Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2
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- Aníbal Lucas Gabriel Beretta Leveck
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1 Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto
2 BREVE HISTÓRICO MUNDIAL O Império Romano é responsável pela criação de uma extensa rede de caminhos pavimentados, ligando muitas regiões do continente europeu. A queima do calcário já era conhecida, o que proporcionou o uso extensivo de argamassa e concreto, utilizando uma mistura de cal, pozolana (cinza vulcânica) e areia.
3 BREVE HISTÓRICO MUNDIAL As estradas romanas eram compostas de pedras assentadas sobre argamassa, sendo a mais famosa a Via Appia, ligando Roma e Terracina. Seu construtor, Appius Claudius, que a criou em 312 a.c., durante a segunda Guerra Samnita. O objetivo era ligar Roma a Cápua, permitindo ao exército romano chegar rapidamente, durante o período não-invernoso, às áreas de Campania e Samnium, retornando a Roma no inverno.
4 BREVE HISTÓRICO MUNDIAL
5 BREVE HISTÓRICO MUNDIAL A rede rodoviária do Império Romano, construída ao longo de 700 anos, chegou a uma extensão do km, deles na atual Itália. Contabilizando as estradas secundárias de terra ou de cascalho, a rede passaria dos km.
6 BREVE HISTÓRICO MUNDIAL Na segunda metade do século XVIII começa um novo período de atividade em construção rodoviária na Europa, onde se incrementou a rigidez das superfícies, criando condição de tráfego a veículos mais pesados. Em 1716, na França, é estabelecida a Corporação de Pontes e Estradas. Em 1747, se dá origem a uma escola de treinamento em apoiado por engenheiros civis dedicados à conservação e abertura de novas estradas. Pierre Trésaguet, modificou o modelo romano de construção, utilizando material mais leve, como por exemplo seixos nos acostamentos. Os ingleses John McAdam a Thomas Telford irão aperfeiçoar os conceitos introduzidos por Trésaguet, usando um leito de rodovia plano, num terreno devidamente drenado.
7 BREVE HISTÓRICO NO BRASIL A Estrada de Rodagem União e Indústria, ligando a cidade de Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), foi a primeira rodovia macadamizada da América Latina, inaugurada em 23 de junho de 1861 por Dom Pedro II Fonte:
8 BREVE HISTÓRICO NO BRASIL A primeira lei a conceder auxílio federal para construção de estradas foi aprovada em São Paulo em 1926 cria a Diretoria de Estradas de Rodagem, se tornando em 1934, no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP): o primeiro órgão rodoviário brasileiro com autonomia técnica e administrativa. Um ano depois de São Paulo criar a sua Inspetoria, em 1927, o governo federal fundou a Comissão de Estradas de Rodagem Federais, uma espécie de ancestral do DNER. Em 1933, se elabora o Projeto de Lei que criaria o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Em 1937 é fundado o DNER, embora este não tinha não era uma autarquia, não possuía recursos próprios e suas atividades eram desvinculadas dos sistemas rodoviários estadual e municipal. Em 27 de dezembro de 1945, por meio do Decreto-lei 8.463, conferiu autonomia técnica e financeira ao DNER.
9 BREVE HISTÓRICO NO BRASIL Fonte:
10 BREVE HISTÓRICO NO BRASIL Em 1950 o Brasil contava com 968 km de malha rodoviária pavimentada, o dobro do verificado em Na década de 70, o DNER continuou com as grandes obras rodoviárias, nasceram a Transamazônica, a Belém- Brasília, a construção da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e outras. Em 1980 com 47 mil km de rodovias federais pavimentadas. E 1988, o Fundo Nacional Rodoviário seria definitivamente extinto. Quando em 1970, cerca de US$ 2,3 bilhões eram destinados às rodovias federais, em 1998, havia apenas US$ 1,2 bilhões. Com a escassez de recursos, novas alternativas foram colocadas em prática na década de 90. Como exemplo: o Programa de Concessões Rodoviárias; o Programa de Descentralização e Restauração da Malha; e o programa Crema, de restauração e manutenção rodoviárias por períodos de 5 anos. Fonte:
11 RESUMO RODOVIÁRIO NACIONAL Fonte:
12 RESUMO RODOVIÁRIO ESTADUAL Fonte:
13 RESUMO RODOVIÁRIO MUNICIPAL Fonte:
14 ESTRADAS???? Pavimentar ou não???? TDM 300 Vida ú l Pavimento pode atender 1/3 a 1/2 tempo de projeto Pavimento de baixo custo O executado garante o tráfego sem $$$
15 PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DNIT (2006, p.103) expõe que: [...]o Projeto de Engenharia Rodoviária envolve Projetos de Engenharia de 2 (duas) naturezas: a) Projeto Básico de Engenharia b) Projeto Executivo de Engenharia [...] o anteprojeto e o projeto, constituindo esse conjunto o chamado Projeto de Engenharia. A Lei de Licitações, Lei nº 8.666, de , não menciona explicitamente essas fases, limitando-se a definir Projeto Básico e Projeto Executivo. A diferença entre um e outro é de grau: o Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes... para caracterizar a obra ou serviço... (Art. 6, Inciso IX); o Projeto Executivo é o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra... (Art. 6, Inciso X)
16 ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS
17 ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS Pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teoricamente como infinito a infra-estrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito (DNIT, 2016, p.95). O subleito, limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e considerado até a profundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo tráfego. Em termos práticos, tal profundidade deve situar-se numa faixa de 0,60 m a 1,50 m (DNIT, 2016, p.95).
18 ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS DNIT (2016, p.106) define: PAVIMENTO Estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada técnica e economicamente a: Resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los; Melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança; Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superfície de rolamento.
19 CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS (DNIT, 2016)
20 PAVIMENTOS RÍGIDOS Características: Alta rigidez; Alta resistência; Pequenas espessuras, definidas em função da resistência à flexão. Vantagens: vida ú l e espaço entre manutenção; Resistência ao efeito de solvente; Fácil acesso de matéria prima. A sub-base pode ser flexível ou semi-rígida e serve para controlar o bombeamento de finos, a expansão e a contração do subleito.
21 PAVIMENTOS RÍGIDOS Características: Alta rigidez; Alta resistência; Pequenas espessuras, definidas em função da resistência à flexão. A sub-base pode ser flexível ou semi-rígida e serve para controlar o bombeamento de finos, a expansão e a contração do subleito. Vantagens: vida ú l e espaço entre manutenção; Resistência ao efeito de solvente; Não sofre deformação plástica, buracos e trilhas de rodas; deformação na frenagem e aceleração; Custo de construção competitivo comparado ao sistema flexível ao longo de sua vida útil; Fácil acesso de matéria prima.
22 PAVIMENTOS RÍGIDOS (Kgf/cm²) 1 cm No caso dos pavimentos rígidos, o coeficiente de recalque da camada em que se apoia o pavimento tem influência decisiva nas tensões que se desenvolvem no concreto sob a ação das cargas aplicadas pelo tráfego de veículos. O coeficiente de recalque é a medida de rigidez do terreno, sendo definido como a pressão aplicada ao terreno capaz de produzir um recalque de 1cm.
23 PAVIMENTOS RÍGIDOS
24 REFERENCIAS SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Vol. 1. 2ª ed. ampl. São Paulo: PINI, 2007, 761p. SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Vol. 2. 1ª ed. São Paulo: PINI, 2001, 671p. DNIT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de pavimentação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias, p. (Publicação IPR-719). BRASIL. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Diretoria de Obras de cooperação Disponível em: < QUIRINO, M.E.P. Recuperação de Pavimentos Flexíveis em Áreas de Taxiamento de Aeronaves - Um Estudo de caso da pista Fox - 2 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves - MG. Monografia de Especialização Escola de Engenharia da UFMG. Belo Horizonte. Disponível em: < DE BEER, M. Stress in Motion (SIM) A New Tool for Road Infrastructure Protection 5 th International Sympósium on Weigh-in-Motion HV Paris Proceeding CD, Paris. MOMM, Leto, et al. Pesagem em movimento e o pavimento em concreto asfálticos. Brazilian - International WIM Seminar: Weigh-in-motion. Florianópolis - Santa Catarina - Brazil. 2011
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