Município de Pinhel. Conselho Local de Ação Social de Pinhel. Diagnóstico Social. Diagnóstico Social

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1 Conselho Local de Ação Social de Pinhel Diagnóstico Social Diagnóstico Social Janeiro,

2 Conselho Local de Ação Social de Pinhel Diagnóstico Social Trabalho elaborado por: - Conselho Local de Ação Social de Pinhel - Gabinete de Ação Social com a colaboração das estagiárias Andreia Filipa Vilar Fonseca e Helena Isabel Sabino Antunes Pinhel, janeiro de

3 Índice Índice de Esquemas... 5 Índice de Figuras... 5 Índice de Gráficos... 5 Índice de Quadros... 6 Lista de Siglas... 7 Nota Introdutória... 9 I. Capítulo, Metodologias Planeamento da Intervenção Social Princípios de Planeamento: O Planeamento pode ser: Etapas de um Processo de Planeamento Metodologias Utilizadas II. Capítulo, Caraterização Geral do Concelho Localização e Caraterização Geográfica do Concelho Rede Viária e Acessibilidades Regionais Rede Rodoviária Concelhia Demografia Evolução da População Residente no período Densidade Populacional no período de Evolução da População do Concelho Dimensão das Famílias e Núcleos Familiares Movimentos Migratórios Educação Saúde Associativismo Ação Social Instituições Particulares de Solidariedade Social Rendimento Social de Inserção

4 7. Habitação Habitação Social Emprego, Formação Profissional e Atividades Económicas Estrutura da População Ativa do Concelho Evolução e Tendências do Desemprego Caraterização da População Desempregada Atividades Económicas Agricultura e Pecuária Indústria e Construção Comércio e Serviços Turismo Segurança III. Capítulo, Caraterização Específica do Concelho Agregação das Freguesias Sul de Pinhel Freguesia do Alto do Palurdo Freguesia de Alverca da Beira/Bouça Cova Freguesia de Ervedosa Freguesia de Freixedas Freguesia de Lamegal Freguesia de Lameiras Freguesia de Manigoto Freguesia de Pala Freguesia de Pinhel Freguesia de Pínzio Freguesia de Souropires Freguesia de Terras de Massueime Freguesia de Valbom/Bogalhal Freguesia do Vale do Côa Freguesia do Vale do Massueime Freguesia de Vascoveiro União de Freguesias de Atalaia e Safurdão IV. Capítulo,

5 Análise Estratégica Oportunidades, Ameaças, Pontos Fortes e Pontos Fracos Prioridades Estratégicas de Intervenção Eixo 1 Isolamento e Exclusão Social Eixo 2 Habitação Eixo 3 Apoio à 3ª Idade Eixo 4 Divulgação dos Serviços Existentes Eixo 5 Promover as artes e ofícios, o emprego, empreendedorismo e inovação Eixo 6 Educação e Formação Eixo 7 Promoção do Concelho Eixo 8 Combate à Desertificação e Envelhecimento da População Eixo 9 Preservação do Ambiente V Capítulo, Conclusões Gerais Bibliografia Índice de Esquemas Esquema n.º1: Etapas do Processo de Planeamento 14 Esquema n.º2: Organigrama da Rede Social de Pinhel...15 Esquema n.º3: Indicadores Sociais do Concelho.16 Esquema n.º4: Fontes de Informação Utilizadas.17 Índice de Figuras Figura n.º1: Divisão Administrativa após o 29 de setembro de Figura n.º2: Estabelecimentos de ensino no concelho.33 Figura n.º3: Equipamentos de saúde no concelho...36 Figura n.º4: Respostas Sociais existentes no concelho...41 Figura n.º5: Distribuição dos postos de GNR e área de influência.59 Índice de Gráficos Gráfico n.º1: N.º de habitantes por freguesia em Gráfico n.º2: População residente (N.º)

6 Gráfico n.º3: População estrangeira c/ estatuto legal de residente no concelho, por nacionalidade...29 Gráfico n.º4: N.º de crimes registados em Gráfico n.º5: Segurança Rodoviária 57 Índice de Quadros Quadro n.º1: Densidade populacional no concelho em relação ao distrito Quadro n.º2: Índice de juventude, envelhecimento e dependência do concelho.26 Quadro n.º3: N.º de famílias, núcleos familiares e pop. residente...27 Quadro n.º4: Principais indicadores educação..30 Quadro n.º5: N.º de estabelecimentos de ensino e n.º de alunos matriculados de 2009 a Quadro n.º6: Principais indicadores da saúde no concelho.34 Quadro n.º7: IPSS s existentes no concelho 39 Quadro n.º8: Beneficiários do R.S.I 42 Quadro n.º9: Caraterização dos beneficiários por idade e sexo a frequentar ações de inserção, no ano Quadro n.º10: Edifícios por época de construção, por necessidade de reparação...43 Quadro n.º11: Intervenções efetuadas no âmbito do PCHI.44 Quadro n.º12: Levantamento de casa degradadas existentes no concelho..45 Quadro n.º13: Principais necessidades de intervenção habitacional...46 Quadro n.º14: Habitação social no concelho, edifícios e beneficiários...46 Quadro n.º15: Taxa de desemprego por sexos no concelho 47 Quadro n.º16: Desempregados inscritos no IEFP de Pinhel, por idades.48 Quadro n.º17: N.º de desempregados por categoria e tempo de inscrição...48 Quadro n.º18: N.º de desempregados segundo as habilitações literárias.49 Quadro n.º19: Programas de estágios e n.º de pessoas abrangidas em Quadro n.º20: Cursos de formação para desempregados ministrados em

7 Quadro n.º21: Empresas e trabalhadores por setor de atividade em Quadro n.º22: Dados gerais relativos à agricultura no concelho Quadro n.º23: Utilização das terras...52 Quadro n.º24: Equipamentos agrícolas Quadro n.º25: Tipo e quantidade de animais no concelho..52 Quadro n.º26: Produtores agrícolas por sexo, idade, nível de instrução.53 Quadro n.º27: População alvo de crimes de violência...58 Quadro n.º28: Oportunidades e ameaças.83 Quadro n.º29: Isolamento e exclusão social 88 Quadro n.º 30: Qualidade de vida dos habitantes..89 Quadro n.º31: Apoio à 3ª idade...91 Quadro n.º32: Divulgar os serviços existentes a nível concelhio e distrital 92 Quadro n.º33: Promoção das artes e ofícios existentes no concelho, o emprego, empreendedorismo e inovação 93 Quadro n.º34: Educação e Formação..94 Quadro n.º35: Promoção do Concelho Quadro n.º36: Combate à Desertificação e Envelhecimento da População...96 Quadro n.º37: Preservação do Meio Ambiente Lista de Siglas CLAS Conselho Local de Ação Social CMP Câmara Municipal de Pinhel CPCJ Comissão de Proteção de Crianças e Jovens GNR Guarda Nacional Republicana IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional PDS Plano de Desenvolvimento Social 7

8 RSI Rendimento Social de Inserção IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social ONG Organização Não Governamental PLCP Projeto de Luta Contra a Pobreza PCHI Programa de Conforto Habitacional para Pessoas Idosas CLDS+ - Contrato Local de Desenvolvimento Social Mais NARP Núcleo de Alcoólicos Recuperados de Pinhel CAO Centro de Atividades Ocupacionais CATL Centro de Atividades de Tempos Livres ERPI Estrutura Residencial para Pessoas Idosas 8

9 Nota Introdutória Vivemos, hoje em dia, numa sociedade em constante mutação. A diversidade cultural, a alteração de valores culturais, as crises económicas, a revolução tecnológica em curso, o aumento gravoso do desemprego e do custo de vida e a consequente perda do poder de compra de muitos grupos sociais, refletem novas formas de viver e organizar a sociedade. Com todas estas alterações na sociedade civil, a pobreza e a exclusão social atingiram proporções preocupantes. Constatado este facto, a melhoria das condições de vida e de integração dos grupos sociais mais atingidos pela pobreza e exclusão social é uma das grandes preocupações dos estados membros da União Europeia, dos governos dos respetivos países e das organizações locais (Autarquias, IPSS s, ONG s, entre outras). É neste contexto que surge, a nível nacional, o Programa Rede Social através da resolução do conselho de ministros n.º 197/97 de 18 de novembro. Esta resolução do conselho de ministros perspetiva a Rede Social como uma estratégia de abordagem da intervenção social baseada num trabalho planeado, feito em parceria, visando racionalizar e trazer maior eficácia à ação das entidades públicas e privadas que atuam numa mesma unidade territorial. Assim, o Programa Rede Social visa descentralizar e comprometer o conjunto da sociedade atribuindo, também, uma maior responsabilidade às autarquias locais na implementação de políticas sociais ativas capazes de intervirem na atual situação, por forma a combater a pobreza e a exclusão social. Trata-se, então, de criar um modelo de coresponsabilidade e de gestão participada, no combate a estas desigualdades, com base territorial. O Município de Pinhel, empenhado na concretização deste programa, anuindo a um trabalho de parceria e de intervenção local, reconhece e promove a participação e articulação de todas as forças locais interessadas em resolver os problemas existentes, de forma ajustada às situações reais dos indivíduos, das famílias e dos vários grupos sociais. Foi neste sentido que, o Conselho Local de Ação Social, procedeu à atualização do Diagnóstico Social. Em síntese e perante o presente documento abrem-se para o concelho de Pinhel novas perspetivas de intervenção dos vários parceiros sociais em torno de objetivos comuns como o combate à pobreza e exclusão social numa perspetiva de desenvolvimento social do concelho. A implementação da Rede Social terá que se 9

10 consolidar em novas práticas de articulação e novos modelos de cooperação, num esforço de tornar a sociedade local ativa, socialmente justa e menos desigual. Assim, o presente trabalho estrutura-se da seguinte forma: I. Capítulo: Metodologias: São definidas as metodologias e técnicas de recolha de informação para a elaboração deste trabalho. II. Capítulo: Caracterização Geral do Concelho: É apresentado um resumo de informações estatísticas sobre o concelho de Pinhel, tendo em conta o seu enquadramento geográfico e as características económicas, sociais, culturais e indicadores de bem-estar e qualidade de vida. III. Capítulo: Caraterização Específica do Concelho: Identificam-se os recursos e potencialidades existentes em cada freguesia desde os equipamentos sociais, educacionais, culturais, recreativos e desportivos, bem como, estudos, projetos efetuados ou em curso no concelho de Pinhel. IV. Capítulo: Análise Estratégica: A partir da análise feita ao longo de todo o Diagnóstico são, aqui apresentadas várias pistas para intervenção social. V. Capítulo: Conclusões Gerais: Neste capítulo são apresentadas as conclusões do trabalho desenvolvido, tendo em conta os resultados obtidos, tanto a nível do trabalho em campo como de outras formas de pesquisa. Estão, ainda, incluídos neste capítulo a bibliografia e os anexos. 10

11 I. Capítulo, Metodologias 11

12 Um dos principais objetivos estratégicos do Programa Rede Social é a introdução de dinâmicas de planeamento estratégico da intervenção social de âmbito concelhio. A construção de um estudo como o Diagnóstico Social não é uma tarefa fácil exigindo, para o efeito, metodologias de trabalho que permitam incorporar a multidimensionalidade dos fenómenos e dinâmicas sociais. Assim, a Comissão Executiva do Conselho Local de Ação Social de Pinhel considerou pertinente clarificar, justificar e enquadrar as opções metodológicas deste estudo e proceder, igualmente, a uma descrição sucinta do que é ou deveria ser o planeamento da intervenção social facilitando ao leitor a avaliação das opções tomadas. 1. Planeamento da Intervenção Social O conceito de planeamento enquanto método e técnica tem vindo a sofrer constantes alterações. O planeamento revela-se, assim, como uma oportunidade única de enquadramento e debate do dever da sociedade. Os processos de planeamento sofreram profundas alterações, tanto ao nível epistemológico, como ao nível metodológico e conceptual, assumindo uma nova leitura do real, um novo entendimento sobre o conhecimento científico, sempre provisório e inacabado, e sobre a própria intervenção social. Hoje em dia defende-se que o planeamento é mais do que um método ou técnica, constituindo uma estratégia de intervenção privilegiando a contextualização social; a procura das causas dos problemas não se ficando pelas suas manifestações aparentes; vendo nos atores sociais a fonte principal de conhecimento, valorizando o senso comum como ponto de partida e apelando à sua implicação no processo de planeamento. De acordo com a filosofia do Programa Rede Social as instituições e organizações locais ganham um novo protagonismo tornando-se este relevante no que se refere a estratégias de desenvolvimento local. Assim, o Diagnóstico Social do concelho de Pinhel rege-se por um planeamento que apela à mobilização das características e capacidades do concelho, bem como, às estruturas sociais e políticas locais, como sejam, Autarquia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, entre outras associações. Torna-se necessário construir novos modelos de colaboração entre os atores sociais locais que constituam forma de reivindicação e de tomada de decisão onde estejam 12

13 representados os diferentes interesses ativos no nível local. Nesta lógica existe uma estrutura no concelho de Pinhel denominada Conselho Local de Ação Social de Pinhel. Trata-se, então, de uma plataforma de debate, planeamento e colaboração dos atores sociais locais deixando, assim, as autoridades políticas locais de ser vistas como as entidades que dão ordens, para assumirem um papel de moderador nos processos de cooperação. É neste contexto que se pode afirmar que o trabalho em parceria é de extrema importância havendo sempre partilha de conhecimentos e a participação dos diferentes atores. A criação de redes locais de atores sociais torna-se um elemento fundamental para a conformação e operacionalidade dos conteúdos, formas, objetivos e eficácia das variadas políticas locais. No entanto, devemos sempre ter em atenção que a participação dos diferentes atores nestas redes locais não é fácil uma vez que, sendo detentores de diferentes interesses e recursos nem sempre é cumprido o princípio da equidade Princípios de Planeamento: Racionalidade: adequação dos meios aos fins, alocação eficiente de recursos para atingir os objetivos; Universalidade: conhecimento integral do sistema onde se opera; Unidade: o planeamento deve ser integrado e homogéneo, mantendo coerência com os objetivos; Flexibilidade: devido a fatores conjunturais e contingentes, o processo deve ser flexível; Inerência: o planeamento é inerente a toda a atividade humana; Previsão: explicitação de objetivos a serem atingidos O Planeamento pode ser: Normativo: procura conhecer a realidade através do diagnóstico, orienta-se pela busca da verdade objetiva, científica. A realidade apresenta comportamentos sociais estáveis e previsíveis, passíveis de serem estudados através de modelos analíticos ou de causalidade das ciências sociais; 13

14 Estratégico: trabalha com sistemas de final aberto (probabilidades). A normatividade económica não é única. A viabilidade política define o que deve ser a norma. Há diferentes explicações, situações e diagnósticos condicionados pelo lugar que os atores ocupam nessa realidade. 2. Etapas de um Processo de Planeamento Pretende-se que o processo de planeamento seja contínuo, dinâmico e cíclico. Embora se proponha uma sequência lógica de etapas é imprescindível haver alguma flexibilidade no processo para que o planeamento se possa adaptar à realidade sobre a qual se pretende intervir. Desta forma, a construção de um Diagnóstico Social só faz sentido se forem cumpridas todas as outras tarefas do processo de planeamento. O diagnóstico aqui apresentado deve ser o início de um processo de investigação-ação que tem como último objetivo a melhoria das condições de vida da comunidade concelhia. Esquema n.º1 - Etapas do Processo de Planeamento Diagnóstico da Situação Definição de Prioridades Fixação de Objetivos Seleção de Estratégias Elaboração do Projeto Elaboração de Programas e Projetos Preparação da Execução Execução Avaliação Fonte: Imperatori e Giraldes (1996) 14

15 3. Metodologias Utilizadas Este documento reveste-se de grande importância para a construção de uma base de informação que reflita a identificação das necessidades e dos recursos existentes no concelho que definam as linhas orientadoras do desenvolvimento social local, gerando oportunidades de implementação de uma dinâmica de participação dos diferentes parceiros e de reflexão conjunta que esteja subjacente ao Plano de Desenvolvimento Social. A Rede Social do Concelho de Pinhel está organizada da seguinte forma: Esquema n.º2 - Organigrama da Rede Social de Pinhel Núcleo Executivo Interação CLAS - Assegurar; - Analisar; - Coordenar; - Preparar; - Articular; - Organizar; - Executar; - Sugerir/Propor. - Promover; Fonte: Gabinete de Ação Social, Câmara Municipal de Pinhel - Analisar; - Sugerir/Propor; - Apreciar; - Decidir. Existe, de facto, uma diversidade de informação recolhida ou produzida pelas diferentes entidades locais não existindo, cabendo ao CLAS ser o fio condutor que nos permita definir as potencialidades e constrangimentos predominantes no concelho de Pinhel. Todo este processo que envolve a elaboração do Diagnóstico Social concelhio assenta na metodologia da investigação-ação, de forma a permitir a identificação e interpretação das problemáticas existentes, bem como, as suas origens/causas para que se possa chegar à definição de estratégias de intervenção adequadas. O presente Diagnóstico Social pretende atualizar os dados do Diagnóstico Social O Diagnóstico Social do concelho de Pinhel foi organizado com base em indicadores sugeridos pelo Instituto de Segurança Social, Instituto Público. 15

16 Esquema n.º 3 - Indicadores sociais do concelho de Pinhel Ação Social Demografia Habitação Associativismo Pinhel Saúde Educação Segurança IEFP e atividades económicas Assim, pretende-se que a presente estudo represente a realidade social do concelho de forma sistémica procurando identificar e interpretar as principais causas dos problemas, como já foi referido anteriormente. Na atualização deste documento utilizaram-se técnicas de recolha de informação como a auscultação dos principais parceiros do CLAS e instituições intervenientes no concelho com o objetivo de delinear as principais problemáticas do concelho. Todo este material foi completado por outro tipo de dados, embora que secundários, como registos, documentos legislativos, dados do INE, exploração bibliográfica, entre outros. Compilada e analisada toda a informação recolhida, seguiu-se todo um trabalho de delineação estratégica das principais prioridades de intervenção. Partiu-se da análise das Oportunidades, Ameaças, Pontos Fortes e Pontos Fracos chegou-se à definição de Eixos prioritários de ação, com as respetivas áreas e recursos existentes. Durante toda esta investigação foram-se estabelecendo, ainda, conversas informais, com atores sociais privilegiados. O esquema seguinte identifica, de forma sintética, as fontes de informação a que se recorreu para a elaboração deste Diagnóstico Social. Aqui podemos ver que se recorreu a fontes exógenas, mas também e sobretudo a fontes endógenas ao concelho de Pinhel, 16

17 o que nos permitiu obter uma imagem mais concreta e mais próxima da nossa realidade, com informações não só quantitativas mas, também, de carácter qualitativo. Esquema n.º4 - Fontes de Informação Utilizadas INE Câmara Municipal de Pinhel IPSS s sedeadas no Concelho GNR Fontes de Informação Agrupamento de Escolas de Pinhel Instituto da Segurança Social IP, Centro Distrital da Guarda IEFP de Pinhel Presidentes de Juntas de Freguesia Centro de Saúde de Pinhel Fonte: Gabinete de Ação Social, Câmara Municipal de Pinhel 17

18 II. Capítulo, Caraterização Geral do Concelho 18

19 Este capítulo vai incidir, sobretudo, numa caracterização geral da realidade do concelho de Pinhel, tendo em conta os traços Demográficos, Económicos, Associativos e, ainda, ao nível da Educação, Saúde, Ação Social e Habitação. 1. Localização e Caraterização Geográfica do Concelho O concelho de Pinhel situa-se no interior do país, na zona central do distrito da Guarda e delimita com os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso e Guarda. A área geográfica em que Pinhel está inserido, pode considerar-se um território de transição entre, por um lado, a oeste, as altas serras do maciço central - sob as influências das condições atlânticas e, a norte, o quente e mediterrânico ambiente duriense, por outro lado, o frio e agreste planalto beirão raiano. O concelho é geograficamente delimitado, na sua maior parte, por água: pela ribeira do Massueime a Oeste e a leste pelo rio Côa. De acordo com a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, conforme determina o n.º 5, do artigo 11º da Lei 22/2012, de 30 de maio, do total das 27 freguesias existentes, passaram a agregar-se 17 freguesias não urbanas, resultando num total de 18 freguesias, o que constitui uma redução de 33,3%, ou seja, de 9 freguesias. Podemos ver na figura seguinte o mapa do concelho de Pinhel de acordo com a nova Reorganização Administrativa Territorial Autárquica. 19

20 Figura n.º1: Divisão Administrativa após o 29 de setembro de

21 1.1 Rede Viária e Acessibilidades Regionais A abordagem das questões relacionadas com a estrutura viária do concelho de Pinhel é feita tendo presente que, embora perto de uma das principais fronteiras com Espanha (Vilar Formoso), assume relativa posição periférica que, durante muito tempo, esteve confinado em relação aos principais eixos rodoviários. Esta posição periférica retratando, de alguma forma, a posição de transição entre regiões em que o concelho se encontra é, em grande parte, responsável pela situação presente, que a progressiva perda de população e uma economia débil retratam, impedindo durante muito tempo, a implementação de medidas transformadoras visando melhorias futuras. Este panorama, há muito tempo a ser contestados pelo poder Autárquico, tem vindo a sofrer modificações qualitativas, traduzidas em melhorias nas acessibilidades regionais, fundamentais para uma maior abertura e possibilidades de revitalização do tecido social e económico. No que diz respeito aos acessos regionais o concelho de Pinhel é servido pela linha de caminho-de-ferro de Vila Franca das Naves a 20Km, pela A25 (nó de Pinhel e nó de Pínzio) e dista da fronteira de Vilar Formoso 34Km. 1.2 Rede Rodoviária Concelhia A rede de estradas e caminhos municipais tem vindo a ser alargada. Nos últimos anos ( ) foram beneficiadas ou estão em curso a requalificação das seguintes estradas: * Retificação e pavimentação da EM 574 Pinhel Pínzio ramal de acesso a Atalaia; * Prolongamento da rede de saneamento e água na EM 574 Pinhel Manigoto; * Retificação e pavimentação da ligação entre Safurdão Pínzio; * Retificação e pavimentação do ramal de ligação da EN 226 à EN 221 João Durão/Espedrada; * Retificação e pavimentação do ramal de ligação da EN 226 à EN 221 Prados/Ervas Tenras; * Retificação e pavimentação da EM 595 Pala Stª. Eufémia; * Retificação e pavimentação da EM 595 Stª. Eufémia Sorval Póvoa D el Rei; 21

22 * Retificação e pavimentação da EM 595 Póvoa D el Rei Reigadinha EN 226; *Retificação e pavimentação da EM 574 Pinhel/Pínzio ramal de acesso a Lamegal; * Retificação e pavimentação da ligação entre a EN 226 e EN 221 Ervas Tenras Freixedas; * Reparação da Ponte do Saltadouro na EM 595; * Retificação e beneficiação da EM 575 troço EN 221 Lamegal; * Retificação e beneficiação do CM 1062 Alto de Valbom Azêvo; * Retificação e beneficiação da EM Azêvo Cidadelhe; * Beneficiação e conservação da via rodoviária municipal de acesso à EN 324 via de ligação ao caminho da Pêga Pinhel; * Pavimentação da EM 595 ligação da Av. Carneiro de Gusmão à saída da Zona Industrial de Pinhel; * Retificação e beneficiação do CM 1056 Azêvo/Massueime; * Retificação e pavimentação da EM Bogalhal CM 1062 Vieiro Ervedosa limite do Concelho da Meda; * Retificação e pavimentação da EM Barregão Arco EN 221 Freixedas; * Retificação do CM 1072 Argomil - limite do concelho de Pinhel; * Beneficiação do caminho agrícola de ligação da antiga E.N. 221 à Quinta do Vale Negrão. 2. Demografia A análise da evolução dos quantitativos da população do concelho tem tendência para o decréscimo dos efetivos populacionais que se fez sentir desde Tal fenómeno pode ser explicado pelos movimentos migratórios rumo aos países das excolónias e aos países europeus em fase de reconstrução pós 2.ª Guerra Mundial (França e Alemanha), à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o País. Atualmente verifica-se não só o decréscimo populacional provocado pelo crescente êxodo rural, mas também o crescente envelhecimento populacional e a diminuição da taxa de natalidade, realidades que influenciam as dinâmicas territoriais concelhias e regionais. 22

23 Residentes Município de Pinhel 2.1 Evolução da População Residente no período O concelho de Pinhel contava em 2011 com 9627 habitantes sendo, ainda assim, o quarto concelho mais populoso da Beira Interior Norte, antecedido pelos concelhos da Guarda, Sabugal e Trancoso. A população era de habitantes em 2001 e, 9627 em 2011, o que corresponde a uma variação de -12,1%, ressalta, assim, um decréscimo da população. Dentro do concelho a evolução demográfica não foi homogénea, no gráfico n.º1 é apresentada a desigual distribuição da população pelas diferentes freguesias do concelho. Feita uma análise pormenorizada das freguesias, tendo em conta a evolução da população com as freguesias já agrupadas, não sendo assim a distribuição da população tão desigual, nota-se, no mesmo período de tempo, uma perda de população em todas as freguesias. Assim sendo, a freguesia mais populosa do concelho é Pinhel com 36,5% da população, seguida da freguesia de Freixedas com 9,4% da população concelhia, desta forma, 45,9% da população do concelho reside nas freguesias referidas. Gráfico n.º1 - Número de habitantes por freguesia em 2011 População residente (Nº) por freguesia de residência (à data dos Censos 2011) Fonte: INE, Censos 2011 Em suma, o concelho de Pinhel assistiu a um decréscimo acentuado dos seus habitantes na última década, resultado da falta de atratividade que se verifica no 23

24 território em que o concelho se insere, levando a uma diminuição de residentes, que aliada à diminuição da natalidade e aos crescentes fluxos migratórios, faz do concelho um território cada vez mais envelhecido e vulnerável Densidade Populacional no período de Um outro indicador que deve ser tomado em conta na análise da evolução global da população é a sua distribuição no espaço, isto é, a densidade média que relaciona os habitantes de uma determinada unidade de análise com a superfície dessa mesma unidade. A população de uma região não se distribui de forma homogénea, tem tendência a fixar-se em regiões mais atrativas, com maior potencialidade de desenvolvimento. Quadro n.º1 - Densidade populacional do concelho em relação ao distrito N.º Hab./Km 2 N.º Hab./Km Concelho Distrito Fonte: PORDATA Censos 2001 e 2011 Com uma densidade populacional de 20 habitantes por Km 2, o concelho de Pinhel apresenta-se numa posição intermédia entre os concelhos do distrito da Guarda. A diminuição da população no concelho fez-se acompanhar por uma menor densidade, sendo que em 2001 era de 23 habitantes por Km 2 e, em 2011 de 20 habitantes por Km 2. Fazendo uma análise comparativa com os valores do distrito pode concluir-se que a densidade média do concelho é inferior à do distrito. Sendo a capital de distrito um maior centro urbano, a própria atratividade daí subjacente pode explicar a diferença existente. Esta realidade comprova a tradicional apetência das populações para se concentrarem nas zonas mais desenvolvidas. Os fatores de desenvolvimento, as dinâmicas demográficas e migratórias são fenómenos indissociáveis deste processo, ele mesmo responsável pela diversidade registada na evolução populacional de uma região. A distribuição populacional no concelho de Pinhel não é homogénea, constata-se que existem freguesias com menos de 10 habitantes por Km 2, sendo elas, Vale do Côa (Azêvo/Cidadelhe) com 4,5 hab/km 2, Alto do Palurdo (Pereiro/Vale de Madeira) com 24

25 5,1 hab/km 2, União de freguesias de Atalaia e Safurdão com 6,3hab/km 2 e Valbom/Bogalhal com 7,8 hab/km 2. As cinco freguesias com maior densidade populacional, a data dos censos são Pinhel (78,79), Pala (38,13), Souropires (37,52), Alverca da Beira/Bouça Cova (28,74) e Freixedas (27,33). 2.3 Evolução da População do Concelho A estrutura demográfica de uma população é estudada com base na repartição da população por classes etárias. Para uma observação complementar e mais rápida em relação às estruturas etárias, podemos dividir a população em quatro grupos, como acontece no gráfico n.º2. O gráfico confere uma visão global daquilo que é a caracterização da estrutura etária do concelho de Pinhel, desvendado assim algumas das características e especificidades do concelho. Gráfico n.º2 - População residente (N.º) por grupo etário no concelho à data dos censos % 10% 9% 48% Crianças: 0-14 anos hab. Jovens: anos 881 hab. Adultos: anos hab. Idosos: 65 e mais anos hab. Fonte: INE, Recenseamento da população e habitação 2011 É evidenciado no gráfico que o número de habitantes entre os 0 e os 14 anos é muito reduzido, tal facto deve-se essencialmente à taxa de natalidade que tem vindo a decrescer, em 2001 era de 7,3, já em 2011 diminuiu para 4,3, tendência que a manter-se coloca em causa a renovação de gerações. Um dos aspetos mais evidentes e caraterísticos da evolução demográfica do concelho de Pinhel é o forte envelhecimento da população, situação que se agravou nos 25

26 últimos 10 anos. No entanto, isto não significa que existam idosos a mais, há é um reduzido número de jovens. De facto verifica-se que o número de idosos ultrapassa largamente o número de jovens e de crianças. Este fenómeno altera por completo a estrutura demográfica do concelho uma vez que permite concluir a existência de um duplo envelhecimento, isto é, um aumento da percentagem de idosos, aliado a uma diminuição considerável da percentagem de jovens. Quadro n.º2 - Índice de juventude, envelhecimento e dependência do concelho Índice de Juventude 46,2 31,8 Índice de Envelhecimento 1 226,1 313,9 Índice de Dependência de Jovens 2 19,0 18,2 Índice de Dependência de Idosos 3 43,0 57,2 Índice de Dependência Total 4 62,0 75,4 Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2011, e PORDATA base de dados Portugal contemporâneo O Índice de Envelhecimento tem, ainda, maior significado nos casos das mulheres o que se justifica pela sua maior esperança de vida. Um outro indicador que permite tirar conclusões sobre a diferenciação de estrutura etária da população é o Índice de Dependência Total, uma vez que possibilita determinar a proporção da população que se encontra potencialmente dependente da população em idade ativa. Este índice pode ser decomposto no Índice de Dependência dos Jovens e no Índice de Dependência dos Idosos. 1 Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o n.º de pessoas com 65 ou mais anos e o n.º de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (In: Resultados Definitivos dos Censos 2011 da Zona Centro) 2 Relação entre a população jovem e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o n.º de pessoas compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o n.º de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (In: Resultados Definitivos dos Censos 2011 da Zona Centro) 3 Relação entre a população idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o n.º de pessoas com 65 ou mais anos e o n.º de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (In: Resultados Definitivos dos Censos 2001 da Zona Centro) 4 Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o n.º de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o n.º de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (In: Resultados Definitivos dos Censos 2001 da Zona Centro) 26

27 O Índice de Dependência dos Jovens diminuiu nestes 10 anos, enquanto que o Índice de Dependência dos Idosos evoluiu de forma crescente. Assim, o que contribuiu para a subida do indicador foi a diminuição da população jovem e, consequentemente, o aumento da população idosa. Esta alteração da estrutura demográfica pode originar implicações ao nível da economia e da sociedade, nomeadamente, na esfera dos sistemas sociais como Segurança Social, Saúde e Educação. Por fim, pode recordar-se uma considerável melhoria das condições médicosanitárias acarretam não só a redução dos níveis de mortalidade como, também, o aumento de esperança de vida, o que permite um aumento de idosos, no âmbito de uma alteração do equilíbrio entre os diferentes grupos Dimensão das Famílias e Núcleos Familiares A forte diminuição dos nascimentos, o aumento da população envelhecida e o fenómeno das migrações fazem-se sentir na dimensão das famílias e dos núcleos familiares do concelho. Para analisar as diferenças ocorridas no período de 2001 a 2011 observemos o quadro seguinte: Quadro n.º3 - Número de famílias, núcleos familiares e população residente Famílias/ Núcleos Residentes Variação N.º N.º N.º N.º de famílias N.º de núcleos familiares População residente Fonte: INE, censos 2001 e Assim sendo, o quadro anterior mostra-nos que, em 2001, tínhamos um total de 4295 famílias para uma população de e, em 2011, passamos para 3935 famílias e uma população de 9627 residentes apresentando uma variação de 360 famílias. Relativamente ao número de núcleos familiares o panorama mantém-se, isto é, registase um decréscimo de 347 em 2001 para em 2011, com uma variação de 347. Fazendo uma análise comparativa entre o total da população residente em 2001 e 2011 verificamos que a variação é de 1327 indivíduos. 27

28 2.5 - Movimentos Migratórios De acordo com a análise realizada nos pontos anteriores concluímos que o fenómeno migratório 5 assume um papel decisivo na definição de estruturas de populações locais. A compreensão da emigração e do retorno na sua dimensão regional implica, o conhecimento do papel dos desequilíbrios e desigualdades regionais na determinação das tensões e conflitos conducentes ao processo migratório (emigração e/ou migrações internas e retorno) e, simultaneamente, das consequências desse mesmo processo na evolução destas desigualdades. Do ponto de vista demográfico, esta situação traduz-se num fenómeno estrutural de fuga para o exterior de gerações sucessivas de indivíduos. Longe de pertencer ao passado, este é um processo que se tem intensificado nos últimos anos, resultado também da atual conjuntura económica que o país atravessa. De acordo com os Censos 2011, 0,8% da população concelhia é imigrante no concelho proveniente de países estrangeiros. Assim, podem contabilizar-se cerca de 73 indivíduos (maioritariamente do sexo masculino) que se encontram empregados em várias empresas do concelho (exploração de granitos, construção civil e agricultura), relativamente ao ano de 2001 ouve um ligeiro decréscimo da população imigrante no concelho de Pinhel. 5 Designa-se por Migração qualquer movimento coletivo da população de carácter temporário ou permanente, entre dois espaços geográficos. 28

29 Gráfico n.º3 - População estrangeira (%) com estatuto legal de residente no concelho, por nacionalidades 1% 7% 1% 8% 5% 7% 14% 38% Ucrânia 27 China 14 Brasil 10 Roménia 5 Angola 4 Outros Países Africanos 6 Outros Paises Asiaticos 1 Outros Paises Europeus 5 Outros Paises Americanos 1 19% Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2011 No que se refere ao processo de emigração, a manter-se, compromete as estratégias de desenvolvimento local, uma vez que é uma realidade que nos últimos anos se tem evidenciado apesar de ainda não haver dados atuais disponíveis é evidente uma saída das camadas mais jovens da população. A saída da população em idade ativa tem consequências negativas na estrutura socioeconómica do concelho, das quais destacamos: A nível demográfico: desequilíbrio entre efetivos masculinos e femininos e o envelhecimento da população; A nível económico: perda de população em idade jovem, com potencialidades de dinamismo e inovação. 29

30 3. Educação A educação é considerada um dos pilares fundamentais de sustentação a todo o desenvolvimento e evolução de uma sociedade. Assim, torna-se indispensável conhecer as principais caraterísticas e dinâmicas evolutivas dessa base social, cultural e económica. Os quadros n.º4 e n.º5 mostram-nos os principais indicadores que importa saber relativos à educação e à evolução do número de estabelecimentos e alunos nos últimos anos letivos no concelho de Pinhel nos vários níveis de ensino. Quadro n.º4 - Principais indicadores educação Taxa de analfabetismo Concelho de Pinhel 16,66 11,25 Nacional 9,03 5,33 Nível Escolaridade da População, 2011 Sem nível de ensino º Ciclo º Ciclo 828 3º Ciclo 1351 Secundário 941 Outro 622 Fonte: INE, recenseamento geral da população, censos 2011 De acordo com os últimos dados estatísticos disponíveis o concelho apresentava em 2011 uma taxa de analfabetismo de 11,25%, taxa essa superior à observada a nível nacional que foi de 5,33%. Os níveis de instrução da população mais reforçados são, sem dúvida, o ensino básico elementar e o ensino preparatório, sendo os outros níveis muito menos significativos. Face ao exposto, podemos concluir que, de uma forma geral, o concelho ainda apresenta níveis de escolaridade baixos. Contudo, relativamente ao Diagnóstico Social de 2005 ouve uma descida, pelo que acreditamos existirem boas perspetivas no sentido de uma evolução positiva. 30

31 Estes dois indicadores, fundamentalmente estatísticos, da taxa de analfabetismo e do nível de escolaridade, ainda que importantes em si mesmos, não podem ser analisados de forma descontextualizada de toda a caracterização demográfica feita anteriormente, visto que acaba por ser uma consequência das tendências registadas na evolução das populações. Uma das conclusões a que chegámos foi a do crescente envelhecimento da população e da quebra da taxa de natalidade. Estes dois acontecimentos demográficos ajudam-nos a explicar a referida elevada taxa de analfabetismo e os baixos níveis de escolaridade, e a origem do decréscimo gradual de alunos no concelho em todas as áreas de ensino como é observável no quadro n.º 5. Quadro n.º5 N.º de estabelecimentos de ensino e n.º de alunos matriculados de 2009 a Ensino Ministrado N.º Estabelecimentos Nº de Alunos (Matriculados) / / / / / /2012 Creche Jardim de Infância º Ciclo do Ensino básico 2.º Ciclo do Ensino básico 3.º Ciclo do Ensino básico Ensino Secundário N.º Total de Alunos Matriculados por ano letivo 7 : Fonte: Agrupamento de escolas de Pinhel, Santa Casada Misericórdia de Pinhel e Fundação D.ª Teodora F. da Graça V. de Carvalho e Fonseca. Ao longo dos últimos anos operou-se no concelho o encerramento de grande parte dos estabelecimentos de ensino que existiam à data do Diagnóstico Social de 2005, e que tinham menos de 10 alunos, pelo que encerraram 10 estabelecimentos de ensino pré-escolar e 20 do 1.º Ciclo do Ensino Básico até ao ano de 2013/2014. No decorrente ano letivo de 2013/2014 existem 8 estabelecimentos de ensino pré-escolar (2 privados e 6 públicos) e 6 estabelecimentos de 1.º Ciclo de Ensino Básico, dados que não estão disponíveis na tabela uma vez que os dados foram recolhidos no decorrer do referido 6 Duas das quais particulares, Santa Casa da Misericórdia de Pinhel e Fundação D. Teodora Felizarda da Graça Vilhena de Carvalho e Fonseca. 7 Total Instituições públicas e privadas. 31

32 ano letivo. A Fundação D.ª Teodora F. da Graça V. de Carvalho e Fonseca tem CATL, existindo prolongamento escolar nos Jardins-de-infância da rede pública. Existem portanto no ano letivo 2013/2014, 18 estabelecimentos de ensino havendo uma redução total de 27 estabelecimentos entre o ensino Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico relativamente aos estabelecimentos existentes à data do Diagnóstico Social Como já foi referido é também observável o decréscimo de alunos que se verifica em todos os níveis de ensino, facto não só justificado pela descida da taxa de natalidade, típica de um concelho envelhecido, mas também pelo crescente êxodo por parte das camadas mais jovens da população para as áreas metropolitanas ou mesmo para outros países. No seguimento desta análise referente aos estabelecimentos de ensino que servem na atualidade o concelho de Pinhel na figura n.º2 apresentamos um mapa onde é observável a distribuição espacial dos vários estabelecimentos de ensino existentes no concelho de Pinhel no ano letivo 2013/2014 de acordo com a tipologia de ensino ministrada. 32

33 Figura n.º2: Estabelecimentos de ensino no concelho 33

34 4. Saúde A acentuada desigualdade territorial no acesso a serviços de saúde verifica-se a nível nacional, pelo que são os grandes centros urbanos Lisboa, Porto e Coimbra a deter a grande parte dos meios e do pessoal médico, em particular, o pessoal altamente especializado. Esta lógica de concentração e desigualdade territorial à escala nacional reproduz-se a nível regional e sub-regional, nomeadamente, a nível distrital e concelhio. O acesso aos serviços de saúde está, por isso, não apenas dependente das condições socioeconómicas das diferentes classes ou grupos sociais mas, também, da desigual distribuição territorial de infraestruturas, equipamentos e pessoal de saúde o que penaliza, mais uma vez, as populações residentes em zonas mais recuadas e isoladas geográfica e socialmente. Sendo um dos principais indicadores do desenvolvimento de uma dada sociedade, agindo como causa e efeito da sua evolução, é a saúde física e psíquica das suas populações reflexo do tipo de oferta de cuidados aí existentes a esse nível. Assim, passemos a analisar o quadro síntese dos principais indicadores ao nível da saúde: Quadro n.º6 - Principais indicadores da saúde no concelho Centro de Saúde 1 Extensões de Centro de Saúde 2 Médicos de clínica geral 5 Enfermeiros 10 Pessoal Administrativo 6 Pessoal Auxiliar 8 Pessoal Técnico 4 Farmácias 5 Laboratórios de Análises 3 (postos de colheitas) Serviços de Centro de Saúde Consulta de Ambulatório/Clínica Geral Serviço de Atendimento Permanente Serviço de Enfermagem Serviços Administrativos Gabinete de Utente 34

35 Programas do Centro de Saúde Planeamento Familiar Saúde Materna Saúde Infantil Atendimento a Jovens e Adolescentes Consulta de Diabetes Cessação Tabágica Nutrição Psicologia Fisioterapia Equipa de Cuidados Continuados Integrados Vacinação Domicílios Saúde Escolar Saúde Ambiental Análises clínicas - Colheitas Saúde Oral Outros programas em colaboração com o Centro de Saúde Núcleo de Alcoólicos Recuperados de Pinhel Equipa de Intervenção Precoce Centro de Respostas Integradas da Guarda (IDT) Fonte: Centro de Saúde de Pinhel Em Pinhel, a nível público, existe um Centro de Saúde e duas extensões do mesmo Centro distribuídas pelas freguesias de Alverca da Beira e Freixedas. O Centro de Saúde funciona, num edifício recente, que ao contrário do que se verificava à data da realização do diagnóstico 2005, tem todas as condições necessárias para servir os utentes do concelho de Pinhel. No entanto o Centro de Saúde conta com 5 médicos e 10 enfermeiros o que se revela manifestamente insuficiente para dar resposta a uma população total de 9627 habitantes, população esta maioritariamente envelhecida. 35

36 Figura n.º3 - Equipamentos de saúde no concelho 36

37 5. Associativismo É importante frisar que o concelho de Pinhel é bastante rico em movimentos associativos. Assim, no que diz respeito à distribuição espacial das várias associações, verificamos que em todas as freguesias existe pelo menos uma associação. Na análise à forma de funcionamento das associações em causa dá-se um enfoque especial aos apoios financeiros, materiais e projetos desenvolvidos. Assim, a maioria das associações têm como principais fontes de rendimento subsídios que provêm, sobretudo, da Autarquia Local, Juntas de Freguesia, quotas pagas pelos sócios, bilheteiras e, em menor representatividade, donativos de particulares e/ou empresas. No que se refere a apoios materiais, algumas associações têm apoio ao nível logístico, instalações, recursos humanos e equipamentos. A maioria das associações desenvolve atividades sociais, culturais, desportivas, lúdicas. Para além destas existem, ainda, associações que desenvolvem atividades a nível da agricultura e da caça e outras não especificadas. No entanto, um número considerável destas associações dedica-se apenas a um tipo de atividade, sendo as mais desenvolvidas as que estão ligadas ao apoio social, ao desporto e à cultura. Contudo, importa salientar que embora as associações desenvolvam atividades, muitas delas têm carácter anual e denotam, por vezes, falta de dinâmica uma vez que grande parte das atividades são torneios diversos e festas populares. Os recursos humanos são, sem dúvida, um fator essencial a par dos bens materiais e meios financeiros, não só para o desenvolvimento de atividades nas associações, como para a sua implementação. Nestas associações, os recursos humanos são, maioritariamente, constituídos pelos próprios dirigentes e sócios. À exceção das associações que desenvolvem respostas sociais, poucas são as que têm funcionários contratados uma vez que se trabalha, essencialmente, em regime de voluntariado praticado pelos próprios órgãos dirigentes. 37

38 6. Ação Social 6.1 Instituições Particulares de Solidariedade Social O estudo até aqui realizado mostra-nos que o concelho de Pinhel segue a mesma tendência do resto do país, isto é, um crescente envelhecimento populacional. O aumento da população idosa deve-se a múltiplos fatores, como sejam, o aumento da esperança de vida, os baixos níveis de natalidade e o grande número de migrações (para o estrangeiro, ou para outras zonas do país), entre outros. Neste ponto pretende-se fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa da rede de equipamentos sociais onde, para além da sua distribuição espacial, se analisa o tipo de respostas sociais desenvolvidas. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são instituições constituídas por iniciativa de particulares, sem finalidade lucrativa, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos, que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico. Caraterizam-se ainda por prosseguirem, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços, outros objetivos do âmbito da proteção na saúde, da educação, formação profissional e de habitação. Para levar a cabo os objetivos da Segurança Social e de acordo com as necessidades locais, o Instituto da Segurança Social, I.P., pode celebrar com as IPSS acordos de cooperação, através dos quais garantem a concessão direta de prestações em equipamentos e serviços à população ou acordos de gestão através dos quais transferem a gestão de serviços e equipamentos pertencentes ao Estado. Além dos apoios financeiros previstos nestes acordos, são-lhe ainda concedidos apoio técnico específico e outros apoios financeiros destinados a investimentos na criação ou remodelação dos equipamentos através de vários programas e medidas. No concelho de Pinhel, existem 19 IPSS, com acordo de cooperação celebrado com o Instituto da Segurança Social, I.P., Centro Distrital da Guarda, que desenvolvem atividades de ação social de apoio à população idosa, à infância e população com deficiência através de respostas sociais de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), Centro de Dia, Centro de Noite, Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI), Creche, Educação Pré-escolar, Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e Lar Residencial. 38

39 No concelho de Pinhel no ano de 2013 existiam 783 vagas protocoladas com acordo de cooperação, entre as instituições e o Centro Distrital da Guarda, destas 43 são destinadas a adultos com deficiência, 195 destinadas à infância e 545 direcionadas a idosos. No ano de 2013 foram criadas quatro novas respostas sociais no concelho, uma cantina social sedeada na Santa Casa da Misericórdia de Pinhel (com protocolo de colaboração) um Centro de Convívio situado na freguesia de Valbom/Bogalhal (sem acordo de cooperação) uma Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) na freguesia do Lamegal (com acordo de cooperação) e um Centro de Dia na localidade das Cheiras, freguesia de Pínzio (com acordo de cooperação). No quadro n.º7 enunciamos o número de instituições particulares de solidariedade social (IPSS) com respostas sociais na infância, terceira idade e deficiência. Quadro n.º7 - Instituições existentes no concelho Respostas Sociais Instituições Total Utentes Infância ª Idade Deficiência 1 43 Outros (Cantina Social) 1 9 Fonte: Gabinete de Ação Social, Câmara Municipal de Pinhel e Instituto da Segurança Social, I.P., Centro Distrital da Guarda No que se refere ao apoio prestado a nível da infância, podemos constatar a existência de 2 instituições que têm as respostas sociais de Creche, Educação Préescolar e CATL. Estes equipamentos dão apoio a 195 crianças, existindo no concelho outros jardins-de-infância afetos ao Ministério da Educação. No que concerne ao apoio disponibilizado à terceira idade existem no concelho 17 instituições, que prestam serviços a um total de 545 utentes, através das respostas sociais Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Estrutura Residencial para Idosas, Centro de Convívio e Centro de Noite Existe, ainda, na freguesia das Freixedas, um estabelecimento privado que desenvolve a atividade de apoio social através da resposta social Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), com capacidade para 52 utentes. 39

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