mais11 a a a 28
Tabela de Correspondência de Questões: PROVA PROVA PROVA A B C 11 a 16 35 a 40 23 a 28 Olá queridos alunos prolaborianos, Fiquei muito feliz ao ver a prova do CFSD. O nível de dificuldade está de acordo
Leia mais16/09/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal III
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 12ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal III 2 1 LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais,
Leia maisDireito Penal. Introdução aos Crimes Contra a Dignidade Sexual e Delito de Estupro
Direito Penal Introdução aos Crimes Contra a Dignidade Sexual e Delito de Estupro Crimes Contra a Dignidade Sexual Nomenclatura Título VI do Código Penal: antes Crimes Contra os Costumes, atualmente Crimes
Leia maisCRIME DE INFANTICÍDIO E A DISCUSSÃO SOBRE INFANTICÍDIO INDÍGENA
CRIME DE INFANTICÍDIO E A DISCUSSÃO SOBRE INFANTICÍDIO INDÍGENA INTRODUÇÃO Bruna Carolina de OLIVEIRA 1 O presente artigo tem por objetivo o estudo do crime de Infanticídio e, em especial a situação do
Leia maisAula nº. 62 USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA (PARTE II) (...) Art Usurpar o exercício de função pública:
Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal - Parte Especial Aula: 62 - Usurpação de Função Pública (Parte II) e Resistência. Professor(a): Marcelo Uzêda Monitor(a): Leonardo Lima Aula nº. 62 USURPAÇÃO DE
Leia maisSTJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA
ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 2013 by Editora Atlas S.A. As primeiras edições deste livro foram publicadas
Leia maisDireito Penal. Teoria do Erro no
Direito Penal Teoria do Erro no Direito Penal Noção Geral: Erro: Falsa representação da realidade; Introdução Distinção: Irrelevante distinção conceitual entre erro e ignorância (no direito penal); Espécies
Leia maisPARTE GERAL. A pessoa jurídica pode titularizar direitos da personalidade? Vide enunciado 286 CJF, artigo 52 do CC e súmula 227 do STJ.
Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 03 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva PARTE GERAL PESSOA NATURAL Personalidade 1. Conceito:
Leia mais