Definição de Pavimento e Funções
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- Thereza Sousa Klettenberg
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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Definição de Pavimento e Funções Prof. Letícia R. Batista Rosas
2 Definição de Pavimento 1. Definição de Pavimento 2. Funções dos Pavimentos
3 Definição de Pavimento Segundo Bernucci et al. (2008): Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas construída sobre a superfície final de terraplenagem Destinado técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima Destinado a proporcionar aos usuários melhorias nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança
4 Definição de Pavimento Segundo Senço (2007), pavimento é a estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada a: resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los; melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança; resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superfície de rolamento.
5 Definição de Pavimento Portanto: É um sistema de várias camadas de espessuras finitas que se assenta sobre um semi-espaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamada de subleito.
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7 Funções dos Pavimentos Pavimentar uma via de circulação de veículos é obra civil com os objetivos de promover a melhoria operacional para o tráfego, na medida em que é criada: Uma superfície mais regular (garantia de melhor conforto no deslocamento do veículo) Uma superfície mais aderente (garantia de mais segurança em condições de pista úmida ou molhada) uma superfície menos ruidosa diante da ação dinâmica dos pneumáticos (garantia de melhor conforto ambiental em vias urbanas e rurais), seja qual for a melhoria física oferecida
8 Funções dos Pavimentos Ao melhorar a qualidade de rolamento de uma via, automaticamente se proporciona aos usuários uma expressiva redução nos custos operacionais, tendo em vista que os custos de operação e de manutenção dos veículos estão associados às condições de superfície dos pavimentos. A regularidade também permite o deslocamento a maior velocidade que, por um lado, representa maior consumo de combustível, e por outro, proporciona economia nos tempos de viagem.
9 Funções dos Pavimentos A garantia de uma superfície aderente aos pneus dos veículos também reflete em redução nos custos operacionais das vias e rodovias, pois os acidentes de trânsito são minimizados. Tais custos possuem matizes que os tornam, muitas vezes, de difícil ponderação, emanando reflexos para a sociedade como um todo.
10 Funções dos Pavimentos A diminuição de níveis de ruídos nas rodovias e vias urbanas não é algo que se tenha investido em pesquisa de campo em nosso país até o presente. Revestimentos com agregados expostos ou ainda com grande porosidade, sejam de concreto ou asfálticos de cimento Portland, têm sido desenvolvidos há vários anos em países da Europa, como uma exigência da sociedade.
11 Funções dos Pavimentos Deve-se lembrar que as estruturas de pavimento têm como função essencial suportar os esforços oriundos de cargas e de ações climáticas, sem que apresentem processos de deterioração de modo prematuro. Em outras palavras, seleciona-se e dimensiona-se um pavimento em função do tráfego e das condições ambientais, além das questões de economia e disponibilidade de materiais, sempre presentes. Tais estruturas devem suportar, de modo adequado, as ações externas impostas.
12 Classificação Flexível: todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado. Ex: pavimento constituído por uma base de brita, ou por uma base de solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica. Semi-rígido: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante. Ex: base de solo-cimento revestida com uma camada asfáltica. Rígido: revestimento com alta rigidez em relação às camadas inferiores, que absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Ex: revestimento de placas de concreto.
13 Classificação Flexível Revestimento: constituído por uma combinação de agregado mineral e material betuminoso Capacidade estrutural: resistência e rigidez dos materiais empregados em cada uma das camadas
14 Classificação Flexíveis Dimensionamento: determinação das espessuras das camadas pela indicação dos materiais a serem utilizados Adaptam-se a eventuais recalques do subleito, pois deformam-se sob a ação das cargas Rapidez de execução e liberação do tráfego Reparos fáceis e rápidos
15 Classificação Rígido Revestimento: placas de cimento Portland rejuntadas entre si que podem ser armadas ou não Principal fator de projeto: resistência à tração das placas de concreto
16 Classificação Rígido Quando bem projetado e construído, tem vida útil mais longa e maior espaçamento entre as manutenções. Oferece resistência ao efeito solvente dos combustíveis.
17 Vida útil Limitação das tensões e deformações
18 Serventia Avaliação funcional PSR (Present serviceability) VSA (Valor de Serventia Atual) Medida subjetiva das condições de superfície de um pavimento, feita por um grupo de avaliadores que percorrem o trecho sob análise, registrando suas opiniões sobre a capacidade do pavimento de atender às exigências do tráfego que sobre ele atua, no momento da avaliação, quanto à suavidade e ao conforto.
19 Serventia Avaliação funcional VSA (Valor de Serventia Atual) VSA costuma ser elevado logo após a construção (depende da qualidade construtiva) VSA diminui com o passar do tempo: tráfego e intempéries
20 Serventia Fatores que influenciam Tráfego - carregamento (fadiga) Chuvas - queda da capacidade de suporte; trincas Temperatura - elevada: reduz a viscosidade dos ligantes asfálticos e a resistência das misturas - baixa: trincas por retração ou fadiga
21 Serventia Limite de aceitabilidade: VSA = 2,5 para vias de alto volume de tráfego VSA = 2,0 para demais vias Manutenção
22 Serventia Limite de trafegabilidade VSA = 1,0 Reconstrução
23 Manutenção A manutenção de um pavimento asfáltico não deve ser realizada tão somente como correção funcional ou estrutural e próxima do limite de aceitabilidade. É aconselhável um plano estratégico de intervenções periódicas, com manutenções preventivas, de modo a garantir um retardamento da danificação das superfícies.
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