DIAGNÓSTICO SOCIAL REDE SOCIAL. Conselho Local de Acção Social do Cadaval. Maio Câmara Municipal Cadaval SEGURANÇA SOCIAL

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1 REDE SOCIAL DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social do Cadaval Maio 2005 VILA DO CADAVAL Câmara Municipal Cadaval SEGURANÇA SOCIAL GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

2 ÍNDICE pág. Introdução... 4 Metodologia... 5 Parte I Enquadramento Geo-demográfico do Concelho... 8 Parte II Eixos Temáticos Emprego/Formação Caracterização Económica Emprego Desemprego Matriz SWOT Priorização de Problemas Análise Transversal de Problemas Análise de Causas Educação Pré-Escolar º Ciclo º Ciclo º Ciclo Ensino Secundário Ensino Recorrente Abandono e Insucesso Escolar Matriz SWOT Priorização de Problemas Análise Transversal de Problemas Análise de Causas Saúde Matriz SWOT

3 pág. 2. Priorização de Problemas Análise Transversal de Problemas Análise de Causas Acção Social Câmara Municipal População Idosa Creche Actividades de Tempos Livres Segurança Social Famílias Acompanhadas (Acção Social Famílias Beneficiárias (RMG/RSI) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval População Portadora de Deficiência Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo do Cadaval Matriz SWOT Priorização de Problemas Análise Transversal de Problemas Análise de Causas Parte III Prioridades de Intervenção no Concelho do Cadaval 1. Eixo Emprego/Formação Eixo Educação Eixo Saúde Eixo Acção Social Bibliografia Anexos 1. Relatório do Workshop de Diagnóstico e Priorização de Problemas Relatório do Workshop de Análise Transversal de Problemas Apresentação dos Resultados do Inquérito Aplicado às Associações do Concelho

4 INTRODUÇÃO Segundo o Núcleo da Rede Social (in Plano de Desenvolvimento Social Programa Rede Social, 2002) o Diagnóstico Social é um instrumento dinâmico que permite uma compreensão da realidade social, inclui a identificação das necessidades e a detecção dos problemas prioritários e respectivas causalidades, bem como dos recursos e potencialidades locais, que constituem reais oportunidades de desenvolvimento. É um documento chave do Programa Rede Social que aponta para uma visão interpretativa da situação social a partir da sistematização e tratamento das informações quantitativas e documentais recolhidas, e onde são elencadas as prioridades de intervenção para o concelho, com os contributos de todos os agentes locais envolvidos. O conteúdo do Diagnóstico Social do concelho do Cadaval está estruturado em três partes distintas que passamos a apresentar: I Enquadramento Geo-demográfico do concelho. II Eixos Temáticos Emprego/Formação, Educação, Saúde e Acção Social onde é feita uma análise dos dados estatísticos existentes, por forma a caracterizar o concelho relativamente a cada área. Por outro lado, são apresentados os resultados dos trabalhos elaborados pelos diferentes grupos constituídos: a matriz Swot com a análise das fraquezas, forças, oportunidades e ameaças; a priorização dos problemas por cada eixo temático segundo a sua importância e os recursos existentes; a análise transversal de problemas avaliando o impacto destes nos diferentes Eixos; e, por último, a análise das causas subjacentes aos problemas identificados. III Prioridades de intervenção no Concelho do Cadaval por cada Eixo Temático. Salienta-se que a construção de um Diagnóstico Social é um processo dinâmico uma vez que a realidade está em constante mutação, e como tal obrigará a uma actualização constante. No entanto, este Diagnóstico pretende ser o mais aproximado possível da realidade e contribuir para um conhecimento mais aprofundado das dinâmicas sociais concelhias e dos fenómenos que as integram, por forma a garantir cada vez mais a adequabilidade das acções às necessidades locais. 4

5 METODOLOGIA A implementação do Programa Rede Social no Concelho do Cadaval e a respectiva produção do Diagnóstico Social assenta numa metodologia de investigação-acção, valorizando a participação, implicação e co-responsabilização dos actores sociais locais. Foi com base neste pressuposto que elaboramos o nosso documento, neste sentido, passamos a enumerar os passos que seguimos na preparação do mesmo. 1. Com base nos problemas já identificados no Pré-Diagnóstico, o Núcleo Executivo organizou as problemáticas em quatro Eixos Temáticos, sendo estes, Emprego/Formação, Educação, Saúde e Apoio Social (que mais tarde passa a ser designado por Acção Social). 2. A partir daqui o Núcleo Executivo convidou a constituir Grupos de Trabalho os Parceiros do CLAS e alguns elementos da comunidade que de alguma forma têm conhecimento da realidade social do concelho. 3. Constituíram-se assim quatro Grupos de Trabalho de acordo com os Eixos Temáticos pré-definidos no ponto um, que reuniram diversas vezes até construírem a matriz de SWOT, onde estão identificadas as fraquezas, forças, oportunidades e ameaças para cada um dos Eixos, é no entanto de salientar, que alguns dos problemas identificados no Pré-Diagnóstico caíram, dando lugar a outros. Convém referir que estes grupos foram sempre dinamizados por elementos do Núcleo Executivo. 4. O Núcleo Executivo reuniu com o CLAS e elementos que participaram nos Grupos de Trabalho para discussão e validação das Matrizes SWOT elaboradas pelos quatro Grupos de Trabalho. 5. Reunião com Grupos de Trabalho e CLAS para priorização de problemas por Eixo. Para a priorização dos problemas recorremos a dois factores que nos pareceram essenciais, a importância dos problemas e o nível de recursos existentes para os ajudar a resolver. 5

6 Tendo sido estipulado pelo grupo que os dois factores (importância/recursos existentes), deveriam ter o mesmo peso relativo para a tomada de decisão, e, assim sendo, a priorização foi efectuada sem que fosse necessário encontrar qualquer factor de ponderação. Para melhor esclarecimento consultar anexos Relatório do Workshop de Diagnóstico e Priorização de Problemas. 6. Reunião com Grupos de Trabalho e CLAS para efectuarmos uma Análise Transversal dos Problemas. Nesta reunião foi efectuado um trabalho de consensualização sobre o nível/intensidade que cada um dos problemas tem nas problemáticas que não aquela em que se encontra inscrito. Consultar anexos Relatório do Workshop de Análise Transversal de Problemas. 7. Reuniões individuais com os Grupos de trabalho para identificarmos as causas dos problemas, ou seja, o que é que está na origem do problema, quais são os factores que fazem com que determinado problema exista no nosso concelho. Mais uma vez cada Grupo de trabalho foi dinamizado por elementos do Núcleo Executivo. 8. Actualização dos dados já existentes no Pré-Diagnóstico e recolha de novos dados que nos pareceram pertinentes para a fundamentação das problemáticas identificadas. 9. Com base nos resultados obtidos pelos Grupos de Trabalho nas diversas etapas, o Núcleo Executivo procedeu a uma priorização final dos problemas em cada um dos Eixos Temáticos Emprego/Formação, Educação, Saúde e Acção Social. 6

7 PARTE I ENQUADRAMENTO GEO-DEMOGRÁFICO DO CONCELHO 7

8 ENQUADRAMENTO GEO-DEMOGRÁFICO Município da Estremadura, pertencente ao Distrito de Lisboa, à Associação de Municípios do Oeste e à Região de Turismo do Oeste. Situa-se próximo da capital Lisboa, abrangendo toda a vertente ocidental da Serra de Montejunto. É limitado a Norte pelo concelho de Caldas da Rainha, a Sul pelos concelhos de Torres Vedras e Alenquer, a Poente pelos concelhos de Bombarral e Lourinhã e a Nascente pelos concelhos de Rio Maior e Azambuja. É limitado a Norte pelo concelho de Caldas da Rainha, a Sul pelos concelhos de Torres Vedras e Alenquer, a Poente pelos concelhos de Bombarral e Lourinhã e a Nascente pelos concelhos de Rio Maior e Azambuja. 8

9 O Concelho tem uma superfície de 174 Km 2, e uma densidade populacional de 80,1Hab/Km 2 (Censos 2001), sendo constituído por dez Freguesias. A maioria das freguesias ocupa entre 7% e 20% da área total. A maior é Lamas, com uma área de 37,7 Km 2, o que representa cerca de 22% da área do Concelho. Seguem-se-lhe, respectivamente com 25,4 Km 2 e com 21 Km 2, as freguesias de Pêro Moniz e Cercal. Entre os 20 Km 2 e os 10 Km 2 de área, temos as freguesias de Alguber, com 18,5 Km 2, Vilar, com 16,9 Km 2, Peral, com 16 Km 2, Cadaval, com 13 Km 2, e Vermelha com 12 Km 2. Finalmente, abaixo dos 10 Km 2 contam-se apenas duas freguesias, Figueiros com 5,1 Km 2, e Painho com 8,4 Km 2, como podemos observar através do quadro apresentado. Freguesia População Área (Km 2 ) Densidade Populacional (Hab/Km 2 ) Alguber ,5 54,8 Cadaval ,2 Cercal ,5 Figueiros 765 5,1 149,6 Lamas ,7 83,7 Painho ,4 163,4 Peral ,4 Pêro Moniz ,4 25,4 Vermelha ,8 Vilar ,9 99,7 Total ,1 Fonte: INE, Retratos Territoriais, Infoline, 2001 A população residente no Concelho, de acordo com os Censos 2001 é de habitantes, verificando-se assim um aumento de 3,2% relativamente a Não nos podemos esquecer que o Concelho do Cadaval tem benefícios com a proximidade a Torres Vedras e a Lisboa resultante da construção da A8. O que leva a que presentemente, parte da população residente no concelho, trabalhe, quer nestes dois concelhos, quer noutros concelhos vizinhos. No que diz respeito à sua distribuição pelas Freguesias, podemos dizer que as mais populosas são: Lamas, Cadaval, Vilar, Vermelha, Painho e Alguber, sendo as menos populosas, isto é, abaixo dos mil habitantes, Peral, Figueiros, Pêro Moniz e Cercal. 9

10 Evolução da População Residente O quadro apresentado permite-nos visualizar a evolução da população residente nos últimos 40 anos. Como podemos constatar houve uma significativa diminuição da população da década de 60 para 70, essencialmente devido à corrente emigratória para a Europa e ex-colónias. Na década de 80 a população sofre um ligeiro aumento, primeiro devido à corrente migratória de retorno das antigas colónias, da diminuição da emigração e de uma taxa de natalidade bastante positiva. Em 90 volta a existir um decréscimo e em 2001 um ligeiro aumento. Este último deve-se essencialmente à forte imigração para Portugal de indivíduos provenientes dos países de Leste que se têm fixado um pouco por todo o país, assim como da transferência de população, nomeadamente do concelho de Lisboa. No entanto, podemos referir que em termos absolutos, o concelho do Cadaval perdeu habitantes entre 1960 e

11 Evolução da Estrutura Etária Grupos Etários Valor % Valor % Valor % 0 14 Anos ,7% % ,4% Anos ,5% ,1% ,1% 65 e Mais Anos ,8% ,9% ,5% Total % % % Fonte: Airo, Estudo Estratégico da Região Oeste, Abril 2002 Fazendo uma análise dos dados referentes à população residente nos últimos vinte anos, segundo os grupos etários e a sua evolução podemos constatar que, a estrutura etária da população apresenta uma tendência de envelhecimento ao longo dos anos, que se consubstancia no aumento do peso relativo da faixa etária com mais de 65 anos e numa redução do peso relativo da faixa etária mais jovem. Este é de facto um problema para o Concelho, sendo resultante da conjuntura de dois factores distintos, o aumento da esperança média de vida e a redução da fecundidade/natalidade visível através da diminuição do número de crianças. De destacar ainda, o facto do concelho do Cadaval ser o concelho com menor peso na faixa etária dos jovens (13,4%) e simultaneamente o maior peso na faixa etária mais idosa (23,5%). Relativamente a toda a Sub-região Oeste estes dados são de facto preocupantes, dado que possuímos uma Taxa de Natalidade inferior (8,1 ) e uma Taxa de Mortalidade (16,6 ) e Índice de Envelhecimento (177,4%) superiores, como podemos verificar através do quadro apresentado. Taxas de Natalidade/Mortalidade e Índice de Envelhecimento (2002) Cadaval Oeste Taxa de Natalidade 8,1 10,8 Taxa de Mortalidade 16,6 11,5 Índice de Envelhecimento 177,4 117,5 Fonte: 11

12 Para conseguirmos perceber melhor a evolução da população residente no Concelho e a sua variação entre , segundo Grupos Etários, apresentamos o seguinte quadro: Indicador Valor Unidade População Residente HM, em Indivíduos População Residente H, em Indivíduos População Residente HM, em 1991 menos de 14 anos Indivíduos População Residente HM em a 24 anos Indivíduos População Residente HM em a 64 anos Indivíduos População Residente HM em ou mais anos Indivíduos População Residente HM, em Indivíduos População Residente H, em Indivíduos População Residente HM, em 2001 menos de 14 anos Indivíduos População Residente HM, em a 24 anos Indivíduos População Residente HM, em a 64 anos Indivíduos População Residente HM, em ou mais anos Indivíduos Variação População Residente, entre 1991 e ,2 Percentagem Variação População Residente, entre 1991 e a 14 anos -18,3 Percentagem Variação População Residente, entre 1991 e a 24 anos -1,9 Percentagem Variação População Residente, entre 1991 e a 64 anos 4,5 Percentagem Variação População Residente, entre 1991 e ou mais anos 21,4 Percentagem Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 Como já foi referido verificamos que por um lado, há um aumento da população residente na ordem dos 3,2%, por outro há uma diminuição de 18,3% da população na faixa etária dos 0 aos 14 anos, e de 1,9% na faixa etária dos 15 aos 24 anos. Podendo-se constatar ainda, um crescimento da população na faixa etária dos 25 aos 64 anos na ordem dos 4,5% e outro, este mais acentuado, na faixa dos 65 ou mais anos na ordem dos 21,4%. Este tipo de comportamento demográfico, tal como referimos anteriormente, evidência uma forte tendência para o envelhecimento da população motivado não só pela diminuição da natalidade, mas também da mortalidade e do aumento da esperança média de vida. 12

13 Distribuição da População Residente, por Grupo Etário e Sexo e + Masculino Feminino Ao analisarmos a população residente no concelho segundo a variável sexo, verificamos que o segmento populacional feminino é maioritário (51,1%). Contudo, se fizermos uma análise por grupos etários verificamos que existe um maior número de indivíduos do sexo masculino nas idades mais jovens, enquanto que a partir dos 65 anos predomina o sexo feminino. 13

14 PARTE II EIXOS TEMÁTICOS 14

15 EMPREGO/FORMAÇÃO 15

16 1- CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA Fazendo uma análise da estrutura económica do Concelho, verifica-se que em 2001, o sector terciário era o que detinha uma maior percentagem de população activa com 52,9%. Por sua vez, o sector secundário abarcava 33,2% da população activa e o sector primário apenas 13,9%, sendo o menor empregador. População Activa por Sector de Actividade Económica (2001) 13,9% 52,9% 33,2% Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário Fonte: INE, Censos 2001 Sectores de Actividade Económica Empresas Sedeadas em Sociedades Sedeadas em A+B Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura e Pesca C Indústrias Extractivas 14 2 D Indústrias Transformadoras E Produção e Distribuição de Electricidade, de Gás e Água F Construção G Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e de Bens de uso Pessoal e Doméstico H Alojamento e Restauração I Transportes, Armazenagem e Comunicações J Actividades Financeiras 24 3 K Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas L Administração, Defesa e Segurança Social Obrigatória M Educação N Saúde e Acção Social O Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais P Famílias com Empregados Domésticos Q Organismos Internacionais e Outras Instituições Extra-Territoriais Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Total

17 Sectores de Actividade Económica (Indústria Transformadora) Empresas Sedeadas em Sociedades Sedeadas em DA Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco 16 9 DB Indústria Têxtil 16 1 DC Indústria do Couro e dos Produtos de Couro 1 DD Indústria da Madeira e da Cortiça e suas Obras 19 5 DE Indústria de Pasta, de Papel e Cartão e seus Artigos; Edição e Impressão 6 4 DI Fabricação de Outros Produtos Minerais não Metálicos DJ Indústrias Metalúrgicas de Base e de produtos Metálicos 25 3 DK Fabricação de Máquinas e Equipamento, n.e. 2 1 DM Fabricação de Material de Transporte 1 1 DN Indústrias Transformadoras, n.e Total Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, 2002 Sociedades Sectores de Actividade Económica constituídas em 2002 A+B Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura e Pesca 3 C Indústrias Extractivas 1 D Indústrias Transformadoras 3 F Construção 10 G Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, 9 Motociclos e de Bens de uso Pessoal e Doméstico H Alojamento e Restauração 1 I Transportes, Armazenagem e Comunicações 5 K Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas 4 L Administração, Defesa e Segurança Social Obrigatória M Educação N Saúde e Acção Social O Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais P Famílias com Empregados Domésticos Q Organismos Internacionais e Outras Instituições Extra-Territoriais Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Total 38 Sociedades Sectores de Actividade Económica (Indústria Transformadora) constituídas em 2002 DA Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco 1 DE Indústria de Pasta, de Papel e Cartão e seus Artigos; Edição e Impressão 1 DN Indústrias Transformadoras, n.e. 1 Total 3 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, 2002 Sector Primário: O Cadaval é um concelho de forte tradição agrícola, possuindo vastas áreas afectas às actividades primárias, no entanto, passa actualmente por um momento de regressão. Ainda assim, continuam a predominar as pequenas e muito pequenas explorações, que são, na sua maioria, utilizadas como fonte complementar de rendimentos, com modos de produção mais antigos associados a uma mão-de-obra envelhecida, com fraca formação profissional. Trata-se 17

18 essencialmente de uma agricultura de subsistência que cumpre em muitos casos a função de complemento do rendimento familiar. A tradição do sector primário no Cadaval restringe-se, basicamente, ao ramo da agricultura e produção animal. As principais culturas do concelho, à semelhança do que se observa na subregião Oeste, são a vinha, que ocupa uma área de 2345 ha e os pomares de frutos, com 2534 ha. Superfície % População % População Freguesias População Residente População Agrícola utilizada Agrícola por Agrícola no (HM) Agrícola (ha) Freguesia Concelho Alguber ,9% 9,9% Cadaval ,4% 7,5% Cercal ,4% 4,4% Figueiros ,1% 6% Lamas ,3% 21,8% Painho ,6% 8,7% Peral ,7% 9,5% Pêro Moniz ,9% 6,1% Vermelha ,4% 10,2% Vilar ,9% 15,9% Total % Fonte: Em termos de Superfície Agrícola Utilizada (SAU) foram contabilizados 6502 ha. No que respeita à população agrícola, existem 4976 indivíduos, dos quais 1655 são produtores individuais, que exercem a sua actividade agrícola a tempo parcial. A leitura do quadro anterior permite-nos verificar que a percentagem de população agrícola face à população residente é mais evidente nas freguesias de Peral e Alguber, enquanto que a Superfície Agrícola Utilizada é superior em Lamas e Vermelha. No que concerne ao peso da população agrícola no concelho, esta é mais elevada nas freguesias de Lamas e Vilar. A produção animal tem, igualmente um peso importante na actividade do concelho, designadamente a criação de suínos e de frangos e, em menor escala, de bovinos, ovinos e caprinos. Esta produção é canalizada, na sua maioria, para os matadouros existentes no concelho ou na sub-região. 18

19 Sector Secundário: A actividade industrial encontra-se pouco desenvolvida no concelho do Cadaval. A menor evolução deste sector prende-se com o forte crescimento observado na última metade da década de 90 quer no sector da construção, quer no sector terciário, que passaram a concentrar a maioria do emprego e dos estabelecimentos, como podemos observar mais à frente. O concelho evidencia, assim, uma actividade industrial mediamente desenvolvida e que salvo algumas excepções, não tem apostado na sua modernização e competitividade, estando dependente de matérias-primas e de uma procura local, predominando as micro e pequenas empresas. No entanto, há uma pequena e recente zona industrial com 31 lotes onde estão sedeadas cerca de 23 empresas das mais diversas áreas: reparação de automóveis, armazéns de produtos agrícolas, venda de materiais para construção civil, venda e comercialização de carnes, entre outras. Evolução Empresarial da Construção no Concelho Concelho Nº de Estabelecimentos Nº de Pessoas ao Serviço Cadaval Fonte: Airo, Estudo Estratégico da Região Oeste, Abril 2002 Um dos sectores em franco crescimento no concelho, é o sector da construção civil, como podemos constatar através do quadro apresentado, que se estrutura, sobretudo, em torno da construção de edifícios (no todo ou em parte) e Engenharia Civil. A melhoria geral das acessibilidades, a proximidade à Capital e a Torres Vedras e a crescente procura, por parte das pessoas que habitam em zonas mais urbanas, de uma melhor qualidade de vida, associada a uma paisagem natural rural e à existência de habitações de qualidade elevada (boa relação qualidade-preço), sejam elas para 1ª ou 2ª habitação, colocam o Cadaval numa posição favorável no que respeita a este tipo de procura imobiliária, e que poderá vir a ser um trunfo do sector. 19

20 Sector Terciário: Podemos dizer que actividade produtiva do Concelho está virada para o sector terciário, sobretudo, na actividade comercial (dados referentes a 1998), concentrando-se esta em torno do: a) Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos e comércio a retalho de combustíveis para veículos; b) Comércio por grosso de produtos alimentares, bebidas e tabaco; c) Comércio por grosso de bens intermédios (não agrícolas), desperdícios e sucata; d) Comércio a retalho de outros produtos novos em estabelecimentos especializados; e) Comércio a retalho de outros produtos novos em estabelecimentos não especializados. A viver um período de expansão, a actividade comercial esconde, contudo, um conjunto de condicionantes, designadamente, ao nível da diversidade (predomínio do comércio de tipo tradicional) assim como ausência de uma associação comercial que represente e apoie os comerciantes. Importa ainda referir que é na Vila do Cadaval, que se concentra uma parte muito significativa do comércio instalado no concelho. O sector dos serviços, também ele em expansão, representava, em 1998, 23,9% do tecido empresarial do Cadaval (102 estabelecimentos) empregando 20,7% dos trabalhadores (464 indivíduos) afectos ao sistema formal e não estatal de emprego. Entre 1995 e 1998, este sector denotou um crescimento de 31,1% no emprego e 54,6% no número de estabelecimentos. Evolução do número de Estabelecimentos e do Emprego, nos Serviços, 1995 e 1998 Sectores de actividade Estabelecimentos Emprego Tx Nº % Nº % Cresc. Nº % Nº % 20 Tx. Cresc. H Alojamento e restauração 16 9, ,5 68, , ,6 83,3 I Transp., armazenagem e comunicações 11 16, ,7 45, , ,7 82,5 J Actividades financeiras 6 9,1 9 8, , ,6 75,0 K Act. Imobil., alugueres e serv. às empresas 15 22, ,5 73, , ,7 69,8 L Adm. Púb., defesa e seg. social obrigatória 1 1,0 1 0,2 M Educação 1 1,5 3 2, ,8 14 3,0 366,7 N Saúde e acção social 14 21, ,8-14, , ,9-29,4 O Outras actividades de serviços 3 4,5 8 7,8 166,7 5 1,4 24 5,2 380,0 TOTAL , ,0 54, , ,0 31,1 Fonte: Plural, 1ª Revisão do PDM do Cadaval Volume I Condições Económicas e Sociais

21 Ao fazermos a distinção entre o terciário de natureza económica (secção H, I, J, K) e o terciário de natureza social (secção L, M, N, O), conclui-se que predomina o primeiro em relação ao segundo, apesar de se basear numa oferta pouco diversificada e que apenas responde às necessidades mais básicas das empresas. No entanto, os sectores de natureza social têm demonstrado uma tendência positiva, tendo sido os que mais cresceram entre 1995 e Poder de Compra Concelhio Indicador Oeste Cadaval Oeste Cadaval Indicador per Capita 78,13 60,46 80,61 59,34 Percentagem de Poder de Compra 2,86 0,0791 2,6497 0,0800 Factor de Dinamismo Relativo 0,1337 0,1603-0,0266-0,1554 Fonte: INE, Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº IV, 2000; Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº V, 2002 Indicador per Capita (IPC) é um número índice que compara o poder de compra regularmente manifestado nos diferentes concelhos e regiões, em termos per Capita, com o poder de compra médio do País a que foi atribuído o valor 100. Percentagem de Poder de Compra (PPC) é um indicador, inferido do Indicador per Capita de Poder de Compra, que se propõe medir o peso do poder de compra de cada concelho (e região) no total do País que toma o valor 100. Factor de Dinamismo Relativo (FDR) mede a tendência que subsiste em termos sobretudo de dinâmica comercial, depois de retirada a influência do nível de poder de compra regularmente manifestado nos diferentes concelhos e regiões do País. 21

22 Poder de Compra Concelhio - Indicador per Capita Indicador per Capita Fonte: INE, Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº IV, 2000; Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº V, 2002 Percentagem de Poder de Compra 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0, Percentagem de Poder de Compra Fonte: INE, Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº IV, 2000; Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, nº V,

23 2- EMPREGO O emprego aparece, ( ) como a área chave, do desenvolvimento económico e social, ( ) ocupando um lugar estratégico de charneira entre as diversas esferas que compõem a organização das nossas sociedades. ( ) O volume do emprego e do desemprego, a sua distribuição sectorial e por categorias de trabalhadores, a qualidade do trabalho e da sua remuneração, dependem dos agentes económicos e das suas dinâmicas. ( ) A existência de mão-de-obra qualificada, capaz de aprender e de se adaptar aos ritmos de mudança do mundo moderno, a motivação dos trabalhadores, a sua flexibilidade e a segurança com que contam, ( ) são factores fundamentais da produtividade e de um clima favorável aos bons desempenhos económicos. (in Plano Nacional de Emprego, 2000, pág. 17). População economicamente activa no Concelho do Cadaval, 1991 e HM H M Fonte: A caracterização da população economicamente activa é um factor importante para podermos perceber quais os recursos humanos que temos disponíveis. Como podemos constatar através do quadro apresentado, em 1991 a Taxa de Actividade era de 36,6%, enquanto que em 2001 esta subiu para 42,1%, isto pode ser explicado pela crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho e pelo aumento da população. Fazendo uma análise segundo a variável sexo, verificamos que quer em 1991, quer em 2001 a Taxa de Actividade masculina é mais elevada. No 23

24 entanto, a Taxa de Actividade feminina, sofre um ligeiro aumento, passando de 23,4% para 32,6%. População Activa por Sector de Actividade Económica (1991/2001) 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário Fonte: INE, Censos 1991 e 2001 População residente, segundo a condição perante o trabalho, por sexos, e população activa e sem actividade, 2001 HM H M População Nº % Nº % Nº % População Activa , ,6 População Desempregada 343 5, , ,5 População Empregada , , ,5 População S/ Actividade , ,6 Estudante , , ,7 Doméstica ,3 2 0, ,3 Reformada , , Incapacitada 382 6, ,4 Outra Situação , ,5 Fonte: INE, Censos 2001 Segundo os censos 2001, a população activa no concelho era de 5867 indivíduos, dos quais 94,2% se encontravam empregados e apenas 5,8% na situação de desemprego. Fazendo a análise segundo a variável sexo verificamos que a maior percentagem de população activa pertence ao sexo masculino (60,4%). 24

25 Relativamente à população inactiva, destacava-se, em 2001, por um lado, o elevado número de reformados (57,8%) que não são contabilizados como fazendo parte da mão-de-obra disponível para trabalhar e, por outro, o número de Domésticas (20,3%) e de Estudantes (10,8%). Evolução do nº de Estabelecimentos e do Emprego, no Concelho do Cadaval, 1995 e 1998 Sectores de Actividade Económica Estabelecimentos Emprego Tx. Tx. Nº % Nº % Nº % Nº % Cresc. Cresc , ,0 34, , ,3 36,7 A+B Agricultura, Silvicult. e pescas C Indústrias Extractivas 3 1,2 7 1,6 133,3 35 2,2 34 1,5-2,9 D Indústrias Transformadoras 44 18, ,9 25, , ,5-2,8 E Electricidade, gás e água 1 0,4 1 0,2 0,0 11 0,7 9 0,4-18,2 F Construção 22 9, ,3 177, , ,9 97,2 G Com. Por grosso e a retalho 74 30, ,9 106, , ,6 81,2 H Alojamento e restauração 16 6,5 27 6,3 68,8 42 2,6 77 3,4 83,3 I Transportes, armazenagem. e comunicação 11 4,5 16 3,8 45,5 40 2,5 73 3,3 82,5 J Actividades financeiras 6 2,4 9 2,1 50,0 44 2,7 77 3,4 75,0 K Actividades imobiliárias 15 6,1 26 6,1 73,3 43 2,7 73 3,3 69,8 L Administração Pública , ,0 - M Educação 1 0,4 3 0,7 200,0 3 0,2 14 0,6 366,7 N Saúde e acção social 14 5,7 12 2,8-14, , ,6-29,4 O Outras actividades de serviços 3 1,2 8 1,9 166,7 5 0,3 24 1,1 380,0 TOTAL , ,0 73, , ,0 38,2 Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval Analisando o quadro apresentado verificamos que no geral, entre 1995 e 1998, houve um crescimento relativamente ao número de estabelecimentos e ao número de empregos, sendo que os sectores de actividade económica na qual se concentram mais estabelecimentos e mais pessoas ao serviço são o comércio, a construção, a indústria transformadora e a agricultura. Houve um crescimento das actividades comerciais e da construção, assim como da generalidade dos serviços. O sector da agricultura, continuou a ter um peso significativo no emprego do Concelho, ao representar 7,3% do emprego total em 1998, que correspondeu mesmo a um crescimento de 36,7%, relativamente a Na indústria transformadora, apesar do aparecimento de 11 novos estabelecimentos e de concentrar 23,5% do emprego total, houve uma diminuição do emprego (-2,8%). No entanto, a maior redução de efectivos registou-se nos 25

26 serviços de saúde e acção social com uma quebra de 29,4% relativamente ao volume de emprego. 3- DESEMPREGO Segundo os Censos de 2001, o Concelho do Cadaval apresentava uma taxa de desemprego igual à registada em 91, ou seja, 5,8%. Comparativamente com a Sub-região Oeste esta é mais elevada, embora em 2001 a diferença seja pouco significativa. Fazendo uma análise do Concelho segundo a variável sexo, constatamos que a taxa de desemprego masculina aumentou, enquanto que a feminina diminuiu. Esta diminuição prende-se com o aumento dos postos de trabalho na área dos serviços, que nos últimos anos se têm ampliado a nível do Concelho. Taxas de Desemprego em 1991 e 2001 Zona Geográfica Taxa de Desemprego % Em 1991 Em 2001 HM H M HM H M 4,8 2,7 8,4 5,6 3,4 8,4 Oeste 5,8 2,3 13,0 5,8 3,4 9,5 Cadaval Fonte: INE, Censos 2001, Recenseamento Geral da População, 2001 Relativamente ao número de Desempregados inscritos no Centro de Emprego de Torres Vedras em Abril de 2004, do Concelho do Cadaval era de 556, dos quais 403 são do sexo feminino e 153 do sexo masculino. Embora na última década esta tendência tenha vindo a alterar-se, ainda persiste a desigualdade de oportunidades entre os sexos, que se traduz na dificuldade que as mulheres têm em inserir-se no mercado de emprego. 26

27 Situação da População Inscrita face ao Emprego Sexo Situação face ao Emprego Masculino Feminino Total Inscritos 1º Emprego Rede Social Novo Emprego Total Fonte: IEFP Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo Centro de Emprego de Torres Vedras, Abril 2004 No que diz respeito à situação da população face ao emprego, constatamos que 93,9% dos inscritos procuram um Novo Emprego, enquanto que apenas 6,1% nunca trabalharam, ou seja, procuram o 1º Emprego (só são considerados como 1º Emprego, indivíduos que não tenham tido qualquer tipo de experiência profissional). Habilitações Literárias da População Inscrita Habilitações Literárias Homens Mulheres Total % <4 Anos ,1% >= 4 Anos e <6 anos ,7% >= 6 Anos e <9 anos ,9% >=9 Anos a 12 anos ,5% Médio/Superior ,9% Total % Fonte: IEFP Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo Centro de Emprego de Torres Vedras Um dos factores importantes na procura de emprego, está relacionado com as habilitações literárias. Dado que, quanto mais baixo é o nível de habilitações, maior é a dificuldade em obter um emprego. Ao fazermos a análise da distribuição das Habilitações Literárias, da população desempregada, verificamos que 34,7% dos inscritos possuem entre o 4º e o 5º ano de escolaridade, enquanto 33,5% possuem entre o 9º e o 12º ano de escolaridade, e apenas 2,9% possui habilitação Média ou Superior como podemos observar através do quadro apresentado. Se compararmos os valores (> = 4 Anos e <6 anos) 34,7% e (Médio/Superior) 2,9%, verificamos uma grande discrepância entre eles. Podemos então concluir da análise da distribuição da população desempregada por níveis de escolaridade, que esta se caracteriza por possuir uma escolaridade muito reduzida. 27

28 Convém não esquecer que a taxa de analfabetismo do Concelho é de 13,5%, a segunda mais elevada da Sub-região Oeste. Esta baixa escolaridade tem a ver não só com a falta de interesse pela escola e por aquilo que esta lhes pode oferecer, dada a insuficiência de oferta de ensino profissional e tecnológico para o 3º CEB e Secundário, como também pelo factor cultural, isto é, há uma desvalorização da aquisição de competências. U.N.I.V.A. Importa ainda referir que em 1999, a Câmara Municipal em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional Centro de Emprego de Torres Vedras, criou um gabinete UNIVA (Unidade de Inserção na Vida Activa) que pretende dar respostas ao nível de orientação e formação profissional e ainda aos problemas de emprego da população da área do Concelho. A UNIVA está sedeada no antigo edifício da Câmara Municipal e funciona às 2 as, 3 as, 5 as e 6 as das 9H às 16H. Desde a implementação da UNIVA têm decorrido vários cursos de formação profissional no concelho, nomeadamente Apoio Familiar e à Comunidade (2), Práticas Administrativas (2), Jardinagem, este último no âmbito do programa Inserção Emprego e direccionado para um público muito especifico, utentes do Rendimento Mínimo Garantido. Actualmente estão a decorrer dois cursos de formação em simultâneo, para jovens à procura do 1º Emprego Empregado de Mesa, e Técnico de Gestão Agrícola para jovens com o 9º ano de escolaridade (Aprendizagem Nível III). Este Gabinete funciona com sucesso, quer pela formação que se tem conseguido realizar no concelho, quer pelo facto de a nível de transportes se tornar bastante complicado a deslocação ao Centro de Emprego de Torres Vedras, nomeadamente para a zona mais a norte do Concelho. 28

29 4- Matriz SWOT EMPREGO/FORMAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Isenção da Derrama; Existência de um Parque Industrial; Ruralidade e existência de forte Tecido Empresarial no Sector Primário; Proximidade da A1 e A8; Comunidade Urbana do Oeste Construção do Aeroporto da Ota Falta de tecido empresarial no Sector Secundário e Terciário Recursos naturais do concelho: Serra do Montejunto, Real Fábrica do Gelo, Centro de Interpretação Ambiental, Quinta Pedagógica em Lamas; Existência de 133 Moinhos Existência de Adegas Cooperativas; Existência de Centrais Fruteiras; 5000 Toneladas de fruta (por ano) que Saem do concelho para a industria transformadora; Existência de Adegas Cooperativas Estrutura jurídica de apoio aos desempregados Emprego sazonal e Existência de Centrais Fruteiras; Oferta de formação profissional (existência de Medidas de incentivo à criação de micro-empresas (IEFP); (Subsidio de Desemprego); Sistema fiscal deficitário que permite fugas às precário entidades creditadas APAS) Autarquia contribuições e impostos; Politica laboral desajustada à realidade; 29

30 4- Matriz SWOT EMPREGO/FORMAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Oferta de Formação Profissional (existência de Baixos níveis de Formação Profissional e falta de mão-de-obra qualificada entidades creditadas APAS); Gescadaval (formação) Organização Local de Educação e Formação de Adultos (OLEFA) Escola Secundária de Montejunto (curso tecnológico de administração) Existência da UNIVA (Unidade de Inserção na Vida Activa) divulgação de ofertas de emprego e Aprovação de novos cursos e cursos adequados às necessidades do Concelho; Cursos de Formação do IEFP Reduzida oferta de cursos Tecnológicos e Técnicoprofissionais no Ensino público; formação profissional Falta de motivação, expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas Autarquia Associações de Pais Empresas da Região Profissionais com sucesso no Concelho Comunidade Urbana do Oeste Força de atracção dos Centros Urbanos mais próximos Media Locais (rádio, Revista Municipal e revista Media Ro) 30

31 4- Matriz SWOT EMPREGO/FORMAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS O reduzido nº de habitantes condiciona o desenvolvimento do Tecido Empresarial Crescimento do parque habitacional Construção do Aeroporto da Ota Medidas para o desenvolvimento empresarial (IEFP) Força de atracção dos Centros Urbanos mais próximos Disponibilidade/envolvimento das diferentes Instituições com vista à criação de sinergias facilitadoras do desenvolvimento económico-social - Individualismo Rede Social; Comunidade Urbana do Oeste empresarial Existência de eventos sócio-culturais: Animarte e Adiafa Encontros entre Entidades empregadoras e formandos 31

32 4- Matriz SWOT EMPREGO/FORMAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Falta de comunicação/articulação a nível Institucional Disponibilidade/envolvimento das diferentes Instituições com vista à criação de sinergias facilitadoras do desenvolvimento económico-social - Rede Social; Existência de eventos sócio-culturais: Animarte e Adiafa Comunidade Urbana do Oeste Programas que têm por base a Parceria institucional Contenções orçamentais a nível dos recursos humanos; Falta de condições dos Serviços públicos para o trabalho comunitário, fora do horário convencional de trabalho; Encontros entre Entidades empregadoras e Politicas do Poder Central; formandos Falta de informação dos Programas de Apoio IEFP e Disponibilidade/envolvimento das diferentes Instituições com vista à criação de sinergias facilitadoras do desenvolvimento económico-social - Comunidade Urbana do Oeste Politicas do Poder Central; segurança Social Rede Social; 32

33 Problemas 5- Priorização dos Problemas Importância (pontos) Recursos (pontos) Total Ordem de Prioridade 1- Falta de tecido empresarial no Sector Secundário e Terciário; ª 2- Emprego sazonal e Precário; ª 3- Baixos níveis de Formação Profissional e falta de mão-de-obra qualificada; ª 4- Falta de motivação expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas; ª 5- O reduzido nº de habitantes condiciona o desenvolvimento do Tecido Empresarial; ª 6- Individualismo empresarial; ª 7- Falta de comunicação/articulação a nível institucional; ª 8- Falta de informação dos Programas de apoio IEFP/Segurança Social ª 33

34 6- Análise Transversal de Problemas Problemas Educação Saúde Acção Social 1- Falta de tecido empresarial no Sector Secundário e Terciário; 2- Emprego sazonal e Precário; 3- Baixos níveis de Formação Profissional e falta de mão-de-obra qualificada; 4- Falta de motivação expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas; 5- O reduzido nº de habitantes condiciona o desenvolvimento do Tecido Empresarial; 6- Individualismo empresarial; 7- Falta de comunicação/articulação a nível institucional; 8- Falta de informação dos Programas de apoio IEFP/Segurança Social Impacto inexistente Impacto reduzido Impacto médio Impacto forte 34

35 Problemas Causas Falta de tecido empresarial no Sector Secundário e Terciário Emprego sazonal e precário Falta de acessibi lidades Centros urbanos e industriais /empresariais vizinhos mais atractivos e competitivos Falta de formação dos empresários (para desenvolvimento das suas empresas) 7- ANÁLISE DE CAUSAS - EMPREGO/FORMAÇÃO Elevado peso do sector primário no concelho Instabilida de nos vínculos laborais Incumprimento das contribuições e impostos das entidades empregadoras Comodismo por parte dos trabalhadores em situação de precariedade e dos desempregados Falta de cursos de formação profissional e tecnológicos: - jovens - adultos Falta de motivação, expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas O reduzido nº de habitantes condiciona o desenvolvimento do tecido empresarial (sector terciário comércio e serviços) procura reduzida Rede Social Falta de visão associativa e estratégica Falta de comunica ção/articul ação a nível institucion al (entidade s públicas) x x x x x x 6 x x x x 4 Baixos níveis de formação profissional e falta de mãode-obra qualificada x x x 3 Falta de motivação, expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas Individualismo empresarial Falta de informação dos Programas de apoio IEFP/Segurança Social x x x x x x x 7 x x 2 x x 2 Total Total

36 EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO 36

37 Segundo a Constituição da República Portuguesa (Artigo 73º), Todos têm direito à educação e à cultura. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva. (in, Constituição da República Portuguesa) População Residente, Segundo o Nível de Ensino Atingido e Sexo (2001) Nível de Ensino Atingido População Residente Total Homens Mulheres Nenhum º CEB º CEB º CEB Secundário Médio Superior Analfabetos com 10 ou mais anos Fonte: INE, Censos 2001 Taxa de Analfabetismo 1991 e 2001 Zona Geográfica Taxa de Analfabetismo (%) Oeste 14,4 11,1 Cadaval 17,1 13,5 Fonte: INE, Censos

38 Alunos em Educação e Ensino no Concelho de 2000 a 2004 Anos Lectivos Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Secundário Regular Secundário Recorrente 2000/ % / Total pop. Escolar 16,96% 27,57% 15,15% 21,33% 17,01% 1,97% 2001/ % / Total pop. Escolar 17,73% 27,96% 15,19% 21,49% 14,92% 2,71% 2002/ % / Total pop. Escolar 17,90% 29,20% 14,36% 21,89% 14,03% 2,62% 2003/ % / Total pop. Escolar 18,84% 30,41% 14,53% 20,74% 13,69% 1,79% Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval 1- Pré-escolar: A cobertura do ensino Pré-escolar no concelho é assegurada pela rede pública (nove Jardins-deinfância, dois Pólos de Educação Pré-escolar Itinerante e um Centro de Animação Infantil Comunitária) e também pela privada. 38

39 Rede de Estabelecimentos Pré-escolar Localização e Tx. de Ocupação Freguesia Localidade Nº de Taxa de Ocupação por Jardim Salas 2002/ /2004 Pré-escolar Alguber Alguber 1 100% 100% Cadaval Cadaval 2 100% 100% Cercal Cercal a) 1 90% 90% Figueiros Figueiros 1 60% 48% Chão de Sapo 1 60% 68% Lamas Murteira 1 52% 72% Ventosa b) 1 32% Extinguiu-se Painho Painho 1 96% 80% Peral Sobrena a) 1 60% 100% Pêro Moniz Não existe Vermelha Dagorda 1 60% 64% Vermelha 1 60% 64% Vilar Vilar 1 100% 100% Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval a) Pólo de Educação Pré-escolar itinerante b) Centro de Animação Infantil Comunitária No que diz respeito à Rede Privada, existe uma Instituição Particular de Solidariedade Social e um Jardim-de-infância privado, ambos sedeados no Cadaval. Existem portanto, dezoito salas distribuídas por nove freguesias, com capacidade total para 440 alunos. Relativamente às Taxas de Ocupação, as freguesias que detêm taxas mais elevadas são Alguber, Cadaval, Vilar, Painho e Cercal. Em todas as freguesias, exceptuando Pêro Moniz, existe oferta pública de Educação Pré-escolar. 39

40 População Residente no Concelho (2001) por idade (3 aos 5 anos) Concelho Alguber Cadaval Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pêro Moniz Vermelha Vilar Total População anos anos anos Total Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval De acordo com os Censos 2001, as freguesias com mais crianças entre os 3 e os 5 anos de idade são Cadaval, Lamas, Vermelha, Painho, Vilar e Alguber. Relativamente à procura deste tipo de equipamento nos últimos 5 anos, assistimos a um crescimento generalizado desta, com maior expressão nas freguesias de Alguber, Cercal, Lamas, Painho e Vilar e um decréscimo na freguesia de Vermelha. Um dos problemas que se coloca neste sector da educação é a Componente de Apoio à Família. Este serviço, sujeito a normas emanadas pelo Ministério da Educação, é uma forma de aproximar a rede pública do Pré-Escolar às necessidades das famílias e, por isso, divide-se em três acções: serviço de entradas, refeições e complemento de horário. No entanto, para que os utentes de um Jardim-de-infância beneficiem desta componente não lectiva, é necessário que, em cada estabelecimento de educação, exista um número mínimo de 10 crianças interessadas e que os seus encarregados de educação façam a sua adesão junto do serviço de Educação da Câmara. Caso não seja preenchido este requisito mínimo (10 Crianças), a Componente de Apoio à Família não funcionará. A decorrer pelo terceiro ano consecutivo, no presente ano lectivo 2004/05, este serviço está a funcionar em 5 Jardins-de-infância do Concelho: Alguber, Cadaval, Chão de Sapo, Dagorda e Vilar. Convém ainda referir que no presente ano lectivo (2004/05) a Autarquia estendeu o serviço de refeições a algumas escolas do 1º Ciclo, mais concretamente nas escolas de Alguber, Dagorda, Painho e Vilar, pretendendo alargar este serviço a outros estabelecimentos para o próximo ano. 40

41 2-1º Ciclo: Rede Social No que diz respeito ao 1º Ciclo, existem 23 Escolas no concelho, distribuídas pelas dez freguesias. Sendo o nível de ocupação das nossas escolas muito abaixo dos 62,94%, correspondendo a 15,74 alunos por sala. No entanto, existem no concelho salas de aula com uma ocupação superior a 150%, como é o caso do Cadaval, enquanto que outras se situam abaixo dos 25%, Cercal, Póvoa, Lamas e Sobrena. Rede de Estabelecimentos 1º Ciclo Localização e Tx. de Ocupação Freguesia Localidade Nº de Taxa de Ocupação por Escola Salas 2002/ /2004 Alguber Alguber 2 64% 68% Cadaval Adão Lobo 1 48% 36% Cadaval 4 156% 164% 1º Ciclo Ensino Básico Cercal Cercal 2 16% 24% São Salvador 1 40% 32% Figueiros Figueiros 2 52% 38% Palhoça 1 24% 36% Chão de Sapo 2 66% 48% Murteira 2 30% 34% Ventosa 2 40% 44% Lamas Lamas 1 8% 0% Póvoa 1 24% 24% Pragança 1 28% 36% Rocha Forte 1 44% 40% Painho Painho 3 69% 70,67% Peral Peral 2 22% 28% Sobrena 2 22% 10% Pêro Moniz Martim Joanes 1 56% 60% Pêro Moniz 1 20% 44% Vermelha Vilar Dagorda 2 54% 52% Vermelha 2 42% 46% Avenal 1 40% 32% Vilar 2 80% 92% Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval 41

42 No caso do Cadaval explica-se pelo facto de muitos pais que aí trabalham preferirem trazer os filhos com eles, em vez de os deixarem nas localidades onde residem, dada a ausência de infraestruturas de apoio, nomeadamente espaços com Actividades de Tempos Livres (ATL). 3-2º Ciclo: Relativamente a este nível de ensino é assegurado pela Escola EB 2,3 de Cadaval e pelo Ensino Básico Mediatizado de Vilar a funcionar provisoriamente nas instalações do Grupo Desportivo Vilarense. Este é um tipo de ensino, que se pretende extinguir dado o reduzido número de alunos. Relativamente ao 2º Ciclo não se registam grandes alterações na sua frequência. Frequência do 2º CEB Escola Básica 2,3 de Cadaval 2000/ / / / Ensino Básico Mediatizado de Vilar Total Fonte: Câmara Municipal de Cadaval - Carta Educativa 4-3º Ciclo: Este nível de ensino é ministrado em dois estabelecimentos diferentes: Escola Básica 2,3 do Cadaval Escola Secundária C/ 3º CEB de Montejunto Como estamos perante a etapa final da escolaridade obrigatória a sua frequência não tem, em termos relativos, sofrido grande alteração, como podemos observar através do quadro apresentado. 42

43 Nome do Estabelecimento de Ensino Escola Básica 2,3 de Cadaval Capacidade Total (nº alunos) 500 Rede Social Alunos a frequentarem 3º Ciclo (7º, 8º e 9º anos) por Anos Lectivos 2000/ / / / Secundária C/ 3º CEB de Montejunto Total Fonte: Câmara Municipal de Cadaval - Carta Educativa No entanto, a conclusão do 3º CEB é também a conclusão da escolaridade obrigatória, pelo que as saídas são muito elevadas. Assistimos a um aumento significativo na % das saídas absolutas do sistema. Tendo actualmente o nosso concelho uma taxa de 46,88%, o que significa que o número de alunos a ingressar no Ensino Secundário é cada vez mais diminuto. 5- Ensino Secundário: Este tipo de ensino é ministrado na Escola Secundária C/ 3º CEB de Montejunto, existindo dois tipos de ensino secundário, o Regular e o Recorrente. Evolução da Frequência do Ensino Secundário 2000/ / / /04 Sec. Montejunto Regular C. Sec. Predominantemente Orientado Prossecução Estudos C. Sec. Predominantemente Orientado Vida Activa Sub-Total Sec. Montejunto Recorrente Total Fonte: Câmara Municipal de Cadaval - Carta Educativa 43

44 Como podemos constatar verificamos que são os cursos secundários predominantemente orientados para a prossecução de estudos que detêm a maior parte dos alunos. Isto não significa que é objectivo destes continuarem o seu percurso escolar para além do ensino secundário, será porventura por falta de oferta no âmbito dos cursos predominantemente orientados para a vida activa e também no ensino profissional. 6- Ensino Recorrente: Este tipo de Ensino apresenta-se como um subsistema de ensino e representa uma segunda oportunidade para todos os que não frequentaram ou completaram os ensinos Básico e Secundário. Ensino Recorrente no Concelho Ano Lectivo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário 2000/ / / / Fonte: Ministério da Educação/DREL Num concelho onde, no Recenseamento da População (Censos 2001), 13,5% da população não possuía nível algum de instrução e 43,6% apenas o 1º CEB, estes cursos têm um papel de niveladores de profundas desigualdades sociais. Relativamente a este subsistema de ensino existem vários tipos de cursos: Ensino Recorrente, Cursos Sócio-Educativos e Cursos Sócio-Profissionais. Para melhor compreendermos o que se passa no concelho, no que diz respeito a esta forma de ensino, apresentamos alguns quadros onde podemos constatar o tipo de cursos promovidos. 44

45 Ensino Recorrente Ensino Recorrente Localidade Total de Alunos Inscritos Rede Social Certificados Conclusão do Curso 1º Ciclo (Ano Lectivo 2002/03) Avenal º Ciclo (Ano Lectivo 2003/04) 1º Ciclo (Ano Lectivo 2003/04) Rocha Forte 25 0 Cadaval º Ciclo (Ano Lectivo 2002/03) Cercal º Ciclo (Ano Lectivo 2003/04) Cadaval 25 3 Fonte: Ministério da Educação DREL Centro da Área Educativa do Oeste Organização Local de Educação e Formação de Adultos - OLEFA Estes cursos Sócio-Educativos são uma mais valia para as localidades onde decorrem, por um lado vêm dinamizar as Associações, uma vez que grande parte destes decorrem nesses espaços, por outro são uma forma da população feminina conviver, ter uma ocupação. Isto porque a maioria das formandas que frequentam estes cursos são domésticas, e a partir daqui algumas iniciam uma actividade, normalmente ligada à formação que adquiriram. Para além deste factor, existe também o convívio que é extremamente salutar para este tipo de população, que muitas das vezes vive isolada nas suas tarefas domésticas. Cursos Sócio- Educativos (Ano Lectivo 2003/04) Cursos Sócio-Educativos Localidade Alunos Inscritos Certificados Conclusão do Curso Bordados Tradicionais Pereiro 17 8 Artes Decorativas Chão do Sapo 17 8 Desenvolvimento Corporal Vale Canada Desenvolvimento Corporal Dagorda Corte e Confecção de Vestuário Técnica da moldagem de Estanho Cadaval 13 Peral 24 Iniciação à Pintura a Óleo Cadaval 12 Fonte: Organização Local de Educação e Formação de Adultos - OLEFA 45

46 Cursos Sócio-Profissionais Rede Social Cursos Sócio-Profissionais Ano Lectivo (2003/04) Localidade Alunos Inscritos Certificados Conclusão do Curso Cadaval 18 9 Informática Iniciação à Comunicação Oral e Escrita de Inglês Vilar Actualização de Inglês Vilar 14 8 Fonte: Organização Local de Educação e Formação de Adultos - OLEFA Podemos ainda constatar, que salvo raras excepções, o número de formandos certificados é muito inferior ao número inicial de formandos inscritos, o que poderá ser sinónimo de alguma desmotivação e desistência. 7- Abandono e Insucesso Escolar A produtividade do Sistema Educativo 2000/01 Ano de Nº total Abandono Retenção Sucesso Escolaridade Alunos Absoluto % Absoluto % Absoluto % 5º ,11 9 6, ,73 6º ,49 6 4, ,03 7º , , ,26 8º , , ,71 9º ,00 6 5, ,74 10º , ,24 11º , ,04 12º , ,12 Fonte: Câmara Municipal de Cadaval - Carta Educativa 2001/02 Ano de Nº total Abandono Retenção Sucesso Escolaridade Alunos Absoluto % Absoluto % Absoluto % 5º , , ,09 6º , , ,96 7º , , ,02 8º , , ,92 9º , , ,50 10º , ,71 11º , ,95 12º , ,70 Fonte: Câmara Municipal de Cadaval Carta Educativa 46

47 2002/03 Ano de Nº total Abandono Retenção Sucesso Escolaridade Alunos Absoluto % Absoluto % Absoluto % 5º ,49 27 * 20, ,85 6º ,91 17 * 15, ,55 7º , , ,37 8º , , ,74 9º , , ,11 10º , , ,15 11º , , ,71 12º , , ,31 Fonte: Agrupamento de Escolas de Cadaval/Escola Secundária C/ 3º Ciclo EB de Montejunto * O nº de alunos que abandonaram o sistema está também contemplado no nº de alunos retidos. 2003/04 Ano de Nº total Abandono Retenção Sucesso Escolaridade Alunos Absoluto % Absoluto % Absoluto % 5º ,52 28 * 21, ,79 6º ,83 22 * 18, ,66 7º , , ,05 8º , , ,24 9º , , ,00 10º ,00 8 7, ,59 11º , , ,16 12º , , ,26 Fonte: Agrupamento de Escolas de Cadaval/Escola Secundária C/ 3º Ciclo EB de Montejunto * O nº de alunos que abandonaram o sistema está também contemplado no nº de alunos retidos. Para conseguirmos perceber as Taxas de Abandono e Insucesso Escolar devemos fazer uma análise dos quadros apresentados. Relativamente ao abandono escolar, convém salientar que a análise só foi efectuada dentro da escolaridade obrigatória (9º ano). Verifica-se que à excepção do ano lectivo 2000/2001 cuja percentagem mais significativa se situa ao nível do 5º ano de escolaridade, é no 7º ano que se registam as maiores taxas de alunos que abandonam o sistema de ensino. Constatamos também, que não é possível identificar uma tendência para a evolução do abandono escolar no concelho, uma vez que as variações não são muito significativas nem constantes. No que concerne à retenção/insucesso escolar, desde o ano lectivo 2001/2002 que as percentagens mais significativas se situam ao nível do 12º ano. Já no ano 2000/2001 o destaque vai para o 10º ano de escolaridade. A análise dos quadros aponta ainda, para um crescimento contínuo das percentagens de retenção/insucesso escolar até ao 8º ano, indo de encontro às preocupações sentidas pelos parceiros, como se irá verificar posteriormente. Já no ensino secundário desde o ano lectivo 2001/2002 os valores têm vindo a decrescer à excepção do 12º ano de escolaridade. 47

48 8- Matriz SWOT EDUCAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Associações com dinâmica que desenvolvem Baixo nível cultural e actividades na área cultural Leaderoeste Sociedade de consumo em que vivemos educacional da comunidade Autarquia Escolas Escuteiros Resistência à mudança por parte da Comunidade Educativa Campo de Férias da Sobrena Biblioteca Municipal Desmotivação dos alunos Bibliotecas de Pequena Comunidade Ensino Recorrente Igreja Não valorização da aquisição de competências sócioeducativas pela comunidade Escolas Famílias Pólos Universitários e Politécnicos em concelhos vizinhos Sociedade de consumo em que vivemos Falta de auto-estima dos alunos Boas acessibilidades aos diversos Estabelecimentos Falta de autoridade dos adultos de Ensino do Concelho Excesso de liberdade dos jovens Falta de ambição dos jovens 48

49 8- Matriz SWOT EDUCAÇÃO Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Falta de expectativas a nível de emprego Autarquia Escolas Ensino Recorrente Desvalorização social da Escola perante o mercado de trabalho Fraca participação das famílias na vida escolar Famílias Associações de Pais Projecto Escola de Pais Conselho Municipal de Educação Assembleias de Escola Resistência à mudança por parte da Comunidade Educativa Alteração da escala de valores e atitudes das famílias Insuficiência de oferta de ensino profissional e tecnológico para o 3º CEB e Secundário Ofertas Escolares e Formativas: Escola de Serviços e Comércio do Oeste (ESCO); Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CENFIM); Centro de Formação Profissional da Indústria Cerâmica (CENCAL); Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO); Escola Agrícola de Runa; Escola Agrícola da Lourinhã; Escola Profissional de Cabeleireiro em Torres Vedras; Resistência institucional à mudança e a novos desafios; 49

50 8- Matriz SWOT EDUCAÇÃO FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Taxas de abandono e insucesso escolar elevadas C.P.C.J. Ensino Recorrente Estabelecimentos de Ensino Estreita ligação Institucional Centro de Emprego de Torres Vedras/Centro de Formação de Alverca Ofertas Escolares e Formativas: Escola de Serviços e Comércio do Oeste (ESCO); Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CENFIM); Centro de Formação Profissional da Indústria Cerâmica (CENCAL); Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO); Escola Agrícola de Runa; Escola Agrícola da Lourinhã; Escola Profissional de Cabeleireiro em Torres Vedras; Inexistência de um serviço de apoio e acompanhamento ao aluno e encarregados de educação Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) 50

51 9- Priorização de Problemas Problemas Importância (pontos) Recursos (pontos) Total Ordem de Prioridade 1 - Baixo nível cultural e educacional da comunidade ª 2 Não valorização da aquisição de competências sócio-educativas pela comunidade ª 3 Falta de expectativas a nível de emprego ª 4 - Fraca participação das famílias na vida escolar ª 5 Insuficiência de oferta de ensino profissional e tecnológico para o 3º CEB e Secundário ª 6 Taxas de abandono e insucesso escolar elevadas ª 7 - Inexistência de um serviço de apoio e acompanhamento ao aluno e encarregados de educação Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) ª 51

52 10- Análise Transversal de Problemas Problemas Emprego/F ormação Saúde Acção Social 1 - Baixo nível cultural e educacional da comunidade 2 Não valorização da aquisição de competências sócio-educativas pela comunidade 3 Falta de expectativas a nível de emprego 4 - Fraca participação das famílias na vida escolar 5 Insuficiência de oferta de ensino profissional e tecnológico para o 3º CEB e Secundário 6 Taxas de abandono e insucesso escolar elevadas 7 - Inexistência de um serviço de apoio e acompanhamento ao aluno e encarregados de educação Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) Impacto inexistente Impacto reduzido Impacto médio Impacto forte 52

53 11- ANÁLISE DE CAUSAS - EDUCAÇÃO Rede Social Causas Desvalorização da aquisição de competências Materialismo (o ter em detrimento do Acesso fácil a empregos precários e Baixo nível cultural e educacional Falta de expectativas a nível de Elevadas taxas de desemprego Dificuldade em aceitar a mobilidade Comodismo / Desinteresse Falta de informação/ Orientação/ acompanhamento Deficientes infraestruturas das Escolas Restrições impostas pelo Elevado abandono escolar Insuficiência de oferta de Ensino Desmotivação da classe Docente Desconhecimento da individualidade do aluno Total Problemas (Pais e Alunos) saber/ser) sazonais da comunidade emprego (qualificado) (concelhos vizinhos) aos jovens e famílias Ministério da Educação precoce (9º/10º ano) Profissional e Tecnológico Baixo nível cultural e educacional da comunidade x x x 3 Não valorização da aquisição de competências sócioeducativas pela comunidade x x x x 4 Falta de expectativas x a nível de emprego x x 3 Fraca participação das famílias na vida x escolar x x 3 Insuficiência de oferta de Ensino Profissional e Tecnológico para o 3º CEB e Secundário x x x x 4 Taxas de Abandono e Insucesso Escolar elevadas x x x x x x x x x x 10 Alunos que transitam para o 2º Ciclo sem x saber ler nem escrever x x x x x 6 Total

54 SAÚDE 54

55 A nível de equipamentos de saúde no concelho existem, um Centro de Saúde, uma Delegação de Saúde Pública e seis Extensões do Centro de Saúde, distribuídas pelas freguesias de Cadaval, Figueiros, Lamas, Painho, Peral, Vermelha e Vilar. Estas Extensões são uma forma de dar resposta à população residente nas freguesias conseguindo-se assim uma maior proximidade com os utentes e uma maior humanização dos serviços. Quanto ao tipo de cuidados prestados em cada equipamento, podemos constatar através do quadro apresentado, que nem todas as extensões prestam os mesmos cuidados. Distribuição Equipamentos de Saúde /Freguesias Freguesias Equipamentos de Saúde Cuidados Prestados Cadaval Centro de Saúde e Delegação de Saúde Pública Clínica Geral; Saúde Infantil e Juvenil; Saúde Materna e Planeamento Familiar; Saúde Escolar; Consulta de Diabetes; Serviço de Atendimento Permanente; Vacinação; Serviço de Enfermagem: Tratamentos e medição da Tensão Arterial Vermelha Lamas Peral Painho Unidade de Saúde da Vermelha Unidade de Saúde de Chão do Sapo Unidade de Saúde das Barreiras Unidade de Saúde do Painho Clínica Geral; Serviço de Enfermagem e desenvolvimento de todas as Actividades Programa Clínica Geral Clínica Geral; Diabetes Clínica Geral Figueiros Vilar Fonte: Centro de Saúde do Cadaval Unidade de Saúde de Figueiros Unidade de Saúde do Vilar Clínica Geral; Serviços de Enfermagem (a tempo parcial) Clínica Geral; Saúde Infantil e Juvenil; Saúde Materna e Planeamento Familiar; Diabetes; Serviços de Enfermagem: Tratamentos e Vacinação O Centro de Saúde tem um serviço de atendimento permanente, funciona 24 horas por dia, e é constituído por um Médico(a), um Enfermeiro(a), um Auxiliar de Acção Médica e um Segurança. Relativamente ao número de utentes inscritos, até Junho de 2003 encontravam-se inscritos no Centro de Saúde e Extensões, utentes dos quais 48,6% são do sexo masculino e os restantes 51,4% do sexo feminino. 55

56 Sexo 2003 Nº % Masculino ,6 Feminino ,4 Total Fonte: Centro de Saúde do Cadaval Faixas Etárias dos Utentes inscritos em Médico de Família (2003) e + Sexo masculino Sexo Feminino No que concerne à caracterização dos utentes face à idade, podemos constatar que 12,8% dos indivíduos estão na Faixa Etária dos 0-14 anos; 11,6% dos anos; 13,6% dos anos; 12% dos anos e dos anos; 12,6% dos anos; 13% dos anos; 12,4% com 75 ou mais anos. O número médio de habitantes por médico de família é de 1 431Hab/Médico de Família. No que diz respeito aos Recursos Humanos existem no Concelho 10 médicos, 18 enfermeiros, 12 administrativos e 16 auxiliares/outros. Quanto à forma como estes estão distribuídos, apresentamos o seguinte quadro. 56

57 Equipamentos de Saúde/Recursos Humanos Equipamento Médicos Enfermeiros Administrativos Auxiliares/Outros Centro Saúde do Cadaval Delegação de Saúde Pública 1 (Autoridade S. Pública) Técnico de Saúde Ambiental 1 1 Unidade Saúde das Barreiras Unidade Saúde de Chão Sapo Unidade Saúde de Figueiros Unidade Saúde do Painho Unidade Saúde da Vermelha Unidade Saúde do Vilar Total Efectivos Fonte: Centro de Saúde do cadaval A nível de Projectos de Prevenção e Promoção da Saúde existem vários, nomeadamente, Planeamento Familiar, Saúde Escolar, Saúde Materna, Saúde Infantil, Saúde Oral nas Crianças e Adolescentes e Cuidados Continuados. Estes projectos são coordenados por médicos e enfermeiros, sendo que cada um tem os seus responsáveis. Convém ainda referir que no ano de 2005 foi aprovada uma candidatura ao PAII (Programa de Apoio Integrado a Idosos), cujos objectivos do Programa são: Promover a autonomia das pessoas idosas, prioritariamente no domicílio e meio habitual de vida; Estabelecer medidas para melhorar a mobilidade e acessibilidade a serviços; Implementar respostas de apoio às famílias que prestam cuidados a pessoas com dependência, especialmente idosos; Promover e apoiar a formação de prestadores de cuidados informais e formais de profissionais, familiares, voluntários e outras pessoas da comunidade; 57

58 Desenvolver medidas preventivas do isolamento e da exclusão. Consultas efectuadas nos Centros de Saúde e suas Extensões, segundo as Especialidades, em 2001 Consultas Concelho de Cadaval Total Medicina Geral e Familiar/Clínica Geral Estomatologia Ginecologia Otorrinolaringologia Planeamento Familiar Pneumologia Saúde Infantil e Juvenil/Pediatria Saúde Materna/Obstetrícia 566 Outras Especialidades Indicadores de Saúde em 2001 Taxa média Médicos por Farmácias Pessoal de Consultas Camas de 1000 por 1000 Enfermagem por Por Taxa de Mortalidade Habitantes Habitantes por 1000 Habitante 1000 Ocupação Infantil Habitantes Hab. 1997/ Nº % Portugal 5,7 3,2 2,5 4,0 3,8 4,2 66,5 Lisboa e Vale 5,1 4,1 2,7 4,3 4,1 4,5 64,8 do Tejo Oeste 5,0 1,2 2,6 2,1 3,5 1,7 64,3 Cadaval 3,3 0 2,9 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo, ,3 2,9 0,6 42,2 A nível de Equipamentos de Saúde Privados, o Concelho possui três Postos de Recolha de Análises Clínicas, nove Clínicas Médicas, quatro Farmácias e um Posto de Dispensa de Medicamentos, distribuídos da seguinte forma: Cadaval (duas farmácias); Vermelha (uma farmácia); Vilar (uma farmácia) e Figueiros (um Posto de Dispensa de Medicamentos). 58

59 Infra-Estruturas de Saúde Privadas no Concelho Nº de Clínicas Médicas Nº de Postos de Recolha de Análises Clínicas Tipo de Exames Efectuados Análises Clínicas 9 3 Electrocardiogramas Todo o tipo de Ecografias Mamografia EcoDoppler No que diz respeito às Clínicas Médicas abrangem diversas especialidades nomeadamente, Dentista, Clínica Geral, Planeamento Familiar, Neurologia, Endocrinologia, Psicologia, Ortopedia, Psiquiatria, Oftalmologia, Cirurgia Geral, Otorrino, Alergologia, Ginecologia e Fisiatria. Em algumas destas Clínicas e Especialidades existem também alguns tipos de Acordo com sistemas de saúde como por exemplo, Medis, SAMS, ADSE, PSP, ARS, PT, Caixa Geral de Depósitos, Força Aérea, Ministério da Justiça, etc. Para além das Clínicas Médicas existe também um espaço onde se pode aceder a Fisioterapia e uma Clínica Veterinária. 59

60 1- Matriz SWOT SAÚDE Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Dificuldade de marcação de consultas para médicos de família Trabalho desenvolvido pelas equipas ao nível da prevenção: -Planeamento Familiar -Saúde Escolar -Saúde Materna -Cuidados Continuados -Saúde Infantil -Doenças Cardiovasculares e Diabetes Na política da Saúde para aplicação das Taxas Moderadoras Projecto Cidades Saudáveis ; Possibilidade de encerramento de algumas Extensões do Centro de Saúde por forma a optimizar recursos existentes; As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; Existência de infraestruturas de saúde privadas no concelho; Algumas Extensões Projecto de construção de um novo Centro de Politica do Poder Central: encerramento de funcionam em espaços físicos Saúde; algumas Extensões do Centro de Saúde; desadequados Projecto Cidades Saudáveis ; 60

61 1- Matriz SWOT SAÚDE Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Existência a nível concelhio de 4 Instituições de Apoio Social; As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; Reduzido nº de Acções ao Campanhas de sensibilização e informação nas diversas freguesias; Projecto Cidades Saudáveis ; nível da Prevenção Elevado nº de associações a nível concelhio; Carácter voluntário e em part-time dos Técnicos que compõem a CPCJ; Falta de comunicação/articulação entre a Saúde e as diferentes Instituições Existência de Parcerias no terreno: CPCJ, Rede Social, Grupo da Violência e Maus Tratos; Existência a nível concelhio de 4 Instituições de Apoio Social; Existência de uma equipa de Cuidados Continuados (médico + enfermeiro); Projecto Cidades Saudáveis ; Existência de uma candidatura ao PAII (Programa de Apoio Integrado a Idosos); As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; Carácter voluntário e em part-time dos Técnicos que compõem a CPCJ; 61

62 1- Matriz SWOT SAÚDE Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Não existência de um Existência a nível concelhio de 4 Instituições de Apoio Social; Projecto de Cuidados Articulados Existência de uma equipa de Cuidados Continuados (médico + enfermeiro); Projecto Cidades Saudáveis ; As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; Trabalho desenvolvido pelas equipas ao nível da prevenção: -Planeamento Familiar -Saúde Escolar -Saúde Materna Maus hábitos alimentares e -Cuidados Continuados -Saúde Infantil de higiene oral da população em geral -Doenças Cardiovasculares e Diabetes Campanhas de sensibilização e informação nas diversas Projecto Cidades Saudáveis ; freguesias; Elevado nº de associações a nível concelhio; 62

63 1- Matriz SWOT SAÚDE Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Recursos humanos materiais e financeiros limitados Centro de Saúde com Serviço de Atendimento Permanente; Existência de infraestruturas de saúde privadas no concelho; Elevado nº de associações a nível concelhio; Projecto Cidades Saudáveis ; Possibilidade de encerramento de algumas Extensões do Centro de Saúde por forma a optimizar recursos existentes; As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; Politica do Poder Central: Existência de uma candidatura ao PAII (Programa de Apoio Integrado a Idosos); encerramento de algumas Extensões do Centro de Saúde; Existência a nível concelhio de 4 Instituições de Apoio Social; Envelhecimento Existência de uma equipa de Cuidados Continuados (médico + populacional e consequentemente aumento da procura dos Serviços de Saúde ligados à 3ª Idade enfermeiro); Centro de Saúde com Serviço de Atendimento Permanente; Existência de infraestruturas de saúde privadas no concelho; Elevado nº de Associações a nível concelhio; Projecto Cidades Saudáveis ; Existência de uma Candidatura ao PAII (Programa de Apoio Integrado a Idosos); As orientações da política da saúde não permitem a vinculação de pessoal; 63

64 Problemas 1-Dificuldade de marcação de consultas para 2- Priorização de Problemas Importância (pontos) Recursos (pontos) Total Ordem de Prioridade médicos de família ª 2- Algumas Extensões funcionam em espaços físicos desadequados ª 3-Reduzido nº de Acções ao nível da Prevenção ª 4-Falta de comunicação/articulação entre a Saúde e as diferentes Instituições ª 5-Não existência de um Projecto de Cuidados Articulados ª 6-Maus hábitos alimentares e de higiene oral da população em geral ª 7-Recursos humanos, materiais e financeiros limitados ª 8-Envelhecimento Populacional e consequente aumento da procura dos Serviços de Saúde por parte da 3ª Idade ª 64

65 3- Análise Transversal de Problemas Rede Social Problemas Educação Emprego/ Formação Acção Social 1-Dificuldade de marcação de consultas para médicos de família 2- Algumas Extensões funcionam em espaços físicos desadequados 3-Reduzido nº de Acções ao nível da Prevenção 4-Falta de comunicação/articulação entre a Saúde e as diferentes Instituições 5-Não existência de um Projecto de Cuidados Articulados 6-Maus hábitos alimentares e de higiene oral da população em geral 7-Recursos humanos, materiais e financeiros limitados 8-Envelhecimento Populacional e consequente aumento da procura dos Serviços de Saúde por parte da 3ª Idade Impacto inexistente Impacto reduzido Impacto médio Impacto forte 65

66 Problemas Causas Consumo excessivo de consultas por parte da população idosa Listas de utentes por médicos de família excessivas A descentralizaçã o dos Serviços de Saúde (Extensões) existente Não existência de critérios para ter acesso às consultas (declarações médicas, vigilância e doença) Envelhecimento populacional e consequente aumento da procura dos Serviços de Saúde por parte da 3ª idade 4- ANÁLISE DE CAUSAS - SAÚDE Falta de verbas e visão para adequar os espaços às necessidades Necessidade de dar resposta imediata aos Utentes Insuficiên cia de recursos humanos Pouca adesão das pessoas (populaçã o) a estas Acções Falta de comunicação/artic ulação entre a saúde e as diferentes Instituições e viceversa Falta de motivação dos Técnicos Trabalho em parceria pouco estruturado Baixo nível cultural e educacional da população Baixo nível económico da população Não supervisão dos Bares das Escolas Rede Social Má afectação dos recursos financeiros existentes Falta de autonomia dos Centros de Saúde Total Dificuldade de acesso a consultas X para médicos de família X X X X 5 Algumas Extensões funcionam espaços em físicos X X 2 desadequados Reduzido nº de Acções ao nível da Prevenção X X X 3 Falta de comunicação/articu lação entre a Saúde e as diferentes Instituições X X X 3 Maus hábitos alimentares e de higiene oral da população em geral Recursos humanos, materiais e financeiros limitados X X X 3 X X 2 Total

67 ACÇÃO SOCIAL 67

68 1- Câmara Municipal A Câmara Municipal através do Serviço de Acção Social, desenvolve várias actividades com Idosos e Crianças, Campanhas de Solidariedade, como podemos constatar através do quadro apresentado. Actividades com Idosos Actividades com Crianças Campanhas de Solidariedade Colónias de Férias Colónias de Férias Recolhas de sangue Mês do Idoso (Julho 2003/2004) Passeios/visitas Sócio-culturais Visionamento de Peças de Teatro Passeios/visitas de carácter Pedagógico Idas ao teatro/cinema Campanhas de Natal Recolha de donativos Fonte: Câmara Municipal de Cadaval Serviço de Acção Social Para além destas actividades este sector ainda desenvolve outras iniciativas, nomeadamente: Promoção de acções de sensibilização na área da saúde; Animarte (divulgação das actividades do sector); Programa de Apoio a Carenciados; Programa SOLARH (Solidariedade e Apoio à Recuperação Habitacional); Atendimento/encaminhamento das situações-problema; Análise social das isenções de pagamento dos transportes escolares (Acção Social Escolar); Colaboração no Rendimento Social de Inserção; Visitas domiciliárias no âmbito de solicitações efectuadas, para comprovar carência económica e/ou necessidade de apoio; Participação na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; Implementação a nível concelhio da Acção de Formação Pais a Pais ; Participação na Comissão Distrital do Ano Europeu das Pessoas com Deficiência; 68

69 No que concerne aos atendimentos que são efectuados no âmbito da Acção Social, as principais solicitações efectuadas pelos utentes que aí se dirigem são: Apoio para melhoramentos a nível habitacional; Isenção do pagamento dos transportes escolares; Acção Social Escolar; Ajudas técnicas (óculos, medicamentos); Vestuário, mobiliário. 2- População Idosa Até ao século XIX eram poucas as pessoas que atingiam uma idade avançada e, como tal, a velhice não se tornava um tema digno de reflexão. O apoio que as pessoas idosas e/ou em situação de dependência necessitavam era garantido pela solidariedade familiar ou pela caridade de particulares ou instituições religiosas. Na pior das hipóteses, as pessoas idosas eram votadas ao abandono morrendo na miséria. É sobretudo a partir de 1974 que se institucionaliza um sistema de protecção social, idêntico ao dos restantes países europeus. O Estado, ao assumir-se como o grande promotor de bem-estar social, com o objectivo de melhorar as condições de vida das pessoas idosas, especialmente daquelas cujas redes de solidariedade primária são inexistentes ou ineficientes, promoveu a criação de um conjunto de serviços e equipamentos diversificados, de modo a abranger diferentes necessidades e diferentes índices de carência, sendo os lares para pessoas idosas os equipamentos de maior implementação. 69

70 Serviços Prestados Instituições de Apoio a Idosos Valências Apoio Psicossocial Alojamento Alimentação Higiene Pessoal Cuidados de Saúde Actividades Lúdicas Tratamento Roupas Higiene Domiciliária Diligências Fisioterapia Administração da Medicação Transportes Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Centro Social e Paroquial de Alguber Centro Social e Paroquial de Lamas Cáritas Paroquial do Vilar Fonte: IPSS S do Concelho do Cadaval Lar Centro Dia Apoio Domiciliário Lar Centro Dia Apoio Domiciliário Lar Centro Dia Apoio Domiciliário Centro Dia Apoio Domiciliário Neste sentido, e dado que o concelho apresenta um índice de envelhecimento bastante elevado (182,5%), existem quatro Instituições que prestam vários tipos de apoio a esta população. No quadro apresentado podemos observar, o tipo de valências, assim como os serviços prestados em cada uma delas. Convém referir no entanto, que a freguesia do Painho é apoiada também por duas instituições que não pertencem ao concelho. Lista de Espera Serviço de Apoio IPSS S Lar para Lar Centro de Dia Domiciliário Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Centro Social e Paroquial de Alguber Centro Social e Paroquial de Lamas Cáritas Paroquial do Vilar Totais Fonte: IPSS S do Concelho do Cadaval 70

71 Relativamente a Listas de Espera, podemos constatar que estas só existem na valência de Lar, pois no que diz respeito à valência Centro de Dia, a sua capacidade é superior ao número de utentes que dá resposta. Na valência Serviço de Apoio Domiciliário a inexistência de Listas de Espera prende-se com o facto das instituições prestarem apoio para além da lotação do Acordo de Cooperação. Quanto ao número de utentes que aguardam a sua entrada na valência de Lar são: 21 para Santa Casa da Misericórdia; 25 para o Centro Social e Paroquial de Alguber e 11 para o Centro Social e Paroquial de Lamas. Convém referir que todas estas instituições têm Acordo de Cooperação com o Instituto de Segurança Social (ISS) Serviço Local de Torres Vedras, como podemos observar no quadro seguinte, o número de Acordos por Instituição e por Valência. Acordos por Instituição e por Valência Instituição Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Centro Social e Paroquial de Alguber Centro Social e Paroquial de Lamas Cáritas Paroquial do Vilar Total de Vagas em Acordo de Cooperação por Valência Freguesia Cadaval Alguber Lamas Vilar Acordo de Cooperação para Apoio Domiciliário Acordo Cooperação Centro de Dia de para Acordo de Cooperação para Lar de Idosos Fonte: ISS, I.P.-CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Tendo por base os indicadores demográficos relativamente à população idosa (Censos 2001), podemos concluir que a freguesia do Vilar é a que apresenta maiores carências a este nível. Dado que o seu índice de envelhecimento é o mais elevado do Concelho (273.3) e os seus índices de longevidade (46.7) e de dependência dos idosos (48.4), são também dos mais significativos. Por outro lado, a Instituição aí existente é a que desenvolve menos valências e a que tem menor capacidade definida por Acordo de Cooperação. 71

72 As outras freguesias também problemáticas ao nível do envelhecimento, longevidade e dependência são Lamas, Cercal, Peral e Alguber mas, em relação a estas, as Instituições já estão a dar resposta. É de salientar também que a freguesia da Vermelha, apesar de não ter índices de envelhecimento e de dependência muito elevados, surge como a freguesia que tem o maior índice de longevidade (48.9). IPSS Centro Social e Paroquial de Alguber Centro Social e Paroquial de Lamas Cáritas Paroquial do Vilar Santa Casa da Misericórdia do Cadaval Fonte: IPSS S do Concelho de Cadaval Localidades/Freguesias Abrangidas pelo Serviço de Apoio Domiciliário Freguesias de Alguber, Figueiros, Painho e as localidades de Sobrena e Barreiras. Freguesias de Lamas e Cercal e as localidades de Palhais, Vila Nova, Martim Joanes. As localidades de Casais da Fonte Pipa, Vila Verde, Pêro Moniz, Ventosa, Vila Nova, Avenal, Pereiro, Vilar e Tojeira. Freguesias de Cadaval, Vermelha, Peral e a localidade de Casais da Olaria. Como podemos constatar todas as freguesias do concelho estão cobertas pelo Serviço de Apoio Domiciliário, havendo localidades que são abrangidas por duas Instituições, como é o caso de Vila Nova (freguesia de Vilar). Valências em Funcionamento Taxas de Cobertura Centro de Convívio 0% Centro de Dia 3,5% Lar de Idosos 4,1% Apoio Domiciliário 3,5% Fonte: ISS, I.P.-CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Relativamente às Taxas de Cobertura no Concelho do Cadaval, e tendo por base dados do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Lisboa, verifica-se que é a valência Lar que apresenta valores mais elevados (4,1%), enquanto que as valências de Centro de Dia e de 72

73 Apoio Domiciliário têm taxas de cobertura iguais (3,5%). Uma vez que nenhuma das Instituições existentes desenvolve a valência de Centro de Convívio a Taxa de Cobertura é de 0%. Para além destas Instituições que prestam apoio a esta população, existem outras três, a Associação de Solidariedade de Montejunto, a Associação Murteirense Cultura Desporto e Solidariedade Social e a Associação para o Desenvolvimento da Freguesia da Vermelha que estão formalmente constituídas, mas até ao momento não estão a desenvolver qualquer tipo de actividade. Convém no entanto, referi-las uma vez que os objectivos a que se propõem são direccionados à população idosa. 3- Creche: Esta valência tem como objectivos, proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado; Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças; Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar e colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado. Em relação à área da primeira infância (0 aos 3 anos), existe um equipamento de creche privado (IPSS) com capacidade para 28 crianças e com uma lista de espera de 48, sedeado no Cadaval. Podemos então concluir, que a nível desta valência a capacidade de resposta (28 crianças) está muito aquém das necessidades, dado o número de crianças (dos 0 aos 3 anos) a residir no concelho que actualmente, são cerca de

74 População Residente no Concelho (2001) por idade (0 aos 3 anos) Concelho Alguber Cadaval Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pêro Moniz Vermelha Vilar Total População Menos de 1 ano ano anos Total Fonte: Carta Educativa Câmara Municipal de Cadaval Fazendo uma análise por freguesias, verificamos que aquelas que detêm um número mais elevado de crianças nesta faixa etária são Lamas, Cadaval, Alguber, Vilar e Vermelha. Na verdade, esta valência está muito aquém das necessidades do nosso Concelho, como podemos observar através da lista de espera existente. Prevendo-se que a tendência seja para um aumento significativo do nº de utentes em lista de espera. Importa referir ainda, que este problema afecta sobretudo a inserção da mulher no mercado de trabalho. Santa Casa da Misericórdia de Cadaval Valências Capacidade Nº Utentes a frequentar Nº Utentes em Acordo de Cooperação Nº Utentes em Lista de espera Berçário/Creche Jardim de Infância ATL Fonte: Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Actividades de Tempos Livres (ATL): Esta valência tem como objectivos, permitir a cada criança ou jovem, através da participação na vida em grupo, a oportunidade da sua inserção na sociedade; Contribuir para que cada grupo encontre os seus objectivos, de acordo com as necessidades, aspirações e situações próprias de cada elemento e do seu grupo social, favorecendo a adesão aos fins livremente escolhidos; 74

75 Criar um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal de cada criança ou jovem, por forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um; Favorecer a inter-relação família/escola/comunidade/estabelecimento, em ordem a uma valorização aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio. A cobertura deste tipo de valência é assegurada por duas entidades privadas, uma Instituição Particular de Solidariedade Social e outra lucrativa, ambas sedeadas no Cadaval. Actualmente, encontram-se a frequentar esta valência 51 crianças, das quais 38 estão na IPSS e as restantes 13 no equipamento lucrativo. Embora no presente ano lectivo (2004/2005) a autarquia tenha criado as condições para o funcionamento de uma sala de ATL na Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do Vilar, esta é uma iniciativa que se pretende estender a outros Estabelecimentos do 1º Ciclo do Ensino Básico. No que concerne à capacidade dos equipamentos, a IPSS tem capacidade para 40 crianças, enquanto que o equipamento lucrativo tem capacidade para 30 crianças. No primeiro existe uma lista de espera de 4 crianças, no segundo há vaga para 17 crianças. 5- Segurança Social: A nível do concelho existe um serviço local de atendimento da Segurança Social assegurado por uma Técnica, que actualmente efectua apenas acompanhamento no âmbito do Rendimento Social de Inserção. Todo o atendimento/acompanhamento no âmbito da Acção Social está a cargo da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval mediante acordo de cooperação com a Segurança Social. 75

76 Problemas Diagnosticados nas Famílias (Acção Social) Freguesia Insuficiência Económica Doença e/ou Invalidez Deficiência Desemprego Desajustamento Psicossocial Problemas Habitacionais Alguber 64% 36% 21% 64% 36% 29% Cadaval 63% 32% 5% 39% 7% 9% Cercal 44% 56% 13% 31% 19% 6% Figueiros 50% 75% 17% 25% 8% 0% Lamas 74% 74% 26% 23% 9% 5% Painho 22% 22% 0% 44% 6% 17% Peral 76% 82% 29% 24% 12% 18% Pêro Moniz 65% 88% 59% 65% 18% 6% Vermelha 72% 50% 33% 28% 17% 22% Vilar 64% 59% 14% 23% 0% 0% TOTAL CONCELHO 62% 55% 19% 35% 11% 10% Fonte: ISS. I.P. CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Constata-se que nas Freguesias do Cercal, Lamas, Peral, Figueiros e Pêro Moniz o problema mais relevante nas famílias atendidas no âmbito da Acção Social em 2002, prende-se com situações de doença e/ou invalidez. No caso das três primeiras Freguesias este facto pode estar directamente relacionado com os elevados índices de envelhecimento verificados no concelho, pois significam que existe uma elevada percentagem de indivíduos idosos onde os problemas de saúde são muito frequentes. Por outro lado, verifica-se que a insuficiência económica é uma problemática bastante relevante para todas as Freguesias, sendo no entanto mais significativa nas Freguesias de Alguber, Cadaval, Lamas, Vermelha e Vilar. Esta insuficiência económica está associada não só aos grandes encargos que os problemas de saúde acarretam mas também ao desemprego, uma vez que este é também um problema significativo na população atendida, principalmente nas Freguesias de Alguber, Pêro Moniz, Cadaval e Painho. Neste último caso o desemprego é mesmo o problema mais evidente. Para além da insuficiência de respostas na valência Creche, que contribui fortemente para a persistência desta problemática, como se viu anteriormente, 76

77 existe outro factor que dificulta bastante a inserção profissional destes indivíduos e que tem a ver com a rede de transportes existente no Concelho. Esta revela-se insuficiente para fazer face aos horários de trabalho, impossibilitando muitas vezes a aceitação de ofertas de emprego por parte dos indivíduos em situação de desemprego. A conclusão a que podemos chegar é que a população atendida no âmbito da Acção Social no Concelho do Cadaval divide-se em dois grupos problemáticos, por um lado temos a população idosa com os problemas de saúde que lhes estão normalmente associados e, por outro lado, os indivíduos em idade activa com problemas ao nível da inserção profissional. Ambas as problemáticas têm como consequência directa a insuficiência económica. Importa por último salientar que nas Freguesias de Alguber, Vermelha, Peral e Painho se verifica também, uma percentagem significativa de famílias onde foram diagnosticados problemas ao nível habitacional. É também a este nível que existe maior dificuldade de resposta uma vez que, por um lado não existe habitação social no Concelho (dão-se agora os primeiros passos nesse sentido), e, por outro lado, a resolução dos problemas habitacionais implica verbas muito elevadas face às quais o Serviço Local do Cadaval não consegue responder. 6- Famílias Acompanhadas (Acção Social): O objectivo dos Serviços Locais da Segurança Social com o atendimento/acolhimento no âmbito da Acção Social, consiste em informar, orientar, encaminhar e apoiar indivíduos e famílias em situação de carência social, com vista à prevenção e ao restabelecimento do seu equilíbrio funcional e, consequentemente, à sua autonomização face à Segurança Social. Neste sentido, se por um lado existem famílias que carecem apenas de um acompanhamento pontual, por outro lado outras há que necessitam de uma intervenção mais exaustiva para que consigam reverter ou minimizar a situação em que se encontram. Assim, durante o ano 2002 foram objecto de intervenção no âmbito da Acção Social pelo Serviço Local 84 famílias do concelho. Estas representam 1,6% da população residente neste concelho, mas no entanto existem Freguesias que se destacam pela existência de maior número de famílias acompanhadas. 77

78 Famílias com intervenção no âmbito da Acção Social por Freguesia no ano 2002 Alguber 6 Cadaval 24 Cercal 10 Figueiros 3 Lamas 16 Painho Peral 4 4 Pêro Moniz Vermelha 5 5 Vilar Fonte: ISS, I.P. CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Se por um lado os resultados dos Censos 2001 revelam que em relação ao número de famílias residentes as três Freguesias com maior representatividade são Lamas, Cadaval e Vilar, por outro o Gráfico apresentado demonstra que, ao nível das famílias carenciadas apoiadas no âmbito da Acção Social, as Freguesias que mais se destacam são em primeiro lugar a do Cadaval, seguida por Lamas e, em terceiro lugar, a do Cercal que curiosamente pelos dados dos Censos 2001 é a Freguesia com menos população residente. Será então pertinente analisar a percentagem que as famílias com intervenção na Acção Social representam no total de famílias residentes em cada freguesia do Concelho. 78

79 Famílias com intervenção no âmbito da Acção Social versus Famílias Clássicas residentes por Freguesia Alguber 1,90% Cadaval 2,70% Cercal 4,70% Figueiros Lamas Painho Peral 1,10% 1,40% 0,80% 1,10% Pêro Moniz 2,00% Vermelha Vilar 1,00% 1,10% 0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% Fonte: ISS, I.P. CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Assim, constata-se que é na Freguesia do Cercal que as Famílias com intervenção no âmbito da Acção Social assumem maior peso em relação às Famílias residentes. Uma vez que anteriormente se constatou que esta Freguesia tem um índice de envelhecimento muito elevado (289.3) e pelo facto da agricultura ser a actividade económica predominante, são muitos os idosos que têm como rendimentos apenas as Pensões Sociais. Por outro lado, verificou-se que situações de doença e/ou invalidez são a problemática mais diagnosticada nestas famílias, agravando a situação económica das mesmas pelos encargos que daí advêm. Não com a mesma importância, mas também com alguma relevância surgem as Freguesias do Cadaval e Pêro Moniz. Entre as restantes não existem diferenças significativas. 7- Famílias Beneficiárias (RMG/RSI): No final de Julho de 2003, beneficiavam do RMG/RSI 79 famílias do Concelho do Cadaval, englobando no seu conjunto cerca de 192 indivíduos. Em relação à sua distribuição por freguesias verifica-se que é em Lamas, no Vilar e no Cadaval que existem mais famílias beneficiárias facto que tem a ver com a própria distribuição da 79

80 população residente, pois estas são também as freguesias com maior número de indivíduos residentes. No entanto constata-se que o Vilar tem menos população residente do que o Cadaval, invertendo-se no caso das famílias beneficiárias. Também a freguesia da Vermelha se destaca, seguida das freguesias de Painho e de Alguber. As freguesias com menos famílias beneficiárias são também as freguesias com menos população residente, ou seja, Cercal, Figueiros e Pêro Moniz. Famílias Beneficiárias de RMG em Julho de 2003 por Freguesia Alguber 7 Cadaval 12 Cercal 3 Figueiros 2 Lamas 16 Painho 7 Peral 6 Pêro Moniz 1 Vermelha 10 Vilar Fonte: ISS, I.P. CDSSL Serviço Local de Torres Vedras 80

81 Famílias Beneficiárias de RMG versus Famílias Clássicas residentes por Freguesia Alguber 2,20% Cadaval Cercal 1,30% 1,40% Figueiros 0,80% Lamas Painho 1,40% 1,40% Peral 1,70% Pêro Moniz 0,40% Vermelha 1,90% Vilar 2,30% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% Fonte: ISS, I.P. CDSSL Serviço Local de Torres Vedras Verificamos que o maior peso de famílias beneficiárias ocorre nas freguesias do Vilar e de Alguber, seguidas das freguesias da Vermelha e do Peral. Relacionando as famílias beneficiarias de RMG com as famílias com intervenção no âmbito da Acção Social, e tendo em atenção o seu peso relativamente à população residente, constata-se que as Freguesias com maior número de famílias problemáticas são o Cadaval, o Cercal e Alguber. Associado ao facto do Concelho ter índices de envelhecimento muito elevados uma parte significativa das famílias beneficiárias são compostas por casais sem filhos (39%). Inclusivamente, nas freguesias com maior índice de envelhecimento, como é o caso de Lamas, Peral e Vilar, predomina este tipo de agregado familiar. Os casais com filhos representam 24% das famílias beneficiárias, sendo a tipologia mais frequente nas freguesias do Cadaval, de Pêro Moniz e do Painho, e os indivíduos isolados representam 21% das mesmas. As famílias monoparentais têm também alguma representatividade (13%) e os avós com netos são os menos relevantes no Concelho (3%). Face a estes dados, a média de elementos por família no Concelho do Cadaval não é muito elevada (2,4 indivíduos). 81

82 8- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval As Comissões de Protecção de menores surgiram em Portugal em Em 1991 as CPM surgem como entidades autónomas envolvendo as comunidades locais e enquadradas pelo Decreto-Lei 189/91. Em 1 de Janeiro de 2001 com a entrada em vigor da Lei nº 147/99 Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, as Comissões são reorganizadas passando a designar-se de Comissão de Protecção de Crianças e Jovens CPCJ. As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens são entidades oficiais não judiciárias baseadas numa lógica de parceria local, com autonomia funcional, que visam promover direitos da criança e do jovem e de prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectarem a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, deliberando com imparcialidade e independência. A Lei nº 147/99, de 1 de Outubro, no seu artigo 1º refere que, A Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo tem por objecto a promoção dos direitos e a protecção das crianças e dos jovens em perigo, de forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral. As comissões de Protecção de Crianças e Jovens, surgem então como uma forma de fazer com que a Lei seja cumprida. No seu artigo 3º são identificadas as causas que conduzem à interposição de um processo, que passamos a citar, A intervenção para a promoção dos direitos e protecção da criança e do jovem em perigo tem lugar quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, ou quando esse perigo resulte de acção ou omissão de terceiro ou da própria criança ou do jovem, a que aqueles não se oponham de modo adequado a removê-lo. Considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando se encontra, designadamente, numa das seguintes situações: Está abandonada ou entregue a si própria; Sofre maus-tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais; Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade; É obrigada a actividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade ou situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento; 82

83 Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional; Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento, sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhes oponham de modo adequado a remover essa situação. (in PEETI Guia de Legislação e Recursos sobre Trabalho Infantil) Sempre que seja identificada ou denunciada alguma destas situações a Comissão deve intervir, no sentido de accionar os mecanismos legais necessários por forma a resolver ou pelo menos minorar o problema daquela criança ou jovem. No que refere às medidas de promoção e protecção são as seguintes (art. 35º): - Apoio junto dos pais - Apoio junto de outro familiar - Confiança a pessoa idónea - Apoio para autonomia de vida - Acolhimento familiar - Acolhimento em instituição Estas medidas são executadas no meio natural de vida ou em regime de colocação. Segundo os dados disponibilizados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, em Agosto de 2004, tinham dado entrada 28 Processos que envolviam 28 crianças e/ou jovens, embora existam outros Processos que vêm de anos anteriores e que vão transitando de uns anos para outros. Em 31 de Agosto de 2004, 51 era o número de processos existentes nesta Comissão, envolvendo precisamente 51 crianças, com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos, sendo a faixa etária dos 10 aos 14 anos aquela em que se denota um maior número de situações. Das 51 crianças que estão a ser acompanhadas 52,9% são do sexo masculino e 47,1% do sexo feminino. De qualquer forma, fazendo a relação com o número de jovens até aos 18 anos residentes no Concelho, verifica-se que cerca de 2% destes são acompanhados no âmbito da CPCJ. 83

84 Processos/Crianças envolvidas por ano de entrada Sexo Ano Nº de Processos Nº de Crianças envolvidas Feminino Masculino Total Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Agosto 2004 Podemos ainda constatar que nos últimos três anos o número de processos tem aumentado, relativamente aos primeiros anos de existência desta comissão. Freguesias Processos Activos por freguesia Sexo Feminino Masculino Total Alguber Cadaval Cercal Figueiros Lamas Painho Peral 1 1 Pêro Moniz 1 1 Vermelha Vilar Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Agosto

85 Como podemos constatar as freguesias com maior número de casos são Cadaval Vermelha e Lamas, que coincidentemente são das freguesias mais populosas do concelho. Sexo Tipo de Intervenção Feminino Masculino Abandono 1 Negligência Abandono Escolar 5 8 Maus-tratos Físicos 1 Maus-tratos Psicológicos/Abuso Emocional 1 2 Abuso Sexual 1 Trabalho Infantil Exercício Abusivo de Autoridade 3 1 Mendicidade 1 Exposição a Modelos Comportamento Desviante 3 3 Prática de Facto Qualificado como Crime 1 Uso de Estupefacientes Ingestão Bebidas Alcoólicas Outras Condutas Desviantes (Prostituição, etc) 2 2 Problemas de Saúde 1 Outras Situações de Perigo 3 3 Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Agosto (Cada situação pode ter mais de um tipo de intervenção) Os tipos de intervenção mais evidentes prendem-se sobretudo com negligência e abandono escolar. As restantes intervenções não deixam de ser preocupantes, mas em muito menor escala, como podemos observar através do quadro apresentado. Verificamos também que o sexo masculino é mais afectado por todas estas problemáticas do que o sexo feminino. A seguir apresentamos um quadro onde podem ser identificados os tipos de intervenção e o número de casos por freguesia. 85

86 Tipos de Intervenção por Freguesia Alguber Cadaval Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pêro Moniz Vermelha Vilar Abandono Negligência Negligência Negligência Negligência Abandono Escolar Outras Condutas Desviantes (prostituição, etc) Problemas de Saúde Outras Situações Perigo de Abandono Escolar Exercício Abusivo Autoridade de Prática de facto Qualificado como Crime Outras Condutas Desviantes (prostituição, etc) Outras Situações de Perigo Abandono Escolar Exposição a Modelos Comportamento Desviante Maus Tratos Físicos Maus Tratos Psicológicos/Abuso Emocional Exercício Abusivo de Autoridade Negligência Negligência Maus Tratos Psicológicos/Abuso Emocional Abandono Escolar Mendicidade Exposição a Modelos Comportamento Desviante Exposição a Modelos Comportamento Desviante Negligência Exposição a Modelos Comportamento Desviante Outras Condutas Desviantes (prostituição, etc) Outras Condutas Desviantes (prostituição, etc) Outras Situações de Perigo Negligência Abuso Sexual Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Agosto

87 9- População portadora de deficiência: População Residente Deficiente, segundo o tipo de Deficiência e Faixa Etária Paralisia Cerebral Outra Deficiência Total Auditiva Visual Motora Mental Grupo Etário anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos ou mais anos Fonte: De acordo com os censos 2001, o número de pessoas com deficiência a residir no Concelho é de 1089, das quais 603 são homens e 486 mulheres, representando 7,8% da população residente. Fazendo a análise segundo o Grupo Etário permite evidenciar que a taxa de incidência é mais elevada entre os 60 e os 79 anos de idade. Relativamente ao tipo de deficiência que mais afecta a população do nosso Concelho, verificamos que é o conjunto de Outras Deficiências aquele que mais peso tem, atingindo 30,1% desta população. Posteriormente aparecem-nos a Deficiência Motora (26,2%), a Deficiência Visual (21,9%), a Deficiência Auditiva (10,2%), a Deficiência Mental (9,5%) e por último a Paralisia Cerebral atingindo os 2,2%. 87

88 Grau de Incapacidade População Residente Deficiente, segundo o tipo de Deficiência e Sexo, por grau de Incapacidade atribuído Total Auditiva Visual Motora Mental Paralisia Cerebral Outras Deficiências HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H Sem grau atribuído Inferior a 30% De 30 a 59% De 60 a 80% Superior a 80% Fonte: Grau de Incapacidade No Concelho mais de metade da população com deficiência não possui qualquer grau de incapacidade atribuído (54,2%). Enquanto que a proporção da população com deficiência com um grau de incapacidade superior a 80% é de 15,1%. No que diz respeito ao número de crianças com deficiência a frequentar os nossos Estabelecimentos de Ensino e segundo os dados referentes ao ano lectivo 2003/2004, encontram-se 6 em Educação Pré-Escolar e 12 no 1º Ciclo do Ensino Básico, distribuídas da seguinte forma: Pré-Escolar Nº Crianças com Estabelecimento Deficiência Murteira 1 Painho 1 Figueiros 1 Cadaval 1 Cadaval (IPSS) 2 Fonte: Agrupamento de Escolas do Concelho do Cadaval 1º CEB Nº Crianças com Estabelecimento Deficiência Sobrena 1 Painho 1 Martim Joanes 1 Ventosa 1 Cadaval 7 Vilar 1 Fonte: Agrupamento de Escolas do Concelho do Cadaval No que concerne a equipamentos específicos para esta população não existem no Concelho. No entanto, há dois equipamentos que prestam apoio à população portadora de deficiência do Concelho, são eles o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor em Caldas da Rainha e a Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas de Torres Vedras. 88

89 No ano lectivo 2003/2004 estes dois equipamentos dão resposta a 19 crianças/jovens, dos quais 13 se encontram no primeiro equipamento e 6 no segundo. Quanto ao transporte destas crianças/jovens é assegurado pela autarquia. 10- Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo do Cadaval A Cruz vermelha Portuguesa, é uma instituição humanitária, não governamental, de carácter voluntário, com duração por tempo indeterminado, que desenvolve a sua actividade apoiada pelo Estado. Funcionando como instituição humanitária, recorrem a este tipo de apoio, indivíduos com um nível de vida baixo, sem recursos, vivendo a maior parte apenas da agricultura. O Núcleo do Cadaval, conta com 505 sócios, dos quais 162 são carenciados e provenientes das dez freguesias do concelho. Presentemente este Núcleo apoia os seus sócios carenciados em: Subsídios em medicamentos com receita médica; Empréstimo de material ortopédico; Distribuição de roupas, calçado e brinquedos; Distribuição de cabazes de Natal. População com Apoio por Freguesia Sócios Carenciados Freguesia Sexo Feminino Sexo Masculino Total Alguber 1 1 Cadaval Cercal Figueiros Lamas Painho Peral Pêro Moniz Vermelha Vilar Total Fonte: Núcleo do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa 89

90 Como podemos verificar, Lamas é a freguesia onde existe mais população apoiada pela Cruz Vermelha (51utentes), seguida do Cadaval com 29 utentes. Pensamos que não é por acaso que isto acontece, dado que estas duas freguesias são as mais populosas do Concelho. Quanto às freguesias com menos população apoiada, são Figueiros, Vermelha, Painho e Alguber. Relativamente a esta última, existe apenas um utente a ser apoiado, parecendo-nos que existe aqui um contra senso, dado que a nível da Segurança Social, esta freguesia é uma das que mais recorre a este serviço. 90

91 11- MATRIZ SWOT ACÇÃO SOCIAL Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Elevado nº de Associações; Isolamento social dos idosos IPSS S; Juntas de Freguesia; Cruz Vermelha; Celebração de acordos de cooperação com a Segurança Social; Programas de financiamento/melhoramentos das Associações; Politicas sociais de apoio à família desajustadas; Politica de contenção orçamental na contratação de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; Canais de informação desajustados face às características sócio- Painéis de divulgação das Juntas de freguesia; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; Equipa multidisciplinar para promoção do desenvolvimento social; Politica de contenção orçamental na contratação de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos; culturais da população Media locais (rádio e revista); 91

92 11- MATRIZ SWOT ACÇÃO SOCIAL Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Migração dos activos para os Centros Urbanos mais próximos IPSS S; Cobertura do concelho com a rede Préescolar pública; Celebração de acordos de cooperação com a Segurança Social; Politicas sociais de apoio à família desajustadas; Envelhecimento da população Elevado nº de Associações; Desconhecimento das condições das Juntas de Freguesia; Infraestruturas desportivas; Escolas do 1º Ciclo desactivadas; Programas de financiamento/melhoramentos das infraestruturas existentes no Concelho Câmara Municipal; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; Associações; Insuficiência de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos Câmara Municipal; Segurança Social; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; Politica de contenção orçamental na contratação de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos; 92

93 11- MATRIZ SWOT ACÇÃO SOCIAL Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Ausência de equipamentos: Centros de Convívio, Centros de Acolhimento Temporário Elevado nº de Associações; IPSS S; Juntas de Freguesia; Infraestruturas desportivas; Escolas do 1º Ciclo desactivadas; Equipa multidisciplinar para a promoção do Celebração de acordos de cooperação com a Segurança Social; Programas de financiamento/melhoramentos das Associações; Politicas sociais de apoio à família desajustadas; desenvolvimento social Rede Social; Insuficiência de equipamentos: Apoio Domiciliário, Centros de Dia, Lares, Creche, ATL, Componente de Apoio à Família Elevado nº de Associações; IPSS S; Juntas de Freguesia; Cruz Vermelha; Infraestruturas desportivas; Cobertura do concelho com a rede Préescolar pública; Escolas do 1º Ciclo desactivadas; Câmara Municipal; Celebração de acordos de cooperação com a Segurança Social; Programas de financiamento/melhoramentos das Associações; Politicas sociais de apoio à família desajustadas; Segurança Social; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; 93

94 11- MATRIZ SWOT ACÇÃO SOCIAL Rede Social FRAQUEZAS FORÇAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Centralização das respostas sociais na sede de concelho Elevado nº de Associações; IPSS S; Juntas de Freguesia; Cruz Vermelha; Infraestruturas desportivas; Cobertura do concelho com a rede Pré- Celebração de acordos de cooperação com a Segurança Social; Programas de financiamento/melhoramentos das Associações; Politicas sociais de apoio à família desajustadas; escolar pública; Escolas do 1º Ciclo desactivadas; Câmara Municipal; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; Elevado nº de Associações; Dificuldades de transporte entre IPSS S; Juntas de Freguesia; localidades Câmara Municipal; Equipa multidisciplinar para a promoção do desenvolvimento social Rede Social; 94

95 Problemas 1 Isolamento Social dos idosos 12- Priorização de Problemas Importância (pontos) Recursos (pontos) Total Ordem Prioridade ª de 2 Canais de informação desajustados face às características sócio-culturais da população ª 3 Migração dos activos para os Centros Urbanos mais próximos ª 4 Envelhecimento da população ª 5 Desconhecimento das condições das infraestruturas existentes no Concelho ª 6 Insuficiência de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos ª 7 -Ausência de equipamentos: Centros de Convívio, Centros de Acolhimento Temporário ª 8 Insuficiência de equipamentos: Apoio Domiciliário, Centros de Dia, Lares, Creche, ATL, Componente de Apoio à Família ª 9 Centralização das respostas sociais na sede de concelho ª 10 Dificuldades de transporte entre localidades ª 95

96 13- Análise Transversal de Problemas Problemas Educação Emprego/F ormação Saúde 1 Isolamento Social dos idosos 2 Canais de informação desajustados face às características sócioculturais da população 3 Migração dos activos para os Centros Urbanos mais próximos 4 Envelhecimento da população 5 Desconhecimento das condições das infraestruturas existentes no Concelho 6 Insuficiência de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos 7 -Ausência de equipamentos: Centros de Convívio, Centros de Acolhimento Temporário 8 Insuficiência de equipamentos: Apoio Domiciliário, Centros de Dia, Lares, Creche, ATL, Componente de Apoio à Família 9 Centralização das respostas sociais na sede de concelho 10 Dificuldades de transporte entre localidades Impacto inexistente Impacto reduzido Impacto médio Impacto forte 96

97 Problemas Causas Dificuldades de transporte inter e intra concelho Migração dos activos para fora do concelho 14- ANÁLISE DE CAUSAS - ACÇÃO SOCIAL Ausência de Centros de Convívio Politicas sociais desajustadas às necessidades da família Falta de informação das respostas alternativas à institucionalizaç ão Ausência de Centros de Noite Baixo nível cultural da populaçã o Falta de oferta de emprego no concelho Centralização das respostas sociais na sede de concelho Rede Social Falta de actividades vocacionadas para os jovens Ausência de respostas (no concelho) para os imigrantes ilegais Isolamento social dos idosos x x x x x x x 7 Canais de informação desajustados face às características sócioculturais da população x x x 3 Migração dos activos para os centros urbanos mais x próximos Insuficiência de Técnicos de intervenção dos x Serviços Públicos Ausência de equipamentos: centros de x Convívio, Centros de Acolhimento Temporário Insuficiência de equipamentos: Apoio x Domiciliário, Centros de Dia, Lares, Creche, ATL, Componente de Apoio à Família Comportamentos desviantes: consumos de álcool/drogas, prostituição x x x Elevado nº de imigrantes ilegais em situação de carência, a residir no concelho x 2 Total Total x 97

98 PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO NO CONCELHO DO CADAVAL 98

99 1- Eixo Emprego/Formação Prioridades de Intervenção Ordem de Prioridade 1ª 2ª 3ª Problemas Baixos níveis de Formação Profissional e falta de mão-deobra qualificada Falta de motivação expectativas e objectivos para incrementar novas actividades produtivas Falta de informação dos Programas de apoio IEFP/Segurança Social Falta de tecido empresarial no Sector Secundário e Terciário 4ª Emprego sazonal e precário 5ª Individualismo empresarial 99

100 2- Eixo Educação Prioridades de Intervenção Ordem de Prioridade Problemas 1ª Baixo nível cultural e educacional da comunidade 2ª Taxas de abandono e insucesso escolar elevadas 3ª 4ª Insuficiência de oferta de ensino profissional e tecnológico para o 3º CEB e Secundário Não valorização da aquisição de competências sócioeducativas pela comunidade 5ª Falta de expectativas a nível de emprego 6ª Fraca participação das famílias na vida escolar 100

101 3- Eixo Saúde Prioridades de Intervenção Ordem de Prioridade 1ª Problemas Falta de comunicação/articulação entre a saúde e as diferentes Instituições 2ª Dificuldade de acesso a consultas para médicos de família 3ª Reduzido nº de acções ao nível da prevenção 4ª 5ª Maus hábitos alimentares e de higiene oral da população em geral Algumas Extensões funcionam em espaços físicos desadequados 6ª Recursos humanos, materiais e financeiros limitados 101

102 4- Eixo Acção Social Prioridades de Intervenção Ordem de Prioridade Problemas Canais de informação desajustados face às características sócio-culturais da população 1ª Insuficiência de equipamentos: Apoio Domiciliário, Centros de Dia, Lares, Creche, ATL, Componente de Apoio à Família 2ª Isolamento social dos idosos 3ª 4ª 5ª Insuficiência de Técnicos de intervenção dos Serviços públicos Ausência de equipamentos: Centros de Convívio, Centros de Acolhimento Temporário Migração dos activos para os Centros Urbanos mais próximos 102

103 BIBLIOGRAFIA 103

104 Bibliografia Rede Social Associação de Municípios do Oeste Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Oeste (P.E.D.R.O.), 1998 Associação Industrial da Região Oeste Reestruturação económica e Desenvolvimento da Região Oeste Câmara Municipal de Cadaval Carta Educativa, 2004 Costa, Paulo Ferreira e Helena Sanches Galante Cadaval Contributos para o Estudo da Memória de um Concelho, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2000 INE - Resultados Definitivos dos Censos 2001 Ministério do Trabalho e da Solidariedade - PEETI Guia de Legislação e Recursos sobre Trabalho Infantil, 1999 Ministério do Trabalho e da Solidariedade - Plano Nacional de Emprego Portugal e a Estratégia Europeia para o Emprego, 2000 Plural 1ª Revisão do Plano Director Municipal do Cadaval Análise e Diagnóstico Volume I, 2002 Programa Rede Social Plano de Desenvolvimento Social Núcleo da Rede Social, Departamento de Investigação e Conhecimento, Instituto para o Desenvolvimento Social, Lisboa, 2002 Quivy, Raymond Manual de Investigação em Ciências Sociais, Gradiva, 1992 Sites Consultados

105 ANEXOS 105

106 1- Relatório do Workshop de Diagnóstico e Priorização de Problemas (Reunião ) Numa primeira fase foi explicada aos participantes a metodologia a adoptar para o momento de trabalho, os seus objectivos, limitações e as etapas concretas a realizar no workshop. Após o esclarecimento de algumas questões pontuais e de esclarecimento sobre os procedimentos a realizar iniciámos o processo metodológico que nos permitiu priorizar os problemas identificados dentro das diferentes problemáticas recorrendo a dois (2) factores essenciais: a importância dos problemas e o nível de recursos existentes para os ajudar a resolver. O grupo decidiu que importância e recursos deviam ter o mesmo peso relativo para a tomada de decisão e, assim sendo, a priorização devia ser efectuada sem que fosse necessário encontrar qualquer nível/factor de ponderação. Seguidamente foram distribuídos aos participantes 4 autocolantes redondos de duas cores (4+4) sendo que lhes foi pedido que os utilizassem para escolher os 4 problemas que julgavam mais importantes (usando autocolantes de cor verde) e os 4 para os quais consideravam existir mais recursos (usando a cor vermelha) que possibilitassem a sua resolução. 106

107 Neste momento convém salientar alguns factos importantes: Os participantes não tinham que usar todos os autocolantes (podiam, por exemplo só colocar 1 autocolante dos 4 que tinham para escolher os problemas com recursos por considerarem que para nenhum dos restantes existiam recursos). O procedimento foi repetido para as 4 grandes áreas problemáticas identificadas. Ficou definido na altura que os quadros resumo seriam compilados apenas neste relatório por questões de tempo e logísticas. Os resultados ao nível da priorização não devem ser encarados como finais e poderão ainda ser alterados caso o trabalho posterior o torne aconselhável, são no entanto já um forte indicador para o caminho que o Plano de Desenvolvimento Social poderá traçar. 107

108 O impacto dos diferentes problemas nas problemáticas que não aquela em que se encontra inscrito De seguida o grupo iniciou um trabalho de consensualização sobre o nível/intensidade que cada um dos problemas teria nas diferentes problemáticas (sendo que naquela em que ele estava inscrito não existiam grandes dúvidas). Foram considerados 3 níveis de intensidade (reduzida, média e elevada) e iniciou-se a discussão dos impactos problema a problema. Devido ao escasso tempo disponível não foi possível concluir este trabalho mas todos consideraram que ele deveria ser continuado numa próxima oportunidade. 108

109 2- Relatório do Workshop de Análise Transversal de Problemas (Reunião ) Este pequeno relatório sintetiza os resultados de dois encontros de trabalho com os parceiros do CLAS do Cadaval, sendo que a grande maioria do trabalho foi efectuado no workshop de 21 de Janeiro de

110 O impacto dos diferentes problemas nas problemáticas que não aquela em que se encontram inseridos... O conjunto de parceiros presente no workshop iniciou um trabalho de consensualização sobre o nível/intensidade que cada um dos problemas tem nas problemáticas que não aquela em que se encontra inscrito. Foram considerados 3 níveis de intensidade (reduzida, média e elevada) e iniciou-se a discussão dos impactos problema a problema. É importante referir que o nível de impacto foi discutido em relação aos problemas que foram inscritos nas outras problemáticas e não a grandes grupos de questões que os nomes da problemática podem indicar, por exemplo ao falarmos da problemática saúde estamos a falar do conjunto de problemas identificados na problemática e não à globalidade das questões ligadas à saúde. 110

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