No piso do PISA: Avaliação da OCDE sobre qualidade da educação no Brasi
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- Lívia Benke Castro
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1 : Avaliação da OCDE sobre qualidade da educação no Brasi PET Economia - UnB 06 de dezembro de 2013
2 Uzawa-Lucas (1988) Uzawa-Lucas (1988) Romer (1990) Desenvolvido em Lucas (1988) com base em Uzawa (1965). Y = AK α [uhl] 1 α h γ a h(t) = h(t) ξ G(1 u(t)) Examples A determinação do investimento no acúmulo de capital humano dá orígem ao crescimento endógeno da economia.
3 Romer (1990) Marco Teórico Uzawa-Lucas (1988) Romer (1990) O modelo baseia-se na não rivalidade das ideias. Presume concorrência monopoĺıstica. Firmas investem em P&D com objetivo de conquistarem um monopólio temporário que garanta o lucro. Quanto maior o estoque de capital humano maior a taxa de crescimento da economia. O livre comércio é benéfico a países subdesenvolvidos por permitir um maior fluxo de capital humano.
4 O Programa Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Programme for International Student Assessment (PISA) O objetivo dessa avaliação é verificar os conhecimentos adquiridos por alunos com idade entre 15 e 16 anos de todos os 34 países membros da OCDE e ainda 31 países parceiros/economias. O programa avaliou estudantes. No Brasil estudantes de 837 escolas foram avaliados. Essa avaliação busca analisar não somente se os alunos são capazes de reproduzir aquilo que aprenderam, mas também se eles são capazes de extrapolar o que aprenderam e aplicar esses conhecimentos em áreas diversas, dentro e fora do ambiente escolar Reflete a necessidade moderna de recompensar os indivíduos não somente pelo que sabem, mas, principalmente, por o que sabem fazer
5 A Avaliação Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade A avaliação foca em três campos principais: Matemática Leitura Ciências Resolução de Problemas Se baseia em testes de 2h de duração, precedidos por um questionário de 30 minutos sobre os alunos. Os diretores também respondiam um questionário acerca da educação, o sistema educacional e o ambiente de aprendizado em cada país.
6 Resultados: Matemática O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Shangai-China teve a maior pontuação em matemática. Em seguida vem Singapura, Hong-Kon, Taipei, Coréia do Sul, Macau e Japão. Dos 64 países que foram avaliados anteriormente em 2003 e 2012, 25 tiveram uma melhora na sua performance em matemática. Meninos se saem melhor que meninas em matemática em 37 dos 65 países participantes
7 Resultados: Leitura e Ciências O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Em leitura, as economias que obtiveram as melhores notas foram Shangai-China, Hong-Kong, Singapura, Japão e Coréia do Sul Dos 64 países avaliados em 2003 e 2012, 32 melhoraram sua performance em leitura. Entre 2000 e 2012, a diferença de gênero na performance de leitura aumentou em 11 países, favorecendo as meninas. Em Ciências, as economias melhor colocadas foram Shangai-China, Hong-Kong, Singapura, Japão e Finlândia.
8 Performance e equidade O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade
9 Resultados Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Em Ciências, as economias melhor colocadas foram Shangai-China, Hong-Kong, Singapura, Japão e Finlândia. A diferença entre os sexos no desempenho do estudante pode ser reduzida consideravelmente tanto para meninos como meninas em todos os países e economias. Isso mostra que eles podem ter sucesso em todas as três disciplinas. É possível (e necessário) combinar altas performances nos testes com altos níveis de equidade na educação - Quadro de Performance e equidade Os resultados mostram que alta performance média e equidade não são, portanto, mutuamente exclusivos. Entre os alunos, aqueles que possuem vantagens sócio-econômicas obtiveram 39 pontos a mais que aqueles que não tinham as mesmas condições favoráveis.
10 Performance e equidade O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade
11 Resultados Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Alunos cujos pais tem altas expectativas sobre eles, tendem a ser mais perseverantes, maior motivação intrínseca. Quatro a cada cinco alunos dos países membros da OCDE afirma ser felizes na escola e se sentem acolhidos nela. Falta de pontualidade estão negativamente associados com a performance do estudante, levando em média a um decréscimo de 27 pontos em matemática enquanto matar aula leva a um decréscimo de 37 pontos. Alunos que estão abertos para resolver problemas de matemática fazem conexões mais facilmente e resolvem problemas mais complexos. Melhores relações professor-aluno são encontradas quando os alunos são mais empenhados.
12 Resultados Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Mesmo quando garotas vão tão bem quanto garotos em matemática, elas tendem a apresentar menos perseverança e motivação para aprender matemática e resolver problemas complexos. Por isso apresentam mais chances de atribuir a falha em matemática a si próprias do que garotos. O local onde mais alunos afirmaram ser felizes na escola foi a Indonésia, seguida pela Albânia e pelo Peru. Sistemas educacionais tendem a alocar recursos mais igualmente entre as escolas mais e menos avantajadas sócio-economicamente.
13 Resultados Marco Teórico O Programa A Avaliação Resultados Performance e Equidade Quando uma escola é oferecida às crianças e seus pais, os fatores ambiente escolar seguro e boa reputação da escola prevalecem sobre rendimento acadêmico elevado dos estudantes da escola. Alunos de redes particulares de ensino possuem melhor situação socio-economica que a rede pública (em 37 dos países). Sistemas educacionais que não controlam faltas e atrasos costumam ter menores performances.
14 de melhora Melhorar a performance e equidade na educação Focar na melhoria de alunos com piores condições sócio-econômicas e na melhoria de escolas de baixa performance e dos alunos de baixa performance em geral. Prover auxílio adicional para alunos menos favorecidos, por meio de instrutores ou assistência econômica. Aplicar poĺıticas mais universais para elevar o nível de todos os alunos Incluir alunos marginalizados.
15 Resultados Principais Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação O Brasil se encontra abaixo da média da OCDE. A performance média em matemática passou de 356 em 2003 para 391 em Fazendo do Brasil o país com maiores ganhos de performance desde A melhora foi especialmente significativa entre os alunos de baixo desempenho. A performance em matemática do Brasil foi de 391 pontos, posicionando-se em 60 no rank de 65 países. O Distrito Federal obteve 416 pontos. Minas Gerais fez 403, Piauí, 385 e a Bahia, 373. Alagoas obteve 342 (a menor nota entre os estados brasileiros avaliados).
16 Resultados Principais Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação A taxa de matrículas no ensino fundamental e médio cresceu de 65% em 2003 para 78% em A população total de estudantes cresceu em (18%). Sendo a maior parte desse aumento devido a inclusão de zonas pobres. Devido a isso as notas obtidas não refletem as mesmas condições de As escolas brasileiras também apresentaram uma melhora em sua capacidade de atrair e reter professores melhor capacitados. O índice de reprovação no Brasil é ainda muito elevado.
17 Desempenho em Matemática Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação Desempenho médio de 391 pontos. Resultado comparável à Albânia, Argentina, Jordânia e Tunísia. Na América Latina o Brasil está abaixo do Chile, México, Uruguai e Costa Rica, porém acima da Colômbia e do Perú. Metade da melhora na performance em matemática reflete os ganhos econômicos, sociais e culturais dos estudantes. A melhora é resultado, principalmente, da redução da proporção de estudantes de baixo desempenho, 75,2% em 2003 e 67,1% em Há uma elevada diferença entre meninos e meninas (18 pontos em média). Está diferença é estável.
18 Desempenho em Leitura e Ciências Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação O desempenho subiu de 396 para 410 pontos. As meninas tem um desempenho 31 pontos acima dos meninos, diferença abaixo da média da OCDE. A proporção de meninos com baixo desempenho se manteve estável em 57,2% enquanto a das meninas caiu de 52,1% para 41,9%. O desempenho médio cresceu de 390 em 2006 para 405 em 2012.
19 Equidade e Motivação Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação Estudantes em melhores condições socio-econômicas tem uma nota 26 pontos superior. A diferença média da OCDE é de 39 pontos. Apenas 1,9% dos estudantes brasileiros são resilientes. Em comparação com 6,5% da OCDE e 12,5% para Hong Kong, Macao, Singapura e Vietnam. 85% dos estudantes se diz feliz na escola, 73% estão satisfeitos com a escola e apenas 39% considera que a escola tem condições ideais. Para OCDE esses valores são de, respectivamente, 80%, 78% e 61%. Em % dos estudantes disseram se sentir solitários, em 2012 esse número subiu para 19%. =(
20 Equidade e Motivação Resultados Principais Desempenho por Disciplinas Equidade e Motivação A proporção dos estudantes que consideram matemática interessante é maior no Brasil (73%) do que na OCDE (53%). Houve uma redução na proporção de estudantes que se atrasam para as aulas regularmente. Em % dos estudantes disseram que só começavam a estudar muito depois do início das aulas. Em 2012 esse número se reduziu para 44%. 36% dos estudantes já foi reprovado pelo menos uma vez. Esse dado se manteve estável desde 2003.
21 BC continuará em 2014 com intervenções para segurar alta do dólar.(r7) The Economist libera matéria destacando fraqueza da economia brasileira. Economia brasileira recua 0,5% no terceiro semestre. Queda de 3,5% na agropecuaria e 2,2% nos investimentos. A indústria se mantém no mesmo nível e o consumo das famílias subiu em 1%. Cesta básica sobe em 15 capitais em novembro. Tombini diz que há pequena luz no fim do túnel, com relação à crise internacional.(g1) Economia dos EUA cresce 3,6% no terceiro semestre.
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